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RAPAZ COMUM; RACIONAIS MC

Grupo: Caio Rajo, Leonardo Saraiva, Luiz Fabiano e


Victor Eduardo

 Tema Principal da Música:


A música retrata a violência contra os jovens negros de periferia;

Edi Rock comenta que esse rapaz na música não foi o primeiro e não será a
último. (até hoje acontece um genocídio da população negra das periferias).
“Morre um, dois, três, quatro, morre mais um em breve”;

A música termina com a morte do rapaz e vai se encaminhando para o


enterro dele, porém na música não chegar a ficar claro o motivo da morte
dele;
 Trechos interessantes, referências externas:
“Morte aqui é natural é comum de ser ver... não quero ter que achar normal
ver um mano meu coberto com jornal”
“Meu raciocínio fica meio devagar; Quem me fodeu?; Eu tô tentando me
lembrar.”
"Morte aqui é natural, é comum de se ver."
“Não sou o último nem muito menos o primeiro; A lei da selva é uma
merda e você é o herdeiro!”

- Nessa música os racionais usam um sample de “Black Steel”, no refrão


tem trechos que falam “mano no bar”

- A repetição da palavra “mano” é um jeito que o grupo encontrou, para


tratar de unir e incluir, nesse discurso compartilhado e coletivo para
aqueles indivíduos sistematicamente calados e sobre o estigma da exclusão
social.

1
 Informações Extras:
https://atarde.uol.com.br/bahia/salvador/noticias/2163653-jovem-de-19-
anos-e-morto-a-tiros-em-estacionamento-de-loja-no-pero-vaz

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https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/06/21/morte-de-jovem-na-
periferia-de-sp-provoca-protestos-contra-violencia-policial.ghtml

2
https://nev.prp.usp.br/noticias/mortes-de-jovens-negros-nas-periferias-de-
sao-paulo-sao-um-problema-historico/

 Relações com o Livro “Sobrevivendo no Inferno”:

3
A maior relação que podemos ver entre esta música e o livro
“Sobrevivendo no Inferno”, são os ataques às pessoas que vivem nas
periferias, sejam por brigas internas ou, principalmente, por conta de
violência policial. Podemos ver esta relação simplesmente ao ouvir a
música, já que o tema principal é sobre a violência sofrida por alguém
que vive na periferia, afirmando que isso já é comum.
Fora a violência, podemos ver também que a mídia e as pessoas de uma
classe mais privilegiada são citadas, dizendo que veem as pessoas da
periferia apenas como homens, mulheres e crianças pobres ou somente
como criminosos, e não como pessoas de uma cultura rica.

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