Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Ex.: Tabela B1.3
A análise da tabela mostra que u é função de T e que varia pouco com alterações
da pressão. Verifica-se também que a dependência de u com P é menor quando a
pressão é baixa, ou seja, em estados onde a massa específica é baixa.
3
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Extrapolando este comportamento para estados onde a massa específica seja
suficientemente pequena para que o modelo de gás perfeito se torne adequado:
Pv RT u f (T )
u
cv
T v
4
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Como a energia interna de um gás perfeito não é função do volume, pode-se
escrever:
du
cv 0 du cv0 dT
dT
dU mcv0 dT
5
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Da definição de entalpia e da equação de estado de um gás perfeito, segue que:
h
h u pv u RT cp
T p
R CONSTANTE h h(T ) dh
c p0
dT
u f (T ) dh c p0 dT
6
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Como a energia interna e a entalpia são funções apenas da temperatura, os calores
específicos a volume constante e a pressão constante só dependem da
temperatura, ou seja
cv 0 f (T ) c p 0 f (T )
Relação entre os Calores Específicos:
c p 0 cv 0 R
7
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Como a diferença entre os calores específicos a pressão constante e a volume
constante é sempre constante, precisamos examinar somente a dependência da
temperatura de um deles.
Considerando o c p 0 , existes três possíveis análises a serem feitas.
- A mais simples resulta da hipótese de se admitir o calor específico constante:
Tabela A5
dh c p0 dT h2 h1 c p 0 T2 T1
8
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
A segunda possibilidade é a utilização de uma equação analítica para c p 0 em
função da temperatura.
A tabela A6 fornece equações de c p 0 em função da temperatura, que foram
ajustadas para diversos gases.
9
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Entre os estados 1 e 2:
T2 T1
h2 h1 c p 0 dT c p 0 dT hT 2 hT 1
T0 T0
10
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Resumindo os três casos apresentados, as tabelas de gases perfeitos, A7 e A8, são
as mais precisas.
Admitir o calor específico como constante, tabela A5, fornece boa aproximação
para casos em que a temperatura é igual ou inferior à temperatura ambiente.
11
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Exemplo 1: Calcule o calor transferido para 1kg de oxigênio quando este é
aquecido de 300K a 1500K. Admita o comportamento de gás perfeito.
A resposta mais precisa: pela tabela A8:
12
Energia Interna, Entalpia e Calor
Específico de Gases Perfeitos
Exemplo 2: Um cilindro provido de pistão apresenta volume inicial de 0,1m³ e
contém nitrogênio a 150kPa e 25°C. Comprime-se o nitrogênio, movimentando o
pistão, até que a pressão e a temperatura se tornem igual a 1MPa e 150°C.
Durante esse processo, calor é transferido do nitrogênio e o trabalho realizado
sobre o nitrogênio é 20kJ. Determine o calor transferido no processo.
PV
m 0,1695kg
RT
1 Q2 m(u 2 u1 ) 1W2
13
Equação da Primeira Lei em termos de
Fluxo
A Primeira lei da termodinâmica pode ser usada em termos de fluxo, expressando
a taxa média de energia que cruza a fronteira do sistema, como calor e trabalho, e
a taxa de variação da energia do sistema.
dU d ( EC ) d ( EP)
Q W
dt dt dt
14