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Para o capítulo "O Enigma do Corpo"

· “de todas as representações plásticas, a do corpo humano é sem dúvida a que


comove de forma mais direta”.

Michel Leiris - pág 117 de O Corpo Impossível

· "Mas, justamente, eu lhe pergunto: o que é mais importante para você? Seus filhos,
seu cônjuge, seus pais, seu trabalho, sua casa, ou ainda seus ideais? Pois bem, de todos os
seres e coisas que você ama e cuja percepção permanece mais que nunca velada por suas fantasias, há
um, objeto supremo e privilegiado, que prevalece sobre todos os outros, o parceiro mais indispensável,
vital e precioso, a saber, o seu próprio corpo. Não vamos nos iludir, a coisa mais importante para nós é o
nosso corpo."

J. -D. Nasio - pág 63 de Meu Corpo e Suas Imagens

· "É no corpo que se inscreve a história humana, seus modos de fazer e sentir, sua
humanidade concreta, de sonhos e desejo, de trabalho e invenção, como a representação
de si mesmo dentro da cultura. O corpo humano não é só isso, no entanto, mais que o
alicerce do homem, é a figura central na representação de si mesmo dentro da cultura.
Um lugar, portanto, ideal para se conhecer a si mesmo,e mais profundamente, se guiado
pela sensibilidade da arte."

Jardel Dias Cavalcanti - Conclusão do texto "A imagem do corpo na história da arte: do corpo construído
ao corpo destruído"

Para o possível subcapítulo sobre sombras:

· "As imagens fugidias das sombras, recorrentes na imaginação romântica, parecem

compor as primeiras manifestações desse motivo, expressando a inquietação que vem abalar de forma
decisiva o princípio de identidade. No horizonte das paisagens sombrias reside uma forte indagação do
modelo humano: como vimos, os espectros que povoam a literatura romântica — e, mais tarde, as
sombras tematizadas pelos primeiros modernistas — parecem existir tão somente para trair a imagem
de seu protótipo. Ou seja, exatamente onde se insinua uma cópia da silhueta humana, surgem as
primeiras evidências de sua condição espectral.

Da mesma forma, se o duplo aparece sob o disfarce de réplica — no sósia, na sombra ou no


reflexo do espelho —, sua verdadeira condição não se reduz jamais ao mero status de cópia. Pelo
contrário, a aparição do duplo vem quase sempre denunciar a ilusão das aparências que conferiam ao
homem uma iddeesnctoidnahdeec,i droe vqeulae nldaon çoa aa bfisguurrdao hduam saunpa oàs tian
dinetteergrmiidnaadçeã oq udee os uca opnrsótiptruiíaa .i mNaag eqmu,a liod adduep ldo ei nutemr
roogutar oo princípio de toda representação, precipitando o fim da estética da imitação"

Eliane Robert Moraes - pág 93 de O Corpo Impossível

Para possível subcapítulo sobre o Outro:

· "Todo corpo muda de estado cada vez que percebe o mundo. Mas, dessa
experiência, necessariamente arrebatadora, nascem deslocamentos de pensamentos que serão, por sua
vez, operadores de outras experiências sucessivas, prontas a desestabilizar outros contextos (corpos e
ambientes) mapeados instantaneamente de modo que o risco se tornará inevitavelmente presente."

Christine Greiner - "O Corpo Artista como desestabilizador de certezas", citado na pág 25 do "Corpo,
identidade e erotismo" de Katia Canton.

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