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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DE ANÁPOLIS - UNIPLAN

CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA

BRINCADEIRAS E JOGOS:

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Iara Rayane G. Rodrigues- UL20119756


Ihanka Kimberly C. S. Aguiar- UL20112761
Jeisebel Mara Caetano- UL20124650
Luciete Santos da Silva- UL201121766

ANÁPOLIS - GO
2022/2
Iara Rayane G. Rodrigues- UL20119756
Ihanka Kimberly C. S. Aguiar- UL20112761
Jeisebel Mara Caetano- UL20124650
Luciete Santos da Silva- UL201121766

BRINCADEIRAS E JOGOS:

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Licenciatura em Pedagogia, do Centro
Universitário Planalto de Anápolis – UNIPLAN, como
requisito parcial para a obtenção do título de
pedagogo.
Orientador: Anderson Souza da Silva.

ANÁPOLIS - GO
2022/2
FICHA CATALOGRÁFICA

CIP – Catalogação na Publicação.

RODRIGUES, Iara R. et al. Brincadeiras e jogos: a importância da ludicidade no


desenvolvimento infantil
45, 297 mm (UNIPLAN, Licenciatura, Pedagogia, 2022).

TCC – Centro Universitário Planalto do Distrito Federal – UNIPLAN

Curso de Pedagogia.

1.Jogos e brincadeiras 2. O lúdico


3.A importância do lúdico 4. Como o lúdico favorece o aluno
I. UNIPLAN II. Licenciatura
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

RODRIGUES, Iara R. et al. Brincadeiras e jogos: A importância da ludicidade no


desenvolvimento infantil. TCC, Curso de Pedagogia, UNIPLAN, Anápolis, GO, 45p.
2022.
CESSÃO DE DIREITOS

NOME DOS AUTORES: Iara Rayane G. Rodrigues


Ihanka Kimberly C. S. Aguiar
Jeisebel Mara Caetano
Luciete Santos da Silva

TÍTULO DA DISSERTAÇÃO DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO:


Brincadeiras e jogos: a importância da ludicidade no desenvolvimento infantil
GRAU: Licenciatura em Pedagogia
ANO: 2022

É concedida à UNIPLAN a permissão para reproduzir cópias deste TCC e


para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e
científicos autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte deste TCC
pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor.
Iara Rayane G. Rodrigues- UL20119756
Ihanka Kimberly C. S. Aguiar- UL20112761
Jeisebel Mara Caetano- UL20124650
Luciete Santos da Silva- UL201121766

BRINCADEIRAS E JOGOS:

A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao


Curso de Licenciatura em Pedagogia, do Centro
Universitário Planalto de Anápolis – UNIPLAN, como
requisito parcial para a obtenção do título de
pedagogo.
Orientador: Anderson Souza da Silva

APROVADO POR:

___________________________________________________________________
ANDERSON SOUZA DA SILVA (UNIPLAN)
(ORIENTADOR)

___________________________________________________________________
ALANA ALMEIDA (UNIPLAN)
(EXAMINADOR INTERNO)

__________________________________________________________________________
CAIO CÉSAR (UNIPLAN)
(EXAMINADOR INTERNO)

DATA: ANÁPOLIS/GO, _____ de _______________ de 2022.


AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus pais Osório Rosendo e Maria José que me deram o dom
da vida, ao meu pai que hoje não está entre nós mas sempre foi um alicerce para mim,
minha mãe, meus filhos Karine, Luan, Adriana e Helton por serem apoiadores das
minhas decisões, ao meus netos que são a alegria, a meus irmãos e amigos que
sempre estivem presente nessa jornada. Meu muito obrigada!
Luciete da Silva Santos.

Agradeço a Deus e meus pais José e Divina pelo dom da vida, agradeço ao
meu esposo Gilberto e minhas filhas Geovanna e Yasmin pela paciência e incentivo
nessa jornada de estudos.
Jeisebel Mara Caetano.

Primeiramente quero agradecer a deus pela minha vida e por me ajudar


ultrapassar todos os obstáculos encontrados durante o curso. Ao meus pais e esposo,
pelo amor, incentivo, e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente
fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigada!

Ihanka Kimberly C. S. Aguiar.

Agradeço a deus por me mostrar o caminho certo. Agradeço ao meu esposo


Orimar por esta ao meu lado em todos os momentos, as minhas filhas Ana Julia e Ana
Clara, vcs são minha motivação.

Iara Rayanne G. Rodrigues.


A brincadeira propõe um mundo
imaginário da criança e do adulto.

Kishimoto, Tisuko.
RESUMO

Brincar é um estímulo para desenvolver novas habilidades e descobrir novas


explicações. isso porque é sempre mais divertido para as crianças trabalhar em
situações imaginárias e imaginárias sob certas regras. Jogos e brincadeiras são uma
fonte de felicidade e alegria baseada no exercício da liberdade, sonhando, sentindo,
decidindo, recebendo, aventurando-se e enfrentando os desafios da vida no mundo
energético dos jogos podendo atuar em tempo, lugar e recriar objetos. Brincar é a
personificação da imaginação na vida. um bom jogo não é aquele que uma criança
domina corretamente. o importante é que a criança possa brincar de forma lógica e
convincente. a brincadeira fornece condições estimulantes para a atividade mental e
aumenta a capacidade de cooperação e liberação. Nesse sentido, o brincar tem a
natureza de subversão da liberdade e da ordem, contrariando a lógica da
produtividade. mostra a chave para definir os papéis sociais e a cultura humana
subjetivo. Este jogo cria uma relação entre o mundo interior de uma pessoa -
imaginação, imaginação, simbolismo - e o mundo exterior - realidade com os outros.
ao mesmo tempo, quando as crianças brincam, elas criam as condições para separar
e governar esses dois mundos.

Palavras-chave: Brincadeiras. Jogos. Lúdico. Desenvolvimento Infantil.


ABSTRACT

Playing is a stimulus to develop new skills and discover new explanations. this is
because it is always more fun for children to work in imaginary and imaginary situations
under certain rules. Games and games are a source of happiness and joy based on
the exercise of freedom, dreaming, feeling, deciding, receiving, adventuring and facing
the challenges of life in the energetic world of games, being able to act in time, place
and recreate objects. Play is the embodiment of imagination in life. a good game is not
one that a child has mastered correctly. the important thing is that the child can play
logically and convincingly. play provides stimulating conditions for mental activity and
increases the capacity for cooperation and release. In this sense, playing has the
nature of subversion of freedom and order, contrary to the logic of productivity. shows
the key to defining social roles and subjective human culture. This game creates a
relationship between a person's inner world - imagination, imagination, symbolism -
and the outer world - reality with others. at the same time, when children play, they
create the conditions to separate and govern these two worlds.

Keywords: Games. Games. Ludic. Child development.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Jogos da Grécia ............................................................................. 16


Figura 2 – Brinquedoteca da educação infantil .............................................. .21
Figura 3 – Jogos na educação infantil ............................................................ .25
Figura 4 – Jogo das partes do corpo feito com caixas de leite ...................... .27
Figura 5 – Paraquedas colorido…………………………………………………...27
Figura 6 – Caixa mágica…………………………………………………………...28
Figura 7–Números e quantidade..............................................................…... 28
Figura 8 – Boliche dos números.....................................................................29
Figura 9 – Bingo das letras.............................................................................29
Figura 10– Brincadeira de amarelinha............................................................30
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APAE Associação de Pais e Amigos Excepcionais


ABB Associação Brasileira de Brinquedotecas
EUA Estado Unidos da América
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR Norma Brasileira
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO ...................................................................................... 14
2. JOGOS E BRINCADEIRAS – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........ 16
2.1 CONCEITUANDO O LÚDICO ..............................................................................................................18
2.2 BRINQUEDOTECA: ESPAÇO LÚDICO NA ESCOLA DE ENSINO INFANTIL. .......................................................21
2.3 A IMPORTÂNCIA DO LUDICO: JOGOS E BRINCADEIRAS DA EDUCAÇÃO INFANTIL..........................................24
2.4 COMO O LÚDICO FAVORECE O ALUNO. ..............................................................................................31
2.4.1 Compreendendo a psicomotricidade ......................................................................... 33
2.4.2 Os benefícios da ludicidade ........................................................................................ 35
2.4.3 O lúdico na escola tradicional e atuamente............................................................... 38
2.4.4 A formação lúdica permite autoconhecimento ao educador................................... 39

3. O MÉTODO .......................................................................................... 42
4. ANÁLISE E DISCUSSÃO .................................................................... 43
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................ 45
REFERÊNCIAS ........................................................................................ 46
14

1.INTRODUÇÃO

Com base na pesquisa bibliográfica, e referindo-se aos autores que analisaram


o assunto, Kishimoto, Piaget, Vygotsky, Frobel, entre outros, este trabalho visa
determinar a importância do brincar e do brincar no desenvolvimento da criança.
CNesse sentido a pesquisa busca salientar o quão necessario e importante é
durante a aprendizagem infantil nas escolas para entender e desenvolver o tema, pois
o brincar pode ser considerado um modo de se comunicar, uma vez que o jogo pode
ser considerado um meio de comunicação para que as crianças produzam a vida
cotidiana. Na perspectiva de Vygotsky (1979):

A criança aprende muito ao bricar. O que aparentemente ela faz apenas


distrair-se ou gastar energia é na realidade uma importante ferramenta para
seu desenvolvimnto cognitivo, emocional, social, psicologico (VIGOTSKY,
1979, p. 45)

Nessa perspectiva, o processo de aprendizagem segue uma série de


aquisições de habilidades que permitem que as crianças desenvolvam diferentes
habilidades ao longo de sua vida e crescimento. Essas estruturas devem ser baseadas
em outras habilidades básicas, como atenção, coordenação motora, memória,
consciência fonêmica e numérica, etc., que também são desenvolvidas na brincadeira,
pois a brincadeira é uma forma divertida de despertar o interesse das crianças em
aprender.
Assim, os princípios norteadores deste trabalho de investigação conduzem a:
Brincadeiras e Jogos e como o ludico é importante para o desenvolvimento infantil, de
acordo com a sua experiência, o brincar como comportamento dominante nesta
problemática. Quando a criança brinca, a criança mostra criatividade e simulação,
expressa sua imaginação, desenvolve sua independência e estabelece uma forma de
resolver problemas.
Em suma, o referido trabalho tem como intenção contribuir para reflexao da
páatica docente e pedagogica voltada a valorização do ato de brincar, inserindo
brincadeiras e jogos para contruir com a aprendizagem infantil, salientando que a
ludicidade tem como fator inerente à aprendizagem.
15

Esta pesquisa é relevante tanto para a população quanto para comunidade


cientifica e academica pois explica em teorias como o ludico contrui no
desenvolvimento cognitivo da criança embasada nas perspectivas de autores
renomados e mestre especializados do assunto.
16

2. JOGOS E BRINCADEIRAS – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Jogos e brincadeiras fazem parte da vida humana desde tempos imemoriais, e


essas pessoas passam seus conhecimentos, regras, valores de geração em geração
por meio de atividades lúdicas.

De acordo com Noal (2013), Os gregos e romanos (séculos V e IV aC) falavam


sobre a importância do brincar na educação das crianças. Platão (347 aC) havia
pregado que o primeiro ano de uma criança deveria ser dominado por brincadeiras
educativas, e ensinava a criança na forma de brincadeiras.

Figura 1: jogos da Grécia

Fonte: BBC News Brasil (2012)

Como mencionado acima, a brincadeira surgiu no século XVI, relatada


pela primeira vez na Grécia e Roma antigas, como tradição, a brincadeira era passada
de pai para filho, e até hoje acontece de certa forma, mas não com a mesma força.
Graças à tecnologia de hoje.

O brincar é uma das atividades essenciais para o desenvolvimento da


identidade e da independência. O fato de uma criança poder se comunicar desde cedo
por meio de gestos e sons e, posteriormente, desempenhar papéis específicos em
jogos permite que ela desenvolva sua imaginação. Enquanto brincam, as crianças
17

podem desenvolver habilidades importantes como concentração, imitação, memória


e imaginação. Algumas habilidades sociais também amadurecem por meio da
interação, uso e experimentação de regras e papéis sociais. (BRASIL, 1998.p.21)

Segundo a perspectiva de Vygotsky, durante o estágio de desenvolvimento, a


criança começa a usar os mesmos tipos de comportamentos que os adultos usavam
no início. Com efeito, as atividades das crianças desde o primeiro dia de vida adquirem
seu próprio significado nos sistemas de comportamento social e se cruzam com seu
ambiente humano, o que as ajuda a alcançar seus objetivos. Isso incluirá a
comunicação, ou seja, fala. (SANTOS, 2021.p. 31).

De acordo com o pensamento de Vygostky (1991) , O jogo é entendido como


uma atividade social de crianças cuja própria natureza e origem são elementos
essenciais para moldar sua personalidade e compreender a realidade de suas vidas.
Os educadores podem trabalhar com brinquedos, brincadeiras e jogos, e ter essa
experiência requer sentido e consciência. Os educadores devem saber escolher
situações importantes na sala de aula, entender seu significado e como ajudar as
crianças a aprender e crescer.
18

2.1 Conceituando o lúdico

O lúdico é a qualidade daquilo que se estimula pela fantasia, do


divertimento ou da brincadeira. Na educação infantil é uma metodologia de ensino
pedagógica ensinada de forma lúdica, tornando o aprendizado significativo e de
alta qualidade. Tanto os jogos quanto as brincadeiras são para o desenvolvimento
físico, mental e intelectual na educação infantil.

De acordo com Silva et al. (2010), a educação lúdica e um processo


complexo no qual, encontramos diferentes vertentes, transformando situações em
um caso singular, fazendo com que questione sobre o real do lúdico, mas será que
realmente sabemos o que significa o lúdico? O lúdico está baseado na valorização
da criatividade, permitindo que a criança produza o seu conhecimento decorrente
de cada brincadeira, proporcionando um melhor aprendizado.
O lúdico na educação infantil é de fundamental importância, porque
proporciona uma aprendizagem interativa e prazerosa, pois através do mesmo a
criança aprende brincando.
O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Se
achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas
ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser
reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento
humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo.
As implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do
brincar espontâneo (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.3).

De acordo com Romera et al. (2007), a relevância do termo "lúdico" para a


educação é consistente no discurso educacional, e sua crescente importância e
valorização de seu uso para o desenvolvimento holístico das crianças ecoam por toda
parte. Apesar da maior atenção que assuntos têm recebido hoje, pesquisas que
defendem sua aplicação e relação com os processos educacionais podem ser
validadas pelo nosso registro histórico. Desde o antigo, vários autores enfatizam as
qualidades educacionais que os jogos podem alcançar por meio de traços.

Como apontou Kishimoto (1998), a importância do brincar já havia sido


enfatizada por filósofos como Platão e Aristóteles, e mais tarde Quintiliano, Montaigne
e Rousseau, que já defendiam o papel do brincar na educação.
19

No entanto, os autores afirmam que o jogo foi introduzido no currículo da


primeira infância por Fröebel (1913), o fundador do jardim de infância, no início do
século. Desde a antiguidade São Tomás de Aquino foi um grande defensor do lazer,
defendendo o brincar como condição necessária para o desenvolvimento humano no
século XIII. Desde a década de 1950, vários estudos foram publicados sobre jogos,
cujos principais estudiosos descrevem os fenômenos da mente como atividades que
podem ser expressivas ou gerar habilidades cognitivas gerais.
O lúdico promove a aprendizagem e favorece o desenvolvimento físico
intelectual e social da criança, ou seja, possibilita um desenvolvimento real, completo
e prazeroso.

A atividade lúdica é muito viva e caracteriza-se sempre pelas transformações,


e não pela preservação, de objetos, papéis ou ações do passado das
sociedades [...]. Como uma atividade dinâmica, o brincar modifica-se de um
contexto para outro, de um grupo para outro. Por isso, a sua riqueza. Essa
qualidade de transformação dos contextos das brincadeiras não pode ser
ignorada. (FRIEDMANN, 2006, p. 43).

Pelo exposto, podemos perceber que as atividades de lazer são divertidas e


propiciam a descoberta por meio de estímulos sugeridos por professores que
estabelecem regras e pontos de vista para o desenvolvimento de jogos e brincadeiras
de forma criativa e divertida.
As atividades lúdicas são muito mais que momentos divertidos ou simples
passatempos e, sim, momentos de descoberta, construção e compreensão
de si; estímulos à autonomia, à criatividade, à expressão pessoal. Dessa
forma, possibilitam a aquisição e o desenvolvimento de aspectos importantes
para a construção da aprendizagem. Possibilitam, ainda, que educadores e
educando se descubram, se integrem e encontrem novas formas de viver a
educação (PEREIRA, 2005, p. 20).

De acordo Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários


aspectos no processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a
atenção, a memorização e imaginação que são de fundamental importância para o
ensino de qualidade.
Entendendo o que é o lúdico através das teorias dos autores citados
acima, conclui-se que o lúdico nada mais é que: é um recurso metodológico de
extrema importância que auxilia a aprendizagem das crianças na educação
infantil. Os jogos ensinam o conteúdo por meio de regras, pois permite aprender
20

sobre o ambiente que o cerca, os jogos proporcionam o aprendizado de forma


prazerosa e significativa e, assim, aumentam o conhecimento.
Muito utilizado em sala de aula nas escolas de anos iniciais, os
pedagogos usam o lúdico como forma de prender a atenção da criança a cerca
da atividade relacionada a rotina, pois o lúdico é a forma de aprender brincando
e com isso prende a atenção da criança.
21

2.2 Brinquedoteca: Espaço lúdico na escola de ensino infantil.

A "ABB" Associação Brasileira de Brinquedotecas foi fundada em 1984, aqui


no Brasil. As Brinquedotecas Brasileiras o trabalho está mais voltado para o brincar,
ao contrário da “Ludoteca” e das ' “Toy Libraries”', porque estas têm seu trabalho mais
voltado para o empréstimo de brinquedos. (HYPOLITTO, 2011, p,33).
De acordo com Ferreira (1995), a brinquedoteca é um espaço onde crianças e
adultos podem brincar, e alugamos jogos, brinquedos e materiais didáticos e espaço
próprio para brincadeiras e jogos livres, oferecendo momentos de descoberta e novos
conhecimentos.

Figura 2: Brinquedoteca da educação infantil

Fonte: Google, 2019.

Quando falamos de brinquedotecas, imediatamente pensamos em crianças,


lúdicas, brincadeiras, brincar, brinquedos, ou seja, atividades nas quais as crianças
desenvolvem o cognitivo, motor, social ou emocional. Por isso é tão importante ter
um lugar de brincar na educação infantil.
22

Como mencionado acima, a ludicidade é uma forma de aprender brincando,


realizando tarefas prazerosas e enriquecendo a parte intelectual que é fundamental
para a vida humana, garantido para se adequar à compreensão da criança sobre a
vontade de conhecer o mundo. É facilmente absorvido naturalmente.
Para Lima e Delmonico (2010), no Brasil Brinquedoteca ou Ludoteca, sob
influências dos portugueses que se hospedaram em vários lugares do mundo. Mas, o
primeiro formato de Brinquedoteca se formou em 1934, em Los Angeles, Estados
Unidos da América (E.U.A.) numa época de crise econômica e com a intenção de
amenizar os roubos que eram frequentes em sua loja de brinquedos. Foi relado ao
diretor da instituição de ensino municipal sobre a mudança de comportamentos dos
alunos daquela instituição em sua loja. Foi então que, partindo de um problema
constatou que os acontecimentos desta natureza eram constantes devido à falta de
brinquedos às crianças que lá estudavam. Diante disso , o gestor da instituição criou
a primeira Brinquedoteca, disponibilizando as crianças, neste espaço, brinquedos de
várias formas e para várias maneiras de uso onde as mesmas poderiam conhece-los
in loco.
A brinquedoteca surgiu em 1971, quando houve uma exposição de brinquedos
educativos voltados aos chamados pais de crianças excepcionais, profissionais e
estudantes, mais precisamente no Centro de Qualificação da Associação de Pais e
Amigos Excepcionais (APAE) em São Paulo. A adesão a esse projeto foi tão
importante que a APAE criou um setor de recursos educacionais para a população.
Ou seja, montando uma brinquedoteca nesta unidade com o objetivo de divulgar
brinquedos para as crianças. A Brinquedoteca foi criada para fins educativos e
terapêuticos e recebeu apoio do setor público e privado para o funcionamento e
atendimento das crianças que frequentavam o espaço educativo, (ZORZE, 2012).
Para Rodrigues e Martins (2017), na brinquedoteca, o jogo satisfaz algumas
necessidades de expressão, participação, transformação e desenvolvimento da
criança. Isso preserva os jogos e promove o desenvolvimento de jogos de forma livre
que usam jogos para construir um aprendizado proposital. Na educação infantil, o
brincar é utilizado como método educativo para orientar as crianças a novas
descobertas por meio do brincar. Dessa forma, o conhecimento, a flexibilidade e as
atividades são apresentados de forma divertida e envolvente que constrói
relacionamentos e conhecimento com o mundo ao seu redor.
23

Segundo Santos (1995), existem vários objetivos muito importantes para o


desenvolvimento pessoal de uma criança em uma brinquedoteca.

• Garantir margem e tempo.


• Fornecimento de brinquedos.
• Descrever a adequação e uso dos brinquedos.
• Desenvolver o hábito da responsabilidade.

Espaços adequados para atividades de lazer, como brinquedotecas com


profissionais competentes, podem ser utilizados para interação com outras crianças
por meio de brincadeiras, convívio e disciplina, como guarda de brinquedos usados,
comportamento, sociabilidade e criatividade. Em suma, possibilita a "liberdade" de
aprender por meio do brincar.
As brinquedotecas incentivam a ludicidade tão importante para a sanidade
humana e economizam espaço para as expressões mais autênticas da existência. É
um espaço para exercitar as relações afetivas com o mundo, as pessoas e as coisas.
(SILVA et al; 2021).
As crianças interagem umas com as outras através das brincadeiras,
estimulando a criatividade, a confiança, a autonomia e a curiosidade, e amadurecendo
na aquisição de novos conhecimentos. Com o objetivo de resgatar o brincar
espontâneo como parte integrante do desenvolvimento holístico, da criatividade, da
aprendizagem e da socialização das crianças, surgem as Brinquedotecas (ludotecas).
(MAGALHÃES E PONTES, 2002)
24

2.3 A importância do ludico: jogos e brincadeiras da educação infantil.

Como aponta Piaget (1978), as crianças compreendem o mundo à sua


maneira quando brincam. A interação com um objeto é independente de sua natureza,
e sua função deriva do significado e significado que a criança atribui por meio do
simbolismo. Ele apareceu pela primeira vez como um jogo de paciência e evoluiu para
um jogo de RPG até se tornar um jogo de regras. Nessa perspectiva, o brincar com
brinquedos representa um importante elo na construção do conhecimento.
Do ponto de vista do pedagogo, o jogo tornou-se mais prático e metódico. A
brincadeira está associada a muito lazer e ociosidade (DE MASI, 2000), mas nas
sociedades burguesas e industriais parece introduzir as crianças no mundo do
conhecimento capitalista, sua realidade. Ou seja, as atividades e situações lúdicas
características da infância são acolhidas e recriadas pelas escolas a fim de
proporcionar novos conhecimentos às crianças.
Segundo Kishimoto (1999), os jogos educativos, utilizados principalmente em
salas de aula, vão além dos jogos para se tornarem ferramentas de aprendizagem.
Os jogos são uma experiência de aprendizagem, não um dever das crianças, por isso
é interessante deixar que os alunos escolham os jogos que querem jogar e direcionem
o seu próprio desenvolvimento, sem estarem presos às regras do professor, para que
os jogos tenham uma função educativa, as crianças não devem ser forçadas a jogá-
los. o surgimento de problemas relacionados à escola, ao aprendizado e à educação
nos levou a pensar em formas de salvar a escola como lugar de prazer, conhecimento
e produção.
Ainda de acordo com Kishimoto (1999), as dificuldades enfrentadas por alunos
e professores podem indicar que a escola perdeu seu fator de diversão e se tornou
um negócio chato. A definição de espaço como 'prazer, descanso', ou em sua versão
grega, é descanso, descanso, lazer, tempo de estudo, passatempo livre do trabalho
manual e tomado por demandas mecânicas, resultados, processos e solidão. Como
resultado, a aprendizagem e o desenvolvimento se perdem em um processo
mecânico, e os alunos se sentem cada vez mais confusos sobre a educação e o papel
da educação nas escolas.
25

Para Macedo (2007), os jogos são importantes na vida das crianças agora e no
futuro. As atividades lúdicas são importantes para o desenvolvimento, pois as crianças
precisam de espaço e tempo para brincar, pensar e colaborar. Por meio da
brincadeira, as crianças desenvolvem diversos aspectos sociais e cognitivos que
serão úteis no futuro. Desta forma, as crianças herdam os prazeres funcionais da
brincadeira motora, permitindo-lhes ver o trabalho como diversão e satisfação ao invés
de sacrifício. Um jogo icônico que pode ser aprendido. Brincar de acordo com as
regras expõe as crianças às regras e as ajuda a lidar com limites e limitações, que
são elementos necessários de solidariedade e participação.

Figura 3: Jogos na educação infantil.

Fonte: Google, 2021.

Como exemplifica a imagem 2 acima, jogos e brincadeiras na educação infantil


estimula o desenvolvimento cognitivo e motor, por isso é imprescindível estimula-las
em sala de aula com as crianças.
Segundo as perspectivas de Dinello, 2004, por meio de atividades lúdicas:
As crianças manifestam, com evidência, uma aprendizagem de habilidades,
transformam sua agressividade em outras relações criativas, crescem em
imaginação e se socializam, melhorando o vocabulário e se tornando
independentes.
26

Para Rodrigues (2001), "O jogo é uma atividade rica e de grande efeito que
responde às necessidades lúdicas, intelectuais e afetivas, estimulando a vida social e
representando, assim, importante contribuição na aprendizagem".
A sustentabilidade nos jogos deve reconhecer a importância das interações
sistemáticas entre a natureza, os animais e a economia desde o nascimento e a
importância da qualidade de vida da população, as pessoas contribuem para um
ambiente de bem-estar e inclusão social através de uma série de práticas, incluindo:
Por exemplo, o uso de recursos naturais e materiais de uso único, como papelão, na
produção de brinquedos e jogos que garantem a sustentabilidade. As instruções
podem ser encontradas em jardins de infância, onde as crianças usam blocos de
construção gigantes para construir e desmontar casas feitas de madeira e materiais
plásticos duráveis, o desafio é construir uma casa construída por um grupo de crianças
com estratégias para realizar projetos lúdicos (Kishimoto, 1997).
Ainda segundo Kishimoto (2014), construir móveis caixa de leite é um jogo
divertido que envolve crianças, pais e colegas de trabalho. Criar camas, banquetas,
sofás, fogões e móveis para criar um ambiente para organizar um jogo fictício. Sem
descarte constante de brinquedos, a ação lúdica se desdobra em um novo cenário de
um jogo fictício que homenageia o desenvolvimento social e a sustentabilidade. Terra,
água, grama, areia, seixos, árvores frutíferas, arbustos escondidos, vegetação e
biodiversidade fora das salas de aula, playgrounds ou áreas externas necessárias
para conviver com borboletas. E os insetos oferecem muitas maneiras de respeitar a
natureza.
Reiterando o que cita anteriormente, a reciclagem também é uma forma de
lúdico bastante usada em sala aula da educação infantil, pois ao mesmo tempo que
as crianças despertam a criatividade elas aprendem a cuidar do meio ambiente desde
a pré-escola.
Abaixo há alguns exemplos de jogos e brincadeiras muito utilizados em sala de
aula nas escolas de educação infantil atualmente.
Consistem envelopar as caixas de leites e desenhar as partes do corpo nas
mesmas, feito isso, deve-se montar as partes em seus respectivos lugares.
27

Figura 4: Jogo das partes do corpo feito com caixa de leite.

Fonte: Educa criança, (2018).

O paraquedas colorido referenciado na imagem 4, é um dos aparatos


importantes na sala de aula, ele consiste em um tecido redondo com varias cores é
utilizado ao ar livre. Muito útil em jardins de infância pois estimula o trabalho em
equipe.

Figura 5: Paraquedas colorido.

Fonte: Dia de aprender brincando, (2016).


28

A caixa magica é um brinquedo lúdico que consiste em colocar diversos objetos


como carrinhos de brinquedo, anel, lápis, borracha, bolinha, colher, panelinhas, bolas
de algodão, pente de boneca com o objetivo dos alunos reconhecerem os objetos
através no tato.

Figura 6: Caixa mágica

Fonte: Google, 2018.

A atividade dos números e quantidade proporcionou participação e entusiasmo


nos alunos que fazem associação dos números marcados no CD encapados por EVAs
coloridos aos prendedores que são coloca os ao seu redor.

Figura 7: números e quantidade.

Fonte: Google, 2020.


29

Boliche dos numerais: a realização da brincadeira proporcionou interação,


socialização, comunicação, competição e aprendizagem significativa pois ao
derrubarem as garrafas os alunos faziam associação dos numerais e identificavam
quem havia derrubado o maior número de garrafas. Todos os alunos participaram com
entusiasmo.
Figura 8: boliche dos números.

Fonte: Google,2014

Bingo das letras: o bingo das letras é uma atividade que favorece o
reconhecimento das letras do alfabeto proporcionando uma memorização e
automaticamente aprendizagem através do lúdico.

Figura 9: bingo das letras.

Fonte: Google, 2014.


30

A amarelinha é uma brincadeira que desenvolve noções espaciais e auxilia


diretamente na organização do esquema corporal, da motricidade e força
das crianças.

Figura 10- Brincadeira de amarelinha

Fonte: Google, 2020.


31

2.4 Como o lúdico favorece o aluno.

É por meio das brincadeiras que as crianças desenvolvem hábitos rotineiros,


não importa a brincadeira a criança sempre adquirirá habilidades criativas,
intelectuais, sensoriais e motoras.
De acordo com a perspectiva de Piaget (1978), “atividade lúdica é o berço
obrigatório das atividades intelectuais da criança, sendo por isso, indispensável à
prática educativa”.
Brasil, (2018), tanto os jogos como as brincadeiras desenvolvem a
socialização, a comunicação e a expressão da criança por isso integra a mesma ao
mundo do conhecimento, mas para que a aprendizagem seja significativa precisa ser
planejada e mediada pelo professor de maneira consciente e didática. Os jogos e as
brincadeiras na escola proporcionam o aprendizado significativo, pois despertam a
criatividade e favorecem a autoaprendizagem através da exploração e da
investigação, desta forma, contribuem na construção do conhecimento.
Barbosa (2010), explica que o lúdico auxilia no desenvolvimento da criança,
pois através dele ela consegue aprender com mais facilidade, com os jogos e
brincadeiras, além de uma prática de atividade física, promove também, um estímulo
intelectual e social.
Kishimoto (2006), ao enfatizar as contribuições de Montessori a respeito do
lúdico, destaca a necessidade do lúdico para a educação de cada um dos sentidos.
Ainda sobre este aspecto, Kishimoto (2006, p.113) quando analisa os estudos de
Decroly, afirma que suas idéias representam um conjunto de materiais destinados à
educação, destacando as infinitas funções dos jogos e os eixos que devem nortear
as ações lúdicas para aquisição de novas informações no processo ensino
aprendizagem, visando o desenvolvimento da percepção, motricidade e raciocínio,
dentre outas habilidades.
De acordo com Lopes (2005) o jogo para criança é o exercício, e a preparação
para a vida adulta. A criança aprende brincando, é o exercício que faz desenvolver
sua potencialidade, convém ressaltar então que o lúdico assume um papel
importante no desenvolvimento social, cognitivo, afetivo e cultural da criança e
também a psicomotricidade.
32

Para Silva et al. (2010), os jogos, brincadeiras e dinâmicas, o lúdico no geral


vem para possibilitar o desenvolvimento do raciocínio logico dos educandos. Cada
situação problema propostas em sala de aula devem ser resolvida pelos alunos no
sentido de construir saberes.
33

2.4.1 Compreendendo a psicomotricidade

A educação psicomotora deve ser considerada como a principal educação na


escola primária e condiciona toda a educação pré-escolar, que faz com que a criança
tenha consciência de seu corpo, lateralidade, coloque sua posição no espaço, controle
seu tempo, aprenda habilmente a coordenar seus gestos e movimentos. A educação
psicomotora deve ser implementada desde cedo feito com persistência, permite evitar
inconsistências difíceis de corrigir depois de feitas. (LE BOUCH, 1986, p. 15).

Segundo Galvão (1995), A educação psicomotora visa realizar a organização


mental do corpo e mente como marcador espacial temporário do "eu" (entendido como
unidade mental). Esse quadro é a base de um processo comportamental ou de
aprendizagem, pois busca compreender as múltiplas relações do corpo: perceptivas,
simbólicas e conceituais, que constituem um esquema representacional e também são
indissociáveis da integração, processamento e expressão de qualquer ação ou
representação expressão inexperiente de gestos intencionais.

Para Alves (2008), A psicomotricidade facilita o aprendizado quando reconhece


que diferentes fatores físicos, psicológicos e socioculturais trabalham juntos para
produzir o aprendizado. Aplica-se a todos os estágios da existência humana e pode
afetar a percepção de seu corpo, sua percepção do mundo ao seu redor e a relação
entre seu corpo e as coisas ao seu redor. Capacitar o indivíduo para ser, ter, aprender
a fazer e fazer as coisas, desde que se conheça plenamente, afeta a organização e o
equilíbrio das relações com os diferentes ambientes e suas distinções. Eles tratam o
mundo com uma atitude equilibrada.

Ainda para Galvão (1995), A psicomotricidade pode ser uma ciência que estuda
os seres humanos através do movimento humano e da relação com o meio ambiente
e o mundo exterior.
Segundo Assunção e Coelho (1997), psicomotor é “a educação do movimento"
atos sobre o intelecto, na relação entre pensamento e ação, contém funções
neurofisiológico e psicológico". Além disso, tem uma dupla finalidade: "garantir que o
desenvolvimento funcional que leva em conta as possibilidades da criança e a ajuda
34

emocionalmente para expandir e equilibrar-se através da comunicação com o


ambiente humano".
Assunção e Coelho (1997) também sugeriram que a psicomotora combina
várias técnicas com você pode exercitar seu corpo (todas as suas partes), conectá-lo
às suas emoções, nível de pensamento e inteligência. Centra-se na unidade da
educação desportiva, enquanto tempo para o funcionamento intelectual. primeira
evidência de desenvolvimento um estado mental normal é o desempenho puramente
atlético.
De acordo com o ponto de vista dos autores citados acima, visto que cada um
deles possui sua teoria, mas sempre chegando a mesma conclusão de que a
psicomotricidade é necessária desde os primeiros anos de vida da criança, e que a
mesma está presente na escola, mas não tem o destaque que deveria e não é
devidamente estimulado pela escola aos educadores e dos educadores para os
alunos.
35

2.4.2 Os benefícios da ludicidade

Para Santiago, Martins e Lucena (2021), não existe uma definição fixa de jogo,
nenhum conceito permanente de integridade e unidade. O jogo evoluiu e se
transformou muitas vezes ao longo de sua história, permitindo que ele melhorasse e
construa do jeito que é hoje. Para entender um jogo em seu formato atual, é
necessário entender seus aspectos históricos.

Para Brougère (1998), foi a inovação de Frobel que desencadeou uma onda de
novas teorias que buscavam explicar o desenvolvimento infantil e a contribuição do
brincar para esse processo. Vale ressaltar que a criação das obras de Jean Piaget,
Leo Vygotsky e Henri Wallon só foi possível após a pesquisa desse educador.

Esses estudiosos discutirão mais adiante, por enquanto será suficiente


enfatizar a variação do método de Frobel.

A originalidade de Frobel – que hoje é senso comum na educação


infantil – é ter vinculado suas teses sobre o papel do jogo na primeira infância
à concepçãode um material estimulante, específico, manipulável e simbólico.
[...] Uma educação baseada no jogo espontâneo torna-se não somente
pensável, mas materializada, ao menos no equivalente da escola maternal, o
que correspondeem Fröbel à idade do jogo. (BROUGÈRE, 1998, p. 70).

Vygotsky (1984) atribui relevante papel ao ato de brincar na constituição do


pensamento infantil. É brincando, jogando, que a criança revela seu estado cognitivo,
visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva
com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. A criança, por meio da
brincadeira, reproduz o discurso externo e o internaliza, construindo seu próprio
pensamento.
A linguagem, segundo Vygotsky (1984), tem importante papel no
desenvolvimento cognitivo da criança à medida que sistematiza suas experiências e
ainda colabora na organização dos processos em andamento.
36

De acordo com Vygotsky (1984, p.97):

brincadeira cria para as crianças uma “zona de desenvolvimento proximal”


que não é outra coisa senão a distância entre o nível atual de
desenvolvimento, determinado pela capacidade de resolver
independentemente um problema, e o nível atual de desenvolvimento
potencial, determinado através da resolução de um problema sob a
orientação de um adulto ou com a colaboração de um companheiro mais
capaz.

Na perspectiva de Dallabona e Martins (2004), a capacidade de brincar


possibilita às crianças um espaço para resolução dos problemas que as rodeiam, a
literatura especializada no crescimento e no desenvolvimento infantil considera que o
ato de brincar é mais que a simples satisfação de desejos e que brincar é o fazer em
si, um fazer que requer tempo e espaço próprios; um fazer que se constitui de
experiências culturais, que são universais, e próprio da saúde porque facilita o
crescimento, conduz aos relacionamentos grupais, podendo ser uma forma de
comunicação consigo mesmo e com os outros. Ainda segundo Dallabona e Martins
(2004), no entanto, que no mundo capitalista em que vivemos o lúdico está sendo
extraído do universo infantil, as crianças estão brincando cada vez menos por
inúmeras razões: uma delas é o amadurecimento precoce; outra é a redução violenta
do espaço físico e do tempo de brincar, ou seja, o excesso de atividades atribuídas,
tais como escola, natação, inglês, computação, ginástica, dança, pintura, etc. Tudo
isso toma o tempo das crianças e, na hora de brincar, quando sobra tempo, muitas
vezes ficam horas em frente à televisão, divertindo-se com jogos violentos e rodeadas
de brinquedos eletrônicos, onde as interações sociais e a liberdade de agir ficam
determinadas pelo próprio brinquedo. Eles fazem quase tudo pelas crianças, se
movimentam e até falam, sobrando pouco espaço para o faz-de-conta.

Como referenciado acima, é por meio das atividades lúdicas que a criança
reproduz muitas situações vividas em seu cotidiano, as quais, pela imaginação e pelo
faz-de-conta, são reelaboradas. Esta representação do cotidiano se dá por meio da
combinação entre experiências passadas e novas possibilidades de interpretações e
37

reproduções do real, de acordo com suas afeições, necessidades, desejos e paixões.


Estas ações são fundamentais para a atividade criadora do homem.
38

2.4.3 O lúdico na escola tradicional e atuamente

Falar sobre jogos e o que eles significam para a humanidade faz parte de toda
a história. Tudo era ensinado por imitação nas culturas humanas primitivas até o
século VI, então as lições eram sempre passadas da mesma forma de geração em
geração. Santana (2011) explica que nesse período os jogos já existiam como forma
de treinamento para a sobrevivência, assim:

No desenvolvimento do brincar proporcionam o primeiro contato com o meio,


e as sensações que produzem constituem o ponto de partida de noções
fundamentais e dos comportamentos necessários à compreensão da
realidade (Aguiar, 2006, p. 23).

Durante o jogo, as crianças aprenderam a organizar suas próprias


comunidades e cumprir suas futuras responsabilidades como adultos. Além disso, por
se apresentar o brincar como o primeiro contato com comportamentos futuros na vida
adulta, o brincar se apresenta como formador da personalidade dos indivíduos de uma
determinada sociedade, sabe-se que houve uma forma de organização social. Isso
aconteceu por causa dos avanços sociais que permitiram o surgimento de
personagens. Isso estimulou o surgimento e a organização das grandes cidades.
Nas sociedades urbanas estava a emergir um novo tipo de educação, ``este
processo decorreu a nível municipal e foi pautado pelo comportamento aristocrático e
pela educação familiar'' (Aguiar, 2006).
Greek Works apresenta um cenário educacional grego antigo. Por exemplo,
Platão dizia que “ a primeira infância deve ser dedicada a brincadeiras educativas
tanto para meninos quanto para meninas, tanto sob supervisão quanto em jardins de
infância'' (Almeida, 2012, p. 119).
Segundo fontes gregas, sabe-se que jogos e brincadeiras eram usados na
educação antiga para educar os futuros cidadãos, mas isso era feito apenas entre os
meninos. Isso porque era uma sociedade patriarcal onde as mulheres não eram
consideradas cidadãs (Aguiar, 2006).
Voltando ao tema da brincadeira, sabe-se que muitos dos jogos e brinquedos
em uso hoje se originaram na Grécia. Os gregos se dedicaram a desenvolver jogos
que pudessem melhorar gradativamente o processo educacional.
39

2.4.4 A formação lúdica permite autoconhecimento ao educador

À medida que as crianças crescem, elas começam a escola mais cedo e, como
resultado, aspectos importantes da infância geralmente mudam. Além disso, os
avanços tecnológicos e a vida profissional ocupada dos pais estão efetivamente
forçando as crianças a "desistir" da infância muito antes de sua idade cronológica
idealizada. Essa primeira infância (prevendo o início da puberdade aos 12 anos),
conforme previsto pelo Estudo de Estágios de Desenvolvimento Infantil de Piaget
(1978) e outros, é uma norma, não um limite.
Então se percebe aqui, o quanto fica comprometida a espontaneidade das
crianças, em especial na escola. As crianças demonstram não querer participar de
atividades lúdicas, pois já se consideram adolescentes. Assim, a ludicidade como
prática pedagógica, tão importante para o desenvolvimento das crianças, acaba
ficando em horários e espaços reduzidos ao pátio, no recreio e/ou nas aulas de
educação física.
De acordo com Tubino (2010), o lúdico está merecendo maior atenção, pois é
o espaço onde as crianças exercem relações afetivas e com o mundo, com as pessoas
e com os objetos. Através dessas atividades lúdicas o educador pode promover trocas
entre os alunos, auxiliando-os na busca de alternativas para algumas situações-
problema encontradas na fase de transição da infância para a adolescência. Jogos e
outros materiais recreativos podem ser usados individualmente ou em grupos sob a
orientação de um professor e podem ser usados pelas crianças para prepará-las para
experimentar respeito e cuidado.
Nesse sentido, Russo (2012, p. 21) explica que a indiferença de algumas
pessoas pode ser convertida em motivação se o ambiente for propício ao aprendizado.
Para Santos (2002), a atividade lúdica é indisensável para o ser humano,
pois possibilita a apreensão de conteúdo de forma mais natural, para o pesquisador:

O desenvolvimento do aspecto lúdico facilita a


aprendizagem, o desenvolvimento pessoal, social e cultural,
colabora para uma boa saúde mental, prepara para um
estado interior fértil, facilita os processos de socialização,
expressão e construção do conhecimento (Santos, 2002, p.
12).
40

A sala de aula deve ser instigante e motivadora para ler o que está escrito e
como usar o material. Você não precisa esperar um momento específico para revelar
o que está aprendendo.
Cada aluno aprende o que é permitido na fase de alfabetização, o que é
permitido ser reconhecido e acompanhado de um nível de compreensão.
Construir confiança e desenvolver habilidades de ensino andam de mãos
dadas, e abordar a causa de um leva à melhoria do outro. Quanto mais suas
habilidades de ensino melhorarem, mais confiança você terá nas aulas. Quanto mais
confiante você estiver em suas habilidades de ensino, melhor preparado estará para
alcançar o 'próximo nível'. Isso significa aprofundar sua compreensão sobre
aprendizagem e ensino, descobrir as mais recentes teorias de ensino e aprendizagem
e experimentar e desenvolver novas práticas. sua capacidade de ensinar.
Lucchesi (1998) afirma que “o que mais caracteriza este jogo é a experiência
de realização que possibilita a quem o experimenta em ação''. experencie.
Consideramos o desenvolvimento e a formação de professores como duas grandes
estratégias de formação para diferenciá-los e propomos um modelo educacional que
os caracteriza como processos de tomada de decisão baseados em categorias de
conhecimento, habilidades, atitudes e consciência.
Segundo Tubino (2010), enquanto a formação de professores se concentra nos
aspectos mais 'treináveis' da educação com base em conhecimentos e habilidades, o
desenvolvimento de professores se preocupa em trazer mudanças relacionadas aos
elementos mais complexos da educação: conscientização e atitudes. Quando se trata
de conhecimento, parece haver várias maneiras pelas quais os professores podem
criar confiança e melhorar sua capacidade geral de ensino. Acima de tudo, os
professores devem procurar aumentar os seus conhecimentos sobre as disciplinas
que ensinam. Se for inglês, o professor deve estudar esse idioma para entender
melhor como ele funciona e se inscrever em cursos de desenvolvimento de idiomas
para praticar sua capacidade de ouvir, ler, falar e escrever em inglês. , pode buscar
oportunidades para se desenvolver.
41

Ainda sobre a perspectiva de Tubino (2010), os professores também devem


procurar desenvolver uma compreensão das teorias subjacentes à prática de ensino
e aprendizagem. Isso pode ser alcançado informando-se sobre ensino e
aprendizagem, participando regularmente de seminários e workshops e inscrevendo-
se em cursos sobre como atualizar seu conhecimento sobre sua experiência de ensino
e aprendizagem. Quanto mais um professor souber sobre seus alunos, mais eficaz
será sua educação.
Concluindo a teoria do autor referenciado a cima, os professores conhecem
melhor seus alunos, dando-lhes oportunidades de falar sobre si mesmos, ouvir,
encorajar, dar feedback aos professores sobre tudo o que está acontecendo na sala
de aula, mostrar interesse genuíno. Devem simplesmente "ser eles mesmos", ou seja,
não fingir ser alguém que não são.
42

3. O MÉTODO

A metodologia usada foi de cunho referencial bibliográfico qualitativa e


descritiva sore o tema: Brincadeiras e jogos, embasados na obra de autores
renomados e importantes da área como: Piaget (1978), Kishimoto (1993), Vygotsky
(1991) entre outros.
Diante deste tema o trabalho se pautou na seguinte pergunta: qual a
importância da ludicidade no desenvolvimento infantil. Portanto foi possível trazer
contribuições para toda comunidade acadêmica por meio de elementos científicos e
práticos que podem ser utilizados para desenvolver na pratica os métodos citado nesta
pesquisa, construindo assim para que educadores tirem proveitos e entendam a
importância do lúdico praticado em sala de aula da educação infantil.
Para realização deste foram efetivadas pesquisas em sites acadêmicos como
Google acadêmico e Scielo, revistas e artigos científicos, sendo coletadas
informações sobre: o lúdico, brincadeiras e jogos, psicomotricidade e como o brincar
pode contribuir para o desenvolvimento infantil.

Através destas perspectivas, os procedimentos utilizados para a realização


desta pesquisa foram:

• Definição do tema proposto;


• Delimitação do tema e pesquisa em questão;
• Escolha da bibliografia e documentos com assuntos relevantes sobre o
tema, sendo estes por meios eletrônicos de plataforma acadêmicas para
a comprovação das hipóteses em questão ate chegar ao objetivo final da
pesquisa;
• Análise, leitura e compreensão dos materiais escolhidos;
• Citação dos resultados adquiridos, em forma de texto dissertativo,
elaborado e referenciado por autores, mestres e estudiosos renomados
da área.
43

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO

A partir dos resultados obtidos no trabalho de pesquisa, foi possível entender


a analise descritiva e discutida na revisão de literatura.

• O lúdico contribui no processo de aprendizagem , incentivando a


criatividade da criança na expectativa de aprender e na convivência.
• Toda criança tem direito a aprendizagem e a brincar, a partir dos
recursos lúdicos e suas vivencias
• A brinquedoteca é muito importante no processo da educação infantil
nos anos inicias.
• Brincadeiras e jogos são importantes, pois é um dos recursos utilizados
no lúdico desde os tempos ancestrais.
• É a partir do brincar, que as tensões provenientes de seu mundo cultural
são equilibradas, construindo sua personalidade, ou seja, construindo
sua autenticidade
• O lúdico compreende o desenvolvimento do lado social, motor, afetivo e
cognitivo da criança.

Sobre esses aspectos discutidos a cima, foi destacar os seguintes autores com
seus respectivos e conceituais a cerca de Brincadeiras e Jogos: A importância da
ludicidade no desenvolvimento infantil.

• Vygostky (1991): Entende que o brincar é como uma atividade social


para crianças cuja natureza e origens específicas são elementos
essenciais para a construção de sua personalidade e compreensão da
realidade em que vivem.
• Kishimoto (2006): Considera jogos como um utensílio de grande valia
para aprendizagem pois desenvolve raciocínio lógico matemático e
competitivo
• Piaget (1971): enfatiza que para a criança a ludicidade se torna mais
fácil entender uma vez que seu estagio intelectual ainda não
amadureceu o suficiente para aprender metodologias mais complexas.
44

• Galvão (1995): Refere-se que a psicomotricidade visa alcançar a


organização mental dos pensamentos do corpo como marcador espacial
temporário do “eu” (entendido como unidade mental).

Desta forma, o estudo aqui feito é importante na medida pois constitui na


referencia teórica para os educadores especializados em educação infantil.
45

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

À luz da pesquisa e do raciocínio utilizado, pode-se compreender que os jogos


são uma ferramenta muito útil para educadores. Porque os jogos permitem que os
professores criem conteúdos de uma forma diferente e muito positiva. Assim como o
jogo o professor pode fornecer capacidades de aprendizagem de forma divertida e o
aluno nem vai perceber o que está obtendo seu conhecimento e projetar o processo
ensino-aprendizagem na educação infantil a partir disso pode-se concluir que as
brincadeiras devem sempre prevalecer na escola, em casa e no ambiente em que a
criança está inserida.
A partir disso pode-se concluir que as brincadeiras devem sempre
prevalecer na escola, em casa e no ambiente em que a criança está inserida.
Com essa compreensão da importância dos jogos e brincadeiras, fica claro que
a pesquisa não só foi fundamental para ampliar o conhecimento sobre o assunto, mas
também será acionada no futuro como motor de melhoria da
formação, pois pode inspirar outros a trabalhar, incluindo um estudo de campo sobre
o trabalho com o brincar na educação infantil.
Nesse contexto, é possível lançar um olhar específico sobre o brincar na
educação infantil, essencial para o desenvolvimento da criança. Com a ludicidade e
o brincar, o professor percebe e identifica várias características
das crianças, pois quando a criança está brincando, está expressando o que
está sendo apresentado.
Assim, este trabalho permitiu observar que ao proporcionar atividades lúdicas
em sala de aula, o brincar facilita o desenvolvimento da aprendizagem de cada
criança de forma prazerosa, sem forçá-la a realizar esforços adquiridos. Não
basta que o professor ofereça um brinquedo ou um jogo, é importante ensinar o jogo
para que estimule a imaginação da criança na educação infantil.
46

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