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HELOISA PIMPÃO
CUIABÁ-MT
MARÇO – 2011
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E
TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE
EDIFICAÇÕES E AMBIENTAL
HELOISA PIMPÃO
CUIABÁ-MT
MARÇO – 2011
Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.
CDU 628.357.1:504.05(817.2)
Ficha catalográfica elaborada pelo Bibliotecário Carlos Henrique T. de Freitas. CRB-1: 2.234.
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE ABREVIATURAS
RESUMO
ABSTRACT
1. INTRODUÇÃO
1.1. PROBLEMÁTICA
1.2. JUSTIFICATIVA
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Valverde (2005, p. 11) cita que a gestão ambiental é a forma pela qual as
empresas ou organizações se mobilizam para a conquista da qualidade ambiental
1
QUEZADA, R., PIERRE C. V., Gestão ambiental empresarial. Rio de Janeiro:
SEBRAE/RJ, 1998. 120 p., apud VALVERDE, S. R., Elementos de gestão ambiental empresarial.
Viçosa: Ed. UFV, 2005. 127 p.
8
1946 em Genebra na Suíça que hoje está presente em 163 países. No Brasil, o órgão
que representa a ISO é a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). A ISO
implantou em 1993 o Comitê Técnico 207 (TC/207) que foi encarregado de criar
normas direcionadas ao meio ambiente (Braga et. al. 2005, p. 288). O TC
desenvolveu então série ISO 14000, publicando em 1996 versões definitivas de
algumas normas.
De acordo com Assumpção (2004) apud Soibelman (2008, p. 282) o TC-207
utilizou a sistemática de Implementação, monitoramento, Avaliação, Auditoria,
Certificação e Manutenção de um Sistema de Gestão Ambiental com o objetivo de
reduzir ou eliminar impactos adversos ao Meio Ambiente.
As normas de gestão ambiental têm por objetivo fornecer as organizações de
elementos de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) eficaz que possam ser
integrados a outros requisitos da gestão, e auxiliá-las a alcançar seus objetivos
ambientais e econômicos. (ABNT-NBR-ISO 14001/2004)
A família ISO 14000 está estruturada em dois grandes módulos para
avaliação da organização e avaliação de produtos e processos, conforme pode ser
observado na figura 1.
ISO 14000
SGA ACV
Avaliação do Aspectos
Desempenho Auditoria Rotulagem Ambientais nas
Ambiental Ambiental Ambiental Normas e Produtos
2
ASSUMPÇÃO, L. F. J. Sistema de Gestão Ambiental – Manual Prático para
Implementação de SGA e Certificação ISO 14001. Curitiba: Editora Juruá, 2004, apud
SOILBELMANN, H. J. Avaliação do desempenho ambiental: o caso da Balsa Guindaste e de
Lançamento – BGL. 2008 Dissertação (Mestrado em Sistema de Gestão – Área de concentração:
Gestão do Meio Ambiente) – Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2008.
10
3
MEIO AMBIENTE INDUSTRIAL. Edição especial homenagem a marca histórica das
1000 certificações em conformidade com a norma ISO 14001. Editora Tocalino Ltda. Edição 43, n.
42, maio/junho de 2003, apud RAMOS, A. G. Sistema de Gestão Ambiental em Estações de
Tratamento de Esgoto. O caso da ETE Remédios (Salesópolis/SP). 2004. Dissertação (Mestrado
em Engenharia Urbana) – Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, São Carlos, 2004
13
De acordo com Campos (2001) apud (Chiummo, 2004, p. 774) a ADA pode
trazer benefícios para a organização ao promover melhorias na comunicação e a
identificação de oportunidades de melhoria e prevenção da poluição.
4
Campos, L. M. S. SGADA – Sistema de gestão e avaliação do desempenho ambiental: uma
proposta de implementação. 2001. Tese (Doutorado) Universidade federal de Santa Catarina, Florianópolis,
2001, apud Chiummo, L. A. Desempenho ambiental e processo de comunicação estudo de caso nos setores
químico e petroquímico. 2004. Dissertação (Mestrado em Engenharia. Área de Concentração: Engenharia
Mineral) Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004
16
Para Merico (1997) apud Cunha (2001, p. 225) a palavra indicador tem
origem do latim, indicare que significa destacar, mostrar, anunciar, tornar público,
estimar.
Mitchell, (1998) define indicador como uma ferramenta que permite a
obtenção de informações sobre uma dada realidade, tendo como característica
principal a de poder sintetizar diversas informações, retendo apenas o significado
essencial dos aspectos analisados
Conforme Sánchez (2006, p. 259) os indicadores têm uso crescente em
planejamento e gestão ambiental, possuem um conceito amplo que pode ser
empregado em várias disciplinas e são utilizados para descrever de forma concisa os
dados ambientais de uma organização.
A Fundação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP, em sua cartilha
de indicadores da Indústria (2006) cita que:
(...) diferentes indicadores têm sido formulados para qualificar e/ou
quantificar a situação das mais diversas áreas de interesse humano, tais
como na saúde (índice de natalidade, índice de mortalidade), educação
(índice de repetência, índice de analfabetismo), economia (renda per
capita), sociologia (índice de desenvolvimento humano) e no meio
ambiente (qualidade do ar).
5
Merico, L. F. K. Proposta metodológica de avaliação de desempenho econômico na
região do Vale do Itajaí (SC) através de indicadores ambientais. In Revista Dynamis, vol 5, n. 19.
FURB, Blumenau, 1997, apud Cunha. R. S. Avaliação do desempenho ambiental de uma indústria
de processamento de alumínio. 2001. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) -
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001
17
dados com outros parâmetros, como por exemplo, kg de sucata de alumínio por
tonelada de produto, que irão ilustrar eficiência ambiental da produção.
Para Lima (2004):
Os indicadores podem corresponder a valores numéricos (e.g.: quantidade
de impurezas na água ou de determinado elemento químico no ar) ou a
padrões de referência valorativos de um estado (e.g.: “crítico”,
“irreversível”, “regular”, “impróprio”, “contaminado” etc.).
6
Reis, Maurício J. L. ISO 14000: Gerenciamento ambiental - Um novo desafio para a sua
competitividade . Rio de Janeiro, ed. Qualitymark, 1996 apud Cunha. R. S. Avaliação do
desempenho ambiental de uma indústria de processamento de alumínio. 2001. Dissertação
(Mestrado em Engenharia de Produção) - Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2001
7
Kuhre, W. L. ISO 14031: Environmental performance evaluation EPE. New Jersey:
Prenctica Hall PTR, 1998, apud ibidem
20
8
SOUZA, M. R. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental Segundo ISO 14001.
Dissertação de Mestrado do Programa da Escola Federal de Engenharia de Itajubá, 2001 apud
TOLEDO, et. al. A Implantação do Sistema de Gestão Ambiental Segundo ISO 14001: um estudo
de caso em uma empresa do Sul de Minas Gerais, XXIII Encontro Nac. de Eng. de Produção -
Ouro Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003
22
9
Munn,R. E. Environmental impact assessment: principles and procedure. SCOPE
report 5. Toronto: John Wiley & Sons, 1975, apud Sánchez, Luis Enrique. Avaliação de Impacto
Ambiental: conceitos e métodos. São Paulo: Oficina de textos, 2006.
10
TOMMASI, L. R. Estudo de Impacto Ambiental. 1 ed. São Paulo: CETESB: Terragraph
Artes e Informática, 1993, 355p., SILVA, P. J. da. Estrutura para identificação e avaliação de
impactos ambientais em obras hidroviárias. 2004. Tese (Doutorado em Engenharia, Área de
concentração: Engenharia Hidráulica) – Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo,
2004
23
de cinqüenta. De acordo com Bastos & Almeida (2006, p. 88) essas metodologias
são mecanismos estruturados para comparar, organizar, e analisar informações sobre
impactos ambientais de um projeto.
Embora existam diversos métodos, nenhum deles consegue realizar todas as
atividades necessárias para avaliação completa dos impactos ambientais, que
conforme Munn (1975) apud Braga et. al. (2005, p. 25811) compreendem a
identificação, predição, interpretação, comunicação e monitoramento. Ainda segundo
Bastos & Almeida (2006, p. 88) é importante que nesses estudos haja uma integração
dos aspectos do meio físico, biológico e socioeconômico.
De maneira geral pode-se dizer que existem dois grupos de métodos
adotados, os métodos tradicionais de avaliação de projetos, como a análise custo-
benefício; e os métodos baseados na utilização de pesos escalonados. Segundo La
Rovere, (2001, p. 12):
O primeiro grupo busca uma mensuração destes aspectos em termos
monetários, enquanto o segundo procura aplicar escalas valorativas aos
diferentes impactos medidos originalmente em suas respectivas unidades
físicas, estes são chamados de métodos quantitativos.
11
Munn, R. E. Environmental Impact Assessment. Nova York: John Mile and Sons, 1975.
apud BRAGA, B. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2005, 318 p
24
12
SUREHMA/GTZ. Manual de avaliação de Impactos Ambientais (MAIA). Secretaria
Especial do Meio Ambiente, Curitiba: 1992. 281p, apud STAMM, H. R., Método para Avaliação de
Impacto Ambiental (AIA) em projetos de grande porte: estudo de caso de uma usina
termelétrica, 2003. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2003
25
13
MORGAN, R. K. Environmental Impact Assessment. Dordbrecht: Kluwer Academic
Publishers, 1998. 307 p. apud ibidem p. 50
26
Em um estudo realizado em Palmas/TO por Naval et. al. (2004) para uma
ETE composta por reatores UASB e lagoas de estabilização, foi verificado que
apesar das inúmeras vantagens apresentadas pelas técnicas de tratamento, durante sua
instalação, manutenção e operação apresentam ações consideradas impactantes ao
27
ambiente. Ao final, os autores concluíram que o meio físico foi mais afetado pelos
impactos negativos, enquanto que o meio biótico foi o que apresentou o maior
numero relativo de impactos positivos. Sendo que estes “estão ligados ao aumento da
eficiência do sistema que consecutivamente favorece o ambiente.”
O Manual de Auditoria Ambiental de Estações de Tratamento de Esgoto
publicado pela Editora Qualitymark, realizado sob a coordenação do Professor
Emílio La Rovere, traz especificações sobre os principais processos de tratamento
utilizados em ETEs e a identificação dos riscos ambientais associados a cada
processo de tratamento.
Souza & Salvador (1997) apud Brostel & Souza14 (2005) relacionaram os
seguintes impactos sociais das ETEs nas fases de implantação e operação: impactos
positivos: geração de empregos, alteração nos índices de saúde pública, melhoria na
qualidade de vida; melhoria na qualidade ambiental; produção de peixes; impactos
negativos: geração de ruídos e de material particulado, aumento do tráfego de
veículos, desvalorização dos imóveis ao redor do empreendimento, desvalorização
imobiliária em geral, proliferação de odores, aumento das tarifas dos serviços de
saneamento, proliferação de insetos, formação de aerossóis.
Em nível internacional pode-se citar o trabalho de Agunwamba (2001), sobre
o reuso do efluente de lagoas de estabilização na irrigação e a influência
socioeconômica e ambiental sobre os agricultores. Os principais impactos ambientais
causados pelas lagoas e percebidos pelo autor foram: odores, moscas, resíduos
presença e captura de animais domésticos.
Gallego et. al (2008) utilizaram a Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) para
analisar o impacto ambiental de diferentes tecnologias de tratamento de águas
residuárias, em pequenas populações. Os resultados da avaliação do impacto
ambiental foram expressos em categorias de impacto: esgotamento abióticos,
aquecimento global, acidificação, eutrofização, camada de ozônio
e oxidação fotoquímica.
14
SOUZA, R.C. & SALVADOR, N.N.B. Proposta para avaliação dos impactos sociais nos processos
de implantação e operação dos serviços de tratamento de esgotos sanitários. Revista Engenharia
Sanitária e Ambiental. Vol. 2. N º3 e 4. 1997 apud BROSTEL, R. C.; SOUZA, M. A. A., Uma
proposta para avaliação do grau de impacto provocado por estações de tratamento de esgotos.
23º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Campo Grande/MS, 2005.
28
escatol, ácidos graxos voláteis, álcoois, aldeídos, cetonas e ésteres. (BELLI FILHO
et. al., 2001)
A liberação de tais compostos depende da concentração no líquido, da área
superficial do líquido exposta à atmosfera, do grau de turbulência do fluxo deste
líquido e do pH e temperatura do líquido. (LUDUVICE, et. al. 1997)
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1.1. Histórico
O esgoto é então lançado na lagoa facultativa (Figura 9), por meio de três
dispositivos de entrada (Figura 10) arranjados de maneira com que o efluente seja
bem distribuído pela lagoa, evitando “zonas mortas”.
38
(zona aeróbia e anaeróbia), pois a oxigenação realizada pelos aeradores age apenas
na camada superficial. (Figura 13).
Reator Anaeróbio
Encontra-se hoje em fase de planejamento a implantação de dois reatores do
tipo UASB (Upflow Anaerobic Sludge Blanket/Reator Anaeróbio de Fluxo
Ascendente), com vazão de 50 l/s cada unidade. O sistema de tratamento de esgoto
se tornará do tipo hibrido (anaeróbio-aeróbio), sendo que as lagoas passarão a atuar
no pós-tratamento do efluente do reator.
3.2. MÉTODOS
1ª Etapa
Inicialmente foi realizado um levantamento no qual foram obtidas diversas
informações sobre a ETE, seu funcionamento e atividades desenvolvidas. A coleta de
dados foi obtida em fontes primárias e secundárias:
• Fontes primárias: essas informações foram obtidas junto a Companhia de
Saneamento da Capital e por meio de um questionário elaborado e
aplicado com os moradores do entorno da ETE.
Questionário: inicialmente foi aplicado um questionário (Figura 16) composto por
oito questões (Apêndice 1), sendo sete do tipo fechada e uma aberta.
A área de aplicação do questionário foi definida pelo projeto Implantação do
Centro de Referência de Reuso de Água – CRRA, conforme se pode observar no
Apêndice 2. O método de amostragem utilizado foi amostragem aleatória simples,
na qual todos os elementos da população têm a mesma probabilidade de pertencerem
à amostra. A amostragem foi feita de maneira que se obtivesse uma amostra
representativa das áreas geográficas em estudo, que fazem limite com a estação:
bairro CPA 3 (setores 1, 2, 4 e 5), e o bairro Novo Mato Grosso.
42
2ª Etapa
A partir dos dados obtidos, foram identificados os aspectos ambientais
decorrentes das atividades desenvolvidas. Além do sistema de tratamento de esgoto,
foram incluídas as atividades diversas que são realizadas na área da ETE.
Foi elaborada uma matriz das atividades desenvolvidas, os aspectos
ambientais decorrentes destas, e os impactos associados.
A matriz de impactos utilizada foi adaptada da matriz proposta Seiffert
(2007). Foram considerados alguns fatores para caracterização dos impactos:
• Classe:
o Benéfico (B): quando o impacto for positivo;
o Adverso (A): quando o impacto for negativo.
• Situação operacional
43
exigência específica que é adotada como critério para avaliação dos impactos
ambientais. O impacto ambiental foi considerado significativo, quando aplicado a
pelo menos um dos filtros. Foram aplicados os seguintes filtros, conforme citado por
Menezes et. al. (2006):
• Requisitos legais e estatutários: existe legislação, norma técnica e/ou
exigência estatutária especificamente direcionada(s) ao impacto ambiental
em foco;
• Demanda de partes interessadas: o impacto ambiental em estudo está
associado a interesse de cliente, da sociedade, de órgão público, ou outros
terceiros, podendo gerar reclamações e descumprimento de acordo pré-
estabelecido;
• Opções estratégicas: o impacto ambiental em questão está associado a
determinado interesse estratégico, negócios, ou focado na política da
empresa.
Os impactos enquadrados como críticos devem ser considerados como
“significativos” mesmo se não aplicados aos filtros de segurança.
3ª Etapa
Buscou-se quantificar os impactos ambientais, enquadrados como
significativos, com o uso de indicadores ambientais, segundo Munn (1975) apud
Sánchez (2006, p. 259) através de indicadores é possível a obtenção da medida da
magnitude do impacto ambiental.
Nesse estudo são chamados de indicadores ambientais aqueles utilizados para
avaliar o desempenho da estação e, sobretudo os impactos causados por esta.
Foram propostos indicadores baseados nas recomendações da ABNT-NBR-
ISO 14031/2004: Gestão Ambiental - Avaliação de Desempenho Ambiental, e
também foram propostos indicadores apropriados a uma estação de tratamento de
esgoto.
Em posse destes dados foi feita uma análise sobre estes indicadores. Após
esta análise foram identificados entre tais indicadores quais eram mais expressivos,
para medir o que estava sendo observado, nesse caso os impactos ambientais. Para
isso foi utilizada a validação de conteúdo.
46
15
FAEMA. Fundação Municipal de Meio Ambiente. Programa de indicadores ambientais para
Blumenau: avaliação do índice de sustentabilidade para Blumenau (ISB) do ano de 1998.
Blumenau, 1999 apud RUFINO, R. C. Avaliação da qualidade ambiental do município de
Tubarão (SC) através do uso de indicadores Ambientais. 2002. Dissertação (Mestrado em
Engenharia de Produção) – Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, 2002
47
Figura 17: Nível de agrado do odor. Fonte: Meyer (1999), apud Truppel (2002).
i = categorias de resposta do questionário
48
Onde:
N: número total de observadores;
i: representa a categoria da resposta;
Wi: representa o coeficiente da categoria i;
Ni: corresponde ao número de respostas da categoria i.
3.2.1.6. Vegetação
Os indicadores definidos para avaliação dos impactos com relação a
vegetação foram: Número total de espécies e Área degradada em relação a área total,
segundo o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD.
51
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 21: Maquete da bacia hidrográfica Figura 22: Módulo para estudo do
do rio Cuiabá. Fonte: Sanecap aproveitamento da água de chuva
55
Ainda com relação às atividades físicas, são realizadas duas vezes por semana
(segundas e quartas) aulas de aeróbica ministradas pelo Sr. Jamil Genésio de Moraes,
da Secretaria Municipal de Esporte e Cidadania (SMEC). As aulas são gratuitas e
abertas para toda comunidade.
Continuação do Quadro 5
Caracterização Importância Avaliação da Significância
Atividade Aspectos Impactos Frequência/ Requisitos
Situação Classe Consequência Categoria DPI OE Enquadramento
Probabilidade legais
Realização de
cursos, Educação Consciência
N B L M 40 20 60 X X S
palestras e ambiental ambiental
eventos
Recuperação de
Viveiro Plantio de
áreas N B L M 40 20 60 X X X S
experimental mudas
degradadas
Onde: Situação operacional: Normal (N), Anormal (A), Emergência (E); Classe: Benéfico (B), Adverso (A);
Abrangência: Local (L), Regional (R), Global (G); Severidade: Baixa (B), Média (M) e Alta (A); Consequência: Quadro
2; Frequência/Probabilidade: Quadro 3; Categoria: Quadro 4: Desprezível (D), Moderado (M), Crítico (C).
Enquadramento: Significativo (S) e Não Significativo (NS).
1
Nesse caso considerou-se risco ambiental como impacto ambiental.
58
Figura 25: Resíduos do tratamento Figura 26: Escumas retiradas das lagoas
preliminar
Com relação aos aspectos ambientais, o odor foi apontado nas atividades do
sistema de tratamento de esgoto, tanto no preliminar quanto nas lagoas.
Para a obtenção e caracterização deste indicador, no total foram entrevistados
50 moradores nas áreas indicadas no mapa em anexo, obtendo os seguintes
resultados:
satisfação, e acreditando em melhorias com o fim das obras, que naquele período
ainda não estavam concluídas, houve uma melhora significativa nos índices.
Sem incômodo 9 7 2 1 1 20
Incômodo
1 1 2 1 5
pequeno
Incomodado 2 2 1 5 10
Extremamente
1 5 6 3 15
incomodado
Total 10 10 10 10 10 50
30%
38%
20%
12%
100%
90%
80%
sem incômodo
70%
60% incômodo pequeno
50%
40% incomoda
30%
20% extramamente
10% incomodado
0%
Setor 1 Setor 2 Setor 4 Setor 5 N.MT
resultados: 26% não se incomodavam com os odores, 29% incomodava pouco, 27%
incomodava, e 18% extremamente incomodado. Após mudanças na operação do
sistema de tratamento, passando a utilização de aeração combinada com a
recirculação, os resultados encontrados foram: 63, 24, 10 e 3% respectivamente para
cada categoria. Segundo o autor, a redução de odores conseguida com o processo de
recirculação mais aeração, a aplicação dos questionários realizados junto aos
moradores foi fundamental para a aceitação da permanência da ETE pela população
local.
Silva (2007) também aplicou este questionário na população vizinha a ETE
Paranoá localizada no Paranoá (Região Administrativa do Distrito Federal) e obteve
como resultado 78% de queixas aos odores (6% incômodo pequeno, 33%
incomodado e 39% muito incomodado). Segundo a autora a população do entorno
reclama da má qualidade de vida, dificuldade para vender seus imóveis e falta de
solução para o incômodo causado pela ETE.
Caso contrário pode ser constatado na Lagoa Encantada, em que grandes
mudanças aconteceram depois da revitalização da ETE. O trabalho realizado por
Brito et. al (2010) aponta que tanto a opinião dos moradores quanto de corretores de
imóveis da região acreditam que houve significativa valorização imobiliária após o
projeto de revitalização da área.
Vale ressaltar que muitos moradores dos bairros vizinhos a Lagoa moram no
local a mais de 10 anos, conforme mostrou a pesquisa de Brito et. al (2010) e
portanto presenciaram as mudanças ocasionadas pela revitalização da Lagoa. Ao
responder o questionário algumas pessoas comentavam que atualmente os odores são
menos frequentes e “bem menores” do que antes da instalação dos aeradores ou
“bombas” conforme palavras deles, e comentado anteriormente.
Percebe-se que a comunidade está bastante interada nesse processo. Porém
outro fato observado na aplicação do questionário, é que muitos moradores não tem
conhecimento de que o local é uma estação de tratamento de esgoto. Aos serem
questionados alguns deles respondiam “... o problema aqui não é a Lagoa, e sim o
esgoto que não é tratado e jogado na Lagoa...” ou ainda “... aqui na Lagoa não tem
tratamento do esgoto, por isso que ‘fede’”. Esse aspecto também foi observado por
70
Brito et. al. (2010), em que a maioria dos entrevistados pela pesquisa vê a área da
Lagoa como um local de lazer.
Em posse dos dados obtidos pelo questionário foi calculado o Índice de
Incômodo.
Tabela 7: Cálculo do Índice de Incômodo aos odores.
Sem Incômodo Extremamente
Incomodado
Questionário incômodo pequeno incomodado
(i=3)
(i=1) (i=2) (i=4)
Total 19 6 10 15 50
Índice 0 150 500,00 1500,00 43,00
500
400
300
200
29
100
25
DBO (mg/L)
13
0
-100
1 2 3 4 5 6
Pontos de monitoramento
Figura 36: Variação de DBO nos pontos de monitoramento
O valor médio encontrado na lagoa facultativa foi de 69%, este valor está
abaixo dos valores citados por Von Sperling (2002), em que a eficiência em termos
de remoção da DBO está entre 75 e 85%, conforme pode ser observar na tabela 1.
Observa-se que a eficiência das lagoas de maturação é mais baixa, isto porque
o principal objetivo destas lagoas é a remoção de organismos patogênicos.
Para obtenção da eficiência global do sistema, sendo o sistema composto por
3 unidades, as eficiências são multiplicativas:
E = 1 − [(1 − E1 ) × (1 − E 2 ) × (1 − E3 )
Onde: E = eficiência de remoção global (%);
E1 = eficiência de remoção da lagoa facultativa;
E2 = eficiência de remoção da lagoa de maturação 1;
E3 = eficiência de remoção da lagoa de maturação 2;
A eficiência global do sistema encontrada foi de 79%. No trabalho realizado
por Destro (2007) na ETE CPA III, os resultados encontrados pelo autor mostram
73
A DQO total média obtida para o esgoto bruto foi de 697,4 mg/l, com uma
variação de 455,1 mg/l a 890,0 mg/l. A eficiência global média de remoção da DQO
foi de 73%, com valores médios de lançamento de 199,42 mg/L.
A Resolução CONAMA 357/05 não faz referência ao parâmetro DQO na
classificação dos corpos d’água e nos padrões de lançamento de efluentes líquidos,
porém alguns estados estabelecem limites máximos para este parâmetro em seus
padrões de lançamento, em Minas Gerais, por exemplo, o limite máximo é de 90
mg/l.
Outro indicador utilizado foi o OD – Oxigênio Dissolvido no ponto de
lançamento no córrego. Os valores encontrados estão apresentados na tabela 14.
2
OD (mg/L)
0
Montante Jusante
Ponto
Figura 37: Oxigênio dissolvido no córrego do Caju, a montante (1) e jusante (2) do
ponto de lançamento da ETE.
considerado pela maioria dos idosos perigoso. Outros disseram que um local mais
tranquilo era o Parque Massairo Okamura.
Vale considerar na análise sobre este indicador a variação sazonal, lembrando
que o estudo foi feito na maioria dos dias no horário de verão e em período de pouca
chuva em Cuiabá, o que pode ter influenciado os resultados.
Continuação do Quadro 7
O projeto de implantação do Centro de Referência
de Reuso de Água vem realizando diversas
Número de pessoas
atividades voltadas à educação ambiental. Estas
envolvidas em cursos e
1698 (un) ações têm grande importância no sentido de
programas de educação
aplicação de conceitos e teorias de preservação e
ambiental
conservação do meio ambiente, e também para a
interação com a comunidade atendida pela estação.
Considerando a área de 17,77 ha foram
encontradas e catalogadas 35 espécies vegetais.
Número total de Em atendimento ao PRAD serão recuperados 7 ha,
34 (un)
espécies ou 39% desta área. As mudas estão sendo
produzidas no viveiro da estação e também através
de doações do Ministério Público. Essa
recuperação será benéfica para o solo, para a
Área degradada 39% qualidade da água do córrego do Caju, e até
mesmo servindo como barreira natural no controle
de odores.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BITAR, O. Y. Meio ambiente & geologia. São Paulo: Editora Senac São Paulo,
2004. 161 p.
BOLLMANN, H. Indicadores Ambientais. In: N. MAIA; H. MARTOS e W.
BARRELLA (org.), Indicadores Ambientais: Conceitos e Aplicações. São Paulo:
EDUC/COMPED/INEP, 2001, 285 p.
BRAGA, B. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005, 318 p.
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução do
CONAMA N. 01 em 23 de janeiro de 1986. Dispões sobre Avaliação de Impactos
ambientais. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/
res0186.html > Acesso em abril/2010
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução do
CONAMA N. 05 em 15 de junho de 1988. Especifica sobre Licenciamento
Ambiental em obras de saneamento. Disponível em: < http://www.mma.gov.br/port
/conama/res/res88/res0588.html > Acesso em maio/2010
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução do
CONAMA N. 303, de 20 de março de 2002. Dispõe sobre parâmetros, definições e
limites de Áreas de Preservação Permanente. Disponível em: <
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res02/res30302.html > Acesso em jul/2010.
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução do
CONAMA N. 357 em 17 de março de 2005. Dispõe sobre a classificação dos corpos
de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as
condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Disponível
em: < http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/ res0186.html > Acesso em
abril/2010.
BRASIL. Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Resolução do
CONAMA N. 397, de 3 de abril de 2008. Altera o inciso II do § 4o e a Tabela X do
§ 5o do art. 34 da Resolução CONAMA no 357/05 e acrescenta os §6o e 7º. <
www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=563 > Acesso em out/2010.
BRASIL. Lei 4771, de 15 de setembro de 1965. Dispõe sobre o Código Florestal
Brasileiro. Disponível em < www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L4771.htm >
Acesso em jul/2010.
BRASIL. Lei 6938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras
providências. Disponível em < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm
> Acesso em 22/04/2010.
_______. Lei N. 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental,
institui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências.
Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm > Acesso
em: 22/10/2010
BRITO, et. al. Verificação da valorização imobiliária a partir da revitalização da
ETE Lagoa Encantada. Trabalho apresentado a disciplina Estudos Integrados de
91
7. ANEXOS
ANEXO 1
Propostas para indicadores de desempenho ambiental de diversas instituições/entidades
Instituição Foco Concepção Usuário Abrangência Indicado Aplicação Quanto à ADA
Efeito Estufa, Camada de
Baseia-se no modelo Ozônio, Eutrofização, Os indicadores sozinhos não
Pressão (das atividades Países Emissões Acidificantes, Permitem uma ADA.
QL Requer adaptação e
OCDE S humanas)-Estado (do meio membros da Contaminação Tóxica, Meio Refletem condições externas à
QN seleção de unidades
ambiente)-Resposta (da OCDE ambiente Urbano, organização. Requer IDAs
Sociedade) Biodiversidade, Resíduos, Água, adicionais
Florestas, Pesca, Solo
Efeito Estufa, Camada de
Ozônio, Meio ambiente
Há definição das
Baseia-se numa lista de Países das Urbano, Biodiversidade,
unidades, propósito,
UNCSD S indicadores testados Nações Agricultura QN Idem OCDE.
relevância e padrões
voluntariamente Unidas (Fertilizantes/Pesticidas), Água,
recomendados
Florestas, Pesca, Zona Costeira,
Solo
Produtos/Serviços, Vendas
Baseia-se na relação valor Líquidas, Energia,
Qualquer Há definição dos Requer IDAs adicionais; faltam
do produto ou serviço x Materiais, Água, Efeito Estufa,
WBSCD S organização QN métodos de medição e indicadores de biodiversidade,
influência ambiental para Camada de Ozônio,
industrial a fonte de dados conformidade e treinamento
definição dos indicadores. Emissões Acidificantes,
Resíduos, Resultados Líquidos
Materiais, Energia, Efeito Estufa,
Baseia-se em indicadores
Camada de Ozônio, Requer IDAs adicionais;faltam
absolutos (senso de escala) Qualquer Alguns IDAs são
Biodiversidade, Água, Ar, QL indicadores da comunidade,
GRI S e relativos (para organização subjetivos
Fornecedores, Produtos e QN atendimento, emergências,
comparação entre industrial e difíceis de medir
Serviços, Conformidade, treinamento.
organizações)
Transporte, Investimentos
Baseia-se na avaliação da Não há definição dos
Os IDAs quantitativos são
Sustentabilidade Qualquer Efeito Estufa, Água, Energia, QL métodos de medição e
DJSGI S insuficientes,
Corporativa, afetando a organização Resíduos QN a
sendo necessário IDAs adicionais
reputação da empresa. fonte de dados.
99
Comprometimento com a
Baseia-se num modelo de melhoria da qualidade ambiental, Os IDAs ilustram o Desempenho
autoavaliação e Qualquer Educação Ambiental, QL Simples e fáceis de Ambiental geral. São apropriados
ETHOS RS
aprendizagem das organização Gerenciamento dos QN aplicar para avaliações comparativas
empresas Impactos de produtos e serviços, entre empresas.
Materiais
Os indicadores expressam
Baseia-se na demonstração Resíduos, Efluentes, Educação
Há instruções para resultados gerais; são ilustrativos
dos investimentos Qualquer Ambiental,
IBASE RS QN determinação dos e informativos para a sociedade.
ambientais internos e organização Despoluição, Conservação de
IDAs Não são apropriados para a
externos à empresa Recursos Ambientais
gestão c/ a melhoria contínua.
Políticas/Programas,
Estabelece critérios para Conformidade, Desempenho Oferece um grande
Avaliação do Desempenho Financeiro, Relação com a número Os exemplos da Norma
Qualquer
Gerencial, Operacional e Comunidade, Materiais QL de exemplos de constituem a lista
ISO DA organização
de Energia, Equipamentos, QN indicadores, mais completa de indicadores
industrial
Condição Ambiental da Produtos/Serviços, Resíduos, com diferentes graus para ADA.
empresa Ar, Solo, Água, Flora, Fauna, de aplicabilidade.
População
A lista de IDAs é orientativa. A
Os IDAs são
Baseia-se na norma ABNT empresa deve desenvolver seus
Energia, Água, Materiais, Custo relativamente fáceis
NBR Qualquer próprios indicadores conforme
do Processo, QL de aplicar. Há
FIESP DA ISO 14031, no GRI e em organização sua especificidade e
Resíduos, Ar, Conformidade, QN indicação das
trabalhos já realizados por industrial necessidades.
Biodiversidade unidades a serem
algumas empresas. Não há IDAs relacionados c/
adotadas.
treinamento e comunidade
100
ANEXO 2
Espécies encontradas na área da Lagoa Encantada
NÚMERO NOME POPULAR NOME CINETÍFICO
1 Tarumã Vitex montevidensis
2 Gonçaleiro Astronium fraxinifolium
3 Nim Azadirachta indica
4 Ipê branco Tabebuia roseo Alba
5 Angico branco Anadenanthera colubrina
6 Periquiteira Trema micrantha
7 Aricá Physocalymma scaberrimum
8 Cumbarú Dipteryx alata
9 Cabelo-de-negro Erythroxylum suberosum
10 Chá-de-Frade Casearia sylvestris
11 Cipó tripa de galinha Bauhinia glavra
12 Amescla Trattinnickis cf. burseraefolia
13 Coração-de-negro Coccoloba mollis
14 Pipera Pipera spp
15 Mama-cadela Brosimum gaudichaudii
16 Chico magro Guazuma ulmifolia
17 Santa Bárbara Melia azedarach
18 Gonçaleiro Astronium fraxinifolium
19 Paineirinha Calotropis sp
20 Louro Cordia glabrata
21 Pau-terra Qualea grandiflora
22 Lixeira Uratela americana
23 Timbó Mascagnia sp
24 Goiabeira Psidium guajava
25 Figueira Ficus spp
26 Sucupira preta Bowdichia virgilioides
27 Veludo branco Guettarda viburnoides
28 Paina Erioteca pubescens
29 Algodão-do-cerrado Cochlospermum regium
30 Açoita cavalo Luehea grandiflora
31 Peroba Aspidosperma macrocarpon
32 Sete casca Samanea inopinata
33 Farinha seca Albizia hasslerii
34 Ximbuva Enterolobium contortisiliquum
101
8. APÊNDICES
APÊNDICE 1
Questionário com moradores do entorno da Lagoa Encantada
Este questionário tem como objetivo avaliar a satisfação dos moradores no entorno
da Lagoa além de avaliar o efeito do odor nos receptores. Os resultados desse
levantamento serão utilizados para elaboração de uma dissertação de mestrado da
UFMT.
Bairro: ______________Setor____________
8) Observando estas figuras, como você se sente com relação ao odor proveniente da
Lagoa?
103
APÊNDICE 2
104
APÊNDICE 3
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE ARQUITETURA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE
EDIFICAÇÕES E AMBIENTAL
Mestranda: Heloisa Pimpão
Você deve julgar cada indicador atribuindo uma resposta de acordo com a
seguinte escala:
Concordância/discordância
1 – Não importante
2 – Pouco importante
3 - Importante
4 – Muito importante
5 – Extremamente importante
Indicador Concordância/discordância
Comentários:
105
APÊNDICE 4
Proposta de indicadores
Indicadores de Desempenho de Gestão – IDG
• Número de iniciativas de prevenção da poluição
implementadas;
Implementação de • Grau de escolaridade dos funcionários;
política e programas • Número de funcionários que participam de
treinamento ou que possuem requerimento ambiental
em sua descrição de trabalho;
• Número de multas e penalidades ou reclamações e
os custos a elas atribuídos;
Conformidade • Licenças ambientais obtidas;
• Certificação ambiental obtida;
• Conformidade com padrões de lançamento
• Custo anual por habitante servido por tratamento de
esgoto;
Desempenho financeiro • Custo anual por tonelada de DBO removida;
• Investimentos em ações compensatórias;
• Especulação imobiliária na área em torno;
• Número de programas educacionais ambientais
fornecidos a comunidade;
Relações com a • Número de iniciativas locais de limpeza ou
comunidade reciclagem patrocinados;
• Índice de aprovação em pesquisas na comunidade;
• Número de reclamações;