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CURSO DE

FORMAÇÃO EM
QUIROPRAXIA
CURSO DE FORMAÇÃO EM QUIROPRAXIA
HISTÓRIA DA QUIROPRAXIA
• Daniel David Palmer fundador da moderna quiropraxia nasceu no Canadá em 07 de março de
1845. Em 1865 migrou para os EUA
• Foi um autodidata, interessando-se por naturopatia, medicina, homeopatia e magnetoterapia;
buscava uma medicina livre de medicamentos.
1897, Palmer fundou sua primeira escola para ensinar quiropraxia.
HISTÓRIA DA QUIROPRAXIA NO BRASIL
• 1922, chegada do Dr. Willian Fipps D.C., trabalhando e divulgando durante 26 anos a quiropraxia
em São Paulo.
• Em 1958, início do curso de quiropraxia em Curitiba – PR.
• Em 1986, início das aulas de quiropraxia no curso de especialização em Homeopatia da
Associação Médica Paranaense de Homeopatia em Curitiba – PR
• Em 1994, o Ministério do Trabalho inclui a descrição da profissão no Código Brasileiro de
Ocupações – CBO94
QUIROPRAXIA: DEFINIÇÕES
Quiropraxia – “profissão na área da saúde, que se dedica ao diagnóstico, tratamento e prevenção de
alterações mecânicas do sistema musculo-esquelético, e seus efeitos sobre a função no sistema nervoso.
Há uma ênfase em terapias manuais, incluindo a manipulação ou ajustamento vertebral.”
Quiropraxia – é a disciplina, dentro das artes naturais ligadas à saúde, que se preocupa com etiologia,
patogênese, terapêutica e profilaxia dos distúrbios funcionais, estados patomecânicos, síndrome de dor, e
outros efeitos neurofisiológicos relacionados com a estática e a dinâmica do sistema neuro-musculo-
equelético, relacionados à todas as articulações axiais, apendiculares e crânio-faciais.
QUIROPRAXIA: RECURSOS DIAGNÓSTICOS
Clássicos: Anamnese; Radiológicos e Laboratoriais
Próprios: Avaliações Estática e Dinâmica
QUIROPRAXIA: CONCEITOS BÁSICOS
• Ajuste Quiropráxico – manobra manual passiva, a qual o complexo articular é repentinamente
levado para além da faixa fisiológica normal de movimento, sem ultrapassar as fronteiras da
integridade anatômica (Sandoz, 1971)
• Ajuste Quiropráxico – movimento passivo de alta velocidade e pequeno arco de indução, de uma
superfície articular sobre outra. (Swezey, 1983)
• Ajuste Quiropráxico – caracteríza-se pela aplicação manual de uma força, visando o
restabelecimento da fisiologia articular de uma estrutura. (M. Matheus, 2002)
• Técnica Quiropráxica – é a utilização do ajuste das articulações do corpo humano manual ou
mecanicamente, ativa ou passivamente, com o objetivo de restaurar a relação e função articulares
normais, restabelecendo a integridade neurológica e influênciando os processos fisiológicos.
• Sub Luxação – caracteriza-se por uma interferência ou bloqueio produzido pelo deslocamento
incompleto ou parcial de duas superfícies articulares, ocasionando irritação das raízes nervosas
que emergem da coluna vertebral, afetando sistema músculo-esquelético, ocasionando distúrbios
viscerais devido a interferência no sistema nervoso autônomo.
• Fixação – qualquer mecanismo físico , funcional ou psicocomportamental que restrinja a
mobilidade de um segmento dentro de sua faixa fisiológica motora normal.
• Limite fisiológico – é a amplitude máxima do movimento que uma pessoa pode realizar ativamente
em uma articulação.
• Limite anatômico – é a amplitude máxima de movimento a que uma articulação pode ser
submetida sem que hajam danos a estrutura óssea, ligamentar, múscular ou nervosa. Está além do
limite fisiológico e somente é aproximado em uma manipulação.
COMPENSAÇÃO = HIPOMOBILIDADE + HIPERMOBILIDADE
A hipomobilidade caracteriza-se pela restrição de movimento em algum de seus eixo, que geralmente
pode levar a uma hipermobilidade compensatória com sintomas à distância.
Complexo de sub luxação – são vários componentes envolvendo o fenômeno da sub luxação, tais como:
1) Cinesiopatológicos
2) Neuropatofisiológicos
3) Miopatológicos
4) Bioquímicos Histopatológicos
1 - Cinesiopatológicos:
• Hipomobilidade
• Hipermobilidade
• Compensação
2 – Neuropatofisiologicos
a) Neuropatofisiológicos: Devido a hipermobilidade:
 Irritação e sofrimento das raízes nervosas
 Alterações simpáticas
 Sensibilidade
b) Neuropatofisiológicos: Devido a hipomobilidade:
 Pressão
 Atrofia
 Atonia
 Anestesia
3 – Miopatológicos:
 Na hipermobilidade: irritação; facilitação; espasmo;
 Na hipomobilidade: pressão; degeneração
 O componente miopático manifesta-se na hipertonicidade ou no espasmo (como resultado de
compensação ou facilitação) ou atonia e fraqueza (como resultado de pressão ou degeneração). Os
fatores cinesiopatológicos e miopatológicos serão os responsáveis pela disfunção biomecânica.
4 – Bioquímicos Histopatlógicos
• LAS (síndrome de adaptação local)
• GAS (síndrome de adaptação geral)
• LAS + GAS = Síndrome do stress – produzem fluxo de histamina prostaglandina e bradicinina
• As alterações bioquímicas são desencadeadas durante e após a síndrome de adaptação.
• Hipermobilidade = irritação = inflamação = dor, calor, edema
• Hipomobilidade (sem estímulo fisiológico) = degeneração = dormência, frio, estase circulatória e
atrofia.
• Exemplo: hipermobilidade – osteofitose
hipomobilidade – osteofitose
• Os fatores bioquímicos e histopatológicos serão os responsáveis pela disfunção fisiológica do
organismo.
Baseado nestes conceitos podemos dizer:
A correção de uma subluxação (ação terapêutica que elimina a fixação ou componente cinesiológico
sempre presente) restaura os processos fisiológicos normais e as inversões patológicas possíveis.
Movimentos anormais das articulações:
Ocorrem na presença de uma fixação, caracterizando-se por um dos componentes do complexo de sub
luxação.
Fixação Muscular:
• Caracteriza-se pelo espasmo muscular que fixam as vértebras e impedem o seu movimento
normal, estes espasmos geralmente não são notados pelo paciente.
• Podem ser observados através de palpação ou de teste de movimentos, como geralmente são
secundários à outra área de fixação, voltarão a ocorrer se a fixação primária não for eliminada.
Fixação Ligamentares:
• Apresenta alteração fisiológica das articulações fixadas através do encurtamento dos ligamentos
envolvidos.
• Tendem sempre a se adaptar a faixa de movimento utilizada.
• O encurtamento ou a tensão encontrada em certas fáscias e tendões podem também ser
responsáveis por restrição de movimento em algumas articulações, tanto por si mesmas quanto
pela obstrução da ação dos músculos associados.
Fixação Articulares:
• As fixações articulares totais que ocorrem na coluna vertebral, independente da etiologia podem
ser o resultado da adesão intrarticular semelhante a observada na capsulite adesiva e em
encurtamentos de ligamentos múltiplos.
• Apresentam as seguintes características:
• imobilidade na palpação do movimento
• dor em movimentos forçados
• progridem para ancilose
Restrições Ósseas:
• Pode se observar protuberâncias ósseas em algumas articulações através do bloqueio repentino
do movimento.
• Podem ser de várias etiologias:
• osteófitos
• fraturas mal cicatrizadas
• Nestes casos é importante o diagnóstico radiológico
• Na anquilose óssea real como um tipo de fixação total
QUIROPRAXIA: DIAGNÓSTICO QUIROPRAXICO
Anamnese – a necessidade de uma avaliação extremamente completa e verdadeira, pois qualquer tópico
que seja esquecido de perguntar, poderá modificar a sessão e a escolha das manobras.
Avaliação Estática – trata-se da observação física em relação a postura do indivíduo
Avaliação Dinâmica:
Observe a restrição de movimento primeiro em regiões amplas com o teste geral. Identificando uma área
restrita, teste cada plano do movimento normal em cada segmento. Os seus dedos de palpação devem
estar no segmento ativo. Nunca force o movimento além do suportável e mantenha sempre aberta a
comunicação com o paciente durante o processo de exame.
QUIROPRAXIA: AÇÃO TERAPÊUTICA
Ajustes específicos ou técnicas avançadas:
• São impulsos dinâmicos (impulso, ricochete, queda de corpo), cujo o objetivo é produzir
movimento interarticular bem definido para alterar o componente cinésiológicos de uma sub
luxação (diretamente) e outros componentes (indiretamente).
Divide-se em 6 tempos:
1. Localize a fixação através de testes gerais e específicos, determinando assim o local que deve ser
trabalhado. Nesse primeiro momento teremos definido o plano ou direção que o ajuste deve ser
feito.
2. Escolha a melhor posição (paciente – terapeuta) para fazer os contatos.
3. Acomode seus pontos de contato de maneira confortável, porém firmes e precisos, de maneira que
a direção do impulso possa ser projetada com segurança
4. Conduza a articulação até o ponto em que a restrição de movimento seja sentida (alongamento
passivo até que o reflexo neuro muscular ocorra).
5. Aguarde o reflexo neuro tendinoso
6. Desencadeie a ação de ajuste através de um espasmo muscular rápido. Assim o segmento será
conduzido através da faixa para-fisiológica até o limite anatômico, ou próximo dele.
1) QUIROPRAXIA: DEFINIÇÕES CLÁSSICAS
Queda de Corpo
Tradução da expressão “body drop”. Uma vez feito o contato com as mãos na área a ser
manipulada e após comprido o tempo, no momento adequado, todo o corpo participa da ação através de
um rápido espasmo muscular geral.
Recuo
Tradução da palavra “recoil”. Uma vez feito os contatos com as mãos na área a ser manipuladas e
após o tempo necessário, a ação é desencadeada pela contração dos músculos tríceps e peitoral do
terapeuta.
Impulso
A mais comum das ações de manipulação. Será executada após o tempo próprios de espera,
através da contração do diafragma à semelhança de um sopro rápido e imitando uma tosse provocada.
Qualquer um desses procedimentos será adequado, efetivo e indolor, desde que se tenha definido
com clareza a intenção da ação, assim ela ocorrerá de forma espontânea, natural e reflexa.
QUIROPRAXIA: CONTRA INDICAÇÕES
Absolutas: Neoformações malignas; Tuberculose óssea; Osteomielite; Fraturas; Osteoporose; Rupturas
ligamentosas; Artrite aguda; Alterações neurológicas por compressão de raiz nervosa
Relativas: Prolapsos discais (com ou sem sinais anormais do SNC); Hérnias discais (com ou sem sinais
anormais do SNC); Osteoartrose; Escoliose; Hipermobilidade.
QUIROPRAXIA: CUIDADOS GERAIS
• Evitar manipulação quando está alterado o estado geral do paciente
• Quando a manipulação provoca resistência excessiva por dor ou temor do paciente
• Com dúvida deve se utilizar de outras técnicas manuais, não se utilizando da manipulação.
• Até 12 anos não se faz manobras cervicais
• Grávida não se faz manipulação lombar
• Pacientes idosos – observar bem patologias ósseas graves
AVALIAÇÃO REALIZADA PELA QUIROPRAXIA
AVALIAÇÃO DINÂMICA (avaliação funcional)
Avaliação da coluna cervical
Com o paciente sentado, deve-se pedir para que realize todo os movimentos avaliando a amplitude
de movimento e se este movimento causa dor,
Sequência de movimento:
- Flexão e extensão / Rotação lateral direita e esquerda / Flexão lateral direita e esquerda

Marcação das apófises (processos espinhosos)


Com o paciente sentado ou em pé, pedir que realize uma flexão de coluna e marcar todos os
processos espinhosos.
Movimentação da coluna torácica e lombar
Através desta marcação, observar se há ou não desalinhamento na coluna. O terapeuta deve
solicitar ao paciente que realize movimento para avaliar a coluna torácica e lombar.

Avaliação dos membros inferiores e superiores


Avaliar os Membros Superiores e Inferiores que pode ser através dos movimentos normais de cada
articulação, sempre comparativamente com o outro membro.

MANOBRAS QUIROPÁTICAS PARA COLUNA VERTEBRAL


Coluna cervical – C0/C1 - Mobilização sem impulso
Paciente sentado com o terapeuta em pé ao lado do paciente, fixando o tronco com a coxa. O terapeuta
com a mesma mão do apoio da coxa, coloca o 2º metacarpo abaixo da linha nucal (vértebra atlas). A outra
mão passando pela frente o paciente, o dedo mínimo é colocado acima do 2º metacarpo. No momento de
expiração (lenta e profunda), realiza-se passivamente a flexão de cabeça, colocando resistência com o 2º
metacarpo na linha nucal

Coluna cervical – C0/C1 - Mobilização tração axial


Paciente sentado, o terapeuta posicionado de pé atrás do mesmo. O terapeuta coloca as mãos
espalmadas na região temporal, com apoio tênar no proc. mastoideo, com os cotovelos apoiados nos
ombros do paciente. Na expiração o terapeuta traciona a cabeça no sentido cranial.

Coluna cervical - C1/C2 - Mobilização resistida


Paciente sentado com o terapeuta em pé ao lado do paciente, fixando o tronco com a coxa. O terapeuta
coloca o 2º metacarpo ou polegar na região de C2, enquanto a outra mão apoia o dedo mínimo no 2º
metacarpo ou polegar (no arco do atlas). Realizar passivamente uma rotação lateral até o limite articular.
Na expiração, o paciente retorna à posição central, com o terapeuta colocando leve resistência. Alongar
após a mobilização

Coluna cervical - C2/C6 - Mobilização com impulso


Paciente sentado com o terapeuta em pé atrás do mesmo. O terapeuta realiza uma rotação lateral com
extensão da cabeça até o limite articular, apoiando o 2º metacarpo na vértebra a ser manipulada. O dedo
mínimo da outra mão deverá estar apoiado na vértebra acima. Ao fixar o movimento, na expiração o
terapeuta aplica o impulso na vértebra a ser manipulada.
Coluna cervical - C2/C6 - Mobilização com impulso
Paciente sentado e terapeuta em pé ao lado do mesmo. O terapeuta uma mão pela frente do paciente
apoiando o 5º metacarpo na vértebra a ser manipulada, enquanto a outra coloca-se espalmada na região
temporal de mesmo lado do terapeuta. Após realizar rotação com extensão da cabeça, será aplicado o
impulso.

Variações da postura acima:


Paciente sentado e o terapeuta em pé atrás do mesmo. O terapeuta coloca a mão de apoio (2º metacarpo)
na vértebra a ser manipulada, enquanto a outra mão fica espalmada na região temporal oposta. Na
expiração, aplica-se o impulso até o limite articular em flexão lateral.

Paciente deitado em DD, o terapeuta posicionado em pé atrás da cabeça. A terapeuta segura a cabeça
colocando a mão de manipulação (2º metacarpo) na vértebra a ser manipulada, e a outra espalmada na
região temporo occipital. Realizando uma flexão com extensão passiva até o limite articular. Na expiração
aplica-se o impulso.
Coluna cervical - C2/C7 - Mobilização com limitação de rotação
Paciente sentado, o terapeuta ao lado fixando o tronco com a coxa. O terapeuta deve colocar o 2º
metacarpo sobre a vértebra a ser mobilizada, enquanto a outra mão apoia o 5º metacarpo na vértebra
acima. Realiza-se passivamente rotação lateral até o limite articular. Na expiração, o paciente realiza o
retorno do movimento, não deixando o terapeuta retornar ao centro. Realizar alongamento após a
manipulação.

Coluna cervical - C2/C6 - Manipulação com impulso na limitação da rotação


Paciente sentado com o terapeuta atrás. O terapeuta coloca o polegar na vértebra a ser manipulada,
enquanto que com a outra mão estará apoiada pelo 5º metacarpo na vértebra acima. Realiza-se rotação
lateral até o limite articular, e na expiração passar a barreira articular e realizar o impulso.

Coluna cervicotorácica - C6/T3 - Manipulação com impulso na limitação rotacional e inclinação


lateral
Paciente deitado em DV, apoiando sobre uma toalha ou calço para aumente a cifose, e a cabeça em
rotação lateral oposta ao lado a ser manipulado. O terapeuta estará atrás de cabeça ou ao lado. O
terapeuta apoia com uma mão a cabeça do paciente e com a outra (1º metacarpo) na vértebra a ser
manipulada. Na expiração aplica-se o impulso para o baixo e atrás da mão que manipula.

Coluna Torácica - T3/T10 - Mobilização com impulso


Paciente deitado e, DV com aumento da cifose. Terapeuta ao lado do mesmo. Apoiar o 5º metacarpo de
cada uma das mãos sobre os processos transversos da vertebra a ser manipulada. Na expiração realizar o
impulso do sentido para cima e frente ao mesmo tempo.

Coluna torácica - T3/T10 - Mobilização com impulso


Paciente deitado em DV aumentando a cifose, e terapeuta ao lado do mesmo. O terapeuta apoia a região
tênar das mãos cruzadas no processo transverso do vertebra a ser manipulada. Na expiração, o terapeuta
realiza impulso, rotacionando os apoios. Deve-se avaliar bem a coluna para ver qual e para onde esta
rodada a mesma.

Variação para coluna torácica


Paciente sentado com os braços cruzados apoiando a nuca. O terapeuta fica ao lado do paciente. Uma
mão, deverá passar pela frente do paciente até o ombro oposto, enquanto a outra (região do 5º
metacarpo) sobre o processo transverso da vértebra a ser manipulada. Na expiração, o terapeuta realiza a
flexão com inclinação lateral do tronco passivamente realizando o impulso.

Costelas – 1º costela - Manipulação de impulso


Paciente sentado com o terapeuta pé atrás do mesmo. O terapeuta deve colocar seu pé sob a maca
apoiando o paciente sobre sua coxa realizando uma inclinação do tronco. O terapeuta deverá colocar o 2º
metacarpo na 1ª costela e a outra mão na região temporal. Flexiona-se lateralmente a cabeça para lado
oposto ao apoio. Na expiração realizar o impulso.
Costela - VI/XII - Manipulação sem impulso
Paciente deitado em DV, com o terapeuta ao lado. Apoiar a região tênar no ângulo costal a ser
manipulada. A outra mão apoia na EIAS de mesmo lado. Na expiração, fixar a mão da costela e a outra
traciona a EIAS até o limite articular.

Costela - III/X - Manipulação com impulso


Paciente em DV aumentando a cifose, com o terapeuta atrás de sua cabeça. Apoiar a região de 2º
metacarpo nos ângulos costais a serem manipulados. Na expiração realizar o impulso para baixo e atrás

Posicionamento para coluna lombar


Paciente deitado em DL, terapeuta a frente do mesmo. O Terapeuta deverá realizar os seguintes ajustes
antes da manobra: Colocar o MI apoiado na maca estendido enquanto o outro flexionado apoiando o
tornozelo no joelho. Segurando com a mão no quadril, pegar o braço que esta apoiado na maca e
tracionar provocando uma rotação do tronco, ser desestabilizar o quadril. Apoiar com cotovelo no ombro
do paciente e joelho no joelho do paciente.
Coluna lombar - L1/L5 - Mobilização sem impulso – rotação
Realizar o posicionamento acima. O terapeuta deve após de posicionar, segurar com uma mão o ombro
enquanto a outra segura o quadril do paciente. Na expiração realizar a rotação até o limite articular e
solicitando que o paciente realize uma contração/força para retornar a posição central. Aplicar resistência
não deixando que retorne.

Coluna lombar - L1/L5 - Mobilização sem impulso


Paciente deitado em DL, com flexão de quadril e joelhos. O terapeuta posiciona-se sobre o paciente,
colocando as mãos (dedo indicador e central) nos processos transversos a serem manipulados. Na
expiração realizar a tração dos dedos.

Coluna lombar - L1/L5 - Mobilização com impulso


Realizar posição inicial. O terapeuta posicionado deve colocar a mão (dedos indicador e central) que está
para o quadril, no processo espinhoso da vertebra a ser manipulada enquanto a outra com o polegar sobre
o processo espinhoso da vertebra a ser bloqueada. Na expiração realizar o impulso juntamente com a
rotação.
Variação para coluna lombar
Paciente deitado em DD. O terapeuta ficará atrás da cabeça do mesmo, sentado ou na mesma
altura da cabeça. A terapeuta segura com uma das mãos na região da nuca e a outra sob o queixo do
paciente. Solicita ao paciente que morda durante a manobra. Na expiração, tracionar o pescoço.

Sacroilíaca - Mobilização com impulso


Paciente deitado em DV, com o terapeuta ao lado do mesmo. Apoia-se as mãos como se fosse realizar
uma RCP na articulação sacro ilíaca. Na expiração realizar impulso para baixo

Sacroilíaca - Mobilização sem impulso


Paciente em DV, com o terapeuta ao lado. Realizar o apoio som as mãos na articulação sacro ilíaca,
pedindo ao paciente de realizar uma extensão de quadril ativa no ate expiratório. Segura de 5 a 10
segundos.

MANOBRAS QUIROPRÁTICAS PARA MEMBRO SUPERIOR


Decoaptação de ombro – manobra sem impulso
Paciente em DL, com o terapeuta ao lado de frente para o mesmo. O terapeuta deve pegar o braço do
paciente em uma abdução de 90º segurando com seu antebraço o cotovelo do mesmo. A outra mão estará
estabilizando a escápula. Na expiração o terapeuta realiza uma tração pelo cotovelo, sustentando a
escápula.
Liberação acrômio clavicular – manobra sem impulso
Paciente sentado na ponta da maca e terapeuta ao lado. O terapeuta coloca uma mão no ombro do
paciente, estabilizando o mesmo. A outra mão do terapeuta é colocada no cotovelo. No momento
expiratório o terapeuta abduz o ombro de forma passiva até 90º .

Liberação úmero escapular – manobra com impulso


Paciente sentado e terapeuta atrás do mesmo. O paciente coloca uma das mãos na nuca ou ombro. O
terapeuta coloca suas mãos no cotovelo do paciente, abraçando-o e estabilizando o movimento. Na
expiração aplica-se o impulso a 45º.

Liberação úmero escapular – manobra com impulso


Paciente sentado com o terapeuta na frente do mesmo. O terapeuta pega o MMSS a ser trabalhado,
segurando com as duas mãos acima da articulação do cotovelo. Na expiração aplica-se a rotação
interna/externa do ombro. Chegando no limite articular, realizar o impulso.
Liberação úmero escapular – manobra sem ou com impulso
Paciente sentado e terapeuta ao lado do mesmo. O terapeuta coloca uma das mãos sobre o ombro a ser
manipulado enquanto a outra estará sobre o cotovelo do paciente (cotovelo em flexão passiva). Na
expiração poderá ser realizado o impulso ou tração para baixo da articulação.

Liberação cotovelo – manobra com impulso


Paciente sentado ou deitado com o terapeuta ao lado do mesmo. O terapeuta coloca uma das mãos na
região do cotovelo enquanto a outra apoia acima do punho de mesmo braço. Na expiração aplica-se o
impulso rotacional (para ambos os lados).

Liberação cotovelo – manobra com impulso


Paciente em pé com terapeuta sentado/em pé atrás do mesmo. O terapeuta coloca uma das mãos (dedo
maior) na articulação úmero radial/ úmero ulnar enquanto a outra estará no punho de mesmo lado. Na
expiração aplicar o impulso.
Liberação Punho – manobra com impulso
Paciente deitado com os cotovelos flexionado passivamente. Terapeuta ao lado sentado/em pé. Realizar
nos quatro movimentos básicos de punho (flexão; extensão; desvio radial e ulnar), aplicando o impulso na
expiração.
MANOBRAS QUIROPRÁTICAS PARA MEMBRO INFERIOR
Liberação Quadril/Sacroilíaca – manobra sem impulso
Paciente deitado em DV com o terapeuta ao lado do mesmo. O terapeuta flexiona o joelho passivamente
colocando uma das mãos n mesmo. A outra fixara a articulação sacro ilíaca a ser manipulada. Na
expiração o terapeuta deve foçar passivamente a extensão do quadril.

Liberação Quadril – manobra com impulso


Paciente em DD com o terapeuta ao lado do MMII do mesmo. O terapeuta realiza uma flexão de quadril e
joelho passivamente, colocando as mãos no quadril a ser manipulado. Na expiração realizar o impulso.

Liberação Quadril/Sacroilíaca – manobra sem impulso


Paciente em DV e terapeuta ao lado do mesmo. O terapeuta deverá colocar uma das mãos na articulação
sacro ilíaca e estabiliza-la. A outra mão estará segurando no calcanhar, com uma flexão passiva de joelho.
Na expiração realizar o movimento máximo articular em rotação externa.
Liberação Quadril – manobra com impulso
Paciente em DD com o terapeuta ao lado do mesmo. O terapeuta realiza passivamente uma flexão com
rotação externa de quadril. Na expiração após fazer a flexão de quadril ao limite articular, realizar o
impulso.

Liberação Joelho – manobra com impulso


Paciente em DV com o terapeuta ao lado ao mesmo. O terapeuta realiza uma flexão de joelho passiva,
colocando uma das mãos na face poplítea, formando um calço. A outra mão estará segurando no
tornozelo. Na expiração realizar o impulso após flexão máxima.

Liberação Joelho – manobra com impulso


Paciente em DD com o terapeuta ao lado do joelho do mesmo. O terapeuta sustenta o MI segurando-o
pelos tornozelos, enquanto a outra mão fica espalmada na face lateral do mesmo joelho. Manter uma semi
flexão de 05º a 10º. Na expiração realizar o impulso. movimento de medial para lateral.

Liberação do tornozelo - manobra com impulso


Paciente DD com o terapeuta sentado atrás dos pés do mesmo. O terapeuta colocará as duas mãos na
região de dorso do pé. Na expiração, realizar o impulso puxando o pé.
Liberação do tornozelo - manobra com impulso
Paciente em DV com o terapeuta em pé ao lado do mesmo. O terapeuta deve fletir o joelho passivamente
apoiando uma das mãos na linha articular do tornozelo. A outra estará realizando os movimentos básicos
do tornozelo em extensão; flexão; eversão e inversão. Na expiração realizar o impulso.
Recomendações
 Um alongamento após cada manobra de MMII será relaxante e evitará de na próxima o paciente ser
acometido de lesão
 Esperar tempo mínimo de 20 a 30 segundos entre cada manobra para reconhecimento dos insights até
o cérebro
QUIROPRAXIA VISCERAL
Definição:  É uma terapia, que usa a palpação para sentir e melhorar disfunções no funcionamento dos
órgãos e assim corrigir disfunções no seu funcionamento.
Objetivo Geral:  Aliviar a dor de forma rápida e eficaz; recuperar a funcionalidade dos órgãos internos;
promover o estado de equilíbrio interno (físico, intelectual, energético). 
Histórico:
Desenvolvido pelo Prof. A.T.Ogulov, tem milhares de anos. Desde a antiguidade, existiam e eram
habituais em todas as culturas ocidentais e orientais as diferentes formas de manipulação sobre a
cavidade abdominal. Nos últimos 200 anos na Rússia a massagem das vísceras era a prática regular.
A quiropraxia visceral concentra-se sobre os problemas relacionados com as vísceras abdominais do
corpo e os seus tecidos conectivos.
Assim p.ex. os problemas de coluna podem dever-se a disfunção de algum órgão ou a coluna pode estar a
criar problemas em algum órgão.
Não nos podemos esquecer que os órgãos estão ligados а coluna e que esta se ressente se estes tiverem
restrições no seu funcionamento.
As aderências e disfunções nos órgãos podem ser devidas às mais variadas causas, desde stress, tensão
nervosa, traumatismo, posturas incorrectas etc.
Isto pode resultar em dificuldades respiratórias, mau funcionamento dos intestinos como por exemplo a
prisão de ventre, mau funcionamento do estômago, do fígado ou dos rins, etc., etc.
Indicações
Síndrome de cansaço crónico, mioma, toxicodependência (drogas, álcool, tabaco), alergias, herpes,
psoríase, pielonefrite renal, pedras nos rins e/ ou na vesícula biliar, bulimia, anorexia, anemia,
endometriose, disfunção eréctil, impotência, adenoma de próstata, amenorreia, gastrites, úlcera de
estômago.
QUIROPRAXIA CRANIANA
Definição:
A base da terapia craniana é o acompanhamento da movimentação sutil dos ossos que formam o
sistema craniosacral (crânio, coluna vertebral e sacro).
Os efeitos positivos da terapia craniana contam em grande parte com a atividade de autocorreção
natural do corpo do cliente. A abordagem com toque leve pelo terapeuta simplesmente induz as forças
hidráulicas inerentes no sistema craniano a melhorar o ambiente interno do corpo do cliente e a fortalecer
sua própria habilidade de autocorreção. A terapia craniana pode ser utilizada juntamente com qualquer
outro método terapêutico.
Quiropraxia como Tratamento:
A Quiropraxia Craniana é uma técnica que usa as mãos para prevenir e aliviar os sintomas da cefaleia.
Por levar em consideração todos os fatores mecânicos da dor de cabeça, a Quiropraxia trata também a
causa, fazendo cessarem as crises de dores e o consequente uso de medicamentos.
Através do toque suave, o quiropata busca harmonizar os ossos do crânio e da coluna vertebral para
restabelecer o equilíbrio entre estas estruturas. O alvo desta terapia é a melhoria da circulação do líquido
cefalorraquidiano, que se encontra nas meninges e protege todo o sistema nervoso central no cérebro. O
paciente sente uma melhoria geral em todo o corpo, já que as habilidades naturais de defesa do
organismo são fortalecidas.
Indicações:
Enxaquecas;
Dores de cabeça;
Problemas relacionados com o stress
Disfunções temporo-mandibulares;

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