Como disse o filósofo Heráclito, tudo está em constante mudança.

A partir disso, é possível

perceber que as maneiras pelas quais se pratica medicina segue essa mesma premissa.
Entretanto nem todas essa mudanças podem ser consideradas boas. A auto medicação é a
prova real disso. Com o advento da internet globalizada, muitos postam diversas informações
de medicamentos e o funcionamento dos mesmos, mas nem todas são reais. Logo é necessário
perceber que realizar a automedicação pode trazer vários problemas para quem a pratica.
Visando isso, é notável que a desinformação e a não ida ao medico são os principais barreiras
que podemos encontrar.

Ademais a falta de informação é mais do que um simples problema, é na verdade um grande

obstáculo que gera inúmeros outros. Como citou nelson mandela, o conhecimento é uma
dadiva nesse mundo. Logo a falta dele é uma maldição. Não saber em que acreditar faz com
que tudo esteja certo. Só existe o ceticismo quando não se sabe do assunto. Portanto uma
pessoa sem o conhecimento necessário acaba caindo nas atuais fake News, o que é
extremante perigoso, principalmente quando o assunto envolve a saúde. Como caso real
temos a pandemia do Covid-19, onde muitos sites postavam ideias malucas que diziam curar a
doença, o que não era verdade. Contudo mesmo se a informação for verdadeira, as vezes nem
se aplica.

Em paralelo a isso, deve se ter em mente que o medico é a única pessoa que pode falar com
mais certeza o que você tem e como deve agir perante a isso, e não a internet. A internet tem
várias noticias erronias, e também assertivas. Porem nem todas dessas assertivas se aplicam
em todos. Existem medicamentos específicos para fisiologias especificas. Não se pode
desconsiderar a diversidade como fator predominante para a escolha do medicamento. Cada
remédio age de forma distinta em cada pessoa. Por conseguinte, não se pode considerar uma
única informação como uma máxima a ser seguida. Os médicos são os profissionais
responsáveis por nos indicarem essas individualidades, não um site da rede.

Portanto, antes de se automedicar deve saber que os riscos são maiores que as vantagens.
Visando acabar com isso é necessário que o ministério da educação e da cultura promova
diversos programas sociais que tragam diversas informações sobre a automedicação e seus
riscos para a população que não a conhece ainda. Para que assim reduza o numero de futuros
problemas causados pela má administração dos medicamentos e que se obtenha uma
população mais saudável e informada.