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Dimensões Estruturais
Elas se referem às características internas de uma organização. De um modo
geral, a literatura aponta para a existência de seis elementos estruturais:
Especialização do trabalho - Permite ganhos de eficiência
Cadeia de comando - Trata da distribuição de autoridade e
responsabilidade
Amplitude de controle - Define o número de subordinados ideal sob
responsabilidade de cada administrador
Departamentalização - Agrupa as tarefas
Grau de centralização - Diz respeito à tarefa de tomada de decisão
Formalização - Formalização das funções e tarefas da organização
Especialização do Trabalho
Qualquer empresa busca otimizar o uso de seus recursos através de alguma
ação de divisão do trabalho.
Uma das conseqüências de se dividir as tarefas em atividades mais simples é a
de oferecer aos trabalhadores a possibilidade de se especializarem na execução, com
ganhos no rendimento individual e consequentemente, no geral.
É muito difundido o exemplo clássico da fábrica de alfinetes, presente na obra
de Adam Smith, que ao adotar a divisão do trabalho, a produtividade individual poderia
ser multiplicada por 240 (4.800 unidades ao invés de 20), uma mostra (talvez extrema)
de seus benefícios potenciais.
Mas o ganho não é infinito. Ao separar o ato de fazer do ato de pensar, quanto
mais simplificada a atividade, maior é a tendência de monotonia e insatisfação. Ao
invés de economias com a especialização, pode-se passar a ter deseconomias
humanas, como mostra a figura abaixo.
Amplitude de Controle
IV.3 - DEPARTAMENTALIZAÇÃO
Departamentalização
Os conceitos de cadeia de comando e amplitude de controle, anteriormente
abordados, referem-se à forma como a autoridade é distribuída pelos diversos níveis
hierárquicos. Essa distribuição é chamada de diferenciação vertical.
Mas podemos também efetuar um agrupamento de tarefas e funcionários em
unidades organizacionais ou departamentos. Chamamos tal arranjo de diferenciação
horizontal ou departamentalização.
O objetivo é aproveitar melhor a cadeia de comando estabelecida e otimizar o
uso dos recursos disponíveis (eficiência), que passam a trabalhar em conjunto, além
de possibilitar uma melhor coordenação, que facilitará atingir os resultados esperados
(eficácia).
Existem diversas possibilidades de agrupamentos, mas a maioria dos autores
sugerem a existência de cinco modos ou tipos.
especialização do trabalho tem uma outra conseqüência para as organizações.
Além da necessidade de uma estrutura de funções especializadas, também é
necessário especificar a linha de autoridade. O conceito está diretamente associado
ao princípio da unidade de comando, proposto por Fayol, segundo o qual cada
subordinado deve ter um único superior imediato.
Departamentalização funcional
Pessoas, recursos e atividades são agrupados de acordo com a função
desempenhada. Por permitir otimizar o uso dos recursos, é
provavelmente a mais utilizada.
Departamentalização geográfica
Centralização e Descentralização
DESCENTRALIZAÇÃO
Vantagens Desvantagens
Maior agilidade e flexibilidade na Perda de uniformidade nas decisões
tomada de decisões Tendência para o desperdício e
Decisões mais adaptadas às duplicação de recursos
condições locais Canais de comunicação dispersos
Maior interesse e motivação por pela organização
parte dos subordinados Dificuldade em identificar
Maior disponibilidade de tempo para responsáveis por decisões
os administradores do topo erradas.