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EXMO. SR. DR. JUIZ FEDERAL DA 12ª VARA DA SEÇÃO JUDICIÁRIA DE


MINAS GERAIS

Expediente presente: Proc. n.º: 2002.38.00.042194-6

- Recurso de Apelação;

CARLOS ROBERTO BOCARDI E OUTRA, por seus


procuradores infra-assinados, nos autos da AÇÃO ORDINÁRIA DE REVISÃO
DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS CUMULADA COM DESCONSTITUIÇÃO
DE SALDO DEVEDOR E REPETIÇÃO DE INDÉBITO, proposta contra o
CAIXA ECONOMICA FEDERAL – CEF, em epígrafe, tendo tomado
conhecimento do inteiro teor da sentença de fls. 261 à 268 dos autos, bem
como da decisão que acolheu os Embargos Declaratórios interpostos, fls. 273,
e, inconformados, vêm no prazo e modos hábeis, interpor o presente
RECURSO DE APELAÇÃO - art. 513 do CPC -, que deverá ser recebido em
todos seus efeitos, endereçado ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 1ª
Região, onde após distribuído, será conhecido e provido, tudo conforme
abaixo e adiante se expõe.

Outrossim, faz juntar o devido preparo recursal.

Pede Deferimento,

Belo Horizonte, 17 de fevereiro de 2006.

P.p. P.p.
Felipe M. S. Starling André Barros de Moura.
OAB/MG 107.119 OAB/MG 75.626.
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PELOS APELANTES: CARLOS ROBERTO BOCARDI E
OUTRA

I.-

1- A decisão que acolheu os embargos declaratórios


manifestados foi publicada para o conhecimento das partes no dia 22 de maio
do corrente ano (terça – feira). Assim, o prazo para interposição do recurso
iniciou-se dia 23 de maio (quarta – feira) e estará a se findar dia 06 de maio
(quarta-feira).

2- Recurso próprio e tempestivamente protocolizado,


devendo ser conhecido.

II.-

3- Trata-se o presente feito de uma ação ordinária de


nulidade de cláusulas contratuais cumulada com desconstituição de saldo
devedor e repetição de indébito, onde o ora Apelante buscou a nulidade das
cláusulas contratuais existentes no contrato celebrado com a Instituição
financeira suplicada, que criam obrigações abusivas a serem suportadas pelo
mesmo.

4- O processo teve seu trâmite normal com a produção


de prova pericial.

5- O Ilustre Julgador Monocrático julgou parcialmente


procedentes os pedidos formulados na exordial, condenando a CEF a revisar
a evolução dos encargos mensais cobrados dos autores, de forma a adequar
a variação dos mesmos à mesma variação dos índices aplicados à sua
categoria profissional, de acordo com o plano de equivalência salarial.

6- Ainda, o MM. Juiz a quo julgou improcedente os


pedidos da inicial no que tange a substituição do sistema de amortização de
acordo com a Tabela PRICE, a inaplicabilidade do CES – Coeficiente de
Equiparação Salarial, a diminuição do percentual do prêmio dos seguros, a
aplicação do BTNF como índice de atualização do saldo devedor e da
ilegalidade da cobrança da contribuição ao fundo de assistência habitacional,
FUNDAHAB.

6- Vislumbrando aspectos contraditórios foram


interpostos embargos declaratórios, os quais foram acolhidos em parte para
tão somente determinar que os valores pagos a maior pelos embargantes,
após a revisão determinada, deverão ser utilizados para abater o saldo
devedor da dívida, devidamente atualizados.
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7- Assim, outro caminho restou senão a interposição do
presente recurso, o qual será conhecido e provido, para os devidos fins.

III.-

IV.- DO PEDIDO.
           
23 EMINENTES E DOUTOS JULGADORES: diante do
acima exposto, caso é de ser dado provimento ao presente recurso de
apelação, para que seja alterado parte da sentença, para que seja julgada
totalmente procedente a ação proposta, tudo como expressão da mais
cristalina e costumeira

JUSTIÇA!!!

Belo Horizonte/MG, 24 de maio de 2007

P.p. P.p.
André Barros de Moura. Felipe M. S. Starling
OAB/MG 75.626. OAB/MG 107.119

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