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Terapias comportamentais
Texto: O lugar da terapia analítico comportamental no cenário internacional [...]
Terapia comportamental => expressão que agrupa uma série de práticas que não estão necessariamente
relacionadas filosoficamente !
Diferentes abordagens:
- modificação do comportamento
- análise do comportamento aplicada
- (...)
= Estão vinculadas à expressão “comportamental”, mas tem diferentes bases filosóficas
História:
- extrapolar princípios validados empiricamente na pesquisa básica para a resolução de problemas aplicados.
- terapia comportamental: qualquer intervenção deveria partir do entendimento científico dos processos
comportamentais básicos
- Transposição de achados do condicionamento respondente para modificação de comportamento.
- Watson – Pequeno Albert = marco histórico
1924: os modelos (baseados em condicionamento respondente) mais bem sucedidos para diminuir medo
foram a exposição gradual ao estímulo temido -> dessensibilização sistemática (Wolpe, na África do Sul e
Eysenck, em Londres)
Enquanto isso:
- Skinner estudava condicionamento operante e aplicava seus achados
- Transposição pesquisa -> comportamento humano
- não começa no contexto clínico, os “modificadores de comportamento” trabalharam por 2 décadas em
instituições, planejando contingências.
- psicanalistas insatisfeitos -> influência dos comportamentalistas -> fundam as cognitivas comportamentais
1990: analistas do comportamento dos EUA desenvolvem modelo mais consistente = análise do
comportamento clínico (CBA). Passa a considerar aspectos da clínica (Ex: relação terapeutica). (depois vai gerar
as terapias contextuais)
- Terapias comportamentais – modelo respondente e operante (EUA) -> até o final dos anos 60, chamada de
1ª ONDA
Terapeuta: é uma audiência não punitiva, não aversiva para o cliente. -> Gera efeito de intimidade
(proximidade, confiança, respeitando o setting, é igual à relação terapêutica). A relação de intimidade entre
terapeuta e cliente é muito importante para a FAP.
- um processo terapeutico não é FAP o tempo inteiro. Ela é um complemento de um processo comum. Ex:
terapia comportamental/behaviorista que usa a técnica FAP, e/ou ACT, e/ou DBT
CRB2 e CRB3:
- reforçar o comportamento do cliente
- ajudar o cliente a discriminar os reforçadores naturais do comportamento (como as pessoas reagem, reagem
melhor a determinados comportamentos)
Ex: paciente asperger desliga o ar condicionado do consultório sem pedir: faz análise topográfica e análise
funcional; qual outro comportamento poderia ter sido feito?
Ex: paciente tem crise de raiva ao ser frustrada: se o terapeuta personalizar para si, prejudica o processo. Tem
que entender que aquilo é o repertório da pessoa.
- vulnerabilização do Terapeuta = diminui a distância, diminui verticalidade, aumenta intimidade, mas tem que
ser terapêutico para o cliente, ex: compartilhar que não sabe o que fazer no momento, mas que não vai
desistir
- se usar reforçadores atípicosm usar em tempo limitado. Ex: com ciranças, pacientes com deficiência mental.
Regra 4) Observar o quanto os nossos comportamentos estão aumentando comportamentos CRB2 (os que
queremos que aumentem)
- não podemos esperar apenas generalização espontânea. A terapia é um ambiente diferente e controlado.
Comportamento verbal: Tato (descrever) ; Mando (regras que orientam o comportamento do cliente)
O que nos diferencia é a linguagem. O sofrimento nos acompanha 100% do tempo. O fator aversivo, que nos
faz sofrer, se torna verbal.
A ACT quer ajudar as pessoas a saírem do Reforço Negativo para terem mais Reforço Positivo (quem é
importante para você?)
A ACT ajuda a discriminar se os comportamentos servem para afastar a pessoa do sofrimento (reforço
negativo) ou se servem para aproximá-la de uma vida “com sentido” (reforço positivo). ACT foca no reforço
positivo.
Busca por flexibilidade psicológica = equilibrar afastamento e aproximação da vida/pessoa que se quer ser.
SLIDES ACT:
É uma terapia comportamental - Foco na Exposição para a regulação emocional - Norteada por princípios do
condicionamento operante - Considera que grande parte da dificuldade na mudança comportamental está na
relação que a pessoa faz com a sua linguagem enquanto evento privado.
- Para ampliar possibilidades de exposição, entende que seja necessário modificar a forma como a pessoa se
relaciona com seus próprios eventos privados, sem querer modificá-los.
- É direcionada ao público-geral e, por isso, usa conceitos gerais e, por vezes, não comportamentais (ex:
mente)
Pensamento x Observação - Feche os olhos por um minuto e veja o que a sua mente faz
O EU PENSANTE (MENTE):
- Cognição associada a linguagem
- Avalia, julga, classifica
- Passado e Futuro
O EU OBSERVADOR (EXPERIÊNCIA)
Os sentidos
O que está acontecendo agora
Contemplação Cognição associada a atenção
Mindfulness
Observar/descrever, sem julgamentos, o que está acontecendo com a mente, as emoções e o corpo
VALORES!
Flexibilidade Psicológica:
- Variabilidade comportamental no que é funcional naquele contexto, a partir de uma perspectiva de avaliação
(Valores), e não em qual comportamento em si é certo ou errado em executar.
- Ser consciente do que acontece no momento presente, aceitar a existência desta experiência e decidir
permanecer no mesmo tipo de comportamento, ou alterá-lo, conforme os mesmos sejam concordantes ou
discordantes com os valores de vida escolhidos (Levin & Hayes, 2009).
Treino de discriminação para saber quando a linguagem ESTÁ trabalhando bem e quando NÃO ESTÁ
trabalhando bem
OS PROCESSOS DA ACT
São vistos como processos emergentes da linguagem e cognição humana.
- O foco da ACT, bem com das demais terapias contextuais, é no contexto e na funcionalidade dos fenômenos
psicológicos, não somente na forma e conteúdo.
MATRIZ: FERRAMENTA, BASEADA NA ACT, QUE PODE SERVIR COMO ANÁLISE FUNCIONAL DO
COMPORTAMENTO
E POR QUE FAZER ESSA ANÁLISE FUNCIONAL? = Para desenvolver flexibilidade psicológica
A MATRIZ
- Forma de simplificar os processos da ACT para ser aplicado em diversas áreas de atuação
- Desenvolvida por Kevin Polk, Jerold Hambright e Mark Websterand
ESSÊNCIA DA ACT
Experiência dos sentidos e da mente
x
Como se sente ao realizar comportamentos de esquiva e de aproximação de experiências da menta
Comportamentos Em direção a:
-Têm a função de aproximar a pessoa do que lhe é importante. -Ao realizá-los, a pessoa está se aproximando
das ideias importantes (valores). -Não necessariamente faz se sentir bem a curto prazo, mas a longo prazo, sim
(Hayes, Strosahl, & Wilson, 2012).