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Esses são alguns dos conceitos que vemos e encontramos mundo afora
a respeito da Psicologia do Desenvolvimento, é importante salientar que o ser
humano está sempre em constante evolução. Percebemos isso ao ver que
nossas avós tinham muitas vezes seus filhos em casa, com a ajuda de uma
mulher experiente em partos, e várias mulheres ao redor para ajudar no que
fosse preciso.
Piaget afirmava que desde que um bebê nasce, ele já é inteligente. Isso
porque esse sujeito (chamado sujeito epistêmico) precisa aprender a interagir
com o mundo físico ou cultural. Não só precisa, como vai, inevitavelmente.
Por exemplo, o bebê aprende a sugar o leite da mãe porque percebe com
o passar dos dias que, tomando aquela ação, saciará a fome. Com essa frase
Piaget está dizendo: somos humanos biológicos por natureza, pensamos e
agimos para, enfim, interagir socialmente com o nosso meio. Ou seja, criamos
esquemas mentais que resultam em atitudes físicas que nos tornam capazes de
viver, aprender, assimilar e alterar tudo o que nos rodeia.
Para começar essa jornada, temos que voltar lá atrás, quando sua
professora conceituava o desenvolvimento humano em sala de aula. Talvez você
não lembre bem dessa época, mas não é difícil refrescar a memória. Em resumo,
desenvolvimento humano é o processo de ampliação das liberdades das
pessoas.
A partir desse viés, a renda e a riqueza não são fins em si mesmas, mas
meios para que as pessoas possam viver da melhor forma possível, de acordo
com o que desejam.
1. SAÚDE
Ter uma vida longa e saudável é peça chave para que seja plena. A
promoção do desenvolvimento humano requer que sejam ampliadas as
oportunidades que as pessoas têm de evitar a morte prematura, elevando
a expectativa de vida.
2. Educação
Afinal, como esperar que uma pessoa possa buscar o melhor para o seu
futuro sem ter o domínio de informações básicas?
3. Renda
Mas também para que possam ir além, rumo a uma vida de escolhas
genuínas e exercício de liberdades.
Ela também é o meio para uma série de fins, lembrando que a sua
ausência pode limitar as oportunidades de vida.
2 O Desenvolvimento Infantil
Por isso mesmo é que "a divisão nessas faixas etárias é uma referência,
e não uma norma rígida", conforme lembra Furtado. Abordaremos, a seguir, sem
entrar em uma descrição detalhada, as principais características de cada um
desses períodos.
3.1 Período Sensório Motor (0 a 2 anos)
Segundo Piaget (1977, apud COLE & COLE, 2003) “poder-se-ia dizer que
a lei básica da atividade psicológica desde o nascimento é a busca pela
manutenção ou repetição de estados de consciência interessantes“ o que
consistiria, então, numa primeira evidência de desenvolvimento cognitivo.
Nessa fase os bebês dirigem sua atenção ao mundo externo, tanto aos
objetos quanto para os resultados de suas ações. As reações circulares
secundárias também são aplicadas às vocalizações, em que o bebê emite sons
que são selecionados pelos pais, ao reforçarem a emissão dessas vocalizações.
Cole & Cole (2003) citam que essa mudança de reações circulares
primárias para secundárias indicou a Piaget que os bebês estão começando a
entender que os objetos são mais do que extensões de suas próprias ações.
Mas não possuem ainda noção definida do espaço à sua volta, descobrindo o
mundo muitas vezes em ações acidentais.
É também o período que a criança dá alma aos objetos (“O meu carrinho
está dormindo”, “a minha boneca está comendo comidinha”). A linguagem está
em nível de monólogo coletivo, ou seja, todas falam ao mesmo tempo sem fazer
relações com a fala das outras, ou seja, dizem frases que não tem relação com
a frase que a outra está dizendo.
Daí a idéia de fala egocêntrica ou centralizada, conversa consigo mesmo,
sem ter interação comunicativa, pois não há preocupação com o interlocutor.
Esse pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista quando a
linguagem não mantém uma conversação longa, mas já é capaz de adaptar sua
resposta às palavras do companheiro.
A complexidade desta teoria requer que ela seja estudada com atenção e
cuidado, particularmente se o que se pretende é empregá-la como base teórica
para fundamentar a prática pedagógica. Os diversos experimentos de Piaget e
seus colaboradores mostram que o adolescente raciocina sobre proposições e,
por isso, mesmo, extrapola o real na direção do possível. A inteligência dispensa
a inferência do real e cria um mundo de significações que vão para além dele.
Ocorre uma ampliação sem precedente do espaço e do tempo.
Os processos que marcam a vida das pessoas são frutos de sua herança
genética e de suas vivências. As primeiras relações de uma pessoa começam
no ambiente familiar, e seguem no ambiente escolar, tornando-se referência
primordial e fator decisivo para a saúde mental e qualidade das relações que o
indivíduo vai estabelecer ao longo da vida.
Não existe um manual definitivo, uma regra infalível para educar uma
criança, para garantir a ela seu bem estar psíquico e equilíbrio emocional, porque
diversas são as variáveis envolvidas. Porém, conhecer o processo de
desenvolvimento infantil, os processos psicológicos envolvidos em suas
primeiras relações com o mundo, e o que a psicologia moderna pode ajudar
neste entendimento, certamente fará com que tenhamos um parâmetro, um
mapa, por onde caminhar.
Se déssemos voz à criança seria possível que ela relatasse situações que
envolvem sentimentos e sensações diferentes da perspectiva do adulto, como
momentos de alegria, dando direito a serem respeitadas, como também ouvir
histórias tristes, atos de injustiça, violência, desamparo, enfim, a tudo que a
criança está exposta.
– Explique ao seu filho que a rutura dos pais não vai alterar a relação que
têm com ele, e que apesar de surgirem mudanças em casa, vão continuar a estar
presentes, ainda que as promessas devam ser geridas de acordo com o que
cada figura parental se pode responsabilizar;
– O seu filho poderá demorar algum tempo até conseguir perceber esta
nova situação e a integrá-la no dia a dia, respeite o seu tempo;
– Mais tarde, quando possível, deverá ser explicado ao seu filho onde vai
morar o progenitor que sai de casa e combinar próximos encontros;
– Evite que o seu filho se sinta culpado pela situação de divórcio, ajude-o
a desconstruir esta ideia, uma vez que se trata de uma decisão do casal;
– Não peça ao seu filho que tome partido de um dos pais, é crucial que
ele sinta que pode contar com ambos, ainda que separados;
– Sempre que possível, demonstre ao seu filho que a separação não vai
mudar o amor que sente por ele;
Nem sempre esta é uma decisão tranquila. Ainda existe o preconceito que
uma criança precisa de irmão e os pais, ao escolherem ter só um filho, costumam
conviver com sentimentos de culpa, julgam-se egoístas e procuram, muitas
vezes, compensar o filho com mimos excessivos e superproteção.
Criança necessita de mimos e cuidados, mas o excesso e a superproteção
constituem um risco para o seu desenvolvimento e poderá levar a uma
estruturação frágil da sua personalidade.
Os pais projetam nele suas próprias ilusões e, por vezes, lhe exigem dar
o melhor de si, o que poderá fazer com que ele cresça com ideias de vencedor
ou sofra os medos e erros dos pais.
SINAIS
MÉTODO
Edmara de Lima coordena os professores e funcionários da Prima Escola
Montessori para diagnosticar as mudanças emocionais dos alunos
Foi após dois eventos estressores que a menina R., 14 anos, desenvolveu
o transtorno obsessivo compulsivo (TOC). Na mesma semana, em 2009, ela viu
o som do carro da mãe ser roubado e o pai escapar, por pouco, da tragédia no
voo 3054 da TAM (que se chocou contra um hangar do aeroporto de Congonhas,
em São Paulo, matando todos a bordo). Depois dos sustos, começou a
manifestar manias de repetição. “O ritual de repetição me deixa muito ansiosa e
me abate muito”, diz a menina. “Para os pacientes de TOC, a própria doença é
considerada estresse crônico”, avalia o psiquiatra Eduardo Aliende Perin,
membro do Consórcio Brasileiro de Pesquisa em TOC.
RECOMEÇO
Em ambos, você não vai curar a pessoa, mas quanto mais cedo é a
intervenção, maiores as chances de reduzir seus impactos”, avalia o psiquiatra
Christian Kieling. “A lacuna entre quem tem algum transtorno mental e aqueles
que recebem o atendimento especializado é muito grande”, avalia Dévora Kestel,
assessora regional de Saúde Mental da Organização Panamericana de Saúde
(Opas). No Brasil, o governo federal planeja os primeiros passos. “Estamos
começando a pensar uma política integrada entre os ministérios para cuidar da
saúde mental na infância”, informou Paulo Bonilho, coordenador nacional de
Saúde da Criança do Ministério da Saúde. Medida mais que necessária para
desarmar a bomba-relógio do estresse infantil.
4.5 Reconhecendo Quando a Criança Precisa de Ajuda
As crianças geralmente dão sinais de quando precisam de ajuda, muitas
das vezes um momento de choro em um bebê de 8 meses quer dizer sono, fome,
dor. E a medida que as crianças vão crescendo, os sinais continuam sendo
dados. Birras, choros, reclamações são uns dos diversos sinais que podem ser
dados para as frustrações encontradas na infância.
Encoraje seu filho a tentar dominar tarefas nas quais está se esforçando.
Crianças aprendem fazendo. Separe dificuldades em passos controláveis para
que ele se sinta em controle, confiante e seguro. Por exemplo, se ele está
aprendendo a colocar seus sapatos:
1 - Desamarre os sapatos e abra-os para ele/ Alinhe-os para que ele possa entrar
neles/ Deixe-o debruçar-se enquanto entra neles/ Guie suas mãos, se
necessário, enquanto ele o aperta/ Diga: “Bom trabalho em colocar seus
sapatos!”
Se conseguir dizer para seu filho quando estiver brava: “Não gosto quando
você joga uma bola em mim. Sei que está bravo e tudo bem. Mas jogar coisas
machuca. Você pode me dizer que está bravo e bater nessa almofada se quiser
fazer algo com seu corpo”, você não só estará se referindo a atitude de seu filho
e também lhe oferecendo alternativas, mas da maneira que está lidando com a
raiva dá a ele um modelo saudável de lidar com sentimentos fortes.
5 O Papel dos Educadores do Desenvolvimento Infantil
É importante que os pais permitam que o filho passe por todas as etapas
do seu desenvolvimento. Muitas vezes a “bagunça” incomoda e isto acaba
contribuindo para que os pais não permitam a exploração das brincadeiras que
possibilitam o real desenvolvimento da criança.
[...] a literatura infantil vem sendo criada, sempre atenta ao nível do leitor a que
se destina [...] e consciente de que uma das mais fecundas fontes para a
formação dos imaturos é a imaginação – espaço ideal da literatura. É pelo
imaginário que o eu pode conquistar o verdadeiro conhecimento de si mesmo e
do mundo em que lhe cumpre viver.
Neste sentido, Batista (2013) explica que a leitura é fundamental para que
o ser humano seja inserido na sociedade. A leitura possibilita acesso a
informações, a melhoria e o aumento do vocabulário, bem como o
desenvolvimento da concepção crítica sobre os mais diversos assuntos,
melhorando o interesse pela busca do conhecimento acerca de assuntos
diversos. A leitura pode, também, contribuir para a formação de relações sociais,
e no caso da criança, a leitura precisa ser ensinada ao passo que se explica o
seu significado, para que este aprendizado seja mais motivador. Assim, é
interessante que a criança fique atenta à leitura e explicação da mesma,
apresentando a leitura como um momento lúdico, que envolve fantasia e
diversão.
Sousa (2004) ainda explica que a escola, sob uma visão mais ampla, se
preocupa demais com os conteúdos programáticos, deixando, muitas vezes, de
se focar no processo de ensino-aprendizagem como um processo prazeroso,
como a leitura pode assumir através do qual se pode atingir muitos outros
conteúdos, valorizando o desenvolvimento da capacidade crítica de cada aluno.
Existe o tipo certo de leitura para cada idade, e o professor precisa saber
as narrativas que irão encantar seus alunos, buscando um enriquecimento de
suas personalidades, e possibilitando a construção de um aprendizado de
qualidade e do gosto pela leitura.
6
Conclusões Finais
Para falar sobre esse assunto, iniciamos com uma volta à sua infância,
relembrando as aulas do Ensino Fundamental, que tratavam de qualidade de
vida e bem-estar a partir de índices como o IDH.
REFERÊNCIAS
https://www.sbcoaching.com.br/blog/desenvolvimento-humano/
https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/o-
periodo-sensorio-motor-de-piaget
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/psicologia/jean-
piaget-e-as-fases-do-desenvolvimento-infantil/55035
https://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/d00005.htm
https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-
humano/desvelando-o-ser-infantil-algumas-caracteristicas-da-crianca-
contemporanea
http://www.psico-online.net/psicologia/filhounico.html
https://istoe.com.br/195990_ESTRESSE+INFANTIL/
http://www.ebc.com.br/infantil/para-pais/2015/07/como-ajudar-seu-filho-
desenvolver-autoconfianca
https://www.colegiosaojudas.com.br/o-papel-do-professor/
https://www.douradosnews.com.br/especiais/educacao/a-importancia-do-
brincar-para-o-desenvolvimento-da-crianca/1115763/