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Universidade Púnguè
Chimoio
2021
2021
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO........................................................................................1
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................1
1.1.1. Geral.....................................................................................................................1
1.2. Metodologia............................................................................................................2
4. CONCLUSÃO.........................................................................................................19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................20
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho fará menção sobre conteúdos relacionados com a cadeira de Regras
de Higiene e Segurança no Laboratório, O laboratório é um lugar no qual são
realizadas tarefas específicas nas diversas áreas de conhecimentos científicos, tais como
a química, biologia, física, medicina, engenharias e outros. Sendo assim, cada
laboratório difere de outros por ser necessário adoptar procedimentos especiais e
específicos às actividades que lá se realizam e, por esta razão, é um local de risco
diversificado. Os procedimentos de segurança em Laboratórios de Química são um
conjunto de regras a serem seguidas no uso, armazenamento, transporte e descarte de
substâncias químicas. Observando continuamente essas regras, o risco de acidentes
gerais será minimizado(Berstein, 2011).
Uma corrente eléctrica com amplitudes em torno de 10 mA pode provocar desde
um leve formigamento até a paralisia de uma pessoa enquanto estiver sendo
electrocutada. Para correntes com amplitudes entre 100 mA e 1A a possibilidade de
morte súbita é muito alta. Choques eléctricos que permitam a circulação de correntes
eléctricas superiores a 1A provocam contracções no coração e um aquecimento interno
do corpo muito elevado, podendo ser fatal(Camilo Jr, 1999).
Nesse sentido, as normas de segurança estabelecem que as pessoas devem ser
informadas sobre os riscos a que se expõem, assim como conhecer os seus efeitos e as
medidas de segurança aplicáveis. Além do risco de choque eléctrico, máquinas
eléctricas em movimento podem causar acidentes traumáticos(Berstein, 2011).
1.2. Metodologia
Para a elaboração deste trabalho para além dos conhecimentos práticos que possuímos,
baseou-se na pesquisa bibliográfica onde trouxe interpretações sólidas e fundamentadas
por diferentes autores que debruçam sobre o tema em alusão e também recorreu-se em
pesquisa documental para recolher informações em relatórios, monografias e teses de
doutoramento.
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Uma corrente eléctrica é definida como sendo um fluxo de electrões que passam por um
fio. Choque eléctrico é a perturbação que ocorre no organismo humano quando
percorrido por uma corrente eléctrica.
Nos trabalhos directos com electricidade e nos demais sectores da vida moderna, os
riscos de acidentes podem ocorrer porque os sentidos humanos não percebem a presença
de electricidade, na maioria dos casos, até o momento da aproximação ou exposição por
contacto.
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Os surtos de corrente que passam pelo corpo humano com elevada intensidade em
curtos períodos podem provocar parada cardíaca, ou o coração pára de bombear.
Cessam-se todos os sinais eléctricos de controlo no coração, desenvolvendo-se
hipoxia intensa devido à respiração inadequada (GUYTON; HALL, 2002;
KILDERMANN, 1995). A hipoxia impedirá as fibras musculares e as fibras de
condução cardíacas de manterem os potenciais normais de concentração dos electrólitos
através da sua membrana. Assim, desaparece o ritmo normal de funcionamento. As
reabilitações dos efeitos das paradas cardíacas podem ser revertidas com sucesso por
técnicas de ressurreição aplicadas imediatamente, porém as consequências provocadas
pela redução da circulação sanguínea no cérebro serão imprecisas (KILDERMANN,
1995). O maior desafio na parada circulatória é impedir a ocorrência de efeitos
prejudiciais ao cérebro. São necessários de cinco a oito minutos para que, na reversão da
parada circulatória, não haja danos cerebrais permanentes (KILDERMANN, 1995).
Atenção especial deve ser dada aos multímetros quando estão sendo utilizados
como: amperímetro, voltímetro ou ohmímetro.
Verificar a chave de selecção de voltagem de todos os equipamentos observando
se os mesmo serão conectados à rede eléctrica com tensões adequadas de 127 V
ou 220V.
Um representante de cada bancada ficará responsável pela organização e entrega
de todos os equipamentos e componentes que foram utilizados na aula. Cabe ao
professor ou técnico responsável verificar se todos os itens foram entregues. Em
caso de perda e/ou falta de algum item, deve ser registado em um documento
oficial para posteriormente ser avaliado pela chefia imediata.
Ao final da prática deixe a bancada organizada da mesma forma em que estava
no início da montagem. Aparelhos desligados e equipamentos guardados nos
caixas e/ou embalagens.
A utilização de kits individuais será permitida somente em actividades
extracurriculares. Durante as aulas utilizar somente as ferramentas e
equipamentos disponíveis nos laboratórios(Carvalho, 1999).
Higiene pessoal;
Limpeza adequada;
Cumprir as BPM;
Utilizar os EPI’s;
Seguir os procedimentos;
Manter a organização.
Luvas
Um dos equipamentos mais importantes, pois protege as partes do corpo com maior
risco de exposição: as mãos. Há vários tipos de luvas e sua utilização deve ser de acordo
com o produto a ser manuseado.
Luvas de procedimento (descartáveis).
São utilizadas nos trabalhos que envolvem contacto com amostras biológicas, com
membranas mucosas e lesões, no atendimento aos usuários e para procedimentos de
diagnóstico que não requeiram o uso de luvas estéreis.
Normalmente são usadas as luvas de látex (borracha natural). Também existem
luvas de material sintético (vinil) que, além de mais resistentes aos perfuro cortantes,
são indicadas para pessoas alérgicas ao látex.
Essas luvas devem ser descartadas após os procedimentos.
Luvas de borracho antiderrapante
As luvas de borracha grossas são usadas para manipulação de resíduos, lavagem de
material ou para procedimentos de limpeza em geral. Essas luvas podem ser reutilizadas
depois de higienizadas.
Luvas resistentes a temperaturas altas e baixas
São usadas na manipulação de materiais submetidos a aquecimento ou congelamento.
Podem ser reutilizadas.
Luvas para manuseio de produtos químicos
A escolha das luvas de protecção para o manuseio de produtos químicos deve levar em
conta o reagente que será utilizado.
Bata
É uma vestimenta de protecção que deve ser sempre usada dentro da área técnica. Tem a
função de proteger a pele e as roupas do profissional nas diversas actividades
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Lava-lhos
O lava-lhos é formado por dois pequenos chuveiros de média pressão, acoplados a uma
bacia de aço inox, cujo ângulo permita o direccionamento correto do jato de água na
face e olhos Este equipamento poderá estar acoplado ao chuveiro de emergência ou ser
do tipo frasco de lavagem ocular.
Chuveiros de segurança
O chuveiro de segurança laboratório é um equipamento obrigatório e imprescindível
dentro de diversos sectores da indústria, principalmente pelo fato de se tratar de um
equipamento de emergência que traz mais segurança para os trabalhadores.
O chuveiro de segurança laboratório tem como principal objectivo de fornecer
uma descontaminação rápida e fácil, para os funcionários de empresas químicas ou
outras que apresentam algum perigo de contaminação de substâncias tóxicas ou que
possam causar ferimentos graves.
Capela de exaustão Química
A Capela de Exaustão de Gases é um dispositivo usado para limitar a exposição a
vapores e vapores tóxicos. Usadas com mais frequência em laboratórios, essas unidades
são vitais para garantir a segurança das pessoas em relação a substâncias químicas
nocivas. Dependendo do tipo de capela de exaustão, a unidade afunila os produtos
químicos no exterior para evitar a contaminação de um pequeno espaço de laboratório
ou filtra os fumaça através de um filtro certificado.
Capela de segurança Biológica
É o principal equipamento em um laboratório de microbiologia, capaz de proteger
usuário amostras. é utilizado para promover a protecção tanto dos usuários quando das
amostras manipuladas e do meio externo, de forma a renovar 100% do ar. Esse processo
acontece porque a cabine opera com pressão negativa, evitando a saída do ar
contaminado para o ambiente. Vale destacar que esse efeito é possível apenas com
substâncias de baixo e moderado risco biológico, não comportando o manuseio de
produtos tóxicos ou voláteis
Extintores de incêndio
De acordo com a NBR 12693 – Sistemas de protecção por extintores de incêndio, um
extintor é um aparelho manual utilizado com a finalidade de combater princípios e focos
de fogo que contém um determinado agente extintor para certos tipos de incêndios
Tipos de extintores
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Agente Indicação
Extintor
Água (H2O) É indicado para incêndios da classe A. Seu princípio de
extinção é por resfriamento e age em materiais como madeiras,
tecidos, papéis, borrachas, plásticos e fibras orgânicas. É
proibido o seu uso para incêndios de classe B e C
Gás É indicado para incêndios da classe B e C. Seu princípio de
Carbónico extinção ocorre por abafamento e resfriamento e age em
(CO2) materiais combustíveis e líquidos inflamáveis e também contra
fogo oriundo de equipamentos eléctricos.
Pó Químico É indicado para incêndios da classe B e C. Seu princípio de extinção é
B/C por meio de reacções químicas.
Pó Químico
A/B/C É indicado para incêndios da classe A, B e C. Seu princípio de extinção
é
por meio de reacções químicas e abafamento (para incêndios da classe
A)
e pode ser usado para a contenção de fogo de praticamente qualquer
natureza.
Espuma É indicado para incêndios da classe A e B e seu uso é proibido para
mecânica incêndios de classe C. Seu princípio de extinção é por meio de
abafamento e resfriamento.
Os sinais devem ser claramente vistos sob quaisquer condições de iluminação e ser
claramente distinguidos de outros sinais e associar um significado específico de
comunicação.
Quando houver a necessidade de uma identificação mais detalhada
(concentração, temperatura, pressões, pureza, etc.), a diferenciação deve ser feita por
meio de faixas de cores diferentes, aplicadas sobre a cor básica. A NR-26 – Sinalização
de Segurança objectiva fixar as cores que devem ser usadas nos locais de trabalho para
prevenção de acidentes
Exemplo
Pinça
Conta-gotas
Algodão hidrófilo
Curativo adesivo
Solução de iodo
Água oxigenada – 10 volumes
Álcool
Água boricada
Analgésicos
Antitérmicos
Antiácidos
Soro fisiológico
Luvas descartáveis
Bolsa térmica
Lenços descartáveis
Choques curtos e causado pela energia estática, muito comum no inverno ao usar blusas
de lã, portas de carro, portões, enfim, não causam danos ao corpo por ser uma descarga
curta e leve.
Descargas atmosféricas
Famosos raios, esses podem atingir directamente ou não a pessoa e em grande parte
ocasionam queimaduras ou até a morte.
4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS