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EMENDA Nº 01/2013

EMENDA MODIFICATIVA AO PL Nº 450/2013 QUE DISPÕE SOBRE


AS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA O EXERCÍCIO DE 2014.

Senhor Presidente,

Requeiro, à Câmara Municipal de Nova Friburgo, após observadas as


formalidades Regimentais, a inclusão da seguinte Emenda ao Projeto de Lei
nº 450/2013.

Art. 1º - Ficam alterados as alíneas “e” e “f”, inciso III do artigo 2º que
passam a vigorar com a seguinte redação:

e) fiscalizar a concessionária Águas de Nova Friburgo no sentido de


ampliar à execução de várias mini e médias estações de tratamento de esgoto
sanitário com a finalidade de despoluição do Rio Bengalas, bem como a
construção de novas galerias visando à separação da captação das águas
pluviais daquelas de esgotamento sanitário;

f) fiscalizar as concessionárias de serviços públicos visando o


atendimento de qualidade;

Sala Jean Bazet, 03 de maio de 2013.

GABRIEL MAFORT
VEREADOR
JUSTIFICATIVA

A presente alteração tem como escopo assentar as posições e


relações entre poder concedente e concessionária, onde a segunda deve prestar seus
serviços e o primeiro fiscalizar.
Historicamente, em apertada síntese, no último século e meio, o
Estado brasileiro, sob a ótica política, passou de oligárquico a democrático, e sob a ótica
administrativa, de patrimonial a gerencial.
O estado gerencial brasileiro está dividido em três setores: o
primeiro setor é formado pela administração pública direta e indireta; o segundo, pelas
prestadoras de serviços públicos através de concessões, permissões e as parcerias público-
privadas (PPP’s); e o terceiro setor, formado pela sociedade civil colaboradora do Poder
Público, tais como o chamado sistema ‘S’ (serviço social autônomo), sistema ‘OS’
(organização social) e o sistema OSCIP (organização da sociedade civil de interesse
público).
O caso em tela trata especificamente do segundo setor, onde o
Poder Público delega serviços públicos e o fiscaliza, considerando a qualidade e
continuidade da prestação, bem como a modicidade tarifária.
No estado gerencial, a partir do momento que há a delegação de
qualquer serviço público, é obrigação do poder concedente proceder a sua fiscalização de
forma a assegurar a melhor prestação.

Desta forma, torna-se essencial a definição de relações entre poder


concedente e concessionária, onde esta está obrigada, por lei e contrato, a prestar o serviço
público delegado de forma eficiente, e aquele, a fiscalizar integralmente.

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