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O sistema tegumentar é formado pela pele (suas camadas) e glândulas anexas que
possibilitam a função desse sistema.
As estruturas anexas desse sistema são: unhas, pelos, glândulas sudoríparas, mamária e
sebáceas. Vale ressaltar que o sistema tegumentar vai até a camada hipoderme,
passando daí já é o sistema muscular.
Avaliação de enfermagem:
Histórico:
Saber se o paciente já teve história de alergia medicamentosa, cutânea ou
alimentar, além disso, perguntar sobre histórico na família.
Se já teve problemas cutâneos prévios (doenças que afetem a pele)
Histórico de câncer
Informação de dor, prurido, erupção cutânea.
Exame físico: a parte da inspeção é extremamente importante, pois é o momento
que podemos visualizar se tem alguma alteração.
Intervenções da enfermagem:
-Evitar agravamento da lesão: deve orientar a família para usar sabonetes neutros e não
irritantes.
Coberturas de feridas:
- Curativo úmido (quando a ferida não é hipersecretiva): as placas de retenção têm que
ser trocadas até 72h. Devemos avaliar se a placa está dando conta da umidade da ferida.
- Curativo oclusivo (risco de infecção): quando o paciente faz alguma cirurgia que tem
risco de hemorragia (torniquete)
Diagnóstico de enfermagem:
Devemos ter cautela para quando for fazer o curativo, colocar o biombo no leito do
paciente para não expor.
Orientar a paciente e familiar diariamente (quando for fazer o curativo) de como realizar
o curativo, seu cuidado.
São lesões com bolhas e secreção amarelada. Não pode fechar essas lesões. Tratamos
com corticoide tópico, se não resolver usa o sistêmico.
Quando tem ruptura da integridade da pele, pode ter uma infecção secundária.
As infecções secundárias são caracterizadas por ser purulenta e dolorosa. Tem que ser
tratada com antibióticoterapia, nunca devemos romper a parede protetora da induração.
*Avaliar o isolamento de contato: deve investigar qual o tipo de bactéria que está
provocando a foliculite. Se for bactéria resistente, deve colocar em isolamento de
contato, mas não necessariamente nesses casos vai ter isolamento de contato.
Herpes zoster (qualquer pessoa que teve varicela, pode ter): Causada pelo vírus
da varicela, sendo ums infecção latente desse vírus, ocorre em pacientes
imunodeprimidos, em pacientes que ficam muito tempo internado por doenças
crônicas.
O vírus da varicela latente quando é reativado faz o seu trajeto nos nervos periféricos
até a pele, onde se multiplicam. É caracterizado por erupções dolorosas ao longo da área
de nervos sensoriais.
Quando a pessoa é acometida, devemos avaliar a dor e evitar complicações, com uso de
corticoides (nervralgia- perda da função do nervo, pode ocorrer essa lesão no nervo do
paciente) e antirretrovirais.
é uma doença extremamente contagiosa. Paciente tem que ficar isolamento de contato e
respiratório.
Herpes simples
O mais comum é a tinha ou tínea. Pode afetar cabelo, unhas, pés, corpo e virilha.
Tratamento com antifúgico tópico, manter os pés, dobras do corpo, meias e sapatos
livres de umidade, deve trocar as toalhas diariamente.
Devemos avaliar as regiões interdigitais do paciente, além disso, devemos secar as
dobras do paciente e as interdigitais, para evitar lesão.
O tratamento pode ser tópico ou sistêmico, é indicado produtos que o paciente pode usar
durante o banho para poder tirar as escamas de forma suave.
Por ser uma doença autoimune, vai ser tratada com terapia imunossupressora com
corticoide.
SISTEMA MUSCOESQUELÉTICO
O sistema musculoesquelético envolve ossos, articulação, tendões, músculos,
ligamentos e bolsas do corpo- que são sacos contendo liquido sinovial para lubrificar o
movimento dos tendões, ligamentos e ossos.
Exame físico
Observar a postura do paciente, como ele está deitado no leito. A simetria do
ombro e do quadril, alinhamento da coluna vertebral (se é ereto ou fica em
flexão)
Observar a macha do paciente- inspeção do ritmo, equilíbrio e movimentos
irregulares
Integridade óssea- se tem membros encurtados, amputações e partes do corpo
não alinhadas.
Função articular- arco do movimento, se o paciente tem contratura
(enrijecimento da articulação e o liquido sinovial diminui- comum em pacientes
hospitalizados que ficam acamados) e se atentar para pacientes que relatam
artrite
Observar exames complementares radiografia (só podemos tirar RX de tórax no
leito) e laboratorial- eletrólitos- hormônios tireoidianos, cálcio, fósforo
(principais para o osso) sódio e potássio* (para contração muscular).
Por isso a importância de uma dieta balanceada com cálcio e vitamina D- tem papel na
absorção do cálcio e mineralização óssea. (A medicação usada no hospital é a osteoD)
Essas pessoas têm maior vulnerabilidade de fratura óssea, sendo mais prevalente nas
pessoas idosas, pois absorvem o cálcio de maneira deficiente e maior excreção da
quantidade de cálcio pelos rins. O tratamento é com reposição de cálcio por medicação
Ocorre mais em mulheres pós menopausa, pois com o nível de estrogênio baixo, tem
inibição da clivagem óssea (a formação do osso fica mais lenta)
Pode ser causada por alguns medicamentos, como uso crônico de corticoides.
Quando a infecção atinge o osso é mais rápido para ocorrer uma sepse, por isso que
deve amputar logo. Além disso, são de difícil tratamento devido a maior dificuldade da
ação dos antibióticos, pelo fato do tecido ser mais endurecido e dificuldade de absorver
o antibiótico.
Disseminação hematogênica- porque essa infecção do osso pode se espalhar para fora
do osso e formar coleções de pus nos tecidos moles adjacentes, como no musculo.
Fraturas: quando tem ruptura da continuidade do osso, quando tem a quebra pode
atingir as estruturas adjacentes (como os órgãos, nervos, vasos sanguíneos)
causando hemorragia e edema.
Na fratura aberta tem o risco de osteomielite, tétano, grangrena gasosa (quando entra ar
na circulação do paciente)
Artrodese- fusão imobilizadora de uma articulação (coloca uma placa para estabilizar a
articulação), normalmente em articulação mais fixa, coluna vertebral. Devemos ter
cuidado porque qualquer problema essa placa pode atingir a medula. Não pode
mobilizar o paciente de qualquer forma, a mobilização é em bloco para evitar que atinja
a medula. Outro cuidado é na posição do paciente, cabeceira que deve estar grau 0, além
do RX de controle.
Cuidados no pré-operatório:
Dor aguda relacionada com a fratura, problema ortopédico, inchação,
inflamação
Risco de disfunção neurovascular periférica, relacionada com inchação
aparelhos constritivos ou retorno venoso prejudicado
Risco de tratamento com regime terapêutico ineficaz
Mobilidade física prejudicada relacionada a dor, inchação e possível presença
de um aparelho de imobilização
Risco de baixa autoestima situacional relacionado com o impacto do distúrbio
musculoesquelético nas atividades diárias
Cuidados no pós-operatório
Avaliação da perfusão periférica, monitorando complicações como síndrome do
compartimental e choque hipovolêmico
Monitorar a secreção do dreno
Monitorar o sangramento do sítio cirúrgico
Atentar para retenção e infecção urinária (por conta da falta de movimento e
também as anestesias lombares promovem a retenção). O paciente em cirurgia
ortopédica faz muito uso de soro, normalmente é necessário a sondagem de
alivio
Restrição de mobilidade
Profilaxia para TEP e TVP (com anticoagulante- Heparina e Claxane)
Monitorização de infecção secundária
Monitorar a dor/ pacientes tem muita dor (esses pacientes não podem usar o
Tramal- pois leva a constipação e íleo paralitico, deve usar dipirona ou morfina)
Monitorar constipação e íleo paralítico (que é um risco para os pacientes por
conta da imobilização)
Estabelecer relação de confiança e ofertar apoio emocional
Artroses
Liquido sinovial diminuído, ocorrendo aderência e degeneração da cartilagem,
aumento da reabsorção óssea.
Osteoporose: tem redução da massa óssea, já que o paciente não tem o estresse
localizado.
Aliviar os sintomas;
Melhorar a função;
Preservar ou melhorar a qualidade de vida do paciente;
Evitar infecções generalizadas ou osteomielites
Hemorragia
Infecção
Ruptura cutânea (irritação causada pela prótese)
Dor no membro fantasma
Contratura muscular