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Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponda a cerca de 30%
de todos os tumores malignos registrados no país, o melanoma representa apenas 3%
das neoplasias malignas do órgão.
Nos últimos anos, houve grande melhora na sobrevida dos pacientes com
melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor e à introdução dos
novos medicamentos imunoterápicos.
Estimativa de novos casos de câncer de pele melanoma no Brasil: 6.260, sendo 2.920
homens e 3.340 mulheres (2018 - INCA).
Número de mortes por câncer de pele melanoma no Brasil: 1.794, sendo 1.012 homens
e 782 mulheres (2015 – SIM)
Apesar desse índice, a média da idade vem diminuindo com o passar dos anos, tendo
em vista que pessoas jovens têm se exposto constantemente aos raios solares.
Para o câncer de pele não melanoma, sua identificação em fase bem inicial ou ainda
de lesões pré-malignas possibilita melhores resultados em seu tratamento, com
maiores chances de cura e menores sequelas cirúrgicas.
Para pessoas com alto risco para melanoma, como as que têm história pessoal ou
familiar desse câncer, é indicado que sejam periodicamente examinadas por um
médico. Apesar de não haver evidências de redução da morbimortalidade pelo uso de
uma técnica específica de autoexame de pele, estudos indicam que grande parte
dos melanomas é descoberta acidentalmente pelos próprios pacientes ou seus
familiares, mostrando a importância de conhecerem sua pele e estarem atentos a
algumas mudanças.
O uso de filtro solar com fator de proteção solar (FPS) 15 ou mais é fundamental,
principalmente quando a exposição ao sol é inevitável. O filtro solar deve ser
aplicado corretamente, uma vez que o real fator de proteção desses produtos varia com
a espessura da camada de creme aplicada, a frequência da aplicação, a perspiração e a
exposição à água. De mesmo modo, deve ser utilizado também o protetor labial.
Recomendações especiais devem ser direcionadas aos bebês e às crianças, por ser,
a infância, o período da vida mais suscetível aos efeitos danosos da radiação UV
que se manifestam mais tardiamente na fase adulta.
Nas atividades ocupacionais, pode ser necessário reformular as jornadas de trabalho
ou a organização das tarefas desenvolvidas ao longo do dia