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O que são?
São tumores benignos da glândula hipófise que provocam sintomas hormonais de modo
predominante, decorrentes da elevação do hormônio Prolactina. Raramente podem
provocar também sintomas neurológicos decorrentes de compressão ou invasão de
estruturas adjacentes, tais como o nervo ótico e nervos localizados ao lado da hipófise
(seio cavernoso).
São os tumores mais comuns da glândula hipofisária, sendo menores do que 10mm
(microadenomas) na grande maioria dos pacientes (mais de 80% dos casos).
Predominam no sexo feminino (também mais de 80% dos casos).
Como se desenvolve?
O que se sente?
impotência sexual
redução de libido
infertilidade
diminuição de pêlos corporais e da freqüência de barbear
(raramente) aumento de volume das mamas e surgimento de leite (galactorréia)
Nesses pacientes, como na maioria das vezes, os adenomas são volumosos (maiores que
10 mm = macroprolactinomas). Podem ocorrer sinais e sintomas neurológicos tais como
dor de cabeça, alterações do campo e da acuidade visual e alterações de movimentação
ocular.
A dor de cabeça costuma ser na região frontal e lateral, do tipo constante, sem fatores
determinantes e usualmente alivia com analgésicos comuns. A perda visual ocorre na
acuidade visual e principalmente na visão para as laterais (perda de campo visual
lateral).
O diagnóstico pode ser estabelecido a partir dos sintomas associados com a elevação da
Prolactina (Hiperprolactinemia) ou a partir das alterações neurológicas (dor de cabeça,
alterações visuais). Pode ser necessária a investigação também a partir de um achado
incidental de aumento de volume da hipófise (incidentaloma) em exame de imagem do
crânio (tomografia ou ressonância magnética).
Nos pacientes com suspeita da moléstia, deve ser realizada inicialmente a dosagem da
Prolactina no sangue, além da dosagem do T4 e do TSH. As dosagens do T4 e do TSH
são necessárias para se excluir a presença do hipotireoidismo, que se caracteriza como
uma causa comum de elevação da Prolactina, não decorrente de adenoma hipofisário.
Todo o paciente que apresenta suspeita de ser portador de adenoma hipofisário deverá
ser avaliado através de tomografia computadorizada da região da sela túrcica (região na
qual se localiza a hipófise) ou idealmente através de ressonância magnética desta região.
Como se trata?
Em situações nas quais não se alcançam esses objetivos, pode ser indicada a cirurgia
transesfenoidal para ressecção do adenoma. Essa cirurgia é uma microcirurgia realizada
através da região nasal, utilizando microscópio, e abordando o local da hipófise por sua
região inferior.