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INTRODUÇÃO

RELAÇÃO ENTRE FILOSOFIA E OUTRAS CIÊNCIAS

A ciência moderna, nasceu no séc. XVII, por Galilei Galileu.


.
Eis a relação:
-Determinação do objecto científico da criação dos métodos, no entanto, esses métodos é que
permitem a estabelecer leis, baseando-se nas descobertas das leis universais e necessárias dos
fenômenos;
- Prevenção;
- intervenção humana;
- a ciência é uma ciência particular porque o objecto é um objecto parcial e tem um campo
limitado;
- são concepções gerais, porque vão para todos os campos;
- descobrem factos científicos, i.e, descobrem factos abstractos (isolado no contexto distraído,
objecto do outro objecto);
DESENVOLVIMENTO

- inspiram a objectividade, i.e, as conclusões podem ser verificadas por estudantes ou por qualquer
pessoa, mas sendo competente;
- a racionalidade científica, é exemplo de emoções, dispõem-se duma linguagem rigorosa ou
denotativa.
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a) Pela profundidade da investigação:
- a ciência procura as causas próximas e imediatas das coisas;
- a Filosofia procura as causas últimas e finais das coisas.
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b) Pela reflexão crítica:
- a ciência pressupõe reflexão crítica;
- a Filosofia põe em questão tudo que se apresenta ao espírito.
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c) Pelo grau de generalidade e síntese:
- a ciência limita-se à realidade dos factos, ocupa-se dos fenômenos;
- a Filosofia procura dar unidade total ao saber, pretende penetrar na realidade global.
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d) Pela Humanidade e valorização:
- a ciência ocupa-se em geral da realidade estranha ao homem;
- a Filosofia é essencialmente humana e axiológica, se, ela dá valor a acção e a existência
A relação entre o mito e filosofia

Mito e filosofia são duas coisas distintas, mas o que acontece, na maioria das vezes, de serem
confundidas ou a filosofia ser considerada um mito.

A filosofia é o estudo de problemas relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade,


aos valores morais e estéticos, à mente e à liberdade. A filosofia se distingue da mitologia, da
ciência e da religião por sua ênfase em argumentos racionais. Faz parte dos métodos filosóficos a
argumentação lógica, a análise conceitual e as experiências de pensamento.
Já o mito, é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura, com o
objetivo de explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do mundo e do homem por
meio de deuses, semi-deuses e heróis. O mito pode referir-se à crenças comuns sem fundamento
científico ou até em acontecimentos históricos.

O mito é uma forma de explicar um fenômeno de forma fantasiosa, onde os personagens


possuem poderes e talentos especiais. A filosofia procura encontrar respostas para indagações de
forma bem particular, uma verdade incontestável, ao contrário da ciência, usando o raciocínio
humano.

A relação existente entre o mito e a filosofia é de oposição, contrariedade, pois procuram


buscar soluções de formas diferentes, opostas.
Vantagens e desvantagens da Filosofia

No meu texto anterior, descrevi um pouco do processo que levou à profissionalização da


filosofia e como é a dinâmica da academia hoje. Como a Ana Elizabeth e a Natália Sulman,
colaboradoras do Filo vida, demandaram que eu colocasse o que acho disso, coisa que não fiz na outra
postagem, aqui vou discutir algumas das vantagens e desvantagens do fato de a filosofia encontrar-
se profissionalizada, marcando mais claramente minha posição.

1. Esse processo de profissionalização não é exclusivo da filosofia e aconteceu em todas as


disciplinas acadêmicas. Um dos resultados mais marcantes é o grande aumento da produção
filosófica, tão grande que é impossível acompanhar todas as discussões relevantes na área. Isso,
por um lado, representa um avanço, pois mais pessoas estão lendo, pensando e discutindo textos
e problemas filosóficos, e isso colabora com o desenvolvimento da disciplina. Um exemplo
notável é a área de lógica: no início do século XX e possivelmente até por volta da década de
1950, um lógico poderia acompanhar praticamente tudo o que era feito no assunto, dominar
todas as discussões relevantes sobre lógica formal; os trabalhos, porém, cresceram de tal forma
e tão rapidamente, que até mesmo numa área tão específica quanto lógica para consistente não
é mais possível que alguém a acompanhe inteiramente.
2. Por outro lado, a grande produção filosófica aumentou a entropia, por assim dizer: ficou mais
difícil selecionar o que ler, separar os bons dos maus textos, já que tanto o número de textos de
boa qualidade quanto o número de textos de má qualidade cresceram.
3. Além disso, a especialização dos temas filosóficos acentuou-se a níveis tais, que um filósofo
não especializado num ramo pode nem sequer entender um paper de outra área da filosofia, a
depender do grau de especialização, pois o vocabulário pode ser muito específico e técnico, e
a discussão pode ter ficado longa a ponto de exigir certa iniciação. O problema dos universais,
o problema de Gettier, e o problema da indução são alguns exemplos de temas que se tornaram
bastante especializados.
4. Essa especialização acarreta outro problema: o afastamento do público, mesmo do público
acadêmico de outras áreas. Esse é um fator que leva frequentemente a filosofia de ser acusada
de inutilidade e escolasticismo, pois existe uma impressão de que os filósofos escrevem apenas
uns para os outros sobre problemas que só interessam a eles mesmos.

Todavia, a profissionalização da filosofia é uma tendência onipresente na área e irreversível.


Qualquer um que almeje vir a ser um filósofo professor numa universidade terá de lidar com as
vantagens e desvantagens da dinâmica acadêmica atual, inclusive com as exigências de alta produção.
Por isso, não acho frutífera nenhuma crítica radical e saudosista contra esse modelo, ao qual
precisamos nos adaptar em alguma medida.

Ademais, a filosofia tornou-se uma atividade mais científica, em algum sentido relevante, com
discussões mais sofisticadas, de modo que julgo benéfico este fato: “O filósofo não [é] mais o
defensor de uma fé ou o expositor da Verdade, cujo trabalho parecia uma mistura de biografia, arte,
religião e ciência.”, e suas opiniões estão sujeitas à avaliação crítica de uma comunidade; nenhum
filósofo tem uma opinião privilegiada por ser considerado uma autoridade, como aconteceu com
Aristóteles, cuja autoridade e reconhecimento eram tamanhos, que durante a Idade Média ele era
conhecido como “O filósofo”; a autoridade de Aristóteles prejudicou gravemente o desenvolvimento
da lógica, pois apenas por volta do século XVIII os estudiosos começaram a fazer coisas totalmente
diferentes e até contrárias das ideias da lógica aristotélica.

Concedo que o escolasticismo é um problema sério à filosofia acadêmica contemporânea, mas


a discussão fica para uma próxima postagem.

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