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O Grupo Rei da Borracha foi inaugurado no ano de 1974 com uma loja em São

Torquato – Vila Velha, onde na época a região era a mais comercial da cidade
devido as grandes empresas instaladas nas redondezas (Realcafé, Braspérola,
etc). Poucos anos depois, com o pioneirismo do negócio da região, a empresa
prosperou e foram inauguradas as lojas em Ilha de Santa Maria – Vitória (1978)
e em Carapina – Serra (1981).

Junto com o desenvolvimento da economia capixaba, o grupo também se


desenvolveu, ampliando suas lojas de Serra e Vila Velha. Com o pouco fluxo
de vendas em Vitória (na época considerada a matriz), a loja encerrou suas
atividades em 2008.

Atualmente, com 44 anos de atuação no mercado capixaba de insumos para


manutenção industrial e automotiva, sendo referência no setor, o grupo conta
com duas lojas localizadas em Serra (Rod. BR101, km 267, S/N – Carapina) e
Vila Velha (Av. Graça Aranha, Nº 259 – São Torquato).

Este relatório será baseado na filial de Vila Velha, hoje com 13 funcionários
distribuídos em quatro áreas: vendas, hidráulica, depósito e administrativo;
todos liderados por uma mulher (Gerente de Loja).

Diretor

Gerente de
Loja

Analista Auxiliar de
Consultor de
Vendedor II Montador III Administrativo Serviços Almoxarife I
Vendas
I Gerais

Auxiliar Auxiliar
Auxiliar de Auxiliar de
Montador I Administrativo Administrativo
Almoxarife III Almoxarife I
II I

(FALAR DAS GERAÇÕES DA LOJA AQUI)


A empresa não tem nenhuma política oficial em se tratando das gerações.
Contudo, não apresenta problemas em relação a isso, pois a equipe é bastante
unida e disposta a ajudar uns aos outros. Por exemplo, o Consultor de Vendas
I tem 50 anos e já está trabalhando na organização há aproximadamente 30
anos, logo os mais novos aproveitam para aprender com ele. E quando ele tem
alguma dificuldade com as novas tecnologias os mais novos se dispõem a
ajudá-lo. Aproveitamos este exemplo para ressaltar que essa atitude é reflexa
da forma de liderar da Gerente Geral, que o tempo todo preza por manter um
clima saudável e de respeito entre os funcionários e ao mesmo tempo fazer
entender que o bom desempenho da loja depende de uma equipe unida.

Quanto à comunicação nos níveis hierárquicos acontece de forma natural. O


diretor fica na filial de Carapina e visita a loja de Vila Velha duas vezes na
semana. Durante suas visitas, qualquer funcionário tem acesso para tratar
sobre qualquer assunto com ele. E o próprio diretor passa por todas as áreas
para saber como está o financeiro, níveis de estoques, e até atende no balcão
quando é necessário. A gerente geral também fica a disposição de todos os
funcionários durante todo o tempo em que está na loja. Quando se trata de
assuntos mais importantes geralmente é passado por emails, quadro de aviso,
atas (assinadas por todos os funcionários) ou reuniões.

Há cerca de 1 ano, a gerente geral implementou entre as áreas e ela mais um


nível (exceto vendas), que é chamado de “encarregado”. São eles Montador III
(hidráulica), Analista Administrativo I (administrativo) e Almoxarife I (depósito).
Esses cargos tem ganhado, aos poucos, autonomia para resolver pequenas
situações sem que seja necessário passar pela gerente. Caso o problema não
consiga ser resolvido entre o encarregado e a equipe, é passado pra gerente.
Isso fez com que a Gerente identificasse “potenciais líderes” nas equipes,
distribuísse tarefas, otimizando o tempo de seu trabalho evitando “perder
tempo” com pequenos problemas.

Alguns controles são realizados via sistema Zuma, como por exemplo o
estoque, compras e metas de vendas. Outros controles são realizados
manualmente em planilhas de Excel como por exemplo o registro de
funcionários.
(FALAR DA PARTE 3 AQUI)

Não há nenhuma política para tratar de questões como diversidade racial e


étnica, pessoas com necessidades especiais ou diversidade de gênero. Existe
apenas um trecho no Código de Conduta da empresa, no item 9 –
ATITUDES/CONDUTAS NÃO PERMITIDAS: “9.4 - Manifestar discriminação a
qualquer pessoa por: raça, cor, idade, sexo, orientação sexual, religião,
incapacidade física ou mental, condição sociocultural, dentre outro;”. Todos os
funcionários recebem um ao serem admitidos e assinam termo se
comprometendo a ler e ciente de que concordam com tais valores, direitos e
obrigações mencionados neste código.
A empresa não está preparada para receber nem funcionários e nem clientes
cadeirantes, pois não tem rampa de acesso. Quando um cliente portador de
cadeira de rodas vem até a loja, o vendedor tem que realizar o atendimento
indo até o cliente (geralmente na calçada).

Também não existe nenhuma política para questões de meio ambiente e


sustentabilidade. Mas na loja existem cartazes espalhados avisando sobre a
economia da luz (“ao sair apague a luz”), desperdício da água (“evite banhos
longos”), assim como incentiva que cada funcionário tenha o seu copo para
tomar café e garrafinha para beber água, logo o consumo de copos
descartáveis é feito apenas por clientes.

Além disso a empresa trata os efluentes originados de uma de suas atividades-


fim, que é a montagem de mangueiras hidráulicas de alta pressão, onde os
fluidos (óleos, água, solventes) rejeitados durante a sua fabricação são
coletados e tratados antes de escoarem para o sistema de esgoto municipal,
para não poluírem o meio ambiente.

O Rei da Borracha apoia vários projetos sociais, mas podemos destacar a


parceria com a Acacci (Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil), que tem
como objetivo apoiar as crianças durante o seu tratamento, como assistência
psicológica, participação em atividades para minimizar o impacto emocional
provocado tanto pela enfermidade quanto o seu combate e programas de
manutenção do rendimento escolar.
Essas iniciativas poderiam agregar valor aos produtos fornecidos pela
organização se fossem divulgadas pros clientes, e então no ato da compra os
clientes teriam a garantia de que estão contribuindo com esses benefícios
(social e ambiental).

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