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MENOPAUSA
1. INTRODUÇÃO
- No organismo feminino a queda do hormônio estrogênio é o principal
- Idade média aceitável de início da menopausa → 51,4 anos (entre 40 aos 58
anos);
- O momento da menopausa é geneticamente programado, porém os genes
específicos ainda não foram definidos;
- A menopausa NÃO tem relação com a menarca. Uma mulher com menarca
precoce não necessariamente vai ter menopausa precoce;
- Menopausa é a transição menopáusica ou Climatério → Fase da vida em que
a mulher passa do estado reprodutivo para o não reprodutivo;
- Período Peri-Menopausa → Desde que começam os primeiros ciclos
irregulares e fogachos até 1 ano após a última menstruação;
B) Retardo:
- Multiparidade, excesso de gordura corporal
● Classificação
A) Precoce:
- Última menstruação antes dos 45 anos (ou 40 anos, depende da literatura);
B) Tardia:
- Última menstruação após os 53 anos;
C) Artificial:
- Induzida (considerada iatrogênica). Secundária a ooforectomia ou radiações,
uso de medicamentos
OBS: Hoje, no Brasil, não se usa mais os termos menopausa precoce e falência
ovariana. Usa-se o termo Insuficiência Ovariana Prematura com o corte de 40 anos
de idade
2. FISIOLOGIA DA MENOPAUSA
- Redução da atividade ovariana → Menos produção de estrogênio ovariano →
Menos ação da hipófise sobre o ovário (menos estímulo da granulosa) →
Menos produção de estrogênio (e consequente queda) → Hipoestrogenismo
→ Clínica (alteração de ciclo, fogachos)
- Os níveis de LH a princípio se mantém normais, mas eventualmente
aumentam com a queda da secreção de esteroides ovarianos e a elevação
dos níveis de GnRH;
- Os níveis de FSH é o hormônio mais avaliado, pois aumenta cerca de 10 a
20x → Decorrente da queda da INIBINA (que inibe o FSH). Sem o inibidor o
FSH fica elevado;
- Enquanto que os níveis de estradiol caem para menos de 50pg/ml, em um
segundo momento. Inicialmente há um aumento de estradiol, vide gráfico
B) Tardios
- Cerebral;
- Cutâneo;
- Articular;
- Cardiovasculares;
- Ósseas;
- Peso
4. ANDROGÊNIOS (TESTOSTERONA)
● Atuação
- Por meio da enzima 5 alfa redutase, uma parte da testosterona produzida no
corpo da mulher é convertida em Dihidrotestosterona, que vai atuar na
genitália externa (pilificação), pele, cabelos e pelos
- Quando existe a atuação da enzima AROMATASE, a testosterona é
convertida em Estradiol, que vai atuar mais fortemente no Osso, Cérebro e
Mama (locais que vão manifestar os sinais de climatério);
- Além disso, a testosterona em sua forma natural, vai atuar nos músculos,
medula óssea, osso, cérebro e tecido adiposo
● Tipos disponíveis
A) Transdérmica - adesivo de testosterona (industrializado)
- Cada sistema transdérmico libera 300 ug/dia. Constitui a opção de tratamento
mais fisiológica, devendo ser substituído a cada três ou quatro dias. Ainda
não é comercializado no BR, nem aprovado pela ANVISA;
B) Formulações intravaginas
- Aplicações diárias, durante doze semanas, deve ser considerado como boa
opção de terapêutica, pois mostra-se eficaz e sem riscos sistêmicos;
C) Testosterona tópica (manipulação)
- Creme, deve ser aplicado diariamente no clitóris e nos pequenos lábios. Há
também como alternativa o gel com testosterona base.
B) Atrofia Geniturinária
- Terapia inicial → Aplicação noturna de creme de estrogênio por 2 a 6
semanas;
- Manutenção → Doses subsequentes aplicadas 1 a 3 vezes / semana,
dependendo da severidade dos sintomas;
C) Sintomas Vasomotores
- Anticoncepcionais orais em doses baixas e a TH promovem resolução
imediata dos sintomas dentro de 2 semanas em 80% dos pacientes;
- Menor dose possível capaz de produzir um alívio aceitável dos sintomas;
D) Humor, Sono
- Estrogênio
E) Cognição e libido
- A TH não é benéfica para cognição em mulheres com mais de 65 anos
- A glicemia do feto é 20 a 40% mais baixa que a materna. Ou seja, toda vez
que a mãe fizer hipoglicemia, o feto fará uma hipo muito mais grave
2. CARACTERÍSTICAS DO DMG
- Desenvolve-se na segunda metade da gestação (mais frequente), pois é o
ponto de maior disponibilidade de glicose para o feto;
5. FISIOPATOLOGIA
- Elevação dos hormônios contra-insulínicos → Hormônio lactogênico
placentário, Estrogênio, Cortisol, Progesterona, Prolactina
- O pâncreas vai ter que trabalhar mais para manter os níveis glicêmicos;
7. COMPLICAÇÕES
- Abortamento (Hb glicada > 12 ou glicemia pré-prandial > 120);
- Mortes fetais tardias (glicemia de jejum > 105 / Hiperglicemia prejudica
transporte de O2);
- Polidramnia;
- Oligodramnia;
- Anomalias Congênitas (acontecendo, principalmente, nos casos de DMPG);
- Anomalia mais comum → Cardíaca. (Como é a mais comum, nesses casos
pedimos avaliação cardíaca);
- Anomalia mais específica da Diabetes → Síndrome de regressão caudal;
- Macrossomia (a mãe por estar hiperglicêmica vai induzir uma produção de
insulina pelo pâncreas fetal → Parto em via alta de feto com 4.000g ou mais)
● Insulinoterapia
- 0,5 UI/Kg → Ex: Paciente com 50kg vai usar 25 Unidades
- ½ de NPH e ½ regular
9. SEGUIMENTO