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CONTABILIDADE GERENCIAL

PROFESSOR: OSVALDO MARQUES

03/03/2017 Prof. Osvaldo Marques


CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

Planejamento (principais pontos)


1. Adquirir conhecimento técnico sobre o produto ou serviço a
ser ofertado;
2. Analisar a aceitação do produto ou serviço pelo mercado;
3. Estudar qual será o público alvo;
4. Local de instalação;
5. Verificar qual o preço do produto ou serviço praticado pelo
mercado;
6. Avaliar a viabilidade do negócio;
7. Levantar a relação dos principais concorrentes;
8. Destacar os principais pontos positivos e negativos (seus e dos
concorrentes).
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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

Por que estudar os Custos?

Atender necessidades gerenciais de três tipos:

• informações sobre a rentabilidade e desempenho de


diversas atividades da entidade;
• auxílio no planejamento, controle e desenvolvimento das
operações;
• informações para a tomada de decisões.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TERMINOLOGIA:

GASTOS
É todo sacrifício financeiro onde a organização efetua
desembolso ou se obriga ao pagamento de dívidas em troca da
aquisição de bens ou serviços cujo objetivo é a geração de
benefício econômico futuro.

TIPOS DE GASTOS: investimento, custo e despesa.

INVESTIMENTO
Os gastos que a empresa realiza em troca de ativos que irão
gerar benefícios futuros.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
TERMINOLOGIA:
CUSTOS
São gastos com bens e serviços ligados à atividade produtiva da organização,
mas que estão diretamente vinculados à obtenção de receitas.

DESPESAS
São gastos com bens e serviços não relacionados à atividade produtiva, mas
que estão diretamente vinculados à obtenção de receitas.

QUANTO A DISTRIBUIÇÃO DOS GASTOS


RATEIO
É a distribuição de receitas e gastos realizados e incorridos pela atividade
produtiva, tomando por base a adoção de critérios racionais.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

CLASSIFICAÇÃO:

FIXO: são aqueles que tendem a se manter constantes nas alterações do


volume das atividades operacionais, ainda que qualquer custo esteja
sujeito à mudanças ao longo do tempo.

VARIÁVEIS: são aqueles que mantém uma relação de proporcionalidade


com a produção e venda; são variáveis por acompanhar a proporção da
atividade com que ele é relacionado.

DIRETOS: são aqueles relacionados diretamente aos produtos, através de


uma verificação direta e objetiva, pois é possível identificar o quanto cada
produto consumiu, basta, para isso, ter uma medida de consumo.

INDIRETO: não oferecem condição de medida objetiva e qualquer


tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

OUTRAS TERMINOLOGIAS DE CUSTOS:

CUSTOS EVITÁVEIS: É aquele que pode ser eliminado no todo ou em parte


pela escolha de uma alternativa em detrimento de outra.

INEVITÁVEIS: É o custo que independente da decisão a ser tomada pela


empresa ele acontecerá da mesma da mesma forma.

MARGINAIS: É diferença entre os custos de duas alternativas quaisquer.

CUSTO DE OPORTUNIDADE: É o benefício em potencial que poderá ser


obtido quando uma alternativa é escolhida em detrimento de outra.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA:

POR MEIO DA COMPOSIÇÃO DOS CUSTOS: Método onde a empresa


levanta sua composição de custos e despesas, incorpora sua margem de lucro
e encontra o preço de venda do produto ou serviço que será praticado no
mercado.

PREÇO DE MERCADO: A formação do preço é feita por meio de estudo de


mercado, para identificar o preço praticado pelo mercado e estudo de
comportamento dos clientes, de forma a identificar quanto o clientes se
dispões a pagar por um determinado produto ou serviço. Após a fixação do
preço de venda o administração irá trabalhar para adequar os seus custos e
volume de produção, para que seja possível alcançar a margem de lucro
desejada, com base no preço de venda fixado.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS
FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA:

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO: Representa o quanto uma operação conseguiu gerar de


resultado sobre o faturamento descontando os seus gastos variáveis. Ela representa a
geração de recursos operacionais para cobrar os gastos fixos e a margem de lucro
desejada pelo administrados.
A Margem de contribuição é calculada da seguinte forma:
MC = PV - ( CV + DV )

PONTO DE EQUILÍBRIO: O ponto de equilíbrio é posição mínima de faturamento que


um negócio precisa atingir para cobrir todos os gastos operacionais incorridos na
operação.
Ponto de equilíbrio é calculado da seguinte forma:
PE = PV - ( CV + DV ) - ( CF + DF )

legenda:
MC = Margem de contribuição; PE = Ponto de equilíbrio;
PV = Preço de Venda;
CV = Custo variável; CF: Custo fixo
DV = Despesa variável; DF: Despesas fixa.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA:

1. Conhecimento dos gastos necessários para fabricação ou revenda do


produto e/ou prestação do serviço;
Investimento
Custos para preparação dos produtos
Despesas com esforço de venda
Forma de tributação
2. Definição das margens de lucro desejada
3. Montagem do preço de venda
4. Identificação do ponto de equilíbrio
5. Pesquisa de preço de mercado
6. Fatores motivacionais de mercado para formação do preço de venda
Preço de venda x Quantidade;
Definição do produto chave;
Definição do produto sacrifício, caso se aplique;
Política de descontos;
Diferencial competitivo

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA:


Quanto de investimento será necessário para deixar o seu negócio
para operacionalização?
Locação/compra do ponto comercial;
Reforma/Estruturação do ponto;
Aquisição de máquinas e equipamentos/mobília.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA:


Como colocar os investimentos no preço de venda?
Resp. Definição do tempo de geração de benefícios econômicos futuros
Definição do gasto para reposição;
Cuidado para não confundir lucro com retorno do capital investido: Os gastos incorridos na
compra de imobilizado estarão embutidos no preço de venda do produto. A falsa impressão de
sobra de recurso no caixa neste exemplo não é lucro, é retorno do capital investido que deverá ser
empregado em aplicações financeiras para reposição do bem quando este não puder ser mais
utilizado na empresa.

Ex: A empresa Locações de Veículos de Luxo comprou um Elantra por R$


95.000 para ser alocado aos diretores e presidentes da indústria de
fabricação de tintas ABC de Tintas do Brasil. A empresa possui como política
de uso dos veículos por 3 anos, após esse período o veículo é trocado por
outro novo.
À VISTA FINANCIADO

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA:


Cuidado com os gastos que não afetam imediatamente o caixa!
Os gastos com 13° salário e férias por exemplo são gastos que são incorridos todos os
meses porém não afetam no caixa imediatamente, mas a empresa deverá no final do
ano desembolsar todo o dinheiro de uma vez.

Cuidado para não confundir lucro com provisão de despesa incorridas e não pagas:
Os gastos incorridos com 13° salário e férias por exemplo são efetivamente incorridos
em cada mês, todavia o desembolso financeiro somente é efetivado no final do ano.
Então o falso sentimento de sobra de recursos no caixa não significa lucro, mas sim
provisão de gastos, para assim evitar a necessidade de financiamentos para honrar os
compromissos assumidos no qual a empresa não dispõe de dinheiro para pagamento.

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CONTROLE DE CUSTOS E FORMAÇÃO DE PREÇOS

Avaliação de casos práticos

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OBRIGADO PELA
ATENÇÃO!

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