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ESTÁGIO 1 – CONTEÚDO

1ª semana – Eletrofototerapia
 Infravermelho
É um agente térmico superficial (calor superficial) usado para:
- alívio da dor
- rigidez
- aumento de mobilidade articular
- diminuiçã o de edema crô nico
- reduçã o do espasmos muscular
- relaxamento muscular (aumento da extensibilidade do colá geno)
- aumento da vasodilataçã o
- favorecer a regeneraçã o de lesõ es de tecidos moles e pele
A penetraçã o depende: intensidade da fonte, comprimento de onda, â ngulo de incidência e do
coeficiente de absorçã o dos tecidos.
Penetraçã o em média de 0,8mm: Hipertermoterapia superficial
Tempo de aplicaçã o por sessã o: 10 a 20 minutos (depende do tamanho da á rea, vascularizaçã o,
cronicidade e natureza da lesã o).
Contra indicaçõ es:
- sensibilidade térmica alterada
- doença cardiovascular avançada
- circulaçã o periférica comprometida
- tecido cicatricial ou desvitalizado
- tecido maligno
- reduçã o do nível de consciência
- febre
- dermatite ou eczema
- testículos
Na parte clínica, pode se usar antes de alguma liberaçã o miofascial ou manipulaçã o tecidual.
 Ultrassom (US)
Dose ≠ Intensidade
Dose: transferência ou quantidade de energia que está sendo transferido ( J )
Intensidade: é a força que atinge o tecido ( w )
É importante saber:
- Idade
- Massa
- Espessura do tecido
- Profundidade da lesã o
Por isso é errado confiar em aparelhos com o protocolo pronto pois depende MUITO de cada paciente,
lesã o e tecido! Por exemplo, em inflamaçõ es agudas, pode ser traumá tica, pode ser degenerativa
agudizada, pó s cirú rgicos...
Pode ter o mesmo diagnó stico, porém pode ser uma pessoa com mais gordura,
mais massa magra, idoso, sedentá rio etc
A massa muscular atrapalha muito na absorçã o do US (ex: atletas).
A onda perde força conforme for passando pela camada de gordura, muscular e
por fim, ó ssea. Exemplo: 0.8W/cm² irá
perder muita força se a lesã o for ó ssea.
IMPORTANTE PARA A CLÍNICA: O Ultrassom Diagnostico é mais
caro (20 mil reais) porém descobre a espessura de cada camada
do paciente OU solicita exames complementares como
radiologia e o fisioterapeuta solicita ao radiologista a
profundidade da lesã o, quanto tem de gordura e de mú sculo
(Ultrassonografia Cinesioló gica) e depois realiza o US.
FREQUÊNCIAS ≠ PENETRAÇÃO
Quando maior a frequência menor será a profundidade!
Uso traumato ortopédico 1MHz (profundo – nã o térmico)
Uso dermato funcional 3MHz (superficial – térmico – alcance
de 4 a 6 cm) Ex: Uso em tendinopatias, trigger points etc
PRÁ TICA CLÍNICA: O fisioterapeuta almeja efeito térmico?
Entã o é necessá rio o uso do 3Mhz por exemplo.
EFEITO TÉRMICO EFEITO NÃO TÉRMICO (BIOMOLECULARES)
 Aumenta a extensibilidade do tecido  Aumento da atividade fibroblastos
 Melhora fluxo sanguíneo  Aumento da síntese de proteínas
 Modulaçã o da dor  Aumento da regeneraçã o tecidual
 Diminui resposta inflamató ria  Cicatrizaçã o ó ssea
 Reduz espasmos muscular  Cicatrizaçã o muscular
 Reduz rigidez
IMPLANTE METÁLICO PODE? SIM! Perante a uma fratura, é necessá rio o uso do US para que haja a
osteointegraçã o mais breve possível, por exemplo, efeito nã o térmico com dosimetria mais baixa
(1Mhz).

FONOFORESE
É a utilizaçã o de fá rmaco que será
penetrado com maior facilidade no tecido.
Primeiramente passa o fá rmaco na regiã o
de dor do paciente, vai aguardar dois
minutos e depois aplica o US com o gel a
base de á gua.
Quais pomadas? 1º Profenid ou 2º
Piroxicam (sempre em gel e nã o em creme).
OBS: Nã o pode misturar o gel e o fá rmaco no US pois atrapalha na absorçã o no tecido.
TERAPIA COMBINADA
US com cabo P2 descrito terapia combinada para conectar o eletrodo
para fechar o canal*
TENS + US = economiza tempo na prá tica clínica com maior efeito
benéfico.

APLICAÇÃO SUBAQUATICA para articulaçõ es pequenas (ex: dedos de mã os e pés) minimizando suas
perdas e aumenta vida ú til do aparelho pois se for utilizado em á reas irregulares poderá ter reflexã o
da onda para o pró prio cabeçote. A á gua é um meio de contato podendo potencializar o tratamento.
Nã o precisa fazer o contato direto na pele do paciente pois a agua já tem o contato necessá rio para a
absorçã o, portanto, é ideal manter no má x 1cm de distâ ncia para ter efetividade terapêutica.
Recipiente sempre de plá stico ou de vidro, e nunca de metal para nã o refletir!
O paciente nã o pode utilizar anéis ou objetos metá licos quando for submergir na á gua.
Se o objetivo for térmico, será necessá rio o uso
do cabeçote de 3MHz
Aguda – 20%
Subaguda – 50%
Crô nico – 100%

TEMPO x INTENSIDADE = DOSE PARA O TECIDO


Indicaçõ es do US:

 Para reabilitaçã o
 Para reparo tecidual
 Estimula a microcirculaçã o
 Alívio da dor
 Diminuiçã o de edema
 Relaxamento muscular
 Recuperaçã o rá pida em processos inflamató rios agudos e crô nicos
 Fibromialgia
 Reparaçã o do tecido ó sseo
 Trauma articular e muscular
 Entorse
 Osteoartrite
 Dor muscular
 Cisto de Baker
 Tendinite de ombro
 Neuroma de Morton
 Tendinite de calcâ neo
 Epicondilite medial e lateral
 Disfunçã o temporomandibular
 Lombalgia
 Nervo Ciá tico
 Fascite plantar
 Bursite de ombro
 Bursite troncantérica
 Síndrome do piriforme
 Síndrome do tú nel do carpo
 Esporã o de calcâ neo/plantar
 Tenossinovite estenosante De Quervain
Modo Pulsado: 0,7W/cm² a 1.2W/cm² (+7 minutos) – FASE AGUDA – EFEITO MECÂ NICO
Modo Contínuo: 0,3W/cm² a 0,7W/cm² (até 6 minutos) – FASE CRÔ NICA – EFEITO TÉ RMICO
Tempo: 3 a 15 minutos
- Técnicas de aplicaçã o: contato direto do cabeçote com a pele utilizando o gel; subá quatica em
extremidades ruins para acoplar o cabeçote como por exemplo, dedos; fonoforese (com medicaçã o)
Frequência modulada: 16, 48 e 100 Hz (Pulsado)
Ciclo de trabalho: 20% e 50%

 TENS
 FES / RUSSA / AUSSIE
 Laser

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