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Sousa Alfazema Sousa

A importância da gestão de stock nos estabelecimentos comerciais da Cidade da Beira

Gestão de Stocks

Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande

Beira

2021
Sousa Alfazema Sousa

A importância da gestão de stock nos estabelecimentos comerciais da Cidade da Beira

Gestão de Stocks

Licenciatura em Logística Empresarial e Portuária

Docente: PhD Domingos Zaqueu

Instituto Superior de Ciências e Tecnologia Alberto Chipande

Beira

2021
Índice
1. Introdução...........................................................................................................................2

2. A importância da gestão de stock nos estabelecimentos comerciais da Cidade da Beira...3

2.1. como a gestão de stock é gerido?................................................................................4

2.1.1. Gestão Física........................................................................................................4

2.1.2. Gestão administrativa dos stocks.........................................................................4

2.1.3. Gestão económica de Stock.................................................................................4

2.2. Princípios ou Métodos de gestão de stocks.................................................................4

2.2.1. Previsão da procura..............................................................................................5

2.2.2. Monitorização......................................................................................................5

2.2.3. Qualidade.............................................................................................................5

2.3. Escoamento dos produtos do armazém para as prateleiras.........................................5

3. Conclusão............................................................................................................................7

4. Conclusão............................................................................................................................8
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1. Introdução
O stock está entre os tópicos mais importantes nos estabelecimentos comerceia, ou mesmo
nas empresas em que se reocupam em ter uma gerência das suas mercadorias de fora eficaz.
Uma boa gestão de stock quando bem aplicado na empresa pode solucionar e evitar diversos
problemas que influenciam directamente o processo produtivo e de distribuição dos produtos,
optimizando espaços e diminuindo sensivelmente o custo do produto para o consumidor final
e consequentemente aumentando a competitividade no mercado. Partindo deste princípio, o
presente trabalho tem como intuito de analisar o papel da gestão de stock nos
estabelecimentos comerciais da cidade da beira. Para além disso, a pesquisa tende a
compreender como este processo ocorre e como são escoados os seus produtos do armazém
para as prateleiras.

É de realçar que para a pesquisa do trabalho foi necessário implementar o método de pesquisa
bibliográfica, assim olhou-se nas perspectivas de alguns autores que abordam sobre estes
aspectos.
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2. A importância da gestão de stock nos estabelecimentos comerciais da Cidade da


Beira
Brito (2014), defende a constituição do Stock permite melhorar o serviço prestado ao cliente,
reduzir custos com a sua manutenção, atenuar os efeitos da variabilidade do tempo no fabrico
e no transporte dos produtos, e prevenir de futuras ocorrências.

É neste âmbito que se pode afirmar que os estabelecimento comercias da cidade da beira,
devem gerir o stock tendo em conta tomada de decisões concertadas com a área financeira e
comercial do estabelecimento. Grande parte dos estabelecimentos comerceias na cidade da
Beira, no centro de Moçambique, investem na gestão de stocks. De acordo como Gonçalves,
(2010) é um aspecto essencial para gerir uma empresa de modo eficiente. Para além disso a
boa gestão de stocks tende a perceber os produtos que há, em que quantidades e em que
lugares e a altura em que estes entram e saem simplifica alguma actividades dentro do
estabelecimento e ajuda a evitar problemas, como falta e/ou excesso de stock.

Segundo Brito (2014, p. 45) Uma boa gestão de stock ajuda a organizar o espaço de
armazenamento, portanto, vários estabelecimentos da cidade da beira tende a saber,
por exemplo, quais os produtos em stock e quais escoam mais facilmente, ajuda-o a
criar uma organização mais eficaz para o seu espaço de armazenamento.

Quanto mais organizado esse espaço estiver, mais fácil e mais rápido vai ser o processo venda
ao cliente. Este mesmo autor, refere que nas empresas comerciais, o stock corresponde
fundamentalmente as mercadorias que são fisicamente mantidas com expectativa de serem
comercializadas, não estando sujeito a qualquer transformação dentro do estabelecimento.
Assim, O stock nos estabelecimentos de cidade da beira tende para um bom processo de
produção e venda operando com um mínimo de distúrbios, para além disso, melhora o nível
de serviço e funcionam como protecção no aumento dos preços.

Em suma, de acordo com Veludo (2004), os stocks tem como objectivos primordiais de
assegura os suprimentos de materiais necessários ao funcionamento do estabelecimento, no
tempo correto, na quantidade necessária, na qualidade requerida e pelo melhor preço.
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2.1. como a gestão de stock é gerido?

Courtois, Bonnefois e Pilet (2006, p. 130) “referem que a gestão de stock implica o
desenvolvimento de certas operações, de forma a ter um conhecimento permanente do estado
dos stocks”

Portanto, essas operações, prendem com a armazenagem, o controlo de entradas/saídas, e os


inventários, classificação por categoria e manutenção de um ficheiro de gestão de stock.

Para o desenvolvimento dessas actividades de forma eficaz, a gestão apoia num conjunto de
ferramentas básicas, que prendem com a gestão económica de stocke em operações
relacionados com aspectos físicos e de carácter administrativos. Dai que se pode, segundo
Pinto (2006) identificar três grandes áreas que gerem a gestão de stock: gestão física ou
material, administrativa e económica de stock.

2.1.1. Gestão Física


De acordo com Courtois, Bonnefois e Pilet (2004) salientam que a gestão física de stocks
preocupa-se, por um lado, com a organização do espaço físico ocupado em armazém e por
outro com a conservação e movimentações necessárias desde a recepção dos materiais, até à
sua entrega aos utilizadores internos ou clientes externos. Na perspectiva de Pinto (2006), a
gestão física ainda compreende a definição do layout de implantação dos armazéns, do plano
de arrumação dos materiais, dos meios de movimentação associados e do plano de
conservação dos materiais.

2.1.2. Gestão administrativa dos stocks


Segundo Veludo (2004), diz respeito a todo o suporte informático destinado a dar a conhecer
os níveis de stock em armazém, assim como ao fornecimento de toda a informação aos
diversos sectores dentro do estabelecimento tendo em vista não só a circulação desses stocks
mais também o seu controlo.

2.1.3. Gestão económica de Stock


Pelo facto de existirem Stock, surge uma necessidade de uma gestão adequada à realidade dos
estabelecimentos para que possa haver um bom planeamento das operações dentro da cadeia
de fornecimento. Então, a gestão económica do Stock compreende a aplicação de um conjunto
de princípios, regras de decisão e metodologia que permitem manter existências económicas.
E está relacionada com a determinação de três pontos essenciais: quanto encomendar, quando
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encomendar e a quantidade de Stock de segurança que deve estar armazenada para que se
possa garantir a entrega ao cliente, caso existam flutuações da procura Veludo (2004).

Portanto, estas três áreas são de estrema importância para a gerência dos stoks em qualquer
estabelecimento.

2.2. Princípios ou Métodos de gestão de stocks

Para além destas áreas apresentadas acima, Veludo (2004) diz que a gestão de stock é gerida
também através de três princípios, isto é, previsão da procura, monitorização e qualidade.

2.2.1. Previsão da procura

A tendência de analisar o mercado e entender quais são as demandas essencial para fazer uma
previsão. Esta capacidade garante que os estabelecimentos sejam competitivos, que os clientes
ficam satisfeitos e que, naturalmente, os lucros aumentem. Ara além disso poder antecipar
essas ocorrências dá aos responsáveis pela gestão de stock o poder de negociação, pois ficam
com tempo para fazer pesquisas, procurar pelas melhores condições e escolher a melhor
relação custo-benefício para o negócio Veludo (2004).

2.2.2. Monitorização

De acordo com o mesmo autor acima, a monitorização pode ser feito de várias formas da mais
tradicional, por meio de um livro de inventário, até à forma mais tecnológica, via software. De
acordo com Pinto (2006), o ideal é acompanhar a evolução e as inovações de mercadoria
arrecada nos stocks. Por isso, indica-se a utilização de softwars de gestão de stock, capazes de
planear e gerir compras de material em tempo útil.

2.2.3. Qualidade

No que concerne ao controlo de stock, de acordo com Gonçalves, (2010) refere que, a
qualidade referida é sobre o local de armazenamento dos produtos e/ou materiais para a
empresa ou estabelecimento. É claro que a qualidade do produto é muito importante, mas
mantê-lo num local adequado e em boas condições garante que não haja prejuízos. Materiais
desperdiçados ou danificados devido às condições de armazenamento e stock representam
défices negativos.
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2.3. Escoamento dos produtos do armazém para as prateleiras

Nas perspectivas de Pinto (2006), os sistemas de armazenagem são equipamentos de


acondicionamento de matérias-primas ou de produtos acabados, por meio manual ou por
equipamentos de movimentação. Veludo (2004) acrescenta que existem diversos tipos de
equipamentos de armazenagem que são utilizados de acordo com a necessidade do produto a
ser armazenado e da área disponível, um deles são as prateleiras.

Os produtos são escodados do armazém para as prateleiras através de diverso tipo de


equipamento de movimentação nas estruturas de armazenagem Pinto (2006). de acordo de
acordo com este mesmo autor, quando se transporta os produtos par as prateleiras deve se ter
em conta os seus tipos de sistemas: estáticos - os produtos escoados dos armazéns não sofrem
movimentos internos, e podem ser colocados manualmente.

Dinâmico - São os sistemas de armazenagem dos quais os produtos escoados sofrem algum
tipo de movimento interno, após serem colocados manualmente ou através de equipamentos
de movimentação nas estruturas de armazenagem.

Pesada -são estruturas metálicas mais robustas apropriadas a suportarem cargas específicas,
consideradas altas, cujo peso exige que sejam utilizados equipamentos para movimentação,
como empilhadoras, pontes rolantes ou transelevadores. Existem diversos tipos de estruturas
de armazenagem pesada, utilizadas para as mais diversas situações, que variam de acordo com
a selectividade desejada, com a maior ou menor facilidade de acesso a uma carga qualquer,
com a ordem de entrada e saída necessária e com o volume de armazenagem pretendido
Gonçalves, (2010).

Contudo, é necessário que a empresa monte uma estrutura e tenha os equipamentos


necessários para a armazenagem prateleiras, como empilhadoras e transpaleteiras, manuais ou
eléctricas, que permitem encaixar os garfos nas aberturas das prateleiras, utilizando para sua
suspensão e movimentação.
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3. Conclusão
Chegada a parte da conclusão, tendo em conta os objectivos estabelecidos acima, permitiram
concluir que a gestão de stock desempenha um papel fundamental na definição dos níveis
óptimos de stock a manter pela empresa, de forma a equilibrar os objectivos da redução dos
custos e o nível de serviço desejado ao cliente. Logo deixa-se ficar aqui, as empresas devem
desenvolver estratégias e acções no sentido da melhoraria da eficiência e eficácia dos seus
processos e procedimentos, através de gestão de stock.
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4. Conclusão
Courtois, A & Pillet, M. (2006). Gestão da Produção: Para uma gestão Industrial ágil,
criativa e cooperante (5ª ed.). Lisboa, Portugal: Lidel edições.

Pinto, J. Paulo. (2006). Gestão de Operações – na Indústria e nos Serviços. Lisboa, Portugal:
Lidel edições.

Veludo, Vilhena. (2004). Apostila de Introdução ao Aprovisionamento e Gestão de Stocks.


Portugal, Lisboa, Disponível em: <http://opac.iefp.pt:8080/images/winlibimg.aspx?
skey=&doc=7113 7&img=925>. Consultado em 30-01-2021.

Gonçalves, Mónica. (2010). Aprovisionamento, logística e gestão de stocks. Instituto do


Emprego e Formação Profissional, I. P: São Paulo.

Brito, Fernandes Eleutério. (2014). Gestão de stock e sua importância nas pequenas e médias
empresas comerciais de são vicente. Departamento de ciências económicas e empresariais.

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