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Sejam Muito Bem-vind@s

Nossa Aula já vai começar

ACIDENTES OCUPACIONAIS/ LÍQUIDOS CAVITÁRIOS


PROFESSORA: THAMYRES F. M. PEDROSA SOUZA
DISCIPLINA: DIAGNÓSTICO LABORATORIAL INTEGRADO
ATENÇÃO

O CONTEÚDO AUDIOVISUAL A SEGUIR É PARA USO EXCLUSIVAMENTE


ACADÊMICO E ESTÁ PROTEGIDO PELAS LEIS DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL, SENDO VEDADA SUA CESSÃO OU OUTRA FORMA DE
UTILIZAÇÃO NÃO AUTORIZADA, DO TODO OU DE QUALQUER PARTE

PARA QUE SUA PARTICIPAÇÃO NA AULA SEJA COMPUTADA COMO


PRESENÇA, É IMPORTANTE QUE COLOQUE SEU NOME COMPLETO E RA
SE ISTO NÃO TIVER SIDO FEITO AINDA, FAÇA NESTE MOMENTO
EX: JOÃO DA SILVA 2908029
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Planejamento da aula de hoje:
1) Resgate/ revisão das aulas anteriores:
• Administração e Instrumentação Laboratorial;
2) Intervalo;
3) Aula de hoje: Acidentes Ocupacionais/ Líquidos
Cavitários;
4) Intervalo;
5) Considerações finais.
Objetivos da aula
• Conhecer a elaboração de Procedimentos Operacionais Padrão para os
riscos de acidentes;
• Discutir sobre o atendimento ao colaborador em acidente ocupacional;
• Conhecer sobre os testes rápidos e os casos de acidentes com
perfurocortantes;
• Refletir sobre o aconselhamento humanizado;
• Conhecer as principais análises dos fluídos biológicos:
• Avaliação bioquímica e citológica dos líquidos pleural, ascítico e
pericárdico;
• Padronização dos procedimentos de coleta, acondicionamento e
transporte dos líquidos cavitários.
Bibliografia sugerida
• BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Exposição a materiais biológicos /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações
Programáticas Estratégicas. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2009.
• FERREIRA, A.W. ÁVILA, S. L.M. Diagnóstico laboratorial das principais doenças
infecciosas e autoimunes. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001;
• MOTA VM; CORREA, JÁ; MOTA LR. Gestão da qualidade no laboratório clínico.
Porto Alegre: Missau, 2001;
• VAZ, A.J. et al. Imunoensaios: fundamentos e aplicações. 2. ed. – Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. 406 p
Acidentes Ocupacionais
"acidente de trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do
art. 11 desta lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause
a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para
o trabalho”
artigo 19 da Lei 8.213/91

Acidentes

Típicos De trajeto Doença do


trabalho
Acidentes Ocupacionais
• Em caso de acidente ocupacional típico:
– Sem risco biológico:
• Registro formal (superiores) e atendimento médico-hospitalar de
acordo com a necessidade;
• Investigar as causas e aplicar correções (quando necessário).
– Com risco biológico:
• Definir se a fonte é: comprovadamente infectada, exposta a
condição de risco ou desconhecida;
Acidentes Ocupacionais
• Acidentes graves:
– Lesões profundas (perfurocortantes, agulhas);
– inóculo viral (fonte HIV – estado avançado ou
infecção aguda);

– Importante analisar: material biológico, tipo de


exposição, tempo decorrido, sorologia da fonte
e do acidentado.
Acidentes Ocupacionais
• Materiais biológicos

Com risco Sem risco

Sangue Suor

Sêmen e fluidos vaginais Lágrimas, secreção nasal

Líquidos cavitários Vômito, urina


Acidentes Ocupacionais
• Status sorológico da fonte (origem do acidente):

Fonte desconhecida: Probabilidade clínica


Fonte conhecida: HBsAg, Anti-HBc, Anti- e epidemiológica - HIV, HBV, HCV
HCV e Anti-HIV – testes rápidos Onde o material foi
Avaliação HIV, HBV, HCV encontrado/procedimento
Presença de sangue
Acidentes Ocupacionais
Ver: AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO NO ACIDENTE COM MATERIAL
BIOLÓGICO - Páginas 16 e 17 (Exposição a Materiais Biológicos MS)
• Em caso de acidente com risco biológico:
– Comunicação à chefia;
– Iniciar profilaxia em até 2 h após o acidente;
– Lavagem do ferimento com água e sabão;
– Solicitar exames:
• Fonte e acidentado: Anti-HIV; Anti-HCV; HBsAg; VDRL (Testes rápidos);
• Acidentado: Anti-HBs, Hemograma, Creatinina, ALT, AST, Glicemia
(Exames complementares)
Acidentes Ocupacionais
• Possibilidades de resultados para HIV e condutas:
Paciente-fonte NEGATIVO e Acidentado NEGATIVO
Concluir a investigação Não há indicativo de PEP (Profilaxia pós-exposição)

Paciente-fonte NEGATIVO e Acidentado POSITIVO


O acidentado deverá procurar o HOSPITAL DIA para agendamento de
Não há indicativo de PEP
consulta e acompanhamento.

Paciente-fonte POSITIVO e Acidentado POSITIVO


O acidentado deverá procurar o HOSPITAL DIA para agendamento
Não há indicativo de PEP
de consulta e acompanhamento.

Paciente-fonte POSITIVO e Acidentado NEGATIVO


Acompanhamento sorológico Indicativo de PEP

Paciente-fonte DESCONHECIDO ou NÃO AUTORIZA EXAMES e Acidentado NEGATIVO ou POSITIVO


acompanhamento sorológico Indicativo de PEP
Acidentes Ocupacionais
• Prevenção:

Medidas preventivas Capacitação e Controle médico e


Vigilância Registro
e gerenciais educação em saúde registro de agravos
• Identificação dos • Treinamento • Profilaxia pré- • Ficha de • INSS (Comunicação
riscos; regular: exposição Investigação do de Acidente de
• Estabelecimento das • Riscos a que o (vacinação); Sistema de Trabalho – CAT);
práticas de trabalho; profissional está • Profilaxia pós- Informação de • Ministério da Saúde
• Controles de exposto; exposição Agravos de (Sinan);
engenharia; • Modos de Notificação (Sinan) • Registro interno
• Uso de EPIs; transmissão;
• Investigação, • Ações em casos de
controle e registro acidente;
dos casos • Recomendações
sobre EPIs
Líquidos Corporais
Análise dos fluidos corporais

Urina Líquido pleural

Líquido
Líquido ascítico
pericárdico
Líquidos Corporais
• Uranálise:
– Urina de rotina;
– Urina tipo 1;
– Sumário de urina;
– Urinálise;
– Uroanálise;
– Exame físico e químico da urina
Líquidos Corporais
• Uranálise:
– Grande volume na rotina laboratorial;
– Exame de triagem;
– Fácil execução;
– Definir critérios de padronização;
– Equipe bem treinada.
Líquidos corporais - Urina
• Avalia parâmetros:
– Físicos (aspecto, cor, densidade, odor);
– Químicos (pH, bilirrubina, urubilinogênio,
Vitamina C, glicose, sangue, proteína, nitritos,
corpos cetônicos);
– Sedimentoscopia (presença de cristais,
cilindros, células, hemácias, leucócitos,
bactérias, fungos, parasitos)
Líquidos corporais - Urina
• Exame físico:
– Homogeneizar a amostra;
– Recipiente e volume adequados;
– Luminosidade do ambiente adequada;
– Observação deve ser feita em fundo branco
Líquidos corporais - Urina
• Exame físico:

Cor (amarelo
claro, amarelo Aspecto (turvo,
Volume
citrino, âmbar, semi-turvo, Densidade (V. pH (V.R.5,5 –
(conteúdo do
frasco) verde, rosa, límpido, opaco, R. 1015 – 1025) 6,5)
vermelho, leitoso)
marrom)
Líquidos Corporais - Urina
• Exame químico
– Uso de fitas reativas colorimétricas;
– Análise simples e rápida;
– Analisa vários marcadores simultaneamente;
– Seguir orientações do fabricante;
– Importante: prazo de validade, armazenamento adequado,
exposição a luz e umidade, não retirar do frasco original.
– Pode utilizar automação total ou parcial;
Líquidos Corporais - Urina
Líquidos Corporais - Urina
• Exame químico
– Homogeneizar bem a amostra;
– Transferi-la para um tubo de ensaio para garantir contato com toda a
fita;
– Imergir totalmente a fita na amostra;
– Retirar a fita imediatamente;
– Usar papel absorvente para remover o excesso de urina;
– Aguardar o tempo indicado pelo fabricante;
– Realizar a leitura com a indicação do fabricante.
Líquidos Corporais - Urina
• Exame químico:

Proteínas (V.R. Glicose (V.R. Cetonas (V. R. Sangue (V.R.


negativo) negativo) negativo) negativo)

Bilirrubina Urubilinogênio Nitrito (V.R.


Vitamina C
(V.R. negativo) (V.R. <1mg) negativo)
Líquidos Corporais - Urina
• Exame químico
– Proteinúria: Indicador de doença renal;
– Glicosúria: Avaliação de Diabetes mellitus;
– Cetonúria: Avaliação de Diabetes mellitus (cetoacidose diabética),
jejum prolongado;
– Hematúria: detecção ou avaliação de sangramentos no trato urinário;
– Bilirrubina: Indicativo de hepatopatias, paciente ictérico;
– Urubilinogênio: detecção ou avaliação de distúrbios hepáticos ou
hemolíticos;
Líquidos Corporais - Urina
• Exame químico
– Nitritos: detecção ou avaliação de
infecções do trato urinário;
– Esterases de leucócitos: detecção
ou avaliação de infecções ou
inflamações do trato urinário,
tanto na presença quanto na
ausência de bactérias;
Líquidos Corporais – Urina
• Sedimentoscopia
– A urina possui vários elementos sólidos microscópicos, insolúveis em
suspensão:
• Hemácias, leucócitos, células epiteliais, cristais, bactérias e
parasitas.
– Quando em repouso, ou após centrifugação, esses elementos se
estabelecem e sedimentam no fundo do tubo: sedimento urinário;
– Análise do sedimento = sedimentoscopia
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Microscopia ou automatizada;
– Centrifugação: 1.500 a 2.000 rpm durante 10 minutos, segundo
recomendações da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina
Laboratorial (SBPC/ML);
– O sobrenadante é decantado e o sedimento ressuspenso;
– Uma gota é colocada sobre lâmina de vidro, para análise no
microscópio e contagem de células.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Análise é quantitativa e qualitativa;
– Observar de 10 a 20 campos no microscópio e relatar
a média;
– Células:
• escamosas, transacionais e tubulares;
• hemácias: indicativas de lesões inflamatórias,
infecciosas ou traumáticas dos rins ou vias
urinárias;
• leucócitos: indicativas de lesões inflamatórias,
infecciosas ou traumáticas dos rins ou vias
urinárias ou contaminação
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais: formados a partir da precipitação de sais presentes na urina
por diversos fatores, como o pH e a concentração.
– São um achado frequente na análise do sedimento urinário normal;
– Cristais patológicos: quando associados a algumas doenças
metabólicas ou infecciosas;
– Representam um sinal de distúrbios físico-químicos na urina ou têm
significado clínico específico, como os de cistina, leucina, tirosina e
fosfato amoníaco magnesiano;
– Podem ter origem medicamentosa e de componentes de contrastes
urológicos.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais de urina ácida: ácido úrico,
oxalato de cálcio, urato amorfo, cristais
de Ácido Hipúrico.
– Cristais de urina alcalina: carbonato
cálcio, fosfato amoníaco-magnesiano,
fosfato de cálcio, urato de
amônio, fosfato amorfo.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Cistina: 1% dos cálculos urinários;
• É resultado do catabolismo proteico, seu
aparecimento na urina pode indicar
necrose ou degeneração tecidual
importante;
• Significado clínico: cistinose, cistinúria
congênita, insuficiente reabsorção renal ou
hepatopatias tóxicas.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Tirosina: raros, sempre patológicos;
• É resultado do catabolismo proteico,
seu aparecimento na urina pode
indicar necrose ou degeneração
tecidual importante;
• Significado clínico: tirosinose,
enfermidades hepáticas graves.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Leucina:
• É resultado do catabolismo proteico, seu
aparecimento na urina pode indicar necrose ou
degeneração tecidual importante;
• Significado clínico: enfermidades hepáticas em fase
terminal, como a cirrose, hepatite viral, atrofia
amarela aguda do fígado e em severas lesões
hepáticas provocadas por envenenamento por
fósforo, tetracloreto de carbono ou clorofórmio. Nas
doenças hepáticas, estão normalmente associados a
cristais de tirosina.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Ácido úrico:
• É resultado do catabolismo proteico, seu
aparecimento na urina pode indicar necrose
ou degeneração tecidual importante;
• Significado clínico: Gota, metabolismo das
purinas aumentado, pode ocorrer em
enfermidades febris agudas e nefrites crônicas
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Oxalato de cálcio:
• frequentemente vistos em urinas ácidas, mas
podem ser encontrados em urinas neutras, e até
raramente em urinas alcalinas.
• Significado clínico: processo patológico como
intoxicação pelo etilenoglicol, diabetes mellitus,
doença hepática ou enfermidade renal crônica
grave
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Urato amorfo:
• Numerosos em urinas ácidas, se apresentam como
componentes normais nos carnívoros;
• Significado clínico: Não apresentam significado
clínico.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Ácido hipúrico: raramente observados;
• Metabólito de diversas substâncias;
• Significado clínico: Não apresentam significado
clínico.
Cristais
de urina
ácida
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Carbonato de cálcio:
• Significado clínico: Não apresentam
significado clínico.

• Fosfato de cálcio: podem estar presentes em


urina normal, contudo podem também
formar cálculos
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Fosfato triplo: (fosfato amônio magnesiano)
podem ser encontrados em urinas neutras e
alcalinas;
• Significado clínico: pode estar presente na urina
normal, ou pielite crônica, cistite crônica, próstata
aumentada, além de casos quando a urina é retida
na bexiga.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Biurato de amônio: ou uratos de amônio, são
encontrados em urina alcalina e neutra.
Entretanto, ocasionalmente podem ser
encontrados em urina ácida;
• Significado clínico: doenças hepáticas
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cristais
• Fosfato amorfo: visualmente indistinguíveis de
uratos amorfos, o pH ajuda a diferenciá-los;
• Significado clínico: Não apresentam significado
clínico.
Cristais
de urina
alcalina
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cilindros
• elementos exclusivamente renais compostos
por proteínas e moldados principalmente
nos túbulos distais dos rins;
• todas as partículas que estiverem contidas
em seu interior são provenientes dos rins;
• indivíduos saudáveis, principalmente após
exercícios extenuantes, febre ou uso de
diuréticos, podem apresentar pequena
quantidade de cilindros, geralmente hialinos.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cilindros Hialinos
• os mais frequentes, compostos por proteína
gelificada de Tamm-Horsfall e podem conter
algumas inclusões, incorporadas enquanto
encontravam-se no rim;
• podem ser encontrados até mesmo no tipo
mais brando de doença renal, não sendo
associados a qualquer doença em particular;
• alguns cilindros podem ser observados na urina
normal, e quantidades aumentadas com
frequência estão presentes após exercícios
físicos e desidratação fisiológica.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cilindros Hemáticos
• indicam hematúria renal, sendo sempre
patológicos;
• são diagnósticos de doença glomerular,
sendo encontrados na glomerulonefrite
aguda, nefrite lúpica, síndrome de
Goodpasture, endocardite bacteriana
subaguda e no trauma renal;
• Coloração castanha ou incolor.
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cilindros Leucocitários
• encontrados em situações de infecção e
inflamação não infecciosa renais;
• observados na pielonefrite aguda, nefrite
intersticial e nefrite lúpica;
• a maioria dos leucócitos presentes no
cilindros consiste em neutrófilos
polimorfonucleares
Líquidos Corporais - Urina
• Sedimentoscopia:
– Cilindros granulosos: quase sempre indicam doença renal significativa, no
entanto, podem ser encontrados na urina por um curto período após exercício
intenso;
– Cilindros epiteliais: raramente observados na urina, podem ser encontrados na
urina após exposição a agentes nefrotóxicos ou vírus (citomegalovírus,
hepatite);
– Cilindros céreos: encontrados em pacientes com insuficiência renal crônica
grave, hipertensão maligna, amiloidose renal e nefropatia diabética;
– Cilindos graxos: cilindros que incorporaram gotículas de gordura livre ou
corpos gordurosos ovais, são observados quando há degeneração adiposa do
epitélio tubular, como na doença tubular degenerativa.
Cilindros Cilindros
granulosos céreos

Cilindro Cilindro
epitelial graxo
Líquidos corporais - Urina
• Podem ainda ser encontrados:

Bactérias Fungos Parasitas


Líquidos corporais
• Variam quanto à sua composição;
• A água e os eletrólitos desempenham papéis cruciais em vários processos
metabólicos;
• A água entra no sistema pelo consumo de água ou alimentos, e também
por processos metabólicos celulares;
• Podem ser intra ou extracelulares;
• Água intra (55%) e extracelulares (45%);
• A quantidade de líquidos serosos encontrados no espaço entre um órgão e
o envoltório membranoso que engloba o órgão varia de acordo com o sítio
corpóreo;
• Normalmente, apenas uma pequena quantidade de fluido encontra-se
presente: <30 mL de líquido pleural, <50 mL de líquido pericárdico, <100
mL de líquido peritoneal.
Líquidos corporais
• São necessários à lubrificação da interface órgão/cavidade corporal durante o
movimento;
• Um equilíbrio delicado é mantido pelos vasos capilares e linfáticos;
• Qualquer obstrução ou alteração de pressão nesses vasos pode afetar a quantidade
de fluido e seus constituintes;
• O procedimento para coleta de amostras de fluidos corporais envolve um
procedimento cirúrgico simples, denominado geralmente de acordo com o sítio da
coleta:
– líquido pleural: toracentese;
– líquido cefalorraquidiano: punção espinhal;
– líquido pericárdico: pericardiocentese;
– líquido peritoneal: paracentese (termo geral utilizado para a punção de
qualquer cavidade corporal)
Líquidos corporais
• São necessários à lubrificação da interface órgão/cavidade corporal durante o
movimento;
• Um equilíbrio delicado é mantido pelos vasos capilares e linfáticos;
• Qualquer obstrução ou alteração de pressão nesses vasos pode afetar a quantidade
de fluido e seus constituintes;
• O procedimento para coleta de amostras de fluidos corporais envolve um
procedimento cirúrgico simples, denominado geralmente de acordo com o sítio da
coleta:
– líquido pleural: toracentese;
– líquido cefalorraquidiano: punção espinhal;
– líquido pericárdico: pericardiocentese;
– líquido peritoneal: paracentese (termo geral utilizado para a punção de
qualquer cavidade corporal)
Líquidos corporais
• Aspecto:
– A cor e turbidez normais dos fluidos
corporais dependem da cavidade
corporal da qual eles foram obtidos.
– Quando anormais podem indicar
alterações fisiológicas decorrentes
de doença da cavidade corporal
Líquidos Corporais
• Contagem de células:
– contadores automatizados em contínuo aprimoramento;
– a maioria ainda é realizada manualmente, utilizando-se câmara de
Neubauer;
– preparações cito centrifugadas;
– realizar análise da morfologia.
• Análise de cristais
– especialmente líquido sinovial e urina;
– distinguir em microscopia os cristais presentes.
• Análise química, culturas microbiológicas e análises imunológicas e
moleculares.

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