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Reitora
Lygia Lumina Pupatto
Vice-Reitor
Eduardo Di Mauro
Vera Lúcia Lopes Cristovão
Telma Gimenez
(orgs)
ENFOPLI
CONSTRUINDO UMA COMUNIDADE
DE FORMADORES DE PROFESSORES DE INGLÊS
Londrina
2005
Capa
Editoração Eletrônica
Maria de Lourdes Monteiro
2005
Sumário
ENFOPLI
viii
O professor de LE
e o compromisso social
Clarissa Menezes Jordão
Universidade Federal do Paraná
ENFOPLI
2
contextos mais próximos, as pessoas atuam também globalmente. Esse tipo
de agência não está limitado a um engajamento ativo em movimentos sociais
locais e globais, mas decorre principalmente de uma mudança de atitude: ao
oferecer diferentes possibilidades de percepção e interpretação da realidade
escolar, um curso de formação de professores deve permitir que leituras de
mundo sejam alteradas, que os procedimentos interpretativos adotados
culturalmente se modifiquem no confronto discursivo com a alteridade, e que
assim, sob novas perspectivas, sejam construídos novos entendimentos e
novas posturas contingentes (JORDÃO, 2004).
Acredito que as instituições formadoras, públicas ou particulares,
devem estar comprometidas com a educação continuada dos docentes, bem
como dos futuros professores que estão formando, e dos futuros alunos dos
futuros professores igualmente, para que através deles as condições de vida
de todos os cidadãos possam ser mais justas. Parece-me fundamental que
decisões sobre o processo de formação de professores envolvam
preocupações constantes com o desenvolvimento de posturas éticas
comprometidas com o bem-estar da humanidade em geral; a universidade
precisa pensar constantemente sobre seu papel enquanto agente social,
enquanto espaço de transformação de subjetividades e de discursos, enquanto
local de confronto, questionamento e luta por condições dignas de vida a
todos os habitantes do planeta. Nesse sentido, engajar-se nessa luta é agir e
pensar localmente, porque a agência localizada tem implicações também nos
espaços mais distantes, e para agir – global ou localmente – é preciso modificar-
se internamente, é preciso desenvolver atitudes transformadoras das próprias
subjetividades, o que a universidade precisa ser capaz de promover nos
futuros professores.
1
Segundo Bourdieu, habitus é um conjunto de pré-determinações de pensamento, de
disposições interpretativas arbitrárias que regem nosso comportamento sem que
tenhamos percepção de sua existência; tais disposições, interiorizadas a partir da
imposição legitimada e consentida de significações e transmitidas “através de sugestões
inscritas nos aspectos aparentemente mais insignificantes das coisas, das situações
ou práticas da existência comum […] [essas sugestões são] carregadas de injunções
tão poderosas e tão difíceis de revogar porque silenciosas e insidiosas, insistentes e
insinuantes” (Bourdieu, 1996: 38), determinam as maneiras pelas quais entendemos o
mundo e construímos nosso conhecimento dele.
1
GIMENEZ, T.N.; CRISTOVÃO, V.L.L. Derrubando paredes e construindo pontes:
formação de professores de língua inglesa na atualidade. Revista Brasileira de Lingüística
Aplicada, v.4, n.2, p. 85-95, 2004.
2
MORIN, E. A escola mata a curiosidade. Seção Fala Mestre! Nova Escola, n.168, p.
20-22, Dezembro 2003.
ENFOPLI
6
professores deve ser fundamentalmente um espaço de construção coletiva de
conhecimento sobre o ensino e a aprendizagem.
Ainda, no que tange aos cursos de licenciaturas, as diretrizes oficiais
também apontam eixos articuladores em torno dos quais organizar as
respectivas matrizes curriculares. Um desses eixos é o dos diferentes âmbitos
de conhecimento profissional, o qual destacamos em articulação com os demais.
Assim, contrapondo-se às formas tradicionais concentradas de organização
em disciplinas, apregoa-se a necessidade de outras formas que instituam
tempos e espaços curriculares diversificados e que sejam significativos e
capazes de promover e exigir dos futuros professores, segundo as diretrizes,
atuações diferenciadas, percursos de aprendizagens variados, diferentes
modos de organização do trabalho, possibilitando o exercício das diferentes
competências a serem desenvolvidas. Cremos que implícita nesse eixo está a
articulação necessária com os eixos que implicam a interação e comunicação,
o desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional, a vinculação entre
disciplinaridade e interdisciplinaridade e entre teoria e prática.
Entretanto, enquanto a re-estruturação curricular se encontra, ainda,
em processo de formalização para se atingir a todos os envolvidos na formação
de professores, iniciativas que procuram se antecipar a ela continuam a ocorrer
mais isoladamente e são desenvolvidas, em geral, em projetos de ensino,
extensão ou pesquisa (GIMENEZ3, 2004).
Sendo esse o nosso caso, iniciamos uma investigação que enfoca as
práticas de formação em tempos e espaços extra-sala de aula, cujos participantes
são acadêmicos do primeiro ao quarto ano do nosso curso de graduação
português-inglês, envolvidos em um projeto de extensão voltado para o ensino da
língua inglesa. Com base nas referidas práticas (ensino de inglês em programas
para educação de adultos, para vestibular, atuação em eventos, as diversas
atividades do projeto de extensão, compartilhamento e discussão das experiências)
procura-se investigar o que o exercício das mesmas representa para os
acadêmicos em termos de sua formação profissional. Para tanto, concentra-se em
aspectos como o papel da orientação, da reflexão compartilhada sobre as
experiências de cada um, da vivência das práticas de formação articulada à
formação profissional de um modo geral.
Entendemos que, embora a iniciativa se afine com os atuais estudos e
diretrizes para a formação do professor de línguas, é preciso congregar todo
o corpo docente em torno de orientações semelhantes. Por outro lado, iniciativas
como essa contribuem para que tal processo seja acelerado.
3
GIMENEZ, T.N. Tornando-se professores de inglês: experiências de formação inicial
em um curso de letras. In: VIEIRA-ABRAHÃO, M.H. (org.). Prática de ensino de língua
estrangeira: experiências e reflexões. Pontes, Arte Língua, 2004.
A FACCAR E O 1º ENFLOPI
9
Ao compararmos nossa situação com as das demais instituições de
ensino no Paraná, verificamos que nossos alunos encontravam-se amparados
em bases sólidas de legislação acadêmica e qualificação institucional. A
autorização para funcionamento, as instalações da instituição, o acervo
bibliográfico, o corpo docente, e a administração estavam, todos, em
conformidade com a política de ensino vigente em nosso país.
A apresentação e discussão sobre a nova lei que exigia alterações
nos Cursos de Letras a entrar em vigor a partir de 2005, nos fez deixar o
evento com uma disposição ainda maior de fazer com que os professores de
língua inglesa formados pela Faculdade Paranaense um dia ocupem um
espaço profissional a partir de um processo de formação responsável e
sentindo-se, por sua vez, responsáveis pela formação de outros.
Uma reflexão mais profunda sobre o que foi discutido no 1º Enfopli e
do que estávamos ofertando aos alunos que ingressaram o curso estruturado
em 2000, nos levou a promoção de debates com os colegas da instituição,
seus diretores e com os próprios alunos. Um questionário aplicado aos alunos,
com perguntas de múltipla escolha e perguntas abertas, teve o objetivo de
detectar as razões para a escolha de um curso de licenciatura em língua
inglesa e portuguesa, as concepções de formação de professor, necessidades
de adaptação ou alteração, satisfações e insatisfações quanto ao programa
do curso. Os dados coletados também serviram de subsídios para um novo
projeto pedagógico que deveria ser implantado já a partir de 2004.
As principais alterações apresentadas na segunda grade curricular
implicam diretamente na concretização dos objetivos de formação do professor.
Dentre estas alterações, destacamos o acréscimo no número de aulas de
língua e literatura inglesa, a implantação das práticas educativas para as 4
séries, e a adoção de uma metodologia de ensino que promove a integração
do aluno com o contexto escolar externo desde o início do curso.
No ano de 2003 a FACCAR recebeu a visita da comissão de avaliação
do MEC com vistas ao reconhecimento do curso de Letras. Esta comissão
pode então conhecer a proposta curricular em andamento e que havia sido
autorizada para a abertura do curso e o novo projeto para 2004.
Abaixo apresentamos as grades curriculares dos dois projetos
ENFOPLI
10
Grade implantada em 2000
068
Médio
Psicologia da Educação 068
TOTAL 612
A FACCAR E O 1º ENFLOPI
11
Disciplinas Carga horária
Língua Portuguesa I 136
Língua Latina I 068
Teoria da Literatura 136
Lingüística I 136
1ª série
068
Médio
Psicologia da Educação 068
TOTAL 612
ENFOPLI
12
Disciplinas Carga Horária
Psicologia da Educação 68
Lingüística I 68
Teoria da Literatura 68
Língua Latina I 68
1ª Série
Prática Educativa IV 68
Estágio Supervisionado II – Inglês 102
Estágio Supervisionado II- Português 102
TOTAL 680
Atividades complementares 50
A FACCAR E O 1º ENFLOPI
13
A dimensão prática da formação de
professores de inglês
Denise I. B. Grassano Ortenzi
Universidade Estadual de Londrina
Doutorado em Estudos da Linguagem
Introdução
Análise e Discussão
ENFOPLI
16
observação) (ENFOPLI NORTE 2004). Pode-se dizer que essas atividades
trazem para o trabalho realizado na IES elementos do ambiente escolar e da
instrução. Não informamos, no entanto, quais seriam os interlocutores dessas
atividades. A fim de proporcionar um engajamento com a comunidade escolar,
seria fundamental garantir a perspectiva dos envolvidos nessas análises, isto
é, professores colaboradores e alunos, sob pena de estarmos produzindo
teoria no sentido apresentado no segundo parágrafo deste artigo.
Um aspecto que compõe o conhecimento prático do professor é o
conhecimento de conteúdo. É possível identificar nos relatórios uma
preocupação com esse tipo de conhecimento, no que se refere ao
distanciamento entre o conteúdo ministrado nos cursos de Letras e aqueles a
serem ministrados no Ensino Fundamental e Médio. Enquanto isso se coloca
como um problema para alguns formadores, outros expõem a maneira como
optaram por solucioná-lo: adotando nas aulas de língua inglesa da IES o
mesmo material utilizado no Ensino Médio em escolas da região (ENFOPLI
NORTE 2004). Esse aspecto apresenta-se ainda como um dilema pois os
formadores se vêem divididos entre lidar com a “total falta de competência
lingüística dos alunos e se concentrar nos aspectos educacionais ao mesmo
tempo (Rel. II ENFOPLI).
O que chama a atenção nos relatórios é a presença de inúmeras
interrogações a respeito da dimensão prática da formação. Parece que não
temos clareza do que ela significa (Rever concepção do que é prática (?)
(Rel. II ENFOPLI); (Prática como reprodução da teoria ? (Rel. II ENFOPLI).
Além disso, não sabemos ao certo de que forma a prática é tratada dentro das
disciplinas (O que seria esta prática dentro das disciplinas? Elaboração de
materiais? O que mais? (Rel. II ENFOPLI). Parecemos não acreditar que
mudanças de ordem quantitativa ou ajustes na grade curricular possam permitir
que a dimensão prática esteja garantida (Aumentar a carga horária representa
efetivamente a inserção da prática? Quando se fecham as cortinas .... (Rel.
II ENFOPLI). Outra questão é a possibilidade de quebra da formação 3 + 1 na
grade – (Esta quebra se perpetua nas ementas? (Rel. II ENFOPLI).
Retomando os elementos que compõem o conhecimento prático do
professor, a saber: conhecimento que se tem de si mesmo, do ambiente de
ensino, do conteúdo, de desenvolvimento de currículo e da instrução (Elbaz,
1983 apud Golombek, 1998), percebe-se pouca ênfase no primeiro deles,
embora haja nos relatos indicação do uso de diários reflexivos. Assim sendo,
parece que corremos o risco de perder de vista que o conhecimento é utilizado
de maneira pessoal, e que só poderemos compreendê-lo e fazer nossos
Considerações Finais
Referências
ENFOPLI
18
Por relações colaborativas
entre universidades e escolas
Vera Lúcia Lopes Cristovão
Universidade Estadual de Londrina
ENFOPLI
20
problematização do estágio foi levantada em torno dos seguintes eixos: prática
de ensino como atividade episódica; falta de articulação universidade/escola;
resistência dos campos de estágio; relações hierarquizadas e definição de
campo de estágio. No 2º ENFOPLI, os participantes se dividiram em 5 grupos
com membros de diferentes instituições com a finalidade de discutir alternativas
encontradas por alguns formadores para as problemáticas citadas. Depois da
leitura de um artigo com ênfase na parceria entre universidade(s) e escola(s),
cada grupo comentou sobre os papéis do formador, do professor do campo
de estágio, do aluno-professor, os modos de construção de conhecimento, a
contribuição do exemplo para superar problemas atuais da Prática de Ensino
de Língua Inglesa e encaminhou algumas sugestões.
As discussões exaltaram a necessidade de: a) relações colaborativas e
mais simétricas; b) práticas reflexivas e inverstigativas e c) apoio pedagógico e
acadêmico. Em sintonia com uma perspectiva que contemple essas condições, a
extensão universitária da UEL, por exemplo, busca a institucionalização da parceria
universidade/escolas visando à melhoria do processo de ensino/aprendizagem
de língua inglesa nas escolas públicas por meio do Projeto Parceria universidade/
escolas na formação de professores de inglês. os objetivos específicos do Projeto
são estimular o desenvolvimento profissional a partir de uma convivência crítica e
reflexiva com a comunidade escolar; buscar um ambiente favorável para formação
de futuros professores; criar espaço de formação continuada; definir papéis e
tarefas para os formadores (professores do campo de estágio, supervisores,
diretores, etc.); romper barreiras entre o conhecimento teórico e prático de modo
que um dê suporte ao outro; contribuir para a reflexão crítica e análise das
concepções e práticas curriculares vigentes no ensino de língua inglesa.
Referências Bibliográficas
ENFOPLI
22
A articulação teoria/prática naformação
de professores de inglês
Jussara Olivo Rosa Perin
Universidade Estadual de Maringá–Instituto de Línguas
Universidade Estadual de Londrina
Doutorado em Estudos da Linguagem
Introdução
ENFOPLI
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Algumas sugestões de práticas
Considerações finais
Referências
1
Pesquisadora CNPq.
2
Um candidato bem sucedido neste nível é capaz, por exemplo, de “write a simple routine
request to a colleague, assess whether a textbook or article is within the required topic area
ou go to a counter service shop and ask for most of what (s)he wants”.
ENFOPLI
30
Os módulos do teste compreendem três áreas, conforme listado abaixo:
Referências
ALMEIDA FILHO, J.C. O professor de língua estrangeira sabe a língua que ensina? A
questão da instrumentalização lingüística. Contexturas, São Paulo, v.1, p. 77-85, 1992.
CONSOLO, D. A. Oral interaction in the foreign language classroom: reviewing roles
and prospects for language development. Trabalhos em Lingüística Aplicada, Campinas,
v. 40, 2002, p. 7-100.
CONSOLO, D. A construção de um instrumento de avaliação da proficiência oral do
professor de língua estrangeira. Trabalhos em Lingüística Aplicada, Campinas, v.43,
n.2, 2004.
ENFOPLI
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GIMENEZ, T. E MATEUS, E.F. Conhecimento local e conhecimento estrangeiro: um
olhar retrospectivo sobre o Programa Paraná ELT. In: JORDÃO, C; GIMENEZ, T.;
ANDREOTTI, V. (orgs) Perspectivas Educacionais e Ensino de Inglês na Escola
Pública.Pelotas: EDUCAT, no prelo.
PAIVA, V. L.M. O. A LDB e a legislação vigente sobre o ensino e a formação de
professor de língua inglesa. In: STEVENS, C.M.T.; CUNHA,M.J. (orgs) Caminhos
e colheita – ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: Editora UnB, 2003.
ROSSI, E. A construção do conhecimento e da identidade do professor de inglês. Diss.
Mestrado (Estudos da Linguagem), Londrina, UEL, 2004, 165p.
Os dados da pesquisa revelam muito da atual situação das aulas de Inglês na rede
pública estadual: seus problemas e pontos positivos, bem como deixam evidente a
formação dos professores, abrindo, conseqüentemente, espaço para discutirmos tanto
o curso de Letras, quanto a formação continuada, nas e com as quais os NAPs
desempenham importante papel.
ENFOPLI
36
A formação inicial fraca e sem um programa para os PRP de formação
continuada, independente de política partidária, tem corroborado para o
fortalecimento de crenças primárias que têm acompanhado e marcado o
cotidiano dos professores de LE (BASSO, 2005), tais como: a) ter a gramática
ainda como foco principal das aulas; b) saber a língua corretamente antecede
o saber usá-la; c) é impossível ensinar Inglês nas escolas públicas; d) os
alunos não gostam da disciplina, porque não acreditam que possam aprendê-
la, já que querem falar em Inglês, quando os próprios professores admitem
não serem proficientes na nova língua; d) a falta do livro didático é a grande
responsável pela fraca aprendizagem de Inglês. Tais crenças explicam as
razões pelas quais o ensino de LE no Fundamental e Médio tem se mantido
praticamente inalterado nas últimas décadas: O professor tem seguido e mantido
o status quo da profissão, ou seja, ensina como aprendeu, porém continua
querendo que suas aulas fossem semelhantes àquelas dadas em cursos
particulares. Esta incompatibilidade entre o que faz e o que gostaria de fazer
tem trazido uma grande desmotivação ao professor, uma auto-desvalorização
como profissional que, consequentemente, conduzem à estagnação,
comodismo e à falta de um comprometimento como educador pelas línguas.
Frente a tal problemática, entrevemos grandes desafios como
formadores de professores de Língua Inglesa, tais como: a) trabalhar com os
PRP o sentido, as finalidades e as características da LI no currículo das
escolas públicas; b) fortalecer a identidade do educador pela LE brasileiro,
desmistificando modelos e padrões pré-estabelecidos; c) desenvolver sua
competência discursiva para seu fortalecimento afetivo e cognitivo, d) partir
da prática e da experiência sem se restringir a elas, contudo, para comparar,
explicar e teorizar; compartilhar e mobilizar os saberes. Tais desafios podem
ser superados se, enquanto uma rede de formadores comprometida com a
educação neste país, pensemos com mais objetividade sobre uma reformulação
plausível para os cursos de Letras, oferecermos ajuda e apoio aos diferentes
profissionais; proporcionarmos intercâmbios regulares entre os diferentes níveis
de ensino, traçarmos e assumirmos um projeto de formação continuada que
analise os desafios da profissionalização e do papel da formação inicial, visando
uma evolução na concepção de educação pelas línguas, apoio para a seleção
ou criação de um material didático que tenha e contemple a nossa realidade.
Enfim, buscar uma re-humanização da profissão professor para caber nela a
missão de educar pela nova língua. Um sonho? O sonho sonhado sozinho
pode ser utopia, porém o sonho sonhado em conjunto já é o começo da
possibilidade (FREIRE, 1989).
ENFOPLI
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