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Resumo
A postura de responsabilidade socioambiental na área de moda vem ganhando
visibilidade com o surgimento de novos cenários e atores; entretanto, é a partir de
pesquisas na área científica que os cenários de degradação ambiental causados pela
indústria têxtil podem ser alterados. Este artigo tem como objetivo fazer um
levantamento teórico sobre os principais impactos da indústria têxtil nomeio ambiente.
Abstract
The attitude of environmental responsibility in the fashion has been gaining visibility
with the emergence of new sets and actors, however, is based on research in the
scientific scenarios of environmental degradation caused by the textile can be changed.
This article aims to make a theoretical approach on the main impacts of the textile
industry on the environment.
Introdução
Os produtos de moda talvez sejam aqueles que têm menor e mais frágil vida útil,
pois são geridos dentro da lógica da moda, um sistema que dignifica o presente e a
efemeridade (LIPOVETISKY, 1989). Alguns autores, como COBRA (2007), por
exemplo, compreendem o ciclo de vida do produto de moda com foco apenas na venda
deste. Para Cobra (2007), a compreensão de cada etapa do ciclo de vida de um produto é
fundamental para a formulação de estratégias de marketing. No universo do imenso
consumo promovido por esta indústria, o produto “moda” passou a ser compreendido
como útil enquanto “na moda”; logo, equivocadamente, o ciclo ainda é compreendido
por abordagens que presumem as seguintes etapas: introdução, crescimento,
desenvolvimento, maturidade e declínio, e outros; ou seja, as etapas entre “entrar na
moda e sair de moda”. Entretanto, esta pesquisa compreende “ciclo de vida” como o
conjunto das etapas da vida do produto do “berço ao túmulo”, isto é, desde a extração
das matérias-primas que servem a sua fabricação até sua eliminação como resíduo,
passando por sua distribuição, comercialização e utilização (KAZAZIAN, 2005).
5. Considerações finais
Bibliografia
BARTHES, Roland. Sistema da moda. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,
1979.
CHATAIGNER, Gilda. Fio a fio: tecidos, moda e linguagem. São Paulo: Estação das
Letras, 2006.
PIRES, Dario Xavier; CALDAS, Eloísa Dutra; RECENA, Maria Celina Piazza.
Intoxicações provocadas por agrotóxicos de uso agrícola na microrregião de Dourados,
Mato Grosso do Sul, Brasil, no período de 1992 a 2002. Cadernos de Saúde
Pública, Rio de Janeiro, v.21, n.3, maio/jun. 2005.
SANTOS, Simone. Impacto ambiental causado pela indústria têxtil. In: 17o
ENEGEP. Gramado/Canela, Rio Grande do Sul, 06 - 09 out. 1997.
Sites
ABIT - Associação Brasileira de Indústrias Têxteis. Disponível em:
<http://www.abit.org.br/site>. Acesso em: 05 de abril de 2008.
World Health Organization, PAN-UK, IBD, FAO. In: ECOTECE. Disponível em:
<http://www.ecotece.org.br/conteudo.php?i=4>. Acesso em: 05 jun. 2009
Notas:
1
OMS - World Health Organization, PAN-UK, IBD, FAO apud Instituto Ecotece -
<http://www.ecotece.org.br/conteudo.php?i=4.> Acesso em: 24 de maio de 2009.
2
Vale comentar que a realidade da indústria têxtil inglesa é bastante diversa da brasileira e que a relação
dos ingleses com as roupas é também diferente. Primeiramente, é importante considerar que o poder
aquisitivo desta sociedade é alto, e que, consideradas muito baratas, as roupas na Inglaterra são
descartadas com muita facilidade. É por este motivo que existem na Inglaterra movimentos para
conscientização da população em relação à produção de roupas em países em desenvolvimento, e
associações como a Textile Recycling Association (Associação de Reciclagem Têxtil) (RODRIGUES et
al, 2005).