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ÍNDICE
Introdução 2
Considerações finais 67
Universidade BeefPoint 71
Nossos contatos 73
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INTRODUÇÃO
Este guia tem como objetivo ajudar você a conhecer mais sobre as
melhores práticas de pecuária de cria do Brasil, que podem ser
aplicadas ao seu negócio e assim possibilitar mais resultados.
Miguel Cavalcanti
CEO do BeefPoint e AgroTalento. Especialista em mercado e
marketing da carne.
Wilson Brochmann
Pecuarista, diretor executivo da Agropecuária Maragogipe,
referência em produção, eficiência e lucratividade na produção de
carne bovina de alta qualidade.
2
Marcelo Pimenta
Médico veterinário e sócio-consultor da Exagro, consultoria líder
em gestão lucrativa de fazendas de gado de corte no Brasil.
Edmundo Vilela
Médico veterinário e sócio-fundador da Lageado, empresa líder na
implantação e gestão de projetos de IATF, com centenas de
milhares de vacas sincronizadas por ano.
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O QUE SIGNIFICA PECUÁRIA LUCRATIVA?
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genética superiores, é fundamental para qualquer fazenda de cria,
mas, de longe, isso não é indicador de resultado. O pecuarista de
cria tem que entender que é muito mais do que produtor de
bezerro. Ele tem todos os processos de recria, que são
fundamentais para seu sistema. Cada fêmea desmamada precisa
ganhar peso e produzir arrobas para entrar o mais precocemente
possível, com o maior peso possível na reprodução. Portanto, ele
também é um recriador.
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como a interação de tudo o que acontece na fazenda vai contribuir
para seu resultado.
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Planejamento alimentar é o processo que você prevê a quantidade
de capim que terá nas próximas safras e entressafras da fazenda,
além de prever a taxa de lotação que terá nas próximas águas e
secas. Então, quando se tem uma estação de monta curta, é
possível identificar muito rapidamente as matrizes que serão
vendidas naquele ano, de preferência antes do início da seca.
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Esse gráfico mostra uma compilação de vários resultados de
fazendas do banco de dados a partir de 2009. De 2009 a 2019, já
passaram de 2300 resultados de fazendas por todo o Brasil, e
todos os sistemas de produção. Isso é a redução da taxa de
lotação das fazendas das águas para a seca. Trata-se de quilos de
peso corporal por hectare, das águas para a seca.
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Os resultados de recria/engorda são bastante conhecidos, na
média, resultados maiores que a cria. Nesse gráfico, há um
componente variando nesses sistemas de produção, que é a taxa
de alívio.
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O que isso tem a ver com tecnologia reprodutiva e estação de
monta?
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ficar magras, porque tem as vacas vazias competindo com elas
pelo pasto.
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Quando a pessoa consegue quebrar esse ciclo, entender isso e
fazer um bom planejamento, pode iniciar um ciclo virtuoso na sua
propriedade.
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mais adequada, sem planta invasora competindo com capim além
do normal, porque o capim está em uma condição de altura e
manejo e de carga adequados no período de transição da seca
para as águas, a recria é excepcional, porque os bezerros
nasceram de maneira muito mais concentrada. Além disso, na
estação de monta curta existe um volume de bezerros nascendo no
início da estação de nascimento proporcionalmente muito maior do
que em uma estação mais longa. Assim, as bezerras são mais
pesadas, porque nasceram antes, porque desmamaram
adequadamente, passaram na fazenda em uma condição de pasto
adequada e, com isso, não tem problema nenhum em continuar
tendo a estação de monta curta.
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financeiro, de fluxo de caixa. Ou seja, é necessário entender que
todos os processos têm uma inter-relação muito íntima.
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A MAESTRIA DO CONHECIMENTO NA ALTA EFICIÊNCIA DA
PECUÁRIA DE CRIA: O QUE EXISTE DE MAIS MODERNO,
TESTADO E COMPROVADO PARA ALTOS RESULTADOS NA
REPRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
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O sistema de produção de gado de corte tem o objetivo de produzir
carne de qualidade. Para isso, existem várias tecnologias
disponíveis. É necessário entender de reprodução, de genética,
nutrição, saúde, bem-estar, gestão, mas o mais importante é que
deve-se integrar todas essas tecnologias. Não adianta usar o
último pacote reprodutivo que existe, se a genética não for
adequada. Se você trabalha com cria, deve se preocupar cada vez
mais com a genética da matriz, que é a fêmea.
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A IATF, por sua vez, é uma ferramenta disponível para colocar a
vaca no lugar certo, na hora certa e do jeito certo. Assim, não se
trata de uma ferramenta apenas de reprodução, mas sim, de uma
ferramenta de produtividade dentro do sistema de produção.
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Precisamos mudar nossa forma de pensar dentro do sistema de
cria. Se formos avaliar apenas o peso à desmama dos bezerros, é
melhor um bezerro de 200 quilos ou de 240 quilos? Aparentemente
o de 240 quilos, que vem de uma vaca de quinta cria. Mas o
produtor faz a conta com os dados que estão na tabela acima:
peso que ela entrou, peso ao parto, quanto variou, peso do bezerro
e quanto de carne ela incorporou ao sistema, ele pode ter outra
conclusão.
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Com isso, também dá para fazer a conta para saber o quanto se
pode investir nas categorias mais jovens. É necessário calcular o
quanto custa para ganhar um quilo de peso vivo em fêmeas. Muitas
vezes, o produtor não quer gastar com isso, mas o animal está
ganhando peso, além de começar a produzir mais cedo. Essa
conta é complexa, mas precisa ser feita.
Uma coisa vital é que não pode haver problemas de fertilidade nas
primíparas e secundíparas. Quando elas são colocadas em
reprodução, desmamam pesado e não emprenham ou emprenham
menos do que deveria, na realidade ganha-se de um lado, mas
perde-se por outro. Assim, é necessário encontrar o equilíbrio.
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Outro ponto importante é que vacas com ECC acima de 3 na IATF
têm uma boa concepção. A vaca boa perde mais peso e tem que
ter ECC acima de 3.
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permite uma boa concepção e, consequentemente, manter-se
dentro do círculo virtuoso do sistema de produção de cria.
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Mais de 6 milhões analisados mostraram um resultado médio de
taxa de prenhez de 51,3%.
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Esse ano, foi feita uma análise simples, dividindo em tercil inferior,
médio e superior. O protocolo base usado dentro do grupo GERAR
permite concepção em todas as categorias acima de 60%, mas tem
resultados em torno de 40%. Os piores resultados foram nas
primíparas. Se a vaca for primípara, mas não emprenhar bem, o
produtor colocou tudo a perder. Se tiver um bom manejo nutricional
especialmente nas primíparas, os resultados podem ser
surpreendentes positivamente.
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Essa é a curva de produção de forragem no Brasil. O slide deixa
claro que é necessário distribuir melhor a oferta de forragem ao
longo do ano. Um ponto é pegar uma parte da produção na época
de águas e guardar para usar na seca. Outro ponto é reduzir o
número de animais na seca e os requisitos nutricionais dos
animais. Consequentemente, essa distribuição, apesar de se
manter em termos de produção de forragem, em termos de
requisitos nutricionais fica menos diferencial, podendo-se ter um
maior controle da situação.
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Um ponto importante é que toda vez que aumentamos o potencial
produtivo de leite dos animais, aumenta o desafio em oferecer o
que o animal precisa. Se não se oferece o que ele precisa, há
perda de peso e, com isso, tem menor ECC, emprenhando menos,
não emprenha ou atrasa para emprenhar. Com isso, ela sai do
rebanho ou produz bezerros de menor peso à desmama, apesar de
ela ter um alto potencial.
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Outro ponto é que esse leite produzido supre as necessidades do
bezerro. Porém, conforme o bezerro vai ficando mais velho,
aumentam suas necessidades e o leite não consegue mais suprir.
Com isso, a vaca começa a perder peso. Daí deve-se avaliar se é
melhor suplementar a vaca ou o bezerro.
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Provavelmente, o creep voltará a ser uma ferramenta disponível
muito utilizada no sistema de cria, porque é a fase que tem a
melhor conversão alimentar dos animais, onde tem melhor
eficiência alimentar. Fazer o ganho através de litros de leite
produzido potencialmente custa mais nutrientes do que fazer a
suplementação através do creep.
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Outro ponto a ser salientado dentro de um sistema de cria é a
desmama. Após a desmama, os animais diminuem os requisitos e
a ingestão de matéria seca. Essa é uma ferramenta do sistema de
cria para que diminua a oferta de alimento e a qualidade do
alimento ao longo do ciclo do sistema de produção.
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Qual o protocolo reprodutivo utilizar? O melhor possível, que
permita maior prenhez, conciliando esses fatores.
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uma ferramenta que vai permitir diminuir o requisito da vaca. Se o
bezerro receber o creep, estará sendo suplementado e pode-se
pensar na próxima parição da vaca, para que ela venha a parir com
bom ECC.
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COMO AUMENTAR A EFICIÊNCIA E USO DA TECNOLOGIA NA
PECUÁRIA DE CRIA COM LUCRATIVIDADE
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Os dados acima mostram que começa a evoluir o peso do bezerro
desde 2000 e o preço do quilo do bezerro também evolui.
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Nesse primeiro semestre, após o boi ter tido uma valorização muito
grande no final do ano passado, o boi teve uma desvalorização,
mas o bezerro subiu 17%. Assim, a cria continua ganhando muita
relevância e sendo muito importante.
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A IATF é uma ferramenta para inseminar vacas, permitindo
promover a maior utilização do melhoramento genético. Hoje essa
velocidade do melhoramento é tão forte, que a gente começa a ter
outros problemas. Esse ano, estamos com dificuldade na hora de
comprar sêmen que, repetir um touro que você usava ano passado,
está cada vez menos frequente.
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Hoje, na fazenda, quero que pelo menos 90% a 95% dos bezerros
estejam desmamados até dia 30 de maio. Não quero vaca com
bezerro ao pé do mês de julho para frente. Em junho, tem no
máximo 5% a 10% de vacas com bezerro ao pé. Isso foi ajudado
pela IATF.
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Quanto custa uma prenhez?
Por touro: como escolher qual touro utilizar, qual processo utilizar?
Por IATF: quanto custa uma IATF?
Manutenção do touro:
- Pasto: aluguel/proporcional peso vivo/1,5 a 2 vacas;
- Suplementação
- Mão de obra cuidando dos touros
- Sanidade: vacinas, antibióticos, mosquicidas
Custos financeiros:
- Valor de compra
- Custo sobre capital imobilizado (SELIC, poupança, oportunidade
outra)
- Tempo de utilização do touro (quanto mais tempo, mais dilui o
investimento feito no touro)
- Depreciação capital touro: 11.000,00 > 5.000,00 (quando você
abate o touro, porque foi reprovado no andrológico e vai para o
frigorífico ou quando tem um trauma, casco, que também vai para o
frigorífico). Ou ainda, animal pode morrer.
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Subutilização de touros, o que é um dos fatores que mais
impactam financeiramente. Isso acontece porque usa uma relação
touro/vaca muito baixa, ou porque você já emprenhou muitas vacas
antes em um processo de inseminação, por exemplo, e sobraram
poucas vacas para o touro emprenhar. Esse é o momento que se
deve tomar muito cuidado com o custo de prenhez, senão, não vai
se pagar.
Cenário 01:
- Multíparas com ECC > 3,00
- Pasto menor/boa qualidade
- Alta relação vaca/touro (50:1)
Cenário 02:
- Primíparas com ECC < 3,00
- Pastos grandes/baixa qualidade
- Baixa relação de vacas/touro (15:1)
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Nesse cenário, uma prenhez vai custar em torno de R$ 180 a R$
190. Assim, quando o bezerro nasce, ele tem um custo. Assim, é
necessário ter em mente que existe um custo envolvido e esse é
um dos cenários. Sempre que se pensa em utilizar um touro mais
caro, é preciso tomar cuidado com a relação touro/vaca que será
utilizada, qual a condição e expectativa de prenhez, quantas
estações vai utilizar para não deixar o custo da prenhez disparar.
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- Taxa de concepção (se você tiver mais ou menos sucesso terá
uma prenhez mais ou menos barata)
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Mesmo nesse cenário, o custo de prenhez está equivalente à
prenhez de um touro de R$ 11.000,00, mesmo emprenhando
menos e gastando muito mais.
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Ressincronização:
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Nota-se que quando se faz duas IATFs, a prenhez de touro fica
muito cara, pois esse fica subutilizado.
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Nesse cenário, com 3 IATFs, há redução de custos.
É possível trabalhar com até três IATFs, seja uma fazenda grande
ou pequena, e é mais fácil reduzir o custo da prenhez trabalhando
com IATF. Tem cenários que será necessário utilizar o touro, mas
deve-se ter cuidado para selecionar qual touro utilizar em cada
situação.
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Essa é uma fazenda real, que fez 200 prenhezes na IATF 1, 72
prenhezes na IATF 2 e só 15 na IATF 3. Quando se olha a
distribuição dos partos nessa fazenda, que não tem touros desde
2010, mais de 75% dos partos estão aptas a entrar no primeiro dia
da estação de monta da próxima estação.
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OS SEGREDOS DOS PROTOCOLOS QUE ENTREGAM
RESULTADOS ACIMA DA MÉDIA NA PECUÁRIA DE CRIA
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esses dados, devolvendo essas informações ao mercado como um
todo, em forma de resultados. O Grupo existe desde 2006, sendo
que o primeiro ano com análise de dados foi 2007.
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No ranking, são colocadas as fazendas Top 1, Top 10, Top 20 e Top
50. As Top 50, que têm 226 mil inseminações, ficaram em uma taxa
de IATF de 55% a 60%. Já as fazendas Top 10, com quase 50 mil
inseminações, ficaram com uma taxa de prenhez de 64% a 75%.
As fazendas Top 1, com um número menor de animais, tiveram
mais de 70% de prenhez na primeira IATF.
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Para definirem esse protocolo, junto com as pesquisas do
professor Zequinha, foi simulado o ciclo estral de uma fêmea
bovina ciclando. O ciclo estral é o comportamento dos hormônios
nos 21 dias que compõem o ciclo estral de uma fêmea bovina
ciclando. Se isso acontece em uma vaca naturalmente, é porque é
o correto. Assim, o protocolo simula a parte final do ciclo estral com
a utilização de hormônios.
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Tudo o que é feito visa ter um maior diâmetro folicular, tanto no
momento da retirada, que é o D9, quanto no momento de IATF.
Isso porque, tendo o maior diâmetro folicular, vai ter maior
produção de estradiol que, por sua vez, levará a mais vacas em
cio. As vacas que dão cio entre a retirada e o momento de IATF
têm maior fertilidade, emprenhando mais na IATF. Quanto maior o
folículo, maior a chance de essa vaca ovular. Além disso, quanto
maior o folículo, maior o corpo lúteo que será formado, o que, por
sua vez, determina maior nível de progesterona após a ovulação.
Esses fatores, em conjunto, desencadeiam maior fertilidade, ou
seja, maior taxa de prenhez à IATF.
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Os pilares de uma boa reprodução são: sêmen, inseminador,
manejo, nutrição, sanidade, genética, capital humano e protocolo.
Para você ter um resultado acima da média, fazer o básico bem
feito já é um grande começo.
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Nesse estudo, a pesquisadora Isabella Marconato, trabalhou com o
protocolo 0, 7, 9, 11, de quatro manejos, onde em metade das
vacas ela fez uma aplicação de Lutalyse, que é prostaglandina, e,
em um outro grupo, ela fez duas aplicações de prostaglandina,
uma no D7 e outra no D9. Vacas que receberam uma dose de
Lutalyse emprenharam 46,6% na IATF, enquanto as que receberam
duas doses, emprenharam 54,5%, ou seja, uma diferença de 7,9%.
51
Aos 120 dias, ele teve uma diferença de 7,6% na taxa de prenhez à
IATF, ou seja, as vacas vacinadas tiveram uma taxa de prenhez
superior às vacas do grupo controle.
52
Outro trabalho testou a utilização do MGA, que é acetato de
melengestrol, que é uma progesterona sintética em forma de pó,
que é misturada na nutrição dos animais:
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Um outro trabalho feito recentemente, em parceria com o professor
Welber Lopes, da UFG, de Goiânia, utilizando Cydestin no
protocolo. O produto é à base de moxidectina, sendo um
endectocida.
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Cydectin tiveram uma taxa de 39,5%. Já no estudo 2, as taxas
foram de 52,8% para o grupo controle e 55,8% para o grupo que
recebeu o Cydectin. No estudo 3, o grupo controle teve uma taxa
de prenhez de 36,3% e o grupo que recebeu Cydectin, de 41,7%.
Conclusões
Em um ano, o dia que você vai emprenhar a vaca vai predizer todo
o futuro da fazenda, inclusive, o financeiro. É necessário
emprenhar as matrizes o mais rápido possível dentro da estação
de monta, ou seja, a vaca precisa ter uma alta fertilidade na
primeira IATF.
O que você vai fazer na sua última estação de monta? Nada, pois
essa já passou!! Porém, a pergunta essencial é: o que você fará na
próxima estação de monta? Lembre-se que esse planejamento
para a próxima estação de monta começa agora, e não faltando um
mês ou 15 dias para começar.
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2) As vacas precisam emprenhar o mais rápido possível dentro da
estação de monta;
3) Planejamento com excelência na execução.
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ESTUDO DE CASO AGROPECUÁRIA MARAGOGIPE, COMO A
ALTA EFICIÊNCIA E PROFISSIONALISMO NA CRIA ACELERA
E AUMENTA RESULTADOS NA PRODUÇÃO DE CARNE DE
ALTA QUALIDADE
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O carro chefe da fazenda sempre foi o cruzamento industrial. Eles
trabalham com um programa de melhoramento genético há 20
anos, que inicialmente era Conexão Delta Gen, posteriormente
transformado em Delta Gen. Eles são pioneiros nesse programa de
melhoramento genético e a maneira de verticalizarem esse
processo foi procurar dentro do cruzamento industrial eliminar a
recria dos animais que desmamavam e ficavam um ano na
fazenda, para depois entrar em um processo de terminação. Assim,
eles implantaram um processo para resolver isso.
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melhor as matrizes, melhor o resultado final, que é o cruzamento
industrial.
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O cruzamento industrial começou em 1979, de forma que a
fazenda tem 40 anos de experiência em inseminação artificial.
Abaixo, à esquerda, o primeiro produto nascido na Fazenda
Maragogipe, e provavelmente um dos primeiros no Mato Grosso do
Sul:
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Essas fêmeas têm um rendimento de carcaça de cerca de 55%,
enquanto os machos têm um rendimento de 57%. O peso de abate
das fêmeas é de 466 quilos, em média, e dos machos 553 quilos
em média.
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Fatores que impactam no resultado:
- Pessoas: a fazenda trabalha muito sua equipe, buscando a
evolução das pessoas. Trata-se de uma equipe muito jovem, mas
que está trabalhando com eles há muito tempo
- Melhoramento genético que, com o passar dos anos, passou a
ser mais uma fonte de receita dentro da Maragogipe, pois além de
melhorar o cruzamento industrial, também são feitas vendas de
reprodutores e novilhas da Delta Gen
- Nutrição: existe fábrica de ração e sal mineral dentro da
propriedade
- Manejo
- Ambiente.
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Resultados dos últimos anos:
63
A diferença entre taxa de prenhez e taxa de desmama em 17/18,
de 6,8%, é devido à absorção e aborto, que é ao redor de 3,5% e
mortes, que também são ao redor de 3%. A maior causa de mortes
são onças e cobras, pois a região ainda tem bastante mata.
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A fazenda não faz repasse de touro, apenas cruzamento industrial,
e teve um número de 87% de prenhez com duas IATFs e 90,2%
com 3 IATFs. As matrizes vazias foram sistematicamente
eliminadas.
65
O cruzamento industrial, é um modelo à parte, porque os animais,
a partir dos 45 dias de idade, começam a comer no creep feeding,
inicialmente com 1% de seu peso corporal até o limite de 3 quilos
por animal por dia. Os machos desmamam com 344 quilos, vão
para o abate com 553 quilos, ficam 134 dias no confinamento e
ganham 209 quilos nesse período. Isso dá um ganho médio diário
de 1,6 quilos.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Dicas
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técnicos e científicos em todas as etapas do sistema de produção
do ponto de vista produtivo e da gestão, que é tão o mais
importante que a questão produtiva. Só faça o primeiro
investimento quando tiver bastante segurança do que está fazendo.
- É possível!
- Estratégia dos 4 passos, ou seja, dar dois passos para trás para
depois dar dois para frente.
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2) Para quem já está avançado:
- Não culpe os outros se alguma coisa der errado. Olhe para dentro
e tente entender para poder melhorar.
3) Para técnicos:
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- Tenha ao seu alcance tecnologia que lhe gere informações de
maneira rápida, confiável, que permita a tomada de decisões nessa
estação.
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UNIVERSIDADE BEEFPOINT (UBEEF)
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Esse Guia foi elaborado a partir do Workshop Online Pecuária de Cria
Lucrativa, em uma parceria do BeefPoint e Zoetis. O Projeto apoia o Hospital
de Amor de Barretos, se você também quiser ajudar, segue informações
abaixo:
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NOSSOS CONTATOS:
BeefPoint:
www.beefpoint.com.br
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