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Tribunal Regional Federal da 1ª Região

PJe - Processo Judicial Eletrônico

18/03/2021

Número: 0042455-12.2010.4.01.3800
Classe: APELAÇÃO / REMESSA NECESSÁRIA
Órgão julgador colegiado: 7ª Turma
Órgão julgador: Gab. 21 - DESEMBARGADORA FEDERAL GILDA SIGMARINGA SEIXAS
Última distribuição : 29/10/2014
Valor da causa: R$ 0,00
Processo referência: 0042455-12.2010.4.01.3800
Assuntos: ITR/ Imposto Territorial Rural
Segredo de justiça? NÃO
Justiça gratuita? NÃO
Pedido de liminar ou antecipação de tutela? NÃO
Partes Procurador/Terceiro vinculado
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA (APELANTE) OLDAIR GERALDO GOMES (ADVOGADO)
CLAUDENEI LEAO OVALLE (ADVOGADO)
FAZENDA NACIONAL (APELANTE)
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA (APELADO) CLAUDENEI LEAO OVALLE (ADVOGADO)
FAZENDA NACIONAL (APELADO)
JUIZO FEDERAL DA 21A VARA - MG (NÃO IDENTIFICADO)
Documentos
Id. Data da Documento Tipo
Assinatura
34184 20/11/2019 19:43 Petição Inicial Petição inicial
032
37441 20/11/2019 19:59 00424551220104013800_V001_001 Volume
537
37441 20/11/2019 19:59 00424551220104013800_V001_002 Volume
538
37441 20/11/2019 20:16 00424551220104013800_V999_0001_0288_Certidão Certidão de processo migrado
539 de processo Migrado
37441 12/12/2019 18:51 Intimação - Usuário do Sistema Intimação - Usuário do Sistema
540
37441 12/12/2019 18:51 Intimação - Usuário do Sistema Intimação - Usuário do Sistema
541
37441 12/12/2019 18:51 Intimação - Usuário do Sistema Intimação - Usuário do Sistema
542
37441 12/12/2019 18:51 Intimação - Usuário do Sistema Intimação - Usuário do Sistema
543
59397 10/06/2020 19:04 Habilitação em processo Procuração/Habilitação
018
59397 10/06/2020 19:04 AO 4255-12.2010.4.01.3400 - Substabelecimento
021 SUBSTABELECIMENTO
62576 26/06/2020 14:41 Manifestação Manifestação
533
62576 26/06/2020 14:41 AO 4255-12.2010.4.01.3400 - Apelação ITR - Manifestação
542 MEMORIAL
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

FICA VEDADO O
PETICIONAMENTO
NESTE PROCESSO
POR MEIO DO PJE
D U R A N T E O
PROCEDIMENTO DE
MIGRAÇÃO

CERTIDÃO DE PROCESSO EM MIGRAÇÃO PARA O PJe

Certifico que os autos físicos deste processo estão em procedimento de digitalização,


nos termos da Lei n. 11.419/2006, da Resolução TRF1/Presi n. 22/2014 e da Portaria Presi
8052566/2019, com vistas à migração dos autos digitais para o sistema Processo Judicial
Eletrônico - PJe.

Advogados e procuradores ficam, desde já, cientes da vedação ao peticionamento neste


processo por meio do PJe durante o procedimento de migração.

Demandas urgentes formuladas nesse período deverão ser entregues em meio físico
diretamente ao órgão processante/gabinete. Oportunamente, quando da finalização da migração,
as petições e atos decisórios serão digitalizados e incluídos no PJe.

Brasília-DF.

(assinado eletronicamente)

Assinado eletronicamente por: JANDERSON CASADO DE VASCONCELOS SANTOS - 20/11/2019 19:43:00 Num. 34184032 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19112019425996600000033816978
Número do documento: 19112019425996600000033816978

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1.MNIFNIRP1••••••••••••

EIR

INCLUIR NA PAUTA

DE 11 /6 /2018
SOS
ApReeNec N2 0042455-12.2010.4.01.3800/MG 101101 I1 11111111111110111
Vol: 1 Proc Ong 424551220104013800 Vara . 21 Dist.lbuído no TRF em 23/11/2011 Lcd.uo
Distnbuição automática em 23/11/2011
Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL LUCIANO TOLENTINO AMARAL - SÉTIMA TURMA
APELANTE: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
ADVOGADO CLAUDENEI LEAO OVALLE
APELANTE: FAZENDA NACIONAL
PROCURADOR: LUIZ FERNANDO JUCA FILHO
APELADO OS MESMOS
--
ApReeNec N2 0042455-12.2010.4.01.3800/MG
Vol: 1 Proc. Orig: 424551220104013800 Vara . 21 Distribuído no TRF em 23/11/2011 [2308
Distribuição automática em 23/11/2011
Motor: DESEMBARGADOR FEDERAL LUCIANO TOLENTINO AMARAL - SÉTIMA TURMA
REMETENTE JUIZO FEDERAL DA 21A VARA - MG
Ass: 3120000. Divida Ativa - Direito TributánolTR/ Imposto Territorial Rural - Impostos - Direito Tributa

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0347-201911
20-071000

IN•

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 1
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Número do documento: 19120209010000000000037013983
PODER JUDICIÁRIO Em 04/06/2010

TERMO DE AUTUAÇÃO JF MG/F1.0002

Em Belo Horizonte, 04 de Junho de 2010 a seção de Classificação e


Distribuição autua os documentos adiante, em folhas com apensos na
seguinte conformidade:
Processo: 424551220104013800
Classe: 1100 - AÇÃO ORDINÁRIA / TRIBUTÁRIA
Objeto: ITR/ IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - IMPOSTOS - TRIBUTÁRIO
Vara: 21a VARA FEDERAL

DISTRIBUICAO AUTOMATICA EM 04/06/2010


Processo não encontrou prevenção.

PARTES:
AUTOR BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA CPF: 620.069.168-15
REU UNIA() FEDERAL

Para constar, lavro e assino o


presente

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
`oz
il li,11141111111111.00o,
Leão Ovalle
Sociedade de Advogados
1\.

Excelentíssimo Senhor Juiz de Direito da Vara Federal da Seção Judiciária de

IS :ET OTOZ/NAr/Z0 1640009wdr


Minas Gerais

rP/

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, brasileiro, casado, Economista,


portador do CPF n. 620.069.168-15 e RG n. M-6.880.444, com endereço
residencial à Rodovia dos Inconfidentes, KM 45, CEP n. 35450-000, na
cidade de Itabirito-MG, vem, mui respeitosamente, à presença de Vossa
Excelência, por intermédio de seu advogado Dr. Claudenei Leão Ovalle,
OAB-MG 115812 (conforme instrumento de procuração no Anexo), com
escritório profissional na Avenida Professor Mário Werneck n. 26, sala 503-
1, bairro Buritis, CEP n. 30455-610, em Belo Horizonte-MG, onde recebe
intimações e notificações, propor a presente

AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO


DEPÓSITO JUDICIAL

o Em face da União, pessoa jurídica de direito público, representada por seu


procurador que deverá ser citado na Rua Goiás, 151 em Belo Horizonte e o
faz com base nos fundamentos de fato e de direito que passa a expor.

1- PRELIMINARMENTE

Com base no artigo 38 da Lei n° 6.830/80, a presente demanda pretende anular crédito
tributário constituído através das notificações de lançamento n's. 06101/00156/2009,
0610100157/2009 e 06101/00159/2009, instauradas contra o Autor em 26 de outubro de
2009, relativamente ao Imposto Territorial Rural - ITR nos anos de 2004, 2005 e 2006
(Anexo).

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFM3/FL.0004

Pela jurisprudência pátria o procedimento de depósito não se reveste de procedimento


obrigatório, sendo mera opção do contribuinte dele se beneficiar ou não. Explica-se.
Interpretando tal dispositivo conforme a Constituição Federal, representaria dupla
inconstitucionalidade: a) a restrição ao acesso aos tribunais; e b) a violação ao princípio
da igualdade, discriminando-se em relação a contribuintes com menores recursos.

Como se vê, o depósito prévio funciona como elemento suspensivo da exigência do


crédito tributário, sendo interesse do Autor a suspensão dessa exigência.

II- DOS FATOS

As aquisições das posses, relativas ao imóvel, tiveram início em 13 de novembro de


2004 e se findaram com a Escritura Pública de Cessão de Direitos de Posse lavrada em
12 de julho de 2007, o Autor é cessionário dos direitos de posse do terreno rural

e declarado no Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), com área de 317 ha, denominado
Boqueirão da Paina, situado em Paina 1001 Marzagão, na cidade de Itabirito, MG. Área
esta, que em avaliação técnica, constou com 317,5352 ha.

Considerando a definição do art. 10 da Lei n° 9.393/96, onde o Imposto sobre a


Propriedade Territorial Rural -‘ITR, de apuração anual, tem como fato gerador a posse
em 1° de janeiro de cada ano de imóvel localizado na zona rural do município,
demonstrando boa fé e cumprimento de suas obrigações o Autor enviou as Declarações
de ITR dos anos de 2004, 2005 e 2006, pois os cedentes se encontravam inadimplentes
com suas obrigações. Demandou para tanto os serviços de contador terceirizado que
realizou os cálculos do imposto considerando as informações dos cedentes, com 363 ha
de área no imóvel possuído, situação essa que somente foi ajustada com levantamento
topográfico realizado em início de 2007 e registro em Escritura Pública de Cessão de
Direitos de Posse em julho do mesmo ano.

Posteriormente, o Autor foi intimado a apresentar documentação, conforme Termo de


Intimação Fiscal n° 06101/00207/2009 (Anexo), e em 22/10/2009 tendo protocolado
tempestivamente, na Receita Federal do Brasil em Ouro Preto, todos os documentos
exigidos no referido termo, tais como: Identificação do Contribuinte; Escritura do
Termo de Posse; Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR); Ato Declaratório
Ambiental (ADA/2009); Laudo Técnico consolidado e atualizado emitido por
engenheiro agrônomo contendo documento que comprova a localização da reserva legal
- planta de uso e ocupação do solo incluindo a sua localização e comprovação do VTN -
Laudo Técnico de Avaliação da Terra Nua, referentes ao exercício de 2004, 2005 e
2006; e Termo de Responsabilidade/Compromisso de Averbação da Reserva Legal,
todos relativos ao imóvel acima citado.

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
SM G /ÇI.0 0 05

Como se observa, o Autor encaminhou as informações solicitadas, que foram analisadas


com uma rapidez expressa, pois em 26/10/09 foi notificado dos lançamentos.

Ainda que comprovadas as informações através de documentação hábil, os auditores da


Receita Federal do Brasil, desconsideraram as contidas no laudo técnico anterior, sob a
alegação de se tratar de apenas um parecer e arbitraram o ITR suplementar dos anos em
discussão adicionado de juros de mora e multa de oficio. Esclareça-se que arbitraram o
Valor da Terra Nua — VTN e consideraram a área de R$ 363 ha como tributável,
desconsiderando o ajuste a 317,5352 ha, bem como a área de preservação permanente e
reserva legal/imprestável que não deve ser tributada.

III - DO DIREITO

Com a finalidade de esclarecer as reais condições do imóvel rural declarado, cabe


salientar que a grande maioria da área é ocupada por vegetação nativa que se encontra
em Área de Preservação Permanente ou Reserva Legal, tratando-se de uma questão
ambiental legal e fator limitador da capacidade de uso da referida propriedade, não
podendo nela ser exercida qualquer atividade de exploração ou mesmo de
aproveitamento, até em função de sua topografia acidentada.

Denota-se uma clara injustiça ao Autor (contribuinte) quando este não pode utilizar
economicamente o imóvel por restrições ambientais federais, e, ainda ter que arcar com
o imposto territorial federal sobre essa propriedade de forma punitiva. Observe-se que o
Autor buscou inicialmente a regularização da posse do imóvel sobre o qual a tem de
forma mansa e pacifica e a sua regularização fiscal, situação que não havia sido
observada pelos posseiros anteriores.

Esclareça-se que as áreas destinadas para preservação e reserva legal em propriedades


rurais não precisam de reconhecimento legal prévio para obter isenção do Imposto
Territorial Rural (ITR), como descrevem com clareza os parágrafos 1° e 7° do art.10, da
Lei 9.393/96, a seguir:

Art. 10. A apuraç'ão e o pagamento do ITR serão efetuados pelo


contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração
tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal, sujeitando-se a homologação posterior.
§ 1° Para os efeitos de apuração do ITR, considerar-se-á:

- área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas:


a) de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei n°4.771,
de 15 de setembro de 1965, com a redação dada pela Lei n° 7.803, de 18 de
julho de 1989;

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL.0006

§ 7 0 A declaração para fim de isenção do ITR relativa às áreas de que


tratam as alíneas "a" e "d" do inciso II, § 1°, deste artigo, não está sujeita à
prévia comprovação por parte do declarante, ficando o mesmo responsável
pelo pagamento do imposto correspondente, com juros e multa previstos
nesta Lei, caso fique comprovado que a sua declaração não é verdadeira,
sem prejuízo de outras sanções aplicáveis. (Incluído pela Medida
Provisória n°2.166-67, de 2001) (grifo nosso)

Nesse sentido de entendimento, colacionamos excerto do Agravo Regimental no


Recurso Especial 753.469/SP, processo 2005/0085699-1, onde interpreta o dispositivo
do § 7 0 anteriormente mencionado, como segue:

12. O STJ já declarou, Entendeu a mesma Corte que a igualmente


benéfica dispensa constante da MP 2.166-67, de 24/08/2001, da
"apresentação, pelo contribuinte, de ato declaratório do IBAMA, com a
finalidade de excluir da base de cálculo do ITR as áreas de preservação
permanente e de reserva legal, é de cunho interpretativo, podendo, de
acordo com o permissivo do art. 106, I, do CTN, aplicar-se a fatos
pretéritos"." (art. cit.).

Sob essa ótica, se faz relevante a efetiva comprovação das áreas de preservação
permanente e reserva legal e não meramente a apresentação de um Ato Declaratório
Ambiental, que extrapola os ditames da lei.

Acrescente-se a esse argumento, a disposição constante no Código Florestal (Lei n°


4.771/65), onde novamente define a desnecessidade de apresentação do ADA para a
comprovação de área de preservação permanente, como segue:

Art. 2° Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei, as


florestas e demais formas de vegetação natural situadas:

d) no topo de morros, montes, montanhas e serras;


e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 450, equivalente a
100% na linha de maior declive;

Essa situação foi analisada pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça — STJ, no REsp
1125632/PR, onde destacamos:

Processo: REsp 1125632 /PR RECURSO ESPECIAL 2009/0099801-5


Relator(a): Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142)
Órgão Julgador: Ti - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento: 20/08/2009
Data da Publicação/Fonte: DJ 31/08/2009
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL.
VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. ITR. BASE DE

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JFMG/F1 .0007

CÁLCULO. EXCLUSÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.


DESNECESSIDADE DE AVERBAÇÃO OU DE ATO DECLARATÓRIO DO
IBAMA. INCLUSÃO DA ÁREA DE RESERVA LEGAL ANTE A AUSÊNCIA DE
AVERBAÇÃO.

2. O art. 2° do Código Florestal prevê que as áreas de preservação permanente


assim o são por simples disposição legal, independente de qualquer ato do
Poder Executivo ou do proprietário para sua caracterização. Assim, há óbice
legal à incidência do tributo sobre áreas de preservação permanente, sendo
inexigível a prévia comprovação da averbação destas na matricula do imóvel ou
a existência de ato declaratório do IBAMA (o qual, no presente caso, ocorreu
em 24/11/2003). (grifo nosso)
3. Ademais, a orientação das Turmas que integram a Primeira Seção desta
Corte firmou-se no sentido de que "o Imposto Territorial Rural - ITR é tributo
sujeito a lançamento por homologação que, nos termos da Lei 9.393/1996,
permite a exclusão da sua base de cálculo de área de preservação permanente,
sem necessidade de Ato Declaratório Ambiental do IBAMA" (REsp 665.123/PR,
Segunda Turma, Rel. Min. Eliana Calmon, DJ de 5.2.2007)... (grif'o nosso)

Na referida notificação fiscal, confirmada nos Acórdãos 03-36.080, 03-36.081 e


03.36.082, todos emitidos pela Delegacia da Receita Federal do Brasil de Julgamento
em Brasília, ficou evidente a disposição de' desconsiderar a isenção de áreas de
preservação permanente e reserva legal do ITR pela não apresentação do ADA, que
relembramos está disposto no art. 17-0, § 10 da Lei n° 6.938/81, a seguir reproduzido:

Art. 17-0. Os proprietários rurais que se beneficiarem com redução do


valor do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural — ITR, com base em
Ato Declaratório Ambiental - ADA, deverão recolher ao IBAMA a
importância prevista no item 3.11 do Anexo VII da Lei no 9.960, de 29 de
janeiro de 2000, a título de Taxa de Vistoria. (Redação dada pela Lei n°
10.165, de 2000) (grifo nosso)

§ 1° A utilização do ADA para efeito de redução do valor a pagar do ITR é


obrigatória. (Redação dada pela Lei n°10.165, de 2000)

Do exposto podemos concluir que o fato de não ter o ADA nos anos de 2004, 2005 e
2006, não obsta o direito a isenção do ITR sobre as áreas de preservação permanente e
reserva legal, pois a legislação ambiental evidenciada no parágrafo 7° do art.10, da Lei
9.393/96 (Lei do ITR) e no art. 2° do Código Florestal não o exige.

Esclarecemos ainda, que o Autor atendeu às disposições legais e efetuou o Cadastro do


Imóvel Rural, adquirindo o Certificado CCIR, emitido pelo INCRA. Dessas
disposições, podemos citar:

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JFMG/FL.0008

Lei n°5.868/72 - Cria o Sistema Nacional de Cadastro Rural, e dá outras


providências.

Art. 3°- O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA,


fornecerá o Certificado de Cadastro de Imóveis Rurais e o de
Arrendatários e Parceiros Rurais, na forma prevista nesta Lei.

Art. 5°- São isentas do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural:


I - as áreas de preservação permanente onde existam florestas formadas
ou em formação; (grifo nosso)
II - as áreas reflorestadas com essências nativas.
Parágrafo único. O INCRA, ouvido o Instituto Brasileiro de
Desenvolvimento Florestal — IBDF (atual IBAMA), em Instrução Especial
aprovada pelo Ministro da Agricultura, baixará as normas
disciplinadoras da aplicação do disposto neste artigo. (grifo e acréscimo
nosso)

Lei n°9.393/96 - Dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial


Rural - ITR, sobre pagamento da dívida representada por Títulos da
Dívida Agrária e dá outras providências.

Art. 16. A Secretaria da Receita Federal poderá celebrar convênio com o


Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, com a
finalidade de delegar as atividades de fiscalização das informações sobre
os imóveis rurais, contidas no DIAC e no DIAT
,§ 1° No exercício da delegação a que se refere este artigo, o INCRA
poderá celebrar convênios de cooperação com o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, Fundação
Nacional do índio - FUNAI e Secretarias Estaduais de Agricultura. (grifo
nosso)
§ 2° No uso de suas atribuições, os agentes do INCRA terão acesso ao
imóvel de propriedade particular, para levantamento de dados e
informações.

Desses normativos, podemos extrair que o Cadastro de Imóvel Rural (Anexo) já


engloba as áreas de preservação permanente e reserva legal.

A apresentação do Ato Declaratório Ambiental — ADA tem a finalidade de fiscalização ,


ambiental pelo IBAMA e não é de outro feitio, pois a emissão do ADA através da
Instrução Normativa IBAMA n° 76/2005 não atendeu ao disposto no parágrafo único,
art. 5° Lei n° 5.868/72 e art. 16, §1 0 da Lei n° 9.393/96, não devendo ser utilizada como
instrumento para impedir a utilização do direito a mencionada isenção, como já exposto
precedentemente. Mais importante do que a previsão de apresentação do ADA (Decreto

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JFMG / PL00 0 9

4.382/02) é a possibilidade de comprovação de que a área em questão está sendo


preservada, cumprindo, com isso, a sua função sócio-ambiental.

É imperioso comentar a disposição legal constante do art. 16, inciso III, do Código
Florestal (Lei n° 4.771/65), que estabelece apenas o limite mínimo para a reserva legal,
como segue:

Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as


situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não sujeitas
ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são
suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal, no
mínimo: (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.166-67, de 2001)
(Regulamento)

III - vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras
formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e (Incluído
pela Medida Provisória n°2.166-67, de 2001) (grifo nosso)

Interpretando o artigo acima citado, a Lei n° 11.428/06, em seu art. 35, assim o enfatiza:

Art. 35. A conservação, em imóvel rural ou urbano, da vegetação primária ou


da vegetação secundária em qualquer estágio de regeneração do Bioma Mata
Atlântica cumpre função social e é de interesse público, podendo, a critério do
proprietário, as áreas sujeitas à restrição de que trata esta Lei ser computadas
para efeito da Reserva Legal e seu excedente utilizado para fins de
compensação ambiental ou instituição de cota de que trata a Lei n°4.771, de 15
de setembro de 1965. (grifo nosso)

Cabe ressaltar que o art. 106, inciso I do CTN permite a aplicação da lei a fato pretérito,
quando seja interpretativa, retroagindo ao ano 2004 e posteriores, no tocante a
consideração como área de reserva legal o Bioma da Mata Atlântica que exceder a 20%
da propriedade rural, como é o caso evidenciado em laudo.

Não bastasse esse fato, a área desse Bioma está impedida de utilização para exploração
agrícola, pecuária, granjeira, aquícola ou florestal, pois em caso contrário estaria sujeita
a caracterização de crime definido no art. 38-A da Lei n° 9.605/98, como segue:

"Art. 38-A. Destruir ou danificar vegetação primária ou secundária, em


estágio avançado ou médio de regeneração, do Bioma Mata Atlântica, ou
utilizá-la com infringência das normas de proteção:

Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, ou multa, ou ambas as penas


cumulativamente.

Parágrafo único. Se o crime for culposo, a pena será reduzida à metade."

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/F1.0010

Nesse sentido, também estará comprovado o caráter imprestável para qualquer atividade
econômico — rural, o que reforça a exclusão dessa área da tributação do ITR (art. 10, §
1°, inciso II, alínea "c", Lei n° 9.393/96).

Observe-se que tanto a área de preservação permanente e de reserva legal, bem como o
valor da terra nua, estão comprovados através de laudo técnico (Anexo), emitido por
profissional habilitado e atualizado pelas normas especificas vigentes, aplicável a partir
de 2004.

Importante frisar que a Escritura Pública de Cessão de Direitos de Posse foi


devidamente registrada no Cartório Ildefonso — 2° Cartório de Registro Notarial, em 12
de julho de 2007, momento em que o Autor conclui o estudo topográfico em que a área
da posse em questão foi identificada com 317,5352 ha, tendo através de laudo técnico
atualizado a seguinte estruturação:
% do
Hectares Imóvel
Área de Preservação Permanente 80,42 25,32
Reserva Legal 103,32 32,54

Total 183,74 57,86

Mata Atlântica/Área imprestável


para uso econômico rural 77,15 24,30
Afloramento rochoso 0,44 0,14
Total de área não tributável 261,32 82,30

Outro fato a ser abordado, trata do arbitramento do Valor da Terra Nua — VTR realizado
pela ilustre auditora fiscal, baseando-se no disposto do artigo 14 da Lei n° 9.393/96 e
artigo 12 da Lei n° 8.629/93.

Importa comentar que o retromencionado artigo 12 considera a estrutura de elaboração


de preço de terra nua para efeito de reforma agrária, havendo a emissão de laudo de
avaliação atualizado por profissional habilitado, como segue:

Art. 12. Considera-se justa a indenização que reflita o preço atual de


mercado do imóvel em sua totalidade, aí incluídas as terras e acessões
naturais, matas e florestas e as benfeitorias indenizáveis, observados os
seguintes aspectos: (Redação dada Medida Provisória n° 2.183-56, de
2001)
1- localização do imóvel; (Incluído dada Medida Provisória n° 2.183-56,
de 2001)
II - aptidão agrícola; (Incluído dada Medida Provisória n° 2.183-56, de
2001)
III - dimensão do imóvel; (Incluído dada Medida Provisória n° 2.183-56,
de 2001)
IV - área ocupada e ancianidade das posses; (Incluído dada Medida
Provisória n°2.183-56, de 2001)

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
)c. MG/F1 , 0011

V -funcionalidade, tempo de uso e estado de conservaç 'do das


benfeitorias. (Incluído dada Medida Provisória n°2.183-56, de 2001)
sç 1° Verificado o preço atual de mercado da totalidade do imóvel,
proceder-se-á à dedução do valor das benfeitorias indenizáveis a serem
pagas em dinheiro, obtendo-se o preço da terra a ser indenizado em TDA.
(Redação dada Medida Provisória n° 2.183-56, de 2001)
5S' 2° Inte2ram o preço da terra as florestas naturais, matas nativas e
qualquer outro tipo de vegetação natural, não podendo o preço apurado
superar, em qualquer hipótese, o preço de mercado do imóvel. (Redação
dada Medida Provisória n°2.183-56, de 2001) (grifo nosso)
§ 3° O Laudo de Avaliação será subscrito por Engenheiro Agrônomo com
registro de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, respondendo o
subscritor, civil, penal e administrativamente, pela superavaliação
comprovada ou fraude na identificação das informações. (Incluído dada
Medida Provisória n° 2.183-56, de 2001)

Por sua vez, o artigo 14 da Lei n° 9.393/96 trata dos casos de falta de informações de
valores ou de subavaliação de valores informados e reporta a informações sobre preços
de terras por convênio com Secretarias de Agriculturas de Estados e os dados da área
total, área tributável e grau de utilização do imóvel apurados em procedimentos de
fiscalização.

Adicione-se a isso o fato de haver a apuração do valor da terra nua pela auditora fiscal
considerando o SIPT em relação ao preço da "terra", porém seria adequada a adoção
dos valores para "mata", visto que o imóvel se apresenta em sua grande parte ocupado
por mata nativa.

É notório que o preço de mercado de terras, base para cálculo do Valor da Terra Nua -
VTN, na posse de imóvel não pode ser o mesmo praticado para a propriedade. Também
é obvio que o valor de mercado de uma área de terra nua será sempre superior em
relação a uma área onde há floresta, principalmente a nativa, pois reduz a utilidade da
terra para cultivo ou atividade pecuária. Considere-se ainda, a depreciação do valor da
terra em face da existência de área de aterro sanitário na divisa do mencionado imóvel.

O laudo técnico atualizado com os Valores da Terra Nua — VTN, emitido por
profissional habilitado, se aproxima dos valores identificados pelos Auditores da
Receita Federal, como demonstrado:

Ano VTN/HA — AUDITORA VTN/HA — LAUDO


FISCAL TÉCNICO ATUALIZADO
2004 R$ 600,00 R$ 580,95
2005 R$ 1.700,00 R$ 1.646,01
2006 R$ 2.000,00 R$ 1.936,48

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JFMG/FL.0012

Por derradeiro, nos parece intuito de punição exacerbado a exigência de multa isolada
em 75% do valor do ITR recolhido. Poder-se-ia até argüir que se está diante de um
enriquecimento indevido do fisco federal com a cobrança da multa arbitrada ou um
confisco.

Nesse sentido, devemos observar que a legislação permite em vários casos a imputação
de multa menos gravosa, como é o caso do art. 4° da IN RFB n° 958/09 (a IN anterior n°
579/05 possuía a mesma redação), a seguir reproduzido:

Art. 400 imposto apurado na revisão das declarações de que trata o art.
1° será acrescido de:
1- multa de:
a) mora, prevista no caput do art. 61 da Lei n° 9.430, de 27 de dezembro
de 1996, quando se constatarem inexatidões materiais devidas a lapso
manifesto ou erros de cálculos cometidos pelo sujeito passivo, bem como
nos casos de não comprovação do valor do imposto retido na fonte ou
pago, inclusive a título de recolhimento complementar, ou imposto pago
no exterior informados em sua declaração; (grifo nosso)

Sendo assim, a multa a ser aplicada é no máximo 20% de encargo e não 75% como
constou na notificação em epígrafe. Entendemos que o enquadramento justo da
penalidade também é procedimento administrativo fiscal a ser seguido.

IV — DO PEDIDO

Demonstrada a insubsistência e improcedência das Notificações de Lançamento, espera


e requer o Autor seja acolhida a presente ação para o fim de assim ser decidido:

1- Com base no art. 151, II, do CTN, vem o Autor requerer, preliminarmente, que lhe
seja deferido o direito de efetuar o depósito judicial com o escopo de suspender a
exigibilidade do crédito tributário no montante integral do valor exigido pela Fazenda
Pública Federal na quantia de R$ 80.378,66;

2- A citação do réu para, querendo, contestar a presente ação sob as penas da lei:

3- Sejam os pedidos formulados 'na presente ação procedentes para reconhecendo


incidentalmente a inconstitucionalidade do gravame, anular total ou parcialmente o
débito fiscal reclamado, tornando-o assim inexigível;

4- Seja a Ré condenada ao pagamento das custas processuais e dos honorários de


sucumbência.

5- O Autor provará o alegado por todos os meios admitidos de direito, notadamente o


documental.

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL .0013
Junta a esta ação os seguintes documentos:
-Procuração;
- Cópia autenticada dos documentos pessoais do Sr. Bernardo Andrade Nogueira;
- Cópia autenticada dos documentos pessoais do Dr. Claudenei Leão Ovalle
(procurador);
- Darf de pagamento de custas processuais;
- Laudo Técnico Atualizado de Profissional Habilitado;
- Cópia de Darf s de ITR dos anos de 2004, 2005 e 2006;
- Cópia do Ato Declaratório Ambiental — ADA 2009;
- Cópia do Certificado de Cadastro de Imóvel Rural — CCIR — 2003 a 2009;
- Cópia de Declaração de Posse Mansa e Pacifica;
- Cópia do Termo de Responsabilidade de Preservação de Florestas para Averbação da
Reserva Legal;
- Cópia de Escritura Pública de Cessão de Direito de Posse — Primeiro Translado — 12
a de julho de 2007;
- Cópia de Escritura Pública de Cessão de Direito de Posse — Segundo Translado — 08
de outubro de 2009;
- Cópia de Certidão de Inexistência de Registro de Imóvel Rural — Fevereiro/2008;
- Cópia de Certidão de Inexistência de Registro de Imóvel Rural — Março/2008;
- Cópia de Termo de Intimação Fiscal n° 06101/00207/2009;
- Cópia das Notificações de Lançamentos 06101/00156/2009, 06101/00157/2009 e
06101/00159/2009;
- Cópia de Certidão Negativa de Débito de Imóvel Rural — abril/2007; e
- Declaração de Autenticidade.

Por todo o exposto, o Autor busca a exigência justa do tributo que lhe seria imputável e
não como o quer de forma arbitrária a autoridade coatora.

Dá a causa o valor de R$ 80.378,66.

Termos em que, pede deferimento.

Belo Horizonte, 02 de Junho de 2010.

Claudenei Leão Ov e
OAB-MG 115.8 2
Fones: (31) 3297-9369/8869-2370

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
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JFMG/FL.0014

PROCURAÇÃO

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, CPF — 620.069.168-15, RG — M-6. 880.444,


Economista, Casado, Residente a Rodovia dos Inconfidentes, KM 45, Itabirito/MG, CEP
35.450-000, pelo presente instrumento particular de procuração, nomeia e constitui seu
bastante procurador, o Dr. CLAUDENEI LEÃO OVALLE, inscrito na OAB/MG sob o n°
115.812, advogado, residente e domiciliado em Belo Horizonte, com endereço profissional
sito à Avenida Professor Mario Werneck, n° 26 — Cj. 503-1, Bairro Estoril, na cidade de
Belo Horizonte/MG, CEP 30.455-610, e-mail c.leao@ovalleleao.com.br , outorgando-lhe,
os poderes da cláusula "ad judicia" e "extra judicia", com poderes especiais para transigir,
desistir, receber e dar quitação e o de substabelecer o presente mandato, com ou sem
reservas a quem lhe aprouver, promover ações necessárias visando à defesa dos interesses
do outorgante contra a cobrança tributária de ITR promovida pela Delegacia da Receita
Federal do Brasil em Belo Horizonte ou Procuradoria Geral da Fazenda Nacional.

Itabirito, 01 de junho de 2010.

Nome: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA

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Escrevente Autorizada
SERVIÇOS NOTARIAIS E REGISTRAIS CAÇÃO
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AJS 53969

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111111111111 1 11111111N

JFMG/F1.0018

02 PERIODO DE
, 30/06/2010
APURAÇÃO
_ . 03 NÚMERO DO CPF OU 620.069.168-
,• )_ CNPJ 15
..- .
- I* 04 CÓDIGO DA RECEITA 5762
. "::•1---
k'.fáW

MINISTÉRIO DA FAZENDA 05 NÚMERO DE


SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL REFERÊNCIA
Documento de Arrecadayllo de Receitas Federais

DARF
06 DATA DE
30/06/2010
01 NOME/TELEFONE VENCIMENTO
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA 07 VALOR DO
R$ 401,89
PRINCIPAL
CUSTAS JUDICIAIS , PROCESSO N° 08 VALOR DA MULTA
ATENÇÃO: 09 VALOR DE JUROS
E/OU ENCARGOS DL-
É vedado o recolhimento de tributos e 1.025/69
contribuições administrados pela secretaria 10 VALOR TOTAL —
R$ 401,89
da Receita Federal cujo valor total seja
inferior a R$10,00 . Ocorrendo tal situação 11 AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA (VIA
, adicione esse valor ao PARA O PROCESSO)
tributo/contribuição de mesmo código de
períodos subseqüentes, até que o total seja cA•Ce°
igual ou superior a R$10,00. /°5-rÍ'41-Are.

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388303883 0004
JFMG/FL . 0019
AGENDAMENTO DE PAGAMENTO DE DARF/DARF SIMPLES

CLIENTE: C PRESTADORA SERV LTDA


AGENCIA: 3883-0 CONTA: 15.446-6

AGENTE ARRECADADOR
CNC 001 - 3883 - AGENCIA BAIRRO BURITIS MG
CODIGO DE BARRAS

DATA DO PAGAMENTO 01/06/2010


PERIODO DE APURACAO 30/06/2010
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CODIGO DA RECEITA 5762
NUMERO DE REFERENCIA 62.006.916.815
DATA DO VENCIMENTO 30/06/2010
RECEITA BRUTA ACUMULADA
PERCENTUAL
VALOR DO PRINCIPAL 401,89
VALOR DA MULTA
VALOR DOS JUROS
VALOR TOTAL 401,89

PAGAMENTO AGENDADO.
A QUITACAO EFETIVA DESSE DEBITO DEPENDERA DA
EXISTENCIA DE SALDO NA SUA CONTA CORRENTE AS
22HS DA DATA ESCOLHIDA PARA PAGAMENTO.
O COMPROVANTE DEFINITIVO SOMENTE SERA EMITIDO
APOS A QUITACAO.

Modelo Aprovado pela SRF - ADE


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ransação efetuada com sucesso por: J5331996 CLAUDENEI L OVALLE

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JFMG/F1.0020

mutuai
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LAUDO TÉCNICO DE AVALIAÇÃO DO


IMÓVEL RURAL
• (Apresentação consolidada e atualizada em 2010 para subsidio aos exercícios 2004, 2005 e 2006)

Solicitante: Bernardo Andrade Nogueira


Objeto: Fazenda Boqueirão da Paina
Localidade: itabirito (Boqueirão) — MG
Localização: às margens da Rodovia MG 356 — dos Inconfidentes
Data Base: 27 de Maio de 2010



RESPONSÁVEL TÉCNICO:
Michelle Nazaré Xavier Da Costa Rocha
Engenheiro Agrônomo
CREA 13510/D

ITABIRITO, MG
Maio -2010

A. do Contorno, 5351 1 Conj, 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1MG /CEP 30110-1001 Tel.: (31) 3281.91011 Fax: (31) 3281.90671 wenv.virtualea.combr

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JPMG/FL.0021

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ÍNDICE
APRESENTAÇÃO 1
OBJETIVO 2
IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO 2
IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL 3
DENOMINAÇÃO: 3
CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL 4
CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PRINCIPAIS CIDADES DA REGIÃO DO IMÓVEL
AVALIANDO 8
CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ITABIRITO 8
CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO 9
CARACTERISTICAS FÍSICAS DO CONJUNTO FORMADOR DO IMÓVEL RURAL 10
GEOLOGIA' 10
GEOLOGIA REGIONAL 10
RELEVO 11
CLIMA 12
USO ATUAL DO SOLO E COBERTURA VEGETAL 13
CONSIDERAÇÕES SOBRE A REGIÃO DAS FAZENDAS: 14
Ocupação circunvizinha 14
Da terra da propriedade: 14
Zoneamen to: 15
Topografia e tipo de solo: 15
LATOSSOLO VERMELHO AMARELO 15
CAMBISSOLO 15
ARGISSOLO (Podzólico vermelho amarelo) PV 16
NEOSSOLOS FLUVICOS 16
CLASSE DE USO DOS SOLOS 16
Da Cobertura Vegetal: 17
DAS BENFEITORIAS 18
PARA AS TERRAS 19
COLETA DE DADOS PARA AVALIAÇÃO DAS TERRAS 19
Oferta 01 19
Oferta 2 20
Oferta 3 21
Oferta 4 21
Oferta 5 22
Oferta 6 23
Metodologia avaliatória para as terras 24
Homogeneização 24
Cálculos estatísticos: 26
Formação dos Valores 27
Avaliação geral 27

Av. do Contorno, 5351 1 Can). 107 ¡Cruzeiro 1 Selo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tal.: (31) 9281.9101 1Fax: (31) 3281.9067 lwbvw.vInualea.corn Dr

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JFMG/FL.0022

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APRESENTAÇÃO
A área vistoriada é composta pelo imóvel rural localizado no Município de Itabirito no
Estado de Minas Gerais, denominado Fazenda Boqueirão da Paina, a qual perfaz
uma área total de 317,5352 ha, declarada para fins tributários.

A Declaração do Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural — DITR dos


exercícios 2004, 2005 e 2006 apresentadas à Secretaria da Receita Federal, à
época, não levaram em consideração que parte de áreas se encontram em áreas de

•• preservação permanente, e ocupadas em sua grande maioria por vegetação nativa.

Para a realização do presente laudo foram utilizados os dados e informações


fornecidas pelo solicitante e/ou retirados de documentação apresentada, bem como
aqueles obtidos de terceiros, por ocasião da pesquisa de mercado realizada,
julgados "a priori" corretos, todos considerados idôneos e de boa fé.

Investigações específicas, no que concerne a títulos, documentos, regularidades


fiscais, invasões, hipotecas, áreas de preservação permanente com impedimento de
exploração, jazidas minerais, cobertura vegetal, superposições de divisas e
conformes, providências de ordem jurídico-legal, não foram realizadas por fugirem
ao escopo do presente trabalho, estando o valor baseado no valor médio de terras

• da região.

4111 Todas as medidas e cálculos das áreas foram retirados da documentação e das
plantas cedidas pelo solicitante, não tendo sido realizadas medições de conferência.

Para execução dos serviços, foram utilizados os dados e informações fornecidas


pela solicitante e/ou retirados de documentação apresentada por ela, tais como área
das terras, dados do superficiário, medidas das edificações e benfeitorias, dentre
outras que, influem diretamente no valor final do trabalho de estimativa de valor,
portanto, a responsabilidade sobre a veracidade dessas informações é única e
exclusivamente do solicitante, o qual deverá responder pelas mesmas.

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 ¡Test: (31) 3281.9101 1 Fax: (311 3281.9067 1 www.vlrtualea.com.br 1

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JFMG/F1.0023

virtual
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OBJETIVO

O presente tem o objetivo atender ao Termo de Intimação Fiscal N °


0610110020712009, Malha Valor ITR 2004, 2005 e 2006 para comprovação das
áreas não declaradas, bem como o Valor da Terra Nua (VTN), fornecendo as reais
condições de utilização do imóvel rural declarado, suas limitações edafoclimáticas,
com apresentação de anexo da planta de uso e ocupação do solo bem como a
localização da propriedade que caracteriza o imóvel.


• IDENTIFICAÇÃO DO PROPRIETÁRIO

Bernardo Andrade Nogueira


CNPJ: 602.069.168-15
Rodovia dos Inconfidentes, s/n km 45— Zona Rural
Itabirito — MG CEP: 35450-000


Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte) MG 1CEP 30110-W01Tel.: (31) 3281.9101 ¡Fax: (31) 3281.90671 ~Av virtualea.combr 2

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JFMG/FL.0024

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IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL

DENOMINAÇÃO:

Município de Itabirito
• Fazenda Boqueirão da Paina

Mesoregião
• Metropolitana de Belo Horizonte


• Microregião
• Ouro Preto

Distância
• Itabirito: MG 356

Roteiro
• Saída da cidade de Itabirito percorrendo por 10 km pela Rodovia dos
Inconfidentes, sentido Belo Horizonte, passando pelo aterro sanitário e
próximo ao mesmo, acessando a propriedade pela porteira de acesso.


Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 !Cruzeiro/Belo Horizonte/ MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9087 1 www.virtualea.combr 3

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JFMG/F1.0025

\naval
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CARACTERIZAÇÃO DO IMÓVEL

De acordo com o exposto pela Norma Brasileira de Avaliação NBR 14.653 PARTE
III, para avaliação de imóveis rurais da ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
Normas Técnicas, procurou-se enquadrar o presente laudo quanto ao grau de
fundamentação II.

Trata-se da avaliação de uma gleba de terra rural na região conhecida por


Boqueirão, no Município de Itabirito, região centro sul do Estado de Minas Gerais,

• pertencente ao Sr. Bernardo de Andrade Nogueira.

• Imóvel Área
Declarada(ha)
Área de Reserva
Legal Averbada(ha)
Area de
Preservação
Permanente (ha)
Fazenda Boqueirão da Paina 317,5352 103,3223 28,8235

RESERVA LEGAL

O imóvel apresente uma área de reserva legal averbada localizada na porção sul da
propriedade, e compreendendo uma área de 103,323 ha (Termo de Responsabilidade De
Preservação de Florestas assinado em 19/12/2006) correspondendo a 32,53 % da área
registrada, cerca de 12, 53% a mais em atendimento à legislação ambiental, que requer no
mínimo de 20% da propriedade.

• - ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

A propriedade de modo geral está localizada em uma área que apresenta três
coberturas vegetais nativas distintas: a Floresta Estacionai Semidecidual, Cerrado e
Campo Cerrado, cobrindo o relevo predominantemente montanhoso.

Na propriedade são encontrados dois tipos de APP's: no entorno do curso d'água,


denominado de Córrego da Paina e a de topo de morro. Ambas protegidas por lei e
proibidas de uso e ocupação do solo pela atividade rural. Segundo a legislação
vigente, citada a seguir:

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cnizeiro I Belo Horizonte I ItAG CEP 30110-1001Tel.: (31) 3281.9101 I Fax: (31) 3281.9067 wenv.vinualea.oxn br 4

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JFMG/F1.0026

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engenharia ambiental

O Resolução CONAMA, no. 303, de 20/03/2002: sobre parâmetros,


definições e limites de APP's;

Sob tal legislação ambiental, o uso da terra nessas áreas fica proibido, reduzindo
assim a área útil da propriedade.

RESTRIÇÕES QUANTO A SUPRESSÃO VEGETAL NA PROPRIEDADE (Bioma)

Conforme caracterizado anteriormente no item APP's, a cobertura vegetal da


propriedade é composta por três principais tipologias vegetacionais: Floresta

• Estacionai Semidecidual, Cerrado e Campo Cerrado.

• A região onde está inserido o imóvel rural está sob o domínio Mata Atlântica e sofre
também restrições quanto à substituição da vegetação nativa, ou seja a supressão
vegetal no Bioma Mata Atlântica. De acordo com a Lei no. 11.428 de 22/12/2006,
para efeitos da lei, considera-se integrante do Bioma Mata Atlântica fazendo parte
das formações florestais nativas e ecossistemas associados, com as respectivas
delimitações estabelecidas em mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística — IBGE, a Floresta Estacionai Semidecidual encontrada na propriedade.

••
Para tanto, qualquer uso ou substituição dessa vegetação nativa que ocupa hoje as
encostas da propriedade e que constituem terras com algum grau de aptidão
agrícola apresentam algum tipo de restrição de uso pela legislação ambiental em
função do estágio de regeneração da mata.

De acordo com a Resolução CONAMA no. 392 de 25/06/2007 em que define a


vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de
regeneração da Mata Atlântica, a maior parte das encostas ocupadas por Floresta
Estacionai Semidecidual (Mata) encontra-se em estágio médio, o que proíbe o
proprietário rural o seu uso.

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 I Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 301 10-100 1Tel.: (31) 32819101 1 Fax: (31) 3281.90671 vornv.virtualea.com.br 5

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JFMG/F1-0027

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Segundo a Lei no. 11.428 de 22/12/2006, no artigo 11. Descreve que: O corte e a
supressão da vegetação primária ou nos estágios médio e avançado de
regeneração do Bioma Mata Atlântica ficam vedados quando:

"c) exercer a função de proteção de mananciais ou de prevenção e controle de


erosão;"

Dando continuidade a Lei supracitada, no Artigo 14. : "A supressão da vegetação


primária e secundária, (no caso em questão) no estágio avançado de regeneração
somente só poderá ser autorizada em caso de utilidade pública, sendo que a

• vegetação secundária em estádio médio de regeneração poderá ser suprimida nos

• caso de utilidade pública ou interesse social, em todos os casos devidamente


caracterizados e motivados em procedimento administrativo próprio, quando inexistir
alternativa técnica e locacional ao empreendimento proposto, ressalvado o disposto
no inciso I do art. 30 e nos §§ 1°. E 2 0. Do art. 31 desta lei."

Diante de tal condição, a área da propriedade apta a desenvolver a atividade rural é


reduzida novamente, deixando disponível uma porção menor da terra para seu uso,
o que limita a mesma no desenvolver da sua capacidade produtiva.

A restrição ambiental em função da sua localização e cobertura vegetal (Bioma e

• estádio de regeneração) representada hoje em grande parte por Mata em estádio

• médio de regeneração, leva a reduzir o uso da terra e o seu potencial produtivo,


conseqüentemente, levando a uma desvalorização da mesma, pois a torna inviável
para uma série possíveis usos e para desenvolvimento de uma atividade rural
qualquer (agropecuária, silvicultura), já que possui restrições ambientais severas; no
que diz respeito a formação florestal pertencente ao Bioma Mata Atlântica.

Diante da condição encontrada na propriedade sob o ponto de vista da atual


legislação ambiental é reduzido o tamanho da área útil, ou seja do que é permitido
fazer. A área valorável passa a ser menor do que a propriedade como um todo.

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1Cnizelro 1 Belo Horizonte 1MG 1 CEP 30110-1001Tel.: (31)3281.9101 j Fax: (31) 3281.90671 Vinnv.virtualea.COM br 6

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JFMG/FL.002D
Minai
engenharia ambienrai

Torna-se do ponto de vista da capacidade do uso da terra, a área protegida por lei
limitada, já que para qualquer intervenção ambiental requerida para alteração da
cobertura vegetal original, no estádio médio de regeneração negada pelo órgão
ambiental competente (IEF).


••

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.90671 www.virlualea.com.br 7

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JFMG/FL.0029

minai
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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS PRINCIPAIS CIDADES DA


REGIÃO DO IMÓVEL AVALIANDO

As cidades limítrofe do município são: Belo Horizonte, Moeda, Ouro Preto,


Conselheiro Lafaiete, Santa Bárbara e Barão de Cocais. A cidade mais próxima é
Itabirito.

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ITABIRITO


• • ÁREA:
547 km2

• ALTITUDE
Máxima —1753 m— Local: Alto do Monge
Mínima — 962 m — Local: Foz do Rio Itabirito

• TEMPERATURA
Média anual — 17,4° C
Média máxima anual — 22,6° C
Média mínima anual — 13,1 ° C

• • ÍNDICE PLUVIOMÉTRICO ANUAL:1.491,3 mm

• RELEVO/TOPOGRAFIA
Plano — 2%
Ondulado — 35%
Montanhoso — 63%

• BACIA
Rio São Francisco

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Balo Hodzonte 1 MG ¡CEP 30110-1001 Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.90671 wenv.virtualea.com.br 8

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JFM6/FL.0030

mingua
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• PRINCIPAIS RODOVIAS DE ACESSO


Rodovia dos Inconfidentes, BR-356, MG-030;

• MUNICiPIOS LIMÍTROFES
Ouro Preto, Moeda, Santa Bárbara, Conselheiro Lafaiete, Barão de Cocais

• FONTE
IBGE,2008

• CARACTERIZAÇÃO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO

• SÃO FRANCISCO

A bacia possui uma área de drenagem de 634.000 km 2, sendo 36% desta área
dentro do Estado de Minas Gerais, onde a nascente está localizada no município de
São Roque de Minas a uma altitude de 1.450m.

Os afluentes mais importantes que compõem a bacia em Minas Gerais são:

• Pela margem direita: Rio Pará, Rio Paraopeba, Rio das Velhas, Rio Jequital,

• Rio Piauí, Rio Gameleira e Verde Grande;

• • Pela margem esquerda: Rio Marmelada, Rio Indaiá, Rio Borrachudo, Rio
Abaeté, Rio Paracatu, Rio Urucaia, Rio Pardo, Rio Pandeiros, Rio Japoré,
Carinhanha.

Para a realização das análises, foi estudada a sub-bacia do Rio das Velhas, que
banha o município e que possui afluentes.

O Rio das Velhas nasce na Serra do Veloso, localizada nas vizinhanças da cidade
de Ouro Preto, com extensão de 716 km 2, área drenagem em torno de 29.173km 2 ,
desaguando no rio São Francisco a 36 km a jusante da cidade de Pirapora. É a
principal fonte de água para região metropolitana de Belo Horizonte.

Av. do Contorno. 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte MG !CEP 30110-100 Tel.: (31) 328191011 Fax: (31) 3281.90671 wvm.virtualea.com.br 9

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JFMG/FL.0031

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CARACTERISTICAS FÍSICAS DO CONJUNTO FORMADOR


DO IMÓVEL RURAL

GEOLOGIA:

O relevo da região do empreendimento é formado pelas escarpas dos quartzitos da


Formação Moeda e pelas formações ferríferas do Grupo Cauê, a Leste e a Sul. A
Oeste, as elevações na região estão relacionadas às litologias do Grupo Maquiné.

•• Os fundos dos vales são constituídos por rochas mais macias, predominando filitos e
xistos do Supergrupo Rio das Velhas, com talvegues normalmente bem encaixados.

GEOLOGIA REGIONAL

O Supergrupo Rio das Velhas, de idade arqueana, recobre este embasamento


cristalino e é dividido em dois grupos (DORR. 1969). O Grupo Nova Lima, mais
antigo, datado de 2,8 a 2,7 b.a (TEIXEIRA,1982), é um "greenstone belt' ocorrendo
aí uma seqüência de rochas meta-vulcânicas, sedimentos químicos tais como
cherts, formações ferríferas bandadas, com sulfetos maciços auríferos e
metassedimentos terrígenos com filitos grafitosos, além de rochas máficas e
ultramáficas (LADE1RA,1980).


• O Supergrupo Minas é constituído por sedimentos de plataforma na base e flysh no
topo. São formações de grande extensão lateral e espessuras variáveis.
Regionalmente estão preservadas em vários sinclinais.

A formação Moeda (Grupo Caraça), base do Supergrupo Minas, repousa


discordantemente, representando um grande hiato que formou uma paleosuperfície
sobre a qual começou a deposição dos sedimentos clásticos da Formação Moeda.

Regionalmente, a Formação Moeda foi deformada em vários sinclinais. Tanto no


sinclinal de Moeda (WALLACE, 1965; DORR,1969), como no de Gandarela, a
Formação Moeda pode ser subdividida em três unidades, sendo que a unidade

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1CEP 30110-100) Tel.: (31) 3281.91011 Fax: (31) 3281.9057/ wvnv.vinualea.combr 10

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IPMPát 0032
NIlfru
engenharia ambienral

inferior (I) é de origem fluvial; enquanto a unidade média (II) é de origem marinha,
sendo constituída por filitos no sinclinal de Moeda e quartzitos finos no sinclinal de
Gandarela; e a unidade superior (III) é também de origem fluvial sendo representada
por quartzitos com intercalações de conglomerados.

A Formação Batatal, redefinida por MAXWELL, 1958, possui espessura variável,


desde poucos metros a mais de 250m. Os sedimentos químicos (camadas de
itabirito bandadas do tipo Superior e dolomitos) e mais raro filitos do Grupo Itabira,
datados de 2,2 b.a, ocorrem sobrepostos aos filitos da Formação Basal.

• Já no topo do Supergrupo Minas, no sinclinal de Gandarela, ocorrem as rochas do

• Grupo Piracicaba, em especial a Formação Cercadinho (quarzitos ferruginosos,


filitos e conglomerados) e a Formação Sabará (filitos, clorita-sericita-xistos e
quartzitos).

RELEVO

O relevo é o elemento que em conjunto com o clima, rochas, topografia, vegetação e


hidrografia, condicionam as ações de avaliação do imóvel.

Minas Gerais apresentam um relevo caracterizado por planaltos, depressões e áreas

• dissecadas. No caso do imóvel rural em questão, a área está enquadrada na


Unidade Geomorfológica do Quadrilátero Ferrífero.

As altitudes variam em média de 1400 a 1600m. O condicionamento estrutural do


relevo é marcante nessa unidade e determina a existência de formas de relevo
invertido do tipo sinclinal suspenso e anticlinal esvaziado, elaboradas sobre
estruturas dobradas.

De modo geral na área do imóvel são comuns as cristas estruturais do tipo


"hogback" e extensos escarpamentos erosivos. Entre as rochas não controladas
pela estrutura, predominam as cristas com vertentes ravinadas, vales encaixados e
colinas com vales de fundo chato. Foto 1

Av. do Contorno, 5351 1 Conj, 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001Tel.: (31) 3281.91011 Fax: (31) 3281.90671 vivAv.vIrluelea.com.br 11

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JF MN/FL,o n33

virtual
engenharia ambiental


• Foto 1 — Relevo predominante na área do imóvel. Visão ao fundo da Fazenda
Boqueirão da Paina e da linha férrea que passa pela área do imóvel.

CLIMA

A região apresenta notável diversificação climática. Em função da posição latitudinal,


(localizada entre o Equador e Trópico de Capricórnio), topografia bastante
acidentada, a continentabilidade e a influencia dos sistemas de circulação

• perturbada.

e A variabilidade desses fatores, Minas Gerais é caracterizada pela existência dos


climas úmidos aos semi-áridos, dos continentais quentes aos climas amenos de
montanha, com altitudes que variam de 250m até 2.700m.

Os sistemas de tempo que atuam no verão são as linhas de instabilidades


fortemente influenciadas pela topografia, raramente atingindo o interior do Estado,
enquanto no inverno, os sistemas frontais são predominantes, provocando chuvas
rápidas em suas passagens seguidas de queda na temperatura e dificilmente sob o
domínio do anticiclone polar migratório.

Av do Contorno 5351 1 Coq 1071Cruzeiro I Belo Hodzonte 1 MG 1 CEP 30110-1001Tel (31) 3281 9101 I Fax (31)3281 9067 1 www ~len com br 12

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virtual34
engenharia ambienral

USO ATUAL DO SOLO E COBERTURA VEGETAL

O proprietário do imóvel tem como objetivo principal à exploração da sua


propriedade com atividades de agropecuária e silvicultura, haja vista que a
propriedade avaliada possui algumas áreas com aptidão agrícola, apesar de parte
da mesma ainda não ser explorada. Cerca de 56,61 hectares apresentam
aproveitamento real e não sofrem algum tipo de restrição ambiental.

De modo geral as áreas férteis identificadas nas propriedades, que estão


impossibilitadas de uso, se encontram sob as seguintes situações:

• a) estão localizadas sob vegetação de mata (Mata Atlântica) e em áreas de


preservação permanente, e portanto protegidas por lei;
b) em partes de relevo acidentado que não permitem o uso de maquinário agrícola,
pois são áreas altamente suscetíveis à erosão;
c) em áreas de ocorrência de afloramentos rochosos que restringem o uso do solo.

A Tabela a seguir mostra a quantificação das áreas estimadas ocupadas pelos


principais usos do solo e fisionomias vegetais encontradas na propriedade.



TABELA 01 - Relação das áreas estimadas ocupadas pelos principais usos do solo e
fisionomias vegetais encontradas na propriedade e sua real capacidade de uso.
Uso e Ocupação área (ha) % da área Restrição Ambiental
Afloramento rochoso 0,4377 0,14
Área antropizada 12,2875 3,87
Campo cerrado 75,018 23,63
Cerrado 77,8095 24,5
Floresta Estacional App, Reserva Legal e Lei da Mata
Semidecidual (Mata) 139,9831 44,08 Atlântica 11.428
Pasto 11,1908 3,52
Lago 0,1108 0,03
Sede 0,6978 0,22
TOTAL 317,5352 100

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeirol Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1 Ta: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.90671 vnew.virtualea.com.br 13

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Mlítut
engenharia ambiehrSeri- .0035

Descrição da Área com Capacidade real de uso (ha) área (ha) % do Imóvel
Atividades agropecuárias, silviculturais e outras 56,61 18

CONSIDERAÇÕES SOBRE A REGIÃO DA FAZENDA


Vias de acesso e localização:
A via principal de acesso até a propriedade objeto dessa avaliação, saindo de Belo
Horizonte, capital do estado de Minas Gerais é, seguir pela rodovia BR-
040, sentido Rio de Janeiro até o trevo de acesso a Ouro Preto, onde se toma a
direção na Rodovia MG — 356, conhecida como Rodovia dos Inconfidentes até a
• cidade de Itabirito. Daí segue-se pela rodovia, parando-se ao lado do aterro saniário
110 municipal de Itabirto onde a porteira de acesso do imóvel avaliando é ao lado do
mesmo.

Todas estas vias têm um padrão construtivo bom, encontrando-se todas em estado
regular de conservação, sendo que tanto as de piso asfáltico como as de piso de
terra batida necessitam reparos.

Ocupação circunvizinha
A ocupação circunvizinha da terra objeto deste laudo de avaliação é feita
exclusivamente por imóveis rurais voltados para as práticas agropecuárias ou para o

reflorestamento onde o solo assim o permite. No entanto, a atividade ocorre de

forma apenas a subsidiar o sustento das famílias e não de forma comercial, já'que
as mesma apresentam o mesmo grau de uso em relação a Fazenda Boquierão da
Paina, onde há grande parte da vegetação original preservada.

Fator de Depreciação:
H[a um fator de depreciação do imóvel devido a divisa com o aterro sanitário do
município. O Aterro encontra-se em operação.

Av. do Contorno, 5351 1 Con1. 107 1 Cruzeiro1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax; (31) 3281.9067 1 www.virtualea.com.br 14

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virtual
engenharia aaérn.1-01036

Da terra da propriedade:

O imóvel rural alvo da avaliação é denominado de Fazenda Boqueirão da Paina,


está localizada em uma região comumente conhecida como Marzagão, pertecente
ao município de Itabirito, distando aproximadamente 10 Km. (dez quilômetros) da
cidade e possuindo uma área aproximada de 317,5253 ha com limites e
confrontações descritos no título de origem INCRA N° 7.194.962-3 e registrada no
Cartório de Registro de Imóveis de ltabirito, sob escritura de posse, na cidade e
comarca de Itabirito, estado de Minas Gerais.

• Zoneamento:
• A terra objeto dessa avaliação está classificada como zona rural do município,
stando à ocupação e o uso atual de acordo com as posturas municipais.

Topografia e tipo de solo:


Como se pode notar através do registro fotográfico, inclusive nas fotografias por
satélite, a terra objeto dessa avaliação encontra localizada ao lado do aterro
sanitário do município, e ainda possuindo a mesma influência das terras vizinhas,
possuindo topografia montanhosa e solos dos tipos. Os solos encontrados e

• estimados nas propriedades do imóvel rural, registrados em documento anexo, são:

LATOSSOLO VERMELHO AMARELO


110
O solo é predominante nas áreas mais planas e até nas meias encostas das
ondulações. Apresenta cor amarela homogênea em profundidade e pode apresentar
textura média até argilosa.

CAMBISSOLO
De - acordo com o sistema brasileiro de classificação de solos é a classe de solos
constituídos por material que tem como características diferenciais argila de
atividade baixa e horizonte B insipiente (Bi), imediatamente abaixo de qualquer tipo
de horizonte superficial sem apresentar, contudo os requisitos estabelecidos para
enquadramento nas classes dos Vertissolos.

Av. do Contorno, 5351 Conj. 1071 Cruzeiro Belo Horizonte 1 MOI CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 Fax: (31) 3281.9067 1 www.vlrtualaa.com.br 15

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JFMG/FL.0037

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engenharia ambienral

ARGISSOLO (Podzólico vermelho amarelo) PV


Solo constituído por material mineral com argila de atividade baixa e horizonte B
textural imediatamente abaixo do horizonte A ou E, podendo aparecer tanto nas
partes mais baixas, é comum em área de relevo mais acidentado.
NEOSSOLOS FLUVICOS
Solo pouco desenvolvido proveniente de depósitos de sedimentos realizados pelos
rios ou córregos durante as enchentes. É considerado como solo novo.
Fonte: Lepsch; F. IGO. Formação e Conservação do solo.

• CLASSE DE USO DOS SOLOS


De acordo com as condições edáfica encontrada na propriedade pertencente ao
imóvel rural, os solos foram classificados em:

CLASSES PORCENTAGEM ÁREA (ha) DEFINIÇÕES DAS CLASSES


III — Terras que podem ser usadas para cultivos
anuais mas que necessitam de medidas
complexas ou intensificação para que produza
III 5 15,8768 boas colheitas. Apresentam como fatores
limitantes são presença de pedras, drenagem
deficiente e baixa produtividade.
IV- Terras para cultivos ocasionais, sob cuidadosa
administração, pois grande parte dela é


inteiramente declivosa, o que a faz imprópria pelo


perigo à erosão que oferece.
IV e VI 60 190,5211 VI - terras que não possuem aptidão para qualquer
cultivo, de ciclo curto e uso limitado, de algum
modo, para pastagens e florestas, por
características tais como solo pouco profundo ou
declive acentuado.
VII - Não se apresenta somente incultivável, mas
também com severas restrições ao uso com
pastagens e requer extremo cuidado para evitar a
erosão.

VII e VIII 35 113,1373 VIII - As terras classificadas nessa classe não


apresentam aptidão agrícola e devem ser
destinadas somente a preservação da fauna e
flora, podendo, entretanto ser de proveito para o
desenvolvimento de projetos de educação
ambiental, observação da vida silvestre.
Total 100 319,5352

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Beto Horizontal MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 328191011 Fax: (31) 3281.90671 www.vlitualeacombr 16

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JFMG/F1.0038

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engenharia ambienral

Informações complementares do quadro anterior:


Do total das terras classificadas nas classes IV e VI (188,5211 ha), 40% está
inserida na classe IV ou seja, 127,0141 ha, enquanto que 63,5070 ha pertence à
classe VI.
A classe VII tem como fator limitante, o uso de máquinas e corresponde a 20% das
terras ou seja, 63,5070 ha, enquanto que o restante, 47,63028 ha pertence à classe
VIII.

• PARA AS TERRAS

A pesquisa de mercado foi realizada de forma apurar os valores "médios", unitários


básicos (por hectare), praticados para nas propriedades semelhantes e/ou
comparáveis ao objeto de avaliação, sob mesma ótica, ou seja, compra de posses e
não de propriedades. Para tanto, foram realizadas investigações específicas junto a
várias fontes, as quais pudessem fornecer subsídios para a determinação dos
valores procurados com justeza e imparcialidade, tais como: proprietários vizinhos e
em especial, junto a corretores de imóveis especializados no mesmo segmento de
mercado.

• Os dados coletados de mercado foram a partir dos contratos de cessão do direito de


posse de glebas de terras adquiridas pelo proprietário, em áreas onde está inserido
o imóvel, no próprio local denominado de Marzagão. Tais glebas retratam de forma
semelhante a área da posse adquirida, alvo do presente laudo de avaliação.

Estes dados foram saneados e homogeneizados (tratados), levando-se em


consideração os seguintes e principais fatores (dentre outros secundários): fonte,
áreas, localização e situação, aguadas e tipo de aproveitamento segundo, a vocação
natural, topografia, da infra-estrutura local, das principais distâncias e vias de
acessos.

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 10EP 30110-1001Tel.: (31) 3281.9101 /Fax: (31) 3281.9067 j www.vidualea.com ,br 17

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFM6/FL.0039

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engenharia ambienral

Junto à pesquisa de mercado foram realizadas entrevistas com os vizinhos


confrontantes mais importantes no intuito de confirmar os números calculados e os
praticados efetivamente pelo mercado local.

••

A. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Beto Horizonte 1 MG 1CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 1 www.virtualea.comix 18

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL,0040

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engenharia ambienral

COLETA DE DADOS PARA AVALIAÇÃO DAS TERRAS


O quadro a seguir resume as aquisições do proprietário ao longo dos anos na área
onde está inserida a Fazenda Boqueirão da Paina, distrito de Marzagão, Itabirito —
MG.

Quadro 1 — Resumo das posses adquiridas na área onde está inserida a Fazenda Boqueirão
da Paina, distrito conhecido como Marzagão, ltabirito, MG.

No. Descrição do Imóvel Hectares Preço de compra da posse Valor do ha

•• 1

3
Sitio Rafael
Sr. Adair (prox. Ao
aterro sanitário)
Sr. Adilson
48,40

4,84

0,50
R$ 20.000,00

R$ 6.000,00

R$ 5.500,00
R$

R$
413,22

1.239,67

R$ 5.500,00
1.700,00
4 Sítio das Goiabeiras 10 R$ 17.000,00 R$
5 Sitio Boa Vista 25 R$ 18.000,00 R$ 720,00

Imóvel 1
No.1 Gleba
Identificação: localizado no local conhecido como Marzagão
Área: 48,40,00 hectares

•• Antigo posseiro: Rafael Pires dos Santos


Caracterização da área:
Gleba constituída de campos e matos com cercas de arame farpados. O antigo
posseiro tomou posse das terras de forma mansa e pacifica e desenvolveram desde
então pomar, roças diversas e criação de gado. A atividade foi desenvolvida sem
qualquer oposição de quem quer que fosse, conforme confirmaram os mais antigos
moradores da região "Marzagão".

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 ¡Cruzeiro I Belo Horizonte 1 MG I CEP 30110-1001Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 1 www.virtualea.com.er 19

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL.0041

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engenharia ambienral

Imóvel 2
No.2 Gleba
Identificação: localizado no local conhecido como Marzagão
Área: 4,84 hectares
Antigo posseiro: Sr. Adair Francisco da Cruz
Caracterização da área:
Gleba de terras está localizada vizinha ao aterro sanitário de ltabirito. Também
conhecida com Marzagão. O antigo posseiro cercou uma área de terra de forma
mansa e pacífica, na qual desenvolveu algumas atividades agrícolas como pomar,

• roças diversas, tudo até a presente venda ao atual posseiro sem oposição de quem

• quer que fosse, conforme os mais antigos moradores da região do "Marzagão".

Imóvel 3
No.3: Gleba
Identificação: localizado no local conhecido como Marzagão
Área: 0,50 hectares
Antigo posseiro: Sr. Adilson Geraldo da Silva
Caracterização da área:
Gleba de terras está localizada vizinha ao aterro sanitário de ltabirito. Também
conhecida com Marzagão. O antigo posseiro cercou uma área de terra de forma

• mansa e pacífica, na qual desenvolveu algumas atividades agrícolas como pomar,

• roças diversas, tudo até a presente venda ao atual posseiro sem oposição de quem
quer que fosse, conforme os mais antigos moradores da região do "Marzagão".

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Faz: (31) 3281.90671 vrtvw.virtualea.com.br 20

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFM6/FL.0042

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engenharia ambienral

Imóvel 4
No.4: Gleba
Identificação: localizado no local conhecido como Marzagão
Área: 10,00 hectares
Antigo posseiro: Sr. Claudionir Assunção
Caracterização da área:
Gleba de terras está localizada vizinha ao aterro sanitário de ltabirito. Também
conhecida com Marzagão. O antigo posseiro cercou uma área de terra de forma
mansa e pacífica, na qual desenvolveu algumas atividades agrícolas como horta,
galinheiro, chiqueiro, pomar e roças diversas. Tudo sem oposição de quem quer que


fosse, conforme os mais antigos moradores da região do "Marzagão".
Imóvel 5
No.5: Gleba "Sítio Boa Vista"
Identificação: localizado no local conhecido como Marzagão
Área: 25,00 hectares
Antigo posseiro: Sr. Eurico Pereira do Nascimento
Caracterização da área:
Gleba de terras está localizada vizinha ao aterro sanitário de ltabirito. Também
conhecida com Marzagão. O antigo posseiro cercou uma área de terra de forma
mansa e pacífica, na qual desenvolveu algumas atividades agrícolas como horta,

•• galinheiro, chiqueiro, pomar e roças diversas. Tudo sem oposição de quem quer que
fosse, conforme os mais antigos moradores da região do "Marzagão".

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 328190671 uriew.vinualea.coin.br 21

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
J FMG/F1.0043

virtual
engenharia ambienral

Metodologia avaliatória para as terras

HOMOGENEIZAÇÃO
O processo de homogeneização visa eliminar eventuais diferenças por ventura
existentes entre os elementos comparativos coletados com o paradigma e consistem
na aplicação de expressões ou fatores empíricos consagrados, e aplicados,
juntamente com um programa estatístico especialmente criado para a Engenharia de
Avaliações, e apresentados como na seqüência:

VENDA

O preço das amostras refletem o real nível do mercado praticado para transações de
111 compra de posse em função das aquisições de direito realizadas e firmadas perante
ao cartório. Podendo ser comprovado por meio de Contrato de Cessão de Direito de
Posse das referidas Glebas supracitadas junto ao Cartório de Registro de Títulos e
Documentos de ltabirito.

LOCALIZAÇÃO (TRANSPOSIÇÃO)

Eventuais diferenças atinentes à localização dos elementos comparativos para


comas condições do avaliando, incluindo as condições geográficas e distâncias para
a via principal são feitas mediante comparação, com variação máxima de até 30%.


FORMAÇÃO E COBERTURA VEGETAL


Quanto ao tipo de cobertura que existe nas terras, estando limpa ou "In natura", será
considerado todos os fatores valorizantes ou desvalorizantes, podendo a
comparação entre os fatores variar até 40 %.

USO OU VOCAÇÃO
Fator de comparação sobre o tipo de vocação apresentado pelas terras.

TAMANHO
Fator de comparação sobre o tamanho de cada propriedade.

Av. do Contorno. 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro) Belo Horizonte 1 MG ¡CEP 30110-100 1Tal.: (31) 3281.91011 Fax: (31) 3281.9067 1 www.virtualeecom.br 22

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gmr/FL 0044

virtuaL
engenharia ambienral

AGUADA
Quanto à disponibilidade de água em comparação com outras propriedades de
mesa destinação e tamanho, podendo a comparação entre os fatores variar até 30

TOPOGRAFIA
Fator de comparação da topografia entre as propriedades levando-se em conta se
as terras são planas onduladas ou acidentadas.

•• Cálculos estatísticos
Exercício de 2004

Modo de Estatística Descritiva.

AMOSTRA — Extrapolação dos dados obtidos para o exercício de 2004

No. Venda Oferta Local. Formação Uso Tnho Água Topog. Valor Homog.
1 R$ 93,99 0,95 1 1 1,1 1 1 1,1 R$ 108,04
2 R$ 281,96 0,95 1 1 1 1 1 1 R$ 267,86

••
3 R$ 1.250,95 0,95 1 1 1 1 0,9 1,1 R$ 1.176,52
4 R$ 510,00 0,95 1 1 1,1 1 1 1 R$ 532,95
5 R$ 720,00 0,95 1 1 1,1 1,1 0,9 1,1 R$ 819,36

Média: R$ 580,95

Descrição das Variáveis


Valores e coeficientes de homogeneização :
• Valor/m2: Valor por metro quadrado das amostras.
• Oferta: Fator referente a oferta ou transação efetivada.
• Local: Fator de comparação pela transposição da localização.
• Formaç: Fator referente a porcentagem de pastagem formada..
• Uso: Fator de comparação quanto ao tipo de uso do imóvel.
• Tnho: Fator de comparação com o tamanho da área produtiva.
• Água: Fator de comparação das terras com e sem água.
• Topogr: Coeficiente de aproveitamento segundo a topografia

AV. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizontal MG 1 CEP 30110-1001Tel.: (31) 32816101 1 Fax: (31) 3281.90671 www.virtualea.com.br 23

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFm G /F L.0 04 5

virtual
engenharia ambienral

Estatística Básica
Resumo da Análise Estatistica
Exercido 2004
Numero de amostras 5
Graus de liberdade 4
Média R$ 580,95
Erro padrão R$ 191,77
Mediana R$ 532,95
Desvio padrão R$ 428,81
Variância da amostra R$ 183.879,41
Curtose R$ (1,02)
Assimetria R$ 0,47

• Intervalo
Mínimo
Máximo
R$
R$
R$
1.068,48
108,04
1.176,52
Soma R$ 2.904,73
Contagem R$ 5,00
Maior(1) R$ 1.176,52
Menor(1) R$ 108,04
Nível de confiança(90,0%) R$ 408,83

RESUMO DOS RESULTADOS

•• R múltiplo
R-Quadrado
Estatística de regressão
0,622315
0,387276
R-quadrado ajustado 0,183035
Erro padrão 387,5862
Observações 5

ANOVA
sff SQ MQ F F de significação
Regressão 1 284848,5 284848,5 1,896171 0,262269
Resíduo 3 450669,1 150223
Total 4 735517,6

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.90671 www.virtualeacom. ar 24

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JF MG/F1.0046

mutua
engenharia ambienral

Erro 95% 95% Inferior Superior


Coeficientes padrão Stat t valor-P inferiores superiores 95,0% 95,0%
Interseção 74,62 406,50 0,18 0,87 -1219,06 1368,30 -1219,06 1368,30
Variável X 1 168,77 122,57 1,38 0,26 -221,28 558,83 -221,28 558,83

RESULTADOS DE RESÍDUOS
Observação Y previsto Resíduos Resíduos padrão
1 243,3959 -135,36 -0,40326
2 412,1705 -144,312 -0,42993
3 580,945 595,5713 1,774332

•• 4
5

Percentil
749,7196
918,4941

RESULTADOS DE PROBABILIDADE
-216,77
-99,1305

Y
-0,6458
-0,29533

10 108,0364
30 267,8588
50 532,95
70 819,3636
90 1176,516

Formação dos Valores


Estima-se que, o valor homogeneizado para o hectare de terra na região de do

• Marzagão, em Itabirito é de R$ 580,95 (quinhentos e oitenta reais e noventa e cinco


centavos centavos).

Avaliação geral
Para a Fazenda Boqueirão da Paina em função dos preços projetado à época:
317,5352 ha x R$ 580,95 ha = R$ 184.470,49

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 1 www.virtualea.com.br 25

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JFMG/FL.0047

minai
engenharia ambienral

Exercício de 2005

Estatística Descritiva.

AMOSTRA — Extrapolação dos dados obtidos para o exercício de 2005

No. Venda Oferta Local. Formação Uso Tnho Água Topog. Valor Homog.
1 R$ 266,29 0,95 1 1 1,1 1 1 1,1 R$ 306,10
2 R$ 798,88 0,95 1 1 1 1 1 1 R$ 758,93
3 R$ 3.544,35 0,95 1 1 1 1 0,9 1,1 R$ 3.333,46

•• 4
5
R$
R$
1.445,00
2.040,00 0,95
'1
0,95 1
1
1
1
1,1
1,1
1
1,1
1
0,9

Média:
1
1,1
R$
R$

R$
1.510,03
2.321,53

1.646,01

Descrição das Variáveis


Valores e coeficientes de homogeneização :
• Valor/m2: Valor por metro quadrado das amostras.
• Oferta: Fator referente a oferta ou transação efetivada.
• Local: Fator de comparação pela transposição da localização.
• Formaç: Fator referente a porcentagem de pastagem formada..
• Uso: Fator de comparação quanto ao tipo de uso do imóvel.
• Tnho: Fator de comparação com o tamanho da área produtiva.

•o • Água: Fator de comparação das terras com e sem água.


• Topogr: Coeficiente de aproveitamento segundo a topografia

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1011 Cruzeiro 1 Beto Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 1 ■.vedw.virtualea.com.br 26

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virtual
iFsG/FL .0048

engenharia ambienral

Estatística Básica
Resumo da Análise Estatistica

Exercício 2005
Numero de amostras 5
Graus de liberdade 4
Média R$ 1.646,01
Erro padrão R$ 543,35
Mediana R$ 1.510,03
Desvio padrão R$ 1.214,97
Variância da amostra R$ 1.476.143,02
Curtose R$ (1,02)

• Assimetria
Intervalo
Mínimo
R$
R$
R$
0,47
3.027,36
306,10
Máximo R$ 3.333,46
Soma R$ 8.230,05
Contagem R$ 5,00
Maior(1) R$ 3.333,46
Menor(1) R$ 306,10
Nível de confiança(90,0%) R$ 1.158,34

••
RESUMO DOS RESULTADOS

Estatística de regressão
R múltiplo 0,622315

R-Quadrado 0,387276

R-quadrado ajustado 0,183035

Erro padrão 1098,161

Observações 5

OVA
01 SQ MQ F F de significação
Regressão 1 2286701 2286701 1,896171 0,262269

Resíduo 3 3617871 1205957


Total 4 5904572

Av. do Contorno, 5351 Conj, 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte I MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 1 wnnv.virtualea.com br 27

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virtual:R_ " 9

engenharia ambienral

95%
Coeficientes Erro padrão Stat t valor-P 95% inferiores
superiores
Interseção 211,4271 1151,761 0,183569 0,866058 -3453,99 3876,844
Variável XI 478,1946 347,2689 1,377015 0,262269 -626,97 1583,359

RESULTADOS DE RESIDUOS
Observação Y previsto Resíduos Resíduos padrão
689,6217 -383,519 -0,40326
2 1167,816 -408,883 -0,42993
3 1646,011 1687,452 1,774332
4 2124,205 -614,18 -0,6458
5 2602,4 -280,87 -0,29533

• RESULTADOS DE PROBABILIDADE
Percentil
10
.5,
306,1031
30 758,9333
50 1510,025
70 2321,53
90 3333,463

Formação dos Valores


Estima-se que, o valor homogeneizado para o hectare de terra na região de do
Marzagão, em ltabirito é de R$ 1.646,01 (hum mil seiscentos e quarenta e seis reais



e um centavo).

Avaliação geral
Para a Fazenda Boqueirão da Paina em função dos preços projetados à época:
317,5352 ha x R$ 1.646,01 há =R$ 522.666,40

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001 Tal.: (31) 3281.91011 Fax: (31) 3281.90671 wwwvirtualeacomer 28

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JFMG/FL.0050

Ni M ai J FMG/Fl.
engenharia ambiental

Exercício de 2006
Estatística Descritiva.

AMOSTRA — Extrapolação do dados obtidos para o exercício de 2006

No. Venda Oferta Local. Formação Uso Tnho Água Topog. Valor Homog.
1 R$ 313,29 0,95 1 1 1,1 1 1 1,1 R$ 360,12
2 R$ 939,86 0,95 1 1 1 1 1 1 R$ 892,86
3 R$ 4.169,83 0,95 1 1 1 1 0,9 1,1 R$ 3.921,72
4 R$ 1.700,00 0,95 1 1 1,1 1 1 1 R$ 1.776,50
5 R$ 2.400,00 0,95 1 1 1,1 1,1 0,9 1,1 R$ 2.731,21
Média: R$ 1.936,48

• Descrição das Variáveis


Valores e coeficientes de homogeneização :
• Valor/ha: Valor por metro quadrado das amostras.
• Oferta: Fator referente a oferta ou transação efetivada.
• Local: Fator de comparação pela transposição da localização.
• Formaç: Fator referente a porcentagem de pastagem formada..
• Uso: Fator de comparação quanto ao tipo de uso do imóvel.
• Tnho: Fator de comparação com o tamanho da área produtiva.
• Água: Fator de comparação das terras com e sem água.

••
• Topogr: Coeficiente de aproveitamento segundo a topografia

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 FaX (31) 3281.9067 1 www.virtualea.corn.M 29

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viriam
engenharia ambienral
!IPI MG/FL.0051

Estatística Básica
Resumo da Análise Estatistica

Exercício 2006
Numero de amostras 5
Graus de liberdade 4
Média R$ 1.936,48
Erro padrão R$ 639,23
Mediana R$ 1.776,50
Desvio padrão R$ 1.429,37
Variância da amostra R$ 2.043.104,53

• Curtose
Assimetria
Intervalo
Mínimo
Máximo
R$
R$
R$
R$
R$
(1,02)
0,47
3.561,60
360,12
3.921,72
Soma R$ 9.682,42
Contagem R$ 5,00
Maior(1) R$ 3.921,72
Menor(1) R$ 360,12
Nível de confiança(90,0%) R$ 1.362,75

•• RESUMO DOS RESULTADOS

R múltiplo
Estatística de regressão
0,622315245
R-Quadrado 0,387276264
R-quadrado ajustado 0,183035019
Erro padrão 1291,95389
Observações 5

ANOVA
gl SQ MQ F F de significação
Regressão 1 3164983,554 3164983,554 1,896170693 0,262269301
Resíduo 3 5007434,559 1669144,853
Total 4 8172418,113

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001Tel.: (31) 3281,9101 1 Fax: (31) 3281.90671 www.virtualea.com.br 30

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/ 7 L.0052

virtual
engenharia ambiental

Erro 95% 95% Inferior Superior


Coeficientes Stat t valor-P
95,0%
padrão inferiores superiores 95,0%
Interseção 248,74 1355,01 0,18 0,87 -4063,52 4560 99 4560,99
' 4063,52
Variável X 1 562,58 408,55 1,38 0,26 -737,61 1862,78 -737,61 1862,78

RESULTADOS DE RESÍDUOS
Observação Y previsto Resíduos Resíduos padrão
1 811,3196775 -451,198373 -0,4032644
2 1373,901543 -481,038806 -0,42993467
3 1936,483408 1985,237592 1,774331836
4 2499,065274 -722,565274 -0,64580208
5 3061,647139 -330,435139 -0,29533069

RESULTADOS DE PROBABILIDADE
Percentil Y
10 360,121304
30 892,8627372
50 1776,5
70 2731,212
90 3921,721001

Formação dos Valores


Estima-se que, o valor homogeneizado para o hectare de terra na região de Itabirito

•• é de R$ 1.936,48 (hum mil novecentos e trinta e seis reais e quarenta e oito


centavos).

Avaliação geral
Para a Fazenda Boqueirão da Paina em função dos preços projetado à época:
317,5352 ha x R$ 1.936,48 ha = R$ 614.901,65

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001 Tel.: (31) 32819101 1 Fax: (31) 3291.9067 1 www.virtualea.com ,br 31

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL.0053

virtual
engenharia ambientai

Anexos
• Planta de Uso e Ocupação do Solo e Capacidade Real de Uso
• Planta Topográfica
• Imagem de Satélite
• ART - Anotação de Responsabilidade Técnica
• ADA — Ato Declaratório Ambiental
• Total de Área não Aproveitável
• Contratos


Av. elo Contorno. 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 Faz: (31) 3281.90671 www.virtuelea.com.br

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 55
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
4

°5
engenharia ambienral


Planta de Uso e Ocupação do Solo e Capacidade Real


de Uso

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo horizonte 1 MG 1 CEP 30110 - 1001 Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 1 www.vinualea.com.br

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http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
620.000 620.500 621.000 621 500 622.000 622.500 623.000 623.500 624 000 624 500

ow
N

N.V.

O
0FUs'°‘P

7.1
1.1•171.
•••
•••1111.•
:••1•11•11-••••

o_
O
O
EI TABIRI TO
A TE RROSANI TÁRIO

Vegetação área (ha)


ONESIO GONOALVES DIAS E OUTROS
Afloramento rochoso 0,4377
Area antropizada 12,2875
'`'Do 1/4
Campo cerrado 75,018
Cerrado 77,8095
FES (Mata) 139,9831
Pasto 11,1908
Lago 0,1108
Sede 0,6978
DMT TOTAL 317,5352

ITABIRITO

Área com capacidade


56.61
real de uso

EMPREENDEDOR
Bernardo Andrade Nogueira
Legenda:
PROJETO
Laudo Técnico do Imóvel Rural
Limite do Empreendimento Floresta Estacionai Semidecidual
TITULO
-LLLLLLL_ Uso e Ocupação do Solo e Capacidade Real de Uso
±t1±H±
-1_1_LLLLL Área Aproveitável Afloramento Rochoso
LOCAL MUNICiP10
Fazenda Boqueirão da Paina ltabirito
Limite da Reserva Legal

Área Antropizada 1111111


Pasto

Ferrovia
virtual ESTADO

ESCALA
Minas Gerais
ÁREA

DATA
317,5352 ha
FORMATO

MAPA
A3

engenharia ambiental 1:12.500 02.06.2010 01


Campo Cerrado Rodovia RT DESENHO DATUM
MICHELLE N.X COSTA ROCHA / CREA-PA 1351040 Maria Fernanda SAD 69
Cerrado Sede 9 100 200 300 400 500 m FONTE
ESCALA GR FICA Planta Topográfica Planialtimétrica escala:1:10000 23.12.2006

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
m in a i
engenharia,pmbiental
'ff. MG/FL.0056



• Planta Topográfica

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001 Tal.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.90671 www.vIrtualea.com.br

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
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LO9 I ,5Zr

EINEM GONÇALVES DIAS E OUTROS


QUA ORO- DE ÁREAS

- REA DE APP = 28,8235 ha

ÁREA DE RESERVA LEGAL = 103,3223 ha


LEGENDA ÁREA DE MATAS = 190,4794 ha
DIVISA CERCA ÁREA AUTORIZADA 1_ IEF = 2,0441 ha
II
CÓRREGO ÁREA AUTORIZADA 2_ IEF = 2,5684 ha
68
7
ONI7 ÁREA AUTORIZADA 3_ IEF = 2,5709 ha
ÁREA AUTORIZADA IEF s.
-1.SP

RESERVA LEGAL TOPOGRAFÉAIIIESEMO


Marcos Sampaio PLANTA TOPOGR4FICA PLANIALTIMÉTRICA
LIMITE APP FOLHA: TERRENO RURAL DENOMINADO FAZENDA BOQUEIRNO DA PAINA
1/1
SITUADO NO MARZAGND - MUNICÍPIO DE ITABIRITO - MG
4REA TOTAL:
ÁREA DE MATA 317,5352 ha
ESCALA. PROPREET4210:
1/L0000
- ------ -------------- ESTRADA BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
DATA,
23/12/M6
FERROVIA 1• C)
Marcos António Sahipaio Andrade - CREA 7613 TD

:In. 412 g Mi'FiTaff. lik7:111.2111trAIMWEEMP2,~"X111~~11111U - • --- 7A7-' ! iTSFI , 141111fflik

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
virtual
engenharia„..wjibienral
JI-Pfli/FL. 0058

••


• Imagem de Satélite

Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro] Belo Horizonte 1MG 1 CEP 30110-1001 Tel.: (31) 3281.91011Fax: (31) 3281.90671 www.vIrtualea.com.br

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
ONEEII0 GONGALVES DIAS E OUTROS

11..30.171~11.21.1.6.~~
MaltINVIMO.21.111

EMPREENDEDOR
Bernardo Andrade Nogueira
Legenda: PROJETO
Laudo Técnico do Imóvel Rural
Limite do Emprendimento
TITULO
Imagem de Satélite
Hidrografia
LOCAL MUNICIPIO
Fazenda Boqueirão da Paina itabirito

[ELI
Área de Preservação Permanente - APP

Área Aproveitável
virtual ESTADO

ESCALA
Minas Gerais
ÁREA

DATA
317,5352 ha
FORMATO

MAPA
A3

engenharia ambiental 1:12.500 02.06.2010 01


Rodovia RT DESENHO DATUM
MICHELLE N.X COSTA ROCHA/ CREA-PA 1351010
O 100 200 300 400 500 m Maria Fernanda SAI) 69
Ferrovia FONTE
ESCALA GRÁFICA Planta Topográfica Planialtimétrica escala:1:10000 23.12.2006

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engenharia
miav a a m tlFêtSrãi .0060



• ART — Anotação de Responsabilidade Técnica

Av. Co Contorno, 5351 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1MG 1 CEP 30110-1001Tel.: (31)3281.9101) Fax: (31) 3281.90671 txnvvr.virtualea.com.br

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL.0061

• Av. Alvares Cabr81.1600 • Sr Agostinho • Belo Horizonte/MG


ART NÚMERO
! 30170-001 • www.crea-mg.org .br Te: l,31.3299-8700 !
• 0800 28 30 273 (Ouvidoria) .0800 031 2732 4 AtendimentO) 1 ' " 9721 "

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART


MATRIZ OBRA! SERVIÇO
CONTRATADO •
aa -N-or-r-to do profissional responsavel pela Obs. ou Serviço •; 06 Registro no CREA I 07 CPF

MICHEL IE NAZARE- XAVIER DA COSTA ROCHA , PA,13510/D 1 41 0 81 8 89 2.68
06 rito Mal do Profissional —'
ENGENHEIRO AGRONOMO

,O Elide:0:2 residencial do Profitstonal 10 CEP . 08 Teierone


RUA SIM.AO IRFFI 60 APTO 602 CORACAO DE JESUS BELO HORIZONTE MG 30380-270 ; 31 i 3293-88 , 7
-
- Narre tia arnprOaa contraiada

• VIRTUAL DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO LIDA

4i 12.Radtaltd no CREA

24081
rt-3-jePJ
1 00 750 399(0001 28 -
-•
14 L.apluil Social
4 00 000 00 I
15 Taieforie
31) 3281-9101
16 Endereço para correspondem:Ia 17 CEP
DO CONTORNO 5351 CONJ 107 CRUZEIRO BELO HORIZONTE MG I 30110-100

CONTRATANTE -t
' I@ Nome de contratante 19 CPF ou CNP-1

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA 6200E9.168 15 -


;

; 20 Endereço para vorreaponclancts 21 CEP


a ; ROO RODOVIA DOS INCONFIDENTES KM45 ZONA RURAL [
35450-000

DOS DAO8RA/SW1ÇO" '
22 Nome do proprialono • 23 CPF ou CNPJ
z
a , BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA 620.069 16$ - 15
a ' 24 Endereço da obra ou serviço

I FAZ BOQUEIRA° DA PAINA 1001 1001 ZONA ROR Al - MARZAGAQ


1 25 Munierplo ! 26 CEP .
• iTA3iRITO-Lt3 i 35450 000 -

24 Atividade Teenlea
- 1
---- -1
; 0-1 demi Ti po 07.
1 Geral Tipo 1 03 Gial Tipo I NA Geral Tipo ; 05 Gorai Tipo 06 Geral Tipo 107 Geral tipo O3 Geral Tspo T09 Geral 'Pim I 10 Geral Tip o
I 22 3CI i
I • ! i I 1 • I i I • _t_.
132 Finalidade 34 Ent. Classe 35 Outintlficables i 36 Unidade 37 Valor da obrarserviço I 38 Moderarias 39 Tipo contrato
1 I 42
34103 I 0094 1 ,00 2 000,00 800.00 , 3
j!'..-&--á Deserk5o complementar

Q ! E LABORACAO DE LAUDO TECNICO DO IMOVEL RURAL AVALIACAO DA TERRA NUA E MAPEAMENTODO USO DO SOLO !
' PARA FINS DE ITR I
i

iviNcuLACÃo LEGAL 41 Respormattillzamomos pela veracidade das InforMacittes Prestadas


A ART é regida pele Lei 5496177 e, na falta da otdro documento.
vaie para todoe os rife:tos !troais como eonteino entra as partes -- •
g,± ERMiti; 1
LEMBRETE •
cum:Alada a obra ou serviço, nâ a necessidade de solicitar balsa
da AR T b0 CRESPAM. Cada ART baixada incorponsee ao acedo
taimieu do profissional, do qual podese obrar cedida° mediante
1 requerimento O acervo tacnico é documento da grande valia, PROPIS -
principal:benta sOnl0 cutrieul*, para participação de PP:Ondas a
coMpravadDea junto a previdencia para efeito de apoeentaddria.
1
1 As Informaçoes constamos nesta ART são de exclusiva rasponea.
CONTRATANTE
• rendada do profissional
,
• ' ÉSTA MU st5 E VALIDA APOS A COMPROVACAO 00 SEU PAGAM:W(0 1
43 Data '43 Valor da Iara de 4167 ' Esta ART foi verificada atalreintearnanbt pelo CRF-AANG omtd91012009
• .
1 Documento vindo apôs a cOmprovapo de pagamento. E de responsabilidade do .
30. °C I prossfonal O envio da via do CREA-W1 para tina da registro no *cervo técnico.
1 .1
AUTENTICACAO NIECANICA
VIA OBRA/SER viço

•-`

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JF MG/FL.0062

a Emissão de comprovantes de pagamentos e transferências

15/10/2009 BANCO DO BRASIL — 11:43:47


187901879 0008
OUVIDORIA BB 0800 729 5678
COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS
CLIENTE: LEONARDO PITTELLA
AGENCIA: 1879-1 CONTA: 36.615-3

BANCO DO ,BRASIL

00194-5865290U00001504 972109002191000000000030.00
NR, DOCUMENTO 100.901
NOSSO NUMERO 15097210900
CONVENIO 00458659
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARI
AGENCIA/CGD. CEDENTE 3394/000-05780
DATA DO PAGAMENTO 09/10/2009
VALOR no DOCUMENTO 30,00
VALOR COBRADO 30,0.0

NR.AUTENTICACAO C.798.2D5.E97.AFA.FC1

Transação efetivada com sucessos

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I VIA 02
CREA-Md JPMG/FL.0063
I ART N° -7-
CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA ARQUITETURA E AGRONOMIA DE MINAS GERAIS
Av Alvares Cafifa', 1600 - Fone 31 3299-8700 - Fax 31 32904720 - C 30170-001 - Belo Horizonte - Minas Gerais
1 140076071 -
Ouvidoria, 0800 28 30 273 - Mantimento: 0000 31 27 32 I
ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART
MATRIZ OBRA / SERVIÇO

04 Nona do profissional neeponaMel pais Cem ca tienlyi. 1-T6 Rogellre no CITA 07 CPE

MARCOS ANTONIO SAMPAIO ANDRADE 1 MG-7613/TD 123 949 716-49


06 Mulo(e) do Profisaanal 06 Telelona

TECNICO EM TOPOGRAFIA (0031)0581-2580

00 Endereço %adengai do Praline:~ 10 CEP


RUA QUARTZITO, 000113 SANTA TERE7_A. ITABIRITO/MG 35450-000
11 Nome da ~asa Cairelada
-1
12 Regam no CREA 1 13 CNN 1 14C. Somei 15 Telefone 3
r,A3 Enda 943 Pont Correepondircta 17 CEP

.7-01gg@glig -
iS Nano do Contratante 111 CIM ou CNPJ
Bernardo Andrade Nogueira 620069168-15
M-
0 EnZI-o-ono Pora CoTT~ licis 21 CEP
1 ROD Dos Inconfidentes - km 45, ITABIRRO/MG 35450-000
-
eM10.910
22 Nome do ProprietieM 2$ C1M ou CNN
Bernardo Andrade Nogueira ,
620.069,168-15 i
-2.Eilel
--Minda-OtTa-ou &mica ---I
I
FAZENDA Boqueirão da Paina, Marzagão,
,
2$ Mune:Mio --I
r, CEP
ITAB I RITO/MG
35450-000
2$ Atividade Técnica
01 Ooral 11mT-1" 02 Geral Tipo 03 Gond Tipo 1104 Gene lle-e-er 1 PS Gana Tipo 1 fie Geai Tipo 1 IR Ougai LOS Gani Tipo _li 011 Garai Tipo-",-1TI bere7 Tipo
34 40 I_
• Pinai siada i 34 Ent allald
1
31I Cleeeicasite e IS Uniam" 37 Yeker ele Obeadtlanigo -4.
LINannirtoe ■ 31 Tipo Contrato
, 34270 ; 0000 317,53 4 2.000,00
ha Diiiiiiso Complementar L 2.000.00 ._il 2
L Levantamento Topográfico Planimétrico.

r dompowffli .

41 Reeponsabilzerno-nos peia veracidade das informações prestadas


VINCULAÇÃO LEGAL „
f
A AR1 é regida pela LM 6496/77 e, na falta de outro docurnerdo.
vale pua todos os efeitos legais, como contrato entre as partes.
1 .( 0-N3 \"t N,o WV1/4 1 C,77.isa
LOCAL E DA A

LEMBRETE - Concluída a obra ou serviço, há a necessidade de


solicaar baixa da ART no CREA-MG. Cada ART baixada
se ao acedo técnico do profissional, do qual pode-es obler onlidao
mediante requenmento. O acervo técnico é documente de grande
valia, principalmente como currículo, para papação * Natações 4417~
e comprovações junto à previdència para eleito de apasentadmia.
CONTRATANTE
, i ,
. • -~§~~~-:. e
- 42 Date de Pagamento 43 Valor de Tas de ?MT Eate ART ti ~cada sierionicensime pelo CREA-MG em 02/04/2007
29.00 DOCIIIMENED Madi3 após a comprovação do pagamento. É de responsabilidade do
peolasional o areio da via do CREA-MG para fins de registro no acervo técnico. ,
VIA DA OBRNSERVIÇA

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COMPROVANTE DE PAGAMENTO DE TITULOS

CLIENTE: TOPOGRAFIA ITABIRITO LTDA JFMG41.0064


AGENCIA: 0849-4 CONTA: 20.864 - 7
-..-23=--= ■ -
-

BANCO DO BRASIL

00199-6018680000008310400769 70215200000000002900
NR. DOCUMENTO 40.201
NOSSO NUMERO 83140076970
CONVENTO 00960188
CONS REG ENG ARWIT AGRON DE M
AGENCIA/COO. CEDENTE 3394/00601450
DATA DO PAGAMENTO 02/04/2007
VALOR DO DOCUMENTO 29,00
VALOR COBRADO 29,00

NR AUTENT I CACAO 9.211.67D.A89-F32.730

Transação efetuada com sucesso por J3399342 MARCO BRAGA SAMPAJO



••••

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFmG,FL. 0065
virtual
engenharia ambiental


• ADA — Ato Declaratório Ambiental

Av. do Contorno : 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1Fax: (31) 3281.9067 1 www.virtualea.com.br

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
Ministério do Meio Ambiente - MMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA
Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas - DBFLO UMA

Ato Declaratário Ambiental - ADA (Lei 9.393/96) JFMG/FL . 0066


Exercício: 2009
IDENTIFICAÇÃO JUNTO AO ÓRGÃO AMBIENTAL
01 - Tipo de Declaração: 2° Transmissão Deste Exerc cio
02 - Número do Recibo do ADA: 10931310238682
03- Data da Transmissão: 14/10/2009

DADOS DO IMÓVEL
04- Número do Imóvel na Receita Federal: 71949623
05- Nome do Imóvel: FAZENDA BOQUEIRÃO DA PAINA
6- Endereço (localização): PAINA 1001 - MARZAGÃO
7- Municipio: ITABIRITO 108 - UF: MG 09- CEP: 35450000
10- Localização Geografica da Sede - Latidude: 41° 57 '48,3 "N I Longitude: 16° 34 '22 "E

IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE
11 - Tipo de Declarante: Posseiro
12- CPF/CNPJ: 620069.168-15 1 13- Nome/Razão Social: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
14- Endereço: RODOVIA DOS INCONFIDENTES KM 45
15- Bairro: ZONA RURAL
Munia pio: ITABIRITO 17- UF: MG 1 18- CEP: 35450-000

•A
- Telefone Fixo: 20 - Celular: 21 - Fax:
22- Caixa Postal . 23 • email:

S
Tamanho (em Tipo(s) Área(s) Resultado Liquido
Descrição
hectares) Sobreposição Sobresposta(s) (Área-Sobreposição
1- Área Total do Imóvel - ATI 317,535
2- Áreas de Interesse Ambiental Não Tributáveis
****2.1- Área de Preservação Permanente - APP 28,823 28,823
''''''2.2- Área de Reserva Legal ARL 103,323 103,323
• Área de Reserva Particular do Património Natural - RPPN 0,000
****2.4- Área de Declarado Interesse Ecológico - AIE 0,000
• ***2.5- Área de Servidão Florestal ou Ambiental ASFA 0,000
****2.6- Área Coberta por Floresta Nativa (Vegetação Natural) - AFN 190,479 28,823 APP 161,656
• Área Alagada para Usina Hidrelétrica - AUH 0,000
3- Área com Benfeitorias Úteis/Necessárias à Atividade Rural 3,886 3,886

'""4,3- Área de Reflorestamento (Florestas Plantadas: com essências nativas ou

O ticas) - REFLO
~4•4- Área de Pastagens 8,124 8,124

****5.5- Outras Áreas 11,723 11,723


Total Liquido (Áreas - Sobreposições): 317,535

TERMO DE RESPONSABILIDADE
As informações contidas neste formulário são a expressão da verdade. O IBAMA, ao receber as informações contidas neste Ato
Declaratório Ambiental — ADA, deverá inseri-las no SINIMA (Art. 9° da Lei 6.938/81) e encaminhá-las à Receita Federal. A veracidade deste
recibo poderá ser averiguada no sítio do IBAMA pelo endereço http://www.lbama.gov.brictf/publico/ada/recibo_ada.php, digitando-se o
Número do Recibo do ADA e do Código Validador, para quaisquer fins que se fizerem necessários. Dúvidas poderão ser dirimidas pelo (61)
3316 -1677 do Cadastro Técnico Federal - CTF, pelo setor de cadastro da Superintendência local e pelo email ada.sede@ibama.gov.br .

Número do Recibo do ADA - 10931310238682


Código Validador deste documento - PVC3WM5HK2GAG68W
Emissão em: 14/10/2009 20:00:15

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mamai
engenharia ambienral
JFMG/FL.0067



• Total de Área não Aproveitável

Av. do Contorno. 5351 1 Conj. 107 1 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-100 1Tel.: (31) 3281.9101 1 Fax: (31) 3281.9067 vevw.virtualea.com.br

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virtual
engenharia ambiental
JF MG/FL.0068

Total de área não aproveitável

Hectares % do imóvel
Área de Preservação Permanente 80,42 25,32
Reserva Legal 103,32 32,54

Total 183,74 57,86

Mata Atlântica/Área imprestável para uso econômico rural 77,15 24,30


Afloramento rochoso 0,44 0,14


Total de área não-tributável 261,32 82,30
*Conforme dados da página 13 deste laudo.


Av. do Contorno, 5351 1 Conj. 1071 Cruzeiro 1 Belo Horizonte 1 MG 1 CEP 30110-1001 Tal.: (31) 3281.9101 (Fax: (31) 3281.9067 1 www.virtualea.com.br

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JFMG/F1,015 9

virtual
engenharia ambiental

e

Contratos

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13Lci
1
JFMG/F1.0070

CONTRATO DE CESSÃO DO DIREITO DE POSSE DE


UMA GLEBA DE TERRA, CONHECIDA POR "SÍTIO
RAFAEL" SITUADA NO LOCAL DENOMINADO
"MARZAGÃO" NO MUNICÍPIO DE ITABIRITO — MG.

Pelo presente Contrato, os possuidores da gleba de terra acima descrita, Sr.Rafael Pires
dos Santos, brasileiro, casado, com CPF número 878.542.106-59, RG número MG-
12.958.591, e sua esposa, D.Ana Rocha dos Santos, com CPF número 078.169.746-60,
RG número MO-13.398.866, ambos residentes à Rua da Paina, n.11, Marzagão, ltabirito
— MG. doravante denominados ANTIGOS POSSUIDORES, concordam em ceder sua
posse sobre esta gleba, denominada "Sítio Rafael", ao Sr. Bernardo Andrade Nogueira,


brasileiro, casado, CPF número 620.069.168-15, residente à Rodovia dos Inconfidentes
km 45, Município de Itabirito-MG., doravante denominado NOVO POSSUIDOR,
A conforme as condições mutuamente abaixo estipuladas:

1. A gleba de terras denominada "Sítio Rafael" está localizada no local conhecido como

e "Marzagão", na zona rural do Município de ltabirito - MG., possuindo


aproximadamente uma área de 10 alqueires. Os ANTIGOS POSSUIDORES, há mais de
20 (vinte) anos, cercaram uma gleba constituída de campos e matos com cercas de
arames farpados e tomaram posse das terras de forma mansa e pacífica, como acontece
até a presente data. Assim desenvolverem, deste então, atividades agrícolas como
pomar, roças diversas e criação de gado de corte, tudo - até hoje - sem qualquer
oposição de quem quer que fosse e conforme o confirmam os mais antigos moradores da
região do "Marzagão".

2. O polígono da referida gleba de terras começa junto ao Córrego do Aterro Sanitário


de Itabirito-MG. Daí segue até à cerca do Aterro Sanitário de Itabirito, prosseguindo em
frente até Córrego do Passarinho Amarelo, sempre dividindo com terrenos da Fazenda
Boqueirão da Paina de Baixo, até virando à esquerda por cerca de arame farpado até o
Córrego do Aterro Sanitário de 1tabirito, onde teve origem. Dentro deste polígono existe
um terreno de aproximadamente 4 ha, todo cercado, que permanecerá tendo como donos
os ANTIGOS POSSUIDORES, estando portanto excluído da presente cessão de direitos
de posse.
o 3. O valor da cessão da posse destas terras e de todas as benfeitorias nelas existentes, de
forma definitiva, irrevogável e irretratável, foi ajustado entre as partes em R$ 20.000,00
(Vinte mil reais), pago pelo NOVO POSSUIDOR através do cheque n°. 032111, contra
a Ag. 01967 do Banco Bradesco S.A., dando assim os ANTIGOS POSSUIDORES, por
este instrumento, a mais ampla e total quitação.

4. Neste ato, os ANTIGOS POSSUIDORES nomeiam e constituem por instrumento


de uma PROCURAÇÃO, parte integrante deste Contrato, o Outorgado, Sr. Élcio
Gomes dos Santos, brasileiro, separado, com CPF n°. 545.155.216-91, residente na
Fazenda Campestre s/n, Zona Rural, Itabirito-MG, CEP 35.450-000., com amplos,
irrestritos e gerais poderes com o fim específico de representar os Outorgantes na

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7

JFMG/FL.0071

assinatura, em qualquer tempo, de Escritura de Cessão de Posse da gleba de terra objeto


deste Contrato.

5. Os ANTIGOS POSSUIDORES, neste ato, fazem esta cessão como firme, definitiva,
irrevogável e irretratável, por si e por seus sucessores, sendo imediatamente o NOVO
POSSUIDOR imitido na posse do referida gleba de terras e de suas benfeitorias, de
forma livre, pacífica e desimpedida, tomando-se o novo possuidor da gleba.

Assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento em duas vias, para todos os
efeitos de direito, na presença das testemunhas abaixo assinadas, de todos conhecidas,
que tudo viram e assistiram, inclusive quanto aos fatos narrados neste Contrato.

Itabirito, 13 de junho de 2007.

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Rafael Pires dos Santos Ana Rocha dos antos
ANTIGOS POSSUIDORES

Bernardo Andrade Nogueira - NOVO POSSUIDOR

Testemunhas:

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JFMG/FL.0072

PROCURAÇÃO

OUTORGANTES: Sr. Rafael Pires dos Santos, brasileiro, casado, com CPF número
878.542.106-59, e sua esposa, D. Ana Rocha dos Santos, com CPF número
078.169.746-60, ambos residentes à Rua da Paina, 11 — Marzagão — habirito — MG,
nomeiam e constituem seu bastante procurador a pessoa física abaixo descrita.

OUTORGADO: Élcio Gomes dos Santos, brasileiro, separado, com CPF número
545.155.216-91, residente na Fazenda Campestre s/n, Zona Rural, Itabirito - MG, CEP:
35.450-000.

PODERES: Pelo presente instrumento de procuração, nomeiam e constituem seu


bastante procurador, o Outorgado acima, Élcio Gomes dos Santos, a quem conferem
amplos, gerais e irrestritos poderes, com o fim específico de representar os „
Outorgantes na assinatura da escritura de cessão de posse, referente ao"Scr2tr~ ,97/0 ;
de Cessão de Posse de uma Gleba de Terra", conhecida como Caln,l, dè 84~, situada T-4 EL
no local denominado Marzagão, zona rural do Município de ltabarito-MG", Contrato
este assinado pelos Outorgantes - como Antigos Possuidores, em 13 de junho de
2007.

Itabirito, 28 de agosto de 2007

x j4 ,J P-4:-.422 esc-, s )(, PnA R ()c /97+

111,- Rafael Pires dos Santos Ana Rocha dos Santos

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JPMS/FL.0074

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Número do documento: 19120209010000000000037013983


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CONTRATO DE CESSÃO DO DIREITO DE POSSE DE


UMA GLEBA DE TERIlx, SITUADA VIZINHA DO
ATERRO SANITÁRIO MUNICIPAL, NO LOCAL
DENOMINADO "MARZAGÃO" NO ■ MUNICÍPIO DE
ITABIRITO — MG.

pelo presente Contrato, o possuidor da gleba de terra acima descrita, Sr. Adair Francisco
da Cruz, com CPF número 408.493.256.68, residente à Rua Berilo, 62 - Itabirito —
MG, doravante denominado ANTIGO POSSUIDOR, concorda em ceder sua posse sobre
esta gleba, ao Sr. Bernardo Andrade Nogueira, brasileiro, casado, CPF
número
620.069.168- 15 , residente à Rodovia dos Inconfidentes km 45, Município de Itabirito-
MG., doravante denominado NOVO POSSUIDOR, conforme as condições mutuamente
abaixo estipuladas:

1. A gleba de terras está localizada vizinha do Aterro Sanitário Municipal, no local


conhecido como "Marzagão", na zona rural do Município de Itabirito - MG., possuindo
aproximadamente uma área de aproximadamente 1 (hum) alqueire. O ANTIGO
POSSUIDOR, há mais de 10 (doze) anos, cercou uma gleba constituída de campos e
matos com cercas de arames farpados e tomou posse das terras de forma mansa e
pacífica, como acontece até a presente data. Assim desenvolveu, deste então,
atividades agrícolas como pomar, roças diversas, tudo - até hoje - sem qualquer
oposição de quem quer que fosse e conforme o confirmam os mais antigos moradores da
região do "Marzagão".

2. O polígono da referida gleba de terras começa junto à cerca do Aterro Sanitário


Municipal de Itabirito-MG, prosseguindo no córrego, até um valo e depois por cercas de
arame farpado, sempre divisando com terrenos do Sr. Bernardo Andrade Nogueira, até
encontrara cerca do Aterro Sanitário, onde tese início.

3. O valor da cessão da posse destas terras e de todas as benfeitorias nelas existentes, de


forma definitiva, irrevogável e irretratável, foi ajustado entre as partes em R$ 6.000,00
(Seis mil reais), pagos pelo NOVO POSSUIDOR em seis pagamentos de R$ 1.000,00,
sendo o primeiro à vista, através do cheque número 032032 contra a Ag. 0849 do Banco
Bradesco S.A., e os demais pagamentos por cinco Notas Promissórias no valor de R$
1.000,00 cada, com vencimentos mensais e consecutivos, dando assim o ANTIGO
POSSUIDOR, por este instrumento, a mais ampla e total quitação.

4. O ANTIGO POSSUIDOR, neste ato, faz esta cessão como firme, definitiva
irrevogável c irretratável, por si e por seus sucessores, sendo imediatamente o NOVO
POSSUIDOR imitido na posse do referida gleba de terras e de suas benfeitorias, de
forma livre, pacífica e desimpedida, tomando-se o novo possuidor da gleba.

Assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento em duas vias, para todos os
efeitos de direito, na presença das testemunhas abaixo assinadas, de todos conhecidas,
que tudo viram e assistiram, inclusive quanto aos fatos narrados neste Contrato.

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JFMG/FL.0076

ítabirito, 06 de agosto de 2007.

Adair Francisco da Cruz


ANTIGO POSSUIDOR

Qkit
• Bernardo Andrade Nogueira
NOVO POSSUIDOR

• Testemunhas:

ivl>14,14446-
Raimundo Marques Teixeira — CPF 216.493.916-68

CrPr 054 '‘ 63A- O6 - 6


ov-rcubq'
C,Pr 06-.2 AGE K:136 - -4<1
f

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
11111111111110~ilal

JFMG/FL.0077

CONTRATO DE CESSÃO DO DIREITO DE POSSE DE UMA


GLEBA DE TERRA, SITUADA DENTRO DA FAZENDA
BOQUEIRÃO DA PAINA, NO LOCAL DENOMINADO
"MARZAGÃO" NO MUNICiP10 DE ITABIRITO — MG.

Pelo presente Contrato, o possuidor da gleba de terra acima descrita, Sr. Adilson Geraldo da Silva, com
CPF número 677.007.806-68. residente à Rua Pearson, 26, J. Canadá, Nova Lima - MG, doravante
denominado ANTIGO POSSUIDOR, concorda em ceder sua posse sobre esta gleba, ao Sr. Bernardo
Andrade Nogueira, brasileiro, casado, CPF número 620.069.168-15, residente à Rodovia dos
Inconfidentes km 45, Município de Itabirito-MG., doravante denominado NOVO POSSUIDOR, conforme
as condições mutuamente abaixo estipuladas:

1. A gleba de terras está localizada dentro da área da Fazenda Boqueirão da Paina, no local conhecido
como "Marzagão", na zona rural do Município de Itabirito - MG., possuindo aproximadamente uma área
de aproximadamente 5.000 m2. O ANTIGO POSSUIDOR, há mais de 10 (doze) anos, cercou uma gleba
tITRM
constituída de campos e matos com cercas de arames farpados e tomou posse das terras de forma mansa e
pacífica, como acontece até a presente data. Assim desenvolveu, deste então, atividades agrícolas como
pomar, roças diversas, tudo - até hoje - sem qualquer oposição de quem quer que fosse e conforme o
confirmam os mais antigos moradores da região do "Marzagão".

2. O valor da cessão da posse destas terras e de todas as benfeitorias nelas existentes, de forma definitiva,
irrevogável e irretratável, foi ajustado entre as partes em R$ 5.500,00 (Cinco mil e quinhentos reais), pagos
pelo NOVO POSSUIDOR à vista, através do cheque número 0576 contra a Ag. 0849 do Banco do Brasil
S.A., dando o ANTIGO POSSUIDOR, por este instrumento, a mais ampla e total quitação.

4. O ANTIGO POSSUIDOR, neste ato, faz esta cessão como firme, definitiva, irrevogável e irretratável,
por si e por seus sucessores, sendo imediatamente o NOVO POSSUIDOR imitido na posse do referida
gleba de terras e de suas benfeitorias, de forma livre, pacífica e desimpedida, tornando-se o novo
possuidor da gleba.

Assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento em duas vias, para todos os efeitos de direito,
na presença das testemunhas abaixo assinadas, de todos conhecidas, que tudo viram e assistiram,
inclusive quanto aos fatos narrados neste Contrato.

a
ltabirito, 06 de agosto de 2007.

o .0
Adilson Geraldo da Silva
ANTIGO POSSUIDOR
c/k, -

o frnel
Bernardo Andrade Nogueira
NOVO POSSUIDOR

Testemunhas:

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JFMG/FL.00711

CONTRATO DE CESSÃO DO DIREITO DE POSSE


DE UMA GLEBA DE TERRA, CONIIECIDA POR
"SITIO DA GOIABEIRA" SITUADO NO LOCAL
DENOMINADO "MARZAGÃO" NO MUNICÍPIO DE
¡TA Bi Ruo c.

Pelo presente contrato, o possuidor desta gleba de terra, Sr. Claudionir Assunção,
brasileiro, solteiro, com CPF número 780.026.646-04, residente à Rua Port Dover —
Bairro Jardim Canadá -- Nova Lima-MO, doravante denominado ANTIGO
POSSUIDOR, concorda em. ceder sua posse sobre esta gleba, denominada "Sítio da
Goiabeira", ao Sr. Bernardo Andrade Nogueira, brasileiro, casado, CPF número
620.069.168-15, residente à Rodovia. dos Inconfidentes .km 45, Município de
Itabirito-MG., doravante denominado NOVO POSSUIDOR, conforme as condições


_
mutuamente abaixo estipuladas:

1. A gleba de terras denominada "Sítio das Goiabeiras"localizada no local


conhecido corno "Marzaeão", na erota onde nasce um afluente do lado direito do

• Córrego da Paina, na zona rural do Município de ltabirito - MG.. possuindo


aproximadamente urna área de 10 ha. O ANTIGO POSSUIDOR em 07/04/2004
comprou a referida gleba de terra do Sr. José R ..mandes de Oliveira, residente no
local desde 1994. A gleba é toda cercada com fios de arame farpado e constituída de
campos e matos. Assim, tomou posse das terras de forma mansa e pacífica, corno
acontece até a presente data. Desta forma continuou as atividades agrícolas como
horta, galinheiro, chiqueiro, pomar e roças diversas tudo - até hoje - sem qualquer
oposição de quem quer que fosse, tudo conforme o confirmam Os mais antigos
moradores da região do "Marzagão", que inclusive assinam este instrumento como
testemunhas.

2. O polígono da referida gleba de terra começa junto à cerca da ferrovia MRV,


seguindo à direita junto à cerca, passando por baixo do viaduto da MRV, até
encontrar a cerca da Fazenda Boqueirão da Paina. Desce na direção leste, virando 90°
passando novamente por baixo do referido viaduto, confrontando com a propriedade
do vizinho, Sr. JuVenil de Tal. Depois, segue descendo até encontrar o córrego antes
referido, já aí confrontando com o Sr. José Gregório, pai. do Sr. José Fernandes de
Oliveira. A seguir a cerca sobe o córrego até virar 90° à direita, agora subindo até
encontrar a cerca da Estrada do Aterro Sanitário. Depois vira 90' à direita seguindo
até encontrar a cerca da ferrovia MRV, onde teve início.

3. O valor da cessão da posse destas terras e de todas as benfeitorias nelas existentes,


de forma definitiva, irrevogável e irretratável, foi ajustado entre as partes em R$
17.000,00 (Dezessete mil reais.).

O pagamento, do valor ajustado de RS 17.000,00 ( Dezessete mil reais ), será feito


neste ato ao ANTIGO POSSUIDOR pelo NOVO POSSUIDOR., através do cheque
ominai n° 00050;0 do Banco do Brasil S.A. Assim o ANTIGO POSSUIDOR dá
ampla e total quitação do pagamento da cessão de posse por este instrumento.

4. O ANTIGO POSSUIDOR.. neste ato, faz esta cessão como firme, definitiva,
irrevogável e irretratável, por si e por seus sucessores, sendo imediatamente o NOVO
POSSUIDOR imitido na posse do..1:çferido imóvel e de suas benfeitoria:, de forma

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
-wm G/F1- .00 79

livre, pacifica e desimpedida, tornando-se o novo possuidor da gleba.

Assim, justos e contratados, firmara o presente instrumento em duas vias, para todos '
os efeitos de direito, na presença das testemunhas abaixo assinadas, de todos
conhecidas, que tudo viram e assistiram, inclusive quanto aos fatos narrados neste
contrato.

Itabirito, 18 de novembro de 2006.

• e, c
Caudionir Assunção (C1 MG 5.626.1_05 ) - ANTIGO POSSUIDOR

Bernardo Andrade Nogueira - NOVO POSSUIDOR

Testemunhas:

Santino Evaristo
Brasileiro, casado, morador à Rua da Paina, n. 4 - Marzagão (zona rural) - habirito -
MG, portador do CPF n. 880.187.176-72. Mora há 28 anos no local.

J43 Pereira Lima


Brasileiro, casado, morador na propriedade Rancho da Paina - Marzagão (zona rural)
- ltabirito - MG, portador cio CPF n. 199.212.336-53. Mora há 19 anos no local.

José Gregário
Brasileiro, casado, morador na propriedade no local Marzagão (zona rural) em
habilito —.MG, portador do CPF n 0

Onúsio Gonçalves j
Brasileiro, solteiro, morador no local Marzagão (zona rural) em ltabirito — MG,
portador do CPF n° (776'8 o,

DE. -Crulogz E. 17 , -p'.1..N-,L1 ,,F;•(:)¡:.:1


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Número do documento: 19120209010000000000037013983
CONTRATO DE CESSÃO DO DIREITO DE POSSE DE JFMG/FL.0080
UMA GLEBA DE TERRA, CONHECIDA POR "PAINA"
OU "BOQUEIRÃO DA PAINA" SITUADA NO LOCAL
1;2NOMINADO "IVIARZAGÃO" NO MUNICÍPIO DE
trAwRITO — MG.

Pelo presente contrato, os possuidores desta gleba de terra, Sr. Antônio Cassimiro •
Marina e sua esposa, D. Sônia Maria Ferreira Mariano, brasileiros, casados, com CPFs:
números 216,487.276-20 e 403.681.146-00 respectivamente, residentes à Rua Antônioe
Mata Fiiho, 95 — Bairro Coab — Itabirito-MG, doravante denominados ANTIGOS;.'' .
POSSUIDORES, concordam em ceder sua posse sobre esta gleba, denominada "Paina";
ao Sr. Bernardo Andrade Nogueira, brasileiro, casado, CPF número 620.069.108 745,
residente à Rodovia dos Inconfidentes km 45, Município de Itabirito-MG., doravante • '-
denominado NOVO POSSUIDOR, conforme as condições mutuamente abaixo
estipuladas:

1. A gleba de terras denominada "Paina" ou "Boqueirão da Paina" está localizada nó


local conhecido como "Marzagão", na grota onde nasce o Ribeirão da Paina, na zona
=uai do Município de Itabirito - MG., possuindo aproximadamente urna área de 75
leillqueires. Os ANTIGOS POSSUIDORES no primeiro trimestre do ano de 1995 (mil,
novecentos e noventa e cinco), cercaram a gleba constituída de campos e matos com
Abi rca de arames farpados e tomaram posse das terras de-forma:mansa e pacífica, como
lagontece até a presente data. Assim construíram uMrancho:e desenvolveram deste então
atividades auricolas como horta, galinheiro, chiqueiro,. pomare Meri.s•diversas tudo - até
hoje - sem qualquer oposição de quem quer que fosse, tudo conforme o - confirmam os
mais antigos moradores da região do "Marzagão", que inclusive assinam este •
instrumento como testemunhas.

2. O polígono da referida gleba de terras começa na sua entrada principal, na Rua da


Paina n. 1001, onde existe uma porteira localizada próxima do viaduto da Ferrovia do
Aço que atravessa o Córrego da Paina. A divisa - sempre com cerca de arames
farpados - se inicia nesta porteira seguindo o rumo leste, subindo o morro até a
propriedade do Sr. João Pereira Lima, conhecida como "Rancho da Paina", onde vira à
'

esquerda subindo o morro agora no rumo noroeste, sempre dividindo e confrontado com
a propriedade do Sr. João Pereira Lima. A seguir já no alto do morro, a cerca passa a
dividir e confrontar com a propriedade conhecida como "Fazenda Campestre" e depois
com a "Fazenda Retiro Femandinho ou do Pico" sendo ambas de propriedade da empresa
e Minerações Brasileiras Reunidas S.A. - MBR. Uni pouco antes de atravessar a Rodovia
os Inconfidentes, a cerca alcança o Córrego Ana Leite. A seguir a divisa segue córrego
atravessa a 'referida rodovia e vai até ao ponto onde se localiza um marco
C) 1 e o. 4 ,t4'4,4454 4>
éjjv
-4‘". 0-31,cix.M.O.A4'57
Aley1/À.,t (121 43;; c1/1.

ffitti:IVIÇO•NOTARI AL 2•OF CIO


.AUTENTICAÇA.C.)
O' pimento documento, contate com
o originai apresentado. Dou fé.
,

Sei Rabiem.
. r, -(0
, o 'MG 1 7 PAI 2005
2 Em Test+ da vordadei
Awei

C2 mod. ~ronco Guirdarãoa da Silva- Tu*


Subatituto (a)
aãne•■"•••L,M•r$911110~11.71:7

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11111111111111111


kriangular de aço MV-28 da Cia. Morro Velho ( antiga Saint John dei Rey Mining
Company ) A partir deste marco, por uma cerca mais que centenária, agora no rumo
oeste, dividk. e confronta com a "Fazenda Cata Branca", terrenos de propriedade da Cia.
JFM611:1-0081
Morro Velho ou de seus sucessores. Assim segue até uma pedra conhecida como "Pedra
do Chifre", ponto este cujas coordenadas são N 7.764.454 e E 620.755. A seguir,
virando a ecoas:ida, no rumo Leste, sempre dividindo e confrontado com 0 terrenos da
Cia. Morro Velho on seus sucessores, a cerca desce em direção ao marco triangular de
aço MV-31 da referida Cia. Morro Velho. A seguir continua, no mesmo rumo, em
direção à Rodovia dos Inconfidentes, que atravessa, seguindo depois a cerca divisória da
mesma roá Mo até n ponto em que vira para esquerda, não mais seguindo a cerca da
rodovia e desce o morro no rumo nordeste, até chegar à porteira onde teve início.
Dentro douta gleba de terras, às margens da Rodovia dos Inconfidentes, no local
conhecido por "Santa", encontra-se um terreno que tem uma área em torno de 12,000
tn2, com 120 metros de frente para a rodovia. Sobre o mesmo existem benfeitorias
construidos há muito tempo atrás, bem como, ao que consta, sua tese está sendo
discutida judicialmente. Assim a área deste imóvel não está incluíd'igieba de terras
objeto deste contrato,

3. O valor da cessão da posse destas terras e de todas as benfeitorias nela existentes, de


forma definitiva, irrevogável e irretratável, foi ajustado entre as partes em R$ 20.000,00

i• ( Vinte mil reais ), sendo R$ 6.000,00 ( Seis mil reais ) pagos no ato da assinatura deste
documento. E.aa entrada e representada por três cheques nominais contra o Banco do
ik Brasil — Agencia Itahirito - a saber, cheque número 850083 no valor R$ 4.900,00 (
Quatro mil e novecentos reais ); cheque número 850084 no valor de R$ 300,00
(Trezentos reais ) e cheque número 850085 no valor de R$ 800,00 ( Oitocentos reais ),
cr-fazendo o total combinado referente ao pagamento à vista, do qual dão ampla e total
,
uitação por este inst umento.

A parte financiada, no valor de R$ 14.000,00 ( Quatorze mil reais ), será paga em 14 (


Quatorze ) prestações mensais iguais e consecutivas, pela emissão pelo NOVO
POSSUIDOR de Notas Promissórias no valor de R$ 1.000,00 ( Hum mil reais ) cada
uma, sendo a primeira com vencimento para o dia 13 de dezembro de 2004 e as outras
sucessivamente no mesmo dia de cada mês.

4. Os ANTIGOS POSSUIDORES, neste ato, fazem esta cessão corno firme, definitiva,
irrevoaásel e irretranivel, por si e por seus sucessores, sendo imediatamente o NOVO
POSSUIDOR imitido na posse do referido imóvel e de suas benfeitorias, de forma livre e
desimpedida, tornando-se o novo possuidor da gleba.

Assim, justos e contratados, firmam o presente instrumento em duas vias, para todos os
efeitos de direito, na presença das testemunhas abaixo assinadas, de todos conhecidas,
que tudo viram e assistiram, inclusive quanto aos fatos narrados neste contrato.

o4072 c h. w 1/4"/“.) /44,ei.tz•ve;

:Cx " 12-4/W->"'ca.


25-10'vv

R.0 b'pvti2.- 2

BERViÇO NOTARIAL a Olt • •


AU'rMNTICAQÂO
O presente documento. conteis com
o original apresentado. Dou ta.

MG I 7 AGO. 2005
Selo dfiO!izacâo Em Test• as verclacte•
I
.tlálLUT
.•• o limoal ~tanso Gulmaram da Silva-TOMA°
EiSubstituto (a)

Z11
111/4

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1 n111111111111~ MN ~ 11111111111 111111

ltabirito, 13 de novembro de 2004.


ig"MG/FL . 0082

)4417;',(- &-c• °e ne
,5_XA/UÁ,e". 2.st
? 977 aft,t
António Casimiro Mariano e Sônia Maria Ferreira Mariano - ANTIGOS POSSUIDORES

Bernardo Andrade Nogueira - NOVO POSSUIDOR

Testemunhas:

Santino Evaristo
Brasileiro, casado, morador à Rua da Paina, n. 4 - Marmgão (zona rural) - Itabirito -
.— MG, portador do CPF n. 880.187.176-72. Mora há 28 anos no local.

c— •
)'
Joã" Pereira Lima
Brasileiro, casado, morador na propriedade Rancho da Paina - Marzagào (zona rural) -
Itabirito - MG, portador do CPF n. 199.212.336-53. Mora há 19 anos no local.

eraldo Severino Borges


Brasileiro, casado, morador à Rua da Paina, n. 20 - Marzagão (zona rural) - ltabirito -
MG, portador do CPF n. 260.011.016-04. Mora há 25 anos no local.

/e4v,--• 4- v4e/g rio


cfrl . Y9(. oo

SERVIÇO INI,OTARIAL OF CIO


UTENTIICAÇÃ.C, 3
presente documento. contens com
,osigtnal apresentado :Dou fé.

rséatizacblra' 1 7 A60 . 2005 •


da yen:fadei
Geri Tesr

41' cs • edeesneo Guimarães Sa Siv•


Ssiessruis ta)

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JFMG/F1.0083 psti-AL

CONTRATO DE CESSÃO DO DIREITO DE POSSE DE


UMA GLEBA D.E TERRA, CONHECIDA POR "SÍTIO
BOA VISTA" SITUADO NO LOCAL DENOMINADO
"MARZAGÃO" NO MUNICÍPIO DE ITABI RITO —MG.

Pelo presente contrato, Os possuidores desta gleba de terra, Sr. Eurico Pereira do
Nascimento e sua esposa, D. Elvira das Graças Assis Nascimento, brasileiros, casados,
com CPFs números 318.628.615-87 e 030.852.976-69 e respectivamente, residentes à
Rua Seis de Julho, 339 — Bairro Santa Rita — ltabirito-MO, doravante denominados
ANTIGOS POSSUIDORES, concordam em ceder sua posse sobre esta gleba,
denominada "Sítio Boa Vista", ao Sr. Bernardo Andrade Nogueira, brasileiro, casado,
CPF número 620.069.168-15, residente à Rodovia dos Inconfidentes km 45, Município
de Itabirito-MG., doravante denominado NOVO POSSUIDOR, conforme as condições
mutuamente abaixo estipuladas:

1. A gleba de terras denominada "Sitio Boa Vista" está localizada no local conhecido
como "Marzagão", na grota onde nasce um afluente do Córrego da Paina, na zona rural

e do Município de Itabirito - MG., possuindo aproximadamente unia área de 25 ha. Os


ANTIGOS POSSUIDORES no segundo trimestre do ano de 1995 (mil, novecentos e
noventa c cinco), cercaram a gleba constituída de campos e matos com cerca de arames
farpados e tomaram posse das terras de forma mansa e pacífica, como acontece até a
presente data. Assim construíram um rancho e desenvolveram, deste então, atividades
agrícolas como horta, galinheiro, chiqueiro, pomar e roças diversas tudo - até hoje -
sem qualquer oposição de quem quer que fosse, tudo conforme o confirmam os mais
antigos moradores da região do "Marzagão", que inclusive assinam este instrumento
como testemunhas.

2. O polígono da referida gleba de terras começa junto à entrada do Aterro Sanitário do


Município de Itabirito-MG. e segue acompanhando a cerca do referido Aterro. A seguir,
deixando esta divisa, prossegue a cerca ladeando a antiga estrada construída pela
empresa Andrade Gutierrez até a divisa com o Sr. Edilson de Tal, a seguir virando 90 0 à
esquerda prosseguindo até encontrar a cerca da divisa com a ferrovia MRV. Virando
novamente à esquerda, prossegue contornado a boca do túnel ferroviário ate encontrar
um córrego, também afluente do Córrego da Paina, onde prossegue acompanhado o
córrego e divisando com o Sr. Onésio de Tal. Depois seguindo a grota da drenagem
morro acima até encontrar com a cerca da Rodovia dos Inconfidentes, onde vira à
esquerda, prosseguindo até a entrada do Aterro Sanitário, onde teve início.

3. O valor da cessão da posse destas terras e de todas as benfeitorias nelas existentes, de


forma definitiva, irrevogável e irretratável, foi ajustado entre as partes em R$ 18.000,00
(Dezoito mil reais), sendo que a importância de R$ 1.000,00 (Hum mil reais) já foi
recebida como sinal de negócio do qual dão ampla e total quitação por este instrumento.

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• eA,
1

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JFMG/g1.00P4

%/RIT92'

A outra parte do pagamento, no valor de R$ 17.000,00 ( Dezessete mil reais ), será pula
pelo NOVO POSSUIDOR, através do cheque n° 031084 do Banco Bradesco S.A. Neste
ato os ANTIGOS POSSUIDORES dão ampla e total quitação do pagamento da cessão de
posse por este instrumento

4. Os ANTIGOS POSSUIDORES, neste ato, fazem esta cessão como firme, definitiva,
irrevogável e irretratável, por si e por seus sucessores, sendo imediatamente o NOVO
POSSUIDOR imitido na posse do referido imóvel e de suas benfeitorias, de forma livre,
pacífica e desimpedida, tornando-se o novo possuidor da gleba.

Assim, justos c contratados, firmam o presente instrumento em duas vias, para todos os
efeitos de direito, na presença das testemunhas abaixo assinadas, de todos conhecidas,
que tudo viram e assistiram, inclusive quanto aos fatos narrados neste contrato.


Itabirito, 1.3 de novembro de 2004.

Eurico Pereira do Nascimento e Elvira das Graças Assis N scimento


ANTIGOS POSSUIDORES
• 1 0 1-ii)
/k44/i-,1.1.174.4_
1
i9cn°
Bernardo Andrade Nogueira - NOVO POSSUIDOR

Testemunhas:

”N "k5Z.I:1 ,
."
4"-
SanInto Evaristo
Brasileiro, casado, morador à Rua da Paina, n. 4 - Marzagão (zona rural) - Itabirito
MG, portador do CPF n. 880.187.176-72. Mora há 28 anos no local.
o 0 U-1.1 5\--

'7" 1.-01"\/ "%aAA,K) Ç
Romário Soares Xavier
Brasileiro, solteiro, morador no local conhecido como Fazenda Marzuão, em ltabirito-
MG., portador do CPI? n° 027.126.096-38

Rozangela de Assis
Brasileira, solteira, moradora no local conhecido como Fazenda Marzagão, em
Itabirito.MG. dom do CPI? n° 093.609.686-17
I4‘

REGISTRO DE TÍTULOS E DOCUMENTOS


E PESSOAS, JURÍDICAS - ITABIRITO; MG
(.) Pode , 1Rog istre n*
Protocolo n
:x
do Estudo de HinsG,er.
Corregedorio.Gereirdiduco , do Livro n1 Q do Livro ne

de Fisco izacao
Averbac gto n*. 2
[tal:Atito, jide /1.41 de ;;1524QL-
.
43079 -.
O L.IpçGSN lideforno GuirnaráicuM,Sitva-pficial
c,(k'A 1&;1ÀN fn27'00—
1111 t3,,entauto

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Aprovado pela INISRF n 098/2001
JFMG/FL.0085 NA,
02 PERÍODO DE APURAÇÃO
MINISTÉRIO DA FAZENDA 01/01/2004
, j.;:,-._,, •: SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 03 NÚMERO DO CPF OU CNPJ
620.069.168-15
k-.;, ..': ■ 2.,8, 4r Documento de Arrecadação de Receitas Federais
04 CÓDIGO DA RECEITA
DARF 1070
os NÚMERO DE REFERÊNCIA
01 NOME/TELEFONE 71949623
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA 06 DATA DE VENCIMENTO
30/09/2004
ITR 2004 QUOTA UNICA 07 VALOR DO PRINCIPAL
92,83

DARF válido para pagamento até 30/0412007 08 VALOR DA MULTA


Domicílio tributário do contribuinte: 18,56
ITABIRITO 09 VALOR DOS JUROS E ( OU
ENCARGOS DL - 1.025/69 36,78
NÃO RECEBER COM RASURAS
Auto-Atendimento Versão 3.9150.4637 - opção 1 - DLL versão 1.2
10 VALOR TOTAL
148,17
AUTENTICAÇÃO BANCARIA (Somente nas l• e 2' vias)

amewww.~

E..W.i.967 100 145 240407C 4 SERVIÇO NOTARIAL 22 OFICIO


148,17R AR02 Au -r- EN -ricAçÃo
O presente documento, confere com
o original arrosentado Dou fé.
cortar nesta filha
.Itatarito
MG 0 - 1 JUN. 2010

7.3 LIncoin Ildefonso Guiri] es da Silva - Tabelião


(:2 Substituto (a)

Aprovado pci. IN/SRF n• 096/2001


2" via
02 PERÍODO DE APURAÇÃO
MINISTÉRIO DA FAZENDA 01/01/2005
SECRETARIA
GRETARIA DA RECEITA FEDERAL 03 NÚMERO DO CPF OU CNPJ
Documento de Arrecadação de Receitas Federais ' 620.069:168-15
04 CÓDIGO DA RECEITA
DARF 1070
os NÚMERO DE REFERÊNCIA
01 NOME / TELEFONE
71949623
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA os DATA DE VENCIMENTO
30/09/2005
ITR 2005 QUOTA UNICA 07 VALOR DO PRINCIPAL
92,83
DARF válido para pagamento até 30/04/2007 08 VALOR DA MULTA
Domicílio tributário do contribuinte: 18,56
ITABIRITO
og VALOR DOS JUROS E / OU
NÃO RECEBER COM RASURAS ENCARGOS DL - 1.025/69 20,78
Auto-Atendimento Versão 3.93.50.4637. opção 1 - OLL versão 1.2 10 VALOR TOTAL
132,17
11 AUTENTICAÇÃO~C"-~Mile o FÍC io
AUTENTICAÇÃO
O presente documento, confere com
0:.91.967 100 144 240407C o origina! apresentado Dou fé.

itabirito
filiN tiírhirno
d■ MG 2010
Co:/c9Mfal/A/stica
linha ........
ade
M9 de FisiiIitzação
-fé
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AUTENTICA
EM
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1 D Uncoln Ildefonso Guimara
UI Substituta fe)

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
11111111111 11111111111111111

JFMG/FL.0086
Aprovado p.I. IN/SRF 0098/2001

02 PERIODO DE APURAÇÃO
..i,3.'..-. •.b MINISTÉRIO DA FAZENDA 01/01/2006
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SECRETARIA DAECEITA
R FEDERAL 03 NÚMERO DO CPF OU CNPJ
,O$Veg• 620.069.16815
-,..A.7.L.;,..., Documento de Arrecadação de Receitas Federais
04 CÓDIGO DA RECEITA

DARF 1070
05 NÚMERO DE REFERÊNCIA
01 NOME/TELEFONE 71949623
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA 06 DATA DE VENCIMENTO
29/09/2006
ITR 2006 QUOTA UNICA 07 VALOR DO PRINCIPAL
92,83
DARF válido para pagamento até 3010412007 08 VALOR DA MULTA
Domicilio tnbutario do contribuinte: 18,56
ITABIRITO
09 VALOR DOS JUROS E / OU

NÃO RECEBER COM RASURAS ENCARGOS DL - 1.025/69 6,59


Auto-Atendimento Versão 3.93.50.4637 - opção 1 - DLL verso
ão 1.2
0 VALOR TOTAL
117,98
11 AUTENTICAÇÃO BANCÁRIA (Somente nas 1' e V vias)

'fleWflrV

,41.967 J.00 3.43 240407C ii7,98R AROE SEFIViÇO NOTARIAL 2• 2 OFICIO


AUTENTIGAÇÃ.CDi
O presente documento, confere com
o original apresentado. Dou fé.

Poder
dr. lolinpg,G.J-in: .
Couesirdvio.iprçã'è.ky!in
,
Md O 1 JON. 2010 .

de F!Çcahzacão Em Test5

Lincoln lidatonso Guimarães da Silva- Tabeliã(


D, Substituto (a)

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J r MG/FL.3087

MEMORIAL DESCRITIVO

Imóvel Fazenda Boqueirão da Paina


Comarca: Itabirito
Proprietário: Bernardo Andrade Nogueira
Município: Itabirito U F.: MG
Matrícula' Código INCRA'
Área 317,5352 ha Perímetro: 11371 m

Inicia-se a descnção deste perímetro no vértice 01, de coordenadas N 7.766.071,22m e E


621.837,03m, situado na divisa com terreno de João Pereira Lima e Outros, deste, segue confrontando
com terreno de João Pereira Lima e Outros, com os seguintes azimutes e distâncias. 100°26'04" e
14,25m até o vértice 02 de coordenadas N 7.766.068,64m e E 621.851,04m, 107°41'58" e 33,75m até
o vértice 03 de coordenadas N 7.766 058,38m e E 621 883,19m, 120°36'20" e 74,32m até o vértice 04
de coordenadas N 7,766.020,54m e E 621,947,16m, 88 °48'01" e 77,86m até o vértice 05 de
coordenadas N 7,766,022,17m e E 622.025,00m; situado na cerca de divisa com terreno de João
Pereira Lima; deste, segue ao longo da cerca confrontando com terreno de João Pereira Lima, com os
seguintes azimutes e distâncias, 174°31'04" e 27,95m até o vértice 06 de coordenadas
7.765 994,35m e E 622 027,67m, 120°19'19" e 83,27m até o vértice 07 de coordenadas
7 765.952,31m e E 622.099,55m, 77°00'09" e 102,49m até o vértice 08 de coordenadas
7,765,975,36m e E 622 199,41m, 133°42'39" c 76,68m até o vértice 09 de coordenadas
7 765.922,37m e E 622 254,84m, 112°06'10" e 40,24m até o vértice 10 de coordenadas
7 765.907,23m e E 622 292,12m, 100°25'43" e 97,29m até o vértice 11 de coordenadas
7,765 889,62m e E 622 387,80m, 135°19'32" e 93,36m até o vértice 12 de coordenadas
7,765.823,23m e E 622 453,44m, 119°18'14" e 34,82m até o vértice 13 de coordenadas
7.765,806,19m e E 622 483,80m, 98°46'45" e 36,95m até o vértice 14 de coordenadas
7 765 800,55m e E 622 520,32m; 92°06'27" e 14,14m até o vértice 15 de coordenadas
7.765 800,03m e E 622,534,45m, 82°54'48" e 12,97m até o vértice 16 de coordenadas
7,765,801,63m e E 622 547,32m; 88°22'33" e 32,81m até o vértice 17 de coordenadas
7,765,802,56m e E 622,580,12m, 110°07'53" e 39,63m até o vértice 18 de coordenadas
7.765,788,92m e E 622,617,33m, 107°11'59" e 92,86m até o vértice 19 de coordenadas
7 765.761,46m e E 622.706,04m, 111°45'14" e 58,33m até o vértice 20 de coordenadas
7.765 739,84m e E 622 760,22m; 124°51'43" e 33,22m até o vértice 21 de coordenadas
7 765 720,85m e E 622 787,48m; 114°33'06" e 33,86m até o vértice 22 de coordenadas
7 765.706,78m e E 622 818,28m; 96°44'21" e 23,95m até o vértice 23 de coordenadas
7.765.703,97m e E 622,842,06m; 190°50'35" e 9,14m até o vértice 24 de coordenadas
7.765.694,99m e E 622.840,34m; 174°51'12" e 7,58m até o vértice 25 de coordenadas
7 765 687,44m e E 622 841,02m, 136°01'11" e 54,03m até o vértice 26 de coordenadas
7 765 648,56m e E 622.878,54m, 152°40'40" e 77,84m até o vértice 27 de coordenadas
7.765 579,40m e E 622.914,27m, 185°49'09" e 16,27m até o vértice 28 de coordenadas
7.765 563,21m e E 622.912,62m; 162°45'56" e 8,00m até o vértice 29 de coordenadas
7,765 555,57m e E 622.914,99m; situado na cerca de divisa com terreno de Juvenil Pereira Dias,
deste, segue ao longo da cerca confrontando com terreno de Juvenil Pereira Dias com os seguintes
azimutes e distâncias: 209°12'44" e 9,46m até o vértice 30 de coordenadas N 7.765 547 31m e E
622.910,37m, 185°03'08" e 146,21m até o vértice 31 de coordenadas N 7.765 401,67m e E
622 897,50m; 245°09'56" e 17,52m até o vértice 32 de coordenadas N 7.765.394,31m e E
622.881,60m; 206°21'23" e 2,46m até o vértice 33 de coordenadas N 7.765.392,11m e E
622 880,51m; 145°27'13" e 28,76m até o vértice 34 de coordenadas N 7.765.368,42m e E
622 896,82m; 103°29'06" e 119,47m até o vértice 35 de coordenadas N 7.765.340,56m e E
623 013,00m; 230°22'14" e 43,29m até o vértice 36 de coordenadas N 7.765,312,95m e E
622 979,66m, 316°11'26" e 23,14m até o vértice 37 de coordenadas N 7.765,329,65m e E
622.963,64m; 239°03'56" e 33,58m até o vértice 38 de coordenadas N 7 765.312,39m e E
622 934,84m; 231°39'23" e 21,23m até o vértice 39 de coordenadas N 7 765.299,22m e E
622 918,19m; 250°12'51" e 13,15m até o vértice 40 de coordenadas N 7 765 294,77m e E

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JFMG/c1.0088

622.905,82m; 267°27'53" e 17,41m até o vértice 41 de coordenadas N 7 765,294,00m e E


622 888,43m; 274°09'59" e 15,69m até o vértice 42 de coordenadas N 7.765.295,14m e E
622 872,78m; 297°52'12" e 18,65m até o vértice 43 de coordenadas N 7.765,303,86m e E
622.856,29m; 276°57'54" e 5,58m até o vértice 44 de coordenadas N 7.765 304,54m e E
622 850,75m; 195°59'53" e 37,87m até o vértice 45 de coordenadas N 7,765.268,14m e E
622,840,31m; 98°17'32" e 195,50m até o vértice 46 de coordenadas N 7.765 239,94m e E
623 033,77m; 183°07'50" e 16,94m até o vértice 47 de coordenadas N 7.765.223,03m e E
623 032,84m; 138°26'40" e 38,89m até o vértice 48 de coordenadas N 7765,193,93m e E
623.058,64m; 99°35'38" e 97,05m até o vértice 49 de coordenadas N 7.765,177,76m e E
623 154 33m; 146°38'09" e 31,60m até o vértice 50 de coordenadas N 7.765151,37m e E
623,171,71m, 64°00'44" e 104,43m até o vértice 51 de coordenadas N 7.765 197,13m e E
623265,58m; situado na beira da estrada, na cerca de divisa com Aterro Sanitário de Itabinto; deste,
segue ao longo da cerca confrontando com Aterro Sanitário de Itabirito com os seguintes azimutes e
distâncias: 170°52'45" e 104,42m até o vértice 52 de coordenadas N 7.765,094,03m e E
623 282,13m; 185°34'27" e 126,86m até o vértice 53 de coordenadas N 7,764,967,77m e E
623.269,81m, 198°05'15" e 75,27m até o vértice 54 de coordenadas N 7.764.896,22m e E
623,246,44m, 201°07'02" e 71,48m até o vértice 55 de coordenadas N 7.764,742,19m e E
623,184,75m, 194°13'59" e 20,13m até o vértice 56 de coordenadas N 7.764.722,68m e E
623 179,80m, 191°49'49" e 25,58m até o vértice 57 de coordenadas N 7.764.697,64m e E
623,174,56m; 167°35'24" e 219.18m até o vértice 58 de coordenadas N 7,764 483,58m e E
623 221,66m, 176°47'50" e 38,91m até o vértice 59 de coordenadas N 7 764 444,73m e E
623,223,84m, 193°36'43" e 54,22m até o vértice 60 de coordenadas N 7,764,392,03m e E
623,211,07m, 246°07'24" e 22,97m até o vértice 61 de coordenadas N 7.764.382,73m e E
623.190,07m, 156°25'07" e 23,84m até o vértice 62 de coordenadas N 7.764.360,88m e E
623,199,61m, 181°22'09" e 42,90m até o vértice 63 de coordenadas N 7 764,317,99m e E
623,198,58m; 106°11'21" e 23,69m até o vértice 64 de coordenadas N 7764.311,38m e E
623,22 1,33m, 155°55'07" e 96,94m até o vértice 65 de coordenadas N 7.764.222,88m e E
623.260,89m; 155°47'49" e 146,52m até o vértice 66 de coordenadas N 7.764,089,24m e E
623,320,96m, 156°15'59" e 126,83m até o vértice 67 de coordenadas N 7.763.973,13m e E
623 372,01m; 156°12'53" e 96,92m até o vértice 68 de coordenadas N 7.763,884,44m e E
623 411,10m, situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes; deste segue confrontando
com (DNIT) faixa de domínio da referida Rodovia com os seguintes azimutes e distâncias, 282°43'01"
e 93.98m até o vértice 69 de coordenadas N 7,763 905,13m e E 623,319,41m, 269°28'22" e 100,44m
até O vértice 70 de coordenadas N 7.763,904,21m e E 623.218,98m; 266°16'37" e 48,29m até o vértice
71 de coordenadas N 7.763,901,07m e E 623,170,79m, 293°01'24" e 47,59m até o vértice 72 de
coordenadas N 7.763.919,68m e E 623.126,98m; 336°27'27" e 46,81m até o vértice 73 de
coordenadas N 7.763.962,61m e E 623 108,28m; 353°44'55" e 46,23m até o vértice 74 de
coordenadas N 7,764,008,56m e E 623 103,24m, 03°12'55" e 35,58m até o vértice 75 de coordenadas
N 7.764,044,09m e E 623 105,24m; 353°35'26" e 102,23m até o vértice 76 de coordenadas N
7.764.145,69m e E 623 093,83m, 321°14'14" e 34,45m até o vértice 77 de coordenadas N
7,764,172,56m e E 623,072,26m, 314°14'05" e 23,34m até o vértice 78 de coordenadas N
7 764.188,84m e E 623.055,53m, 292°29'53" e 63,75m até o vértice 79 de coordenadas N
7.764213,23m e E 622,996,63m, 286°58'58" e 30,50m até o vértice 80 de coordenadas N
7.764.222,15m e E 622 967,46m; 227°27'25" e 45,82m até o vértice 81 de coordenadas N
7,764 191,17m e E 622,933,70m, 212°17'24" e 44,04m até o vértice 82 de coordenadas N
7.764.153,94m e E 622.910,18m, 204°49'46" e 35,36m até o vértice 83 de coordenadas N
7.764 121,84m e E 622,895,33m, situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes, na cerca
de divisa com terreno de Onésio Gonçalves Dias; deste segue confrontando com terreno de Onésio
Gonçalves Dias com os seguintes azimutes e distâncias' 336°56'43" e 99,58m até o vértice 84 de
coordenadas N 7,764,213,46m e E 622 856,33m; 15°17'02" e 66,80m até o vértice 85 de coordenadas
N 7.764,277,90m e E 622 873,94m; 354°26'08" e 232,30m até o vértice 86 de coordenadas N
7.764 509,10m e E 622.851,41m; 03°47'54" e 107,84m até o vértice 87 de coordenadas N
7.764 616,71m e E 622 858,56m; 65°14'39" e 26,40m até o vértice 88 de coordenadas N
7.764 627,76m e E 622,882,53m, 41°44'29" e 124,13m até o vértice 89 de coordenadas N
7,764 720,38m e E 622 965,17m; 153°09'00" e 194,90m até o vértice 90 de coordenadas N

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
7.765.977,93m e E 621.480,22m; 84°18'07" e 36,46m até o vértice 142 de coordenalaR, 'S N • 0089
0 0927 e 55,52m até o vértice 143 de coordenadas
7.765.981,55m e E 621.516,50m; 80
7.765.991,04m e E 621.571,20m; 51°26'55" e 67,62m até o vértice 144 de coordenadas N
7.766.033,18m e E 621.624,08m; 83°59'45" e 100,38m até o vértice 145 de coordenadas N
7.766.043,68m e E 621.723,91m; 66°26'53" e 37,26m até o vértice 146 de coordenadas N
7.766.058,57m e E 621.758,07m; 45°00'00" e 7,18m até o vértice 147 de coordenadas N
7.766.063,65m e E 621.763,15m; 17°48'31" e 3,76m até o vértice 148 de coordenadas N
7.766.067,23m e E 621.764,30m; 104°29'50" e 19,29m até o vértice 149 de coordenadas N
7.766.062,40m e E 621.782,98m; 91°51'05" e 14,55m até o vértice 150 de coordenadas N
7.766.061,93m e E 621.797,52m; 76°46'06" e 40,59m até o vértice 01 de coordenadas N
7.766.071,22m e E 621.837,03m; ponto inicial da descrição deste perímetro. Todos os azimutes e
distâncias, área e perímetro foram calculados no plano de projeção U'TM. Todos confrontantes foram
nomeados conforme indicação do proprietário.

ltabirito, 2 de Outubro e 006


r. . CREA 7613TD
Marcos/A tôn

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Ministério do Meio Ambiente - MMA
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA AL-4K

Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas - DBFLO N UA

Ato Deciaratório Ambiental - ADA (Lei 9.393/96) jr- ril31FL , n090

Exercício: 2009
IDENTIFICAÇÃO JUNTO AO ÓRGÃO AMBIENTAL
01 - Tipo de Declaração: 20 Transmissão Deste Exercício
2- Número do Recibo do ADA. 10931310238682
3- Data da Transmissão. 14110/2009

DADOS DO IMÓVEL
04 - Número do Imóvel na Receita Federal 7194962-3
5- Nome do Imóvel FAZENDA BOQUEIRÃO DA PAINA
6- Endereço (localização): PAINA 1001 - MARZAGÃO
7- MunIcIpxy ITABIRITO I 08 - UF MG I 09- CEP 35450-000
10- Localização Geografica da Sede - Latidude . 41 ° 57 '48.3 "N 1 Longitude 16 ° 34 '22 •

IDENTIFICAÇÃO DO DECLARANTE
11 - Tipo de Declarante Posseiro =r
12- CPF/CNPJ 620 069 168-15 13 - Nome/Razão Social BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
14- Endereço RODOVIA DOS INCONFIDENTES KM 45
15 - Bairro ZONA RURAL
16- Município ITABIRITO 17 - UF MG 18 - CEP 35450-000
19 - Telefone Fixo: 20- Celular 21 - Fax.
- Caixa Postal 23 - email

EAS
Tamanho (em Tipo(s) Área(s) Resultado Líquido
Descrição
hectares) Sobreposição Sobresposta(s) (Área-Sobreposição
1- Área Total do Imóvel - ATI 317,535 — — —
2- Áreas de Interesse Ambiental Não Tributáveis — — — —
°°°2.1-Área de Preservação Permanente - APP 28,823 — — 28,823
***-12.2- Área de Reserva Legal - ARL 103,323 — — 103,323
""*2.3- Área de Reserva Particular do Património Natural - RPPN — — — —
•***2.4- Área de Declarado interesse Ecológico - AIE — — — —
****2,5- Área de Servidão Florestai ou Ambiental - ASFA — — — —
****2.6- Área Coberta por Floresta Nativa (Vegetação Natural) -AFN 190,479 28,823 APP 161,656
****2.7- Área Alagada para Usina Hidrelétrica - AUH — — —
3- Área com Benfeitorias Úteis/Necessárias à Atividade Rural 3,886 — 3,886
4- Distribuição da Área Utilizada na Atividade Rural — — — —
•"`4.1- Área de Produtos Vegetais — — —
4.2- Área em Descanso — — — —
****4,3- Área de Reflorestamento (Florestas Plantadas: com essências nativas ou
— — — —
exóticas) - REFLO
••••4A- Área de Pastagens , 8,124 — — 8,124
Área de Atividade Granjeira ou Aquicola — — — —
p "*4 6- Área de Frustração de Safra ou Destruição de Pastagem por Calamidade
- — — —
5- Distribuição da Área Não Utilizada na Atividade Rural — — — —
~5.1- Área com Demais Benfeitorias — — —
"""5.2- Área com Mineração (Jazida/mina) — — — —
****5.3- Área Imprestável para a Atividade Rural não declarada de interesse ecológico — — — —
'1'54- Área Inexplorada — — — —
'5.5- Outras Áreas 11,723 — — 11,723 -
._
Total Liquido (Áreas - Sobreposições): -- .. 317,535
TERMO DE RESPONSABILIDADE
As informações contidas neste formulário são a expressão da verdade. O IBAMA, ao receber as informações contidas neste Ato
Deciaratórlo Ambiental - ADA, deverá inseri-las no SINIMA (Art. 9 0 da Lei 6.938181) e encaminhá-las à Receita Federal. A veracidade deste
recibo poderá ser averiguada no sitio do IBAMA pelo endereço http://www.lbama.gov.brictf/publico/ada/recibo_ada.php, digitando-se o
Número do Recibo do ADA e do Código Validador, para quaisquer fins que se fizerem necessários. Dúvidas poderão ser dirimidas pelo (61)
3316 - 1677 do Cadastro Técnico Federal - CTF, pelo setor de cadastro da Superintendência local e pelo email ada.sede@ibama.gov.br .

Número do Recibo do ADA - 10931310238682


Código Valldador deste documento - PVC3WM5HK2GAG68W
Emissão em: 02106/2010 10:32.55

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
1FMG/FL .0091
MINISTERIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MDA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA

•••1 OF:k
CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMÓVEL RURAL - CCIR
EMISSÃO 2003 / 2004 / 2005
DADOS DO IMÓVEL RURAL 23 VIA - PÁG
L01.5152 DO !NOVEL RURAL Ã 1-NuNDIAÇA0 Do NOVEL RURAL
950 078 560 421-0 FAZENDA BIQUEIRA() DA PAINA
ARCA TOTAL Dm; ClA5SLFICAÇA0 FUNDIÁRIA DATA DA ULTIMA ATUALLAÇÁO Ti" CERTIFICAÇATI PLANTA/REMOI/1AI
330 4000 IGRANDE PROPRIEDADE*** 17/04/2007

DOS INCONFIDENTES KM 50
INDICAÇÕES PARA LOCALIZASM Ou IDÕvel. RURAL muniCIPTO SEDE DO IMÓVEL RURAL ur
RODO ITABIRITO MG
m(11:Alu) RURAL IN: w MULIULOS RURA,5 . MOULILO 1-ISCA,. (TE h MODULO. ns(.ovs FEIP LEI)
371,2359 0,89 20,0 16,5200 3,
SITUAÇÃO JURIDICA DO IMÓVEL RURAL (AREAS REGISTRADAS)
numcviu 00 CARTÓRIO DATA REGISTRO OFICIO MATRICULA REGISTRO LIVRO OU FICHA AREA (liai

•ii ÁREAS DO IMÓVEL RURAL


REMIR/dm

DADOS DO DETENTOR (DECLARANTE)


iNOME
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
(ha)
0,0000
POSSF A LISTO MULO
0,0000
POSSE POR SIMPLES OC)PAQ10
317,0000 AREA MEDIDA: ****** ****
(-micro,
620069 168-15
NACIONALIDADE CÓDIGO DA PEESuA DE DETENÇA0 120 IN LL I Tom DE CONDÓMINOS OESTE ¡NOVEL
BRASILEIRA 05.529 759-5 l 00 I

U17/04/2007 06549138055
DADOS DE CONTROLE
r.ATIFERISSÃO NUMERO DO CCM
r.

rTAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS (RS)


DATA DE VENCIMENTO: 01/06/2007
TAXA Or •FRVH,UN CADASTRAIS VAU UN COBRAULa
O 00
01.11(10, AN I MORES MULTA 11,1101. VALON TOTAL
10.65 10,65
OBSERVAÇÕES

ESCLARECIMENTOS GERAIS
1 FS TE CFRPFICA00 DOTURFN III INENSPENSMEL PARA DÉSMr!INNAN, AARFNDAR, HIPOTECAR, VENOOR OU PROMF 1114 PH SI-NULA L, OluVOL RURAL E 1514A SOMOU OGAs.Au I .AN !UMA AFILaAVRL OU JUDICIAI "SUCOS!
CAUSA MORTES", De ACORUO COM 05 PARÁGRAFOs I. e 2. IX) ARTIGO 22 DA LEI 4 917,66
PROCJAE O INSTITUTO NAC,ONAI OF COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRARIA - INCRA OU A UNIDADE MUNICIPAI DE CADA. I ITAMENIO - UMC, PARA ATUALIZAR O SEU PADASI An R0 1 1111 SI mPRL QUE OCOMIEREN ALTERAÇF
SELO RIMEL, SEJA POR COMPRA, VENDA, PERMUTA, DOAÇAO, ETC OU NAS conoiçOes DE UTILIZAÇÃO E EXPLOPAÇA0

A TAXA DE SERVIÇOS CAOASTRAIS FOI LANÇADA COM RASE


) NS INFORMAÇÕES DESTE CFNIIFILAUD SÃO EXCLUSIVAMENTL CADA`.IRAIS, NAO LEGITIMANDO DIRECTO DF 120MINIO OU POSSE, CONFORME PRECEITUA O ARTIGO 35 04 111 5 DEIT/2
NA LEI E 307155 E DECRETO LEI 191l9/62
▪ OS ASIERISCOS ND CAMPO "O /VAU 'CAÇÃO FUNDIÁRIA' INDICAM 0111. IS IMENN-L AURA.. NÃO ATINGIU OS NINO S QUE O CIASSIFICARIAN COMO PRODUTIVO, DF ACORDO COM O ESIAUFLECIDO NO ARTIGOS' DA LEI e
6 FPU: TRAÇÃO 14 RIMA CE PARCELAMENTO DE ACORDO COM O ESTABELECIDO NO PARÁGRAFO 1.110 ARMO 8 DA LEIS 068/72
7 N. apTIrcAcÃo PUNIAM MORIM coNFORME DISPOSTO NO ARI V.1)0 DEC 44491C1
TAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS
I fl (+RESES IS DOCUMENTO FO PoDERA SER PAGO NAS AGENCIAS OU POSTOS DA EMPRPSA BRAS2LEIRA DE CORREIOS E TELEURATOS - ecr CARINHO DA Ateei:MANA
O VALOR PAGC MOS A.JA A DF VENÜSENTO IMPLICA CM MUL IA De IR% E JUROS DE I% AO MERCO ILAÇÃO DL FIES - LEI 5383/ 4 1
3 O VALOR PAGO EM CITLÓ5E SOMENTE QUITARÁ DOCUMENTO, AIOS A SUA COMFENTAÇÃO
•I O CCITT $ó 2 VAI-DO COM • QUI AÇÃO DA TAXA
O PARA OS IMÓVEIS CCNSTANTC1 NA LM DO SNCR ANTES DE 41712/2002 E PARA OS INEIULDOS A PARTIR DE 01/01/4003, O 'PALOR DA TAXA REFERE SE AM EXERCICIOS DE
2003/205/2005
5 PARA OS IMÓVEIS CADAST 'ADOS RPARTLN DE 01/01/2074 O VALOR DA TAXA REFERE SE AOS EXERCLALOS DE 2004/2005, E SOMENTE REFERE SE A 2005 PARA IMÓVEIS
AALLASTRAOOS A PANT% ,•1 111 011/ 'DOS
7 O VALOR CP srbi(oS AnTeRIZRES REFERE-SE AS TAXAS DP EXEPCVZOS ANTERIORES A 2E03/7004/200S, CUM COMPROVAÇÃO DE PAGAMENTO NÃO FOI RtGIS1RARA ATE A DATA 01
2.1ISÇÃO TESTI- TI.ATIFIC:OTI

AUTENTICAÇAO MECANICA 09340.11340 05176.04371

VIA DO DETENTDP RUBRICA DO RESPONSAvEL

DADOS DO DETENTOR 'DECLARANTE)


NOME LHe t.11 , 1 C0430 .:04 Ft V S.ifl L_AYINISO 0A rINCe6EOOKA
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA 620 069 163-15 G.5 529 759-5
CCOICA/ DO IMG /EL SURA.. NI.R.L.10 DO 1L.11. DATA DE LNISHAU DATA DE VENCIMENTO
950 076 560 421-0 06549138055 17104,2007 01/06/2007
TAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS (R$)
J LETT 3S ANTZKURC (A•A IA NU:U.4 CAT,A,TRAIN VA ON CJNNADO -UNOS VALOR -0-AL
000 10 65 10,65

SENHOR CAIXA O RECEBIMENTO DESTE DOCUMENTO E PRERROGATIVA EXCLUSIVA DOS CORREIOS,


APÓS O VENCIMENTO, COBRAR MULTA E JUROS
WARICA 00 RESPONSA:FE!

1 11 1 I

856200000003 106500122002 706010654913 380550000000 • , át ■-■ 1• •Ft N') . 112
:T.X 13,! ■ 1 - —( ' 1) “.0 1 .• lite

\ ■-■ TzE.r.ITICA.C.PA
1 11111110 1
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org,.•101, DouT340.11340,05176.042

11 11 11 11
" t0 11
AUTEN rICAÇÃO MECANICA kcr2l.-4/.
'411 E 7.J", 2007
ata5
Tern-,54.44{55
-1
3.1 da
Selo de Fi-sMiíacdo
. . . . ■674r.crs"..1,0
Ç,A.44 0-diattitit •

4". ,17/1 ss
3
-

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 93
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO - MOA
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA - INCRA
CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMOVEL RURAL - CCIR
EMISSÃO 2006 / 2007 / 2008 / 2009 JFMG/FL.3092

DADOS DO IMÓVEL RURAL 2' VIA - PÁG.: I / 1


000160 00 IMÓVEL RURAL DENOMINAÇÃO DO IMÓVEL RURAL
950.076.560.421-0 FAZENDA BIQUEIRAO DA PAINA
AREA TOTAL(ha) CLASSIFICAÇÃO FUNDIÁRIA DATA DA ULTIMA ATUALIZAÇÃO W CERTIFICAÇÃO PLANTA/MEMORIAL
330,4000 GRANDE PROPRIEDADE*** 17/04/2007 0
INDICAÇOES PARA LOCALIZAÇÃO 00 INOVE RURAL MUNICÍPIO SEDE DO IMÓVEL RURAL UF -
RODO DOS INCONFIDENTES KM 50 -• ITABIRITO MG
MODULO RURALthe) I N. mODULOS RURAIS MODULO FISCALIhal NO MODULOS FISCAIS FRANna)
371,2359 0,89 20,0000 16,5200 3,0000
SITUAÇAO JURIDICA DO IMOVEL RURAL (AREAS REGISTRADAS)
MUNICÍPIO DO CARTÓRIO DATA REGISTRO OFICIO MATRICULA REGISTRO LIVRO OU FICHA AREA(ha)

AREA DO IMOVEL RURAL(ha)


REGISTRADA POSSE A JUSTO TITULO POSSE POR SIMPLES OCUPAÇÃO ÁREA MEDIDA
0,0000 0,0000 317,0000
DADOS DO DETENTOR(DECLARANTE)
NOME CPF/CNPJ
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
NACIONALIDADE
BRASILEIRA
CÓDIGO DA PESSOA
05.529.759-5
I 55 DE DETENÇÃO DO IMÓVEL RURAL
100,00
TOTAL DE CONDÓMINOS DESTE IMOVEL
620.069.168-15

o
DADOS DE CONTROLE
DATA SSÀO NUMERO DO CCIR DATA DE GERAÇÁO DO CCIR
14/ 09 03086895090 01/06/20101 DATA DE VENCIMENTO: **/**/****
TAXA' SERVIÇOS CADASTRA1S(R$)
DÉBITOS ANTERIORES TAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS I VALOR COBRADO MULTA JUROS VALOR TOTAL
0,00 32,11 32,111 0,00 I 0,00 *** QUITADO ***
OBSERVAÇÕES
Taxa de serviços cadastrais do exercido lá quitada.

- ESCLARECIMENTOS GERAIS
I ESTE CEREIFICADO E MOMENTO INDISPENSAVEL PARA OESTREADIRAR, MIRFROAR NPOTECAR REMOER OU PROMETEREM VENOA O MOVEI RUDES E PARA NOIAIDODADA0 DE PAROLEM ANDAM OU ADAGIAI ,Lua,R.40,caur.*0000,r DE A0000000NI OS PARADRAFOS 2. DO ARTIGO 72 DA LEI • 947/58
7 PROCURE O INSTITUTO DACSENAL DE COLONIZAÇÃO E 'MAMEM AGRÁRIA - INCRA 011A UVA:~ SAMICIPAL DE DADASTRAMENTO -MC PARA ATONTEADO SEU CAOASIRCI RURAL. SEMPRE QUE OCORREREM AL TERAÇOES TIO
SEU NOVEL SOAS POR COMPRA. VENDA. PERMUTA. DOPÇAO. ETC. OU NAS CONDICOES DE uratuon E EXPLORACAO
I AS INSORMACOFS DESTE CERRAM:MO DAR ESICLUSTIAMENTE CADASTRAIS. NAO TFCITIMANDO OIREITO IN DOMINO OU POSSE.CONFORTAF PRECEDIAS O ARTIGO SE DA LEI Seragrz
4.A TUA OF SERMOS CADASTRAIS POI ILARÇA0A COSI BASE SAUD SAMNA E DECRETAREI MAM A TARA DE SERIADOS CADASTRE!, FOI LANÇADA COM AME RAtEIO 511~, DECRETOU DUNS. DECRETOS IN SERREI SANO
505 ASTERISCOS NO CASINO 'C5555JFICAÇA0 FUNDARIA- INDICAM OVE O IDOSO). RURAL NAO ATRIGO) OS AMACES ALAGO CLAUDICARIAM COMO PROENTMO De ACORDO COMI O ESTABELECIDO NO ARENA DA SEI 4117942
• FINE EARACÁDDININADEPAREMLAANDIO [MADURO° CREIO VENDEI ECOO NO NAMORAS° 1 5 PO ARTIGO PRA UI 5~77
N. CERTNNAtESO PLARTAANDORIAL CONFORME 015005TENMEEI UI ATAI E MIAS ALIERADDES

TAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS


1 O PRESENTE D177174 ■ FRI050 MOERA DER PADO DA CAMA ECONOMICA GEMAM, LOTENCAS GUKRIES 005 PORTOS DE VEADA INTERNET DENENCE AUTO AFENIIIMENTO E CANAA AQUI CARIMBO DA RECEBEDORA
2.0 CCM COSI A TROADA SERVECOS CA04511015 NAO IMITADA ATE A CAN DE VENCIMENTO DEVERA SER REEMITIDO PARA ADEM CAÇAID DES5 CALCADOR DE MAA. TA E AMOS 1E15 • 022NA DUM ES $112/91
0,0 ECO NO E VAINOWJACNITAÇA0 OA TARA
• A ~RANÇAM FAMA DE SERVIÇOS CADASTRAIS OBEDECERA 05 SEDUINTED CRITERIOS
AN005IENCONSTANtE5 SONECA TESTES oe >Rumas E as WCIAMOS aMINIUF 01101~ O VALC72 DA DNA REFEREESE AOS ESERCICIOS DE 7~2022/701107505
5) ACAMO MCID1005 • PARTIR DE INDIDENT O ACORDA TAXA REFERE SE 1■05 EAERCECIOS DE 750A5701175557
Cl 5NOVEIS SAS USIOD A PARTIR DE OINISTON 001A000A IARA RESERNSE A05 EARRCICK75 DE 7004/700*
5 RECUJI005 APAREM 0501AI0000 O UNDER DA TAXA REFERE SE AO ESERCICIO DESCES
OFDITOS 000I9OR25 REFERE-5E A.5 MAS OE FXVICICIOS A1.TSAIORF5 • 7078000/DONI7009. CUJA COSARROVACM) DE RADAMEN20 NtO 701 REGISTRADA ATE A SATURE FANSSAD DESTE CERTIFICADO

AUTENTICAÇÃO MECÂNICA Número de Autenticidade


09340.11340.07018.02364
VIA DO DETENTOR RUBRICA DO RESPONSÁVEL

DADOS DO DETENTOR(DECLARANTE)
NOME CPF/CNRJ CODIGO DA PESSOA CARIMBO DA RECEBEDORA
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA 620.069.168-15 05.529.759-5
CÓDIGO DO IMOVEL RURAL NUMERO DO CCIR DATA DE EMISSÃO DATA DE GERAÇÃO DO CCIR DATA DE VENCIMENTO
950.076.560.421-0 03086895090 14/12/2009 01/06/2010
TAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS(RS)
DÉBITOS ANTERIORES TAXA DE SERVIÇOS CADASTRAIS VALOR COBRADO MULTA I JUROS VALOR TOTAL
0,00 32,11 32,11 0,00 0,00 * 0* QUITADO • *

SENHOR CAIXA: NÃO RECEBER ESTE DOCUMENTO.


ESTE CERTIFICADO JÁ ESTÁ QUITADO.

RU BRÍCA DO RESPONSAVEL

Número de Autenticidade
09340.11340.07018.02364

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
J F M 9 / F L.0 093

DECLARAÇÃO DE POSSE MANSA E PACIFICA

O abaixo assinado Sr(a) &1(:)441/ü0 dÁ/à/t/A'& ifíaS1.1E/ ,e4


C.I. /11 444 n'a CPF 64'0. 06' g, /‘,.?,_ , brasileiro(a:
lavrador(a), residente a Rua/Av. k t24)Pd/A 2)405 bt/dr2/,rià£/m5 Kit, 45
Município de /7`,4//0/7z2 - MG, DECLARA para o
devidos fins e efeitos legais, que detém a POSSE mansa e pacifica de um
área de ,3 hectares de terras que fica situada no local denominad
f42 .6-5vM 237.00c/5/M02A PA//t/A , ocupando esta área desde o ano d
_f_995" , dentro dos seguintes limites e confrontações:

AO NORTE: 7-0/0 P-tz".e, -- 7 ,4 /./AiÁk AO SUL: C4'e.(5"/.11a GtWi: 41/J

A LESTE: .74Ï0
- L/M4 A OESTE:

onfrontantes também atesta ssinam a presente declaração:

') •

Cot fronta ! te Norte onfrontan'te Sul

C nfrontante Leste Confrontante Oeste


/ 7:4 / / kV7-0 03 de de 200-r-
IçJ NOTA . LU re a ICC- frikaiFdTO
rieconl"0 aulel!'"a
rketne,r;:nça
raes» emeso,

1.4- 14-'2.42(a2(.61,119-st-U'ààcnaesdanks■
N—cima4L no~-
RECIMEMODEFIRMA fr,L4f 4,' Italint) o 4 ABR,
MS.
I Y 21806 mg
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e •ct

HII Ne% IsrAntsi MAI Itora..sust-rá


(41
TODAS AS ASSINATURAS DEVERÃO ESTAI As-R
•••••■■■•••■

Registro Civil c Tabehonato de Amarantina kegistro Civil e Tabelionato de Amar:miau


CNP.I.: J9.139.971/000 1 -45 CNP: 19,139.971/U0u 1-is
RuQfili firma por autenha Reconheço a firma por sigam "Idade
dierj
/11 24'~
ot.

Amaranona, C(
Em Test da ve d
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rab
iel Paseual - Tabehi Joào Jor briel Pascoal - Tatklião

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Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 95
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
Amonnel JFMG/FL.0094
e• Instituto Estadual de Florestas
j- vv11. .ijIal .ie FLJ4UA Pe6,4 116,fhwr3b1444 Lmrugeto
'401 i , Jímhw n 45'M Cantp , Mn,e evoldlorn 13,3netr • M(1. na', 1 676.06, re16466 i1IJ 1763 N701

Termo de Responsabilidade de Preservação de Florestas para


Averbação de Reserva Legal

Aos dezenove dias do mês de dezembro de 2006, o Sr.


Bernardo Andrade Nogueira, C:PF 620.069.168-15 , CI M6 880 444 MG S•P/N1G,

• residente na Rodovia dos Inconfidentes Km 46, proprietário do imóvel denominado


Fazenda Boqueirão da Paina, município de Itabirito, neste Estado, registrada sob o
n° 3859 no livro 8 5b, no Cartório de Títulos e documentos e Pessoas Jurídicas de
Itabirito, declara perante a autoridade florestal que também este Termo assina, tendo
em vista o que determina a Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965, artigo 14° da Lei
Florestal n° 14.309/2002 e Decreto Florestal tf 43.710/2004, que dentro do prazo
máximo de 180 dias (cento e oitenta) dias, irá proceder a regularização da área
destinada 'a reserva legal, obedecendo, o limite mínimo exigido pela legislação
vigente que é de 20% (vinte por cento) do total da área da propriedade objeto do
licenciamento ou objeto de solicitação para intervenção em área de vegetação
campestre.
Caso haja dentro da propriedade área suficiente a atender os
requisitos mínimos da legislação em vigor, deverá a presente averbação da reserva
legal ocorrer dentro dos limites e confrontações da mesma, não havendo na
propriedade supra citada, área adequada e suficiente para 'a averbação da Reserva
Legal , conforme determina a legislação, ficará o proprietário rural obrigado, a
recompor em sua propriedade a mesma, podendo optar entre os seguintes
procedimentos, conforme determina legislação ambiental em vigor:

I- Isolamento total da área correspondente 'a complem.entação da Reserva legal e


adoção das-técnicas a condução e regeneração;
2- Adequação e incorporação a propriedade rural gleba contígua, com área
correspondente à reserva legal a ser recomposta, condicionada a vistoria e
aprovação do órgão competente;
" Compensação da área de reserva legal por outro equivalente em importância
ecológica e extensão, desde que pertença ao mesmo ecossistema e esteja
localizada na mesma microbacia, conforme rritérios estabelecidos em
SERVICO NOTARIAL 2Q OFICIO
A UB NI -Ti C; AÇA.C)
O presente oocurnerw, confere com o
onginalenresr.ánzado Dou e

■ gb. T 21

or1 ■1P1r, :.• : . 1).6 as TatOàc

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
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JFMG/F1.0095
rato:
Instituto Estadual de Florestas
et, .pt,..“ r,4I de 111+ea l'euu e iw,discts1tIct de . onwlhetre L.eldwte
R"" "ur ^ 1130 1" 4:uP• rarvEhnollAtà ■ne Ma eklà 36 100400 tek fax 011 r•63 rol

regulamento (autorização do órgão competente). Aquisição de gleba contígua


na mesma bacia hidrográfica, e instituição de Reserva Particular do Patrimônio
Natutal- RPPN-. 'plantio em parcelas anuais ou implantação e manejo de rs[
sistemas agroflorestais;
4- Condicionado a vistoria e aprovação do órgão competente;
5- Aquisição em comum com outros proprietários de gleba não contígua e
instituição de RPPN, cuja corresponde a área total da reserva legal de todos os
condôminos ou co-propriedade, condicionado a vistoria e aprovação do órgão
competente;:,
6- Aquisição de conta de Certificado de Recomposição de Reserva Legal- CRLL-
dc reserva particular de recomposição ambiental- RPRA. em quantidade
correspondente a área de reserva legal a ser construída, mediante

É vedado ao proprietário ou possuidor suprimir área de reserva


legal em virtude de opção pela recomposição na forma prevista inciso VII.

Compromete-se, outrossim, o proprietário a proceder o registro do


piesente termo de preservação de Florestas, junto ao cartório de registros de títulos e
doe um entos.
Para que o presente termo de preservação de florestas, surta efeitos
legais previstos, o proprietário do imóvel rural em licenciamento ou providenciar a
lecomposição da área destinada a reserva legal no prazo máximo de 180 dias ( cento
e oitenta dias) contados da data de assinatura do presente termo, sob pena de
revogação das autoridades concedidas. cancelamento do licenciamento ambiental,
multa e demais cominações legais previstas na legislação em vigor.
Assim sendo, firma o proprietário o presente termo de preservação
de Florestas em três vias de igual forma e teor na presença da autoridade Florestal e
testem unhas abaixo

Testeinui rafgiviço NOTARIA_ 2Q OFICIO


ALm- BNIMICAQAC)
O presente 0ocumont2 ccntere com o
Pew ortgreuzJes.mtado nu., 1e roprietario
tr.
Conm fr, Ifej.
I 9OUT ll
Seio:filgars'eoh ação fe. - ---
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237 „Ateetiii
hiP , Autoridade Florestal
ke =Uruá 1
SU05111" sp•
Uai Fernando dos Santos ClinI2C3
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A P I 11 1

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 97
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL .0096

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


ITABIRITO MINAS GERAIS

CARTÓRIO ILDEFONSO
20 Oficio Notarial - Registro de: Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas
Rua Rosalino Gonçalves Magalhães, 59 - SI. 05- Centro. Telefax: (031) 3561-2692

Lincorn Ildefonso Guimarães da SiCva


TITULAR

Rejiane dos Ris Braga


SUBSTITUTA

SERVIÇO NOTARIAL 2° CFR.:101


A LJ -reN, -ricAGAc )
O presente documonto. confere com
Livro n° 141, fls. 108 à 114 ortq IflI nernsr-,•.:iriu Onu ft5.

deste Cartório do 2° Oficio-


12 JUL. 2007
411 Notas Comarca de itabirito,
MG

1, Em
verdade

Silva -Tebei:ár•
Estado de Minas Gerais, Plua5is lideramo Gurmarães
.n Substituto (a)
etc.

10 (PRIMEIRO) TRASLADO
SERVIÇO NOTARIAL DO 22 OFÍCIO
Lincaln Ildefonso Guimarães da Silva ESCRITURA PÚBLICA DE CESSÃO DE
Tabelião Titular
Rua Rosalina Gonçalves Magalhães, 59 -1-j. 5
Centro — Itabirlto -MG DIREITOS DE POSSE, na forma que segue:
Tarefam (31) 3t$01-26O2

SAIBAM quantos esta páblica escritura de Cessão


a
de Direitos de Posse virem, que no ano de 2.007 (dois mil e sete), aos 12 (doze) dias do mês de

Julho, do dito ano, nesta cidade de ltabirito, Estado de Minas Gerais, em Cartório, perante mim

Tabelião, compareceram partes entre si justas e contratadas a saber: de um lado como outorgante
cedente: Sr. ."..x.r.tnvx4cs c".esosxmrxx:r.c) ntriki.tx2kw - c), casado, proprietário,

portador da C.I. MG- 964.424 — SSP/MG do C.P.F. de n° 216.487.276-20 e sua esposa Sra.
Ist2n.nui. FEIEMEIRA. MCKPLRIANCO, do lar, portadora da C.I. M-
6.726.489 — SSP/N1G do C.P.F. de n°403.681.146-00; ambos brasileiros, residentes e domiciliados

nesta cidade de Itabirito/N1G, à rua Antônio Maia Filho, n° 95, Bairro Cohab. E, de outro lado como
outorgado cessionário: Sr. i=x,tiv.zi_xursoaik.mrswrak.s= ivcocrxrxxe,tk. brasileiro,

casado sob o regime de Comunhão Universal de Bens, com a Sr'. Regina Maria da Fonseca

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11111111.1.

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ITABIRITO MINAS GERAIS

CARTÓRIO ILDEFONSO
20 Ofício Notarial - Registro de: Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas
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Rua Rosalino Gonçalves Magalhães, 59 - SI. 05 - Centro. Telefax: (031) 3561-2692
,1 OFICIO ,
1- SV:HVIÇO NOTARIAL 2
AUTEN1ICA.2f1/400
O presente documento. confluo com
incorn Iffefonso Guimarães da Silva
st O original noreserlfsdo. Dou fé. TITULAR

! itabláto
MG
1 2 JUL. 2007 Rçiiane dos Wçis Braga
SUBSTITUTA
I da verdade
I Em To

da Silva •Tabellão

Nogueira, ele empresário, portador da C.I. M- 6.880.444 - SSP/MG e do C.P.F. de n° 620.069.168-

15, residente e domiciliado à Rodovia dos Inconfidentes, KM . 45, nesta cidade de Itabirito/IvIG.
Todos meus conhecidos, do Tabelião que esta subscreve do que dou fé; e pelos outorgantes cedentes
me foi dito que, pelo preço certo e ajustado de R$ 20.000,00 (vinte mil reais), que confessam
haverem recebido do outorgado cessionário em moeda corrente do País, da qual dão ao mesmo
outorgado cessionário, plena, geral e irrevogável quitação de pagos e satisfeitos, por esta escritura e
na melhor forma de direito cede e transfere como de fato cedido e transferido tem ao outorgado
cessionário, os direitos de posse que os outorgantes mantém sobre um terreno rural com a área
geral de 317,53.52ha (trezentos e dezessete hectares, cinqüenta e três ares e

cinqüenta e dois centiares), denominado "Paina" ou "Boqueirão da Paina", situado

no lugar conhecido como Marzagão, nesta cidade de ItabiritoIMG, com as seguintes

medidas e confrontações conforme memorial descritivo: Inicia-se a descrição deste

perímetro no vértice 01, de coordenadas N 7.766.071,22m e E 621 .837,03m, situado na divisa com
terreno de João Pereira Lima e Outros; deste, segue confrontando com terreno de João Pereira Lima

e Outros, com os seguintes azimutes e distâncias: 100°26'04" e 14,25m até o vértice 02 de

coordenadas N 7.766.068,64m e E 621 .851,04m; 107°41'58" e 33,75m até o vértice 03 de

coordenadas N 7.766.058,38m e E 621.883,19m; 120°36'20" e 74,32m até o vértice 04 de

coordenadas N 7.766.020,54m e E 621.947,16m; 88°48'01" e 77,86m até o vértice 05 de

coordenadas N 7.766.022,17m e E 622.025,00m; situado na cerca de divisa com terreno de João

Pereira Lima; deste, segue ao longo da cerca confrontando com terreno de João Pereira Lima, com

os seguintes azimutes e distâncias: 174°31 '04" e 27,95m até o vértice 06 de coordenadas N

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O presente documento, confere com.
o origina! npresPn*arlo Dou fé.Li coCn ICdefonso Guimarães da Sirva
TITULAR

Rçjiane dos Rçis Braga


SUBSTITUTA
Sftwa.Tabehio

7.765.994,35m e E 622.027,67m; 120°19'19" e 83,27m até o vértice 07 de coordenadas N


7.765.952,31m e E 622.099,55m; 77°00'09" e 102,49m até o vértice 08 de coordenadas N
7.765.975,36m e E 622.199,41m; 133°42'39" e 76,68m até o vértice 09 de coordenadas N
010
7.765.922,37m e E 622.254,84m; 112°06'10" e 40,24m até o vértice 10 de coordenadas N
7.765.907,23m e E 622.292,12m; 100°25'43" e 97,29m até o vértice 11 de coordenadas N
7.765.889,62m e E 622.387,80m; 135°19'32" e 93,36m até o vértice 12 de coordenadas N
7.765.823,23m e E 622.453,44m; 119°18'14" e 34,82m até o vértice 13 de coordenadas N
7.765.806,19m e E 622.483,80m; 98°46'45" e 36,95m até o vértice 14 de coordenadas N
7.765.800,55m e E 622.520,32m; 92°06'27" e 14,14m até o vértice 15 de coordenadas N
7.765.800,03m e E 622.534,45m; 82°54'48" e 12,97m até o vértice 16 de coordenadas N
7.765.801,63m e E 622.547,32m; 88°22'33" e 32,8 I m até o vértice 17 de coordenadas N
7.765.802,56m e E 622.580,I2m; 1 10°07'53" e 39,63m até o vértice 18 de coordenadas N
7.765.788,92m e E 622.617,33m; 107°11'59" e 92,86m até o vértice 19 de coordenadas N
7.765.761,46m e E 622.706,04m; 111°45'14" e 58,33m até o vértice 20 de coordenadas N
7.765.739,84m e E 622.760,22m; 124°51'43" e 33,22m até o vértice 21 de coordenadas N
7.765.720,85m e E 622.787,48m; 1 14°33'06" e 33,86m até o vértice 22 de coordenadas N

7.765.706,78m e E 622.818,28m; 96°44'21" e 23,95m até o vértice 23 de coordenadas N


7.765.703,97m e E 622.842,06m; 190°50'35' ' e 9,14m até o vértice 24 de coordenadas N
7.765.694,99m e E 622.840,34m; 174°51'12' ' e 7,58m até o vértice 25 de coordenadas N
7.765.687,44m e E 622.841,02m; 136°01'11" e 54,03m até o vértice 26 de coordenadas N
7.765.648,56m e E 622.878,54m; 152°40'40" e 77,84m até o vértice 27 de coordenadas N

411

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 100
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ITABIRITO MINAS GERAIS
AUTENTICAÇÃO

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SEPSIÇO NOTARKiaRdMig iátIa'nçalves Magalhães, 59- SI. 05 - Centro. Telefax: (031)3561-2692
AUTENTICAÇA0
O presente documento. confero com
O original apresentaria 0011 /13.

ffiltdrito
coliz Irdefonso Guimarães da Silva
MG 1 2 JUL. 2007 TITULAR

Em To.. adc. Rdiane dos Wçis Braga


SUBSTITUTA
Unagra Ildefonso Guimartl da Silva -TabeltSc,
O Substituto (a)

7.765.579,40m e E 622.914,27m; 185°49'09" e 16,27m até o vértice 28 de coordenadas N

7.765.563,21m e E 622.912,62m; 162°45'56" e 8,00m até o vértice 29 de coordenadas N

7.765.555,57m e E 622.914,99m; situado na cerca de divisa com terreno de Juvenil Pereira Dias;

deste, segue ao longo da cerca confrontando com terreno de Juvenil Pereira Dias com os seguintes

azimutes e distâncias: 209°12'44" e 9,46m até o vértice 30 de coordenadas N 7.765.547.31m e E

622.910,37m; 185°03'08" e 146,21m até o vértice 31 de coordenadas N 7.765.401,67m e E

622.897,50m; 245°09'56" e 17,52m até o vértice 32 de coordenadas N 7.765.394,31m e E

622.881,60m; 206°21 '23" e 2,46m até o vértice 33 de coordenadas N 7.765.392,11m e E

622.880,51m; 145°27'13" e 28,76m até o vértice 34 de coordenadas N 7.765.368,42m e E

622.896,82m; 103°29'06" e 119,47m até o vértice 35 de coordenadas N 7.765.340,56m e E


623.013,00m; 230°22'14" e 43,29m até o vértice 36 de coordenadas N 7.765.312,95m e E

622.979,66m; 316°11'26" e 23,14m até o vértice 37 de coordenadas N 7.765.329,65m e E

622.963,64m; 239°03'56" e 33,58m até o vértice 38 de coordenadas N 7.765.312,39m e E

622.934,84m; 231°39'23"e 21,23m até o vértice 39 de coordenadas N 7.765.299,22m e E

622.918,19m; 250°12'51" e 13,15m até o vértice 40 de coordenadas N 7.765.294,77m e E

622.905,82m; 267°27'53" e 17,41m até o vértice 41 de coordenadas N 7.765.294,00m e E

622.888,43m; 274°09'59" e 15,69m até °vértice 42 de coordenadas N 7.765.295,14m e E 622.

872,78m; 297°52'12" e 18,65m até até o vértice 43 de coordenadas N 7.765.303,86m e

622.856,29m; 276°57'54" e 5,58m até até o vértice 44 de coordenadas N 7.765.304,54m e E

622.850,75m; 195°59'53" e 37,87m até até o vértice 45 de coordenadas N 7.765.268,14m e E

622.840,31 m; 98°17'32" e 195,50m até até o vértice 46 de coordenadas N 7.765.239,94m e E

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 101
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11111111111 1

JFMG/F1.0100

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


ITABIRITO MINAS GERAIS MJ.

Coq J

Selo deliWelliiacão CARTÓRIO ILDEFONSO


AUTENTICAÇÃO •
AQ j 4 3 9 5 a
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EiVIÇO NOTARIAL :r4 OFICIO
dau -reni -ricAç:Ac)
O presente documento, confere co
o original aorecentide Oms fé. incorn Mdefonso Guimarães da Silva
TITULAR
, Itabinto
MG 12 JUL. 2007
Em Tosta da verdade
Rejiane dos Wçis Braga
SUBSTITUTA

Lindais Melem Gulmarâes Silva-Teime o


Substituto (a)

623.033,77m; 183°07'50" e 16,94m até até o vértice 47 de coordenadas N 7.765.223,03m e E


623.032,84m; 138°26'40" e 38,89m até até o vértice 48 de coordenadas N 7.765.193,93m e E
623.058,64m; 99°35'38" e 97,05m até o vértice 49 até o vértice 41 de coordenadas N
7.765.177,76m e E623.154,33m; 146°38'09" e 31,60m até o vértice 50 até o vértice 41 de
coordenadas N 7.765.151,37m e E 623.171,71m; 64°00'44" e 104,43m até o vértice 51 até o vértice
41 de coordenadas N 7.765.197,13m e E 623.265,58m; situado na beira da estrada, na cerca de
divisa com Aterro Sanitário de 1tabirito; deste, segue ao longo da cerca confrontando com Aterro
Sanitário de 1tabirito com os seguintes azimutes e distâncias: 170°52'45" e 104,42m até o vértice 52
de coordenadas N 7.765.094,03m e E 623.282,13m; 1 85°34'27" e 126,86m até o vértice 53 de
coordenadas N 7.764.967,77m e E 623.269,81m; 54 de coordenadas N 7.764.742,19m e E 623
.246,44m; 201°07'02" e 71,48m até o vértice 55 de coordenadas N 7.764.722,68m e E
623.184,75m; 194°13'59" e 20,13m até o vértice 56 de coordenadas N 7.764.697,64m e E
623.179,80m; 191°49'49" e 25,58m até o vértice 57 de coordenadas N 7.764.483,58m e E 623.1
74,56m; 167°35'24" e 219.18m até o vértice 58 de coordenadas N 7.764.444,73m e E 623.221,66m;
176°47'SO" e 38,91m até o vértice 59 de coordenadas N 7.764.392,03m e E 623.223,84m;
193°36'43" e 54,22m até o vértice 60 de coordenadas N 7.764.382,73m e E 623.2 1 1,07m;
246°07'24" e 22,97m até o vértice 61 de coordenadas N 7.764.360,88m e E 623. 190,07m;
156°25'07" e 23,84m até o vértice 62 de coordenadas N 7.764.317,99m e E 623.199,61m;

181°22'09" e 42,90m até o vértice 63 de coordenadas N 7.764.311,38m e E


623.198,58m; 106°11'21" e 23,69m até o vértice 64 de coordenadas N 7.764.222,88m e E
623.221.33m; 155°55'07 - e 96,94m até o vértice 65 de coordenadas N 7.764.089,24m e E

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 102
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kaláSne
"-MAR-65k. 0A, ITABIRITO MINAS GERAIS

cott.a dono Gefflifeedu01 4à,.

de Ftswrdizaciio
AUTENTICA Ç ÃO •
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AUTENTICAQP.
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habinto
MG
12 JUL. 2007
Em Tost*
erdode
Rdiane dos Rçis Braga
SUBSTITUTA

Unos'o Ildstonso Guimanl


C:1 Substituto (a)

623.260,89m; 155°47'49" e 146,52m até o vértice 66 de coordenadas N 7.763.973,13m e E

623 .320,96m; 156°15'59" e 126,83m até o vértice 67 de coordenadas N 7.763.884,44m e E

623.372,01m; 156°12'53" e 96,92m até o vértice 68 de coordenadas N 7.763.884,44m e E

623.41 1,10m; situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes; deste segue

confrontando com (DNIT) faixa de domínio da referida Rodovia com os seguintes azimutes e

distâncias: 282°43'01" e 93,98m até o vértice 69 de coordenadas N 7.763.905,13m e E

623.319,41m; 269°28'22" e 100,44m até o vértice 70 de coordenadas N 7.763.904,21m e E

623.218,98m; 266°16'37" e 48,29m até o vértice 71 de coordenadas N 7.763.901,07m e E

623.170,79m; 293°01'24" e 47,59m até o vértice 72 de coordenadas N 7.763.919,68m e E

623.126,98m; 336°27'27" e 46,81m até o vértice 73 de coordenadas N 7.763.962,61m e E

623.108,28m; 353°44'55" e 46,23m até o vértice 74 de coordenadas N 7.764.008,56m e E

623.103,24m; 03°12'55" e 35,58m até o vértice 75 de coordenadas N 7.764.044,09m e E

623.105,24m; 353°35'26" e 102,23m até o vértice 76 de coordenadas N 7.764.145,69m e E

623.093,83m; 321°14'14" e 34,45m até o vértice 77 de coordenadas N 7.764.172,56m e E

623.072,26m; 314°14'05" e 23,34m até o vértice 78 de coordenadas N 7.764.188,84m e E


• 623.055,53m; 292°29'53" e 63,75m até o vértice 79 de coordenadas N

7.764.213,23m e E 622.996,63m; 286°58'58" e 30,50m até o vértice 80 de coordenadas N


• 7.764.222,15m e E 622.967,46m; 227°27'25" e 45,82m até o vértice 81 de coordenadas N

7.764.191,17m e E 622.933,70m; 212°17'24" e 44,04m até o vértice 82 de coordenadas N

7.764.153,94m e E 622.910,18m; 204°49'46" e 35,36m até o vértice 83 de coordenadas N

7.764.121,84m e E 622.895,33m; situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes, na

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 103
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JFMG/FL.0102

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


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CSVIÇO NOTARIAL 2 OFICIO
AUTENTICAÇÁC>
O presente documento, confero com
o original apreven .ado. Onit fé. LincoCn Irdefonso Guimarães da Silva
TITULAR
Itabirito
MG 12 JUL. 2007
Em Tos
Rdiane dos Wfis Braga
SUBSTITUTA

' tins.rotn Ildelonso Gulm as da Silva- Tabelido


(=) Substituto (a)

cerca de divisa com terreno de Onésio Gonçalves Dias; deste segue confrontando com terreno de

Onésio Gonçalves Dias com os seguintes azimutes e distâncias: 336°56'43" e 99,58m até o vértice
84 de coordenadas N 7.764.213,46m e E 622.856,33m; 15°17'02" e 66,80m até o vértice 85 de
coordenadas N 7.764.277,90m e E 622.873,94m; 354°26'08" e 232,30m até o vértice 86 de
coordenadas N 7.764.509,10m e E 622.851,41m; 03°47'54" e 107,84m até o vértice 87 de
coordenadas N 7.764.616,71m e E 622.858,56m; 65°14'39" e 26,40m até o vértice 88 de
coordenadas N 7.764.627,76m e E 622.882,53m; 41°44'29" e 124,13m até o vértice 89 de
coordenadas N 7.764.720,38m e E 622.965,17m; 153°09'00" e 194,90m até o vértice 90 de
coordenadas N 7.764.546,49m e E 623.053,20m; 74°58'52" e 34,76m até o vértice 91 de
coordenadas N 7.764.555,49m e E 622.086,77m; 150°03'26" e 70,03m até o vértice 92 de
coordenadas N 7.764.494,81m e E 623.121,72m; 89°43'12" e 17,38m até o vértice 93 de
coordenadas N 7.764.494,89m e E 623.139,11m; 38°03'27" e 16,17m até o vértice 94 de
coordenadas N 7.764.507,63m e E 623.149,08m; 338°37'12" e 123,32m até o vértice 95
de coordenadas N 7.764.622,47m e E 623.104,12m; 335°04'26" e 150,00m até o vértice
96 de coordenadas N 7.764.758,49m e E 623.040,90m; 338°45'03" e 205,00m até o

vértice 97 de coordenadas N 7.764.949,55m e E 623.966,61m; 346°30'26" e 83,67m até o


vértice 98 de coordenadas N 7.765.030,91m e E 622.947,086m; 351 0 08'44" e 58,44m até
o vértice 99 de coordenadas N 7.765.088,65m e E 622.938,09m; 355°23'30" e 70,83m até
o vértice 100 de coordenadas N 7.765.159,25m e E 622.932,40m; 283°03'20" e 29,96m até
o vértice 101 de coordenadas N 7.765.166,02m e E 622.903,21m; 252°29'19" e 26,21m até
o vértice 102 de coordenadas N 7.765.158,13m e E 622.878,22m; 237°12'01" e 30,00m até

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111111111
1111111 110110010 1

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL


ITABIRITO MINAS GERAIS eiRcro

CARTÓRIO ILDEFONSO
À. AUTENTICAÇÃO
1. Oficio Notaria! - Registro de: Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas
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" Rua Rosalino Gonçalves Magalhães, 59- SI. 05 - Centro. Telefax: (031) 3561-2692
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O presente documento, confere com
o origina , non fé. Lincorn gdefonso Guimarães da Silva
TITULAR
Imbirito
MG 12 JUL. 2007
Wdiane dos Wçis Braga
Em Testo
SUBSTITUTA
Une*, liderasse Guimarães
s, titoin lel

o vértice 103 de coordenadas N 7.765.141,88m e E 622.853,00m; 209°21'14" e 94,49m até

o vértice 104 de coordenadas N 7.765.059,52m e E 622.806,68m; 191 0 4300" e 65,20m

até o vértice 105 de coordenadas N 7.764.995,68m e E 622.793,44m; 192°58'29" e

263,03m até o vértice 106 de coordenadas N 7.764.738,66m e E 622.733,68m; 265°40'48"

e 44,61m até o vértice 107 de coordenadas N 7.764.734,59m e E 622.688,49m; 273°10'47"

e 80,58m até o vértice 108 de coordenadas N 7.764.739,06m e E 622.608,03m; 217°30'37"

e 272,00m até o vértice 109 de coordenadas N 7.764.523,30m e E 622.442,41m;

226°08'21" e 62,25m até o vértice 110 de coordenadas N 7.764.480,17m e E 622.397,53m;

223°20'45" e 21,07m até o vértice 111 de coordenadas N 7.764.464,85m e E 622.383,07m;

219°16'47" e 112,45m até o vértice 112 de coordenadas N 7.764.377,81m e E 622.311,88m;

212°01'51" e 181,70m até o vértice 113 de coordenadas N 7.764.223,77m e E 622.215,51m;

situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes, na cerca de divisa com terreno de Onésio

Gonçalves Dias e Outros; deste segue confrontando com terreno de Onésio Gonçalves Dias e Outros

com os seguintes azimutes e distâncias: 290°33'45" e 298,98m até o vértice 114 de coordenadas N

7.764.328,78m e E 621.935,58m; 289°27'05" e 184,50m até o vértice 115 de coordenadas N

7.764.390,22m e E 621.761,61m; 265°13'17" e 327,47m até o vértice 116 de coordenadas N

7.764.362,94m e E 621.435,28m; 266°19'29" e 295,00 até o vértice 117 de coordenadas N

7.764.344,03m e E 621.140,89m; 293°29'17" e 285,76m até o vértice 118 de coordenadas N

7.764.457,92m e E 620.878,81m; situado na cerca de divisa com terreno de João Pereira Lima e

Outros; deste segue confrontando com terreno de João pereira Lima e Outros com os seguintes

azimutes e distâncias: 19°07'46" e 290,38m até o vértice 119 de 7.764.732.,27m e E 620.973,97m;

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ITABIRITO MINAS GERAIS

jki AUTENTICAÇÃO
CARTÓRIO ILDEFONSO
..,. AQJ 4395 6 4- 0
...,„_.,..CCciolíotarial - Registro de: Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas
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-

I NUTEN -T. 1
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6o original noresor,tirin nnei fé.
ncorn Mlefonso Guimarães da SiCva
itzeinto
\ MG
12 JUL. 2007 TITULAR
da verdade
Em
Rdiane dos Reis Braga
Viva -Taioba° SUBSTITUTA
o liemtn adefonsa Gulma
SubSttU (a)

359°57'39" e 732,00m até o vértice 120 de coordenadas N 7.765.464,27m e E 620.973,47m;


271°48'31" e 94,1Im até o vértice 121 de coordenadas N7.765.467,24m e E 620.879,41m;
4 ) 15°34'31" e 144,77m . até o vértice 122 de coordenadas N7.765.606,69m e E 620.918,28m;

14°10'16" e 55,67m até o vértice 123 de coordenadas N7.765.660,67m e E 620.931,91m;


09°42'32" e 52,72m até o vértice 124 de coordenadas N7.765.712,63m e E 620.940,80m;
05°14'52" e 44,72m até o vértice 125 de coordenadas N7.765.757,16m e E 620.944,89m;
20°07'12" e 13,23m até o vértice 126 de coordenadas N7.765.769,58m e E 620.949,44m;
01°53'48" e 38,07m até o vértice 127 de coordenadas N7.765.807,63m e E 620.950,70m;
50°34'21" e 55,71m até o vértice 128 de coordenadas N7.765.843,0Im e E 620.993,73m;

86°59'00" e 67,83m até o vértice 129 de coordenadas N7.765.846,58m e E 621.061,47m;


93°02'45" e 129,29m até o vértice 130 de coordenadas N7.765.839,71m e E 621.190,58m;
127°16'18" e 7,41m até o vértice 131 de coordenadas N7.765.835,22m e E 621.196,48m;
104°08'10" e 80,75m até o vértice 132 de coordenadas N7.765.815,SOm e E 621.274,78m;
99°07'03" e 14,20m até o vértice 133 de coordenadas N 7.765.813,25m e E 621.288,80m;
56°06'27" e 12,55m até o vértice 134 de coordenadas N7.765.820,25m e E 621.299,22m;
49°52'06" e 27,00m até o vértice 135 de coordenadas N7.765.837,65m e E 621.319,86m; 33°0811"
e 30,13m até o vértice 136 de coordenadas N7.765.862,SSm e E 621.336,33m; 49°55'23" e 43,26m

até o vértice 137 de coordenadas N7.765.890,73m e E 621.369,43m; 60°53'07" e 34,28m até o


vértice 138 de coordenadas N7.765.907,4Im e E 621.399,38m; S0°12'00" e 26,68m até o vértice
139 de coordenadas N7.765.924,49m e E 621.419,88m; 42°46'33" e 23,87m até o vértice 140 de
coordenadas N7.765.942,0Im e E 621.436,09m; 50°51'21" e 56,90,m até o vértice 141 de

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▪ • ▪

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-

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ITABIRITO MINAS GERAIS

AUTENTICAÇÃO CARTÓRIO ILDEFONSO


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AUTENTICAQA 0
I O presente documento. confere com
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• MG 1 2 JUL. 2007 TITULAR

Em Tn•du verdade
Rçjiane dos Wpis Braga
SUBSTITUTA
Lindukl Ildslonso Gu rias da Silva -TaUeldn
Substituto (a) • i

coordenadas N 7.765.977,93m e E 621.480,22m; 84°1 8'07" e 36,46m o vértice 142 de coordenadas

N 7.765.981,55m e E 621.516,50m; 80 0 0927" e 55,52m o vértice 143 de coordenadas N 7.765.991

,04m e E 621.571,20m; 51°26'55" e 67,62m o vértice 144 de coordenadas N 7.766.033,1 8m e E


62L624,08m; 83°59'45" e 100,38m o vértice 145 de coordenadas N 7.766.043,68m e E

621.723,91m; 66°26'53" e 37,26m o vértice 146 de coordenadas N 7.766.058,57m e E

621.758,07m; 45°00'00" e 7,18m o vértice 147 de coordenadas N 7.766.063,65m e E 621.763,15m;

17°48'31" e 3,76m o vértice 148 de coordenadas N 7.766.067,23m e E 621.764,30m; 1 04°29'50" e

19,29m o vértice 149 de coordenadas N 7. 766.062,40m e E 621.782,98m; 91°51 '05" e 14,55m o

vértice 150 de coordenadas N 7.766.061,93m e E 621.797,52m; 76°46'06" e 40,59m o vértice 01 de

coordenadas N 7.766.071,22m e E 621 .837,03m; ponto inicial da descrição deste perímetro. Todos

os azimutes e distâncias, nomeados área e perímetro foram calculados no plano de projeção UTM.

Todos confrontantes foram conforme indicação do proprietário. E assim em virtude desta escritura,

transferem ao outorgado cessionário o direito e ação que possuem como posseiros do imóvel

mencionado para que o outorgado use, goze e disponha livremente da posse que mantém mansa e

pacifica há mais de 12 (doze) anos, ora cedida e transferida, obrigando-se os outorgantes a fazer

boa, firme e valiosa a presente cessão, por si, seus herdeiros ou sucessores, a responder pela evicção

de direito. Pelas partes neste ato me foi dito que assumem toda responsabilidade pelas declarações

prestadas (área, medidas, confrontações e localização que foram fornecidas pelos mesmos). Pelo

outorgado cessionário foi dito que aceita esta escritura em todos os seus expressos termos. Em

seguida, me foi apresentado os seguintes documentos: a Certidão Negativa de Débito para com a

Prefeitura Municipal desta cidade, de n° 229/2007, datada de li de Maio de 2.007, com validade até

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL JFMG/q.0106
ITABIRITO MINAS GERAIS
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de firicffizacão 2° Oficio Notarial - Registro de: Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas
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AQJ 43958 :ua Rosalino Gonçalves Magalhães, 59 - SI. 05- Centro. Telefax: (031) 3561-2692
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O presente documento, confere com
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MG 1 2 JUL. 2007 Rdiane dos Wçis Braga
SUBSTITUTA
flm Tnebt• -

LInwin Neon° Guimenties cã silva - Tabela°


T.0.• ..•

31/12/2007, (a) Márcio José Rodrigues — Chefe de Tributação; a Guia de Arrecadação no valor de
R$ 9.904,90, referente ao recolhimento do imposto de transmissão (I.T.B.I.) e taxa de avaliação
recolhidos na Prefeitura Municipal desta cidade, tudo sobre o tributo fiscal de R$ 494.545,19,
atribuído pela mesma. Foram apresentados os comprovantes de pagamentos dos ITR's referente aos
anos de 2002/2003/2004/2005/2006, NIRF: 7.194.962-3, cujas cópias ficam arquivadas neste
Cartório; Certidão Negativa da Receita Federal, do Imóvel Boqueirão da Paina, emitida em
25/04/2007, com validade até 25/10/2007; CCIR — Certificado de Cadastro de Imóvel Rural
2003/2004/2005 junto ao INCRA, n° 950.076.560.421-0, Imóvel denominado Fazenda Boqueirão
da Paina, localização: Rodovia dos Inconfidentes KM 50. Emitida a D.0.1, conforme art. 15, do
Decreto-lei 1510, de 27.12.76 e art. 71 e 72, da Lei 9532, de 10.12.97. Os outorgantes cedentes
declaram sob as penas da Lei, que não existe contra o mesmo quaisquer ações de execuções fiscais
ou outras que possam ser motivo de impedimento desta transação. Assim o disseram, dou fé, lavrei
este instrumento que sendo-lhes lido em voz alta, aceitaram, outorgaram e assinam comigo Tabelião
que a escrevi, assino e dou fé. Lincoln Ildefonso Guimarães da Silva. ltabirito, 12 de Julho de 2007.
(aa) ANTÔNIO CASSIMIRO M 'IANO, SÔNIA MARIA FERREIRA MARIANO,

BERN O AN l DE NOG IRA. . D MAIS. TRASLADADA NESTA DATA. / /


Eu,

Tabelião a digitei, su estemunho,


da verdade. Dou fé. ////////////// ///

Ç
„.„r,

BOX 40852%.,,..

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TITULAR

.elacala fidefram Çatim~ da Situa

SUBSTITUTA

.2.e./fiarM 2raga

Livro n° 141, fls. 108 à 114


deste Cartório do 2° Oficio-
* Notas Comarca de 1tabirito,
Estado de Minas Gerais,
etc.

2° (SEGUNDO) TRASLADO
SERVIÇO NOTARIAL DO r
OFICIO
ESCRITURA PÚBLICA DE CESSÃO DE
Lincoln Ildefonso Guimarães da Silva
Tabelião Titular
Rua ROSalif10 Gonçalves Magalhães, 59 - Lj. 5 DIREITOS DE POSSE, na forma que segue:
Centro - Itabirito - MG
Telefax. 311 aeQ1-P.592

SAIBAM quantos esta pública escritura de


Cessão de Direitos de Posse virem, que no ano de 2.007 (dois mil e sete), aos 12 (doze) dias
do més de Julho, do dito ano, nesta cidade de Itabirito. Estado de Minas Gerais. em Cartório.
perante mim Tabelião, compareceram partes entre si justas e contratadas a saber: de um lado
como outorgante cedente: Sr. ANTÔNIO CASSIMIRO NIARIANO, casado, proprietário,
portador da C.I. MG- 964.424— SSP/MG do C.P.F. de n°216.487.276-20 e sua esposa Sra.
SÔNIA MARIA FERREIRA MARIANO. do lar, portadora da C.I. M- 6.726.489 —
SSP/MG do C.P.F. de n° 403.681.146-00; ambos brasileiros, residentes e domiciliados nesta

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JF1G/FL.010E

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2° Ofício de Notas - Registro de: Títulos e Documentos e das Pessoas Jurídicas
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TI MIAR
Pditcala ~zoa Odmardeó da Situa

SUBSTITUTA
Meime ded 2~

cidade de Itabirito/MG, à rua Antônio Maia Filho, n° 95, Bairro Cohab. E, de outro lado
como outorgado cessionário: Sr. BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, brasileiro,
010 casado sob o regime de Comunhão Universal de Bens, com a Sr'. Regina Maria da
Fonseca Nogueira, ele empresário, portador da C.I. M- 6.880.444 - SSP/MG e do C.P.F. de
n° 620.069.168-15, residente e domiciliado à Rodovia dos Inconfidentes, KM 45, nesta
cidade de Itabirito/MG. Todos meus conhecidos, do Tabelião que esta subscreve do que dou
fé; e pelos outorgantes cedentes me foi dito que, pelo preço certo e ajustado de R$
20.000,00 (vinte mil reais), que confessam haverem recebido do outorgado cessionário em
moeda corrente do País, da qual dão ao mesmo outorgado cessionário, plena, geral e
irrevogável quitação de pagos e satisfeitos, por esta escritura e na melhor forma de direito
cede e transfere como de fato cedido e transferido tem ao outorgado cessionário, os direitos
de posse que os outorgantes mantém sobre um terreno rural com a área geral de
110 317,53.52ha (trezentos e dezessete hectares, cinqüenta e três ares e cinqüenta e dois
centiares), denominado "Paina" ou "Boqueirão da Paina", situado no lugar conhecido
como Marzagão, nesta cidade de Itabirito/MG, com as seguintes medidas e
confrontações conforme memorial descritivo: Inicia se a descrição deste perímetro no
-

vértice 01, de coordenadas N 7.766.071,22m e E 621 .837.03m, situado na divisa com


terreno de João Pereira Lima e Outros: deste. segue confrontando com terreno de João
Pereira Lima e Outros, com os seguintes azimutes e distâncias: 100°26'04 - e 14.25m até o
vértice 02 de coordenadas N 7.766.068.64m e E 621 .851.04m; 107°41 -58- e 33.75m até o
vértice 03 de coordenadas N 7.766.058.38m e E 621.883.19m; 120°36'20 - e 74,32m até o
vértice 04 de coordenadas N 7.766.020.54m e E 621.947.16m; 88°48"Ol" e 77,86m até o

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=LAR
..ellte-aál ~ai e 011~W da Silua

SUBSTITUTA
~te deo Meiá 34aga

vértice 05 de coordenadas N 7.766.022,17m e E 622.025,00m; situado na cerca de divisa


com terreno de João Pereir a Lima; deste, segue ao longo da cerca confrontando com terreno
de João Pereira Lima, com os seguintes azimutes e distâncias: 174°31 '04" e 27,95m até o
vértice 06 de coordenadas N 7.765.994,35m e E 622.027,67m; 120°19'19" e 83„27m até o
vértice 07 de coordenadas N 7.765.952,31m e E 622.099,55m; 77°00'09" e 102,49m até o
vértice 08 de coordenadas N 7.765.975,36m e E 622.199,41m; 133°42'39" e 76,68m até o
vértice 09 de coordenadas N 7.765.922.37m e E 622.254,84m; 112°06'10 - e 40,24m até o
vértice 10 de coordenadas N 7.765.907,23m e E 622.292,12m; 100 0 2543" e 97,29m até o
vértice 11 de coordenadas N 7.765.889,62m e E 622.387,80m; 135°19'32" e 93,36m até o
vértice 12 de coordenadas N 7.765.823,23m e E 622.453,44m; 119°18'14" e 34,82m até o
vértice 13 de coordenadas N 7.765.806,19m e E 622.483,80m; 98°46'45 - e 36,95m até o
vértice 14 de coordenadas N 7.765.800,55m e E 622.520,32m; 92°06'27" e 14,14m até o
vértice 15 de coordenadas N 7.765.800,03m e E 622.534,45m; 82°54'48" e 12,97m até o
vértice 16 de coordenadas N 7.765.801,63m e E 622.547,32m; 88°22'33" e 32,81m até o
vértice 17 de coordenadas N 7.765.802..56m e E 622.580,12m; 1 10°0T53 - e 39,63m até o
vértice 18 de coordenadas N 7.765.788,92m e E 622.617,33m; 107°11'59 - e 92.86m até o
vértice 19 de coordenadas N 7.765.761,46m e E 622.706,04m; 111°45'14" e 58,33m até o
vértice 20 de coordenadas N 7.765.739,84m e E 622.760,22m; 124°51'43 - e 33.22m até o
vértice 21 de coordenadas N 7.765.720.85m e E 622.787,48m; 1 14°3306 - e 33.86m até o
vértice 22 de coordenadas N 7.765.706,78m e E 622.818.28m: 96°44'21 - e 23..95m até o
vértice 23 de coordenadas N 7.765.703,97m e E 622.842,06m; 190°5035" e 9.14m até o
vértice 24 de coordenadas N 7.765.694.99m e E 622.840.34m; 174°51'12 - e 7.58m até o

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liftlLAR

2útcala gidefrada Olá!~ da &tua


SUBSTITUTA

‘We,j-J-aae dad Metã „gaga

vértice 25 de coordenadas N 7.765.687,44m e E 622.841,02m; 136°0 1 '11" e 54,03m até o


vértice 26 de coordenadas N 7.765.648,56m e E 622.878,54m; 152°40'40" e 77,84m até o
• vértice 27 de coordenadas N 7.765.579,40m e E 622.914,27m; 185°49'09" e 16,27m até o
vértice 28 de coordenadas N 7.765.563„21m e E 622.912,62m; 162°45'56" e 8,00m até o
vértice 29 de coordenadas N 7.765.555,57m e E 622.914,99m; situado na cerca de divisa
com terreno de Juvenil Pereira Dias; deste, segue ao longo da cerca confrontando com
terreno de Juvenil Pereira Dias com os seguintes azimutes e distâncias: 209°12'44" e 9,46m
até o vértice 30 de coordenadas N 7.765.547.31m e E 622.910,37m; 185°03'08" e 146,21m
até o vértice 31 de coordenadas N 7.765.401,67m e E 622.897,50m; 245°09'56" e 17,52m
até o vértice 32 de coordenadas N 7.765.394,31m e E 622.881,60m; 206°21 '23" e
2,46m até o vértice 33 de coordenadas N 7.765.392,11m e E 622.880,51m; 145°27'13"
e 28,76m até o vértice 34 de coordenadas N 7.765.368,42m e E 622.896,82m;
103°29'06" e 119,47m até o vértice 35 de coordenadas N 7.765.340,56m e E
623.013,00m; 230°22'14" e 43,29m até o vértice 36 de coordenadas
7.765.312,95m e E 622.979,66m; 316°11'26" e 23,14m até o vértice 37 de
coordenadas N 7.765.329,65m e E 622.963,64m; 239°03'56 - e 33,58m
até o vértice 38 de coordenadas N 7.765.312,39m e E 622.934,84m; 231°39'23 - e
21,23m até o vértice 39 de coordenadas N 7.765.299,22m e E 622.918,19m;
250°12'51"e 13,15m até o vértice 40 de coordenadas
7.765.294,77m e E 622.905.82m; 267°2753 - e 17.41m até o vértice 41 de coordenadas N
7.765.294,00m e E 622.888,43m; 274°09'59" e 15.69m até ovértice 42 de coordenadas N
7.765.295,14m e E 622. 872,78m; 297°52'12" e 18,65m até até o vértice 43 de coordenadas

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TITULAR

.7~altda Çaált~ da Sitia

SUBSTITUTA

Meiieute daó Meià ,&aga

N 7.765.303,86m e 622.856,29m; 276°57'54" e 5.58m até até o vértice 44 de coordenadas


N 7.765.304,54m e E 622.850,75m; 195°59'53" e 37,87m até até o vértice 45 de
• coordenadas N 7.765.268,14m e E 622.840,31 m; 98°17'32" e 195,50m até até o vértice 46
de coordenadas N 7.765.239,94m e E 623.033,77m; 183°07'50" e 16,94m até até o vértice
47 de coordenadas N 7.765.223,03m e E 623.032,84m; 138°26'40" e 38,89m até até o
vértice 48 de coordenadas N 7.765.193,93m e E 623.058,64m; 99°35'38" e 97,05m até o
vértice 49 até o vértice 41 de coordenadas N 7.765.177,76m e E623.154,33m; 146°38'09" e
31,60m até o vértice 50 até o vértice 41 de coordenadas N 7.765.I51,37m e E 623.171,71m;
64°00'44" e 104,43m até o vértice 51 até o vértice 41 de coordenadas N 7.765.197,13m e E
623.265,58m; situado na beira da estrada, na cerca de divisa com Aterro Sanitário de
1tabirito; deste, segue ao longo da cerca confrontando com Aterro Sanitário de Itabirito com
os seguintes azimutes e distâncias: 170°52'45" e 104,42m até o vértice 52 de coordenadas N
7.765.094,03m e E 623.282,13m; 1 85°34'27" e 126,86m até o vértice 53 de coordenadas N
7.764.967,77m e E 623.269,81m; 54 de coordenadas N 7.764.742,19m e E 623 .246,44m;
201°07'02" e 71,48m até o vértice 55 de coordenadas N 7.764.722,68m e E 623.184,75m;
194°13'59" e 20,13m até o vértice 56 de coordenadas N 7.764.697,64m e E 623.179,80m;
191°49'49" e 25,58m até o vértice 57 de coordenadas N 7.764.483,58m e E 623.1 74,56m;
167°35'24" e 219.18m até o vértice 58 de coordenadas N 7.764.444,73m e E 623.221,66m;
176°47'SO" e 38,91m até o vértice 59 de coordenadas N 7.764.392,03m e E 623.223,84m;
193°36'43" e 54.22m até o vértice 60 de coordenadas N 7.764.382,73m e E 623.2 1 1,07m;
246°0T24" e 22,97m até o vértice 61 de coordenadas N 7.764.360,88m e E 623. 190,07m;
156°25'07" e 23,84m até o vértice 62 de coordenadas N 7.764.317.99m e E 623.199.61m;

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TITULAR
2bzwitz ~ima Ça~e- a da Situa

SUBSTITUTA
.42X/Á4Weikó .242á Aaya

181°22'09" e 42,90m até o vértice 63 de coordenadas N 7.764.311,38m e E


623.198,58m; 106°11'21" e 23,69m até o vértice 64 de coordenadas N 7.764.222,88m e E
110 623.221,33m; 155°55'07" e 96,94m até o vértice 65 de coordenadas N 7.764.089,24m e E
623.260,89m; 155°47'49" e 146,52m até o vértice 66 de coordenadas N 7.763.973,13m e E
623 .320,96m; 156°15'59" e 126,83m até o vértice 67 de coordenadas N 7.763.884,44m e E
623.372,01m; 156°12'53" e 96,92m até o vértice 68 de coordenadas N 7.763.884,44m e E
623.41 1,10m; situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes; deste segue
confrontando com (DNIT) faixa de domínio da referida Rodovia com os seguintes azimutes
e distâncias: 282°43'01" e 93,98m até o vértice 69 de coordenadas N 7.763.905,13m e E
623.319,41m; 269°28'22" e 100,44m até o vértice 70 de coordenadas N 7.763.904,21m e E
623.218,98m; 266°16'37" e 48,29m até o vértice 71 de coordenadas N 7.763.901,07m e E
623. I 70,79m; 293°01'24" e 47,59m até o vértice 72 de coordenadas N 7.763.919,68m e E
623.126,98m; 336°27'27" e 46,81m até o vértice 73 de coordenadas N 7.763.962,61m e E
623.108,28m; 353°44'55" e 46,23m até o vértice 74 de coordenadas N 7.764.008„56m e E
623.103,24m; 03°12'55" e 35,58m até o vértice 75 de coordenadas N 7.764.044,09m e E
623.105,24m; 353°35'26" e 102,23m até o vértice 76 de coordenadas N 7.764.145,69m e E
623.093,83m; 321°14'14" e 34,45m até o vértice 77 de coordenadas N 7.764.172,56m e E
623.072,26m; 314°14'05" e 23,34m até o vértice 78 de coordenadas N 7.764.188,84m e E
623.055,53m; 292°29'53" e 63,75m até o vértice 79 de coordenadas N
7.764.213.23m e E 622.996.63m; 286'58'58 - e 30,50m até o vértice 80 de coordenadas N
7.764.222.15m e E 622.967.46m; 227°27'25" e 45.82m até o vértice 81 de coordenadas N
7.764.191.17m e E 622.933,70m; 212°17'24" e 44.04m até o vértice 82 de coordenadas N

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T ITULAI

.etitcala f~a Odminde.4 da Siltea

SUB S TITUTA •
~Ute deógaiã

7.764.153,94m e E 622.910,18m; 204°49'46" e 35,36m até o vértice 83 de coordenadas N

• 7.764.121,84m e E 622.895,33m; situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes,


na cerca de divisa com terreno de Onésio Gonçalves Dias; deste segue confrontando com
terreno de Onésio Gonçalves Dias com os seguintes azimutes e distâncias: 336°56'43" e
99,58m até o vértice 84 de coordenadas N 7.764.213,46m e E 622.856,33m; 15°17'02" e
66,80m até o vértice 85 de coordenadas N 7.764.277,90m e E 622.873,94m; 354°26'08" e
232,30m até o vértice 86 de coordenadas N 7.764.509,10m e E 622.851,41m; 03°47'54" e
107,84m até o vértice 87 de coordenadas N 7.764.616,71m e E 622.858,56m; 65°14'39" e
26,40m até o vértice 88 de coordenadas N 7.764.627,76m e E 622.882,53m; 41°44'29" e
124,13m até o vértice 89 de coordenadas N 7.764.720,38m e E 622.965,17m; 153°09'00" e
194,90m até o vértice 90 de coordenadas N 7.764.546,49m e E 623.053,20m;
74°58'52" e 34,76m até o vértice 91 de coordenadas N 7.764.555,49m e E
410 622.086,77m; 150 0 0326" e 70,03m até o vértice 92 de coordenadas N 7.764.494,81m
e E 623.121,72m; 89°43'12" e 17,38m até o vértice 93 de coordenadas N
7.764.494,89m e E 623.139,11m; 38°03'2T' e 16,17m até o vértice 94 de
coordenadas N 7.764.507,63m e E 623.149,08m; 338°37'12" e 123,32m até o
vértice 95 de coordenadas N 7.764.622,47m e E 623.104,12m; 335 0 04'26 - e
150,00m até o vértice 96 de coordenadas N 7.764.758,49m e E 623.040,90m;
338°4503" e 205,00m até o vértice 97 de coordenadas N 7.764.949,55m e E
623.966,61m; 346°30'26 - e 83.67m até o vértice 98 de coordenadas N 7.765.030,91m
e E 622.947,086m; 351°08'44 - e 58,44m até o vértice 99 de coordenadas N
7.765.088.65m e E 622.938,09m; 355°23'30" e 70,83m até o vértice 100 de

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TITULAR

.7idefteaoa Çuíma'iãe da &tua

SUBSTITUTA

Meltirize dai Mek ..9~ga

coordenadas N 7.765.159,25m e E 622.932,40m; 283°03'20" e 29,96m até o


vértice 101 de coordenadas N 7.765.166,02m e E 622.903,21m; 252°29'19" e
• 26,21m até o vértice 102 de coordenadas N 7.765.158,13m e E 622.878,22m;
237°12'01" e 30,00m até o vértice 103 de coordenadas N 7.765.141,88m e E
622.853,00m; 209°21'14" e 94,49m até o vértice 104 de coordenadas N
7.765.059,52m e E 622.806,68m; 191°43'00" e 65,20m . até o vértice 105 de
coordenadas N 7.764.995,68m e E 622.793,44m; 192°58'29" e 263,03m até o
vértice 106 de coordenadas N 7.764.738,66m e E 622.733,68m; 265°40'48 - e
44,61m até o vértice 107 de coordenadas N 7.764.734,59m e E 622.688,49m;
273°10'47" e 80,58m até o vértice 108 de coordenadas N 7.764.739,06m e E
622.608,03m; 217°30'37" e 272,00m até o vértice 109 de coordenadas N
7.764.523,30m e E 622.442,41m; 226°08'21" e 62,25m até o vértice 110 de
coordenadas N 7.764.480,17m e E 622.397,53m; 223°20'45 - e 21,07m até o
vértice 111 de coordenadas N 7.764.464,85m e E 622.383,07m; 219°16'47" e
112,45m até o vértice 112 de coordenadas N 7.764.377,81m e E 622.311,88m;
212°01'51" e 181,70m até o vértice 113 de coordenadas N 7.764.223,77m e E
622.215,51m; situado na faixa de domínio da Rodovia dos Inconfidentes, na cerca de divisa
com terreno de Onésio Gonçalves Dias e Outros; deste segue confrontando com terreno de
Onésio Gonçalves Dias e Outros com os seguintes azimutes e distâncias: 290°33'45" e
298,98m até o vértice 114 de coordenadas N 7.764.328,78m e E 621.935,58m; 289°27'05" e
184,50m até o vértice 115 de coordenadas N 7.764.390,22m e E 621.761,61m; 265°13'17" e
327,47m até o vértice 116 de coordenadas N 7.764.362,94m e E 621.435.28m; 266°19'29 - e

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TITULAR

2iacala gideleada Çai»z~ da Miga

SUI3STUUTA

MeMae deá .Welã /Rwa

295,00 até o vértice 117 de coordenadas N 7.764.344,03m e E 621.140,89m; 293°29'17" e


• 285,76m até o vértice 118 de coordenadas N 7.764.457,92m e E 620.878,81m; situado na
cerca de divisa com terreno de João Pereira Lima e Outros; deste segue confrontando com
terreno de João pereira Lima e Outros com os seguintes azimutes e distâncias: 19°07'46" e
290,38m até o vértice 119 de 7.764.732,27m e E 620.973,97m; 359°57'39" e 732,00m até
o vértice 120 de coordenadas N 7.765.464,27m e E 620.973,47m; 271°48'31" e 94,11m até o
vértice 121 de coordenadas N7.765.467,24m e E 620.879,41m; 15°34'31" e 144,77m até o
vértice 122 de coordenadas N7.765.606,69m e E 620.918,28m; 14°10'16" e 55,67m até o
vértice 123 de coordenadas N7.765.660,67m e E 620.931,91m; 09°42'32" e 52,72m até o
vértice 124 de coordenadas N7.765.712,63m e E 620.940,80m; 05°14'52" e 44,72m até o
vértice 125 de coordenadas N7.765.757,16m e E 620.944,89m; 20°07'12" e 13,23m até o
vértice 126 de coordenadas N7.765.769,58m e E 620.949,44m; 01°53'48" e 38,07m até o
vértice 127 de coordenadas N7.765.807.63m e E 6:20.950,70m; 50°34'21" e 55,71m até o
vértice 128 de coordenadas N7.765.843,0Im e E 620.993,73m; 86°59'00" e 67.83m até o
vértice 129 de coordenadas N7.765.846,58m e E 621.061,47m; 93°02'45" e 129,29m até o
vértice 130 de coordenadas N7.765.839,71m e E 621.190,58m; 127°16'18" e 7,41m até o
vértice 131 de coordenadas N7.765.83522m e E 621.196,48m; 104°08'10" e 80,75m até o
vértice 132 de coordenadas N7.765.815.SOm e E 621.274,78m; 99°07'03" e 14,20m até o
vértice 133 de coordenadas N 7.765.813,25m e E 621.288,80m: 56°06'27" e 12.55m até o
vértice 134 de coordenadas N7.765.820,25m e E 621.299.22m; 49°52'06" e 27,00m até o
vértice 135 de coordenadas N7.765.837,65m e E 621.319,86m; 33°0811" e 30,13m até o
vértice 136 de coordenadas N7.765.862.SSm e E 621.336.33m; 49°55'23" e 43.26m até o

01

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TIrLJIÀR

-Saca& ..7.~a Ouinduciéd dá Situa

SUI3STITUTA

~aae .(441 .(Br.~

vértice 137 de coordenadas N7.765.890,73m e E 621.369,43m; 60°53'07" e 34,28m até o


vértice 138 de coordenadas N7.765.907,41m e E 621.399,38m; S0°12'00" e 26,68m até o
vértice 139 de coordenadas N7.765.924,49m e E 621.419,88m; 42°46'33" e 23,87m até o
vértice 140 de coordenadas N7.765.942,01m e E 621.436,09m; 50°51'21" e 56,90,m até o
vértice 141 de coordenadas N 7.765.977,93m e E 621.480,22m; 84°1 8'07" e 36,46m o
vértice 142 de coordenadas N 7.765.981,55m e E 621.516,50m; 80 0 0927" e 55,52m o
vértice 143 de coordenadas N 7.765.991 ,04m e E 621.571,20m; 51°26'55" e 67,62m o
vértice 144 de coordenadas N 7.766.033,1 8m e E 62L624,08m; 83°59'45 - e 100,38m o
vértice 145 de coordenadas N 7.766.043,68m e E 621.723,91m; 66°26'53" e 37,26m o
vértice 146 de coordenadas N 7.766.058,57m e E 621.758,07m; 45°00'00" e 7,18m o vértice
147 de coordenadas N 7.766.063,65m e E 621.763,15m; 17°48'31" e 3,76m o vértice 148 de
coordenadas N 7.766.067,23m e E 621.764,30m; 1 04°29'50" e 19,29m o vértice 149 de
coordenadas N 7. 766.062,40m e E 621.782,98m; 91°51 '05 - e 14,55m o vértice 150 de
coordenadas N 7.766.061,93m e E 621.797,52m; 76°46'06" e 40,59m o vértice 01 de
coordenadas N 7.766.071,22m e E 621 .837,03m; ponto inicial da descrição deste perímetro.
Todos os azimutes e distâncias, nomeados área e perímetro foram calculados no plano de
projeção UTM. Todos confrontantes foram conforme indicação do proprietário. E assim em
virtude desta escritura, transferem ao outorgado cessionário o direito e ação que possuem
como posseiros do imóvel mencionado para que o outorgado use, goze e disponha
livremente da posse que mantém mansa e pacífica há mais de 12 (doze) anos, ora cedida e
transferida, obrigando-se os outorgantes a fazer bea. firme e valiosa a presente cessão, por
si, seus herdeiros ou sucessores, a responder pela er icção de direito. Pelas partes neste ato

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ULAR

_encala f~a Çutina)rãeo da Silva

SUBSTITUTA

.2ei'úztte daí, MeíJ graga

me foi dito que assumem toda responsabilidade pelas declarações prestadas (área, medidas,

• confrontações e localização que foram fornecidas pelos mesmos). Pelo outorgado


cessionário foi dito que aceita esta escritura em todas os seus expressos termos. Em seguida,
me foi apresentado os seguintes documentos: a Certidão Negativa de Débito para com a
Prefeitura Municipal desta cidade, de n° 229/2007, datada de 11 de Maio de 2.007, com
validade até 31/12/2007, (a) Márcio José Rodrigues — Chefe de Tributação; a Guia de
Arrecadação no valor de R$ 9.904,90, referente ao recolhimento do imposto de transmissão
(I.T.B.I.) e taxa de avaliação recolhidos na Prefeitura Municipal des t a cidade, tudo sobre o
tributo fiscal de R$ 494.545,19, atribuído pela mesma. Foram apresentados os comprovantes
de pagamentos dos ITR's referente aos anos de 2002/2003/2004/2005/2006, NIRF:
7.194.962-3, cujas cópias ficam arquivadas neste Cartório; Certidão Negativa da Receita
Federal, do Imóvel Boqueirão da Paina, emitida em 25/04/2007, com validade até
25/10/2007; CCIR — Certificado de Cadastro de Imóvel Rural 2003/2004/2005 junto ao
INCRA, n° 950.076.560.421-0, Imóvel denominado Fazenda Boqueirão da Paina,
localização: Rodovia dos Inconfidentes KM 50. Emitida a D.0.1, conforme art. 15, do
Decreto-lei 1510, de 27.12.76 e art. 71 e 72, da Lei 9532, de 10.12.97. Os outorgantes
cedentes declaram sob as penas da Lei, que não existe contra o mesmo quaisquer ações de
execuções fiscais ou outras que possam ser motivo de impedimento desta transação. Assim o
disseram, dou fé. lavrei este instrumento que sendo-lhes lido em voz alta, aceitaram.
outorgaram e assinam comigo Tabelião que a escrevi, assino e dou fé. Lincoln Ildefonso
Guimarães da Silva. Itabirito. 12 de Julho de 2007. (aa) ANTÔNIO CASSIMIRO

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I I MAR

faeleada Ouina,riieJ da Siála

SUBSTITUTA

.W.ei-c-atze dee .2ei4 Swfa

_ MARIANO, SÔNIA MARIA FER 1VI RI O, BERNARDO ANDRADE


NO IRA. NAD AIS. TRASLA /////////////////////

Eu,
Tabe1i o digitei subcrevi e assino
,

da ver to, 08 de

PoW4imm
SERVIÇO NOTARIAL DO 2° OFICIO deloodod~telei$ Egnols. /O 06 _
Lincoln Ilderonso Guimarães da Silva CmegdorioUri21~0
Tx. Fls.
Tabelião Titular
Rua Rosalino Gonçalves Magalhães, 59 - L4 5 Fiscalização Rec. O» a
Centro - habita° - MG
Telefax: 31) 3~4692

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFN
RTORIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS G/F1.0119
Miránet
à 1,45C;j4 Cláudio Manoel Simões
ler Oficial do Registro
Selo ae Ftscahzacao
AUTENTICAt; taa Domingos Sávio Lopes Simões
AUF 03 Vera Lúcia de Faria Rodrigues
Substitutos
Rua : Rosalino Gonçalves Magalhães, n.° 59- Lj. 04- Centro. Itabirito / MG Telefax: (31) 3561-3279

SERVIÇO NOTARIAL 2 2 OFICIO


AUTENTICAÇÃO
CERTIDÃO
O presente documento confere cum
O 3 riginai apresentado Dou fé
Cláudio Manoel Simões, Oficial de Registro de Imóveis
italánto
1 8 EV. 2008 da Comarca de Itabirito, Estado de Minas Gerais, na
e
Uneoln Haden•Gulmer4e~
Zfafflik forma da lei.
lado ta)

CERTIFICO, atendendo a requerimento de parte interessada,

fi que revendo em o Cartório a meu cargo os livros competentes, verifiquei não constar dos
mesmos, até a presente data, nenhum registro de imóvel cujas características coincidam
com as do requerimento da parte e assim descrito : " Um terreno rural com a área de
317,53.5214a (trezentos e dezessete hectares, cinqüenta e três ares, cinqüenta e dois
centiares), situado no lugar denominado "Fazenda Boqueirão da Paina", nesta cidade de
Itabirito/MG, com as divisas e confrontações constantes do requerimento do interessado
que fica arquivado em Cartório.
O referido é verdade e dou fé. Cartório Registro de Imóveis
Candi() ManoerSimões
(MIEM
Itabirito, 18 de Fevereiro de 2.008. Oficial
• (1)orrrin,los .Sário Lopes jís711YeS
CERTIDA a Oficial Substituta, Vera Lúcia Tarja Rod0es
1.~. AH P 1331
Substitutos
L-SM'clitucik
( ,d2A
ITA SIRITO — MG


R$49,92
;1•,
ftid
-)12&
2. 9111
1 ,
Recivil : R$2,M
(o dereMedir Ilt1-1:;z;.-,=-
4.$7-'1 R$14,56
de Fisolização
-
BÚ 33501 "ro
5 . B U„ È 3 3 0,r
n.ltaRITO
MG . 0t,
BliF_-3350$`-
BUF:', 33502' i.ein • • :4 •
• .BÚF'.:33513 .
, A BLIF33503(`‘
/N
_
41L B 3
.,

.tBUF''.- 33504 k ' \.BU3351.


de Fisca iza5pa delircedizacilo
.'BUÉ--, 33505.
BUFr.335
, ■
.Z g"r1 .e

•.,,,,k rop.."). e Isid izacdt. de Fisca1iza-01) vg ir0 ràz)


- ‘...-BUF 33506 BUF 33512 BU F
......._=.,-....' •

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CARTÓRIO DE REGISTRO DE IMÓVEIS JFMG/FL.0120
Cláudio Manoel Simões
Oficial do Registro
Domingos Sávio Lopes Simões
Verá Lúcia de Faria Rodrigues
Substitutos
Rua : Rosalina Gonçalves Magalhães, n.° 59 - Lj. 04 - Centro. Itabirito / MG Telefax: (31) 3561-3279
f

CERTIDÃO
Cláudio Manoel Simões, Oficial de Registro de Imóveis
da Comarca de Itabirito, Estado de Minas Gerais, na
forma da lei.

CERTIFICO, a requerimento de parte interessada que, revendo


em o Cartório a meu cargo os livros competentes, verifiquei não constar dos mesmos, até
Ol'a presente data, nenhum registro do bem imóvel em nome de BERNARDO ANDRADE
NOGUEIRA, brasileiro, casado, empresário, portador da CI M-6.880.444 SSP/MG e do
CPF n." 620.069.168-15, que coincida com as seguintes descrições : " Um terreno rural
com a área geral de 317,53.521-Ia (trezentos e dezessete hectares, cinqüenta e três ares e
cinqüenta e dois centiares), denominado "Paina" ou "Boqueirão da Paina", situado no
lugar conhecido como Marzagão, nesta cidade de Itabirito/MG."
O referido é verdade e dou fé.
Itabirito, 06 de Março de 2008.
0.0ficial Substituto.,

11'3'../90d-Xiiquo./5
(

:,sartório Regstro de ImoveRs Emols.: R$ 8,9 6


Cráf , go Recivil: R$ 0,54
Ofle;a;
; Tx.fisc.:R$3,36
cos LGT:es
"er, LL • A

117.5 alpdsT,,ábstitut,.3, 3
...nu.

..,
SERVIÇO NOTARIAL 2 9 OFICIO
". t...i 1' rs.I -r c I
O presente documento, confere com
■2 origina! zmr.rt-n- c ,, tad.: rcu fé.
1
Itabirito MAR. 2008
MG 06
Em Test. ea verdade
AUTENTICAÇÃO
AF05473 Lincon lidefonso Guimarães da Silve. Tabelião
O Substituto (a)

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1111111111
• 11111111111111 •

NUNISTERIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB
JPIG/FL .0121
TERMO DE INTIMAÇÃO FISCAL - N° 06101/00207/2009

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

Identificação do Sujeito Passivo


Norre CPF/CNPJ
SERIADO ANDRADE NOGUEIRA 620.069.168-15
Logridour0 Número
ROV DOS INCONFIDENTES SN
Complemento
KM 45
Bairro Cidade/UF CEP
ZONA RURAL ITABIRITO MG 35450-000 .

Identificação do Imóvel
NIRF Nome
7.184.962-3 FAZENDA BOCOEIRAO DA PAINA
Endereço Distrito
PAI IA 1001 MARZA6A0 SEDE
Munipio UF CEP
ITAaIRITO MG 35450-000

Local de Lavratura
Unidide pata Hora
DRF ,BELO HORIZONTE 11/09/2009 900
Logn douro Número
RUA LEVINDO LOPES 357
Complemento • •
tg ANDAR
.
Bairro Cidade/UF CEP
FUNCIONÁRIOS BELO HORIZONTE MG 30140-170

Contexto
Em trabalho de revisão interna e com a finalidade de comprovação dos dados informados na Declaração do Imposto Sobre a
Proriedade Territorial Rural DITR, nos termos dos arts. 14 e 15 da Lei ng 9.393 de 19 de dezembro de 1996 e art. 47 do
Decreto 4.382, de 19 de setembro de 2002 (RITR). fica o contribuinte intimado a apresentar, no prazo de 20 (vinte) dias a contar
do recebimento desta, no endereço abaixo Informado ou na unidade.da RFB mais próxima, o(s) documentos(s) enumerado(s) abaixo.
settzm A resposta ao presente Termo deve ser apresentada por escrito, datada e assinada pelo contribuinte, ou seu representante legal
de ■ idamente munido de procuração especifica para fins de atendimento à presente intimação.
O rão atendimento no prazo fixado ensejará lançamento de oficio, nos termos do art. 50, 51 e 52 do Decreto 4.382. de 19 de
setemoro de 2002 (RITR).

Apresentar cópias autenticadas ou cópias simples, acompanhadas dos originais, dos documentos discriminados a seguir:
Ç - Identificação do contribuinte.
k - 'Matricula atualizada do registro imobiliário ou, em caso de posse, documento que comprove a posse e a inexistência de registro
IN de imóvel rural.
i - (krtificado de Cadastro de Imóvel Rural - CCIR - do INCRAr ç- ' '-• i '''''

Encereço de envio/entrega da documentação:


Rua Levindo Lopes, 357 12gand/Sefis - Savassi .
CEP 30140-170 Belo Horizonte - MG
13:00 às 17:00 horas

Documentos Referentes à Declaração do ITR do exercício 2004:

- - Ato Declaratório Ambiental - ADA reouerido dentro do prazo legal junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
. Naturais Renováveis lbama.
\
--,t - DoCumentos, tais armo Laudo técnico emitido por engenheiro agrônomo/florestal, acompanhado de Anotação de Responsabilidade
8
Relação de documentos continua na próxima pagina.

Dei gado da Receita Federal do Brasil


Nome
REG INA CELIA BATISTA CORDEIRO

Cargc Matricula
AUD ITOR - FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 00010108

Página 1

JCUC

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 123
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983

JFMG/FL.0122
_ MINISTÉRIO DA FAZENDA
, Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

Fo ha de continuação do Termo de Intimação Fiscal N2 06101/00207/2009

T ca - ART registrada no Conselho Regional de Engenharia. Arquitetura e Agronomia Crea, que comprovem as áreas de preservação
pe manente declaradas, identificando o imóvel rural e detalhando a localização e dimensão das áreas declaradas a asse titula.
pr vistas nos ternos das alineas a até h do artigo 2Q da Lei 4.771 de 15 de setes:iro de 1965, que identifique a localização do
v8i rural através de um conjunto de =ordenadas geográficas definidores dos vértices de seu perímetro, preferivelmente
eferenciadas ao sistema geodésico brasileiro
- tidão do órgão público competente, caso o inovei ou parte dele esteja inserido em área declarada como de preservação
pe manente, nos termos do art. 32 da Lei 4.771165 (Código Florestal). acompanhado do ato do poder público opa assim a declarou.
- tricota atualizada do registro imobiliário, com a averbação da área de reserva legal, caso o Imóvel possua matricula ou cópia
do Terno de Responsabilidade/Compromisso de Averbação da Reserva Legal ou Termo de Ajustamento de Conduta da Reserva Legal,
a • de certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis comprovando que o Imóvel não possui matricula no registro
i
to ove =prove a localização da área de reserva legal, nos termos do # 42 do art. 16 do Código Florestal, introduzido
pe a Medida Provisória 2.186-67, de 24 de agosto de 2001
Pa a comprovar o Valor da Terra Nua (VTN) declarado:
- atido de avaliação do Valor da Terra Nua do imóvel emitido par engenheiro agrônomo ou florestal, conforme estabelecido na NBR
14 653 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT com grau de fundamentação e precisão II, com anotação de
✓ ponsabilidade técnica - ART registrada no CREA, contendo todos os elementos de pesquisa identificados e planilhas de cálculo e
pr ferivelmente pelo método comparativo direto de dados de mercado. Alternativamente o contribuinte poderá se valer de avaliação
ef tilada pelas Fazendas Públicas Estaduais (exatorias) ou Municipais, assim COIKI açuelas efetuadas pela Enatar, apresentando os
mé odes de avaliação e as fontes pesquisadas que levaram à convicção da valor atribuído ao imóvel Tais documentos devem comprovar
o na data de 19 de janeiro de 2004, a preço de mercado.
A alta de comprovação do VTN declarado ensejara o arbitramento do valor da terra nua, com base nas informações do Sistema de
Pr os de Terra - SIPT da RFB, nos termos do artigo 14 da Lei 9 393/96. pela VTN/ha do município de localização do imóvel para 12
de janeiro de 2004 no valor de RS
- CULTURA/LAVOURA RS 600.00
-GAIPOS RS 1.100,00
- ASTAGEM/PECUAR1A PS 1.400,00 .
-MATAS R$ 1 400,00 e'

sentas Referentes à Declaração do ITR do exercício 2005.

to Declaratório Ambiental - ADA requerido dentro do prazo legal junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Na raia Renovavas Mama,
mentos, tais como Laudo técnico emitido por engenheiro agrónomo/florestal, acompanhado de Anotação de Responsabilidade
Té ca - ART registrada no Conselho Regional de Engenharia. Arquitetura e Agronomia Crea, que comprovem as arcas de preservação
pe ente declaradas, identificando o Imóvel rural e detalhando a localização e dimensão das áreas declaradas a esse titulo,
pr istas nos termos das alíneas a até h do artigo 2Q da Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965, que identifique a localização do
el rural através de um conjunto de coordenadas geográficas definidores dos vértices de seu perímetro, preferivelmente
eferenciadas ao sistema geodésico brasileiro.
tidão do órgão público competente, caso o lema OU parte dele esteja inserido em área declarada como de preservação
pe ente, nos termos do art. 3g da Lei 4.771/65 (Código Florestal), acompanhado do ato do poder publico que assim a declarou
tricula atualizada do registro imobiliário, com a averbação da área de reserva legal, caso o mova possua matricula ou cópia
do ermo de Responsabilidade/Compromisso de Averbação da Reserva Legal ou Termo de Ajustamento de Conduta da Reserva Legal,
ac nhada de certidão emitida pelo Cortaria de Registro de Imóveis comprovando que o imóvel não possui matricula no registro
i 'liaria
aumento que comprove a localização da arma de reserva legal, nos termos do # 42 do art. 16 do Código Florestal, introduzido
Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agosto de 2001
Pa comprovar o Valor da Terra Nua (VTN) declarado.
de avaliação do Valor da Terra Nua do imóvel emitido por engenheiro agrónomo ou florestal, conforme estabelecido na NBR
14 •3 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT coa grau de fundamentação e precisão II, com anotação de
sabilidade técnica - ART registrada no CREA, contendo todos os elementos de pesquisa identificados e planilhas de cálculo e
pr erivelmente pelo matado comparativo direto de dados de mercado. Alternativamente o contribuinte poderá se valer de avaliação
ef uada pelas Fazendas Públicas Estaduais (exatorias) ou Municipais, assim como aquelas efetuadas pela Enatar, apresentando os
me de avaliação e as fontes pesquisadas que levaram à convicção do valor atribuído ao imóvel. Tais documentos devem comprovar
o na data de lg de janeiro de 2006, a preço de mercado
A ita de comprovação do VTN declarado ensejará o arbitramento do valor da terra nua, com base nas informações do Sistema de
Pr os de Terra - SIPT da.RFB. nos termos do artigo 14 da Lei 9.393/96, pelo VTN/ha do aunlcipio de localização do 'novel para lg
de "melro de 2005 no valor de RS
- LTURA/LAVOURA RS 2100.00 ;
RS 1.700,00 ;
ASTAGEM/PECUARIA RS 2.000.00 ;
- TAS R$ 2.300,00

Rei o de documentos continua na proxima pagina

Pagina 2

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
.111111111111111111111111111111111 1111 11111 1111111 •11111111111111111111

MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB JFMG/FL .0123

F ha de COntinuaçãO do Termo de Intimação Fiscal Np 06101/00207/2009

mentos Referentes á Declaração do ITR do exercício 2006:

to Oeclaratório Ambiental - ADA requerido dentro do prazo legal junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Na urais Renováveis Ibama.
tos, tais como Laudo técnico emitido por engenheiro agrónomo/florestal, acompanhado de Anotação de Responsabilidade
T ica - ART registrada no Conselho Regional de Engenharia. Arquitetura e Agronomia - Crea, que comprovem as áreas de
pr rvação permanente declaradas, identificando o imóvel rural e detalhando a localização e dimensão das áreas declaradas a esse
ti ulo, previstas nos termos das alineas a até h do artigo 2g da Lei 4.771 de 15 de setembro de 1965. Que identifique a
1 lização do imóvel rural através de um conjunto de coordenadas geográficas definidores dos vértices de seu perimetro.
pr ferivelmente geo-referenciadas'ao sistema geodésico brasileiro.
tidão do órgão público competente, caso o imóvel ou parte dele esteja inserido em área declarada como de preservação
pe manente, nos termos do art. 32 da Lei 4.771/E3 (Código Florestal), acompanhado do ato do poder público que assim a declarou.
tricula atualizada do registro imobiliário, com a averbação da área de reserva legal, caso o Imóvel possua matricula ou cópia
do Termo de Responsabilidade/Compromisso de Averbação da Reserva Legal ou Termo de Ajustamento de Conduta da Reserva Legal,
ac hada de certidão emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis comprovando que o imóvel não possui matricula no registro
i
mento ove comprove a localização da área de reserva legal, nos termos do f 4g do art. 16 do Código Florestal, introduzido
pe a Medida Provisória 2.166-67, de 24 de agasto de 2001.
Pa a comprovar o Valor da Terra Nua (VTN) declarado:
udo de avaliação do Valor da Terra Nua do imóvel emitido por engenheiro agrónomo ou florestal, conforme estabelecido na NBR
14 653 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT com grau de fundamentação e precisão II, com anotação de
✓ ponsabilidade técnica - ARE registrada no CREA, contendo todos os elementos de pesquisa identificados e planilhas de cálculo e
pr erivelmente pelo método comparativo direto de dados de mercado. Alternativamente o contribuinte poderá se valer de avaliação
. ef tuada pelas Fazendas Públicas Estaduais (exatdrias) ou Municipais, assie como aquelas efetuadas pela Emafer, apresentando os
má odes de avaliação e as fontes pesquisadas que levaram à convicção do valor 'atribuido ao imóvel. Tais documentos devem comprovar
o na data de lg de janeiro de 2006, a preço de cercado.
A alta de comprovação do VTN declarado ensejará o arbitramento do valor da terra nua, com base nas informações do Sistema da
Pr os de Terra - S1PT da RFB, nos termos do artigo 14 da Lei 9.393/96, pelo VTN/ha do . municipio de localização do imóvel para lo
de janeiro de 2006 no valor de RS:
- CULTORA/LAVCORA R$ 3.000,00 ;
CAMPOS RS 2.000,00 ;
PASTAGEM/RECUARIA RS ;2.300,00
- 144TAS RS 2.600,00 .

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0000057

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JFMG/F1.0124

NfininerlodaVazenda Destaques do governo

1,8
11 Receita Federal
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Ministério da Fazenda
Secretaria da Receita Federal

Certidão Negativa de Débitos de Imóvel Rural

Número do Imóvel na Secretaria da Receita Federal - NIRF: 7.194.962-3


4111 Nome do Imóvel: FAZENDA BOQUEIRAO DA PAINA
Município:ITABIRITO UF: MG
Área total (em hectares): 363,0

Contribuinte: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA


CPF: 620.069.168-15

Ressalvado o direito de a Fazenda Nacional cobrar quaisquer dividas do imóvel rural


acima que vierem a ser apuradas, é certificado que não constam, até esta data,
pendências relativas ao Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, administrado pela
Secretaria da Receita Federal.

Esta certidão refere-se, exclusivamente, à situação do imóvel rural perante a Secretaria


da Receita Federal, não constituindo, por conseguinte, prova de inexistência de débitos
inscritos em Divida Ativa da União, administrada pela Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional.

Certidão expedida com base na Instrução Normativa SRF nq 438, de 28 de julho de 2004.

Emitida ás 19:29:44 do dia 25/04/2007 (hora de Brasília e data).


Válida até 25/10/2007.

Código de controle da certidão: 1C66.EE12.C4DD.565A

A autenticidade desta Certidão poderá ser confirmada na página da Secretaria da Receita Federal na
Internet, no endereço

Certidão expedida gratuitamente.

Modelo aprovado pela IN SRF na 438. de 28 de julho de 2004.


1. 1 Preparar página
para impressá"o

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/FL.°125
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO - N° 06101/00156/2009

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural — ITR

Unlidade
-7
DR /BELO HORIZONTE

Local de Lavratura .
Endereço Data Hora
RUI, LEYINDO LOPES 357 FUNCIONÁRIOS BELO HORIZONTE MG • 26/10/2009 900

. .
Id ntificação do Sujeito Passivo .
No e CPF/CNPJ .
R NADO ANDRADE NOGUEIRA . 620.069:168-15
Lo radouro . Número . .
ROjI DOS INCONFIDENTES SN
CoSnplemnento
KM 45
rro Cidade/UF ' CEP
2041A RURAL ITABIRITO MG 35450-000

Id ntiticação do Imóvel
01111
NI F Nome
7. 94.962-3 FAZENDA BOQUEIRA° DA PAINA
En ereço Distrito
ES RADA DA PAINA 1001 MARZAGA0 SEDE
. Mu iciplo . • UF . CEP
IT IRITO '. MG 35450-000

. .
Identificação da Declaração .
Declaração n° • . Data da entrega • Exercido .
OS 77467.43 24/04/2007 2004

Demonstrativo do Crédito Tributário Cód.Receita-DARF Valores em Reais (R$)

IMPOSTO A PAGAR—SUPLEMENTAR . 7051 4.916,57

JUROS DE MORA ( calculados até 22/10/2009 ) 3.300,00

MULTA DE OFICIO (PasSivel de Redução) • 3.687,42

. • Valor do Crédito Tributário Apurado 11.903,99 •

De crição dos Fatos e Enquadramento Legal


A descrição dos fatos que originaram a presente Notificação e os respectivos enquadramentos legais encontram-
se em folhas de continuação anexas.

Int mação
.
F ca esujeito passivo Intimado a recolher o valer lançado no Demonstrativo do Crédito Tributário, prazo de 30 (trinta) dias . no
cc tados da data da ciência desta Notificação. Será concedida redução de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da multa de
oficio, se o pagamento for efetuado até vencimento da intimação, ou de 40% (quarenta por cento) sobre o valor dessa multa, se for
requerido parcelamento do débito no mesmo prazo. Esta intimação é válida, também, para cobrança amigável. Caso não concorde
ccm o lançamento, o sujeito passivo poderá apresentar impugnação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência dessa
Nctificação, nos termos dos arts. 5, 14, 15, 16 e 17 do Decreto n. 70.235/72, com as alterações introduzidas pelas Leis
n 8.748/93 n. 9.532/97 e n. 11.196/05. A impugnação deverá ser apresentada em petição dirigida ao Delegado da Receita Federal do
Brasil de Julgamento e protocolada na unidade administrativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil de seu domicilio. Estão
disponiveis na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br , orientações detalhadas de pagamento. -

Delegado da Receita Federal do Brasil

REGINA CELIA BATISTA CORDEIRO


Cargo Matricula
AUDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 00010108
Página 1

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 127
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Número do documento: 19120209010000000000037013983
.9'

-1••
Xilí1141"ÉRIÓ 13A,ÁZENOÀ47'.;
SêtrEstarialda Me4Mtaetláral;oti ára,sit -;: RB •
„••r.
• " . ,

BERRADO ANDRADE NOGUEIRA


RDV DOS INCONFIDENTES • SN
KM 45 , ZONA RURAL

›,07;
)9W,m
N•i‘m

gir

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO :


CAIXA POSTAL 66012
CEP - 05389-970 SÃO PAULO/SP

00000t

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
OINISTÉRIO DA FAZENRA JFMG/FL.0126
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL


- Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

eito Passivo
CPFCNPJ
620.069.168 - 15
NO
BE NADO ANDRADE NOGUEIRA

Ár a de Preservação Permanente não comprovada

De crição dos Fatos:


Apps regularmente intimado, o contribuinte não comprovou a isenção da área
deélarada a titulo de preservação permanente no imóvel rural. O Documento de
In ormação e Apuração do ITR (DIAT) foi alterado e os seus valores encontram-se
no Demonstrativo de Apuração do Imposto Devido, em folha anexa.
De acordo com o artigo 111 da Lei 5172/66(CTN) interpreta-se literalmente a
le islação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito
:- 'tr butário e outorga de isenção.

0
' 110.
stn1 uadramento Legal: '
Ar . 10 § 1. inciso II alínea "a" da Lei •n. 9.393/96.

Le n. 6.938/1981, art 17-0, § 1., com redação dada pelo art. 1. da Lei n.
10 165/2000; RITR/2002, art 10, § 3., I; IN SRF 256/2002, art 9., §3.,I; mais
o, rt 9. § ú da IN IBAMA n. 76 de 31/out/2005

Ár a de Reserva Legal não comprovada

De$crição dos Fatos: - . .


Apos regularmente intimado, o contribuinte não comprovou a isenção da área
de(parada a titulo de reserva legal no imóvel rural. O Documento de Informação e
Ap ração do ITR (DIAT) foi alterado e os seus valores encontram-se no
De onstrativo de Apuração do Imposto Devido, em folha anexa.
De acordo com o artigo 111 da Lei 5172/66(CTN) interpreta - se literalmente a
le islação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito
tr butário e outorga de isenção, . • .

En uadramento Legal:.-
Ar . 10 § 1. inciso II alínea "a" da Lei n. 9.393/96.

Le n. 6.938/1981, art 17-o, g 1., com redação dada pelo art. 1. da Lei n.
10 165/2000; RITR/2002, art 10, § 3., I; IN SRF 256/2002, art 9., §3.,I; mais
,
o rt 9. § ú da IN IBAMA n. 76 de 31/out/2005

011V Va or da Terra Nua declarado .não comprovado

De crição dos Fatos: . .


Ap s regularmente intimado, o sujeito passivo não comprovou por meio de Laudo de
Av nação do imóvel, conforme estabelecido na NBR 14.653-3 da ABNT, o.valor da
te ra nua declarado.
No Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT), o valor da terra nua foi
arbitrado, tendo como base as informações •do Sistema de Preços de Terra - SIPT
da RFB. Os valores do DIAT encontram- se no Demonstrativo de Apuração do Imposto
Detido em folha anexa.

Enquadramento Legal:
,Ark. 10 § 1. inciso I e art. 14 da Lei n. 9.393/96.

Conplemento da Descrição dos Fatos:

.A Lei 9.393/96 estabelece, em seu art. 14, que no caso de subavaliação do valor
,do l imóvel, a Secretaria da Receita Federal procederá à determinação e ao

.Cohtinua na próxima pagina.

Página 2

JO010:.,

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

S jeito Passivo
CPt/CNPJ
620.069.168 - 15 • .
No e
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA .

1 nçamento de ofício do imposto, considerando informações sobre preços de


t rras, constantes de sistema a ser por ela instituído, e os dados de Área
t tal, Àrea tributável e grau de utilização do imóvel, apurados em .
procedimentos de fiscalização.
D termina ainda que as informações sobre preços de terra observarão os
c itérios estabelecidos no art. 12, § 1.., inciso II da Lei n.. 8.629, de 25 de
f ereiro de 1993, e considerarão levantamentos realizados pelas.Secretarias de
A lcultura das Unidades Federadas ou dos Municípios.
P a o município de Itabirito/MG, os valores constantes do SIPT Sistema de '
Pr ços de Terra, instituído através da Portaria SRF n. 447 de 28/03/02,
i ormados pela Secretaria Estadual de Agricultura de Minas Gerais para o
e rcício de 2004, estão evidenciados no extrato anexo.
C base nesses dados, foi então arbitrado o valor da terra nua - VTN para 2004.
e R$600,00/ha, perfazendo untotal de R$217.800,00 conforme demonstrado .
a ixo:
a rea Total do Imóvel declarada • 363,0ha -
VT /ha = R$600,00
VT do Imóvel - VTN/ha X á rea do Imóvel. '
VT do Imóvel = 600,00 X 363,0 - R$217.800,00

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• 00000'd

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„MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB JFMG/FL.0127

DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

Su*ito Passivo
CPTNPJ Pedodo-Base
62 . 069.168-15 2004
Nome
.
BEFNADO ANDRADE NOGUEIRA •

Distribuição da Área do Imóvel Rural (ha)


. Declarado Apurado
1. Área Total do Imóvel 363,0 363,0

2. Área de Preservação Permanente 169,8 - 0,0

3. Área de Reserva Legal 12,0 I 0,0


0,0 / 0,0
4. Área de Reserva Particular do Patrimônio Natural
0,0 0,0
5. Áreas de Interesse Ecoló ico e de Servidão Florestal
181,2 363,0
6. Área Tributável (01 —02 -'03 — 04 — 05)
7. Área Ocupada com Benfeitorias Úteis e Necessárias 4,2 4,2
Destinadas à Atividade Rural
177,0 . • 358,8
!0 8. Área Aproveitável (06 — 07) •

Distribui ç ão da Área Utilizada pela Atividade Rural (ha)


Declarado Apurado
09. Produtos Vegetais e Área em Descanso • • 16,0 16,0

10. Área com Reflorestamento (Essências Exóticas ou Nativas)


11. Pastagens • 107.1 107,1
0,0 0,0
12. Exploração Extrativa .
0,0 0,0
13. Atividade Granjeira ou Agüicola
14. Frustração de Safra ou Destruição de Pastagem por . . o,o 0, 0
Calamidade Pública .
123,1 123.1
15. Área Utilizada pela Atividade Rural (09 + ... + 14)
' 69,6 34,3
16. Grau de Utilização (15 /08) * 100 '

Cálculo do Valor da Terra Nua


• Declarado • Apurado
17. Valor Total do Imóvel .
313.000,00 499.800,00

18. Valor das Benfeitorias 92.000,00 92.000,00


.
19. Valor das Culturas, Pastagens Cultivadas e Melhoradas -e • 190.000,00 190.000,00
rlorestas Plantadas
31.000,00 217.800,00
20.1Valor da Terra Nua (17 — 18 — 19)

Cálculo do Imposto
Declarado Apurado
21. Jalor da Terra Nua Tributável (06 / 01)* 20 15.472,10 217.800.00

2,30
22. Aliguota 0,60
I
23.1Imposto Devido (21 *22 / 100) . . , 92,83 5.009,40

Diferença de Imposto (Apurado — Declarado) . 4.916,57

Página 4

• 00300,3
EE

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil — RFB

DEMONSTRATIVO DE MULTA DE OFÍCIO E JUROS DE MORA


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

S jeito Passivo
Cloc/C,NPJ .
620.069.168-15

Nona
BERRADO ANDRADE NOGUEIRA

Imposto Suplementar Multa • Juros de Mora


Exercício Vencimento
Apurado (9/0) Valor R$ (*) (%) Valor R$(*)

2004 30/09/2004 4.916,57 . 75 3.687,42 67,12 3.300,00

Para obtenção dos valores da multa de ofício e dos juros de mora, os respectivos percentuais foram aplicados
re o imposto suplementar.

nquadramento Legal:

ltas Passiveis de Redução:


rt. 44, inciso 1, par. 1 e 3, da Lei n. 9.430/96, com alterações introduzidas
elo art. 14 da Lei n. 11.488/07. •
. •

uros de Mora:
a apuração dos juros de mora, é utilizado o percentual equivalente à taxa
eferenctal do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - SELIC para titulas
ederais, acumulada mensalmente, calculado a partir do primeiro dia do mês
ubsequente ao vencimento do tributo, informado no quadro acima, até o mês
tenor ao pagamento, acrescida de 1% (um por cento) referente ao mês do -
gamento.
quadramento Legal: art. 61, par. 3. da Lei n. 9.430/96. •

Página 5

00 0 0015

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fiCivIMI•C A ..*.T "Lu..
Api./7-bk,

MINISTÉRIO DA FAZENDA JFMG/FL.0128


Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO — N° 06101/00157/2009

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural — ITR

II idade
D F/BELO HORIZONTE

L ai de Lavratura
E dereço Data • Hora
R A LEVINDO LOPES 357 FUNCIONÁRIOS BELO HORIZONTE MG 26/10/2009 • 9:00


Identificação do Sujeito Passivo '
Nome . CPF/CNPJ
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA 620.069.168-15
Logradouro • Número
ROV DOS INCONFIDENTES SN •
Complemento
KA 45
Borro CldadedUF CEP
2)NA RURAL ITABIRITO MG 35450-000

. .
Identificação do Imóvel
NRF Nome -
7.194.962-3 FAZENDA BOQUEIRA° DA PAINA
Endereço .
. • Distrito .
P I NA 1 001 MARZAGAO • ' . • SEDE
M nicipio • UF • CEP
lIABIRITO MG. 35450-000

. .
Identificação da Declaração • .
Declaração n° • Data da entrega Exercicio
A5.77454.23 24/04/2007 • . 2005

Demonstrativo do Crédito Tributário. Cód.Receita-DARF Valores em Reais (R$)

IMPOSTO A PAGAR — SUPLEMENTAR 7051 • 14.100,47

JUROS DE MORA ( Calculados até 22/10/2009 ) 7.033,31 • .

N ULTA DE OFICIO (Passivel de Redução) • 10.575.35 •

. Valor do Crédito Tributário Apurado 31.709.13

Descrição dos Fatos e Enquadramento Legal 7 7. <12 02 ) . 07

A descrição dos fatos que originaram a presente Notificação e os respectivos enquadramentos legais encontram-
se em folhas de continuação anexas. .

Ir timação
'rica o sujeito passivo Intimado a recolher o - valor lançado no Demonstrativo do Crédito.Tributário, no . prazo de 30 (trinta) dias
mntados da data da ciência desta Notificação. Será concedida redução de 50% (cinquenta por cento) sobre o vaiar da multa de
ficio, se o pagamento for efetuado até vencimento da intimação, ou de 40% (quarenta por cento) sobre o valor dessa multa, se for
equerido parcelamento do debito no mesmo prazo. Esta intimação é válida, também, para cobrança amigável. Caso não concorde
om o lançamento, o sujeito passivo poderá apresentar impugnação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência dessa
otificação, nos termos dos arts. 5, 14, 15, 16 e 17 do Decreto n. 70.235/72, com as alterações introduzidas pelas Leis n.
.748/93, n. 9.532/97 e n. 11.196/05. A impugnação deverá ser apresentada em petição dirigida ao Delegado da Receita Federal do .
B rasil de Julgamento e protocolada na unidade administrativa da Secretaria da Receita Federal do 5: asil de seu domicilio. Estão
isponiveis na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br , orientações detalhadas de pagamento.

Celegado da Receita Federal do Brasil


me
EGINA CELIA BATISTA CORDEIRO
Cargo Matricula
UDITOR-FISCAL DA RECEITA FEDERAL 00 BRASIL 00010108
Página 1

• 0000013

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Ce

BERNADO ANDRADE NOGUEIRA


RDV DOS INCONFIDENTES . SN
KM 45 , ZONA RURAL

35450-000 • ITABIRITO , MG

.<

ler\À ,U
"3 A - ri 1.5
D STINATÁRIO DESTINATÁRIO
BERN ANDRADE NOGUEIRA BERNADO ANDRADE NOGUEIRA

IV • INCONFIDENTES, SN KM 45 MV DOS INCONFIDENTES, SN KM 45


ZONA RURAL ZONA RURAL
3645 - 000 ITABIRITO MG 36450-000 ITABIRITO MG

IuuIIuuIuIIIIuIuIIIIItIuIIIuIIIIIIlIIuuIIIIIII 1. .11 , .1 .1. .1. , 1 .1.1. 1 1 .. . 11 . .. II ... I I 11. 1


E DEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO OBJETO ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO DO OBJETO
5
CA XA POSTAL 66012 CAIXA POSTAL 66012
CE - 05389-970 - SAO PAULO/SP e
CEP - 05389-970 - SAO PAULO/SP a

RF 849906772 BR

JI 1 I I 1 1 I

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO :


CAIXA POSTAL 66012

CEP - 05389-970 SÃO PAULO/SP

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
JFMG/FL.°129
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

S jeito Passivo
CF F/CNPJ
620.069.168-15 • .
Nome

BERNADO ANDRADE NOGUEIRA • .

A ea de Preservação Permanente não'ComprWada-

D scrição dos Fatos:


A ós regularmente intimado, o contribuinte não comprovou a isenção da área
d clarada a título de preservação permanente no imóvel rural. O Documento de
I formação e Apuração do ITR (DIAT) foi alterado e os seus valores encontram-se
n Demonstrativo de Apuração do Imposto Devido, em folha anexa. •

E quadramento Legal:
At. 10 § 1. inciso II alínea "a" da Lei n. 9.393/96.

L 1 n. 6.938/1981, art 17-0, § 1., com redação dada pelo art. 1. da Lei n.
1 .165/2000; RITR/2002, art 10, § 3., I; IN SRF 256/2002, art 9., .§3.,I; mais
o art 9. § ú da IN IBAMA n. 76 de 31/out/2005 •
. • .
• A ea de Reserva Legal não comprovada

D scrição dos Fatos: . . . .


A ós regularmente intimado, o contribuinte não comp.rovoua isenção da área
d clarada a título de reserva legal no imóvel rural. O Documento de Informação e
A uração do ITR (DIAT) foi . alterado e os seus valores encontram-se no '
.o monstrativo de Apuração do Imposto Devido, em folha anexa'. •

E quadramento Legal:
A t. 10 § 1. inciso II alínea "a" da Lei n. 9.393/96.

L i n. 6.938/1981, art 17 - 0, § 1., com redação dada pelo art. 1. da Lei


1 .165/2000; RITR/2002, art 10, § 3., I; IN'SRF 256/2002, • arf 9., §3.,I; mais
o art 9. § ú da IN IBAMA n. 76 de 31/out/2005'

✓ lor da Terra Nua declarado não comprovado

D scrição dos Fatos:


A ós regularmente intimado, o sujeito passivo não comprovou por meio de Laudo de
A aliação do imóvel, conforme estabelecido na NBR 14.653-3 da ABNT, o valor da
t rra nua declarado.
N» Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT), o valor da • terra nua foi
a bitrado, tendo como base as informações do Sistema de Preços de Terra - SIPT
d RFB. Os valores do DIAT encontram- se no Demonstrativo de Apuração do Imposto
D vido, em folha anexa.

E quadramento Legal:
A t. 10 § 1. inciso I e art. 14 da Lei n. 9.393/96.

C mplemento da Descrição dos Fatos:

•A Lei 9.393/96 estabelece, em seu art. 14, que no caso de subavaliação do valor
d imóvel, a Secretaria da Receita Federal procederá à determinação e ao
1 nçamento de ofício do imposto, considerando informações sobre preços de
t rras, constantes de sistema a ser por ela instituído, e os dados de Área
t tal, Àrea tributável e grau de utilização do imóvel, apurados em
p ocedimentos de fiscalização.
D termina ainda que as informações sobre preços de terra observarão os
•c itérios estabelecidos no art. 12, § 1.., inciso da Lei n.. 8.629, de 25 de

, C ntinua na próxima pagina.

Página 2

nnnnn

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

S jeito Passivo
CPP/CNPJ .
620.069.168-15
Nona .
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA •

f vereiro de 1993, e considerarão levantamentos realizados pelas Secretarias de


A ricultura das Unidades Federadas ou dos Municípios.
P ra.o município de Itabirito/MG, os valores constantes do SIPT Sistema de
P ecos de Terra, instituído através da Portaria SRF n. 447 de 28/03/02,
i formados pela Secretaria Estadual de Agricultura de Minas Gerais para o
e ercício de 2005, estão evidenciados no extrato anexo.
C m base nesses dados, foi então arbitrado o valor da terra nua - VTN para 2005
e R$1.700,00/ha, perfazendo um total de R$617 100,00 conforme demonstrado
a aixo:
à rea Total do Imóvel declarada 363,0ha
✓ N/ha = R$1.700,00
✓ N do Imóvel = VTN/ha X á rea do Imóvel.
✓ N do Imóvel = 1.700,00 X 363,0 = R$617.100,00

Página 3

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB JFMG /F1.0130

DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

Suj ito Passivo


CPF/CNPJ Periodo43ase
820.069.168-18 2005
Nome .

8ERI,(ADO ANDRADE NOGUEIRA

Dist ibui ão da Área do Imóvel Rural ha


Declarado Apurado
1. Área Total do Imóvel
363,0 363,0

ffi 2. Área de Preservação Permanente 169,8 0.0

3. Área de Reserva Legal 12,0 0,0

4. Área de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) . 0,0 0.0

5. Área de Interesse Ecológico 0,0 0,0

6. Área de Servidão Florestal 0,0 0,0

L 07. Área Tributável (01 — 02 — 03 —04 —05 - 06) 181,2 363,0

F08. Área Ocupada com Benfeitorias Úteis e Necessárias ' 4,2 4,2
pestinadas à Atividade Rural
. .
09. Área Aproveitável (07— 08) . • • .' 177,0 - 358,8

Dist ibui ào da Área Utilizada pela Atividade Rural (ha)


Declarado Apurado
10. Área de Produtos Vegetais . 16 O - 16 O
.
11. Área em Descanso 0.0 • 0,0 E

12. Área com Reflorestamento (Essências Exóticas ou Nativas) . 0.0 0,0

13 Área de Pastagens .111,4 111,4


.
0,0 0,0
14. Área de Exploração Extrativa
0,0 0,0
15. Área de Atividade Granjeira ou Aqüicola .
. .
16. Área de Frustração de Safra ou Destruição de Pastagem por 0,0 0,0
Calamidade Pública
17. Área Utilizada pela Atividade Rural ( 10 + ... + 16) 127,4 127,4

720 35,5
18. Grau de Utilização (17 / 09) * 100

Cálbulo do Valor da Terra Nua


Declarado Apurado
19. Valor Total do Imóvel
313.000,00 899.100,00

20. Valor das Benfeitorias


• 92.000.00. • 92.000,00 .

21. Valor das Culturas, Pastagens Cultivadas e Melhoradas e . - 140.000,00 190.000,00


Florestas Plantadas
22. Valor da Terra Nua (19 — 20 — 21) 31.000,00 617.100,00

, osto
Declarado Apurado
23. Valor da Terra Nua Tributável (07 / 01)* 22 617.100,00
15.472,10

24. Aliquota • 0,60 2.30

25. Imposto Devido (23 *24 / 100) 92,83 14.193,30

Diferença de Imposto (Apurado — Declarado) 14.100.47

Página 4

0000015

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil — RFB z

DEMONSTRATIVO DE MULTA DE OFíCIO E JUROS DE MORA


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

S jeito Passivo
CPc/CNPJ
620.069.168-15

Nona
BERRADO ANDRADE NOGUEIRA

Imposto Suplementar Multa Juros de Mora


Exercício Vencimento
. Apurado .(%) ' Valor R$ (*) (%) Valor R$(*)

2006 30109/2006 14.100,47 75 10.575,35 49,88 7.033,31

(*) Para obtenção dos valores da multa de ofício e dos juros de mora, os respectivos percentuais foram aplicados

o
so re o imposto suplementar.

quadramento Legal:

nas Passíveis de Redução:


rt. 44, inciso I, par. 1 e 3, da Lei n. 9.430/96, com alterações introduzidas
o art. 14:da Leio. 11.488/07:

uros de Mora:
a apuração dom Juros de mora, é utilizado o percentual equivalente à taxa •
eferencial ao Sistema Especial de Liquidação e Custooia - SEL1C para títulos
ederals, acumulada mensalmente, calculado a partir do primeiro dia do mês
ubsequente Ao vencimento do tributo, informado no quadro acima: até o mês
nterior ao pagamento, acrescida de 12 (um por cento) referente ao mês do
agamento. . •
nquadramento Legal: art. 61, par. 3. da Lei n. 9.430/96.

Página 5

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
MINISTÉRIO DA FAZENDA JFMG/FL.4131

Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

NOTIFICAÇÃO DE LANÇAMENTO — N° 06101/00159/2009

Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural — ITR

Unidade
ORE/BELO HORIZONTE

Local de Lavratura
Endereço • Data Hora
RUA LEVINDO LOPES 357 FUNCIONÁRIOS BELO HORIZONTE . MG 26/10/2009 9:00

Identificação do :Sujeito 'Passivo


Nome CPFICNPJ .

BERRADO ANDRADE NOGUEIRA 620.069.168-15


Logradouro Número
RDV DOS INCONFIDENTES SN
Complemento •

04 45
Bairro Cidade(UF CEP
ZONA RURAL ITABIRITO MG 35450-000

Identificação do Imóvel
N1RF Nome
7.194.962-3 FAZENDA BOQUEIRA° DA PAINA
Endereço . Distrito
. •
PAINA 1001 MARZAGA0 . SEDE . •

Município .' UF C:EP


ITABIRITO • MG 35450-000

1
identificação da Declaração
Declaração n° Data da entrega Exercido
06.76563.02 • 24/04/2007 2006
-

Demonstrativo do Crédito Tributário Cód.Receita-DARF Valores em Reais (R$)

IMPOSTO A PAGAR — SUPLEMENTAR 7051 16.605,16

JUROS DE MORA C Calculados até 22/10/2009 ) 5.743,72 •

MULTA DE OFICIO (Passível de Redução) • • ' - 12.453,87

Valor do Crédito Tributário Apurado 34.802,75

Descrição dos Fatos e Enquadramento Legal


A descrição dos fatos que originaram a presente Notificação e os respectivos enquadramentos legais encontram-
se em folhas de continuacão anexas.
,
Intimação . •

Fica o sujeito passivo Intimado a recolher o valor lançado no Demonstrativo do Crédito Tributário, no prazo de 30 (trinta), dias
contados da data da ciéncia desta Notificação. Será concedida redução de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da multa de
oficio, se o pagamento for efetuado até vencimento da intimação, ou de 40% (quarenta por cento) sobre o valor dessa multa, se for
requerido parcelamento do débito no mesmo prazo. Esta intimação é válida, também, para cobrança amigável. Caso não concorde
com o lançamento, o sujeito passivo poderá apresentar impugnação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência dessa
Notificação, nos termos dos arts. 5, 14, 15, 16 e 17 do Decreto n. 70.235/72, com as alterações introduzidas pelas Leis n.
.
8.748/93, n. 9.532/97 e n. 11.196/05. A impugnação deverá ser apresentada em petição dirigida ao Delegado da Receita Federal do
Brasil de Julgamento e protocolada na unidade administrativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil de seu domicilio. Estão
disponiveis na Internet, no endereço wee.receita.fazenda•gov.br, orientações detalhadas de pagamento.


Delegado da Receita Federal do Brasil
Nome
REGINA CELIA BATISTA CORDEIRO
Matricula
LOargo
I eurgroR-Flsru DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL 00010108

Página 1

0000013

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
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• BERRADO ANDRADE NOGUEIRA
RDV DOS INCONFIDENTES • SN •01:
KM 45 • ZONA RURAL

35450-000 , ITABIRITO , MG

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SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

ENDEREÇO PARA DEVOLUÇÃO :


• •,>
CAIXA POSTAL 66012
CEP - 05389-970 SÃO PAULO/SP
,

'
,
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Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 140
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MINISTÉRIO DA FAZENDA JFMG/FL.0132

Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB -

DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

Sujeito Passivo
CPRCNPJ
620.069.168 - 15
Nome
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA

Área de Preservação Permanente não comprovada

Descrição dos Fatos:


Após regularmente intimado, o contribuinte, não comprovou a isenção da área
deClarada a titulo de preservação permanente no imóvel rural. O Documento de
Informação e Apuração do ITR (DIAT) foi alterado e os seus valores encontram-se
no Demonstrativo de Apuração do Imposto Devido, em folha anexa.
.De acordo com o artigo 111 da Lei 5172/66(CTN) interpreta - se li_teralmepte a
legislação tributária . que disponha sobre suspensão ou exclus5 8 do crédito

tr ibutário e outorga de isenção.

Enquadramento Legal:
Art. 10 § 1. inciso II alínea "a" . da Lei n. 9,393/96.

Lei n. 6.938/1981, art 17-0, § 1., com redação dada pelo art. 1. dá Lei n.' ,
10.165/2000; RITR/2002, art 10, § I; IN SRF 256/2002, art. 9., §3.,I; mais
o art 9. § ú da IN IBAMA n. 76 de 31/out/2005

Área de Reserva Legal não compnovada

Descrição dos Fatos: •


Após regularmente intimado, o contribuinte não comprovou a.isenção da área
declarada a titulo de reserva legal no , imóvel rural. O Documento de Informação e
Apuração do ITR (DIAT) foi'alterado e os seus valores encontram-se no
Demonstrativo de Apuração do Imposto Devido, em folha anexa.
De acordo com . o artigo 111 da Lei 5172/66(CTN) ihterpreta - se literalmente a
legislação tributária que disponha sobre suspensão ou exclusão do crédito
tributário e outorga de isenção.'

Enquadramento Legal.: • ".


Art. 10 § 1. inciso II alínea "a" da Lei n. 9.393/96.

Lei n. 6.938/1981, art 17-0, § 1., com redação dada pelo art. 1. da Lei n.
10.165/2000; RITR/2002, art 10, § 3., I; IN SRF 256/2002, art 9., §3.,I; mais
. o art 9. § ú da 'IN IBAMA n.76 de 31/out/2005

4110 Valor da Terra Nua declarado não comprovado .

Descrição dos Fatos:


Após regularmente intimado, o sujeito passivo não comprovou por meio de Laudo de
Avaliação do imóvel, conforme estabelecido na NBR 14.653-3 da ABNT, o valor da
terra nua declarado.
No Documento de Informação e Apuração do ITR (DIAT), o valor da terra nua foi
arbitrado, tendo como base as informações do Sistema de Preços de Terra - SIPT
da RFB. Os valores do DIAT encontram - se no Demonstrativo de Apuração do Imposto
Devido, em folha anexa.

Enquadramento Legal:
•Art. 10 § 1. inciso I e art. 14 da Lei n. 9.393/96.

Complemento da Descrição dos Fatos:

A Lei 9.393/96 estabelece, em seu art. 14, que no caso de subavaliação do valor
do imóvel, a Secretaria da Receita Federal procederá à determinação e ao

,Continua na próxima pagina.

Página 2 .

0000014

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EM,
MINISTÉRIO DA FAZENDA
War2a,

Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB -

DESCRIÇÃO DOS FATOS E ENQUADRAMENTO LEGAL


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

Su eito Passivo
CP9ICNPJ
62 .069.168 - 15
No rrie
BE NADO ANDRADE NOGUEIRA .

la çamento de ofício dg imposto, considerando Informações sobre preços de Mn+


•te ras, constantes de sistema a ser por ela instituído, e os dados de Área
to ai, Àrea tributável e grau de utilização do imóvel, apurados em
pr cedimentos de fiscalização.
De ermina ainda que as informações sobre preços de terra observarão os
cr térios estabelecidos no art. 12, § 1.., inciso II da Lei n.. 8.629, de 25 de
fe ereiro de 1993, e considerarão levantamentos realizados pelas Secretarias de
Ag icultura das Unidades Federadas ou dos Municípios.
Pa a o município de Itablrito/MG, os valores constantes do SIPT Sistema de
Pr ços de Terra, instituído através da Portaria SRF n. 447 de 28/03/02,
in ormados pela Secretaria Estadual de Agricultura de Minas Gerais para o
ex rcício de 2006, estão evidenciados no extrato anexo.
Co base nesses dados, foi então arbitrado o valor da terra nua - VTN para 2006
em R$2.000,00/ha, perfazendo um total de R$726 000,00 conforme dem •nstrado
ab ixd:
à ea Total do Imóvel declarada 363,0ba
VT /ha = R$2.000,00
VT do Imóvel = VTN/ha X á rea do Imóvel.
• VT do Imóvel = 2.000.00 X 363.0 = R$726.000,00

2!=

Página 3

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
MINISTÉRIO DA FAZENDA JFMG/FL.0133
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DEVIDO


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

Sujeito Passivo
CPF/CNPJ Penado-Base
520.059.168-15 2006
Nome
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA

Distribuição da Área do Imóvel Rural ha


Declarado Apurado
1. Área Total do Imóvel
363,0 363,0

2. Área de Preservação Permanente 169,8 0,0


.

3. Área de Reserva Legal . 0,0

4. Área de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) 0,0 0,0

5. Área de Interesse Ecológico 0,0 0,0

6. Área de Servidão Florestal 0,0 0,0

7. Área Tributável (01 —02-03— 04 — 05 - 06) 181,2 363,0

8. Área Ocupada com Benfeitorias Úteis e Necessárias 4,2 4,2


• Destinadas à Atividade Rural
.
09. Área Aproveitável (07 —08) • • . , - • • 177.0 358,8

Distribuição da Área Utilizada pela Atividade Rural (ha)


Declarado Apurado
10. Área de Produtos Vegetais 16,0 15,0
0,0 0,0
11. Área ern Descanso •
0,0 0,0
•12. Área com Reflorestamento (Essências Exóticas ou Nativas)
13 Área de Pastagens 111,4 111,4

14. Área de Exploração Extrativa . 0,0 0,0

15. Área de Atividade Granjeira ou Aqüicola • ,3,0 0,0


. .

16. Área de Frustração deSafra ou Destruição de Pastagem por 0.6 0.0


Calamidade Pública
127,4 127,4
17. Área Utilizada pela Atividade Rural ( 10 + ... + 16)
72,0 35,5
18. Grau de Utilizacão (17 / 09)* 100

Cálculo do Valor da Terra Nua


Declarado Apurado
19. Valor Total do Imóvel
313.000,00 1.008.000,00

20. Valor das Benfeitorias . • .


92.000,00 92.000,00 .

21. Valor das Culturas, Pastagens Cultivadas e Melhoradas e 190.000,00 . 190.000,00


Florestas Plantadas
22. Valor da Terra Nua (19 — 20 — 21) 31.000,00 726.000.00

Declarado Apurado
23. Valor da Terra Nua Tributável (07 / 01) 22 15.472,10 726.000,00

24. Aliquota 0,60 2,30

25. Imposto Devido (23 *24 / 100) 92,83 18.697,99

Diferença de Imposto (Apurado — Declarado) 16.605,16

Página 4

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
MINISTÉRIO DA FAZENDA
Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

DEMONSTRATIVO DE MULTA DE OFICIO E JUROS DE MORA


Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR

S jeito Passivo
CPWCNPJ
620 069.168-15 .
Norte
BERNADO ANDRADE NOGUEIRA

Imposto Suplementar Multa Juros de Mora


Exercício Vencimento
Apurado (%) Valor In (*) (%) Valor R$(*)

2006 29/09/2006 16.605,16 76 12.453,87 34,59 5.743,72

( * ara obtenção dos valores da multa de ofício e dos juros de mora, os respectivos percentuais foram aplicados
)

sob e o imposto suplementar.

E • adramento Legal:

14J tas Passíveis de Redução:


Ar . 44, inciso I, par. 1 e3. da Lei n. 9.436/96, com alterações introduzidas
p o art. 14 da Lei n. 11.488/07.. •

Ju os de Mora:
Na apuração dos juros de mora, é utilizado o percentual equivalente à taxa
re erencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia - San para títulos
f erais, acumulada mensalmente, calculado a partir do primeiro dia do mês
su sequente ao vencimento do tributo, informado no quadro acima, até o mês
an erior ao pagamento, acrescida de 12 (um por cento) referente ao mês do
pa amento. Enquadramento Legal: art. 61, par. 3. da Lei n. 9.430/96..

Página 5

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 144
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Número do documento: 19120209010000000000037013983
JFMG/F1.0134

DECLARAÇÃO

Declaro, sob a minha responsabilidade pessoal, que as cópias contidas


nesta petição inicial conferem com os originais.
e
Belo Horizonte, 02 de junho de 2010.

Claudenei Leã Ovalle


OAB-MG 115.812

~IIII III. la I

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http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 10 INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MEUS GERAIS

PROCESSO . AI° (42'/5 -L-. Ok),QoJ. 3? oo

CERTIDÃO

Certifico haver recebido os presentes autos da


Seção de Distribuição, nesta data.
Belo Horizonte, 0$ de de 2010

'Secretaria 1 Vara

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http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 1" INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800

CONCLUSÃO

Faço os presentes autos conclusos ao MM. Juiz Federal Titular da 21 a Vara.


Belo Horizonte, 08 de junho de 2010.

Alessand ara Bueno


Técnico Judiciário — mg1129-03- 2P Vara

DESPACHO (A)

to 1- Nos termos do art.151, II, do CTN, autorizo o depósito dos


valores questionados por conta e risco do Autor quanto à
exatidão deles e bem assim no que diz respeito à elaboração e
confecção de guias.
2- Cite-se.

Belo Horizonte, 10 de junho de

EDUARDO SÉ CORRÊ
JUIZ FEDE L TITULA
21 3 RA

CERTIDÃO -

Certifico haver recebido os presentes autos do MM. Juiz Federal Titular.


Dou fé.
Em 10 /0C, /2010.

A1essandkfara Bueno
Técnico Judiciário — mg1129-03- 21" Vara

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
Certifico que o (k)despacho ( )decisão ( )sentença de fls. 13G
foi disponibilizado(a) no Diário da Justiça Federal da Primeira Região
(e-DJF1) do dia 1)6/ 0 7 / 1 ,0 com validade de publicação no dia
01 1 / lo (art. 4°, §§ 3° e 4°, da Lei 11.419/06).
Belo Horizonte, 0 / 0 7 / jo •
Ma Regina S. Pimentel - Analista Judiciário - mg989-03
21 a Vara/MG

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
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JUNTADA
Faço juntada a•s a os, nekta •ata, d. --
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Cl .1_./ A ./.41 44 4.4.0
f
...._,
ÁllullWI
-
que se segue(m). Dou fé. .
Elek) Horizonte,222.dea F de 2012.
---"-"a
Arnaldo José da Sliva
weneco Judiciário - bua naus
i ill VIMA/ 1446

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Na l .

0'

MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
CAIXA
ECONCMICA MOERA.
Pagável somente nas agências da
Caixa Econômica Federal
o PERIODO DE APURAÇÃO
Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais 01/01/2004
Ordem e à Disposiçâo da Autoridade Judicial ou .1.1 NÚMERO DO CPF OU CNPJ DO
Administrativa Competente - DJE CONTRIBUINTE 00000620069168-15

01 IDENTIFICAÇÃO I30 DEPÓSITO


12 CÓDIGO DA RECEITA
7457
0621.635.00315257-7
13 NÚMERO DO PROCESSO
02 NOME DO CONTRIBUINTE / TELEFONE 424551220104013800

N' DE REFERENCIA
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA / O 031- 03 34 964 00 14 000007194962-3
03 SEÇÃO 04"" 05 AÇÃO /CIASSE 13 DATA DE VENCIMENTO
MG 021 00007 30/09/2004

06 AUTOR 16 VALOR DO PRINCIPAL


4.916,57
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA

o 07 RÉU
17 VALOR DA MULTA
• 3.687,43
UNIAO FEDERAL 18 VALOR DOS JUROS E/OU
21Autenticaçao banuiria

.0 ENCARGOS DL- 1.025/69 3.609,74


08 BASE DE CÁLCULO 00 ALIOUOTA E/OU OUTROS
VALOR TOTAL
0,00 0,00 % 19 12.213,74
a

RF062122072010635120621000081007089 12.213,74TED

< 37.033 v06

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 149
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983

MINISTÉRIO DA FAZENDA CAIXA


CAIXA ECCNONIIGA FEDERAI.
Pagável somente nas agências da
Caixa Econômica Federal
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 10 PERIODO DE APURAÇÃO
01/01/2005
Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais à
Ordem e à Disposição da Autoridade Judicial ou NÚMERO DO OPE OU CNPJ DO
• • CONTRIBUINTE 10,1 00000620069168 - 15
Administrativa Competente - DJE
12 CÓDIGO DA RECEITA
01 IDENTIFICAÇÃO DO DEPOSITO 7457

0621.635.00315257-7

02 NOME DO CONTRIBUINTE/ TELEFONE


13 NÚMERO DO PROCESSO
• 424551220104013800

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA

05
/0031-033496400

AÇÃO /CLASSE
14 N° DE REFERENCIA
• 000007194962-3

03 SEÇÃO 04 VARA 15 DATA DE VENCIMENTO


30/09/2005
MG 021 00007
16 VALOR DO PRINCIPAL
06 AUTOR 14.100,47
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
17 VALOR DA MULTA
10.575,35
O 07 RÉU
UNIA° FEDERAL 18 VALOR DOS JUROS FIOU
7.921,64
ENCARGOS DL- 1.026180
VOU OUTROS
09
21Autenticaçâo b

08 BASE DE CALCULO AL1QUOTA


VALOR TOTAL
0,00 0,00 %
19 32.597,46

2o
mF062122072010635120621000091007089 32.597,46TED
e
37.033 v06

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 02/12/2019 09:01:00 Num. 37441537 - Pág. 150
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19120209010000000000037013983
Número do documento: 19120209010000000000037013983
MINISTÉRIO DA FAZENDA CAIXA
LOCA ECONOMICA FEDERAI.
Pagável somente nas agências da
Caixa Econômica Federai
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL 10 PERIMO DE APURAÇÃO
01/01/2006
Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais à
Ordem e à Disposição da Autoridade Judicial ou 1 1 NÚMERO DO CPF OU CNPJ DO
Administrativa Competente - DJE
CONTRIBUINTE 00000620069168-15

12
r"é 01 IDENTIFICAÇÃO DO DEPOSITO
CóDIGO DA RECEITA
• 7457

0621.635.00315257-7 13 NÚMERO DO PROCESSO


424551220104013800
02 NOME DO CONTRIBUINTE! TELEFONE
N° DE REFERENCIA
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA / O 031- O 3 34 964 00 14 000007194962-3
03 SEÇÃO 04 VARA 05 AÇÃO (CLASSE
16 DATA DE VENCIMENTO
29/09/2006
MG 021 00007
16 VALOR DO PRINCIPAL
08 AUTOR 16.605,16
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
17 VALOR DA MULTA
12.453,87
O 07 RÉU
18 VALOR DOS JUROS E/OU
21Autenticação bancária

UNIA() FEDERAL 6.789,84


ENCARGOS DL. 1025169
E7CIU OUTROS
5.
08 BASE DE CALCULO 09 ALIQUOTA
VALOR TOTAL
O • 00 0,00
19 35.848,87

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

Processo n° 14,9 4/5,5_ tt,'? .N20)0, 41 01

CERTIDÃO
Certifico haver expedido:

( ) Carta(s) , juntando cópia(s) ao(s) autos.


( ) Ofício(s) n°(s)
( i) Mandado(s) de citação V.F.
( ) Mandado de Intimação
( )

Belo Horizonte, os de agosto de 2010.

»
Marina Ferrei D. Soares/Técnico Judiciário/MG136603
Secretaria da 21a Vara

CERTIDÃO
Certifico e dou fé haver remetido, nesta data, o(s) seguinte(s)
expediente(s):
( 1 ) rn\c‘A,cteci.A.) ezhaeis) para a CEMAN.
() , pelo correio, por AR, juntando
cópia(s) do(a)(s) mesmo(a)(s) aos autos.
() , pelo malote, juntando
cópia(s) do(a)(s) mesmo(a)(s) aos autos.
()

Belo Horizonte, oG de agosto de 2010.

Marina Ferreira . Soares/Técnico Judiciário/MG136603


Secretaria da 21a Vara

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JUNTADA
Faço juntrrin ar:ç nt ta, do(a)
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Sgcrearia ea 21f Va.- --
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Ilililil

PCTT: 92.100.04 IA i

." ZONA1
9
ZONA CENTRAL
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
21a VARA FEDERAL

MANDADO DE CITAÇÃO

PROCESSO: 42455-12.2010.4.01.3800 11111111 11111111111111 1111 111 11 111111111 1111 1111


CLASSE: 1100 - AÇÃO ORDINÁRIA! TRIBUTÁRIA
AUTOR: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
RÉU: UNIAO FEDERAL

MANDADO: N° /
CITACÃO DE: UNIA() FEDERAL
CPF/CNPJ :
ENDERECO: AV. AFONSO PENA, N° 1500 -6° ANDAR - CENTRO/BH

FINALIDADE: DAR CIÊNCIA dos termos da Ação para, querendo, respondê-la, no prazo de 60 dias.

ADVERTÊNCIA: Não sendo contestada, presumir-se-ão como verdadeiros os fatos alegados (art. 285 do
CPC).
ANEXO' Cópia da petição inicial e da(o) decisão/despacho de fls. 136.

SEDE DO JUÍZO: 21° VARA FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
AV. ALVARES CABRAL-1741 -1° ANDAR
BELO HORIZONTE-MG
CEP: 30.170-001

Expedi este mandado por ordem deste Juizo Federal.

BELO HORIZONTE, 05 de Agosto de 2010.

/15f-!,CAA~■'X
ERICA MATTOS BARBOSA
Diretor(a) de Secretaria da 21a VARA FEDERAL

CIEHTE TgoRN. \?
...1
PVNIMG.9—

DE MEADisit.os GARCIA
TOJO Cheia rtliMG
FreCtIradOr

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CERTIDÃO

Certifico que, em 09/08/2010, em regime de plantão, dirigi-me à Avenida


Afonso Pena, n° 1500, Centro, nesta capital, e ali citei a UNIÃO
FEDERAL, na pessoa de seu representante legal, dando-lhe ciência do
inteiro teor do presente mandado, no qual o procurador exarou a sua
assinatura, abes o recebimento da contrafé. Belo Horizonte, 09 de agosto
de 2010. j, Juliana Eloy Peixoto Costa, Oficiala de Justiça Avaliadora,
Matrícula 2 le.,

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.42M

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 10 INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
21° VARA

Processo N° _5:-/ic)9-JOiccil,t)1,9ft

REMESSA

Remeto, nesta data, os presentes autos a(o/s)


( ) AUTOR ( ) RÉU " >4)FN ( )INSS ( )AGU
e ( ) IBAMA ( ) MPF ( ) CEF ( )UFV
( ) BACEN ( ) UFOP ( ) IPHAN ( ) PFMG

MINISTER IO DA FAZENDA 010436 25/AGO/2 010


( ) DPU ( ) CONTADORIA
)

Belo Horizonte, 0967 (4/2010

Dalva Santos Melo — Analista Judiciário — mat. MG 85103


21. ° Vara

MM.(a) Jutz(a),

1 A UNIÃO FEDERAL, por seu procurado,


manifestou-se por petição em apartado, 3
PFNI/N1G, em30 1..£_ 1 9__/

L "•44-8.-
111~1~"." --L 0.0.""2
‘44
.C.7=—.~~331

Viviane Santos Rezende


Procuradora da Fazenda Nacional
OABIMG 85762 SIAPE 01436812

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA-SEÇÃO JUDICIARIA DE MINAS GERAIS - 21 vara


Rua Santos Barreto n° 161 — 7 andar. Bairro Santo Agostinho Belo HorIzontelMG Fone: (31) 2129.6794

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RECEBIRSINTO
Certifico he*er recebido os prentriteks
bruta data,

•Ji étortmate,

Nava ~de
memito swo

JUNTADA
F4, juntada ao r3 aii'o rn d , do(o)

q:
\
JOSé da Silva
-
t o
(nci érto
Zr;d-Ét-it
-~•~11~
,

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Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

Exmo. Senhor Juiz de Direito da Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais

Processo n.° 42455- 12.2010.4.01.3800.

TÁ-ç
'

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos do processo em


epígrafe, que promove em face de UNIÃO, vem requerer a Vossa Excelência, por seu
advogado infra firmado, que digne de determinar a juntada aos autos do Laudo Técnico
453/10 do Instituto Estadual de Florestas, em anexo, que somente neste momento ficou
a disposição do Autor, o qual proporcionará o esclarecimento da área identificada na
inicial, através da planilha de estruturação.

Nestes Termos,

Pede Deferimento.

Belo Horizonte, 06/09/2010

audenei Leão Ovalle

OAB-MG 115.812

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Instituto Estadual de Florestas
Núcleo Operacional de Florestas, Pesca e Biodiversidade de Conselheiro Lafaiete
Rua Nambu Maior. e* 480 a Campo A kgre - Coraelheiro lAtaike- MO. CEP 36.400400 Tekfare (31)57638701

LAUDO TÉCNICO '453/10


1- MOTIVO: orientação sobre viabilidade de uso alternativo do solo (imprestabilidade) para


fins agropecuários.

II— REFERÊNCIAS:

Requerente e/ou propriedade: Bernardo Andrade Nogueira, CPF n° 602.069.168-15, propriedade


"denominada Boqueirão da Paina situada às margens da rodovia dos Inconfidentes — BR 356, km 48,
zona rural do município de Itabirito.

Coordenadas: 621888 e 7765399.

III — DA VISTORIA: comparecemos aos 14 dias do mês de julho de 2010, na fazenda acima
mencionada, localidade de Marzagão, município de Itabirito/MG, com a finalidade de elaborar
laudo acerca de viabilidade de uso alternativo do solo para fins agropecuários. Durante a vistoria foi
constatado:

• Trata-se de uma fazenda com topografia acidentada, em grande parte, e totalmente


inserida no bioma Mata Atlântica, com presença de vegetação nativa e exótica. A
vegetação nativa encontrada é formada por Floresta Estacionai em estágio médio e
inicial e vegetação de Campo associada ao bioma citado. As áreas coberta pelos
diferentes tipos de vegetação foi mensurada através de levantamento topográfico
realizado pela empresa Virtual, CREA 13510/D;

• Na propriedade são exercidas atividades agropecuárias com plantio de culturas


como pastagem, eucalipto, capineira e outras.

• Conforme vistoria em campo, dados apresentados em laudo técnico e levantamento


topográfico realizado pela emp'resa Virtual Engenharia Ambiental pode-se
determinar as seguintes medidas:

Área total da fazenda: 317,5352 hectares.


Área de reserva legal:3 03,3223 hectares.
Áreas de preservação permanente (margem de recursos hídricos): 28,82
hectares.
Áreas de preservação permanente (topo de morro): 51,59 hectares.
Áreas cobertas com vegetação de floresta em estágio médio fora de APP
(margem de recursos hídricos) e reserva legal: 77,15 hectares.

IV — CONSIDERAÇÓES:

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V.5

,==i1EF
Instituto Estadual de Florestas
Núcleo Operacional de Florestas. Pesca e Biodiversidade de Conselheiro lafaiete
Rua Narciso Júnior. n 480 B. Campo Alegre — Conselheiro Ufanem — MG. CEP 36.400-000 Telefax: (31)3763 8701

• Considerando que são inviáveis de se exercer atividades agropecuáriasYas áreas


que a legislação ambiental determina;

• Considerando que as áreas de preservação permanente, definidas na Lei Estadual


14.309/02, são consideradas áreas com restrição de uso, devendo ser preservadas;

• Considerando que as áreas de reserva legal, definidas na Lei 14.309/02, deverão


manter sua cobertura florestal ou serem recuperadas para esta fisionomia;

• Considerando que as áreas no bioma Mata Atlântica que possuem vegetação em


estágio médio, conforme Lei Federal 11.428/06, só poderão ter a vegetação

• suprimida em casos específicos que não incluem atividades agropecuárias, salvo em


pequenas propriedades.

V — CONCLUSÃO: segundo descrito acima se conclui que as áreas legalmente viáveis para uso
alternativo do solo para fins agropecuários somam 56,65 hectares do total da fazenda, sendo que
260,88 hectares encontra-se em áreas não passíveis de autorização (sob imprestabilidade), devendo-
se ainda considerar, para a viabilidade de uso nas demais áreas, a aptidão agrícola e capacidade de
suporte do terreno visando-se impedir danos ambientais como erosões e assoreamentos.

Itabirito, 16 de julho de 2010.

o
X is Fernando dos S. Clímaco
Engenheiro Florestal IEF-MG
CREA 43612/13

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Exm.° Sr. Juiz Federal da 21a Vara da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais

Ação Ordinária — Processo n°42455-12.2010.4.01.3800


Autor: Bernardo Andrade Nogueira
Réu: União Federal (FAZENDA NACIONAL)

A União Federal, por sua representante infra-assinada, vem, nos


autos em epígrafe, oferecer CONTESTAÇÃO, pelas razões que a seguir aduz.

Trata-se de ação ordinária objetivando a anulação de lançamentos


fiscais n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e 06101/0015912009, relativas ao
Imposto Territorial Rural — ITR nos anos de 2004, 2005 e 2006.

Assevera o autor que é cessionário dos direitos de posse do


terreno rural declarado no Cadastro de Imóvel Rural (CCIR), com área de 317 há,
localizado em Paina 1001 Marzagão, na cidade de Itabirito/MG. Informa que apresentou,
tempestivamente, todos os documentos requeridos pela Receita Federal, sendo por ela
desconsiderados e lançado ITR suplementar com valores arbitrados e adicionado de
juros de mora e multa de oficio.

Sustenta que as áreas destinadas para preservação e reserva


legal em propriedades rurais não precisam de reconhecimento legal prévio para obtenção
da isenção do ITR, de acordo com art. 10, §§ 1° e 7° do art. 10 da Lei n° 9.393/96 e art.
2° do Código Florestal (Lei n° 4.771165). Afirma que providenciou o registro da cessão de
direitos de posse no 2° Cartório de Registro Notarial, em 12107/2007, apresentando laudo
técnico da área de posse. Também alega a ilegalidade do arbitramento do Valor da Terra
Nua - VTR realizado pela auditora fiscal, dizendo não aplicáveis o art. 14, da Lei n°
9.393/96 e art. 12, da Lei n° 8.629/93, bem como a excessividade da multa no valor de
75%, pugnando pela redução a 20%.
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Av. Afonso Pena, 1500 — 5° andar — Centro
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J41
MINISTÉRIO DA FAZENDA
,s4
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL
PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS

A pretensão da autora não pode prosperar, como será


demonstrado.
I - Da inobservância pelo sujeito passivo das exigências
previstas em lei para gozo da isenção

Prescreve a alínea "a", do inciso II, do parágrafo 1°, do art. 10 da


Lei n° 9.393/96 que as áreas de preservação permanente e de reserva legal não são
tributáveis para efeitos de apuração do ITR. Todavia, para que estas áreas sejam
consideradas como não tributáveis, as mesmas deverão ser reconhecidas pelo IBAMA ou
órgão delegado por convênio, sendo o ADA o documento que expressa tal
reconhecimento, consoante se depreende do inciso II do art. 1° da IN/SRF/n° 67/97 que
alterou a redação do parágrafo 4° do art. 10 da IN/SRF/n° 043/97, in verbis.

"Art. 1° Os dispositivos da IN SRF n°43, de 07 de maio de 1997, adiante


referidos, passam a vigorar com a seguinte redação:
(..-)
II - o art. 10:
(...)
§ 4° As áreas de preservação permanente e as de utilização limitada
serão reconhecidas mediante ato declaratório do IBAMA, ou órgão
delegado através de convênio, para fins de apuração do ITR, observado
o seguinte:
I - as áreas de reserva legal, para fins de obtenção do ato declaratório do
IBAMA, deverão estar averbadas à margem da inscrição da matricula do
imóvel no registro de imóveis competente, conforme preceitua a Lei n°
4.771, de 1965;
II - o contribuinte terá o prazo de seis meses, contado da data da entrega
da declaração do ITR, para protocolar requerimento do ato declaratório
junto ao IBAMA;
III - se o contribuinte não requerer, ou se o requerimento não for
reconhecido pelo IBAMA, a Secretaria da Receita Federal fará
lançamento suplementar recalculando o ITR devido".

No caso em questão, o sujeito passivo não comprovou, mediante


os documentos exigidos pela legislação tributária, o atendimento aos requisitos exigidos
para gozo da isenção.

-g)
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J4(
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De acordo com o inciso li do parágrafo 4 0 do art. 10 da IN/SRF/n°


043/97, com as alterações trazidas pela IN/SRF/n° 67/97, o contribuinte terá o prazo de
seis meses, contado da data da entrega da declaração do ITR para protocolar
requerimento do ato declaratório junto ao IBAMA.

Dessa forma, tem-se que o autor não cumpriu a exigência de


apresentação do ADA, nem comprovou o protocolo do requerimento do ato declaratório
no prazo previsto pela legislação, razão pela qual se conclui pela legitimidade da glosa da
área de preservação permanente efetuada pela fiscalização da Receita Federal.

Portanto, deveria o autor comprovar as informações prestadas em


sua Declaração ITR, em relação à área de preservação permanente e de reserva legal,
mediante a apresentação do Ato Declaratório Ambiental, sob pena de se sujeitar ao
lançamento suplementar com o recálculo do ITR devido.

II— Do lançamento suplementar

Aduz ainda o autor que a não apresentação do ADA (Ato


Declaratório Ambiental) não autoriza o lançamento suplementar do imposto.

Não merece prosperar o entendimento do autor. De acordo com o


caput do art. 14 da Lei n° 9.393/96, "no caso de falta de entrega do DIAC ou do DIAT,
bem como de subavaliação ou prestação de informações inexatas, incorretas ou
fraudulentas, a Secretaria da Receita Federal procederá à determinação e ao lançamento
de ofício do imposto, considerando informações sobre preços de terras, constantes de
sistema a ser por ela instituído, e os dados de área total, área tributável e grau de
utilização do imóvel, apurados em procedimentos de fiscalização".

Ressalte-se que a Medida Provisória n° 2.166/2001, em seu art.


3°, acrescentou o parágrafo 7° ao art. 10 da Lei n°9.393/96, dispondo que: "A declaração
para fim de isenção do ITR relativa às áreas de que tratam as alíneas "a" e "d" do inciso
II, § 1o, deste artigo, não está sujeita à prévia comprovação por parte do declarante,
ficando o mesmo responsável pelo pagamento do imposto correspondente, com juros e
multa previstos nesta Lei, caso fique comprovado que,a sua declaração não é verdadeira,
sem prejuízo de outras sanções aplicáveis."

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f.J
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Dessa forma, o lançamento suplementar previsto na IN/SRF/n°


67/97, com o recálculo do ITR, na hipótese do contribuinte não requerer o Ato
Declaratório Ambiental, ou se este requerimento não for reconhecido pelo IBAMA, é
perfeitamente válido.

Ademais, o art. 149 do Código Tributário Nacional autoriza


expressamente a Administração Tributária proceder ao lançamento ex officio, para suprir
omissões, deficiências e erros cometidos pelos contribuintes quando do lançamento por
homologação ou por declaração.

Sendo também legítimos os lançamentos n°s 06101/00156/2009,


0610100157/2009 e 06101/00159/2009 (fls. 21 e ss), relativas ao Imposto Territorial Rural
— ITR nos anos de 2004, 2005 e 2006, originários da não comprovação pelo autor da
área de preservação permanente e do valor da terra nua, o qual restou arbitrado, com
base nos valores constantes do SIPT Sistema de Preços de Terra, instituído pela Portaria
SRF n° 447 de 28/03/2002, informados pela Secretaria Estadual de Agricultura de Minas
Gerais para o exercícios supra mencionados e o município de Itabirito/MG.

O autor alega, ainda, que a exigência do Ato Declaratório


Ambiental - extrapolando seus limites meramente regulamentadores, em afronta ao
princípio da legalidade.

Para não serem tributadas pelo ITR, as áreas de preservação


permanente e de reserva legal (Lei n° 9.393/96, art. 10, II, 'a') devem assim ser
declaradas pelo órgão competente.

Com efeito. Ao mesmo tempo em que a Lei n° 9.393/96


expressamente tenha encarregado o contribuinte de apurar o ITR, esta não conferiu ao
contribuinte o direito de eleger ao seu talante as referidas áreas isentas do ITR, dentro de
sua propriedade, de forma absoluta e imutável. Ao contrário, ressalvou expressamente a
necessidade de que ato emanado de órgão competente reconhecesse tais áreas como
de preservação permanente e de reserva legal.

De fato, embora o art. 10, II, 'a", da Lei n° 9.393/96 não faça a
expressa menção à necessidade do Ato Declaratório Ambiental no tocante às áreas de
preservação permanente e de reserva legal, este faz remissão à Lei n° 4.771/65, que em
seu art. 3°, de forma expressa, condiciona tal declaração ao Poder Público.
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Nesse sentido, confira se a orientação da jurisprudência pátria:


-

"TRIBUTÁRIO. EXIGÊNCIA DE ATO DECLARATÓRIO AMBIENTAL -


ADA — PARA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE. IN SRF
67/97. LEGALIDADE. LANÇAMENTO SUPLEMENTAR EM CASO DE
NÃO REQUERIMENTO DO A.D.A OU NÃO RECONHECIMENTO PELO
IBAMA. CABIMENTO. ART. 149 DO CTN.
1. Não há ilegalidade na exigência do Ato Declaratório Ambiental - ADA -
, pois ao mesmo tempo que a Lei n°. 9.393/96 expressamente tenha
encarregado o contribuinte de apurar o ITR, computando o valor total do
imóvel - VTN que deve ser multiplicado com o quociente entre a área
tributável (de onde se exclui as áreas declaradas pelo contribuinte como
sendo de preservação permanente e de reserva legal, bem como de
interesse ecológico e as imprestáveis) e a área total, esta não fixou que
o contribuinte ao seu talante eleja as referidas áreas isentas do ITR,
dentro de sua propriedade, de forma absoluta e imutável, pelo contrário,
ressalvou expressamente a sua declaração mediante ato do órgão
competente, in casu, o IBAMA, que é quem está ligado às políticas
ambientais do governo e tem funcionários capacitados para avaliação do
interesse ou não na preservação da área, conforme colhe-se do art. 10,
II, 'b' e 'c' da norma supramencionada.
2. Embora o art. 10, II, 'a', da Lei n°. 9.393/96, não faça a expressa
menção à necessidade do Ato Declaratório Ambiental no tocante às
áreas de preservação permanente e de reserva legal, este remete
para a Lei n° 4.771/65 (Código Florestal), que em seu art. 3°,
expressamente condiciona tal declaração ao Poder Público. Aliás, o
próprio art. 10, caput, e II, 'b', admitem esta interpretação extensiva.
3. A IN SRF 67/97, ao prever a necessidade de necessidade de Ato
Declaratório nespecial para o fim de declaração do ITR das áreas de
preservação permanente e de reserva legal, não extrapolou os limites
legais.
4. O lançamento suplementar previsto na IN SRF 67/97, com o recálculo
do ITR, na hipótese do contribuinte não requerer o Ato Declaratório
Ambiental, ou se este requerimento não for reconhecido pelo IBAMA,
não está eivado de nulidade, ainda que não previsto na Lei n°. 9.393/96,
eis que o artigo 149 do Código Tributário Nacional expressamente
autoriza a Administração Tributária proceder o lançamento ex
officio, para suprir omissões, deficiências e erros cometidos pelos

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contribuintes quando do lançamento por homologação e por


declaração.
5. Apelação do impetrante improvida.
6. Apelação da União Federal e remessa oficial providas".(TRF 4°
Região, Segunda Turma, Apelação em Mandado de Segurança 63150;
relator Juiz Alcides Vettorazzi, DJU 22/10/2003, p. 426). Sem grifos no
original.

III — Da multa de mora

No que tange ao argumento de aplicação de multa confiscatória,


mais uma vez sem razão o autor. Com efeito, o que a Constituição Federal veda é a
utilização de tributo com efeito confiscatório, a teor do art. 150, IV. Ora, multa não é
tributo mas sim compensação ou penalidade imposta pelo inadimplemento tempestivo da
obrigação.

Aliás, o art. 150, IV, é dirigido ao legislador, o qual não pode criar
tributo excessivamente oneroso, expropriatório do patrimônio ou da renda (ou de sua
fonte). Não impede, entretanto, a aplicação de sanções e a execução de créditos. Não se
pode abrigar no principio que veda utilizar tributo com efeito de confisco o contribuinte
omisso que lesou o fisco, prejudicando os superiores interesses da coletividade.

Permitimo-nos transcrever alguns julgados:

"É inaplicável ao caso o principio constitucional da vedação ao


confisco, que refere-se ao tributo e não às penalidades em
decorrência da inadimplência do contribuinte, cujo caráter agressivo
tem o condão de compelir o contribuinte ao adimplemento das
obrigações tributárias, ou afastá-lo de cometer atos ou atitudes
lesivos à coletividade." (r T. do E. TRF. da 45 Região, em V. Ac.
Unânime em Ap. Cível n.° 1998.04.01.028065-3-RS, DJU 2 de 22.01.1999,
pg. 471, Rel. Juíza Tânia Escobar) Sem grifos no original.

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA. PESSOA FÍSICA.


INCORPORAÇÃO DE IMÓVEL PARA A INTEGRALIZAÇÂO DE
CAPITAL SOCIAL DE PESSOA JURÍDICA. INCIDÊNCIA DO TRIBUTO.
TAXA SELIC. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS DA FAZENDA. APLICAÇÃO.
MULTA MORATÓRIA. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. I - Caracteriza
acréscimo patrimonial, passível de incidência do imposto de renda, o

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ganho de capital referente à diferença entre o valor atualizado da


aquisição de imóvel de pessoa física e a sua incorporação para a
integralização de capital de pessoa jurídica. Precedente: REsp n°
260.4991RS, Rel. Min. MILTON LUIZ PEREIRA, DJ de 13/12/2004. II - A
jurisprudência desta Corte é no sentido de que é devida a aplicação da
taxa SELIC nos cálculos dos débitos dos contribuintes para com a
Fazenda Pública Federal, a partir da publicação da Lei 9.065/95.
Precedentes: REsp n° 554.248/SC, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJ de
24/11/2003 e REsp n° 522.184/PR, Rel. Min. LUIZ FUX, DJ de
29/09/2003. III - A multa moratória não está adstrita à regra de não
confisco, que deve ser seguida apenas para fins de fixação de
exação. Pelo contrário, deve, em regra, ser aplicada sem
indulgência, evitando-se futuras transgressões às normas que
disciplinam o sistema de arrecadação tributária, não merecendo
respaldo a pretensão do recorrente de ver reduzida tal penalidade.
Precedente: AgRg no AG n° 436.173/BA, Rel. Min. JOSÉ DELGADO, DJ
de 05/08/2002. IV - Recurso especial improvido.
(RESP 200400968343, FRANCISCO FALCÃO, STJ - PRIMEIRA
TURMA, 13/03/2006)" Sem grifos no original.

Pelos fundamentos expostos, a União Federal requer sejam


julgados totalmente improcedentes os pedidos formulados na petição inicial pela autora,
condenando-se esta no pagamento das custas processuais e dos honorários
advocatícios.

• Protesta por todas as provas em direito admitidas, especialmente


prova documental.

Termos em que,
pede deferimento.

PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE


MINAS GERAIS, em Belo Horizonte, 30 de setembro de 2010.

Ç
AIt-ty-St
Viviane Santos Rezende
Procuradora da Fazenda Nacional
OAB/MG 85.762

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BEINEINE El 1 KEIL

" PODER JUDICIÁRIO


JUSTIÇA
FEDERAL DE
SEÇÃO JUDICIÁRIA 1° INSTÂNCIA
21 VARA MINAS GERAIS

PROCESSO N°
42455.1220104

ATO ORDINATORIO - Portaria N


°001/99 — 21a Vara

CERTIDÃO DE PUBLICA À.°


Certifico que
legal."
a nota:
dia J.L .2./
"Vista a(o,$) Autor(es) sobre a contestação, pelo prazo
foi disponibilizada no Diário da Justiça Federal da Primeira Região (e
da Lei 11.419/06).
.f.1 /2010, com validade de publicação no dia j£../..
-DJF1) do
i_1/2010 (art. 4°, §§
30 e 4°,
Belo Horizonte,

C/6)
21° Vara - Mat. MG
34t Regina
,
.h..„_
~Nay &131Plentj
,oun.
St& eeiNe ••■•

JUSTIÇA

Av.ÁlvaresFEDERAL DE PRIMEIRA
Cabral, 1741, INST
Nona - Bairro NCIA
Santo - SEC O Belo
Agostinho JUDIO RIA DE MINAS GERAM - 21' vara
Horizonta/MG

F00e:
01)2129.6794

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REMESSA
,kneto,
R (Ad ta, os presentes autos ao
nes
~na.

Belo Hortionte, .çcke de .

21* 11794
,
HenlaniraldOSO
Thcano.ludidarlo
Illatt.11 7644

RECEBIMENTO
Certifico haver recebido os presentes
autos e data, do(a)
n sta
1N:o Norkonte, de: 41 d
• _2119
Secretan C.-a 21E Vc:raltViG

r -
J
1) ,.,1 TA [..) A


.-;b. ;r;•:.. rf - r, rk.2'...2., d.m.a)

2,4 sa,mjuti4tr.). Do, 3t.


L2 _

• ;.-.'.ecretaola da Vaça33 J ecetc.G

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Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

Excelentíssimo Senhor Juiz Federal da 2P Vara Federal da Seção Judiciária de


Minas Gerais

Cd.

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos Autos da AÇÃO


ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DE DEPÓSITO
JUDICIAL, sob n° 42455-12.2010.4.01.3800, que move em face da UNIÃO,
comparece à presença de Vossa Excelência, por seu advogado legalmente constituído
que a esta subscreve, para apresentar

IMPUGNAÇÃO À CONTESTAÇÃO

manifestando-se nos seguintes termos:

INEXISTÊNCIA DE DÉBITO FISCAL POR PARTE DO REQUERENTE.

Alega a Ré:

1— Da inobservância pelo sujeito passivo das exigências previstas em lei para gozo
da isenção.

Concluindo que: "...tem-se que o autor não cumpriu a exigência de


apresentação do ADA, nem comprovou o protocolo do requerimento do ato declaratório
no prazo previsto pela legislação, razão pela qual se conclui pela legitimidade da glosa
da área de preservação permanente efetuada pela fiscalização da Receita Federal."

Equivoca-se a Ré, pois a apresentação do Ato Declaratório Ambiental


(ADA) tem a finalidade de fiscalização ambiental pelo IBAMA e não é de outra forma,
pois a emissão do ADA através da Instrução normativa do IBAMA n° 76/72 não

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atendeu ao disposto no parágrafo único, art. 5° da Lei n° 5.868/72 e art. 16, § 1° da Lei
n° 9393/96, não devendoser utilizada como instrumento para impedir o direito à isenção
do ITR sobre as áreas de preservação permanente, de reserva legal e áreas cobertas com
vegetação de floresta em estágio médio, áreas essas que restam comprovadas como tal
pelo Autor através de toda a documentação acostada aos autos, inclusive no Laudo
Técnico n° 453/10 do Instituto Estadual de Florestas (IEF) nas folhas 144 e 145 deste
processo.

Nesse sentido nossa jurisprudência pátria e em especial a do Egrégio


Tribunal Regional Federal da P Região tem se pautado pela não exigência do ADA,
como segue:

Processo: AC 2006.38.06.000201-2/MG; APELAÇÃO CÍVEL


Relator: DESEMBARGADOR FEDERAL LEOMAR BARROS AMORIM DE
SOUSA
Órgão Julgador: OITAVA TURMA
Publicação: e-DJF1 p.426 de 13/11/2009
Data da Decisão: 06/10/2009
Decisão: A Turma, por unanimidade, negou provimento à apelação e à
remessa oficial.
Ementa: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE
TERRITORIAL RURAL - TTR. LEI N. 9.393/96 E CÓDIGO FLORESTAL
(LEI N. 4.771/65). ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE E RESERVA
LEGAL. EXIGÊNCIA DO ATO DECLARA TÓRIO AMBIENTAL.
ILEGALIDADE. INSTRUÇÕES NORMATIVAS NS. 43/97 E 67/97 DA
RECEITA FEDERAL.
I. "Ilegítima a exigência prevista na Instrução Normativa - SRF 73/2000
quanto à apresentação de Ato Declaratório Ambiental - ADA comprovando
as áreas de preservação permanente e reserva legal na área total como
condição para dedução da base de cálculo do Imposto Territorial Rural -
ITR, tendo em vista que a previsão legal não a exige para todas as áreas em
questão, mas, tão-somente, para aquelas relacionadas no art. 3°, do Código
Florestal" (AMS 2005.35.00011206-7/GO, Rel. Desembargadora Federal
Maria do Carmo Cardoso, DJ de 10.05.2007).
2. Igualmente, por outro fundamento, não pode prosperar a exigência
contida no § 4° do art. 10 na Instrução Normativa n. 43/97 da Receita
Federal, alterada pela IN 67/97, vez que a apresentação do Ato
Declaratório Ambiental é mera formalidade condicional à comprovação da
existência da área de utilização limitada (reserva legal). Precedentes do
STJ e deste Tribunal. (grifo nosso)
3. De outra parte, instrução normativa não é instrumento hábil para impor
condições para exclusão de área tributável, para fins de apuração de I7'R,
porquanto fere o princípio constitucional da reserva de lei. (grifo nosso)

Mais importante que a apresentação do ADA é a efetiva comprovação de


que as áreas em questão estão sendo devidamente preservadas cumprindo seu papel
sócio-ambiental.

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Poder-se-ia se prender à obrigatoriedade de apresentação do ADA para
obtenção da isenção do ITR, porém essa tese não deve prosperar, pois não se deve
restringir à interpretação literal da norma, como manifestado no REsp 192531/RS,
abaixo parcialmente transcrito.

Processo: REsp 192531 / RS


RECURSO ESPECIAL 1998/0077951-5
Relator (a) Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA (1123)
Órgão Julgador T2 - SEGUNDA TURMA
Data do Julgamento 17/02/2005
Data da Publicação/Fonte DJ16/05/2005p. 275, RDDT vol. 118 p. 139

1. O art. 111 do CTN, que prescreve a interpretação literal da norma, não


pode levar o aplicador do direito à absurda conclusão de que esteja ele
impedido, no seu mister de apreciar e aplicar as normas de direito, de
valer-se de uma equilibrada ponderação dos elementos lógico-sistemático,
histórico e finalistico ou teleológico, os quais integram a moderna
metodologia de interpretação das normas jurídicas.

II — Do lançamento suplementar

Alega a Ré que: "Aduz ainda o autor que a não apresentação do ADA (Ato
Declaratório Ambiental) não autoriza o lançamento suplementar do imposto... O autor
alega, ainda, que a exigência do Ato Declaratório Ambiental — extrapolando seus limites
meramente regulamentadores, em afronta ao princípio da legalidade... Não merece
prosperar o entendimento do autor."

Inicialmente, ressalte-se que áreas desoneradas do ITR estão previstas no


Código Florestal nos artigos 1 0, 2° e 16, aplicados de forma irrestrita no caso em tela.

Nesse sentido, colacionamos o entendimento do Egrégio Tribunal Regional


Federal - TRF ia Região sobre o assunto:

Processo: AMS 2002.38.00.052469-0/MG; APELAÇÃO EM MANDADO


DE SEGURANÇA
Relator: DESEMBARGADORA FEDERAL MARIA DO CARMO
CARDOSO
Órgão Julgador: OITAVA TURMA
Publicação: DJ p.171 de 25/02/2005
Data da Decisão: 15/02/2005
Decisão: A Turma, por unanimidade, deu provimento à apelação do
impetrante, nos termos do voto da Desembargadora Federal Relatora.
Ementa: TRIBUTÁRIO. ITR. LANÇAMENTO SUPLEMEMENTAR. ATO
DECLARA TÓRIO DO IBAMA (ADA). DEDUÇÃO. ÁREA DE
PRESERVAÇÃO PERMANENTE. LEI 4.771/65. LEI 7.308/89.
INSTRUÇÃO NORMATIVA 67/97.

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I. Ilegal a exigência prevista na Instrução Normativa - SRF 67/97 quanto à
apresentação de Ato Declaratório Ambiental - ADA comprovando as áreas
de preservação permanente e reserva legal na área total como condição
para dedução da base de cálculo do Imposto Territorial Rural - rrR, tendo
em vista que a previsão legal não generaliza tal exigência para todas as
áreas em questão, tão-somente, para aquelas relacionadas no art. 3°, do
Código Florestal. (grifo nosso)
2. Não pode a Receita Federal efetuar lançamento suplementar de ITR, sem
antes proceder à verificação da área de preservação permanente, pois a
exigência do ADA somente encontraria respaldo legal se enquadrado na
hipótese do art. 3°, do Código Florestal. Incabível a exigência indistinta,
sob pena de viciar o lançamento. (grifo nosso)

Basta atentar para a vasta legislação apresentada na inicial, bem como


inúmeros precedentes corroborando a inexigibilidade da apresentação do Ato
Declaratório Ambiental (ADA) para comprovar a área de preservação permanente, de
reserva legal e áreas cobertas com vegetação de floresta em estágio médio.

Se não bastasse tal fato a IN/SRF n° 67/97 não é ferramenta capaz para
impedir o direito à isenção do ITR sobre as áreas de preservação permanente e de
reserva legal e áreas cobertas com vegetação de floresta em estágio médio.

Ora, como pode a Ré alegar que: "...o lançamento suplementar previsto na


IN/SRF n° 67/97, com recálculo do ITR, na hipótese do contribuinte não requerer o Ato
Declaratório Ambiental, ou se este requerimento não for reconhecido pelo IBAMA, é
perfeitamente válido."

Mera alegação da Ré, eis que devidamente comprovadas as áreas em


questão através de farta documentação, incluindo laudo técnico de avaliação do imóvel
rural (folha 20 ss) e laudo IEF (folha 144).

Assim, também improcedem tais lançamentos fiscais es


0610100158/2009, 0610100157/2009 e 06101/00159/2009, relativos ao Imposto
Territorial Rural (ITR) dos anos de 2004, 2005 e 2006.

Observe-se que tanto a área de preservação permanente, de reserva legal e


áreas cobertas com vegetação de floresta em estágio médio, bem como o valor da terra
nua, estão comprovados através de laudo técnico anexado aos autos, emitido por
profissional habilitado e atualizado pelas normas especificas vigentes, aplicável a partir
de 2004.

Quanto ao arbitramento do Valor da Terra Nua — VTR realizado pela ilustre


auditora fiscal, baseando-se no disposto do artigo 14 da Lei n° 9.393/96 e artigo 12 da
Lei n° 8.629/93, os comentários estão esgotados na inicial.

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III — Da multa de mora

Em relação à multa de mora, reiteramos a posição aludida na inicial, pois


realmente nos parece intuito de punição exacerbado a exigência de multa isolada em
75% do valor do ITR recolhido.

Nesse sentido, devemos observar que a legislação permite em vários casos a


imputação de multa menos gravosa, como é o caso do art. 4 0 da IN RFB n° 958/09 (a IN
anterior n° 579/05 possuía a mesma redação), a seguir reproduzido:

Art. 400 imposto apurado na revisão das declarações de que trata o art. 1°
será acrescido de:
I - multa de:
a) mora, prevista no caput do art. 61 da Lei n°9.430, de 27 de dezembro de
1996, quando se constatarem inexatidões materiais devidas a lapso

• manifesto ou erros de cálculos cometidos pelo sujeito passivo, bem como


nos casos de não comprovação do valor do imposto retido na fonte ou pago,
inclusive a título de recolhimento complementar, ou imposto pago no
exterior informados em sua declaração; (grifo nosso)

Portanto, a multa a ser aplicada é no máximo 20% de encargo e não 75%


como constou na notificação em epígrafe. Entendemos que o enquadramento justo da
penalidade também é procedimento administrativo fiscal a ser seguido.

Assim sendo, espera o Autor seja a presente impugnação recebida e acatada,


deixando, bem claro, que pretende provar o alegado em audiência que for designada por
V. Exa., através de testemunhas, além de outras provas em direito permitidas.

Pelo exposto, ratifica todos os pedidos formulados na exordial, no sentido


da procedência da ação.

Termos em que

Pede Deferimento.

Belo rizonte, 25/11/2010.

enei Leão Ovalle


OAB-MG 115.812
Fones: (31) 3297-9369/8869-2370

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PODER JUDICIÁRIO
05,
JUSTIÇA FEDERAL DE 10 GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

PROCESSO N°42455-12.2010.4.01.3800

CONCLUSÃO

Faço os presentes autos conclusos ao MM. Juiz Federal Titular da 21 8


Vara.
Belo Horizonte, 26 de novembro de 2010.

LucimartLa Marta
MG1446es— 21 8 Vara

DESPACHO(L)

Digam as partes, no prazo legal, se desejam produzir


provas, especificando-as e indicando, se for o caso, a respectiva
finalidade probatória, começando pelo autor.

Belo Horizonte, 30 de novembro de

EDUARDO JOS ORRÊA


JUIZ FEDERAL T ULAR
21 8 VARA

CERTIDÃO

Certifico haver recebido os presentes autos do MM. Juiz Federal


Titular. Dou fé.
Em Q / l '1 /2010.

Claudi Ma S es Diniz
Analista Judiciário - mg1163-03 - 21 8 Vara/MG

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

Certifico que o despacho de fls. J59 foi disponibilizado no Diário da


Justiça Federal da Primeira Região (e-DJF1) do dia SZ /2010,
com validade de publicação no dia .1 7 / .12//2010 (art. 4°, §§ 3° e 4°, da
Lei 11.419/06).
Belo Horizonte, -C 7 / J2, /2010.

M. Regina S. Pimentel
Analista Judiciário - mg989-03 - 21 8 Vara

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
ti ti i\J 1- .A. D A
Faço juntada aos autos, nesta data
2 /1.

' que ,ze segue(m). Dou fé.


Be:c, hc.rizonteaD de 0 1 de

Diretor de SE -;reuild da 21a Vara

or

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

15)

r_


•D
Exulo. Senhor Juiz de Direito da 21 Vara Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais ••

• Processo n.° 42455-12.2010.4.013800.

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos do processo em


epígrafe, que promove em face de UNIÃO, vem informar a Vossa Excelência, que as
provas são documentais e já se encontram acostadas aos autos, nada mais tendo a
produzir.

Belo Horizonte, 17/01/2011

udenei Leão Ovalle (7.1-es2--OtJL


OAB-MG 115.812

ERSItb.

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
21a VARA

Processo n° 42455-12.2010.4.01.3800


REMESSA

Remeto nesta data, os presentes autos à PFN.

Belo Horizo 5.03.2011.

Flávio I 'enrique cintos Mat. MG 204903


a Vara/MG

\A-

IMMO A flOPPMICIA
Pnaieeddr da Panada Ilerne4

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - SEÇÃO JUDICIARIA DE MINAS GERAIS - 21 vara


Rua Santos Barreto n' 161— P andar. Bairro Santo Agostinho Belo Horizonte/MG Fone: (31) 2129.6794

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Número do documento: 19120209010000000000037013983
RECEBIMENTO
Certifico haver recebido os presentes
autos, nesta data, do(a) 39F42

Belo Horizonte, r2C(de 33 de

Secretada da Vara/MG

Oulva SantoslâtO
~ti
a4cOsm

r .1 8 1, 1 17Zig,
!..• • •:, .•rgy17,.,:l

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

PROCESSO N° : 422,4 ■5 ■5 " iã o2OW. -aa:7

CONCLUSÃO
Faço os presentes autos conclusos ao
MM. Juiz Federal da 21a Vara.
lo Horizon 01 /° 4 PIPA

Latida de Fátima dos Santos — Estag a MG 2426 es


21 Vara

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JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

SENTENÇA TIPO A N° ..k% /2011

PROCESSO N°: 42455-12.2010.4.01.3800 / CLASSE 1100


AUTOR (A) : BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
RÉU UNIÃO FEDERAL
tJUIZ FEDERAL:.p"~Ç~QQ.,... .j

I — RELATÓRIO:

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA propõe a presente Ação Ordinária


contra a UNIÃO FEDERAL, postulando a anulação total ou parcial das notificações de
débito tributário de n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e 0610/00159/2009,
insurgindo-se contra a cobrança do imposto territorial rural — ITR suplementar relativo
aos anos de 2004, 2005 e 2006 sobre terreno cuja posse detém.

Requer que seja reconhecida "incidentalmente a inconstitucionalidade


do gravame, anulando-se total ou parcialmente o débito fiscal".

Sustenta, em síntese, que firmou cessão de direitos de posse de área


em 13.11.2004, tendo sido lavrada escritura pública em 12.07.2007 e que, como os
cessionários estavam inadimplentes com o pagamento do ITR, enviou as declarações
de ITR dos anos de 2004, 2005 e 2006 de acordo com informações dos mesmos de
que área era de 363 ha.

Afirma que, após ser intimado, apresentou documentos em 11.10.09,


informando que a área correta do imóvel, após levantamento topográfico, na realidade
é de apenas 317, 5352 ha, mas que, após rápida análise da SRF, foi notificado em
26.10.09 do lançamento tributário suplementar do ITR referente a tais competências.

Alega que os auditores da Receita Federal do Brasil desconsideraram


as informações e o laudo técnico que apresentou, lançaram o imposto suplementar
adicionado de juros de mora e multa de ofício, arbitraram o valor da terra nua de forma
indevida, consideraram a área de 363 ha, ignorando o ajuste para 317,5352 ha
apurado pelo laudo técnico apresentado e desconsideraram a dedução da área de
preservação permanente e reserva legal não tributável, em razão da não apresentação
da ADA — Ato Declaratório Ambiental dos anos anteriores a 2009.

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Aduz que não é necessário o ADA - Ato Declaratório Ambiental ou


qualquer outra manifestação de órgãos públicos para que seja reconhecida a isenção
do ITR sobre áreas de preservação permanente e de reserva legal, conforme
expressamente declaram os parágrafos 1° e 7° do art.10 da Lei 9.393/96 e conforme já
assentado pela jurisprudência, uma vez o Código Florestal, em seu art.2°, define área
de preservação independentemente do documento, pelo que é ilegal a cobrança do
tributo desconsiderando tal isenção de área de preservação permanente em função da
não apresentação do ADA de 2004, 2005 e 2006, não se aplicando o disposto no art.
17-0, §1° da Lei 6.938/81.

Alega que efetuou o Cadastro de imóvel Rural, obtendo o Certificado


CCIR emitido pelo INCRA que engloba as áreas de preservação permanente e reserva
legal e que a ADA se presta apenas à comprovação e fiscalização de uso adequado da
área preservada, não devendo ser utilizada para impedir a utilização do direito à
isenção do ITR.

Afirma, ainda, que o art.35 da Lei 11.428/06 autoriza que área de


preservação permanente seja computada como de reserva legal e que o CTN autoriza,
no art. 106, I a aplicação da lei a fato pretérito quando seja interpretativa, pelo que se
aplica-se o citado ao ano de 2004 e posteriores no tocante à consideração de área de
reserva legal de mata atlântica que excede a 20% da propriedade, conforme
evidenciado no laudo.

Aduz, ainda, que deve ser considerada a área de 317, 5352 ha e que o
arbitramento do valor da terra nua realizado pela auditora fiscal aplicou dispositivos
usados para fins de reforma agrária (art.12 da lei 8.629/93 e 14 da Lei 9.393/93) e
considerou o preço da terra, quando deveria ser utilizado o preço da mata, já que o
local possui mata nativa, imprestável à pecuária ou cultivo.

Alega, por fim, que a multa de 75% constitui confisco, devendo ser
aplicada multa menos gravosa de 20%, nos termos do art.4° da IN RFBN n° 958/09.

À inicial foram acostados procuração e documentos de fls. 14/134.

Autorizado o depósito judicial dos valores questionados (fls. 136).

Às fls.1371139, guias de depósito judicial dos valores cobrados em


relação aos anos de 2044, 2005 e 2006.

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O autor requereu, às fls.143, a juntada do laudo do IEF de 85.1441145.

Regularmente citada, a União Federal apresentou a contestação de


fls.146/152, alegando que as áreas de preservação permanente e de reserva legal são
isentas de ITR, mas que, para que sejam consideradas como não tributáveis, devem
ser reconhecidas pelo IBAMA ou órgão delegado por convênio, sendo o Ato
Declaratório Ambiental o documento que expressa tal reconhecimento, conforme IN
SRF 67/97. Afirma que o contribuinte tem o prazo de 6 meses a partir da entrega da
declaração de ITR para protocolar requerimento do ato declaratório (ADA ) junto ao
IBAMA, e que o autor não o fez, pelo que é devida a glosa da área de preservação
permanente efetuada. Alega, ainda, que a IN 67/97 não extrapolou sua competência
regulamentar uma vez que, embora o art. 10, II da Lei 9.393/93 não mencione a
necessidade do ADA, ele faz remissão à Lei 4.771/65 que em seu art.3° condiciona tal
declaração do Poder Público. Defende que o art. 14 caput da Lei 9.393/96 autoriza o
lançamento suplementar do imposto no caso de falta de entrega de documentos,
subavaliação ou prestação de informações inexatas, incorretas ou fraudulentas e que o
parágrafo 7 0 do art.10 da Lei 9.393/96 dispõe que o é devido o pagamento do ITR
acrescido de multa e juros quando o contribuinte não requer o ADA ou tem o
requerimento negado pelo IBAMA. Acrescenta que o CTN autoriza expressamente, no
art.149, o lançamento de ofício de tributos lançados por homologação em caso de
omissões, deficiência e erros do contribuinte e que o autor não comprovou a área de
preservação permanente nem o valor da terra nua, pelo que o mesmo foi, então,
arbitrado. Conclui que a multa aplicada é legal, tendo em vista a omissão do
contribuinte. Pugna pela improcedência dos pedidos.

Impugnação à contestação às fls. 154/158.

Sem provas a produzir, vieram-me os autos conclusos.

É o relatório, no que interessa. Decido.

II— FUDAMENTAÇÃO:

Estando o processo em ordem e não havendo necessidade de


produção de outras provas, passo ao julgamento da causa.

- Necessidade de apresentação da ADA para isenção do ITR:

Verifico que Ode do lançamento do imposto suplementar deu-se em

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decorrência da não apresentação do Ato Declaratório Ambiental relativo aos anos 2004,
2005 e 2006 para justificar a dedução das áreas de preservação permanente e de
reserva legal da área tributável pelo ITR, e não em função do questionamento acerca
da existência das referidas áreas isentas do imposto, após fiscalização da União.

Conforme notificação de fls.121/133, a SRF justifica a glosa dos valores


do ITR suplementar com base no art.17-0 da Lei 6.938/81, que dispôs sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, com a redação que lhe foi dada pela Lei 10165/2000, bem
como no § 4° do art. 10 da Instrução Normativa SRF 67/97, que preceitua que o
contribuinte tem o prazo de seis meses da entrega da declaração do ITR para
protocolizar o requerimento do ADA junto ao IBAMA.

O referido art.17-0 está assim redigido:

A Lei 6.938/81

Art.17-0 (...)
§1° A utilização da ADA para efeito de redução do valor a pagar do ITR
é obrigatória. (redação dada pela Lei 10.165/00).

Contudo, a Lei 4.771/65 (Código Florestal) explicita o entendimento de


que a conceituação de vegetação de preservação permanente prescinde de qualquer
ato público ao prever, expressamente, in verbis:

"Art.2° Consideram-se de preservação permanente, pelo só efeito


desta Lei, as florestas e demais formas de vegetação permanente,
como segue "

Assim, a jurisprudência já acolhia o entendimento de que era


dispensável a apresentação do Ato Declaratório Ambiental para fins de isenção de
áreas de preservação permanente e reserva legal da cobrança do ITR.

Posteriormente, foi editada a MP 2.166-67 de 2001, esclarecendo de


forma inequívoca a questão ao incluir o §7° no art.1 O da Lei 9.393/96, que dispôs sobre
o Imposto Territorial Rural dispensando explicitamente a prévia apresentação do ADA
para fins de gozo da isenção do ITR, corroborando o entendimento jurisprudencial, com
o qual coaduno.

Confira-se a redação do referido dispositivo legal, in verbis:

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JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
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Art. 10. A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo


contribuinte, independentemente de prévio procedimento da
administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos
pela Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação
posterior.
§ 1° Para os efeitos de apuração do ITR, considerar-se-á:
I - VTN, o valor do imóvel, excluídos os valores relativos a:
a) construções, instalações e benfeitorias;
b) culturas permanentes e temporárias;
c) pastagens cultivadas e melhoradas;
d) florestas plantadas;
II - área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas:
a) de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei
n° 4.771, de 15 de setembro de 1965, com a redação dada pela Lei
n° 7.803, de 18 de julho de 1989;
(...)
§ 72 A declaração para fim de isenção do ITR relativa às áreas de
que tratam as alíneas "a" e "d" do inciso II, § 1 2, deste artigo, não
está sujeita à prévia comprovação por parte do declarante, ficando
o mesmo responsável pelo pagamento do imposto correspondente,
com juros e multa previstos nesta Lei, caso fique comprovado que
a sua declaração não é verdadeira, sem prejuízo de outras sanções
aplicáveis. (Incluído pela Medida Provisória n°2.166-67. de 2001).
(destaquei)

Vê se que a lei claramente dispensa a apresentação do ato declaratório


-

ambiental ou qualquer documento comprobatório para fins de gozo da isenção do ITR,


ressalvando a competência da autoridade fiscal de fiscalizar a veracidade da
informação de existência de área de preservação permanente e de reserva legal, e
aplicar sanções cabíveis em caso de incorreção das informações.

Nesse sentido, destaco a jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal


de Justiça, e dos TRFs da 1 a e da 5a Região:

PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. ITR. ÁREA DE PRESERVAÇÃO


PERMANENTE. EXCLUSÃO. DESNECESSIDADE DE ATO
DECLARATÓRIO DO IBAMA. MP.2.166-67/2001. APLICAÇÃO DO
ART. 106, DO CTN. RETROOPERÂNCIA DA LEX MITIOR.1.
Recorrente autuada pelo fato objetivo de ter excluído da base de cálculo
do ITR área de preservação permanente, sem prévio ato declaratório do
IBAMA, consoante autorização da norma interpretativa de eficácia ex
tunc consistente na Lei 9.393/96.2. A MP 2.166-67, de 24 de agosto de
2001, ao inserir § 7 0 ao art.10, da lei 9.393/96, dispensando a
apresentação, pelo contribuinte, de ato declaratório do IBAMA, com a
finalidade de excluir da base de cálculo do ITR as áreas de preservação
permanente e de reserva legal, é de cunho interpretativo, podendo, de
acordo com o permissivo do art. 106, I, do CTN, aplicar-se a fator
pretéritos, pelo que indevido o lançamento complementar, ressalvada a
possibilidade da Administração demonstrar a falta de veracidade da

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declaração do contribuinte. 3. Consectariamente, forçoso concluir


que a MP 2.166-67, de 24 de agosto de 2001, que dispôs sobre a
exclusão do ITR incidente sobre as áreas de preservação
permanente e de reserva legal, consoante § 7°, do art. 10, da Lei
9.393/96, veicula regra mais benéfica ao contribuinte, devendo
retroagir, a teor disposto nos incisos do art.106, do CTN, porquanto
referido diploma autoriza a retrooperância da lex nnitior. 4. (...).(REsp
587429/AL,DJ 02.08.2004 p. 323).

TRIBUTÁRIO. ÁREA DE PRESERVAÇÃO E/OU RESERVA LEGAL -


APRESENTAÇÃO DE ATO DECLARATÓRIO DO IBAMA. ART. 10 DA
LEI N°9.393/96. MP 2.166-66/2001. NÃO INCIDÊNCIA DO ITR. 1. O
art. 10, §70, da Lei 9.393/96, com a redação dada pela Medida
Provisória n° 2.166-67/01, dispensou a apresentação do Ato
Declaratório Ambiental para fins de exclusão do imposto territorial rural
sobre as áreas de preservação permanente e de utilização limitada,
devendo retroagir no caso concreto, por se tratar de lei mais benéfica,
nos termos do art. 106 do CTN. 2. Assim, manifestamente ilegal a
exigência criada por intermédio dos atos normativos (IN-SRF 67197
e seguintes) vez que não há que se falar na obrigatoriedade de
apresentação do ADA em todos os casos de isenção de ITR, como
condição para a configuração de áreas de reserva legal e/ou
preservação permanente (letra 'a', do inciso I, do art. 10, da Lei
9.393/96), e conseqüente exclusão do ITR incidente sobre tais
áreas, ainda mais, considerando que o contribuinte pode se valer
de outros meios para tal comprovação, justificando o
aproveitamento do beneficio. 3. Portanto, não se faz mais
necessária a apresentação do ADA para a configuração de áreas de
reserva legal e conseqüente exclusão do ITR incidente sobre tais
áreas, a teor do §7° do art. 10 da Lei n° 9393/96 (redação da MP
2.166-67/01). Aplicação retroativa da Medida Provisória n° 2.166-
66/2001, nos termos do art. 106, I, do CTN, haja vista seu cunho
interpretativo. 4. Nesse diapasão é descabida a cobrança de imposto
suplementar por glosa de área da reserva legal, mesmo se não tiver
sido anteriormente averbada na matriculado imóvel e pela não
apresentação do Ato Declaratório do IBAMA ou mesmo pela sua
apresentação fora do prazo. (...)6. No mesmo sentido: AC
2008.01.99.002251-2/RO, AMS 2005.35.00.011206-7/GO. (AC
200638120068821,TR F1 - 01/04/2011).

TRIBUTÁRIO. ITR. DESCONSIDERAÇÃO DE ÁREA DE


PRESERVAÇÃO AMBIENTAL. ATO DE DECLARAÇÃO AMBIENTAL.
EXISTÊNCIA. NÃO APRESENTAÇÃO QUANDO DA NOTIFICAÇÃO
FISCAL. EFEITOS RETROATIVOS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS.
APELAÇÃO DA FAZENDA NACIONAL. NÃO PROVIMENTO. - A
presente apelação se resume a determinar se seria devido o
reconhecimento do Ato Declaratório Ambiental (ADA) apresentado pela
demandante para efeitos de cálculo de Imposto Territorial Rural (ITR); -
À época da lavratura da notificação fiscal (outubro/04) vigia a Medida
Provisória n° 1.956-50/00, substituída pela MP n°2.166-67/01, segundo
a qual não há necessidade de prévia comprovação de área de
preservação ambiental para fins de isenção de ITR, porém sendo
cabível a fiscalização posterior para verificação da veracidade das
alegações; - (...) Ademais, a Fazenda Nacional, em julgamento de

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JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
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recurso administrativo, admitiu que tomou conhecimento do ADA


apresentado pela demandante, não o admitindo como prova
idônea apenas por não ter sido apresentado no prazo correto.
Entretanto, não contestou a veracidade dos fatos narrados neste
documento, tampouco apresentou prova em contrário, motivo pelo
qual cabível a exclusão da área de preservação ambiental da base
de cálculo do ITR; (...) Apelação não provida.(AC 200883080002315,
Desembargador Federal Paulo Gadelha, TRF5 - Segunda Turma,
25/02/2010).

No presente caso, o autor, possuidor das terras desde 2004, recolheu,


em 2007, o imposto dos anos de 2004, 2005 e 2006, não tendo apresentado os Atos
Declaratórios Ambientais requeridos para cada ano calendário.


Vê se às fls.1211133 que o lançamento suplementar desconsiderou a
existência de áreas não tributáveis apenas em razão do não cumprimento da obrigação
de apresentação dos ADAs, por aplicação do art.17-0 da Lei 6.938/81, e não por ter
sido contestada a existência de tais áreas após regular fiscalização, o que, a meu ver,
não se afigura razoável.

Aliás, a União não questiona em nenhum momento a existência das


referidas áreas de preservação permanente e de reserva legal (não tributáveis) ou a
exatidão dos laudos técnicos e demais documentos apresentados pelo autor para
comprovar-lhes a existência, ou apresenta provas de tais inconsistências, mas apenas
sustenta que é exigido o ADA para gozo da isenção.

Sendo prescindível a apresentação do referido documento, o autor faz


jus à isenção tributária mediante a declaração das áreas não tributáveis, conforme

• laudos comprobatórios.

Ainda que assim não fosse, tendo em vista o item 2 do Ato


Declaratório Ambiental — ADA relativo à mesma localidade, emitido do ano de
2009 (fis. 90), restam comprovadas satisfatoriamente, para todos os efeitos legais, as
referidas áreas não tributáveis (preservação permanente, de reserva legal) no terreno
de posse do autor, pelo que é correta a dedução de tais áreas na declaração de ITR
dos anos de 2004, 2005 e 2006, não havendo base legal para a glosa das diferença de
ITR nesse particular.

Assim, deve ser reconhecida a nulidade parcial das notificações de


débito em relação aos valores cobrados sem o cálculo da referida isenção, além da

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JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

multa e juros aplicados em decorrência de tais diferenças, devendo subsistir apenas os


encargos decorrentes do atraso no recolhimento do imposto dos anos de 2004, 2005 e
2006, que foram efetuados somente em 2007.

- Da possibilidade de retificação da área do terreno:

O autor alega que, ao realizar o auto lançamento do ITR, informou área


de 363,00 ha e que, posteriormente, foi realizado estudo topográfico, tendo sido
apurada a área total de 317,535 ha.

Sustenta a nulidade das notificações de débito do imposto suplementar


em razão do calculo do imposto considerando a área não retificada, embora tenha sido
informado.

Verifico que os Certificados de Cadastro de Imóvel Rural CCIRs


(fls.91192) expedido pelo INCRA e o Ato Declaratório Ambiental expedido pelo I BAMA
(fls.90) contém a indicação da área total de 317,535 ha, medida constante, também, na
matrícula do imóvel de fls. 97, fato não impugnado pela União na presente ação.

Desse modo, considerando que é direito do contribuinte postular a


retificação de informação por ele prestada erroneamente para base de cálculo do
imposto, reconheço a nulidade das notificações de débito (f Is. 127, 130 e 133) em
razão da área total considerada no cálculo do imposto (363 ha), o qual deverá ser
apurado corretamente com base na área retificada (317, 535 ha).

A propósito, oportuna a colação de julgado do STJ sobre o tema:

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE TERRITORIAL


RURAL ITR. ERRO NA DECLARAÇÃO QUANTO AO TAMANHO DO
-

IMÓVEL. RETIFICAÇÃO. POSSIBILIDADE POR INICIATIVA DO


CONTRIBUINTE OU DE OFÍCIO. AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO AO ART.
147, § §1° e 2°, DO CTN. PRECEDENTE (RESP 770.236-PB, REL.
MIN. LUIZ FUX, DJ 24/09/2007) 1. O lançamento pode ser revisto se
constatado erro em sua feitura, desde que não esteja extinto pela
decadência o direito de lançar da Fazenda. Tal revisão pode ser
feita de oficio pela autoridade administrativa (art. 145, inciso III, c/c
149, inciso IV, do CTN) e a pedido do contribuinte (art. 147, §1°, do
CTN). 2. É cediço que a modificação da declaração do sujeito passivo
pela Administração Fazendária não é possível a partir da notificação do
lançamento, consoante o disposto pelo art. 147, § 1. 0 , do CTN, em face
do princípio geral da imutabilidade do lançamento. Contudo, pode o
sujeito passivo da obrigação tributária se valer do Judiciário, na
hipótese dos autos mandado de segurança, para anular crédito
oriundo de lançamento eventualmente fundado em erro de fato, em

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PODER JUDICIÁRIO
0.1
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

que o contribuinte declarou, equivocadamente, base de cálculo


superior à realmente devida para a cobrança do Imposto Territorial
Rural. 3. (...) (RESP 200702961235, MAURO CAMPBELL MARQUES,
STJ 01/06/2009).

- Arbitramento do Valor de Terra Nua por hectare:

Não fiquei convencido quanto à ilegalidade do arbitramento do valor da


terra nua (VTN) realizado pela SRF com base em levantamento da Secretaria de
Agricultura de Minas Gerais relativamente ao município de ltabirito/MG, conforme
consta do notificações de débito, tendo em vista o disposto no art.14 da lei 9.393/96,
assim redigido:

"Art. 14. No caso de falta de entrega do DIAC ou do DIAT, bem como de


subavaliação ou prestação de informações inexatas, incorretas ou
fraudulentas, a Secretaria da Receita Federal procederá à determinação
e ao lançamento de ofício do imposto, considerando informações sobre
preços de terras, constantes de sistema a ser por ela instituído, e os
dados de área total, área tributável e grau de utilização do imóvel,
apurados em procedimentos de fiscalização.
§ 1° As informações sobre preços de terra observarão os critérios
estabelecidos no art. 12, § 1°, inciso II da Lei n° 8.629, de 25 de
fevereiro de 1993, e considerarão levantamentos realizados pelas
Secretarias de Agricultura das Unidades Federadas ou dos
Municípios." Destaquei.

Tratando-se de lançamento administrativo, o mesmo goza de


presunção da legalidade e veracidade, não tendo sido comprovada pelo autor
irregularidade no procedimento e forma de cálculo dos valores do tributo devido, exceto
no que se refere à utilização da área total de 363 ha, cabendo o recálculo nesse
particular para multiplicação do valor por hectare pelo área apurada após levantamento
topográfico (317,353 ha).

Quanto ao valor por hectare, o autor não se desincumbiu do ônus de


comprovar (art. 333, I do CPC) a incorreção na avaliação realizada pela SRF, sendo
que o laudo de avaliação trazido aos autos (fls. 20/53) identifica valores muito próximos
do arbitramento feito pela SRF, conforme o próprio autor alega na inicial, não havendo
qualquer discrepância passível de correção pelo Poder Judiciário.

Verifico na metodologia constante do referido Laudo de Avaliação


apresentado pelo autor que tais valores têm por base preços médios por hectare de
contratos de cessão de posse de glebas na região, não havendo, contudo, nenhum

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 10 GRAU
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

documento comprovando tais informações.

Ademais, o Laudo de Avaliação apresentado pelo autor tem por base


os valores encontrados no mercado para cessão de posse apenas do ano de 2004,
aplicando a correção dos valores para os anos de 2005 e 2006, não sendo esta a
forma adequada para a avaliação de preços de mercado, conforme já assentado pela
jurisprudência.

Nesse sentido, impende destacar o entendimento do TRF da 3a Região


e do STJ:

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO TERRITORIAL RURAL. VALOR DA TERRA


NUA (VTN). FIXAÇÃO PELO ÓRGÃO COMPETENTE. INSTRUÇÕES
NORMATIVAS EDITADAS PELA SRF. INEXISTÊNCIA DE OFENSA
AOS PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS TRIBUTÁRIOS.
DISCREPÂNCIA DE VALORES NÃO DEMONSTRADA. ÔNUS DA
PROVA. PRECEDENTES. 1. A Lei n°8.847, de 28/01/1994, fruto da
conversão da MP n°399, de 29/12/1993, em vigor à época, definia a
base de cálculo do ITR como o Valor da Terra Nua (VTN) apurado em
31 de dezembro do exercício anterior. Competia à Secretaria da Receita
Federal, ouvido o Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da
Reforma Agrária, assim como as Secretarias de Agricultura dos Estados
respectivos, a fixação do Valor da Terra Nua Mínimo (VTNm), que
deveria ter como base o levantamento de preços do hectare da terra
nua, para os diversos tipos de terras existentes no Município. 2. A
referida lei assegurava ainda aos contribuintes a possibilidade de
impugnar o valor da terra nua assim definido, no âmbito administrativo,
mediante apresentação de laudo técnico emitido por entidades de
reconhecida capacitação técnica ou profissional devidamente habilitado.
(...). 4. A questão em análise demanda produção de prova técnica, pois
envolve matéria fática relativa ao valor fundiário da propriedade. No
entanto, o laudo apresentado utilizou parâmetros do ano em que foi
feito (2001) e não refletia, em absoluto, os valores reais relativos ao
ano de 1995. O próprio autor, ciente disso, requereu
esclarecimentos do perito. Este, no entanto, fez os cálculos através
de índices de atualização monetária, que, como se sabe, não são
utilizados para fixar o valor fundiário de imóveis. Para isso, seria
necessário, entre outras coisas, determinar o preço de mercado
das fazendas àquela época, e não apenas retroagir monetariamente
o valor encontrado em 2001. 5. A prova pericial não foi inequívoca, e o
quesito relativo ao VTN em 1995, fundamental para a elucidação da
questão, não foi corretamente respondido. 6. Impende realçar que o
ato administrativo de lançamento do tributo em tela goza da
presunção de veracidade. Na espécie dos autos não provou o
autor, em momento algum, de forma cabal e inequívoca o alegado
excesso constante da diferença entre o valor que seria real da terra
nua de sua propriedade e o valor da terra nua lançado para esse
imóvel rural, nos exercícios indicados, por ato da Secretaria da
Receita Federal. 7. O ônus da prova cabe àquele a quem aproveita o
reconhecimento do fato. A regra inserta no art. 333, I e II, do CPC é

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PODER JUDICIÁRIO 73
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

clara ao afirmar que incumbe ao autor provar o fato constitutivo de seu


direito e, à parte contrária, o fato impeditivo, modificativo ou extinto do
direito do autor. (AC 199961020137330, TRF3 - SEXTA TURMA,
01/03/2010).

AÇÃO ANULATORIA DE DÉBITO - ITR - NOTIFICAÇÃO DE


LANÇAMENTO - REGULARIDADE - BASE DE CÁLCULO - LEI
8.847/94 E INSTRUÇÃO NORMATIVA DA SRF - VALOR DA TERRA
NUA - HIGIDEZ DA FIXAÇÃO E CÁLCULO — (...)4 - Improcedente a
alegação de excessividade do valor da terra nua, haja vista que a
atuação do Poder Público se dá segundo o principio da estrita
legalidade, donde se presume, até prova em contrário, que a base
de cálculo do ITR, na espécie, foi dimensionada nos termos do §1°
do artigo 3 0 da Lei n. 8.847/94, ou seja, com exclusão das
construções, instalações, benfeitorias, culturas e pastagens. 5 - O
Laudo de Avaliação de Propriedade Rural juntado pela empresa foi
rejeitado pela Administração Pública exatamente porque lastreado
na metodologia descrita por seu responsável - "avaliação
expedita", sem comprovação expressa dos elementos e métodos
que levaram à convicção do valor, cuja decisão acolho pela mesma
razão de ser, não se constituindo, assim, em prova hábil a ilidir a
presunção de legalidade de que se reveste o lançamento em
questão, a autorizar que se proceda a um novo, tomando em
consideração o VTN de R$600,00.(...)".(STJ, REsp 522184/PR, Rel.
Ministro LUIZ FUX, 26/08/2003, DJ 29/09/2003 p. 169). (AC
200061120061431, TRF3 - 12/04/2010).

Portanto, não tendo o autor se desincumbido de comprovar as


incorreções na avaliação administrativa, que goza de presunção de legitimidade e
veracidade, não há como acolher a tese de nulidade das notificações de débitos do
imposto suplementar em razão do valor da terra nua por hectare arbitrado, cabendo
apenas o recálculo do valor em razão da área total considerada.

- Valor da Multa:

Por fim, também não procede a alegação do autor de que deve ser
aplicada a multa menos gravosa prevista no art. 13, I da Lei 9.393/96, ou em instruções
normativas, uma vez que o referido artigo dispõe sobre a multa devida em caso de
pagamento do ITR com atraso, cabendo aplicar, no presente caso, o disposto no art. 14
da mesma Lei, assim redigido:

Art. 14. No caso de falta de entrega do DIAC ou do DIAT, bem como


de subavaliação ou prestação de informações inexatas, incorretas
ou fraudulentas, a Secretaria da Receita Federal procederá à
determinação e ao lançamento de oficio do imposto, considerando
informações sobre preços de terras, constantes de sistema a ser

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JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
( ri
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

por ela instituído, e os dados de área total, área tributável e grau de


utilização do imóvel, apurados em procedimentos de fiscalização.
(...)
§ 2° As multas cobradas em virtude do disposto neste artigo serão
aquelas aplicáveis aos demais tributos federais.

No presente caso, a multa de 75% do valor do tributo foi aplicada com


base no art. 44, I da Lei 9.430, que dispõe sobre a legislação tributária federal, com a
redação dada pela Lei 11.488/2007, pelo que não há que se falar em ilegalidade, ou
ofensa ao princípio do não confisco.

Nesse sentido, destaco o entendimento jurisprudencial em casos


semelhantes:

TRIBUTÁRIO. IMPOSTO TERRITORIAL RURAL - ITR. VALOR DA


TERRA NUA - VTN. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE VÍCIO NO
LANÇAMENTO FISCAL. LEI 9393/96. MULTA NÃO CONFISCATÓRIA.
SELIC. I. Nos termos da Lei 9393/96 a apuração e o pagamento do ITR
serão efetuados pelo contribuinte, independente de prévio procedimento
da administração tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela
Secretaria da Receita Federal, sujeitando-se a homologação posterior.
II. Caso haja a prestação de informações inexatas, incorretas ou
fraudulentas, a SRF procederá à determinação e ao lançamento de
ofício do imposto territorial rural, considerando informações sobre
o preço de terras, constantes de sistema a ser por ela instituído, e
os dados de área total, área tributável e grau de utilização do
imóvel, apurados em procedimento de fiscalização (art. 14 da Lei
9393/96). III. No caso dos autos, verificando o Fisco que o valor para a
terra nua atribuído pela autora não correspondia ao de mercado,
instaurou procedimento administrativo fiscal, ficando demonstrado que o
valor a ser pago a título de ITR é bem superior ao especificado pela
contribuinte. IV. O Pleno deste Tribunal considerou que a multa
fixada no patamar de 75% não ofende ao princípio do não confisco
(AC 303007, DJ 11/06/07). V. A taxa SELIC foi regularmente instituída
por lei, até hoje não declarada inconstitucional, portanto, goza da
presunção de constitucionalidade, podendo ser exigida do contribuinte,
tal como ocorre com o Fisco quando ostenta a posição de devedor.
Aplicação amparada no art. 161, §1 0 , do CTN, o qual autoriza que a taxa
de juros moratórios pode ser objeto de lei específica, que, in casu, é a
Lei 9.065/95. n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e
0610/00159/2009 VI Apelação da autora innprovida. VII. Remessa oficial
e apelação da União providas. (AC 200685020000565, TRF5 - Quarta
Turma, 02/05/2008)

III. DISPOSITIVO:

Diante do exposto, com fulcro no art. 269, I do CPC, JULGO


PROCEDENTE EM PARTE o pedido para declarar a nulidade parcial das notificações

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JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

de débito n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e 0610/00159/2009


no que se refere à incorreção na área total do terreno, cuja área correta é 317,353 ha,
bem como em relação à apuração do imposto com base na área total do terreno sem a
dedução das áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal (ARL)
constantes do Ato Declaratório Ambiental de fls.90.

Tendo em vista a ocorrência de sucumbência recíproca, as custas


processuais recolhidas antecipadamente pelo autor e os honorários de sucumbência
serão igualmente distribuídos e compensados entre as partes, nos termos do art. 21 do
CPC.

Após o trânsito em julgado, deverá ser apurado o valor efetivamente


devido pelo autor a título de ITR suplementar, nos termos definidos esta sentença,

11111 procedendo-se à conversão em renda da União da parte cabível depósito judicial


(guias de fls.137/139).

Sent duplo/urisdiç
gr j . (art. 475 do CPC)

ique- R istre-se. I e-se.

elo H zo 19 de m o de 201

DANIEL CARNEI CHADO


Juiz Federal Vara

13

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
VIGÉSIMA PRIMEIRA VARA

PROCESSO N° : 4j55-i ' b10/0 (...3ga)

CERTIDÃO

Certifico haver recebido os presentes autos do MM. Juiz Federal e registrado a


( ) decisão )sentença retro no Catalogador Virtual de Documentos. Dou fé.
Em e20.05.1on.

eicitma,
Leticia de Fátima dos Santos — Estagi a — MG 2426 es
21 Vara/MG

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J7 7

PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE ia GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

PROCESSO N° 4i2 455 - 24J o


-.

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO

Certifico que o despacho ( ), decisão ( ),


sentença (X) de fls. .1. -.T/..175 foi disponibilizada
no Diário da Justiça Federal da Primeira Região (e-
DJF1) do dia .25 / 05 /2011, com validade de
publicação no dia .2‘ I 05 /2011 (art. 4°, §§ 3° e
40 , da Lei 11.419/06).
Belo Horizonte .2,c, / 05 /2011.

21a Vara
W Regina S. Pimentel — Analista Judiciário — mg98903

Ar.taxele•aNnfanaM1

Lvd ráà
Remeto nesta data, o presentes autos ao
ÁT:
11.11

Balo Horizonte,Álde f) G de 20/4_.

—ízà/.2.42
Seget rIa da 211§ Vara/MG

Dalva Santos Melo


Analbsta Judiciátio
Meti. 851-03

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\\

RECEBIMENTO
. cuttrico haver recebido os prntes
aet-ar,, nesta dat-2, cle(a) etkATuR".,

Belo Horizonte,_aade 06 de ±L.


c24 11,3
Seçretarla da 2.1§ Vara/MG

JUNTADA
Fayo ¡Lir!~ aos aula!, nes-
b dl" Ma)
jac&Q 3J9 •••••■ •■••■••■•••■•■■

•r.ï.). Dou
BeL : t26. , (134_

Secost

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1

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 21 VARA


FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS.

PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos da AÇÃO


ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DEPÓSITO JUDICIAL,
proposta contra a UNIÃO, por seu advogado, que esta subscreve, vem respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, inconformado com os termos da respeitável sentença
de fis 163 A 175 interpor, com base nos artigos 496, 1, 513 e seguintes do Código de
Processo Civil, o presente RECURSO DE

APELAÇÃO

Substanciado nas anexas razões de apelação, solicita que sejam recebidas,


processadas e encaminhadas à superior instância, após pagas as custas, na forma da lei.

Termos em que pede

Deferimento.

Belo Horizonte.. 09 de Junho de 2011.


1

enei Leão Ovalle

OAB-MG 115.812

Leão Ovalle Advogados


Fones: (31) 3297-9369/8869-2370 / e-mail: c.leao@ovalleleao.com.br
Av. Prof. Mário Werneck, 26— 503-1 - CEP — 30.455-610
Beto Horizonte - MG

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2

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA P REGIÃO

ILUSTRES DESEMBARGADORES

• APELANTE: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, brasileiro, casado, economista,


portador do CPF n. 620.069.168-15 e RG n. M-6.880.444, residente à Rodovia do
Inconfidentes, KM 45, CEP — 35.450-000, Itabirito — MG, representado pelo Dr.
Claudenei Leão Ovalle, OAB — 115812, com escritório profissional na Av. Prof. Mário
Werneck, n. 26, sala 503-1, Belo Horizonte — MG.

APELADO: UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, representada por


seu procurador citado na Rua Goiás, 151, Belo Horizonte — MG.

ORIGEM: PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800 - 21a VARA FEDERAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

RAZÕES DA APELAÇÃO

1- DA SENTENÇA APELADA:

A sentença monocrática julgou parcialmente improcedente o pedido do


Apelante depois de examinar a legislação incidente sobre a matéria. Em suas conclusões
na sentença discorreu, com base no art. 10, § 7 0 da Lei 9.393/96, que é prescindível a
apresentação do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para fins de isenção de áreas de
preservação permanente e reserva legal da cobrança do ITR e que o Autor faz jus a essa
isenção mesmo não tendo apresentado os ADAs dos anos de 2004, 2005 e 2006.

Também, houve manifestação favorável do Juízo de Primeira Instância, no


aceite da redução da área de 363,00 ha para a área total medida do imóvel de 317,535
ha.

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3

Na sentença argumentou-se que o Valor da Terra Nua — VTR mencionado



em laudo técnico não seria adequado para contra-argumentar os valores lançados pela
autoridade fiscal e como tal essa última gozaria de presunção de legitimidade e
veracidade.

Por último, houve o reconhecimento na sentença da aplicação da multa de


75% do valor do tributo como legal, pois embasada no art. 44, I da Lei 9.430/96.

O Dispositivo (ementa) da sentença ficou assim delineado:

"Diante do exposto, com fulcro no art. 269, I do CPC, JULGO


PROCEDENTE EM PARTE o pedido para declarar a nulidade parcial das notificações
de débito n's 06101/00156/2009, 06101/00157/2009 e 06101/00159/2009 no que se
refere à incorreção na área total do terreno, cuja área correta é 317,353 ha, bem como
em relação à apuração do imposto com base na área total do terreno sem a dedução das
áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal (ARL) constantes do Ato
Declaratório Ambiental de fls. 90.
Tendo em vista a ocorrência de sucumbência recíproca, as custas
processuais recolhidas antecipadamente pelo autor e os honorários de sucumbência
serão igualmente distribuídos e compensados entre as partes, nos termos do art. 21 do
CPC.
Após o trânsito em julgado, deverá ser apurado o valor efetivamente devido
pelo autor a título de ITR suplementar, nos termos definidos nesta sentença,
procedendo-se à conversão em renda da União da parte cabível do depósito judicial
(guias de fls. 137/139)."

II- DOS FUNDAMENTOS DE FATO:

Como se observa, a retromencionada sentença trouxe em seu bojo a


possibilidade de inclusão das áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal na
isenção do ITR, áreas essas descritas no ADA de 2009, como segue:

DESCRIÇÃO ÁREA EM HECTARES


2.1 — Área de Preservação Permanente -
28,823
APP
2.2 — Área de Reserva Legal - ARL 103,323

Entretanto, a apresentação do mencionado ADA pelo Apelante se fez com a


inclusão inadequada de 51,59 hectares de parte da Área de Preservação Permanente —
APP, relativos a topo de morro, na Área de Floresta Nativa, que totalizou 161,656
hectares, como a seguir descrito:

DESCRIÇÃO ÁREA EM HECTARES


r2.6 — Área Coberta por Floresta Nativa 161,656
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4

(Vegetação Natural ) - AFN

Essa descrição de área e utilização está disposta em Laudo Técnico do


Instituto Estadual de Florestas - IEF n°453/10, à folha 144 do presente processo e pode
assim ser resumido:
HECTARES
Área de Preservação Permanente 80,41
Reserva Legal 103,32

Total 183,73

Ainda, nessa Área de Floresta Nativa no ADA estão incluídas as Áreas


Cobertas com Vegetação de Floresta em Estágio Médio (Mata Atlântica) no montante
de 77,15 hectares, área essa também confirmada no mencionado Laudo Técnico do IEF.

Em que pese a argumentação delineada em relação ao Valor da Terra Nua -


VTN, temos a reconhecer que a diferença apurada entre os valores dispostos pela partes
não se denota como significativa quando aplicada a alíquota do tributo, razão pela qual
declinamos desse item.

No tocante ao reconhecimento na sentença da aplicação da multa de 75% do


valor do tributo como legal, pois embasada no art. 44, I da Lei 9.430/96, não se quer
restringir a sua utilização, mas tão somente dosá-la ao razoável ao contribuinte.

III - DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO:

Deve-se asseverar que a exclusão das Áreas de Preservação Permanente e


Reserva Legal da tributação do ITR estão pacificadas em jurisprudência do Egrégio
Superior Tribunal de Justiça, como no caso do:

Processo: REsp 969091 / SC


RECURSO ESPECIAL 2007/0164795-5
Relator(a) Ministro LUIZ FUX (1122)
Órgão Julgador Ti - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento 15/06/2010
Data da Publicação/Fonte DJ 01/07/2010
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL. ITR.
BASE DE CÁLCULO. EXCLUSÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO
PERMANENTE E RESERVA LEGAL. ISENÇÃO. PRINCÍPIO DA
LEGALIDADE TRIBUTÁRIA. LEI N.° 9.393/96. VIOLAÇÃO DO ART. 535
DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA.
I. A área de reserva legal é isenta do ITR, consoante o disposto no art. 10,
§ 1°, II, "a", da Lei 9.393, de 19 de dezembro de 1996, por isso que
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V1 (e
5
rA
ilegítimo o condicionamento do reconhecimento do referido beneficio à
prévia averbação dessa área no Registro de Imóveis.
•.•
2. O ITR é tributo sujeito à homologação, porquanto o 55‘ 7°, do art. 10,
daquele diploma normativo dispõe que:
"Art. 10. A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo
contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração
tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal, sujeitando-se a homologação posterior.

sç 7° A declaração para fim de isenção do 1TR relativa às áreas de que


tratam as alíneas "a" e "d" do inciso II, sÇ 1°, deste artigo, não está sujeita à
prévia comprovação por parte do declarante, ficando o mesmo responsável
pelo pagamento do imposto correspondente, com juros e multa previstos
nesta Lei, caso fique comprovado que a sua declaração não é verdadeira,
sem prejuízo de outras sanções aplicáveis." (Incluído pela Medida
Provisória n°2.166-67, de 2001) (grifo nosso)
3. A isenção não pode ser conjurada por força de interpretação ou
integração analógica, máxime quando a lei tributária especial reafirmou o
beneficio através da Lei n.° 11.428/2006, reiterando a exclusão da área de
reserva legal de incidência da exação (art. 10, II, "a" e IV, "b"), verbis:
"Art. 10. A apuração e o pagamento do ITR serão efetuados pelo
contribuinte, independentemente de prévio procedimento da administração
tributária, nos prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita
Federal, sujeitando-se a homologação posterior.

- área tributável, a área total do imóvel, menos as áreas:


a) de preservação permanente e de reserva legal, previstas na Lei n°4.771,
de 15 de setembro de 1965, com a redação dada pela Lei n° 7.803, de 18 de
julho de 1989;(grifo nosso)

IV - área aproveitável, a que for passível de exploração agrícola, pecuária,


granjeira, aqükola ou florestal, excluídas as áreas:
a) ocupadas por benfeitorias úteis e necessárias;
b) de que tratam as alíneas do inciso II deste parágrafo;
4. A imposição fiscal obedece ao princípio da legalidade estrita, impondo
ao julgador, na apreciação da lide, ater-se aos critérios estabelecidos em
(gr/'o nosso)
5. Consectariamente, decidiu com acerto o acórdão a quo ao firmar
entendimento no sentido de que, litteris:
"Assim, entendo que deve ser promovida a subtração da área de reserva
legal. Embora não houvesse a averbaç'do da área demarcada como reserva
legal na época do fato gerador (1998), o que só ocorreu em 2002, entendo
que deve haver a subtração de 20% da área do imóvel. Deve-se considerar
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4 5

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vtt
ri)
6

como área de reserva apenas o limite mínimo de 20% estabelecido pelo art.
16 da Lei n°4771/65, e é o caso dos autos. Mesmo enquanto não averbada,
havia a proteção legal sobre o mínimo de 20% da área rural.
Convém lembrar que a imposição fiscal obedece ao princípio da legalidade
estrita, o que impõe ao julgador na apreciação da lide ater-se aos critérios
estabelecidos em lei e ao conteúdo da prova produzida, quando existente.
Se é verdadeira a assertiva de que a "Administração Pública" não pode ir
contra fato que ela mesmo deu origem, também o é que o . juiz não está
adstrito às alegações das partes, devendo aplicar, em matéria tributária, as
disposições legais pertinentes. (grifo nosso)

O retromencionado Recurso Especial 2007/0164795-5 trouxe a baila o


reconhecimento da Reserva Legal em percentual mínimo de 20% e adstrito a critérios
estabelecidos em lei e ao conteúdo da prova produzida.

É imperioso comentar a disposição legal constante do art. 16, inciso III, do


Código Florestal (Lei n° 4.771/65), que estabelece o limite mínimo para a reserva legal,
como segue:

Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as


situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não
sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica,
são suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva
legal, no mínimo: (Redação dada pela Medida Provisória n° 2.166-67, de
2001)

III - vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou


outras formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e
(Incluído pela Medida Provisória n°2.166-67, de 2001) (grifo nosso)

Observe-se que a disposição do anteriormente mencionado art. 16 também


reflete a área de floresta nativa de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração.
Essa floresta desde o Decreto n° 750/93 (embasado no art. 14, alínea "b", da Lei n°
4.771/65) tem sua proibição de corte, exploração e supressão de vegetação primária e
nos estágios avançado e médio de regeneração.

Sendo assim, como não deixar de reconhecer o impedimento (reserva)


sobre a área de floresta de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração. Somos
levados a afirmar que o mínimo de 20% citado no inciso III do art. 16 da Lei n°
4.771/65, aplicável ao presente caso, pode ser extrapolado.

Cabe ressaltar que o art. 106, inciso I do CTN permite a aplicação da lei a
fato pretérito, quando seja interpretativa, retroagindo ao ano 2004 e posteriores, no

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1rN
7

tocante a consideração como área de reserva legal o Bioma da Mata Atlântica que
exceder a 20% da propriedade rural, como é o caso evidenciado em Laudo do IEF.

Devemos ressaltar que a utilização do Laudo Técnico emitido pelo Instituto


Estadual de Florestas — IEF encontra respaldo no art. 10, § 1°, II, "c", da Lei n°
9.393/96, situação que denota a credibilidade e a certeza da definição e da metragem das
áreas não tributáveis pelo ITR.

Em relação à multa capitulada em 75% sobre o valor . do ITR, não


encontramos liame justo para a sua aplicação, pois não visualizamos dano causado aos
cofres públicos, fato motivador para a sua aplicação. Isso se justifica em termos áreas
florestais preservadas e inclusive a Mata Atlântica como patrimônio nacional (art. 225,
§ 4° da C.F.), sendo um dos beneficiários desse patrimônio a própria União.

Utilizando o princípio da proporcionalidade, é recomendável que a multa


pecuniária seja prevista e aplicada nos limites do adequado, do necessário e do
proporcional, de maneira que não afete de forma significativa a capacidade econômica
financeira do Apelante.

VI- DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO:

Por todo o exposto requer o Apelante o recebimento e o regular processamento do


presente recurso, julgando-se ao final pela procedência da Apelação no sentido de
reformar a sentença monocrática para:
1 — Considerar como áreas não tributáveis pelo ITR as Áreas de Preservação
Permanente (80,41 ha) e Reserva Legal (103,32 ha) descritas e mensuradas no Laudo
Técnico do IEF n° 453/10, constante à folha 144;
2 — Incluir como Reserva Legal não tributável pelo ITR as Áreas Cobertas com
Vegetação de Floresta em Estágio Médio (Mata Atlântica) no montante de 77,15 ha,
conforme mencionado Laudo Técnico do IEF;
3 - Reduzir o percentual da multa aplicada para 20% sobre o valor do ITR devido.
4— Manter as demais disposições da sentença monocrática de Primeira Instância.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Belo Horizonte, 09 de Junho de 2011.

audenei Leão Ovalle


OAB-MG 115.812
Fones: (31) 3297-9369/8869-2370

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
M B'
SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18740-2
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do ProcessoReferáncia
424551220104013800
.... Guia de Recolhimento da União Competência
s, 06/2011
GRU Judicial Vencimento
30/06/2011
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
620.069.168-15
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
JUSTICA FEDERAL DE PRIMEIRO GRAU - MG 090013 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (.) Valor do Principal
405,91
undefined
CNPJ/CPF do Requerente/Autor (-) Desconto/Abatimento
undefined
Seção Judiciaria: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora / Multa

1425=IntraWtdcaosnnsrtleta=w2,22 rcrossproencsuarbsigade do contribuinte. (+) Juros i Encargos

(+) Outros Acréscimos


SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUE
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (o) Valor Total
[STNC56DF7D7C713319324655AF9AD7C0ECI31 405,91

85840000004-3 05910280187-8 40001431000-2 62006916815-9 tbry~c19,

1 1 1 I 1 I 1 I 1 11 11 1 I II I I 1 I I 1 I
8513400000043059102801878400014310002620069169159 CEF062109062011005790000848 405,91RD1007

SR. CONTRIBUINTE: ESTA GUIA NÃO PODERÁ SER LIQUIDADA COM CHEQUE

Código de Recolhimento
MINISTÉRIO DA FAZENDA 18760-7
SECRETARIA DO TESOURO NACIONAL Número do Processo \ Referência
424551220104013800
Guia de Recolhimento da União Competência
06/2011
GRU Judicial
Vencimento
30/06/2011
Nome do Contribuinte/Recolhedor: CNPJ ou CPF do Contribuinte
BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA 620.069.168-15
Nome da Unidade Favorecida: UG / Gestão
SECRETARIA DO T.R.F. DA 1A. REGIA() 090027 / 00001
Nome do Requerente/Autor: (.) Valor do Principal
undefined 52,00
J/CPF do Requerente/Autor (-) Desconto/Abatimento
undefined
Seção Judiciária: Vara: Classe: (-) Outras deduções

Base de Cálculo: (+) Mora i Multa

que ■ informações
v e t,'' 35m as o c i :i'ds:sri,
dceoentzistrgtit.i N%dig:zitetâig rdeosspoencsuartiede do contribuinte, (+) Juros / Encargos

(+) Outros Acréscimos


SR. CAIXA: NÃO RECEBER EM CHEQUE
Pagamento Exclusivo na Caixa Econômica Federal ou no Banco do Brasil S/A (o) Valor Total
[STN2768A901A4B911AACOB91924ED7081513] 52,00

85870000000-6 52000280187-2 60001471000-3 62006916815-9


Oanwn'icoc&
1 1 I 1 I 1 1 I 1 I 1 1 I 1 I I I 11 I
ã58700000006520002801872600014710003620069162159 CR62109062011004790000845 52,00R91007

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 10 INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
21a VARA

Processo N° 2 ofp

REMESSA

Remeto, nesta data, os presentes autos a(o,$)

Belo Horizonte, 4/96/2011

Dalva S. Melo-Analista Jud.- mat. MG851/03


21' Vara/MG

L t-4

-11

/I 1.-rr e2e &-t d?Flk)

Cr-
r- e->

o s

4512 1/ '

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTANCIA - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS - 21' vara
Av.Álvares Cabral, 1741, Pilotis - Bairro Santo Agostinho Belo Horizonte/MG Fone: (31) 2129.6794
MÁRCIO VERSIÁNI FEN
ADVOGADO DA UNJO
OAB/MG 51.648

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`. 'en wer recebido os pros.entes
de{a) (TU

Inzio Horizo 5,1/ de.....Q5(10 1)

--""--4 C.rit;922P-nts
Secretaria da 21P Va MG
-

REMESSA
Remeto nesta data, os presentes autos ao
IPF4/

Belo Hort/orne, i( ïc

Seertl£Rfl:* 11* Vai -aiPP:5

Daiva Santos Melo


~MIM Judottato
Mar. 8.5143

MAMO Juia(o),
A UNIÂO FEDEM go- sev proa:Rd"
fnenifeãosNse "petição jpn apertado.
PROMG, ern

Procuradora da Fazenda Nacional


OABIMG 85762 SIAPE 01436812

RECEBIMENTO
. Certifico haver recebido os presentes
„ ,
elites, nesta date, do(a)J) r J \J
1
---- i

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 10 INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
21 VARA

Processo N° .01. A(co

JUNTADA

Fa o juntada aos autos, nesta data, do(a) (s)


Cer)9
que se seguem.

Belo Horizo te, ap2,/01/ 2011


Maira ixto Policarpo Moreira-
MG2483ES
21a Vara

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS - 21' vara
Av.Álvares Cabral, 1741, Pilotis - Bairro Santo Agostinho Belo Horizonte/MG Fone: (31) 2129- 6794

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL cr,
PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO DE MINAS GERAIS
o

Exmo. Sr. Juiz Federal da 21a Vara da Seção Judiciária do Estado de Minas
Gerais
;;-

Processo: 42455-12.2010.4.01.3800


Apelante: União Federal (FAZENDA NACIONAL)
Apelada: Bernardo Andrade Nogueira
Cód. 710

A UNIÃO FEDERAL (FAZENDA NACIONAL), por sua


procuradora infra-assinada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos
autos de processo em epígrafe, interpor APELAÇÃO, • requerendo, após o
recebimento das anexas razões e a adoção das providências de estilo, a sua
remessa à Superior Instância para apreciação e julgamento.

Informa, na oportunidade, que foi intimada pessoalmente da


r. sentença em 21.06.2011 (art. 6° da Lei 9.028/95), conforme certidão de fl. 180-v.

o Requer ainda nova vista para contra-razões, em caso de


recebimento de recurso de fls. 172/178.

Termos em que,
P. Deferimento e juntada.

PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO


DE MINAS GERAIS, em Belo Horizonte, 18 de julho de 2011.

Q z&rsitx--
Viviane Santos Rezende
Procuradora da Fazenda Nacional
OAB/MG 85.762

PFN/MG - Av. Afonso Pena 1.500 5" andar - Centro - Belo Horizonte - MG

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4'63

MINISTÉRIO DA FAZENDA
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RAZÕES DE APELAÇÃO

EGRÉGIO TRIBUNAL

1. DOS FATOS

Trata-se de ação ordinária objetivando a anulação de


lançamentos fiscais n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e 06101/00159/2009,
relativas ao Imposto Territorial Rural — ITR nos anos de 2004, 2005 e 2006.

O MM. Juizo a quo julgou parcialmente procedente o pedido


do Autor para declarar a nulidade parcial das notificações de débito n°s
06101/00156/2009, 0610100157/2009 e 06101/00159/2009 no que se refere à
incorreção na área total do terreno, cuja área correta é 317,353 ha, bem como em
relação à apuração do imposto com base na área total do terreno sem a dedução
das áreas de preservação permanente (APP) e de reserva legal (ARL) constantes
do Ato Declaratário Ambiental.

No entanto, r. a sentença merece reforma, conforme será


demonstrado.

2. DO MÉRITO

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Da inobservância pelo sujeito passivo das exigências


previstas em lei para gozo da isenção

O lançamento tributário questionado se deu pelo fato de que


a área de preservação ambiental e de reserva legal não terem sido devidamente
comprovadas, em desacordo com as disposições legais pertinentes à matéria.

Após a devida intimação do contribuinte não se fez prova da


averbação das áreas ditas isentas no registro de Cartório de Imóveis, que é objeto
tanto da Lei n° 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal), quanto da Lei
n° 7.803, de 18 de julho de 1989 (que altera a redação da Lei n° 4.771/65), estando
também prevista na Lei n° 9.393/96.

A averbação da reserva legal e da área de preservação am-


biental é imprescindível para que as mesmas sejam aceitas como tais, nos termos
da legislação de regência, devendo ser feita em data anterior à ocorrência do fato
gerador da obrigação tributária, não consistindo em mera formalidade.

De fato, a obrigação concernente à averbação da área de uti-


lização limitada no CRI encontra-se prevista na Lei n° 4.771, de 15 de setembro de
1965 (Código Florestal), bem como na Lei n° 7.803, de 18 de julho de 1989 (que al-
tera a redação da Lei n° 4.771/65), e também na Lei n° 9.393/96.

Vê-se que a Lei n° 8.847/94 faz remissão expressa ao Códi-


go Florestal (Lei n° 4.771/65), bem como à Lei que promoveu alterações em seu tex-
to, o que demonstra a obrigatoriedade de averbação da área de reserva legal e a
necessidade de reconhecimento, em ato individual e específico, das áreas de inte-
resse ecológico, como condição para excluir a tributação do ITR.

Por outro lado, a Lei n° 9.343, de 1996, em seu art. 10, inciso
II, alínea "b", prevê que as áreas de interesse ecológico para a proteção dos ecos-
sistemas assim devem ser "declaradas mediante ato do órgão competente, federal
ou estadual, e que ampliem as restrições de uso previstas" para as áreas de preser-
vação permanente e de reserva legal.

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Além da devida averbação no Cartório de Registro de I-


móveis, não existente no presente caso (fls. 96/118 — registro no Cartório de
Notas), para que estas áreas sejam consideradas como não tributáveis, as mesmas
deverão ser reconhecidas pelo IBAMA ou órgão delegado por convênio, sendo
o ADA o documento que expressa tal reconhecimento, consoante se depreende do
inciso II do art. 1° da IN/SRF/n° 67/97 que alterou a redação do parágrafo 4° do art.
10 da IN/SRF/n° 043/97, in verbis.

"Art. 1° Os dispositivos da IN SRF n°43, de 07 de maio de 1997, a-


diante referidos, passam a vigorar com a seguinte redação:
(...)
II - o art. 10:
(-..)
§ 4° As áreas de preservação permanente e as de utilização limitada
serão reconhecidas mediante ato declaratório do IBAMA, ou órgão
delegado através de convênio, para fins de apuração do ITR, obser-
vado o seguinte:
I - as áreas de reserva legal, para fins de obtenção do ato declarató-
rio do IBAMA, deverão estar averbadas à margem da inscrição da
matrícula do imóvel no registro de imóveis competente, conforme
preceitua a Lei n°4.771, de 1965;
II - o contribuinte terá o prazo de seis meses, contado da data da
entrega da declaração do ITR, para protocolar requerimento do ato
declaratório junto ao IBAMA;
III - se o contribuinte não requerer, ou se o requerimento não for re-
conhecido pelo IBAMA, a Secretaria da Receita Federal fará lança-
mento suplementar recalculando o ITR devido".

No caso em questão, o sujeito passivo não comprovou, me-


diante os documentos exigidos pela legislação tributária, o atendimento aos requisi-
tos exigidos para gozo da isenção.

De acordo com o inciso II do parágrafo 4° do art. 10 da


IN/SRF/n° 043/97, com as alterações trazidas pela IN/SRF/n° 67/97, o contribuinte
terá o prazo de seis meses, contado da data da entrega da declaração do ITR para
protocolar requerimento do ato declaratório junto ao IBAMA.

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ff\
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Dessa forma, tem-se que o Autor/Apelado não comprovou a


existência de áreas isentas, não apresentou o ADA, nem comprovou o protocolo do
requerimento do ato declaratório no prazo previsto pela legislação, razão pela qual
se conclui pela legitimidade da glosa da área de preservação permanente efetuada
pela fiscalização da Receita Federal.

Portanto, devem permanecer íntegros os lançamentos fiscais


n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e 06101/00159/2009, relativas ao Imposto
Territorial Rural — ITR nos anos de 2004, 2005 e 2006.

Do lançamento suplementar
11111
Aduz ainda o Autor/Apelado que a não apresentação do ADA
(Ato Declaratório Ambiental) não autoriza o lançamento suplementar do imposto.

De acordo com o caput do art. 14 da Lei n° 9.393/96, "no ca-


so de falta de entrega do DIAC ou do DIAT, bem como de subavaliação ou presta-
ção de informações inexatas, incorretas ou fraudulentas, a Secretaria da Receita
Federal procederá à determinação e ao lançamento de ofício do imposto, conside-
rando informações sobre preços de terras, constantes de sistema a ser por ela insti-
tuído, e os dados de área total, área tributável e grau de utilização do imóvel, apura-
dos em procedimentos de fiscalização".

o Ressalte-se que a Medida Provisória n° 2.166/2001, em seu


art. 3°, acrescentou o parágrafo 7° ao art. 10 da Lei n° 9.393/96, dispondo que: "A
declaração para fim de isenção do ITR relativa às áreas de que tratam as alíneas "a"
e "d" do inciso II, § 1 o, deste artigo, não está sujeita à prévia comprovação por parte
do declarante, ficando o mesmo responsável pelo pagamento do imposto corres-
pondente, com juros e multa previstos nesta Lei, caso fique comprovado que a sua
declaração não é verdadeira, sem prejuízo de outras sanções aplicáveis."

Dessa forma, o lançamento suplementar previsto na


IN/SRF/n° 67/97, com o recalculo do ITR, na hipótese do contribuinte não requerer o
Ato Declaratório Ambiental, ou se este requerimento não for reconhecido pelo IBA-
MA, é perfeitamente válido.

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sf\
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Ademais, o art. 149 do Código Tributário Nacional autoriza


expressamente a Administração Tributária proceder ao lançamento ex officio, para
suprir omissões, deficiências e erros cometidos pelos contribuintes quando do lan-
çamento por homologação ou por declaração.

O Autor/Apelado alega, ainda, que a exigência do Ato Decla-


ratório Ambiental - extrapolando seus limites meramente regulamentadores, em a-
fronta ao principio da legalidade.

Para não serem tributadas pelo ITR, as áreas de preservação


permanente e de reserva legal (Lei n° 9.393/96, art. 10, II, 'a') deveria assim ser de-
clarada pelo órgão competente.

Com efeito. Ao mesmo tempo em que a Lei n ° 9.393/96 ex-


pressamente tenha encarregado o contribuinte de apurar o ITR, esta não conferiu ao
contribuinte o direito de eleger ao seu talante as referidas áreas isentas do ITR, den-
tro de sua propriedade, de forma absoluta e imutável. Ao contrário, ressalvou ex-
pressamente a necessidade de que ato emanado de órgão competente reconheces-
se tais áreas como de preservação permanente e de reserva legal.

De fato, embora o art. 10, II, 'a", da Lei n° 9.393/96 não faça
a expressa menção à necessidade do Ato Declaratório Ambiental no tocante às á-
reas de preservação permanente e de reserva legal, este faz remissão à Lei n°
4.771/65, que em seu art. 3°, de forma expressa, condiciona tal declaração ao Poder
Público.

Nesse sentido, confira-se a orientação da jurisprudência pá-


tria:

"TRIBUTÁRIO. EXIGÊNCIA DE ATO DECLARATÓRIO AMBIEN-


TAL - ADA — PARA ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.
IN SRF 67/97. LEGALIDADE. LANÇAMENTO SUPLEMENTAR EM
CASO DE NÃO REQUERIMENTO DO A.D.A OU NÃO RECONHE-
CIMENTO PELO IBAMA. CABIMENTO. ART. 149 DO CTN.
1. Não há ilegalidade na exigência do Ato Deciaratório Ambiental -
ADA -, pois ao mesmo tempo que a Lei n°. 9.393/96 expressamen-

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Ve,g)

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te tenha encarregado o contribuinte de apurar o ITR, computando o


valor total do imóvel - VTN que deve ser multiplicado com o quoci-
ente entre a área tributável (de onde se exclui as áreas declaradas
pelo contribuinte como sendo de preservação permanente e de re-
serva legal, bem como de interesse ecológico e as imprestáveis) e a
área total, esta não fixou que o contribuinte ao seu talante eleja as
referidas áreas isentas do ITR, dentro de sua propriedade, de forma
absoluta e imutável, pelo contrário, ressalvou expressamente a sua
declaração mediante ato do órgão competente, in casu, o IBAMA,
que é quem está ligado às políticas ambientais do governo e tem
funcionários capacitados para avaliação do interesse ou não na pre-
servação da área, conforme colhe-se do art. 10, II, 'b' e 'c' da norma
supramencionada.
2. Embora o art. 10, II, 'a', da Lei n°. 9.393/96, não faça a expres-
sa Menção à necessidade do Ato Declaratório Ambiental no to-
cante às áreas de preservação permanente e de reserva legal,
este remete para a Lei n° 4.771/65 (Código Florestal), que em
seu art. 3 0 , expressamente condiciona tal declaração ao Poder
Público. Aliás, o próprio art. 10, caput, e II, 'b', admitem esta in-
terpretação extensiva.
3. A IN SRF 67/97, ao prever a necessidade de necessidade de Ato
Declaratório nespecial para o fim de declaração do ITR das áreas
de preservação permanente e de reserva legal, não extrapolou os
limites legais.
4. O lançamento suplementar previsto na IN SRF 67197, com o re-
cálculo do ITR, na hipótese do contribuinte não requerer o Ato De-
claratório Ambiental, ou se este requerimento não for reconhecido
pelo IBAMA, não está eivado de nulidade, ainda que não previsto na
Lei n°. 9.393/96, eis que o artigo 149 do Código Tributário Nacio-
nal expressamente autoriza a Administração Tributária proce-
der o lançamento ex officio, para suprir omissões, deficiências
e erros cometidos pelos contribuintes quando do lançamento
por homologação e por declaração.
5. Apelação do impetrante improvida.
6. Apelação da União Federal e remessa oficial providas".(TRF 4a
Região, Segunda Turma, Apelação em Mandado de Segurança
63150; relator Juiz Alcides Vettorazzi, DJU 22/10/2003, p. 426). Sem
grifos no original.

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Conclui-se que merece reforma a r. sentença a quo, para que


sejam mantidos os lançamentos fiscais n°s 06101/00156/2009, 0610100157/2009 e
06101/00159/2009.

3. DA PRETENSÃO RECURSAL

Ante o exposto, a União Federal requer o recebimento do


presente recurso em seus efeitos legais, bem como reforma da r. sentença de 1°
grau, para que seja julgado totalmente improcedente o pedido, pelos fundamentos
supra.

Nestes termos,
Pede deferimento.

PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL NO ESTADO


DE MINAS GERAIS, em Belo Horizonte, 18 de julho de 2011.

Vivi. ne
e'L151
Santos Rezende
Procuradora da Fazenda Nacional
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PODER JUDICIÁRIO•
JUSTIÇA FEDERAL DE P INSTÂNCIA -
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800

CONCLUSÃO

Faço os presentes autos conclusos ao MM. Juiz Federal Substituto


da 2/a Vara.
Belo Horizonte, 22 de julho de 2Ç11.

Medra Ca carpo Moreira


MG- 483ES- 21° Vara

DECISÃO mo

1. Recebo, em ambos os efeitos, as apelações


tempestivamente interpostas pelo Autor às fls.172/178 e pelo Réu às
fls. 182/189.
2. Vista aos Apelados, sucessivamente p contra-razões, devendo
manifestar-se primeiramente o Autor, no prazo legal.
3. Após, co anifest%4b, suba os autos ao Eg. T.R.F. da la
Região, com as caute

P.L
Data su

RNEI O M CHADO
JUIZ FEDERALi SUB TITUTO
21a VAR

CERT! AO
I '
Certifico haver recebido os pres ntes autos do MM. Juiz Federal
Substituto. Dou fé.
Em e2 9 /o4' /2011.

Alessan ara Bueno


Técnico Judicitire mg1129-03- 2P Vara

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO
Certifico que o ( )despacho ()decisão ( )sentença de fls.
f 94
s foi disponibilizado(a) no Diário da Justiça Federal
da Primeira Região (e-DJF1) do dia gq /09 /11 com validade
de publicação no dia J.O / erT LU (art. 4 0, §§ 3° e 4 0, da Lei
11.419/06).
Belo Horizonte, J.O / 6)9 / ii .

Ma Regina S. Pimentel - Analista Judiciário - mg989-03


2V Vara/MG

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RE ESSA
Re etq, n ta da a, os presentes autos ao

Belo Horizonte, J-01-de . O de 201 ._L.


212 Vara/MG - Matrie 175! ki

}lemaaL ais
Tcv
1.1 jád. •

RECEBIMENTO
I. Certifico haver recebido H prasentes
ituta daa,

J . LJ Ni TA '"
• as.^. Juntada aos

0.161."0.0

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Kip
nr‘

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2P VARA


FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS.

PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800 a

• BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos da AÇÃO


ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DEPÓSITO JUDICIAL,
proposta contra a UNIÃO, por seu advogado, que esta subscreve, vem respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, que digne determinar a juntada aos autos do
complemento de depósito judicial, conforme cópias de guias 007765000402 no valor de
R$ 709,76 e 008765000405 no valor de R$ 599,41.

Termos em que pede

Deferimento.

Belo Horizonte, 25 de agosto 1e 2011.

enei Leão Ovalle

OAB-MG 115.812

Leão Ovalle Advogados


Fones: (31) 3297-9369/8869-2370 / e-mail: c.leao@ovalleleao.com.br
Av. Prof. Mário Werneck, 26- 503-1 - CEP - 30.455-610
Belo Horizonte - MG

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MINISTÉRIO DA FAZENDA
SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL CAIXA Pagável omerita naiegfincts
Econi6mIt:a FfKlind

Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais 10 PER1O0ODEAPURAÇÃO


à Ordem e à Disposição da Autoridade Judiclaloou
Administrativa Competente - DJE 11 NÚMERO DO CPF/CNPJ DO CONTRIBUINTE

e léDEN)TIF 'CAÇÃO DO DEPÓSITO 12 CÓDIGO DA RECErfA

02 NOME DO CONTRIBUINTEITELEFONE 13 NUMERO DO PROCESSO


o•-
txJd 14 *DE REFERENCIA
03 SEÇÃO 04 VARA OS AÇÃO/CLASSE '

18 CATA DE VENCIMENTO

AUTOR 16 VALOR PRINCIPAL


17,
17 VALOR DA MULTA

18 VALOR DosouROS Siou ENCARGOS Dt. -


1 Azsalg Vou OUTROS
sAIP 13"'D C010 00 AUQUOTA 19 VALOR TOTAL
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0716330018R0,609
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N
o
o
o
'4 MINISTÉRIO DA FAZENDA
, SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL
, •
CA INA Pagável somente nas agências da Caixa
Económica Federal
¡••

Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais


Ordem e à Disposição da Autoridade Judicial ou
10 PERCO? DE APURAÇÃO
0J/2to b .

Administrativa Competente - DJE 11 ,NUMERO DO CPF/CNPJ DO CONTRIBUINTE


1110' 6 9c. cai (
aVirrgEgsffâi 5
0.2.,NOME DO CONTRIBUINT7. ELEFONE
12 CÓDIGO DA RECEITA

13 NÚMERO DO PROCESSO
4,055 i.
te&c.2: 144 ) 1-/E) 1L 4,)/1t Dt' ■-kÁ..":"/
der Mit 14 N. DE REFERENCIA
03 SEÇÃO 04 VARA 05 AÇÃO/CLASSE oz.
15 DATA DE VENCIMENTO
/17e
16 VALOR PRINCIPAL
it• 4M 1 Aí L.
06 AUTOR
P.".- 42, " t)A.
-/L) 4■ /./)»t1k . ( 1/(4-Lit--/M4- 17 VALOR DA MULTA
SUg 7/-
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18 VALOR DOS JUROS E/OU ENCARGOS DL -
1025/69 EIOU OUTROS
08 BASE DE CALCULO os ALIQUOTA 19 VALOR TOTAL
7-1
20

37.033 v008 micro 071633001BRO509


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Número do documento: 19120209010000000000037013984
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MINISTÉRIO DA FAZENDA
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SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL CAIXA Pagável somente nas agencias da Cabra
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Documento para Depósitos Judiciais ou Extrajudiciais 10 PERI000 DE APURAÇÃO


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à Ordem e à Disposição da Autoridade Judicial ou
Administrativa Competente - DJE 11 NUMERO 00 CPF/CNPJ DO CONTRIBUINTE

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143
fl

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 21' VARA


FEDERAL DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS.

PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800

• BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos da AÇÃO


ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DEPÓSITO JUDICIAL,
proposta contra a UNIÃO, por seu advogado, que esta subscreve, vem respeitosamente
à presença de Vossa Excelência, inconformado com os termos da respeitável sentença
de fls 163 a 175 e atendendo a decisão à fl. 190, com base nos artigos 518 do Código de
Processo Civil, apresentar

CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO

Substanciado nas anexas contrarrazões de apelação, solicita que sejam


recebidas, processadas e encaminhadas à superior instância, na forma da lei.

Termos em que pede

Deferimento.

Belo Horizonte 25 de agosto de 2011.

denei Leão 1 valle

OAB-MG 115.812

Leão Ovalle Advogados


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tellA

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA V REGIÃO

ILUSTRES DESEMBARGADORES

APELANTE: UNIÃO FEDERAL, pessoa jurídica de direito público, representada por


1111 seu procurador citado na Rua Goiás, 151, Belo Horizonte — MG.

APELADO: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, brasileiro, casado, economista,


portador do CPF n. 620.069.168-15 e RG n. M-6.880.444, residente à Rodovia do
Inconfidentes, KM 45, CEP — 35.450-000, Itabirito — MG, representado pelo Dr.
Claudenei Leão Ovalle, OAB — 115812, com escritório profissional na Av. Prof. Mário
Werneck, n. 26, sala 503-1, Belo Horizonte — MG.

ORIGEM: PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800 - 21' VARA FEDERAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

CONTRARIZAZÕES DA APELAÇÃO

1- DA SENTENÇA RECORRIDA

Insurge-se o Apelado contra a r. sentença que julgou parcialmente


improcedente o seu pedido, requerendo o recebimento e o regular processamento de
recurso de Apelação, julgando-se ao final pela sua procedência no sentido de reformar a
sentença monocrática para:
1 — Considerar como áreas não tributáveis pelo ITR as Áreas de Preservação
Permanente (80,41 ha) e Reserva Legal (103,32 ha) descritas e mensuradas no Laudo
Técnico do IEF n°453/10, constante à folha 144;
2 — Incluir como Reserva Legal não tributável pelo ITR as Áreas Cobertas
com Vegetação de Floresta em Estágio Médio (Mata Atlântica) no montante de 77,15
ha, conforme mencionado Laudo Técnico do IEF;
3 - Reduzir o percentual da multa aplicada para 20% sobre o valor do ITR
devido.

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4 — Manter as demais disposições da sentença monocrática de Primeira
Instância.

Por sua vez, a União também promoveu Recurso de Apelação, o qual


pretende contrarrazoar os argumentos, como segue.

II- DOS FATOS:

Conforme se depreende da análise dos documentos expressos nas páginas


93 e 96 a 117 dos autos, estamos diante de uma posse de terras, diga-se mansa e
pacífica, da área denominada Fazenda Boqueirão da Paina, no município de Itabirito,
registrada em Cartório de Títulos e Documentos. Observe-se que a aquisição da posse
ocorreu através de contratos relacionados nas páginas 75 a 84 dos autos.

O Apelado efetuou compromisso junto ao Instituto Estadual de Florestas —


IEF para preservação de florestas, conforme "Termo de Responsabilidade de
Preservação de Florestas" colacionado nas páginas 94 e 95 dos autos e posteriormente
confirmadas as áreas de florestas em laudo técnico desse mesmo órgão nas páginas 144
e 145.

III - DO DIREITO:

Da observância pelo sujeito passivo das exigências previstas em lei para


gozo da isenção.

A legislação de regência, expressa nos §§ 8° e 10, art. 16 da Lei n°4.771/65


(Código Florestal) orienta a aplicação da averbação da Reserva Legal em documento de
registro do imóvel rural. Pois bem, vamos retratá-los:

§ 8° A área de reserva legal deve ser averbada à margem da inscrição de


matrícula do imóvel, no registro de imóveis competente, sendo vedada a
alteração de sua destinação, nos casos de transmissão, a qualquer título, de
desmembramento ou de retificação da área, com as exceções previstas neste
Código.

10. Na posse, a reserva legal é assegurada por Termo de Ajustamento de


Conduta, firmado pelo possuidor com o órgão ambiental estadual ou
federal competente, com força de título executivo e contendo; no mínimo, a
localização da reserva legal, as suas características ecológicas básicas e a
proibição de supressão de sua vegetação, aplicando-se, no que couber, as
mesmas disposições previstas neste Código para a propriedade rural. (grifo
nosso)

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
196
Como se observa, a necessidade de averbação da área de Reserva Legal no
Cartório de Imóveis como requerida pela União em sua apelação não se aplica ao caso,
pois não estamos tratando de uma propriedade e sim de uma posse, onde utilizamos o
disposto no art. 16, § 10 da Lei n° 4.771/65, comprovado através de documentação
relacionada nos autos e citada em "Dos Fatos" dessa Contrarrazão.

Mesmo se o Apelado quisesse, em um acesso de extremo zelo, efetuar uma


averbação da área de Reserva Legal, não conseguiria, pois o Cartório de Registro de
Imóveis não a realizaria por falta de caracterização da propriedade do imóvel e muito
menos o Cartório de Registro de Títulos e Documentos por falta de previsão legal.

Observe-se ainda, que o fato gerador do ITR está definido no art. 10 da Lei
n° 9.393/96 como a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza em
zona rural e em nenhum momento o seu texto aborda a necessidade de averbação de
área de Reserva Legal. O art. 10, § 1°, inciso II, alínea "a", dessa lei instituidora do ITR
cuida somente de mencionar a Reserva Legal como a prevista na Lei n° 4.771/65.

Ora, como podemos deduzir, o Apelado atendeu aos requisitos das leis
comentadas não devendo prosperar a argumentação da União Federal.

Do lançamento suplementar.

Inicialmente, esclareça-se que o Apelado em nenhum momento buscou ou


busca se desonerar de sua obrigação em recolher o ITR realizado em lançamento
suplementar, mas procura sim, a sua quantificação de forma justa e não arbitrária,
considerando a ampla gama de documentação suporte para tanto.

Na inicial, colacionamos jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de


Justiça — STJ, no REsp 1125632/PR, que destaca a desnecessidade de averbação ou de
Ato Declaratório Ambiental - ADA, como segue:

Processo: REsp 1125632 /PR RECURSO ESPECIAL 2009/0099801-5


Relator(a)• Ministro BENEDITO GONÇALVES (1142)
Órgão Julgador: T1 - PRIMEIRA TURMA
Data do Julgamento: 20/08/2009
Data da Publicação/Fonte: DJ 31/08/2009
Ementa: PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. RECURSO ESPECIAL.
VIOLAÇÃO DO ART. 535 DO CPC. NÃO OCORRÊNCIA. ITR. BASE DE
CÁLCULO. EXCLUSÃO DA ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE.
DESNECESSIDADE DE AVERBAÇÃO OU DE ATO DECLARATÓRIO DO
IBAMA...

Também, na inicial, nos posicionamos sobre a apresentação do ADA para a


finalidade de fiscalização ambiental pelo IBAMA e entidade conveniada (IEF), sendo
que a exigência desse ato declaratório pela IN SRF n° 67/97 (revogada) e IN SRF n°
256/02 para fazer jus a isenção do ITR, não atende ao disposto no art. 5° e parágrafo
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Número do documento: 19120209010000000000037013984
único, da Lei n° 5.868/72 e § 1°, art. 16 da Lei n° 9.393/96, não podendo, dessa forma,
ser o ADA o elemento essencial para se comprovar a isenção das áreas florestadas nas
terras rurais.

Além desse fato, retratamos a argumentação delineada pela União Federal


no quinto parágrafo da página 187 dos autos, que reforça nosso posicionamento, a
saber:
"De fato, embora o art. 10, II, "a", da Lei n° 9.393/96 não faça a expressa
menção à necessidade do Ato Declaratório Ambiental no tocante às áreas
de preservação permanente e de reserva legal, este faz remissão à Lei n°
4.771/65 que em seu art. 3 0, de forma expressa, condiciona tal declaração
ao Poder Público."

O mencionado art. 3 0 do Código Florestal tem a seguinte redação:

Art. 3° Consideram-se, ainda, de preservação permanentes, quando assim


declaradas por ato do Poder Público, as florestas e demais formas de
vegetação natural destinadas: (grif'o nosso)
a) a atenuar a erosão das terras;
b) afixar as dunas;
c) a formar faixas de proteção ao longo de rodovias e ferrovias;
d) a auxiliar a defesa do território nacional a critério das autoridades
militares;
e) a proteger sítios de excepcional beleza ou de valor científico ou
histórico;
fi a asilar exemplares da fauna ou flora ameaçados de extinção;
g) a manter o ambiente necessário à vida das populações silvícolas;
h) a assegurar condições de bem-estar público.

Note-se que as florestas configuradas como Preservação Permanente no


mencionado art. 3 0, não o caso da Reserva Legal, devem o ser por ato declaratório
emanado do poder público e não por simples informação cedida pelo Apelado em um
ADA.

Acrescente-se que essa manifestação do poder público está expressa em


laudo do IEF (páginas 144 e 145 dos autos), onde estão confirmadas as áreas
florestadas, sendo inclusive elemento em nossos pedidos no Recurso de Apelação.

Portanto, a argumentação apresentada pela União Federal não deve


prosperar.

VI- DO PEDIDO

Por todo o exposto, amparadas nas razões de fato e de direito aduzidas, o


Apelado requer se digne esse Egrégio Tribunal, com o habitual senso de justiça que tem
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sido a marca indelével de seus membros, conheça e proveja integralmente as presentes
contrarrazões para negar provimento ao recurso de apelação interposto pela União
Federal. Requer também que sejam providos os pedidos realizados em seu recurso de
apelação, retratados no item I (Da Sentença Recorrida) destas peça.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Belo Horizonte, 25 de agosto de 2011.

Claudenei Leão Ovalle


OAB-MG 115.812
Fones: (31) 3297-9369/8869 -2370

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Belo Horizonte - MG

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
21° VARA

Processo n° 42455-12.2010.4.01.3800

REMESSA

Remeto nesta data, os presentes autos a


AGU.
Belo Horizonte, 30 de agosto de 2011.

Hemani C. Mares
21a Vara/

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS - 21* vara
r
Rua Santos Barreto e° 161 — andar. Bairro Santo Agostinho Belo HorlzonteiMG Fone: (31) 2129.6794

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Número do documento: 19120209010000000000037013984

. CcÇ haver 'recebido os presente*


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ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
PROCURADORIA DA UNIÀO NO ESTADO DE MINAS GERAIS
Rua Santa Catarina, 480— 20 andar — Bairro Lourdes — Belo Horizonte — MG — CEP 30.170-080 — Tel.: (31) 3029-3169

MM. Juízo da 21a Vara Federal da Seção Judiciária do Estado de Minas Gerais

Proc. n.°: 42455-12.2010.4.01.3800


Autor: Bernardo Andrade Nogueira
Ré: União (Fazenda Pública)

A União vem, respeitosamente, perante V. Exa. informar e que a


representação judicial da União nessa espécie de demanda é efetuada pela
Procuradoria da Fazenda Nacional, não cabendo manifestação da Procuradoria
da União no Estado de Minas Gerais; requer, pois, a remessa dos autos, com
restituição de prazo, para que aquele órgão possa apresentar manifestação.

Belo Horizonte, 30 de agosto de 2011.

BÁRBARA MIRANDA TURRA


Advogada da União - OAB/MG 92.020

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PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° INSTÂNCIA
SEÇÃO JUDICIÁRIA MINAS GERAIS
21° VARA

Processo n° ciac, 5. 12. 1)10.4.01. 3?(X)

REMESSA

Remeto nesta data, os presentes autos a


PFN.
Belo Horizonte, 06 de se bro de 2011.

Hemani C. Mare•117504
212 Var / G

MatWiciz(e),
A UNtAD MIMA, fal ~dm,
azdestarsa girtaga
MIK igrk._

J*94
New Peie& lhaint

JUSTIÇA FEDERAL DE PRIMEIRA INSTÂNCIA - SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS - 21* vara
Rua Santos Barreto n°161 -7° andar. Bairro Santo Agostinho Belo Horizonte/MG Fone: (31) 2129.6794

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
RECEBIMENTO
Certifico haver recebido os presentes
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ÇA

EXMO.(A) SR.(A) JUIZ(A) FEDERAL DA 21 VARA DE BELO HORIZONTE


SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

Processo Judicial n.°: 42455-12.2010.4.01.3800


Ação Ordinária
Autor: BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA
Réu: UNIÃO FEDERAL
PFN/MG — JJMG/11

A UNIÃO FEDERAL, por seu procurador infra-assinado, vem


respeitosamente perante V. Exa, apresentar CONTRARRAZÕES ao recurso de
apelação interposto, requerendo sua juntada aos autos de processo em epígrafe,
para posterior encaminhamento à Superior Instância.

Nestes Termos,
Pede Deferimento e juntada.

PROCURADORIA DA F NACIONAL NO ESTADO AS GERAIS,


Belo Horizonte, em 28 de e 2011.

o
JOSÉ JAR NDONÇA Ge AGA
Procurado d azenda Nacional
OA G 18.832

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
1)03
rn

CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO
EGRÉGIO TRIBUNAL,

Trata-se de ação ordinária que visa à anulação total ou parcial


das notificações de débitos tributários de n° 06101-00156-2009, 0610100157/2009
e 06101.00159/2009 em face a cobrança dos imposto territorial rural — ITR
suplementar relativo aos anos de 2004. 2005 e 2006.

O MM Juiz Sentenciante, houve por bem julgar EM PARTE


procedente o pedido e declara a nulidade PARCIAL das referidas notificações.

Apela o autor, todavia, sem razão.

Quanto as demais questões postas na Inicial, refere-se que


não comportam maiores indagações e a analise jurídica se resume na
comprovação de cumprimento de norma legal, de uma obrigação prevista em lei a
- averbação da área de reserva legal á margem da inscrição da matricula do
IBAMA atinente á emissão do Ato Declaratório Ambiental — ADA, para que a
chamada área preservação permanente seja considerada não tributável, por
ultimo, o valor da Térrea Nua - VTM.
o
O lançamento hostilizado foi baseado no art. 10 Lei
9.393/1996, que dispõe que as áreas de preservação limitada e de reserva legal
não são tributáveis para efeito de apuração do ITR, in verbis.

Art. 10. A apuração e o pagamento do


ITR serão efetuados pelo contribuinte
independente de prévio procedimento da
administração tributária, nos prazos e
condições estabelecidos pela Secretaria

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da Receita Federal, sujeitando-se a
homologação posterior.

E na alínea "a", inciso II, § 10 foi referido artigo:

§ 1° Para efeitos de apuração do ITR,


considerar-se-á:

II 2° Área tributável, a área do imóvel,


menos as áreas:

a) De preservação permanente e de
reserva legal, prevista na Lei n° 4.771. de
15 de setembro de 1965, com a redação
dada pela Lei n° 7.803, de 18 de julho se
1989".

Todavia, para que essa áreas sejam consideradas como


não tributáveis, deverão ser reconhecidos pelo IBAMA, com a emissão da
ADA, conforme se depreende do art. 10 §4, da Instrução Normativa/SRF n°
067/1997, art. 1°, inciso II..

Art. 10. Área tributável é a área total do imóvel


excluídas as áreas:

I — Da preservação permanente:

(...)

§4 0 . As áreas d preservação permanente a as


de utilização limitada serão reconhecidas
mediante ato declaratório do IBAMA, ou órgão
delegado através de convenio, para fins de
apuração do ITR, observados o seguintes:

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I — As áreas de reserva legal, para fins de
obtenção do ato declaratório do IBAMA,
deverão estar averbadas á margens da
inscrição da matricula do imóvel no registro
de imóveis competentes, conforme preceitua
a Lei n°4.771, de 1965;

II — O contribuinte terá um prazo de seis


meses, contados da data da entrega da
declaração do ITR, pra protocolar
requerimento do ato declaratório junto ao
IBAMA.

III — se o contribuinte não requere, ou se o


requerimento não for reconhecido pelo
IBAMA, a Secretaria da Receita Federal fará
lançamento suplementar recalculando o ITR
devido".

Cotejando autos, vê-se que o sujeito não comprovou mediante


os documento exigidos pela legislação tributaria, o atendimento aos requisitos
para fruir da isenção.

De acordo com a norma retro referida, o contribuinte teria o


prazo de seis meses, contados da data da entrega da declaração do ITR para
protocolar requerimento do ATO DECLARATORIO junto ao IBAMA, o que não fez
a tempo próprio.

De fato, administração tributaria, por meio de ato normativos,


fixou condições para a não incidência tributaria sobre as áreas de preservação
permanente e de utilização limitada — reserva legal, elencadas e definidas no
Código Florestal e legislação do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural -
ITR.

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Alem de contribuir para maior obediência as normas
ambientais em vigor, ã adoção de tal procedimento evitam —se distorções,
garantindo esta exclusão do credito tributário em consonância com a realidade
material do imóvel.

E assim o é, devido á vinculação ao aspecto temporal,


conforme as disposições do art. 144 do Código Tributário Nacional e da Lei
9.393/96, a respeito do fato gerador do imposto, não sendo coerente nem
prudente que a regularização junto do IBAMA das áreas excluídas da tributação
do ITR pudesse ser feita a qualquer tempo, de acordo com a conveniência do
contribuinte.

O art. 144 do CTN disciplina os critério que devem nortear a


realização do lançamento, com ato de formalização do credito Tributário, mandado
aplicar a alie vigente da ocorrência do fato jurídico, sem exceções.

Resta claro, portanto, que não se discute no presente


processo a existência efetiva da área de preservação permanente, mas o
cumprimento, repita-se de uma obrigação prevista na legislação, razão pela qual,
inclusive, torna-se desnecessária a vistoria aludida na inicial.

E de se frisar, portanto que o referido requerimento


tempestivo para emissão de Ato Declaratório Ambiental constituir um ônus para o
contribuinte. De forma que, caso não deseje a incidência do ITR sobre a referida
área, o proprietário do imóvel deve providenciá-lo a tempo.

È de se enfatizar, também, que essas exigências, para a não


Tributário, constam no Manual de Procedimento da Declaração do Imposto —
DITR, onde á toda evidencia, o declarante, ora autor, teve conhecimento quando
da declaração da referida declaração.

Portanto, deveria a aparte autora ter comprovado as


informações prestadas em sua Declaração ITR, em relação á área de preservação
permanente e de reserva legal, mediante a apresentação do Ato Declaratório

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Ambiental e de documento que demonstre a averbação da área de reserva legal
pa margens da matricula do imóvel no Registro de Imóveis competente, sob pena
de se sujeitar al lançamento suplementar com o recalculo do ITR devido.

Sendo assim, foi confirmado que houve demora por parte da


contribuinte. O direito não protege áqueles que dormem e não se atentam para
ele. Houve, sim, negligência e confirmado desinteresse da parte em realizar os
devidos e tempestivos atos, o que enseja desconsideração deste tribunal das
pretensão da autora, ora apelada.

Em relação á argüição de inexistência de determinação legal


fixando prazo para averbação da área de reserva legal e de se socorre,
novamente as disposições do art. 144 CTN, ao prescrever que o lançamento
reporta-se á de ocorrência do fato gerador da obrigação a ás da Lei 9.393/96,
art.1°, caput, que estabelece como marco temporal do fato gerador do ITR, 1° dia
de janeiro de cada ano. Donde, se concluir que não procede a argumentação da
autora, já que para fazer jus á não tributação de áreas declaradas como de
utilização limitada a exigência de averbação da referida área deve se cumprida até
da data de ocorrência do fato gerador do ITR do correspondente exercício.

VALOR DA TERRA NUA

É de se verificar que para a sua determinação foram


utilizados como fonte os valores da terra nua fornecidos pela Secretaria da
Agricultura dos Estados - SAGE, conjuntamente com Secretaria da Receita
Federal e representantes do INCRA - Instituto Nacional de Colonização e
Reforma Agrária, da Fundação Getúlio Vagas, da Confederação Nacional da
Agricultura - CNA e da Confederação Nacional dos Trabalhadores ba Agricultura
— CONTAG, que aprovaram a tabela final com sos VTNM, por municípios.

A citada Lei n° 9.393-1996 estabelece, em sue art. 14, que no


caso de falta ou sub-avaliação do valor do imóvel, a Secretaria da Receita Federal
procedera a determinação e ao lançamento de oficio do imposto.

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
E, sendo Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural -
ITR um tributo de período cuja lei fixa a Data da ocorrência do fato gerador
em 10 de janeiro de cada exercício, cai por terra o argumento da autora,
restando claro que devem ser mantida a apuração do VTN tributário com
base no VTN fixado pela Receita Federal.

Á vista das razões, ora invocadas, a União vem requerer a


manutenção Parcial da r. Sentença, na parte que lhe é favorável.

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

PROCURA ORIADA
- 1: 1Á---L O ESTADO DE
FAZENDA NACIO
MINAS GERAIS, Belo H rizonte, em 2 de setembro de 2 11.

JOSÉ RBAS MEN NÇA GONZAGA


Procura or da Fa enda Nacional
OAB/MG 18.832

A< ,
Elizete ‘Èoàres âçouza
Estagiária Acadêmico

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
PODER JUDICIÁRIO
JUSTIÇA FEDERAL DE 1° GRAU
SEÇÃO JUDICIÁRIA DE MINAS GERAIS

PROCESSO n°. a L1 55

REMESSA

Remeto, nesta data, os presentes autos


ao Tribunal Regional Federal — 1a Região.

Belo Horizonte, 11 de novembro de 2011.

Marina Ferreira D. ar /MG-136603/Técnico Judiciário


Secretaria da 21a Vara

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
,2 40
PCTT. 092.02.006-B

PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO

TERMO DE RECEBIMENTO, AUTUAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO

Estes autos foram recebidos, registrados, autuados e a seguir distribuídos por


processamento informatizado, de acordo com as normas regimentais, na data e com as
observações abaixo: i f)
( +I
/ r-- :- ',X1
'
1
IP
--

ApReeNec 0042455-12.2010.4.01.3800/MG L23.08


r ,
Volumes: 1 I ,---- Autuado em 23/11/2011
Última folha registrada/n°: "‘
209 - - Ape9sos: 0
Processo Originário: 424551220104013800 Vara:i21
■_,
Distribuição automática em 411/2011 )
Relator: DESEMBARGADOR 'FEDERAL LUCIANO TOLENTINO AMARAL - SÉTIMA TURMA I
Ass.: ITR/ Imposto Territorial Rural - Impostos - Direito Tributário , /
Anotações: DUPLO GRAU, ,
\-, -
\ .... /
ApReeNec 0042455-12.2010.4.01.3800/MG
\ . -, /I
■... CONCLUSÃO t
( P
Vão estes autosn conclusão ao(à) Exmo(a). Sr(a) DESEMBARGADOR FEDERAL LUCIANO
TOLENTINO AMARAL-- ''' `...-----

Brasília-DF, 24 de novembro de 2011.

Coordenadoria de Reg. e Informações Processuais

Amarai
eigiárlaW do Das. Fed. Luciano Tolámtiko
àis2 , 00
Recebido em 7

Página 201
1RF-1 . REGIÃO / PRO.11-001

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
JUNTADA

Ao(s) 30 de Ditt LIP de 2019, junto a erst s
autos a petição n° Árqci c) -- - que se segue. Eu,
Alvaro Vieira Machado - Servidor da 7a Turma, lavrei este termo.

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
EXCELENTÍSSIMA SENHORA ÂNGELA CATÃO DESEMBARGADORA DO
TRIBUNAL REGIONAL DA PRIMEIRA REGIÃO

TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL - V REGIE0

PROCESSO N° 42455-12.2010.4.01.3800 • 4747087'


IIHINEINEMON
•.. 1010612019 16:26
BECRETARIPARJTICRIA - CM,

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos da AÇÃO


ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DEPÓSITO JUDICIAL,
proposta contra a UNIÃO, por seu advogado, que esta subscreve, vem respeitosamente
solicitar a juntada do instrumento de substabelecimento aos presentes autos.

rt-
Nestes termos, pede e espera deferimento.

Belo Horizonte, 10 de Junho de 2019.

o OLDAIR G W lo GOMES

OAB-DF 20.919

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
l• •
ax?- f

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reservas, observado o art. 26 do Estatuto da OAB, os poderes que


foram a mim outorgados por Bernardo Andrade Nogueira, brasileiro, economista,
• inscrito no CPF sob n° 620.069.168-15 residente e domiciliado à Rodovia dos
Inconfidentes, KM 45, CEP. 35.450-000, Itabirito/MG, ao Dr. Oldair Geraldo Gomes,
brasileiro, casado, consultor e advogado, portador da Carteira de Identidade Profissional
n° 20.919, OAB/ DF e inscrito no CPF sob o n° 744.034.946-68, com endereço
profissional em Brasília/DF, à SHIS QI 07— Conjunto 13, Casa 10, Brasília-DF, CEP
71.615-330, no Processo Judicial n°42455-12.2010.4.01.3800, cujo recurso de apelação
tramita no Tribunal Regional Federal da P Região, podendo o substabelecido praticar
todos os atos necessários à defesa do interesse do outorgante, perante qualquer instância
ou Tribunal.

Belo Horizonte/MG, 04 de junho de 2019.

Claudenei Leão Ovalle


OAB/MG 115.812

Leão Ovalle Sociedade de Advogados


Rua Ignácio Alves Martins, n° 253, cj. 205, Buritis, CEP: 30.575-839, Belo Horizonte-
MG.

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA la. REGIÃO

Fls. 3
ApReeNec 0042455-12.2010.4.01.3800 / MG

CONCLUSÃO

Faço estes autos conclusos à Excelentíssima Senhora Desembargadora Federal


ANGELA CATÃO, Relatora.
Coordenadoria da Sétima 07 embro de 2019.

• HIGO SIPA BARBOZA


Diretor(a) da Coordenadoria o(a) Sétima Turma em Substituição

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Número do documento: 19120209010000000000037013984
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

CERTIDÃO DE PROCESSO MIGRADO PARA O PJe


Certifico que os autos físicos deste processo foram digitalizados e migrados para o sistema
Processo Judicial Eletrônico (PJe), nos termos da Lei n. 11.419/2006, da Resolução TRF1/Presi
n. 22/2014 e da Portaria Presi 8052566.
Brasília-DF.
(assinado eletronicamente)

Assinado eletronicamente por: ADRIANA DE BARROS MARQUES - 12/12/2019 18:51:12 Num. 37441539 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19121218511200000000037013985
Número do documento: 19121218511200000000037013985
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

PROCESSO:

FICA AUTORIZADO O
PETICIONAMENTO
NESTE PROCESSO
POR MEIO DO PJE

INTIMAÇÃO

Os autos deste processo foram migrados para o sistema Processo Judicial Eletrônico -
PJe, nos termos da Lei n. 11.419/2006, da Resolução TRF1/Presi n. 22/2014 e da Portaria Presi
8052566/2019.

Advogados e procuradores ficam, desde já, cientes da autorização ao peticionamento


neste processo por meio do PJe.

, 12 de dezembro de 2019.

(assinado eletronicamente)

ADRIANA DE BARROS MARQUES

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:16, Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:16 Num. 37441540 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19121218511653300000037013986
Número do documento: 19121218511653300000037013986
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

PROCESSO:

FICA AUTORIZADO O
PETICIONAMENTO
NESTE PROCESSO
POR MEIO DO PJE

INTIMAÇÃO

Os autos deste processo foram migrados para o sistema Processo Judicial Eletrônico -
PJe, nos termos da Lei n. 11.419/2006, da Resolução TRF1/Presi n. 22/2014 e da Portaria Presi
8052566/2019.

Advogados e procuradores ficam, desde já, cientes da autorização ao peticionamento


neste processo por meio do PJe.

, 12 de dezembro de 2019.

(assinado eletronicamente)

ADRIANA DE BARROS MARQUES

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:17, Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:17 Num. 37441541 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19121218511725700000037013987
Número do documento: 19121218511725700000037013987
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

PROCESSO:

FICA AUTORIZADO O
PETICIONAMENTO
NESTE PROCESSO
POR MEIO DO PJE

INTIMAÇÃO

Os autos deste processo foram migrados para o sistema Processo Judicial Eletrônico -
PJe, nos termos da Lei n. 11.419/2006, da Resolução TRF1/Presi n. 22/2014 e da Portaria Presi
8052566/2019.

Advogados e procuradores ficam, desde já, cientes da autorização ao peticionamento


neste processo por meio do PJe.

, 12 de dezembro de 2019.

(assinado eletronicamente)

ADRIANA DE BARROS MARQUES

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:17, Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:17 Num. 37441542 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19121218511744800000037013988
Número do documento: 19121218511744800000037013988
Tribunal Regional Federal da 1ª Região

PROCESSO:

FICA AUTORIZADO O
PETICIONAMENTO
NESTE PROCESSO
POR MEIO DO PJE

INTIMAÇÃO

Os autos deste processo foram migrados para o sistema Processo Judicial Eletrônico -
PJe, nos termos da Lei n. 11.419/2006, da Resolução TRF1/Presi n. 22/2014 e da Portaria Presi
8052566/2019.

Advogados e procuradores ficam, desde já, cientes da autorização ao peticionamento


neste processo por meio do PJe.

, 12 de dezembro de 2019.

(assinado eletronicamente)

ADRIANA DE BARROS MARQUES

Assinado eletronicamente por: Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:17, Usuário do sistema - 12/12/2019 18:51:17 Num. 37441543 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=19121218511753800000037013989
Número do documento: 19121218511753800000037013989
Procuração.

Assinado eletronicamente por: OLDAIR GERALDO GOMES - 10/06/2020 19:04:37 Num. 59397018 - Pág. 1
http://pje2g.trf1.jus.br:80/pje/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?x=20061019043778800000058597030
Número do documento: 20061019043778800000058597030
l• •
ax?- f

Leão Ovalle
Sociedade de Advogados

SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reservas, observado o art. 26 do Estatuto da OAB, os poderes que


foram a mim outorgados por Bernardo Andrade Nogueira, brasileiro, economista,
• inscrito no CPF sob n° 620.069.168-15 residente e domiciliado à Rodovia dos
Inconfidentes, KM 45, CEP. 35.450-000, Itabirito/MG, ao Dr. Oldair Geraldo Gomes,
brasileiro, casado, consultor e advogado, portador da Carteira de Identidade Profissional
n° 20.919, OAB/ DF e inscrito no CPF sob o n° 744.034.946-68, com endereço
profissional em Brasília/DF, à SHIS QI 07— Conjunto 13, Casa 10, Brasília-DF, CEP
71.615-330, no Processo Judicial n°42455-12.2010.4.01.3800, cujo recurso de apelação
tramita no Tribunal Regional Federal da P Região, podendo o substabelecido praticar
todos os atos necessários à defesa do interesse do outorgante, perante qualquer instância
ou Tribunal.

Belo Horizonte/MG, 04 de junho de 2019.

Claudenei Leão Ovalle


OAB/MG 115.812

Leão Ovalle Sociedade de Advogados


Rua Ignácio Alves Martins, n° 253, cj. 205, Buritis, CEP: 30.575-839, Belo Horizonte-
MG.

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Memoriais

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O G G
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR KÂSSIO MARQUES, DESEMBARGADOR FEDERAL DA SÉTIMA
TURMA DO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 1ª REGIÃO – TRF1

APELAÇÃO/REMESSA NECESSÁRIA Nº 42455-12.2010.4.01.3800

BERNARDO ANDRADE NOGUEIRA, já qualificado nos autos da AÇÃO


ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL COM PEDIDO DEPÓSITO JUDICIAL, proposta contra a UNIÃO,
por seu advogado, que esta subscreve, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência,
apresentar os MEMORIAIS no presente RECURSO DE APELAÇÃO com o intuito de subsidiar a sábia
decisão que será proferida por Vossa Excelência.

I - DA SENTENÇA APELADA:

A sentença monocrática julgou parcialmente improcedente o pedido do


Apelante depois de examinar a legislação incidente sobre a matéria. Em suas conclusões na sentença
discorreu, com base no art. 10, § 7º da Lei 9.393/96, que é prescindível a apresentação do Ato
Declaratório Ambiental (ADA) para fins de isenção de áreas de preservação permanente e reserva legal
da cobrança do ITR e que o Autor faz jus a essa isenção mesmo não tendo apresentado os ADAs dos
anos de 2004, 2005 e 2006 consoante remansosa jurisprudência sobre o tema inclusive com repetitivo
no STJ.

Também, determinou o juiz a quo e dentro do Princípio da Verdade Material


que o valor da área considerado pela Fiscalização fosse reduzido de 363,00 ha para a área total medida
do imóvel de 317,535 ha. Declarou-se a presunção de legitimidade e veracidade do Valor da Terra Nua
– VTR lançados pela autoridade fiscal mantendo-se a diferença quanto ao declarado na DITR e sobre
esses valores a aplicação e sobre esses valores a aplicação da multa de 75% do valor do tributo como
legal, pois embasada no art. 44, I da Lei 9.430/96.

OLDAIR GERALDO GOMES


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O Dispositivo (ementa) da sentença ficou assim delineado:

“Diante do exposto, com fulcro no art. 269, I do CPC, JULGO PROCEDENTE


EM PARTE o pedido para declarar a nulidade parcial das notificações de débito
nºs 06101/00156/2009, 06101/00157/2009 e 06101/00159/2009 no que se
refere à incorreção na área total do terreno, cuja área correta é 317,353 ha,
bem como em relação à apuração do imposto com base na área total do
terreno sem a dedução das áreas de preservação permanente (APP) e de
reserva legal (ARL) constantes do Ato Declaratório Ambiental de fls. 90.
Tendo em vista a ocorrência de sucumbência recíproca, as custas processuais
recolhidas antecipadamente pelo autor e os honorários de sucumbência serão
igualmente distribuídos e compensados entre as partes, nos termos do art. 21
do CPC.
Após o trânsito em julgado, deverá ser apurado o valor efetivamente devido
pelo autor a título de ITR suplementar, nos termos definidos nesta sentença,
procedendo-se à conversão em renda da União da parte cabível do depósito
judicial (guias de fls. 137/139).”

II - DOS FUNDAMENTOS DE FATO:

Em que pese a escorreita interpretação dada pelo juiz a quo quanto à


possibilidade de inclusão das áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal na isenção do ITR,
áreas essas descritas no ADA de 2009, num total de 132,146 hectares que haviam sido desconsideradas
pela Fiscalização, olvidou-se o i.Magistrado da inclusão inadequada de 51,59 hectares de parte da Área
de Preservação Permanente – APP, relativos a topo de morro, na Área de Floresta Nativa, que não foi
considerada quando da realização do lançamento, pugnando adicionalmente pela exclusão do total de
183,73 hectares da base de cálculo conforme a descrição de área e utilização disposta em Laudo Técnico
do Instituto Estadual de Florestas – IEF n° 453/10, à folha 144 do presente processo.

Ainda, nessa Área de Floresta Nativa no ADA estão incluídas as Áreas


Cobertas com Vegetação de Floresta em Estágio Médio (Mata Atlântica) no montante de 77,15 hectares,
área essa também confirmada no mencionado Laudo Técnico do IEF.

III - DOS FUNDAMENTOS DE DIREITO:

Deve-se asseverar que a exclusão das Áreas de Preservação Permanente e


Reserva Legal da tributação do ITR estão pacificadas em jurisprudência do Egrégio Superior Tribunal de
Justiça, no seguinte paradigma que, inclusive serviu de base para que a PGFN exarasse Portaria e
Parecer exortando aos seus representantes que não recorram de decisões que versarem sobre a
necessidade ou não de comprovação do ato declaratório do IBAMA e da averbação da reserva legal no
registro de imóveis. Vejamos:

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1.25 - ITR

a) Área de reserva legal e área de preservação permanente

Precedentes: AgRg no Ag 1360788/MG, REsp 1027051/SC, REsp


1060886/PR, REsp 1125632/PR, REsp 969091/SC, REsp 665123/PR e AgRg
no REsp 753469/SP.
Resumo: O STJ entendeu que, por se tratar de imposto sujeito a lançamento
que se dá por homologação, dispensa-se a averbação da área de preservação
permanente no registro de imóveis e a apresentação do Ato Declaratório
Ambiental pelo Ibama para o reconhecimento das áreas de preservação
permanente e de reserva legal, com vistas à concessão de isenção do ITR.
Dispensa-se também, para a área de reserva legal, a prova da sua averbação
(mas não a averbação em si) no registro de imóveis, no momento da
declaração tributária. Em qualquer desses casos, se comprovada a
irregularidade da declaração do contribuinte, ficará este responsável pelo
pagamento do imposto correspondente, com juros e multa.
OBSERVAÇÃO: Caso a matéria discutida nos autos envolva a
prescindibilidade de averbação da reserva legal no registro do imóvel para fins
de gozo da isenção fiscal, de maneira que este registro seria ou não
constitutivo do direito à isenção do ITR, deve-se continuar a contestar e
recorrer. Com feito, o STJ, no EREsp 1.027.051/SC, reconheceu que, para fins
tributários, a averbação deve ser condicionante da isenção, tendo eficácia
constitutiva. Tal hipótese não se confunde com a necessidade ou não de
comprovação do registro, visto que a prova da averbação é dispensada, mas
não a existência da averbação em si.
OBSERVAÇÃO 2: A dispensa contida neste item não se aplica para as
demandas relativas a fatos geradores posteriores à vigência da Lei nº 12.651,
de 2012 (novo Código Florestal).

Parecer PGFN/CRJ nº 1329/2016

É imperioso comentar a disposição legal constante do art. 16, inciso III, do


Código Florestal (Lei nº 4.771/65), que estabelece o limite mínimo para a reserva legal, como segue:

Art. 16. As florestas e outras formas de vegetação nativa, ressalvadas as


situadas em área de preservação permanente, assim como aquelas não
sujeitas ao regime de utilização limitada ou objeto de legislação específica, são
suscetíveis de supressão, desde que sejam mantidas, a título de reserva legal,
no mínimo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001)
...
III - vinte por cento, na propriedade rural situada em área de floresta ou outras
formas de vegetação nativa localizada nas demais regiões do País; e (Incluído
pela Medida Provisória nº 2.166-67, de 2001) (grifo nosso)

OLDAIR GERALDO GOMES


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Observe-se que a disposição do anteriormente mencionado art. 16 também


reflete a área de floresta nativa de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração. Essa floresta desde
o Decreto nº 750/93 (embasado no art. 14, alínea “b”, da Lei nº 4.771/65) tem sua proibição de corte,
exploração e supressão de vegetação primária e nos estágios avançado e médio de regeneração.

Sendo assim, como não deixar de reconhecer o impedimento (reserva) sobre


a área de floresta de Mata Atlântica em estágio médio de regeneração. Somos levados a afirmar que o
mínimo de 20% citado no inciso III do art. 16 da Lei nº 4.771/65, aplicável ao presente caso, pode ser
extrapolado.

Cabe ressaltar que o art. 106, inciso I do CTN permite a aplicação da lei a fato
pretérito, quando seja interpretativa, retroagindo ao ano 2004 e posteriores, no tocante a consideração
como área de reserva legal o Bioma da Mata Atlântica que exceder a 20% da propriedade rural, como é
o caso evidenciado em Laudo do IEF.

Devemos ressaltar que a utilização do Laudo Técnico emitido pelo Instituto


Estadual de Florestas – IEF encontra respaldo no art. 10, § 1º, II, “c”, da Lei nº 9.393/96, situação que
denota a credibilidade e a certeza da definição e da metragem das áreas não tributáveis pelo ITR.

Em relação à compensação de honorários de sucumbência determinada pelo


juiz a quo em face da suposta ocorrência de reciprocidade de sucumbência, insistimos que suposta, pois
a se permanecer a sentença proferida o proveito econômico da Autora/Apelante será muito superior face
a pequena monta que será adimplido por ela.

Ademais, o STJ já pacificou o tema no sentido de que não é possível a


compensação de honorários de sucumbência e que a legislação trazida pelo Novo Código de Processo
Civil – 2015 se aplica aos processos em curso, vejamos:

Direito intertemporal – possibilidade de compensação de honorários


advocatícios
“Hipótese: Controvérsia limitada à possibilidade de compensação da verba
honorária in casu, levando-se em consideração a discussão relativa à
aplicação das normas do NCPC (direito intertemporal), notadamente o art. 85,
§ 14, que expressamente vedou a compensação.
(...)
3. Diversamente do que ocorreu com os artigos 1º-D da Lei nº 9.494/97 e 29-
C da Lei nº 8.036/90, os artigos 82, § 2º e 85 do NCPC, não
extirparam/excluíram/suprimiram/reduziram o direito do advogado aos
honorários advocatícios, mas apenas estabeleceram uma nova ordem para a
aplicação da distribuição da verba sucumbencial. Por não ter havido exclusão
de direito, mas apenas modificação no formato de sua estipulação, não há falar

OLDAIR GERALDO GOMES


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em direito adquirido a fim de conclamar incida o novo diploma normativo


apenas às demandas ajuizadas após a data de sua entrada em vigor,
porquanto, consoante estabelecido no artigo 14 do NCPC, o novel diploma
normativo processual incidirá imediatamente aos processos em curso.
4. A evolução jurisprudencial operada nesta Corte que passou a evidenciar
serem os honorários advocatícios verba alimentar e pertencerem
exclusivamente aos advogados denotava e clamava a superação do
entendimento sumulado no enunciado 306/STJ, porquanto incongruente com
as mais novas conclusões jurídicas afetas à matéria, porém, tal enunciado
permaneceu hígido até a edição do artigo 85, § 14 do NCPC: ‘os honorários
constituem direito do advogado e têm natureza alimentar, com os mesmos
privilégios dos créditos oriundos da legislação do trabalho, sendo vedada a
compensação em caso de sucumbência parcial’
5. A sucumbência rege-se pela lei vigente à data da deliberação que a
impõe ou a modifica, na qual ficarão estabelecidas a sucumbência entre
os pedidos das partes, bem ainda todos os requisitos valorativos para a
fixação da verba sucumbencial (honorários advocatícios). Esse
pronunciamento não se confunde com a sentença strito sensu, notadamente
porque na hipótese de provimento recursal com a modificação da
sucumbência, face à determinação legal de que a norma processual é aplicável
imediatamente aos processos em curso (artigo 14 do NCPC), o novel diploma
normativo processual incidirá, independentemente de o reclamo ter sido
manejado sob a égide do revogado código processual. Tal entendimento se
coaduna/não contrasta com os enunciados aprovados pelo Plenário do STJ na
sessão de 9 de março de 2016.” (grifos no original) AgInt no REsp
1.481.917/RS

VI - DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO:

Por todo o exposto requer o Apelante o recebimento e o regular


processamento do presente recurso, julgando-se ao final pela procedência da Apelação no sentido de
reformar a sentença monocrática para:

1 – Considerar como áreas não tributáveis pelo ITR as Áreas de Preservação


Permanente (80,41 ha) e Reserva Legal (103,32 ha) descritas e mensuradas no Laudo Técnico do IEF
nº 453/10, constante à folha 144;

2 – Incluir como Reserva Legal não tributável pelo ITR as Áreas Cobertas com
Vegetação de Floresta em Estágio Médio (Mata Atlântica) no montante de 77,15 ha, conforme
mencionado Laudo Técnico do IEF;

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3 – Determinar o cálculo dos honorários de sucumbência tendo por parâmetro


o valor do proveito econômico das partes eis que vedada a compensação conforme a jurisprudência do
STJ sobre o assunto.

4 – Manter as demais disposições da sentença monocrática de Primeira


Instância.

Nestes termos, pede e espera deferimento.

Belo Horizonte, 18 de junho de 2020.

OLDAIR GERALDO GOMES


OAB/DF Nº 20.919

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