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DISFUNÇÃO TIREOIDIANA
Adaptações fisiológicas durante a gestação
• Aumento da produção hormonal
• Aumento nas necessidades de iodo
• Aumento da TBG
• Efeito do HCG estimulando receptor de TSH >
redução do TSH na 1ª metade da gestação
(semanas 9-13).
Diagnóstico laboratorial
TSH
• 1° trimestre: LIN = 0,1 mUI/L
• 2° e 3° trimestre: LIN = 0,4 (igual ao valor fora da
• TSH normal e Anti TPO positivo T4 total - aumenta gradativamente até a 16° semana e então,
• Aumenta risco de parto prematuro e abortamento até o parto, considera-se 1,5x o valor de referência fornecidos
pelos laboratórios para pessoas não gestantes
T4L - acima do LSN do valor de referência do laboratório
- principal diagnostico diferencial de DG • TSH < 0,1 e T4 normal = hipertireoidismo subclinico (no
- limitada a 1ª metade da gestação pelos altos niveis de HCG » primeiro trimestre pensar em Tireotoxicose a menos que
estimula a tireoide » pode estar associado a hiperêmese gravídica haja clinica, e nao for no primeiro trimestr deve ser graves)
condições que aumentam o risco de TTG: gestação gemelar, mola • TSH < 0,1 e T4 aumentado: Hipertireoidismo clinico
Hipertireoidismo fetal
• 1% dos neonatos nascidos de mulheres com D de Graves
• Passagem placentária do TRAB - valores > 3x LSN
• RCIU, taquicardia fetal, bócio, idade óssea avançada, parto
prematuro e morte fetal
Tratamento
• Monitorar função tireoidiana a cada 2-4 semanas
• Objetivo: Manter T4 total no limite superior normal na gestação
ou discretamente acima e TSH abaixo do valor de referência
• Usar a menor dose possível de DAT (para não causar
hipotireoidismo fetal)
Tratamento
• Tireoidectomia total - indicações:
1. Reação grave a DAT
2. Uso de doses altas de DAT
3. Paciente não aderente e com hipertireoidismo não controlado
—> Idealmente no 2º trimestre.
No pós parto...
• PTU e TPZ são excretados em pequena quantidade no leite
materno
• Uso de doses menores e após a mamada
• Não contra-indica a amamentação!