Você está na página 1de 5

Sousa Alfazema Sousa

Teoria económica Portuária: Desenvolvimento sustentável sob prestativa história e A


degradação Ambiental

Licenciatura em Logística Empresarial e Gestão Portuária

Instituto Superior de Ciências e Tecnologias Alberto Chipande

Beira

2021
Teoria económica portuária

Segundo Célérie (1998, p. 15) “os portos são considerados motores para o desenvolvimento
económico regional e mesmo nacional. Os benefícios associam dos à existência do porto
surgem nas várias fases do seu ciclo de vida”

Nas perspectivas de Célérie (1998) quando se iniciou a ocupação e fundação do


desenvolvimento sustentável através dos portos houve um destaque pelo ponto estratégico e
geográfico que representava para o empreendimento colonial, escoando mercadorias e
urbanizando as áreas adjacentes. No século XIX, o porto é marcado por um aspecto
paisagístico mais rudimentar, beirando as praias formado por ilhas que se estendiam da região
em várias fronteiras

Com o início do século XX, terminava, de facto, o tempo dos portos naturais, para se ir dando
lugar, progressivamente, ao tempo dos portos artificiais. Embora muitos portos tradicionais
tenham prosseguido as suas actividades, todos os portos começaram a estar sujeitos a grandes
e contínuas transformações, num esforço de se enquadrarem nas novas rotas das grandes
companhias comerciais e de operarem como plataformas de rotação do comércio externo.

Entre 1880 e 1910, as mudanças foram rápidas e cada vez mais exigentes. O quadro seguinte
apresenta as entradas e saídas de navios, nos portos do país, entre os anos de 1889 e 1901,
separando a navegação à vela da de vapor.

Desenvolvimento sustentável sob a perspectiva histórico

O desenvolvimento sustentável é costumeiramente definido como a capacidade de manter o


crescimento económico de um determinado território de forma a conservar os recursos
naturais para que eles sejam garantidos para as gerações futuras, ou seja, é a perspectiva de
manter a sustentabilidade dos elementos naturais para que eles sejam capazes de igualmente
atender às necessidades da humanidade no futuro Caixeta, (2001).

O conceito de desenvolvimento sustentável surgiu com o nome de ecodesenvolvimento nos


anos 1970. Foi fruto do esforço para encontrar uma terceira via opcional àquelas que
opunham, de um lado, desenvolvimentistas e, de outro, defensores do crescimento zero.
Segundo Caixeta, (2001). A história do desenvolvimento sustentável portuário é rica em
ambições, indecisões, dificuldades, frustrações e peculiaridades. Contudo, sendo impraticável
levar a cabo uma análise exaustiva de todos os portos do País.
De acordo com Caixeta, (2001) a controvérsia opondo desenvolvimentistas inicia-se com
publicação do relatório preparado pelo casal Meadows, do MIT, sob os auspícios do chamado
Clube de Roma, sobre os limites ambientais ao crescimento económico cuja conclusão fora
que o crescimento económico precisava parar para se evitar que o esgotamento dos recursos
naturais e a poluição provocassem uma queda brusca do nível de vida.

A primeira Conferência das Nações Unidas sobre meio ambiente realizada em Estocolmo em
1972 foi palco dessa polarização tendente a gerar impasses. Essa conclusão chega num
momento de forte crescimento económico mundial, puxado pela recuperação do pós-guerra e
a ascensão de alguns emergentes. Por sua vez, a grande maioria dos países permanecia pobre,
com dificuldades de iniciar um processo de crescimento económico sustentado. Pinheiro
(2012).

Para os países pobres, esse conjunto de políticas representaria uma oportunidade para dar
início a um processo de crescimento económico sustentado, distribuindo renda e evitando
repetir a trajectória de impactos ambientais dos países desenvolvidos. Sendo Pinheiro (2012)
Em 1992 ocorreu a II Conferência da ONU sobre meio ambiente no Rio de Janeiro, mesmo
ano em que foi publicada uma actualização do primeiro relatório do Clube de Roma, em que
as conclusões fundamentais do anterior foram mantidas.

A emergência da problemática do aquecimento global nos anos 1990, entretanto, teve por
efeito levar o debate a um novo patamar em relação a dois aspectos fundamentais: o
tratamento do risco ambiental e o “trade-off” entre crescimento económico e meio ambiente.

Degradação ambiental após 1960

De uma forma sintética, nas perspectivas de Hogan, (2007). a Revolução Industrial ocorrida
no final do século XVIII foi ponto de partida para grandes mudanças no planeta. Como
consequência da alteração das actividades produtivas, anos depois, desastres ambientais
ocorreram causando milhares de mortes e chamando atenção, a partir do final da década de
1960, para a necessidade de reformas no sistema produtivo e de consumo.

Porém a actividade humana, principalmente a industrial, após 1960 tem provocado grandes
efeitos ambientais provenientes do consumo de recursos naturais e na geração de resíduos e
rejeitos industriais. Quase três séculos se passaram desde a Revolução Industrial, porém a
questão ambiental começou a ser levantada somente no final da década de 1960 e início da de
1970. Anteriormente, alguns episódios demonstravam a influência do crescimento
desordenado na vida da população e na saúde do meio ambiente, tidos como mal necessários
para o progresso. Pott, & Estrela (2017).

Segundo o autor acima refere que em 1972 é que o cenário ambiental mundial de fato
tomou novos rumos. Em resposta às recomendações da Conferência de Estocolmo foi
promovida pela Unesco, em 1975, a Conferência de Belgrado na Iugoslávia, dando origem,
ao final do encontro, à "Carta de Belgrado", propondo a reforma dos processos educativos
para a elaboração da nova ética do desenvolvimento e da ordem económica mundial. Essa
reforma proporciona o surgimento de uma população mundial mais preocupada e consciente
com o meio ambiente, comprometida a trabalhar individual e colectivamente na busca por
soluções e medidas preventivas para os problemas ambientais Hogan, (2007).

Actualmente, apesar desse afastamento governamental dos pareceres da Conferência das


Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, os reflexos da evolução nas
políticas ambientais iniciada principalmente após a década de 1960 são visíveis Hogan,
(2007). O enfrentamento quanto à problemática ambiental por meio dos instrumentos de
gestão instituídos por políticas públicas, que surgiram no auge das discussões sobre o meio
ambiente, mostrou-se como a possível saída para a redução e mitigação da degradação
ambiental. Pott, & Estrela (2017).

Causas

De uma forma sintética, de acordo com Hogan, (2007), debruca as seguintes causas de
degradação ambiental:

 O desmatamento, aquecimento global;


 A superpopulação e poluição são algumas das principais causas para a perda da
biodiversidade;
 Danos ambientais na forma de perda de cobertura verde, perda de biodiversidade;
 Grandes aterros, o aumento da poluição do ar e da água pode ser um grande desligam
para a maioria dos turistas.
Referências Bibliográfica

Caixeta, Jose Fernando. (2001). Desenvolvimento Sustentável Da Cidade Portuária. (1ª ed).
São Paulo: Atlas

Célérie, Paulo. (1998). Os portos marítimos. Tradução de Issac e Frejda Schenkman. São
Paulo: Difusão Européia do Livro

Hogan, José. (2007). População e meio ambiente: a emergência de um novo campo de


estudos. Campinas.

Pott, Maciel Crisla & Estrela, Costa Carina. (2017). Histórico ambiental: desastres
ambientais e o despertar de um novo pensamento. São Paulo.

Você também pode gostar