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· "Mas, justamente, eu lhe pergunto: o que é mais importante para você? Seus filhos,
seu cônjuge, seus pais, seu trabalho, sua casa, ou ainda seus ideais? Pois bem, de todos os
seres e coisas que você ama e cuja percepção permanece mais que nunca velada por suas fantasias, há
um, objeto supremo e privilegiado, que prevalece sobre todos os outros, o parceiro mais indispensável,
vital e precioso, a saber, o seu próprio corpo. Não vamos nos iludir, a coisa mais importante para nós é o
nosso corpo."
· "É no corpo que se inscreve a história humana, seus modos de fazer e sentir, sua
humanidade concreta, de sonhos e desejo, de trabalho e invenção, como a representação
de si mesmo dentro da cultura. O corpo humano não é só isso, no entanto, mais que o
alicerce do homem, é a figura central na representação de si mesmo dentro da cultura.
Um lugar, portanto, ideal para se conhecer a si mesmo,e mais profundamente, se guiado
pela sensibilidade da arte."
Jardel Dias Cavalcanti - Conclusão do texto "A imagem do corpo na história da arte: do corpo construído
ao corpo destruído"
compor as primeiras manifestações desse motivo, expressando a inquietação que vem abalar de forma
decisiva o princípio de identidade. No horizonte das paisagens sombrias reside uma forte indagação do
modelo humano: como vimos, os espectros que povoam a literatura romântica — e, mais tarde, as
sombras tematizadas pelos primeiros modernistas — parecem existir tão somente para trair a imagem
de seu protótipo. Ou seja, exatamente onde se insinua uma cópia da silhueta humana, surgem as
primeiras evidências de sua condição espectral.
· "Todo corpo muda de estado cada vez que percebe o mundo. Mas, dessa
experiência, necessariamente arrebatadora, nascem deslocamentos de pensamentos que serão, por sua
vez, operadores de outras experiências sucessivas, prontas a desestabilizar outros contextos (corpos e
ambientes) mapeados instantaneamente de modo que o risco se tornará inevitavelmente presente."
Christine Greiner - "O Corpo Artista como desestabilizador de certezas", citado na pág 25 do "Corpo,
identidade e erotismo" de Katia Canton.