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TÉCNICA DO ESPARADRAPO - Abigail Muniz Caraciki.

A técnica do esparadrapo e analgesia.


Técnica indolor que desde 1980 vem sendo utilizada com grande sucesso no
combate das dores no corpo, oriundas de doenças como reumatismo, artrite e
lesões decorrentes de atividades físicas. Ela surgiu no Japão, quando Nobutaka
Tanaka inaugurou, em 1979, sua clínica como acupunturista, logo após a sua
graduação como técnico de ortopedia na Escola de Ortopedia de Kansai.
Ele observou que atletas com lesões musculares, mesmo depois de já tratados,
ou não, apresentavam melhoras de acordo com a maneira do enfaixamento da
região onde houvesse dor. As dores diminuíam se as faixas eram giradas no
sentido horário ou anti-horário. O Prof. Nobutaka Tanaka obteve resultados
incríveis ao pesquisar e utilizar a técnica, a qual denominou de Terapia Spiral
Balance.
Em 1985 concluiu que uma simples tira poderia melhorar e fazer desaparecer
as dores. A isso, deu o nome de Spiral Taping, cuja a origem foi a Teoria Spiral
Balance. Esta é a mais nova técnica que tem a sua origem na Medicina
Tradicional Oriental, e todas as pessoas que se beneficiaram com a sua
aplicação são a prova real da sua eficiência.
Seu funcionamento é simples, e sua utilização produz um reequilíbrio músculo-
articular que beneficia a correção da má postura. Ao colocar as tiras (malhas)
no local da dor, ou mesmo fora do local da dor, um estímulo cutâneo é levado
ao cérebro e tem uma resposta através do Sistema Nervoso Autônomo.
Como resultado encontramos melhoras da circulação sangüínea, da
hipertensão arterial, da circulação linfática, da regularização do tônus muscular
e do metabolismo. Desta forma, temos um efeito analgésico, antiinflamatório e
de equilíbrio energético. Parece mágica. Realmente não é fácil acreditar que
simples tiras colocadas adequadamente no corpo, os sintomas de dor são
minimizados, ou mesmo eliminados imediatamente.

Fig. 1- Malha para dor na


região cervical
Fig 2- Malha para tratamento
da fibromialgia

Pesquisas e estudos
científicos são feitos para
provar que a técnica é uma ciência. A repetitividade dos resultados com
sucesso mostram de maneira clara que a técnica possui embasamento
científico.
A técnica pode ser usada tanto preventiva quanto terapeuticamente. É uma
técnica não invasiva, facilitadora ou complementadora com regras, indicações
e contra-indicações. O objetivo da técnica não é a imobilizar o local da lesão,
como é feito convencionalmente. O esparadrapo agirá com a função similar ao
das fáscias, periósteo e cápsula articular, no intuito de proteger os músculos,
tendões e articulações.
Qualquer pessoa pode ser beneficiada pela técnica, desde crianças até a
terceira idade. Deve-se evitar a aplicação em menores de dois anos, pela
sensibilidade da pele, o mesmo ocorrendo com alguns da terceira idade, além
de não ser indicada a colocação do esparadrapo em locais com lesão cutânea.
A técnica não quer substituir ou renegar técnicas consagradas pela medicina
acadêmica, como, por exemplo, intervenções cirúrgicas e administração de
medicamentos.
A dor é algo pessoal e intransferível, e o tratamento deve ser baseado na
descrição feita pelo paciente. Para isso, o profissional precisa conhecer a
fisiologia do organismo de maneira que possa fornecer atenção primária à
saúde, reconhecendo processos patológicos que indiquem a referência e
encaminhamentos de pacientes a outros profissionais da saúde.
O objetivo mais importante de tudo que foi relatado, é que o profissional
terapeuta tem que “querer” tirar a dor do paciente, e desta forma dar-lhe uma
melhor qualidade de vida.

Fundamentos, origem e desenvolvimento.


No estudo e aplicação da Técnica do Esparadrapo, valiosa em diagnóstico de
tradição oriental, parte-se da premissa básica de que o exterior revela o
interior do Ser, globalmente. As dores apresentadas no corpo, bem como a
postura, a respiração, o cansaço e todas as nossas expressões exteriores, são
manifestações da condição dos órgãos internos e revelam desequilíbrios
orgânicos e psicológicos sinalizados pelo corpo.
O diagnóstico da dor depende de um peculiar sentido de observação que é
subseqüente ao desenvolvimento avançado do senso comum, que será
apresentado a seguir; tem, portanto, um caráter apenas introdutório.
Para alguns pesquisadores a origem da técnica é Samurai. Começou tratando
das articulações e da musculatura profunda na coluna vertebral. Sua atuação
continua a ser um problema de origem reservada que afeta a morfologia do
corpo, através do conhecimento do ponto da dor. Por manipulação.
Sua eficiência é comprovada não só em hérnia de disco, deslocamento de
vértebras, subluxação, fibromialgia e outros problemas que são pesquisados
atualmente. O nossa trabalho fundamental e objetivo é o de tirar a dor do
corpo da pessoa que está perdendo a alegria de viver, o bom humor,
atrapalhando o sono, acabando com o apetite, enfim, tornando-se um
deprimido. “O homem nasceu para ser feliz e não sentir dor.” Sentir dor não
redime pecado, não prova coragem e nem ajuda o tratamento, simplesmente
atrasa o restabelecimento da saúde.
Aparentemente são os idosos que sofrem mais de dor, mas não é verdade.
Pesquisas feitas revelam que os mais jovens sentem mais dor, porque se
expõem com mais freqüência a movimentos mecânicos, repetitivos e
realizados sob forte tensão no ambiente de trabalho, sem falar no
sedentarismo, estresse e obesidade.

Estima-se que a dor seja a principal causa de faltas ao trabalho, à escola, às


licenças médicas e até à aposentadoria por doença. Nesses anos de trabalho
com vistas a “querer” tirar a dor de quem tem a sua vida prejudicada em
qualidade, pesquisamos vários tipos de dores, das mais diferentes origens, e
conseguimos um trabalho de alívio das mesmas e até a ausência na maioria
dos casos.
É, também, de nosso conhecimento que antes da dor aparecer ela se anuncia,
pedindo socorro através de pontadas, formigamentos, queimações, pequenos
choques, picadas, agulhadas, marteladas ou apertos. Este grito de socorro é
dado para que um trabalho seja feito no sentido de evitar o aparecimento da
dor nos locais anunciados.
Para nós, este é um grande momento para fazer o trabalho mais precioso – que
é o da prevenção, não deixando a dor aparecer.
Neste nosso trabalho de pesquisa com a Técnica do Esparadrapo temos sempre
em mente uma frase do nosso querido Ayrton Senna: “Quando você achar que
fez o máximo, acredite que pode ir mais longe”.

A técnica do esparadrapo na fibromialgia.


Dispomos de poucos conhecimentos desta síndrome clínica, onde as dores são
mais acentuadas na musculatura e se espalham pelo corpo todo, tornando-se
difícil localizar, acertadamente, onde há maior dor. Esta é a nossa grande
busca para tratar esta síndrome.
Estas pessoas apresentam, também, intolerância aos exercícios físicos, o sono
não repousante, pois acordam cansadas e com maior sensibilidade às dores.
Isso ocorre, por vezes, pela má postura ao dormir, onde a musculatura fica
dolorida e se contrai. Esta tensão leva a mais dor, que tensiona mais o
músculo, e assim por diante.
Além das dores, também, se apresenta a depressão, e por isso muitos
pacientes pensam que tratando a dor a depressão passará. Isto pode não
ocorrer, mas certamente haverá grande melhora.
Também, as posições viciosas do corpo que quebram a postura, geram
incômodos, até que uma dor insuportável tome conta do indivíduo que se irrita,
fica com mau humor, seu sono é interrompido várias vezes, e muitas vezes
através de câimbras. O que fazer, como a Terapia do Esparadrapo pode ajudar?
Em primeiro lugar, o terapeuta deve deixar que o fibromiálgico fale bastante do
que está sentindo, pois, como já foi dito, são grandes as dificuldades de
localizar o maior ponto da dor. Através desta conversa, propomos sempre ao
paciente que relaxe e aguarde o momento da localização do ponto de maior
dor. O relaxamento vem através da passagem das nossa mãos, devidamente
higienizadas e alisadas entre si, sobre o local que dói mais, onde a suavidade
com que as mãos deslizam sobre o corpo geram uma maior tranqüilidade ao
paciente que, de imediato, aponta o maior ponto de dor.
Por esta razão, a sessão de terapia no fibromiálgico tem a duração, por vezes,
de mais de uma hora, pois dificilmente aceitamos “a dor melhorou”, visto
querermos ouvir “a dor passou”.
Como fazemos isto? Simplesmente, após a indicação do ponto de maior dor
colocamos uma malha sobre o ponto, que não deve ter edema (nunca se
coloca uma malha sobre um edema ou mesmo sobre um inchaço). A
característica da dor no fibromiálgico é a mesma: passa instantaneamente,
mas vai se localizar em outro ponto do corpo. O que fazer?
Naturalmente, vamos com a mesma malha, que deve ser retirada e colocada
onde a dor está, e assim sucessivamente, até que a malha fique no ponto onde
a dor passe. Quando conseguimos isso, estamos melhorando a qualidade de
vida do paciente e acelerando a sua recuperação.
Continuamos nossas pesquisas, pois a cada dia que trabalhamos com as
malhas encontramos novos caminhos, porém, sem nos esquecermos que a
técnica está sempre a serviço das idéias. Na realidade, somos buscadores de
novos caminhos por portas abertas, mas também buscamos abrir portas
fechadas.
A seguir, tipos de malhas que deverão ser usadas de acordo com a avaliação
do paciente, que recebem uma denominação para cada tipo:
1 - SOS – Como o nome indica, é uma malha de socorro que deve ser usada
para acalmar a dor.
2 – ARTICULAR - Quando a dor é articular.
3 – MUSCULAR – Quando a dor é muscular.
4– JOGO DA VELHA – Geralmente colocada na parte posterior do corpo.
5 – CÍRCULO OU CÉLULA – Funciona quase igual ao SOS.
6– LOSANGO – Também quase igual ao SOS (é um quadrado na posição de
losango).
7 – PONTOS CARDEAIS - Usados nos casos de necessidade de drenar o local em
que há inchaço ou edema.
Malhas.
Há muitas pesquisas e estudos científicos em desenvolvimento para provar que
a Técnica do Esparadrapo é uma ciência, pois a repetitividade dos resultados
mostra, claramente, que possui embasamento científico.
Esta técnica trabalha com tiras de esparadrapo comum, de largura e
comprimento variados, dando origem à formação de malhas. As malhas
obedecem, na sua feitura (a colagem das tiras) a forma de espiral (do distal
para proximal, e de fora para dentro), de acordo com a avaliação da área da
dor. Elas são usadas nas dores dos músculos e das articulações, bem como nos
edemas e inchaços.
O resultado da aplicação é de recuperação rápida e simples, na lesão e no
equilíbrio geral do organismo, pois a espiral agirá com função similar ao das
fácias, periósteo e cápsula articular, no intuito de proteger os músculos,
tendões e articulações.
Antes da aplicação da malha devemos acariciar levemente o local para
“chamar” a endorfina e, aí sim, aplicar a malha. Nunca devemos nos esquecer
a avaliação da restrição cervical, do tipo da lesão se muscular ou articular, se
do tipo anterior ou posterior, direito ou esquerdo, e a limitação da dorsoflexão
do tornozelo.
Utilizando-se das tiras, a técnica comprovadamente consegue minimizar ou
mesmo desaparecer com a dor, balanceando o organismo. A aplicação da
malha pode ser de maneira direta ou indireta. A direta só deve ser feita quando
não houver edema ou inchaço. As malhas descritasabaixo poderão ser usadas
de acordo com as explicações acima:

SOS – “STAR”: Malha usada como socorro urgente

CÉLULA – CÍRCULO: Usada em ponto de dor sem edema. Nestes


casos, deverá ser usada afastada do edema ou inchaço de forma
a contorná-lo (Norte/Sul/Leste/Oeste). Distância de dois dedos
juntos, do edema.

QUADRADO: Aplicado na posição de losango. É utilizado como a


Célula.

JOGO DA VELHA: Em locais sem edema; só dor

ARTICULAR (90°): Quando a dor é articular. Inclinada se


transforma em Muscular (45°)

MUSCULAR (45°): Quando a dor é muscular.

Atenção: Em alguns casos a aplicação de uma única tira já faz desaparecer a


dor
A busca de métodos eficazes para combater as dores é tão antiga quanto a
própria Humanidade. O segredo do êxito desta técnica reside na relação que
existe entre a nossa pele e os órgãos internos, com as respectivas funções.
Trabalhos mais recentes demonstraram a liberação de endorfina no liquor
cérebro-espinhal, após a aplicação da malha, que induz seletivamente a
liberação de encefalinas e dinorfinas, substâncias presentes no organismo e
que são responsáveis pelo mecanismo de supressão da dor.
Por fim, é importante que se saiba que a única contra-indicação desta técnica é
a aplicação da malha em local SEM DOR, exceto em casos para prevenir um
local em que já tenha havido dor e que foi tratado, mas poderá voltar após um
esforço específico. Como exemplo teríamos jogadores de futebol, basquete,
tênis, etc. Estes casos já vêm sendo tratados e orientados por especialistas na
Técnica do Esparadrapo de maneira preventiva.
O esparadrapo comum é uma força poderosa através de suas malhas usadas
adequadamente, que propicia saúde, paz e harmonia através do
desaparecimento da dor, a grande vilã para uma boa qualidade de vida.

As dores nos punhos e os esforços repetitivos.


As dores nos punhos podem acontecer em qualquer pessoa. A mais atingida é
aquela que faz esforços repetitivos, tais como trabalhadores manuais,
esportistas e digitadores.
Essas dores ocorrem mais nas mulheres porque as estruturas ligamentares
ficam vulneráveis pelas alterações hormonais periódicas. Há especialistas que
afirmam ter as dores relação com as alterações na tireóide.
A lesão do punho é mais freqüente do que podemos supor. Os ossos rádio e
ulna são longos e se articulam com o carpo, que é a primeira porção óssea das
mãos, composta pelo osso escafóide na lateral, piramidal na parte interna, e o
semilunar no centro. Tais estruturas são ajustadas por ligamentos, e é isto que
dá força e motilidade aos punhos.
O cérebro recebe dos nervos radial, mediano e ulnar as órdens do acontecido
nas mãos, recolhendo as sensações que ocorrem nelas como dor, calor, frio,
etc.
As dores mais comuns nos punhos advém de cistos sinoviais e da Síndrome do
Tunel do Carpo (compressão do nervo mediano no chamado tunel do carpo).
Primeiramente, a pessoa sente um desconforto ou uma queimação, e daí à dor
propriamente dita, seguida de limitação de movimentos, perda da força
motora, o que torna a pessoa incapaz de segurar um simples objeto.
Sabe-se que é uma inflamação no punho, logo a aplicação das tiras de
esparadrapo, uma a uma, vai evitar o uso de medicamentos e tirar a dor.
É recomendável para o sucesso da Técnica do Esparadrapo exercício para
postura, com alongamentos e fortalecimento dos ombros, braços, ante-braços,
punhos e mãos. Nunca é demais lembrar que o melhor mesmo é prevenir as
lesões, evitando que ocorram ou progridam as dores.
Aplicação das Malhas.

1- Colocar uma malha sobre a C7, de preferência a malha SOS.


2- Rastrear a área da lesão, isto é, onde há dor.
3- Conhecendo a área a ser tratada, começar a aplicar as tiras de esparadrapo,
uma a uma, lembrando que pela espiral do nosso corpo temos de aplicar as
tiras sempre do distal para a proximal, e de fora para dentro.
4- Avaliar para saber se a malha é muscular ou articular. No caso do tunel do
carpo a malha é muscular
5- Colocar uma tira entre os tendões dos extensores, avançando dois
centímetros, mais ou menos, da prega palmar.
6- Colocar uma tira de cada lado da tira central.
7- Cruzar a 45º, sempre respeitando a espiral.
8- Não esquecer a malha no lado oposto ao ponto da dor.
ATENÇÃO: Após a aplicação de cada tira perguntar se a dor passou pois, às
vezes, com uma única tira a dor passa. É fundamental que a dor passe. Não
devemos aceitar “melhorou”.

A malha colocada no dorso da mão pode ser escolhida:


1- igual a do carpo
2- uma célula
3- um quadrado na posição de losango
4- articular ou muscular
5- jogo da velha
6- SOS, Star
7- trilho de trem.

A Importância da avaliação dos portadores de dor e do local onde a queixa é


revelada.
É indiscutível que esta técnica, já há algum tempo, vem causando curiosidade
e às vezes até espanto nas pessoas que a desconhecem e assistem ao trabalho
da retirada da dor, de maneira quase instantânea, através da colocação de
tiras de esparadrapo comum, sem medicamentos.
Anteriormente, já descrevemos as dores na parte distal do membro superior,
na região do antebraço e da mão. Agora, vamos nos deter na dor no braço, em
especial no ombro, atingindo o deltóide, que pode até mascarar um problema
de bursite.
É fundamental iniciarmos o tratamento colocando um SOS na C7. Seguimos
avaliando as condições do trapézio e do deltóide. Vamos perguntar ao paciente
onde a dor é maior e se a mesma atravessa o trapézio.
Cabe aí a colocação de uma tira de esparadrapo separando os mesmos, e que
vai de quatro dedos acima do mamilo até às costas na mesma altura. Demos o
nome de “divórcio” a esta tira e, às vezes, só a colocação desta faz cessar a
dor do trapézio e/ou do deltóide.
Caso a dor não passe, seguimos com a avaliação seguinte: duas posições de
mão espalmada sôbre o ombro/braço do paciente, uma com os dedos para
cima e outra com os dedos para baixo. Pedimos ao paciente que escolha a
posição que lhe dá mais conforto ou mesmo que lhe passe a dor.
Após a escolha devemos começar a aplicação das tiras, uma por uma, e a cada
aplicação perguntar se a dor passou. Caso façamos toda a malha e a dor não
passe, colocar o SOS de contraponto. Caso não passe, tirar tudo e repetir todo
o processo. Seguramente a dor vai passar.
Chamamos atenção para a posição da mão para baixo dando maior conforto,
pois poderá indicar um início de bursite, cuja malha é diferente da do deltóide.
Tudo o que é feito com as tiras de esparadrapo deve ser sempre do distal para
o proximal, e de fora para dentro. Nunca devemos colocar malhas prontas,
inteiras, pois a possibilidade da dor passar antes de se completar a malha, é
real. Ultrapassando o ponto ótimo da dor passar, por vezes a dor continua.
O terapeuta deve sempre estar atento a este movimento pois aí está a
excelência da técnica, que através de estímulos gerados pela fixação do
esparadrapo são levados ao cérebro pelas vias sensitivas eferentes,
ocasionando uma resposta motora pelo Sistema Nervoso Autônomo,
melhorando a circulação sangüínea e linfática do local e regulando o tonus
muscular.
Logo, este momento não pode passar despercebido pelo terapeuta, que deverá
ouvir do paciente: “Passou a dor”.

As dores nas regiões abaixo do diafragma, restrição cervical à esquerda.


Já escrevemos sobre a importância da avaliação no paciente que sofre com as
dores, mas no momento vamos abordar somente dores que surgem abaixo do
diafragma, obviamente com a restrição cervical à esquerda.
É importante que a malha usada seja a indicada pela avaliação. Não podemos
nos esquecer, também, da avaliação do paciente no ponto “Yot” e através do
“O-Ring Test”, a cada início e término da sessão.
Encontramos as seguintes dores abaixo do diafragma: lombalgia aguda,
lombalgia crônica, sacralgia, ciatalgia, esporão de calcâneo, equilíbrio em AVC,
pé chato, hérnia de disco, cicatrizes, distensão e contratura muscular, lesões
em quadríceps e esquiotibiais, joelhos, câimbras, tendão de calcâneo, inversão
e eversão de tornozelos, joanetes, planta do pé, dorso do pé e dedos dos pés.
Vamos escolher falar sobre LOMBALGIA e INVERSÃO DE TORNOZELO. Estes dois
assuntos têm em comum o ponto S1/S2, onde devemos colocar um SOS sobre
S1 ou S2, onde estiver mais dolorido.
A seguir, aplicaremos a pulseira nas mãos, um SOS em cada região poplítea e
uma tira na cintura, onde está “correndo” a dor. No caso de dor não passar
podemos aplicar a malha mais extensa, que seguramente fará cessar a dor
lombar.
No caso da inversão do tornozelo, aplicar as tiras de esparadrapo de acordo
com
as
fotos

apresentadas no final desta exposição.


Não podemos nunca deixar o paciente
sair com dor, pois este é o nosso
objetivo principal: tirar totalmente as
dores.

As dores nas regiões abaixo do diafragma, restrição cervical à esquerda: O


Cisto de Baker.
Hoje vamos abordar as dores nos joelhos, anterior e posterior. Geralmente, elas
ocorrem em pessoas mais idosas, mas há casos em jovens e em crianças.
Várias são as causas dessas dores, mas para nós o mais importante é o resgate
da dor.
Primeiramente gostaríamos de trancrever uma declaração, da revista “Caras”
de 05/06/2006, do Dr. Moisés Cohen, como um alerta a quem trata de joelhos:
“Os joelhos são fundamentais para sustentar grande parte do peso corporal. Ao
contrário de outras articulações, foram feitas só para flexionar e estender, não
para girar. Muitos problemas que atletas e mesmo pessoas comuns enfrentam,
vêm deste fato. Só é possivel evitá-los procurando a orientação de um
especialista antes de iniciar a prática de qualquer tipo de atividade física.”
Este esclarecimento é válido em relação à Técnica do Esparadrapo, pois nós
somente utilizamos as malhas no tratamento das dores, sem qualquer outros
movimentos.
Durante as nossas pesquisas observamos que os joelhos doem porque existe
na sua parte posterior um cisto – o Cisto de Baker. O que é o Cisto de Baker?
Ele apresenta como sintoma um inchaço indolor atrás do joelho que se
assemelha a uma bexica cheia de água, e se for grande atrapalha na flexão e
extensão da perna. Causa certo desconforto quando se está fazendo
alongamento de panturrilha (gastrocnêmico). Tal desconforto assemelha-se a
ter uma linha costurando a pele atrás do joelho (curva da perna). Na maioria
das vezes os cistos desaparecem naturalmente após alguns anos (caso de cisto
nas crianças).
Consideramos importantes esses conhecimentos para que a simples aplicação
das malhas se transforme num grande recurso na retirada das dores nos
joelhos. Observamos que ao tratar o Cisto de Baker conseguimos diminuir em
muito as dores.
A avaliação da área poplítea é importante para o tratamento. Como avaliar o
cisto com vista à aplicação das malhas? Simplesmente devemos colocar a
palma da mão sobre o mesmo, verificando, desta forma, o seu real tamanho.
Como aplicar as malhas? Após a avaliação do tamanho do cisto colocar as
malhas na posição N-S-L-O (Norte/Sul/Leste/Oeste), sempre com um
distanciamento da largura de um dedo. Há casos que logo após a aplicação das
malhas as dores melhoram, e até mesmo passam.
No tratamento de uma maneira geral quando as dores só melhoram, devemos
atender também com o tratamento na parte anterior dos joelhos. Nunca é
demais lembrar que a avaliação do paciente, antes e depois do tratamento, é
indispensável.
Confessamos que o nosso desejo de tirar as dores do paciente é tão grande
que até o momento sempre temos conseguido este nosso querer.
Até mais.

As dores nas regiões abaixo do diafragma, restrição cervical à esquerda: O


Cisto de Baker - 2ª Parte
Qualquer pessoa pode apresentar lesões nas articulações. No entanto, elas são
mais freqüentes em quem faz esforços repetitivos, como esportistas, pianistas,
jornalistas, dentistas, digitadores, operadores de máquinas industriais,
motoristas, jogadores de futebol, basquetebol, etc.
Estas inflamações, de acordo com as estatísticas, 60% ocorrem nas mulheres e
40% nos homens. As mulheres são mais atingidas porque as estruturas
ligamentais ficam enfraquecidas em especial quando são submetidas a
“stress” intensos, nos períodos quando passam por alterações hormonais por
causa do ciclo menstrual ou da menopausa.
Estas lesões podem estar associadas, também, com os distúrbios da tiróide,
com hipotiroidismo ou hipertiroidismo.
A medida que aumenta a inflamação de um tendão ou de um nervo,
intensificam-se as dores e as limitações dos movimentos. Pode acontecer,
também, a perda da força motora, o que impede a pessoa de segurar uma
simples xícara.
A Técnica do Esparadrapo vem em socorro no sentido de tirar a dor e melhorar
a vida destas pessoas que sofrem.
Vamos exemplificar: a dor no cotovelo – epicondilite. Como foi abordado no
artigo onde o Cisto de Baker foi claramente explicado, também na epicondilite,
onde o lado oposto da dor aparece com um inchaço dolorido ou não,
assemelhando-se a uma bolha de água, às vezes atrapalhando a flexão e
extensão do braço, causando desconforto no exercício de alongamento.

Ainda estamos pesquisando mais sobre o Cisto de Baker, pois ele tem grande
importância nas dores articulares. E é de nosso interesse, pesquisadores que
somos, que este trabalho seja observado no sentido de podermos, mais
rapidamente, através das tiras de esparadrapo, tirar as dores das articulações,
tais como ombro, cotovelo, punho, dedos, etc.
Realmente, acreditamos que muito podemos fazer para aliviar, ou mesmo fazer
desaparecer as dores nas articulações. Este é o nosso trabalho – tirar dores
para dar melhor sentido à vida dos que sofrem e, por isso, às vezes, caem em
depressão, se desiludem da vida e se entregam a um estado de espírito
desanimado.
Queremos continuar, firmes, no trabalho que estamos fazendo. É o caminho
certo, porque sem dor a pessoa se recupera e passa a acreditar que viver é a
melhor coisa na nossa trajetória na Terra.

Novas Pesquisas na Técnica do Esparadrapo ("Spiral Taping").


Há sete anos vimos pesquisando esta técnica maravilhosa que muito tem
contribuído para uma melhor maneira de viver daqueles que sentem dores.
Este é o décimo artigo escrito para TERAPIA DE CAMINHOS, e vem com uma
novidade: a estimulação das regiões onde a circulação sanguínea se faz com
grande dificuldade, e se apresentam gélidas e com dores.
Observamos que apesar da aplicação de vários tipos de terapia, há dificuldade
circulatória nos braços e nas pernas que se encontram frias e, muitas vezes,
totalmente geladas. Começamos aconselhando o uso de luvas e de meias de
lã, até para dormir. Se houver melhora, porém pequena, iniciamos a aplicação
de malhas de esparadrapo com suas tiras colocadas ordenadamente.
Obtivemos sucesso, e por isso vamos transcrever as palavras de um paciente
que nos permitiu fazer esta pesquisa:
“Em Janeiro de 2002 apareceu dor nos dedos dos pés, e em seguida fui
perdendo os movimentos das pernas. O neurologista solicitou uma
“Ressonância” que acusou uma hérnia de disco, mas as dores já estavam
atingindo os membros superiores. Comecei a ter dificuldade para comer e
respirar. E não consegui mais andar. Em Abril fui encaminhado para outro
neurologista que diagnosticou Síndrome de Guillain-Barré. Fui internado no
Hospital Miguel Couto, ficando 31 dias no CTI, além de 34 dias na enfermaria.
Saí do hospital em Junho sem qualquer movimento nos membros superiores e
inferiores, tendo a assistência de um fisioterapeuta e de um clínico geral três
vezes por semana. Em Setembro já conseguia caminhar, mas com dificuldade.
Comecei a fazer o tratamento fora de casa: fisioterapia, hidroterapia,
acupuntura e um tratamento nos pés - Técnica do Esparadrapo - na qual obtive
uma grande melhora, e continuo fazendo até hoje.” S.L. – 27 de Janeiro de
2009.
Quando começamos o tratamento com a Técnica do Esparadrapo, o paciente
apresentava dores nas pernas e nos pés, tendo certa dificuldade em caminhar,
e apresentando os membros inferiores completamente gelados. Partimos com
a orientação para o uso de meias de lã. A melhora foi pouca. Começamos,
então, com a aplicação das malhas de esparadrapo onde obtivemos grandes
melhoras. O paciente apresentava, também, Cisto de Baker na parte posterior
dos joelhos, que foram tratados concomitantemente.
A importância de se separar a parte fria da parte menos fria é fundamental,
através da tira “divórcio”. À proporção que fomos trabalhando, notamos
melhoras e diminuição do espaço frio para o menos frio. As fotos abaixo dão
uma noção deste novo trabalho.

A Técnica do Esparadrapo, “Spiral Taping”, no uso das malhas de maneira


clássica e de maneira inovadora
Pesquisar o uso das malhas tem sido o nosso trabalho nos últimos tempos.
Tentamos substituir por malhas novas e não encontramos as respostas
esperadas. Conseguimos sucesso quando compreendemos que as malhas
clássicas podiam ser acompanhadas por malhas inovadoras, mas nunca
substituí-las e sim complementá-las.
Vale lembrar que usávamos as malhas específicas, às vezes com sucesso, às
vezes com pouco sucesso. Daí começamos a solicitar do paciente que o mesmo
passasse a sua mão no local da dor que embora mais leve, existia.
Muita atenção para o que vamos explicar: o profissional tem que ter sua
atenção visual para o local e o movimento da mão do paciente, e que às vezes
é feito apenas por um ou mais dedos. O que isso vai indicar? Vai dar ao
profissional o exato local, a extensão e a faixa da dor.
Desta forma, vamos usar tiras de esparadrapo de várias larguras e
comprimentos. Para nós foi uma grande descoberta e é desta forma que
trabalhamos atualmente.
Só para relembrar: no início quando a dor não passava, completávamos com o
contra ponto e o fechamento. Caso não passasse, tirávamos a malha, e
recomeçávamos o trabalho com o único objetivo: passar a dor.
Além dessa pesquisa começamos a orientação em relação à postura e ao
equilíbrio do paciente, enfatizando a importância do mesmo se sentir como
uma “balança de dois pratos”: cabeça em direção ao céu, braços e pernas em
equilíbrio.
Durante todo este processo de pesquisa nunca abandonamos a avaliação do
paciente no início e no término da sessão, através do “O’ Ring Test

Dores nos joelhos. Substituição do tipo


Dor em S1 e S2 - Dores lombares
de malha, com sucesso
Dor no braço Dedos dos pés Dor no Deltóide após um
esquerdo, por queda dormentes tombo (sem edema)

A Técnica do Esparadrapo, “Spiral Taping”- E Sua Aplicação no Combate às


Dores em Geral
“A simplicidade é o último degrau da sabedoria”. Kalil Gilbran.
Esta frase de Gilbran faz-me lembrar a simplicidade da Técnica do Esparadrapo.
Ela não é invasiva, mas é facilitadora e complementadora a outros métodos.
Sua simplicidade às vezes causa espanto e, por vezes, descrença, pois a
retirada da dor é quase instantânea.
Por vezes ouvimos: “Parece mágica”, “Tem algum remédio neste
esparadrapo?”, “De que é feito o esparadrapo?”, e outros. E a resposta: “É
esparadrapo comum.”
Tratar a dor, além de melhorar a qualidade de vida do paciente, acelera sua
recuperação. Ela aponta a existência de uma doença, ou que o corpo tenha
chegado ao seu limite em razão de um esforço físico ou mesmo do estresse.
No entanto, o mais espetacular da técnica é o atendimento preventivo quando
o paciente começa a sentir pontadas, formigamentos, queimações, pequenos
choques, picadas, marteladas, apertões, etc.
Para o atendimento preventivo basta que comecem a aparecer os sintomas
mencionados acima. Está na hora de aplicarmos a técnica para que a dor não
apareça.
Infelizmente, as pessoas só aparecem para o tratamento quando já fizeram de
tudo, e as dores não desapareceram. A dor é sinalizada por três milhões de
terminais espalhados pelo corpo, sobretudo na pele, músculos e vasos
sanguíneos. Esses terminais funcionam como uma antena que capta o sinal de
perigo para o corpo. Os estímulos dolorosos sobem ao cérebro e lá ativam o
sistema responsável para inibir a dor, ou os sintomas que precedem à dor,
como foram os citados anteriormente.
Como pesquisadora tenho observado que vem aumentando, cada vez mais, a
possibilidade de ser afastado o uso de analgésicos com a aplicação das malhas
de esparadrapo. Estudos produzidos nos centros de pesquisas mais destacados
do mundo apontam para a dor como um alvo a ser combatido, tão importante
quanto a causa que a vitimou.
Quando alguém é internado num hospital com dor, o profissional que o atende
precisa medir, não apenas sua temperatura, sua respiração, sua pressão
arterial e pulso, mas também avaliar o nível da dor a que o paciente está
sendp submetido. Não avaliar a dor é considerado negligência, pois ela é o
quinto sinal vital do ser humano.
A seguir, um roteiro de atendimento ao portador da dor:
1º) Deixar o paciente à vontade, para que haja uma boa relação de confiança
de ambos os lados;
2º) Avaliar o paciente através do “O’Ring Test” do Professor Tanaka, na
chegada e na saída do mesmo;
3º) Havendo necessidade do tratamento através da Técnica do Esparadrapo,
observar se há restrição cervical à direita e à esquerda, para fundamentar se o
tratamento deve ser feito do diafragma para cima ou para baixo;
4º) Pesquisar se o tratamento deverá ser feito na parte anterior ou posterior do
corpo;
5º) Pesquisar se o tratamento deverá ser feito do lado direito ou esquerdo;
6º) Avaliar o tipo da malha a ser usada;
7º) Observar as larguras das tiras que deverão ser de acordo com o tipo físico
do paciente;
8º) Observar o tipo de pele onde vai ser colocada a malha. No caso de idosos e
de crianças deverá ser usado o esparadrapo anti-alérgico.
9º) Durante o atendimento, explicar ao paciente o método usado, como ele se
desenvolve e porque a dor acaba;
10º) Deixei para este item as duas coisas mais importantes do processo de
atendimento que são:
a- Orientação quanto à postura para caminhar, agachar-se pelos joelhos,
sentar-se, levantar-se, deitar-se e levantar-se da cadeira ou da cama;
b- É fundamental que o profissional queira tirar a dor do paciente, e sempre
que se pergunte: “se fosse eu o paciente, como gostaria de ser tratado?”
A Técnica do Esparadrapo e o Leve Toque Digital no Local da Dor

“Segundo o Dr. René Bourdial, famosa autoridade francesa, o uso da pressão


digital, em vez de agulhas, funciona tão bem quanto estas.”
Concordamos com o Dr. René Bourdial quanto ao uso da pressão digital, mas
sempre de maneira leve e nunca forte. Isto porque ao toque leve, no local da
dor, “chama” a endorfina que alivia a dor e desta forma facilita a colocação da
malha específica que deve permanecer de dois a quatro dias.
Falamos sempre que as mãos devem ter uma ação carinhosa. Através deste
toque carinhoso conseguimos a ação da endorfina, como já foi dito. Uma vêz
conseguida a colaboração da endorfina é o momento da aplicação da malha
específica, de forma também leve e nunca totalmente colada com vistas a uma
drenagem do local da dor.
Já quando recebemos o paciente que está entregue à dor, e que acha que não
vai deixar de senti-la, devemos abraçá-lo e mentalmente colocar a certeza de
que vamos tirar a dor do paciente.
É muito importante esta colocação mental, e quando possível dizer ao
paciente: “Eu vou ajudá-lo porque eu posso ajudá-lo, acredite em mim.” Estas
afirmações fazem com que a negatividade trazida pelo paciente seja dissolvida
pela atitude de amor do profissional.
Sabemos que podemos remover a dor quando a pessoa que está sofrendo vê
em nós a possibilidade de deixá-lo sem dor.
Só quem trabalha utilizando esta técnica está apto a afirmar que a dor será
removida. É preciso acreditar da mesma maneira que nós afirmamos que a dor
passará.
A confiança do paciente faz grande parte do trabalho, facilitando assim a nossa
maneira de atendê-lo. Quando a dor passa, ele diz não acreditar, e até por
vezes pergunta se o esparadrapo contém algum remédio.
Certa vez ouvimos: “Se o esparadrapo não tem remédio, então ele veio da
Bahia”. Rimos muito disso, e a nossa amiga endorfina estava colaborando
também.
Gostaríamos que todos que nos acompanham neste site consigam sucesso e
comprovem a verdade de tudo que é dito e aprovado nas nossas pesquisas.
Todos nós sabemos que não vamos nunca parar de pesquisar, pois as
pesquisas nos permitem afirmar tudo que dizemos e podemos comprovar.
Seria interessante que pudéssemos oferecer a todos que sofrem de dor a
oportunidade de se livrarem dela. Colocamo-nos à disposição de orientar a
todos que se engajarem no trabalho de livrar das dores os pacientes da
“melhor idade” e até da “menor idade”.

A Importância da Aplicação da Técnica Seguindo os Passos para o


Desaparecimento da Dor
Já escrevemos em artigos anteriores sobre a importância da avaliação para o
tratamento com a Técnica do Esparadrapo. Vamos apresentar, nesta ocasião, a
avaliação da rotação cervical para facilitar o início do tratamento.
Recordando: quando a rotação cervical denotar dificuldade à direita sabemos
que o tratamento deverá ser iniciado do diafragma para cima, e se for à
esquerda deverá ser iniciado do diafragma para baixo.
Para que o resultado seja positivo, isto é, a dor passar, deve-se seguir os
seguintes passos:
1- Colocação de uma malha tipo SOS ao lado da C7
2- Colocação de uma malha tipo célula entre os terceiro e quarto metacarpos
3- Avaliar se há dor na área do trapézio, e em caso positivo colocar um tipo de
malha apropriada, de acordo com a avaliação “O-Ring test”
4- Avaliar o deltóide, e em caso positivo colocar a malha apropriada, de
acordo com a avaliação do “O-Ring test”
5- Avaliar o epicôndilo lateral e o epicôndilo medial, e em caso positivo
colocar a malha SOS em lateral ao ponto da dor
6- Avaliar as mãos, e em caso positivo colocar a malha indicada de acordo
com a avaliação do “O-Ring test”
7- Avaliar a parte anterior e posterior do tronco, e em caso de dor usar malhas
do tipo específico para cada local
Caso o tratamento deva ser feito do diafragma para baixo devemos seguir os
seguintes passos:
1- Colocação da malha tipo SOS ao lado da S1 e S2
2- Aplicação da pulseira de acordo com o esquema, acompanhando a espiral
3- Colocação da malha tipo célula nos ocos poplíteos
4- Aplicação de uma tira horizontal na “cintura lombar”
5- Avaliar com o “O-Ring test” outras dores que possam existir, colocando a
malha SOS sobre a área do corpo que ainda dói, sempre observando que a
mesma não tenha edema. Não se coloca nada aonde haja edema. No caso de
edema, devemos cercá-lo com a malha N/S/L/O (Norte/Sul/Leste/Oeste
6- Avaliar o local ou locais de dor através do “O-Ring test” para finalizar a
sessão
É importante explicar que com seguimento dos passos e a aplicação das
malhas específicas as dores desaparecerão.
Não podemos nos esquecer de chamar à atenção quanto a orientação que
deverá ser dada ao paciente em relação à postura, ao equilíbrio, à hidratação,
ao caminhar, à alimentação balanceada e aos exercícios compatíveis a cada
caso.
Escolhemos as fotos anexadas para apresentar os passos de uma pessoa que
se queixava de dores nos braços e nas pernas.

Aplicação de SOS para dores nos ombros

Aplicação de tira para dor no ombro e no trapézio; aplicação na C7

Aplicação de tiras para dor no trapézio


Preparo para o atendimento do diafragma para baixo

Preparo para o atendimento do diafragma para baixo

Preparo para o atendimento do diafragma para baixo


Cisto de Baker

Aplicação para edema

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