Você está na página 1de 16

Instalações elétricas

1
Circuito de Distribuição
• Conhecer a corrente de projeto do circuito
de distribuição;

• Nem todos os aparelhos estarão ligados


ao mesmo tempo;

• Definimos assim um fator de demanda.

2
Método
• 1º Passo: calcular a potência ativa total das
tomadas de uso geral e iluminação.

Pativa  ( Paparente )  ( fator de potência )

• 2º Passo: Somar a potência ativa das tomadas de


uso geral e iluminação.

Pativa _ it  ( Pativa _ ilu )  ( Pativa _ tug )

3
Método
• 3º Passo: De acordo com a potência ativa
total de iluminação e TUG entra-se na
tabela de fator de demanda a seguir.

• 4º Passo: A potência ativa realmente


utilizada é obtida da multiplicação da
potência total de iluminação e Tug pelo
fator de demanda encontrado.

4
Fator de Demanda – TUG’s e Iluminação
Tipo de Carga Potência Instalada Fator de Demanda
Até 1000 0.86
1000 - 2000 0.75
2000 - 3000 0.66
3000 - 4000 0.59
4000 - 5000 0.52
Residencial 5000 - 6000 0.45
6000 - 7000 0.40
7000 - 8000 0.35
8000 - 9000 0.31
9000 - 10000 0.27
Acima de 10.000 0.24 5
Método
• 5º Passo: O fator de demanda da potência
ativa das TUE é obtido através da
quantidade de Tomadas de Uso
Específico.

• 6º Passo: A potência real é obtida pela


multiplicação da potência total de TUE
pelo fator de demanda encontrado.

6
Fator de Demanda – TUE’s
Fator de
Nº Circuitos
Demanda
1 1.00
2 1.00
3 0.84
4 0.76
5 0.70
6 0.65
7 0.60
8 0.57
9 0.54
10 0.52
7
11 0.49
Método
• 7º Passo: Soma-se as potências ativas
anteriormente obtidas.

• 8º Passo: Divide-se a soma pelo fator de


potência médio 0.95. Obtendo dessa maneira a
potência aparente total.

• 9º Passo: A corrente do Circuito de distribuição


é obtida pela divisão da Potência aparente total
pela tensão do circuito de distribuição.

8
Cálculo da Seção dos Condutores
do Circuito de Distribuição
• Realiza-se pelo 3 métodos anteriormente
descritos:

–Capacidade de Corrente;
–Queda de Tensão;
–Seções mínimas.

Escolhe-se o de maior seção.

9
Dimensionamento da Proteção
• Projetamos os circuitos para que circulem
correntes elétricas de valor igual ao valor
nominal.

• Mas é normal a ocorrência de falhas, ou


faltas. Onde teremos correntes com
valores superiores ao valor da corrente
nominal, ou seja sobrecorrentes.

10
Sobrecorrentes de Faltas
• Corrente de Sobrecarga: são correntes,
em geral com valores pouco acima do
valor nominal, no máximo dez vezes a
corrente nominal.

• Corrente de Curto-Circuito: são originadas


de defeitos graves, ou seja falha ou
rompimento de isolação. Na faixa de 10 a
100 vezes o valor da corrente nominal.

11
Dispositivos de Proteção
• São os dispositivos capazes de prevenir
ou limitar conseqüências de correntes de
sobrecarga e de curto-circuito.

• Exemplos desses dispositivos são as


chaves fisíveis e os disjuntores
termomagnéticos.

12
Disjuntores
• Funções:
– Manobras; (abertura e fechamento de
circuitos.)

– Proteção contra correntes de sobrecarga


(atuação térmica.)

– Proteção contra correntes de curto-circuito


(atuação magnética.)

13
Dimensionamento de Disjuntores

• Deve haver uma coordenação entre os


disjuntores e os cabos utilizados.

• O disjuntor não poderá deixar a ocorrência


de correntes que ultrapassem o limite da
capacidade de corrente do condutor
utilizado.

14
Dimensionamento dos Disjuntores

IP  IN  IZ I 2  1,45I Z

• Ip – corrente de projeto do circuito.


• Iz – capacidade de condução de corrente do
condutor utilizado (Tabela método da
capacidade de corrente).
• In – corrente nominal do disjuntor.
• I2 – corrente convencional de atuação do
disjuntor.
15
Correntes envolvidas no cálculo
anterior.
Modelo Correntes Nominais no Mercado(In).

Unipolar 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60, 70

10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60, 70,
Bipolar
90, 100
10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 50, 60, 70,
Tripolar
90, 100
16

Você também pode gostar