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A questão fundiária no Brasil

Conforme a Constituição Federal, promulgada em 1988, compreendidos entre os


Artigos 184 a 191 têm-se as leis responsáveis por tratarem da Reforma Agrária, ao
este que consiste no 'Conjunto de medidas para promover a melhor distribuição da
terra mediante modificações no regime de posse e uso, de modo a atender aos
princípios da justiça social, desenvolvimento rural sustentável e aumento de
produção' (Estatuto da Terra - Lei n.º 4504/64). Mas, de fato a distribuição das terras
é realmente igualitária ou este funciona apenas no papel? Qual a responsabilidade
da Lei de Terras, publicada em 1850 nesta distribuição?
A desigualdade social é um dos principais problemas da atualidade, pessoas com
grandes posses cada vez adquirem mais e pessoas pobres se veem cada vez mais
pobres, isto devido a uma série de fatores, como a taxa de desemprego, aumento
nos juros para financiamento de um imóvel e muito mais. Logo, é notório que as leis
que dizem respeito sobre a posse de terra, o tão conhecido “Terras para Todos”,
não se apresenta de uma forma considerável. Em uma pesquisa realizada no ano
de 2020, segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) o
número de desabrigados no país é estimado em cerca de 102 mil pessoas.
Infere-se que o ocorrido durante o período de 1850 com a publicação da Lei de
Terras (só adquiriram terras aqueles que a comprasse), logo, apenas os senhores
obteriam as terras (e estas seriam passadas de geração em geração) e pessoas
que se encontravam nas camadas populares, não possuiriam nada. Ademais,
constata-se isto perdurou ao longo dos tempos, dado que estas terras eram
herdadas, e consequentemente fez com que poucas pessoas possuíssem uma
grande quantidade de terras e muitas pessoas compartilhassem uma pequena
parcela, retratando evidentemente a desigualdade social.
Conclui-se que a mudança deve começar de imediato, colocando em prática a
reforma agrária que se tornou de suma importância para todos os cidadãos. No
tocante a questão fundiária menciona-se que 41% do território é ocupado por terras
agricultáveis, assim sendo, uma das soluções é conceder por um preço acessível
estas porções de terras a pequenos agricultores agrícolas, e consequentemente
ajudando tanto a população quanto a economia do país, visto que o Brasil apresenta
a agricultura como uma das principais bases da economia. Cabe então ao Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) com o Governo Federal
implementar novas alternativas para que essa discrepância social possa ser
solucionada.

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