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CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
Ivan Pavlov (1889 – 1936), fisiólogo russo, que ganhou mérito após ter realizado
investigações que resultaram na teoria do condicionamento clássico.
O CONDICIONAMENTO OPERANTE
Um outro autor psicólogo americano de nome Skinner (1904 – 1991), colocou um rato
esfomeado numa gaiola, que para obter alimento teria que pisar numa alavanca que
despoletaria alimento. A fome funcionou como estímulo incondicionado O rato
começou por saltitar cegamente na gaiola durante muito tempo, tendo, por acaso, pisado
na alavanca e obtido alimento. O saltitar cegamente pela gaiola foi a reacção, o
comportamento do animal e o alimento a recompensa recebida. Estas tentativas cegas
verificaram-se várias vezes, tendo conduzido à obtenção de alimento casualmente. Ao
longo do tempo as tentativas para pisar a alavanca e obter alimento foram diminuindo,
até que a animal passou a dirigir-se directamente a alavanca e pisá-la. Pode-se dizer que
o rato
aprendeu que pisar a alavanca conduz à obtenção dos alimentos. O efeito do “pisar da
alavanca” conduziu à aprendizagem do comportamento de “pisar a alavanca para obter
alimentação, sendo o efeito do pisar a alavanca reforçador. O estímulo alimento é, deste
modo, um reforço. Assim a aprendizagem realizou-se através do mecanismo estímulo,
reacção e reforço. O animal aprendeu que tem que agir, operar, neste caso, tem que
pisar a alavanca para obter alimento. Daí que, este condicionamento se designe de
condicionamento operante.
A Psicologia e o Desenvolvimento
No mundo educativo escolar parece ser concensual a ideia de que a Psicologia é uma
das disciplinas científicas que mais auxilia a Pedagogia na definição de procedimentos
didácticosmetodológicos que facilitam o processo de ensino-aprendizagem. No sentido
etimológico o termo Psicologia é uma aglutinação de duas palavras do latim, Psyché,
que significa psíquico ou mente e logia (logos) que quer dizer tratado ou ciência. Assim,
a Psicologia é a ciência ou o tratado sobre a mente, ou os factos psíquicos. No entanto,
ao se desvincular da Filosofia, no fim do século XIX, a evolução da disciplina esteve
marcada pelo behaviorismo (do inglês behavior que significa comportamento). Este
facto fez com a a Psicologia fosse definida como a ciência que estuda o comportamento
humano.
O desenvolvimento é inerente a todo o ser humano. Ele é fruto das relações que o
indivíduo estabelece com o meio físico e social. Sendo assim, as características
humanas não são apenas biologicamente herdadas, mas também, historicamente
construídas.
A polarização desse debate tem tido repercussões extremas na educação escolar: alguns
educadores consideram que a criança nasce pronta, assim, não valeria a pena educar
certas crianças, pois pelas suas histórias, ou melhor, pela história das suas famílias,
jamais poderiam alcançar níveis superiores de escolaridade e; outros, que fundamentam
que a criança é uma tábua rasa e por isso mesmo, a sociedade poderíamos fazer dela o
que bem entender.
Como educador, qual seria a sua posição perante esse debate? Acha justo que as
crianças sejam tratadas como criaturas prontas ou tábuas rasas? Essas e outras questões
são importantes para a reflexão da relação entre o desenvolvimento e a aprendizagem (e
o ensino).
O Desenvolvimento e a Aprendizagem
Por isso, muitos teóricos consideram que certas etapas de desenvolvimento humano são
mais propícios para a aprendizagem de determinados objectos e conceitos. É neste
sentido que ocorre a relação entre a Psicologia de Desenvolvimento e de Aprendizagem:
a Psicologia de Desenvolvimento ao ter como foco o surgimento e o amadurecimento
das funções psicológicas superiores (aquelas que diferenciam o ser humano de outros
seres) auxilia a Psciologia da Aprendizagem, no estudo do complexo processo de
apropriação de conhecimentos pela criança.
Portanto, a Psicologia do Desenvolvimento é uma disciplina inerente a formação do
educador, pois ela expõe as habilidades, capacidades e limitações de cada faixa etária
nos vários aspectos do ser humano (motores, emocionais, intelectuais, sociais, etc.), o
que pode ajudar no desenho dos programas escolares, das metodologias de ensino e em
todas as actividades pedagógicas (RAPPAPORT, 1981a).
Exercícios
Introdução
Objectivos
Sumário
O Inatismo
a) Na Teologia a partir da ideia de que Deus é o Criador do Ser Humano e tudo o que o
indivíduo tem depende da Graça Divina e;
Porém, a teoria de Darwin teria sido mal interpretada pelos inatistas que a usaram como
base de sua fundamentação teórica, suprimindo dela as experiências individuais, que são
fruto de contextos socioculturais.
E, os inatistas encontram sua sustentação teórica na Genética ao se referir que (...) todos
os traços psicológicos eram transmitidos directamente pelos genes, de geração para
geração. (idem, p.30) e, portanto, nada poderia ser acrescido a partir de factores
externos ao indivíduo.
O que quer dizer que os seres humanos nascem com todas as predisposições para tudo o
que irão ser. É a lei do destino.
Exercícios
Introdução
Objectivos
Um dos expoentes máximos do empirismo foi o filósofo Inglês John Locke (1632-
1704), que desenvolveu em sua tese a idéia de que a mente é uma tábua rasa sobre a
qual se escreve a experiência. Nesta óptica, o ambiente, ou o meio seria o elemento mais
importante para o desenvolvimento do ser humano.
Daí que os ambientalistas considerem que o homem [e a mulher] é concebido como um
ser extremamente plástico, que desenvolve suas características em função das condições
presentes no meio em que se encontra (DAVIS e OLIVEIRA, 1994:30).
Isso significa dizer que os seres humanos não nascem assim, eles são construídos, são
condicionados a ser assim, pelas mãos do ambiente em que estão inseridos.
b) A visão do ser humano como criatura passiva face ao ambiente, que pode ser
manipulado e controlado pela alteração das situações em que se encontra;
Exercícios
Tema: O Associativismo
Introdução
Objectivos
O Associacionismo
Edward Lee Thorndike via a aprendizagem como uma série de conexões e vínculos
estímulo-resposta (E-R) (SPRINTAHALL, p.209). Sua teoria descreve as formas em
que as conexões são estabelecidas (fortalecidas ou enfraquecidas). Achava que a
aprendizagem era, basicamente, um empreendimento de tentativas e erros e prestou
pouca atenção à possibilidade de formação de conceito e de pensamento (idem, p.209);
b) A lei do exercício (uso e desuso): quanto mais uma conexão E-R for utilizada, mais
forte se tornará, quanto menos for utilizada mais fraca se tornará e esclarece que a
prática apenas melhora se for seguida de uma informação retroactiva positiva
(conseqüência sobre o acto).
O russo Ivan Pavlov (prémio Nobel da medicina em 1904) notou que os cães salivavam,
não só quando a carne era directamente colocada nas suas bocas, mas também antes
disso (ao som de passos, sinos).
Para descrever esse fenômeno criou a expressão reflexo condicionado, que é fruto de
um estímulo incondicionado, tal como acontece quando uma luz forte incide sobre os
olhos e a pessoa os fecha, ou quando a carne é colocada na boca do cão e esse começa a
salivar.
Ele notou também que se um estímulo neutro que por si só não desencadeia determinada
resposta for repetidamente associado a um estímulo incondicionado que
automaticamente desencadeia uma determinada resposta o estímulo neutro acaba por
adquirir o poder de desencadear a resposta. A esse processo chamou o nome de
condicionamento clássico.
Exemplo do cão que saliva ao som do sino. O cão associa o som à carne. A carne seria o
estímulo incondicionado (EI) pois origina uma resposta que não depende da experiência
ou aprendizagem anterior. O som ou sinal denomina-se de estímulo condicionado (EC),
pois a resposta que dá origem precisa ser aprendida. A salivação à carne chama-se
resposta incondicionada (RI) e a salivação ao som resposta condicionada (RC).
Implicações
Educacionais do Associativismo
Muitos teóricos defendem que mas das razões pela qual os educadores precisam de
conhecer o condicionamento é que um grande número de reflexos autônomos podem ser
condicionados ao longo de toda a escolaridade (SPRINTHALL, 1993:211).
O aluno, por exemplo, pode ser condicionado a ter medo da Matemática, da Biologia, da
Física, etc. Nesse sentido, o medo é associado a uma experiência real acontecida em
sala de aula. Em termos de generalização dos estímulos, uma criança que foi
condicionada a ter medo de matemática pode generalizar esse medo a outras disciplinas
escolares. O processo que quebra a associação entre um estímulo e uma resposta
condicionada chama-se de extinção. Alcança-se a extinção quando o EC perde o seu
poder de evocar a RC; isso é conseguido com a apresentação repetida do EC sem se
seguir o EI.
Exercícios
Tema: Behaviorismo
Introdução
Objectivos
Para Skinner, a mente não é relevante para a compreensão da razão porque as pessoas se
comportam desta ou daquela maneira, pois considera que a aprendizagem é uma
associação entre estímulo (E) e resposta (R), embora nem sempre por esta ordem,
realçando também as associações R-E como associações E-R, isto é, verificou que o
condicionamento ocorre quando a resposta é seguida de um estímulo reforçador (idem,
p. 226).
Reforço
Skinner retoma a lei de efeito (de Thorndike) que afirma que a aprendizagem é uma
associação entre um estímulo e uma resposta resultante da conseqüência de um acto e
denomina-a de reforço.
Só que na concepção de Skinner o reforço não oferece ao indivíduo que aprende uma
recompensa, nem lhe proporciona um sentimento de satisfação, tal como propunha
Thorndike, mas ele é medido e observado.
Condicionamento Clássico
Condicionamento Operante
Nesta experiência existe uma associação entre a resposta operante (premir a alavanca) e
o reforço (alimento. Assim a aprendizagem foi condicionada.
O reforço é um estímulo agradável que, ao surgir em conseqüência de um
comportamento, aumenta a sua ocorrência. O reforço pode ser positivo quando o
estímulo apetecível aumenta a freqüência do comportamento ou negativo, quando a
retirada de um estímulo aversivo aumenta a ocorrência do comportamento.
No acto da avaliação o aluno deve vomitar o conteúdo tal e qual o aprendeu, com os
pontos, as vírgulas e incluindo os suspiros do professor. A aprendizagem, deste modo,
não é significativa.
Exercícios
Introdução
Objectivos
Essa concepção é secundada por Jean Piaget que sustenta que o desenvolvimento
envolve um processo contínuo de trocas entre o organismo vivo e o meio ambiente.
a) Equilíbrio a concepção de que todo organismo vivo quer seja uma ameba, um animal,
uma criança procura manter um estado de equilíbrio ou de adaptação com seu meio,
agindo de forma a superar perturbações na relação que ele estabelece como o meio.
A aprendizagem é vista, assim, não apenas como uma qualidade inata do aluno e muito
menos como uma operação somente do professor, mas ela é fruto da interacção entre o
professor e o aluno, entre o organismo e o meio, ou mesmo, entre o sujeito e o objecto a
ser aprendido.
Neste sentido, os professores valorizam os conhecimentos e as experiências dos alunos,
pois eles têm consciência de que estes sabem algo dos conceitos que vão ser aprendidos.
O professor não se considera um sabe tudo e muito menos como o dono do
conhecimento. A aprendizagem será mais significativa.
Exercícios
Tema: Cognitivismo.
Introdução
Sumário
O cognitivismo
48 Unidade todas as coisas que acontecem ao seu redor e com as pessoas que o
circunda. No inicio ela não escolhe as pessoas, no entanto, a partir dos 07 meses começa
a preferir algumas pessoas, mantendo com estas uma relação mais próxima, isso lhe
garante conforto a tranqüilidade, o que é bom para o seu desenvolvimento social, pois
isso pode manifestar-se na segurança e no autocontrole. E preciso notar, também que
durante na infância o comportamento dos pais e do bebé influem-se mutuamente, o
facto é que os pais modificam o seu comportamento em resposta directa ao
comportamento das crianças (MWAMWENDA, 2004:42). Por exemplo, o grito de um
pai ou mãe pode ser influenciado pelo silêncio do bebé, ao não acatar com a
recomendação dada. O bebé reage também à chegada de um(a) novo (a) irmão(ã), com a
regressão de comportamento, agindo como agiria o irmão mais novo, apegando-se aos
pais, atacando o recém nascido, como forma de chamar a si toda a atenção dos pais. O
Desenvolvimento Emocional na Infância Inicial Em termos emocionais o choro é uma
das mais precoces manifestações emocionais demonstradas na infância (Mwamwenda,
p.43). O choro pode ter uma ligação com fome, dor ou zanga e, normalmente termina
com a presença da pessoa que cuida dela, pois nela estaria um símbolo de auxílio.
Importa sublinhar que nem sempre o choro do bebé é sinal de aflição ou doença,
pediatras recomendam nestas situacoes que a mae ou o pai observem com atenção a
razão do choro, se não é fome, não é dor, deixa chorar, pois pode ser importante
exercício respiratório. O sorriso manifesta-se no bebé poucas horas após o seu
nascimento. Com o crescimento o sorriso surge como resposta a sinais, sons e vozes
humanas, rostos familiares. A partir dos quatro meses o bebé ri por uma acção
provocada (cócegas ou por imitação de outras crianças). Outra emoção muito forte no
bebé é o medo, originado por barulhos e ruídos fortes, gritos e medo de pessoas
estranhas. (b) Primeira Infância (3-6 anos) Neste período manifestam-se na criança o
aumento do peso, da estatura e da musculatura dos membros inferiores e superiores. A
criança tem na brincadeira a sua actividade principal, o que
54 Unidade Uma das grandes vantagens na relação com os seus pares na fase da
adolescência é a possibilidade dos adolescentes desenvolverem competências sociais
que continuam a ser importantes na relação com a sua família, com outras pessoas da
comunidade (MWAMWENDA,2004:65). Além disso, os grupos facilitam a criação da
sua identidade, clarificando as suas vivências e a interiorização dos valores. Os
adolescentes tendem a ser idealistas e perfeccionistas com eles próprios, com a
sociedade e os pais, buscam o prazer. Uma das perguntas mais comuns na adolescência
é saber, quem são, do que é que são capazes, o que querem na vida, que valores querem
adoptar como seus, com quem querem casar, que tipo de família querem ter, que
orientação sexual seguir, e se são ou não capazes de manter amizades e relações e
manter o respeitos dos outros (idem, p.66). Essas questões referem-se à construção da
identidade. E nesse sentido a reflexão trazida pela escola é deveras importante para a
construção da mesma. Marcia (apud DAVIDOFF, 2001:465) realizou uma pesquisa
sobre a identidade envolvimento as esferas da profissão, religião e política. Chegou a
conclusão de que existem quatro padrões para a forma de lidar com os conflitos de
identidade na adolescência: a) Os pré-resolvidos: aderem os padrões de outras pessoas,
os pais por exemplos sem questionamentos. Muitas vezes podem assumir identidades
que não tem nada a ver com suas personalidades. b) Os dispersos: olham para todas as
direcções e não se preocupam por viver sem encontrar papeis e ideologias que os
satisfaçam. c) Os moratórios: estão numa crise de busca continuada de papeis, rejeitam
todas as opções e permanecem incertos e; d) Os realizados: são os que escolhem uma
filosofia e objectivos de sua carreira, fazendo uso dos seus talentos e atendendo as suas
necessidades. Nesse caso, a influência dos pais e educadores contribuem muito para o
desenvolvimento da sua auto-satisfação e na busca da sua identidade. Adolescentes que
vivem em famílias harmoniosas e tem bom relacionamento com seus pais tendem a
transferir isso nos relacionamentos com os seus pares. Por outro lado, os adolescentes
voltam-se intensamente para as pessoas da sua faixa etária, seus pares, onde eles
encontram apoio, orientação, auto-estima e identidade. Em geral eles aderem
62 Unidade ou chapéu nas suas brincadeiras. Ela é capaz de imitar respostas novas e
complexas. 2. Estágio pré-operatório (2-7 anos) Neste período as crianças guiam-se
pelas percepções da realidade. Consegue resolver problemas pela manipulação de
objectos concretos, apesar das dificuldades com as versões abstractas na resolução de
problemas. Em seu pensamento mistura a realidade com a fantasia. Nesta fase da vida a
criança é egocêntrica. Ela confunde-se com objectos e pessoas, atribuindo a eles seus
próprios sentimento e pensamentos. O egocentrismo manifesta-se, também, na
linguagem, pois é comum neste estágio as crianças fazerem monólogos (falar sozinha) e
as crianças não se importam que alguém as ouça. Uma das realizações importantes no
período pré-operatório é a capacidade que a criança desenvolve de pensar sobre o
ambiente a partir da manipulação de símbolos que representam este ambiente. Assim,
elas desenvolvem a linguagem; formulam conceitos simples, começam a representar na
suas brincadeiras, por exemplo, ao utilizar objectos da casa como bonecas ou
brinquedos e; elas desenham figuras em representação da realidade (RAPPAPORT,
1981a). No estágio pré-operatório as crianças começam a entender o conceito de
classificação organizar objectos por tamanho, cor ou forma. Porém, seu julgamento
depende de uma percepção imediata e, por isso mesmo, sujeito a erros. Segundo
Rappaport (1981/1) a criança não tem desenvolvida a capacidade de conservação de
quantidade, de volume e de massa conforme. Essas capacidades podem ser verificadas
partir de exercícios como se ilustra abaixo. a) Conservação de quantidade Amostra 1
Amostra 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Modificando a
amostra 1 para a 2, certamente a criança dirá que na 2 tem maior quantidade.
78 Unidade pelo medo de sanções para pela compreensão do bem e do mal que pode
causar a acção. Desenvolvimento Moral na perspectiva de Kohlberg Este autor propõe
três níveis de moralidade: pré-convencional, convencional e pós-convencional, dentro
destes níveis podem ser verificados alguns estágios. a) Nível pré-convencional: é típica
nas crianças entre 4 a 10 anos de idade em que as crianças tomam decisões egocêntricas
e interesses pessoais. Estágio I: Orientação para o castigo e a obediência as crianças
avaliam as boas e as más acções a partir das recompensas e os castigos. Estágio II:
Orientação Instrumental a criança determina o certo por aquilo que lhe dá felicidade. b)
Nível convencional: a moral é centrada no social, os interesses dos outros também são
levados em conta na hora de tomada de decisão. Necessidade e desejo de corresponder
às normas sociais. Estágio III: Orientação para o bom menino ou boa menina e as
crianças evitam, assim, comportamentos inaceitáveis. Estágio IV: Orientação para a
ordem e a lei a criança entende que sua aceitação na sociedade está condicionada a
obediência da lei. c) Nível pós-convencional: a criança é autônoma nos seus
julgamentos e não se prende ao seu ego nem a sociedade na tomada de suas decisões.
Estágio V: Orientação para o contrato social a criança vê a sociedade como fonte da lei,
vale a protecção dos direitos individuais. Estágio VI: orientação para os princípios
éticos universais que seria o grau mais elevado do desenvolvimento moral do individuo,
o que vale é a vida humano e ela tem primazia sobre todas as coisas. Implicações
Educacionais do Desenvolvimento Moral A escola, ou melhor, os educadores devem
facilitar o desenvolvimento moral dos educandos de modo que estes
82 Unidade Cabe a escola identificar os talentos dos alunos nas várias áreas: literatura,
arte, ciência, desporto, etc., e na medida do possível desenvolver este talento. Muitos
programas de ensino hoje privilegiam a abordagem tendo em conta as diferenças
individuais, naquilo que se denomina aprendizagem centrada no aluno e crêem que
assim o que este aprende será mais significativo para sua vida pessoal e estará em
consonância com as suas potenciais habilidades. Isso exige uma maior flexibilidade na
planificação do professor, naquilo que os pedagogos e didactas apelidam de Pedagogia
diferencial ou personalisada. Exercícios 1 Como a escola deve agir perante as diferenças
individuais? Auto-avaliação Resposta: A escola é um instrumento de promoção das
diferenças individuais. Ela não pode negligenciar os dotes das crianças. Cabe a escola
identificar os talentos dos alunos nas várias áreas: literatura, arte, ciência, desporto, etc.,
e na medida do possível desenvolver este talento.
Psicologia de Desenvolvimento 83 Unidade N 0 19-A0013 Tema: A Inteligência.
Introdução O que é inteligência? Quais os factores inerentes à inteligência? Todas as
pessoas são inteligentes? Por quê? Ao completar esta unidade, você será capaz de:
Definir a inteligência; Objectivos Mostrar a importância dos testes de inteligência no
processo educativo. Sumário O que é Inteligência O que está no cerne da inteligência,
para uns a ênfase é o pensamento abstracto e o raciocínio; para outros, o foco está nas
capacidades que possibilitam a aprendizagem e a acumulação de conhecimentos; outros
ainda frisam a competência social, é a cultura que auxilia a resolução de problemas. A
inteligência é a habilidade de aprender depressa, resolver problemas, compreender
assuntos complexo e abstractos e, de forma geral, comportar-se de forma razoável,
racional e aprorpiada (MWAMWENDA, 2004:235). Portanto, a inteligência é a
capacidade que os individuos possuem para se adaptarem em circunstâncias em que
vivem.
84 Unidade Assim, todo o ser humano é inteligente, pois todos têm esta capacidade,
mas existem os que fazem isso de forma mais rápida que outros. Os testes de
Inteligência O Francis Galton e McKeen Cattell não desenvolveram os tetes de
inteligência mas estudos de inteligências. Estes essumem no seu estudo através de
variáveis laboratorialmente isolados, como a percepção. Por sua vez Alfred Binet
propõe-se analisar dimensões mais complexas que são as funções cognitivas superiores.
Origem dos testes A preocução com a educação de massa nos paises industrializados fez
com que se encontre uma alternativa para detectar crianças com dificuldades de
aprendizagem, suas causas e soluções. No início do Sec XX, o ministro francês
preocupado com educação de massa solicitou Alfred Binet professor de Psicologia para
construir escala ou teste e testar a inteligência de crianças. Por isso Bitnet é destacado
como pai de testes de inteligência. Por sua vez encontramos inteligência conceptual que
é a capacidade de resolver problemas por intermédio de conceitos e noções abstractas
que podem ser verbalmente expressos e por outro lado temos a inteligência prática que é
a capacidade de resolver problemas por intermédio de percepções, acções e movimentos
que se expressam no fabrico e utilização de instrumentos. Pode-se afirmar que não
existe uma inteligencia mas várias de acordo com Gardner, autor da teoria de múltiplas
inteligências (capacidades de matemática, musicais, artísticas, científicas, atléticas e
outras). Francis Galton desenvolveu os testes de inteligência. Ele acreditava que a
inteligência estava relacionada com o equipamento sensorial como a visão, a audição, o
tempo de reação e, por isso, seus testes de inteligência concentravam-se no tempo de
reacção, na acuidade auditiva, na sensibilidade táctil (MWAMWENDA, 2004:235).
Thurstone (apud, DAVIDOFF, 2001), por sua vez, mediu sete componentes com o
famoso teste (Capacidades Mentais Primárias):
90 Unidade O investimento que o aluno faz em debater assuntos tratado sem sala de
aula, pode auxiliar a armazenar suas informações por muito tempo. f) Atenção Como
processo de selecção das informações, a atenção é importante para o processamento das
mesmas. Na sala de aula os alunos podem estar a ouvir o que o professor fala, mas ele
pode não captar todas as informações por distracções internas ou externas. Tal como as
pessoas armazenam as informações elas pode esquecer. Entre os vários tipos de
esquecimento Davidoff (2001) enfatiza os seguintes: 1) Falhas de codificação: ocorre
quando a informação não é representada por completo. 2) Falhas de armazenamento:
ocorre com o tempo, quando a memória é desintegrada e não resta nada para recuperar.
3) Falhas de recuperação: isso ocorre quando há interferência entre duas informações.
Por exemplo, um aluno que estuda a língua francesa e inglesa e no momento da fala,
não consegue distinguir as palavras em francês e em inglês. Em Psicologia Geral
estudaram a atenção selectiva, que significa que o indivíduo precisa seleccionar o que
lhe é significativo do momento na impossibilidade de aprender tudo ao mesmo tempo o
que poderia lhe distrair ao invés de facilitar a retenção. No entanto, o esquecimento
pode ser motivado. Isso acontece quando um indivíduo consciente ou
inconscientemente quer suprimir uma informação perturbadora dentro da sua memória.
A amnésia A amnésia é a perda de memória que pode ocorrer pro um golpe no cérebro,
uma doença, cirurgia, drogas ou terapia. A amnésia vária conforme as dimensões da
lesão e pode acontecer um distúrbio temporário ou irreversível e as pessoas podem
perder parte ou a totalidade da memória. Implicações educacionais No espaço escolar os
professores são os principais mediadores para o desenvolvimento da memória dos
alunos de forma a que o
Psicologia de Desenvolvimento 91 que for aprendido dentro dela possa ser usado no
futuro na vida do aluno, em sua casa e na sua comunidade. Há necessidade de que os
educadores tenham consciência de que o acto de decorar informações, por si só, não
garante o armazenamento da informação na memória de longo tempo. Para que isso
aconteça efectivamente, é preciso que as informações tenham significado e valor para o
aluno. Os professores devem usar métodos variados para melhorar a capacidade de
memorização dos alunos, tais como: tomar notas, rever a matéria ou recordar o que foi
aprendido e criar momentos de aprendizagem profunda, de modo a discutir temas de
interesse para os estudantes e sempre relacionar com o dia-a-dia da vida dos alunos.
Exercícios 1 Por que é que é importante o estudo sobre a memória? Auto-avaliação
Resposta: Porque a partir destes estudos é possível saber as reais potencialidades
humanas quanto ao armazenamento de informações e o seu processamento. Também,
ajuda a activar a memória dos alunos de modo a que alcancem melhores sucessos, assim
como a organização e abordagem dos conteúdos deve ser cuidado para facilitar a sua
compreensão.
100 Unidade Exercícios 1 Menciona e descreva as três áreas de julgamentos alunos aos
professores? Auto-avaliação Resposta: A área da instrução: na qual são lembrados
aspectos relativos à competencia profissional e a didáctica; nesse âmbito são levados em
consideração o conhecimento dos professores relaticos as disciplinas que leccionam, seu
nível de actualização, sua capacidade didáctica (aulas interessantes, exposição com
clareza, conexão entre o conteúdo ensinado e problemas da actualidade. A área
relacional: na qual evidencia as habilidades sociais e comunicativas do professor, tanto
nas relações com cada adolescente, quanto em relação à conduta na sala.área da
personalidade: na qual são citadas características da pessoa, traços idiossincráticos. De
todas esas caracteísticas, as mais lembradas são as de professor ideal e professor
inadequado.