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Airass Joaquina Cangavai

Bernardo Mário Palice

João Enriques Francisco

Moisés Joaquim António

Teoria Humanista: Abraham Maslow e de Carl Rogers

Licenciatura em Ensino Básico

Universidade Licungo

Beira

2021
Airass Joaquina Cangavai

Bernardo Mário Palice

João Enriques Francisco

Moisés Joaquim António

Teoria Humanista: Abraham Maslow e de Carl Rogers

Licenciatura em Ensino Básico

4º Grupo

Trabalho de investigação
referente a disciplina de
Psicologia de Aprendizagem,
sob orientação de Dra. Vanessa
dos Santos.

Universidade Licungo

Beira

2021
Índice
1. Introdução...................................................................................................................................2

2. Fundamentação teórica...............................................................................................................3

2.1. Visão geral da teoria humanista..............................................................................................3

2.2. Teoria Humanista na perspectiva de Carl Rogers...................................................................3

2.3. Teoria Humanista na perspectiva de Maslow.........................................................................5

2.3.1. As necessidades do ser humano de acordo com Moslow.....................................5

3. Conclusão....................................................................................................................................7

4. Referências Bibliográficas..........................................................................................................8
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1. Introdução
Ao longo da história da psicologia, muitos psicólogos têm formulado várias teorias da
personalidade. Uma das mais conhecidas são as de Abraham Maslow e de Carl Rogers, que
juntos formaram o maior expoente daquilo que é conhecido como a terceira força da
psicologia “o humanismo” essas teorias foram desenvolvidas tendo em conta o crescimento
pessoal do aluno. Portanto, partindo deste princípio, este breve estudo tem por objectivo de
analisar a teoria humanista na visão de Abraham Maslow e de Carl Rogers. É de realçar que,
para a realização do presente estudo, foi necessário algumas consultas bibliográficas, em que
estes abordam em torno do contexto tratado.

Em fim, o presente trabalho será apresentado em diferentes concepções de conhecimento que


surgem no cenário educacional, bem como sua repercussão na forma como o professor
compreende o processo de ensino-aprendizagem e, consequentemente, no modo como
efectiva sua prática.
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2. Fundamentação teórica

2.1. Visão geral da teoria humanista


De acordo com Bugenthal, (1967 citado por Davidoff 1998) os psicólogos humanistas estão
centrados em torno de um objectivo comum, tratando-se naquilo que significa estar vivo
como ser humano. A maioria dos psicólogos humanistas vê o mundo da sua própria única
perfectiva para obter o conhecimento valido sobre qualquer qualidade ou experiencia humana,
é preciso focaliza-las tendo como base diferentes quadros de referencias.

Ainda nas perspectivas do autor acima, os humanistas partilhas também os seguintes pontos
de vistaː

 Sua maior preocupação está nos fornecimento dos seus serviços, de sua prática, os
humanistas desejam expandir e enriquecer a vida humana ajudando as pessoas a
entender a si próprio e a se desenvolver ao máximo.,
 Os psicólogos devem estudar o ser humano vivo como um todo compartimentar
pessoas por funções como percepção, aprendizagem e motivação.

Portanto, foi sobretudo graças ao trabalho de dois homens, Abraham Maslow e Carl Rogers,
que o Movimento Humanista pode ser articulado, organizado e institucionalmente fundado
como a Terceira Força da Psicologia de aprendizagem.

2.2. Teoria Humanista na perspectiva de Carl Rogers


Rogers em teoria humanista era completamente diferente, porque o ser humano era visto
como um indivíduo activo e dono de sua própria realização. Para Rogers, uma pessoa que
presta atenção ao processo de valorização orgânica é uma pessoa plenamente funcional ou
auto-realizada. Rogers enfatiza a liberdade dos indivíduos na hora de decidir o rumo de suas
vidas. Souza (2017).

Em sua prática como terapeuta, Rogers (2001) enfatizou a importância do cultivo de atitudes
de empatia, autenticidade e aceitação incondicional como elementos essenciais na relação
com o cliente.

A autenticidade refere-se à vivência sincera de sentimentos e atitudes que emergem no


momento da terapia e representa “um encontro de duas pessoas, no qual o terapeuta é, aberta e
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livremente, ele próprio” Rogers (2001, p. 100). Isto significa ser congruente na relação com o
outro, ou seja, combinar consciência e vivência.

A aceitação incondicional ocorre quando o terapeuta mostra uma atitude positiva, de aceitação
não crítica em relação ao que o cliente traz para a sessão, qualquer que seja o pensamento,
sentimento ou mudança por ele expressado.

A compreensão empática é a captação precisa que o terapeuta realiza dos sentimentos e


significados que o cliente vivencia, como se fossem do próprio terapeuta. À medida que as
pessoas são aceitas, passam a ter maior consideração consigo, bem como, ao viverem uma
relação de empatia, conseguem ouvir de forma mais acurada suas experiências internas.

Ainda no intitulo do aturo acima, Rogers traz uma concepção de ser humano como dotado de
uma capacidade de crescimento constante, de actualização permanente de suas
potencialidades. O sujeito é passível de constantes mudanças em seus processos subjectivos.
Em cada fase da vida pode conseguir certo nível de realização pessoal, estruturando-se de
maneira mais plena, mais integrada. Assim, afirma que em todos os seres humanos e em todos
os organismos há uma tendência em direcção à realização construtiva, a um desenvolvimento
cada vez mais complexo Souza (2017). Esta característica está presente em todo ser vivo,
independente de um favorecimento do ambiente, podendo ser desviada.

Segundo Nunes & Silveira, (2015, p 24),

Rogers afirma que a actividade docente só pode ter consequências eficazes,


promovendo a aprendizagem, se esta tiver influência sobre o comportamento do aluno, o que
chama de aprendizado auto descoberto1, auto-apropriado.

Portanto, a proposta de educação de Rogers é humanista, tem como característica principal o


ensino que E centrado no aluno. A aprendizagem deve ser centrada no aluno e não no ensino.
A aprendizagem escolar humanista deve ser vista como u aspecto do processo de auto-
realização, aluno precisa querer aprender o que o professor pretende ensinar.

Em suma, Rogers propõe uma educação humanista de modo que a condição prévia a
existência de professores (facilitadores, líderes) seguros de si e de seus relacionamentos, e

1
De acordo com Niemann & Brandoli . (2012). A autodescoberta está relacionada a teoria construtivista em
que foi desenvolvida pelo psicólogo e epistemologia suíço Jean Piaget, no início da década de 1920, o
construtivismo considera que há uma construção do conhecimento e que, para que isso aconteça, a educação
deve criar métodos que estimulem essa construção.
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confiantes na auto-aprendizagem e na capacidade dos alunos no que tange ao pensar e ao


sentir Souza (2017). Para ele, qualquer resposta dada a perguntas dessa natureza pressupõe
que aquilo é ensinado é o que é aprendido na sala de aula.

2.3. Teoria Humanista na perspectiva de Maslow


Um dos principais teóricos da Psicologia Humanista foi Abraham Maslow (1908-
1970), americano, considerado o pai espiritual do movimento humanista, acreditava na
tendência individual da pessoa para se tornar auto-realizadora, sendo este o nível mais alto da
existência humana Davidoff (1998, p. 111).

Ainda no intuito de Davidoff (1998), Maslow criou uma escala de necessidades a serem
satisfeitas e, a cada conquista, nova necessidade se apresentava. Isso faria com que o
indivíduo fosse buscando sua auto-realização, pelas sucessivas necessidades satisfeitas.
Conforme o seu conceito de premência relativa, uma necessidade é substituída pela seguinte
mais forte na hierarquia, na medida em que começa a ser satisfeita. Assim, por ordem
decrescente de premência, as necessidades estão classificadas em: Fisiológicas, segurança,
afiliação, auto-estima e auto-realização.

2.3.1. As necessidades do ser humano de acordo com Moslow


Fisiológico: Com forme Moslow, ter necessidades fisiológicas atendidas, este é o primeiro
nível essencial para auto-realização do ser humano. Por isso, a base da pirâmide contempla
factores como capacidade de respiração, acesso a alimentação, água e sono de qualidade.
Neste nível, as necessidades são, canal para a satisfação de outras necessidades.

Nível de segurança: queixas relativas à segurança e estabilidade no trabalho, ao medo de ser


despedido arbitrariamente, a não poder planejar o orçamento familiar devido à falta de
garantia quanto à permanência no trabalho, à arbitrariedade do supervisor com respeito a
possíveis indignidades a que o indivíduo tenha que se submeter para se manter no trabalho, à
própria segurança física com relação a possíveis acidente no trabalho, a uma assistência
médica mais eficiente e actuante Costa & Hesketh, (1980).

Nível de afiliação ou amor: esta parte das reclamações como a falta de amigos no trabalho,
pela falta de namorada (o) ou esposa (o), pela falta de relações afectivas com outras pessoas,
de modo geral, por não pertencer a um grupo, dentro ou fora da organização, por não ter
oportunidade de prestar ajuda aos colegas, por não receber ajuda dos companheiros de
trabalho.
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Nível de auto-estima: com forme Costa & Hesketh, (1980) neste nível, as queixas se referem,
em sua maioria, à perda de dignidade. Para Maslow, o desenvolvimento da confiança no
próprio indivíduo e nas pessoas que o cercam já é um dos estágios mais elevados do auto
realização.

Realização pessoal de acordo com o autor acima compreende o estado mais elevado de auto
realização, no qual o indivíduo desenvolve plenamente o seu senso de moralidade,
criatividade e espontaneidade. Nesse estágio a vida se torna mais leve pôs a pessoa E capaz de
aceitar os factos, eliminar preconceitos e crenças imitantes.

De uma forma sintética, Moslow percebeu através de estudos que o ser humano tem
necessidades básicas e que cada meta ele buscara uma nova, mais quando ele não alcançar,
isso lhe causara uma frustração do individuo que poderá assumir varias atitudes. Mais isso
não significa que indivíduo permanecera eternamente frustrado. Como motivação E um
estado cíclico e constante na vida pessoal de cada ser, de alguma maneira a necessidade será
transferido ou compensado.
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3. Conclusão
Em conclusão, gostaríamos de referir que este olhar sobre a teoria humanista na perspectiva
de Abraham Maslow e de Carl Rogers, segundo diversos pontos de vista criam novo espaço
de diálogo entre as diversas teorias e abordagens de aprendizagem, provocando novas
investigações em vários domínios, que contribui para uma melhor compressão sobre aprender.
Como referimos nas preceptivas de Moslow que as nossas acções são motivadas pelas
satisfações de necessidades e que Professor deverá ser o facilitador da aprendizagem
utilizando os recursos necessários e adaptados às necessidades. Certamente que uma reflexão
sobre estes dois ponto de vistas não ficaria completa sem ma discussão mais profunda sobre
factores que influenciam na motivação do aluno
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4. Referências Bibliográficas
Costa, Maria & Hesketh, Luiz José. (1980). Construção de um instrumento para medida de
satisfação no trabalho. Brasília.

Davidoff L. Linda. (1998). Introdução a psicologia. (3ª ed). São Paulo, USP.

Niemann, Fláviade & Brandoli Fernanda. (2012). Um aporte teórico para o construtivismo e
suas contribuições para processo de ensino e aprendizagem. Seminário de pesquisa em
educação. UPF. Disponível em:
http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/770/71

Nunes, Ignez Ana & Silveira, Rosemary. (2015). Psicologia da Aprendizagem. (3ª ed).
Fortaleza – Ceará, Brasil.

Souza, Taiz. (2017). A teoria humanista da personalidade de Abraham Maslow e Carl


Rogers. Psiconlinews. São Paulo.

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