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ESTATUTO PARTIDÁRIO DO Partido Liberal

TÍTULO I
DO PARTIDO

CAPÍTULO I
DO PARTIDO E SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS

Art. 1° O Partido Liberal – PL, partido com sede e domicílio jurídice em Brasília, capital da
República, reger-se-á por este Estatuto, definidor de sua estrutura interna, organização e
funcionamento, nos termos da Constituição Federal, bem como, no que couber, pela
legislação federal infraconstitucional em vigor.

Parágrafo único. O PARTIDO Liberal utilizará a forma "PL" como denominação abreviada.

Art. 2° O PL exerce suas atividades políticas visando à realização dos objetivos


programáticos que se destinam à construção de uma Nação soberana e a consolidação de um
regime democrático, pluralista e socialmente justo, onde a riqueza criada seja instrumento de
bem-estar de todos.

Art. 3° O Partido é integrado por todos os cidadãos maiores de l6 (dezesseis) anos, em pleno
gozo de seus direitos políticos, que se comprometam a:
I - atuar politicamente de acordo com as deliberações partidárias;
II - obedecer às normas do Estatuto.

Art. 4° São as seguintes as diretrizes fundamentais para a organização e o funcionamento do


PL:
I - democracia intema de modo a garantir a livre escolha de seus dirigentes em eleições
periódicas nos diversos níveis de sua estrutura e a participação dos filiados na orientação
política do Partido, na vida partidária, garantindo o direito de formação de correntes de
opinião;
II - disciplina partidária, afim de assegurar a unidade de ação programática;
III - reuniões dos órgãos partidários, nos diversos níveis de sua hierarquia, com livre debate
das questões, das ideias e decisões tomadas pela maioria em processo democrático;
IV - atuação permanente na vida política e social, no Parlamento e junto a todos os setores da
sociedade, respeitadas as características e a autonomia dos movimentos sociais;
V - garantia de independência das direções em relação às administrações públicas, nos seus
diversos níveis, nos termos deste Estatuto.

CAPÍTULO II
DOS FILIADOS
Art. 5° Poderão ingressar no PL todos que, no pleno gozo de seus direitos políticos,
proponham-se a respeitar e cumprir seu Programa e Estatuto, observar integralmente as
resoluções partidárias tomadas e os demais ideais previstos neste Estatuto e na Constituição
Federal.

Parágrafo único. O ato de filiação voluntária corresponderá à aceitação Estatuto do Partido,


resoluções, código de ética e suas diretrizes, se comprometendo a cumpri-las, não sendo
defeso ao filiado, em qualquer circunstância, alegar ignorância das normas partidárias para
defender interesses individuais.

Art. 6º A filiação partidária poderá será cancelada:


I - por morte;
II - por perda dos direitos políticos;
III - por expulsão;
IV - por cancelamento;
V - por desligamento voluntário;
VI - por desincompatibilidade ideológica;
VII - por colocar a autonomia partidária em risco;
VIII - por omissão aos deveres partidários;
IX - por ir contra as decisões da Executiva Nacional.

CAPÍTULO III
DOS DIREITOS E DEVERES DOS FILIADOS

Art. 7º São direitos dos filiados:


I – ter participação ativa no Partido e em seus processos de decisão;
II – manifestar-se nas reuniões partidárias, podendo recorrer das decisões dos órgãos do
Partido ao órgão imediatamente superior;
III – dirigir-se a órgão do Partido para que este se pronuncie ou preste esclarecimento sobre
qualquer assunto do interesse partidário;
IV – votar e ser votado;
V – utilizar-se dos serviços colocados à disposição pelo Partido.

Parágrafo único. Os direitos dos filiados serão exercidos na conformidade com as normas
estatutárias e de acordo com as deliberações da Executiva do Partido.

Art. 8º São deveres dos filiados:


I – comparecer às reuniões e atividades partidárias, e participar das campanhas eleitorais dos
seus candidatos;
II – defender o programa partidário, e deliberações da Executiva Nacional;
III – manter conduta ética, pessoal e profissional, compatível com as
responsabilidades partidárias, particularmente no exercício do mandato eletivo e de função
pública;
IV – respeitar as decisões partidárias pela escolha de candidatos nos diferentes âmbitos;
V – manter relações de urbanidade e respeito com os dirigentes partidários, os detentores de
mandatos eletivos e os demais filiados.

Parágrafo único. Os filiados detentores de mandato eletivo deverão quando


convocados através da maioria dos membros da Executiva a que pertençam prestar contas e
esclarecimentos de suas atividades ou atos específicos.

Art. 9º São ainda deveres éticos dos filiados do PL, mesmo que não expressos no presente
Estatuto, os de respeitar as normas do Estatuto e as deliberações da Executiva do Partido.

CAPÍTULO IV
DA FIDELIDADE PARTIDÁRIA

Art. 10. O filiado que infringir os princípios programáticos e estatutários, ferir a ética
partidária ou descumprir as decisões tomadas pelo Partido, trair o partido em eleições e
votações, estará sujeito às seguintes medidas disciplinares:
I - advertência escrita interna;
II - suspensão do direito de voto nas reuniões internas;
III - censura pública;
IV - destituição de função em cargo partidário;
V - suspensão da atividade partidária;
VI - expulsão.

Art. 11. Compreende ato de infidelidade partidária, sujeito às sanções disciplinares e legais
previstas neste Estatuto:
I - se o filiado deixar de atender aos direcionamentos do partido e iniciar uma propaganda
contrária aos interesses partidários, bem como fazer campanha em prol de outra legenda
política sem permissão da Executiva Nacional;
II - se o filiado se lançar candidato sem a aprovação do partido, se apoiar candidato de outro
partido ou coligação, ou se definir alianças sem autorização expressa da Executiva Nacional;
III - se utilizar cargos ou função política para auferir vantagens ilegais em seu benefício ou de
terceiros, tendo como agravante se usar o nome do partido;
IV - se parlamentar, votar em matérias controversas, ou contra as ideologias do partido;
V - negociar a legenda com autoridades políticas em evidente prejuízo do partido ou para
auferir vantagens financeiras pessoais;
VI - quando detentor de mandato eletivo no legislativo, migrar para outra legenda;
VII - uso da instituição partidária sem devido comprometimento com suas atividades.

Art. 12. O parlamentar do PL que não subordinar sua ação e atividade político-legislativa aos
princípios doutrinários e programáticos, às decisões e às diretrizes emanadas dos órgãos de
direção partidários está sujeito às seguintes sanções:
I - desligamento temporário da bancada;
II - suspensão do direito de voto nas reuniões do Partido;
III - perda de todas as prerrogativas, cargos e funções que exerça em decorrência da
representação e da proporção partidária na respectiva casa legislativa.

Art. 13. Perde automaticamente o cargo ou a função que exerça na respectiva casa legislativa,
em virtude da proporção partidária, o parlamentar do MDB que se desfiliar da legenda ou
desaparecer sem aviso prévio, como também desrespeitar os trâmites e prazos eleitorais,
conforme a legislação assegura.

CAPÍTULO V
DA EXECUTIVA NACIONAL

Art. 14. As eleições para os cargos internos do PL serão realizadas a cada 4 (quatro) anos,
para as cadeiras previstas na Executiva Nacional.

Parágrafo único. Fica a Executiva Nacional responsável por organizar as Eleições Internas do
partido, na falta dela o Presidente de Honra.

Art. 15. A Executiva Nacional do MDB é composta por cargos eletivos, sendo eles:
I - Presidente Nacional;
II - Vice-Presidente Nacional;
III - Secretário-Geral.

Art. 16. A Executiva Nacional do PL, também é complementada posteriormente por 3 (três)
Conselheiros, indicados pelo Presidente Nacional, para assumir função de caráter
representativo, sem participação no âmbito legal.

Art. 17. Constitui-se a hierarquia interna do MDB, da seguinte forma:


I - Executiva Nacional;
II - Conselho;
III - Filiados.

Art. 18 Compete ao Presidente Nacional:


I - coordenar a execução do Projeto Político do Partido;
II - dispor sobre as despesas ordinárias e extraordinárias;
III - presidir as reuniões da Executiva, bem como as Convenções;
IV - ser o porta-voz do Partido;
V - deliberar sobre questões urgentes, excepcionalmente e em caráter de emergência,
inclusive decisões quanto à composição de diretórios e comissões;
VI - representar o Partido em juízo ou fora dele;
VII - dirigir o Partido de acordo com as normas estatutárias e com as decisões dos seus
órgãos deliberativos;
VIII - baixar resoluções, diretrizes e outros atos normativos ou executivos do Partido no
âmbito da Jurisdição da sua competência;
IX - elaborar o calendário de atividades partidárias, apresentando-o à Executiva Nacional;
X - criar e/ou dissolver cargos comissionados para funções de assessoramento à Executiva
Nacional.

Art. 19. Compete ao Vice-Presidente Nacional:


I - coordenar juntamente com o Presidente a condução da política interna do Partido, assim
como na execução do Projeto Político do Partido, praticar as relações internas do Partido;
II - substituir o Presidente em suas ausências na ordem de sucessão estatutária;
III - cumprir atribuições específicas dirigidas pelo Presidente Nacional;

Art. 20. Compete ao Secretário Nacional:


I - coordenar juntamente com o Presidente e Vice-Presidente na condução da política interna
do Partido, assim como na execução do Projeto Político do Partido, praticar as relações
internas do Partido.
II - secretariar as reuniões dos órgãos partidários e redigir suas atas, mantendo sob sua guarda
os respectivos livros;
III - manter cadastro atualizado dos filiados partidários;
IV - efetuar levantamento estatístico do número de filiados do Partido, cargos eletivos e
divulgar os dados;
V - executar outras funções delegadas pelo Presidente Nacional do partido.

Art. 21. Compete aos Conselheiros:


I - auxiliar e assessorar a coordenação partidária juntamente com os demais membros da
Executiva, na condução da política interna do Partido, assim como na execução do Projeto
Político do Partido, praticar as relações internas do Partido;
II - substituir os demais membros da Executiva em suas ausências na ordem de sucessão
estatutária;
III - cumprir atribuições específicas dirigidas pelo Presidente Nacional.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS GERAIS

Art. 23. Este Estatuto só poderá ser reformado ou emendado por Convenção Nacional do PL,
mediante deliberação, de ⅔ de seus filiados presentes na convenção.

Art. 24. Demais assuntos e normas vacantes deste Estatuto serão estabelecidos pela Executiva
através de Resoluções Partidárias.

Art. 25. Em casos omissos observa-se pressupostos das Legislações Federais, da Constituição
Federal, da Executiva Partidária e do Estatuto e Código de Ética do MDB da vida real.
Art. 26. Este estatuto entra em vigor na data de sua promulgação e protocolação no Tribunal
Superior Eleitoral.

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