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Centro de Tecnologia
Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
__________________________________
Ricardo Silva Thé Pontes, Dr.
Orientador
__________________________________
Otacílio da Mota Almeida, Dr.
Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
Banca Examinadora
__________________________________
Ricardo Silva Thé Pontes, Dr.
__________________________________
Prof. José Almeida do Nascimento, Dr.
__________________________________
Prof. Carlos Almir Monteiro de Holanda, Dr.
__________________________________
Prof. Ronaldo Ribeiro Barbosa Aquino, Dr
AGRADECIMENTOS
A Deus por toda a dificuldade que me fortaleceu, pelos problemas que resolvi, pela
saúde para trabalhar e principalmente pela à oportunidade que recebi para
desenvolver este trabalho.
À CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) que
contribuiu com o apoio financeiro para realização desse trabalho.
À Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras S.A pela implementação do LAMOTRIZ-
UFC.
Ao professor Ricardo Silva Thé Pontes pela valiosa orientação, amizade, otimismo,
confiança e dedicação neste projeto e em todas as atividades do LAMOTRIZ - UFC.
Ao professor Carlos Almir Monteiro de Holanda pela sua amizade, otimismo e pelas
orientações valiosas.
Ao professor Tomaz Nunes Cavalcante Neto pela orientação, confiança na equipe
do PROCEN e pelo seu valoroso empenho para concretizar o LAMOTRIZ.
Ao professor Paulo Cesar Marques de Carvalho pela amizade, incentivo e
orientação em boa parte dessa jornada percorrida.
A toda minha família que sempre me apoiou durante todo esse período sem
qualquer cobrança.
A minha querida Vanessa Siqueira, por todo amor, carinho, incentivo, dedicação e
alegria.
Aos amigos, em especial, Adriano Holanda Pereira, Celso Rogério Schmidlin Jr,
Leila Silveira e Robson Paiva, por estarem dispostos a colaborar em toda a jornada
do mestrado e nas tarefas do LAMOTRIZ.
Aos amigos, Nelber Xilmenes,Tobias Rafael, Victor de Paula, Paulo Praça, Tiago
(GPAR) e Vandilberto.
A todos estes e aos que esqueci de listar, agradeço pela amizade, incentivo e
otimismo.
vi
“Quando você deseja uma coisa todo o Universo conspira para que possa
realizá-la.”
Paulo Coelho
vii
RESUMO
ABSTRACT
The work analyzes the operation of industrial ventilation system to control fluid
volumetric flow rate at constant speed using damper and at variable speed, using
inverter. Two methods to control fluid volumetric flow rate were compared through
experimental measures and computational calculation in order to evaluate the best
method of control aiming the energetic efficiency. The model gives support for the
development of a computational simulation tool. This tool is important to evaluate the
electric energy consumption of the motor-fan system fed by either a variable speed
frequency inverter, or by the supply grid.
SUMÁRIO
RESUMO........................................................................................................... vii
ABSTRACT...................................................................................................... viii
LISTA DE FIGURAS ......................................................................................... xii
LISTA DE TABELAS ....................................................................................... xiv
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ...........................................................xv
LISTA DE SÍMBOLOS..................................................................................... xvi
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1
CAPÍTULO 2
VENTILADORES E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL ............................................................ 11
CAPÍTULO 3
MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO
E ACIONAMENTO ELETRÔNICO.............................................................................. 50
CAPÍTULO 4
BANCADA EXPERIMENTAL DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL ........................................... 77
CAPÍTULO 5
RESULTADOS EXPERIMENTAIS E DE SIMULAÇÃO ..................................................... 91
CAPÍTULO 6
CONCLUSÕES E PROPOSTAS DE TRABALHOS FUTUROS ......................................... 113
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.1 – Consumo de energia elétrica no país entre os principais setores ............................ 1
Figura 1.2 – Consumo de energia elétrica para o setor industrial ................................................ 2
Figura 1.3 – Curvas de conjugado-velocidade: conjugado quadrático ......................................... 3
Figura 1.4 – Ventilador acionado à velocidade constante com damper para o controle de
vazão................................................................................................................ 4
Figura 1.5 – Ventilador acionado à velocidade variável. O controle da vazão é obtido por
variação da rotação do ventilador.................................................................... 5
Figura 1.6 – Comparativo da redução de potência ativa de entrada ............................................ 5
Figura 2.1 – Escoamento de um fluido entre duas seções ......................................................... 15
Figura 2.2 – Linha de corrente de um fluido ............................................................................... 17
Figura 2.3 – Ilustração do teorema de Bernoulli ......................................................................... 18
Figura 2.4 – Ilustração do teorema de Bernoulli considerando o atrito ...................................... 19
Figura 2.5 – Configuração do ventilador centrífugo .................................................................... 21
Figura 2.6 – Configuração do ventilador axial............................................................................. 22
Figura 2.7 – Modalidades construtivas dos rotores dos ventiladores ......................................... 22
Figura 2.8 – Formas das pás de ventiladores centrífugos .......................................................... 23
Figura 2.9 – Rotores centrífugos de simples (a) e dupla sucção (b) .......................................... 23
Figura 2.10 – Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador centrífugo de rotor
de aletas retas (b) .......................................................................................... 25
Figura 2.11 – Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador centrífugo de rotor
com aletas curvadas para frente (b) .............................................................. 26
Figura 2.12 – Ventilador centrífugo pás curvadas para frente – Sirocco.................................... 26
Figura 2.13 – Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador centrífugo de rotor
com aletas curvadas para trás (b) ................................................................. 27
Figura 2.14 – Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador tubo-axial (b)............. 28
Figura 2.15 – Curva de Carga versus vazão para ventilador radial............................................ 29
Figura 2.16 – Potência requerida pelo ventilador versus vazão para ventilador radial .............. 29
Figura 2.17 – Rendimento total do ventilador versus vazão....................................................... 30
Figura 2.18 – Instalação típica de captação e filtragem ou lavagem do ar contendo
impurezas....................................................................................................... 31
Figura 2.19 – Diagrama das velocidades.................................................................................... 32
Figura 2.20 – Triângulo de velocidades ...................................................................................... 33
Figura 2.21 – Relação ideal entre altura de carga e vazão para o ventilador centrífugo com
pás curvadas para trás, radiais e curvadas para frente................................. 34
Figura 2.22 – Relação ideal entre potência útil e vazão para o ventilador centrífugo com
pás curvadas para trás, radiais e curvadas para frente................................. 35
Figura 2.23 – Curva H em função de Q para β2<90o .................................................................. 37
Figura 2.24 – Curva característica para efeito de variação na instalação .................................. 40
Figura 2.25 – Mudança da curva característica por efeito da rotação........................................ 41
Figura 2.26 – Efeito da variação da curva característica com a densidade ............................... 41
Figura 2.27 – Efeito da altitude, da temperatura e da pressão barométrica na densidade do
ar .................................................................................................................... 42
Figura 2.28 – Curva de carga versus vazão. Controle de vazão
por damper ............................................................................................................ 46
Figura 2.29 – Curva de potência do ventilador versus vazão.
Controle de vazão por damper.............................................................................. 46
Figura 2.30 – Curva do rendimento do ventilador.
Controle de vazão por damper.............................................................................. 46
Figura 2.31 – Curvas de carga para variação de velocidade ..................................................... 47
Figura 2.32 – Curvas de potência do ventilador
para variação de velocidade ................................................................................ 48
Figura 2.33 – Curvas de rendimento do ventilador
para a variação de velocidade ............................................................................. 48
Figura 3.1 - (a) Estrutura geral do MIT e (b) Barras e anéis ....................................................... 51
Figura 3.2 - Circuito equivalente para o motor de indução em regime permanente................... 52
Figura 3.3 - Balanço energético no MIT...................................................................................... 57
Figura 3.4 - Série de Fourier de tensões não-senoidais ............................................................. 58
xiii
Figura 3.5 - Estratégia de análise do motor de indução submetido a tensões não senoidais ... 60
Figura 3.6 - Circuito equivalente, por fase, para uma dada freqüência harmônica .................... 60
Figura 3.7 - Estrutura básica de um conversor de freqüência conectado ao MIT ...................... 69
Figura 3.8 - Comparação das ondas de referência (senóides) com a onda portadora
(triangular)...................................................................................................... 70
Figura 3.9 - Inversor trifásico de tensão...................................................................................... 71
Figura 3.10 - Tensão de saída para o inversor trifásico ............................................................. 72
Figura 3.11 - Espectro de freqüência para a modulação PWM senoidal.................................... 73
Figura 3.12 - Curvas V/f parametrizadas do inversor de freqüência .......................................... 74
Figura 3.13 - Curvas características conjugado-velocidade para o controle
V / f .................................................................................................................... 75
Figura 4.1 - Configuração da Bancada de Ventilação Industrial................................................. 77
Figura 4.2 - Quadros de comando (a) fechado e (b) aberto ....................................................... 78
Figura 4.3 - Quadros de alimentação (a) fechado e de (b) aberto.............................................. 78
Figura 4.4 - Bancada de testes – Interior do laboratório............................................................. 79
Figura 4.5 - Bancada de testes – Exterior do laboratório ........................................................... 79
Figura 4.6 - Motor de indução trifásico com rotor de gaiola de esquilo ...................................... 80
Figura 4.7 - Inversor de freqüência de 2 hp ................................................................................ 81
Figura 4.8 - Curvas V/f parametrizadas do inversor de freqüência ............................................ 82
Figura 4.9 - Atuador elétrico do damper ..................................................................................... 84
Figura 4.10 - Malha fechada de abertura e fechamento do damper........................................... 85
Figura 4.11 - Transdutor de pressão diferencial ......................................................................... 85
Figura 4.12 - Transdutor de vazão .............................................................................................. 86
Figura 4.13 – Central de medição ............................................................................................... 87
Figura 4.14 - (a) Controlador lógico programável e (b) vizualizador de texto............................. 88
Figura 4.15 - Configuração das redes de comunicação ............................................................. 89
Figura 4.16 - Tela de supervisão da Bancada - Ventilador Radial ............................................. 90
Figura 5.1 - Curva de Carga versus Vazão – Pontos medidos e polinômio interpolador ........... 92
Figura 5.2 - Curva da Potência Mecânica do Ventilador versus Vazão...................................... 93
Figura 5.3 - Curva do Rendimento do Ventilador versus Vazão................................................. 93
Figura 5.4 - Potência ativa requerida da rede versus Vazão...................................................... 95
Figura 5.5 - Potência requerida pela rede e inversor (60 Hz) pela Vazão.................................. 96
Figura 5.6 - Curva de Carga versus vazão para rede e inversor (55, 50, 45, 40, 35 e 30 Hz)... 97
Figura 5.7 - Curva de Carga versus Vazão para 60, 55, 50, 45, 40, 35 e 30 Hz........................ 98
Figura 5.8 - Curva de carga (rede) versus Vazão e curvas
de instalação (A, B, C, D, E e F) ............................................................................. 98
Figura 5.9 – Curvas de instalação versus Vazão........................................................................ 99
Figura 5.10 - Potência ativa versus Vazão para diversas velocidades e
Curvas de instalação (A, B, C, D, E e F).............................................................. 100
Figura 5.11 - Potência ativa versus Vazão operando por damper
e com inversor para uma curva de instalação tipo A ........................................... 102
Figura 5.12 - Potência ativa versus Vazão operando por damper
e com inversor para uma curva de instalação tipo C........................................... 103
Figura 5.13 - Potência ativa versus Vazão operando por damper
e com inversor para uma curva de instalação tipo F ........................................... 105
Figura 5.14 – Redução de Potência ativa versus Vazão variando
a freqüência do inversor....................................................................................... 107
Figura 5.15 - Curvas de rendimentos do ventilador versus Vazão
para a variação de freqüência ............................................................................. 108
Figura 5.16 – Fluxo de Caixa ................................................................................................... 110
xiv
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SÍMBOLOS
INTRODUÇÃO
Neste capítulo, apresenta-se a contextualização da pesquisa, a revisão
bibliográfica, a contribuição da pesquisa e a organização deste trabalho.
O consumo por uso final no setor industrial conforme pode ser observado
na Figura 1.2 [3].
Figura 1.4- Ventilador acionado à velocidade constante com damper para o controle de vazão.
Figura 1.5- Ventilador acionado à velocidade variável. O controle da vazão é obtido por variação da
rotação do ventilador.
Ao se utilizar o acionamento eletrônico, é muito importante conhecer a
característica conjugado-velocidade da carga, para que o acionamento possa ser
bem especificado. Em [7] realizadas feitas considerações técnicas e econômicas
sobre a aplicação de inversores em algumas cargas e dentre elas estão os
ventiladores. Como mostra a Figura 1.6, o controle de vazão através de inversor,
requer menor potência de entrada para a mesma vazão em relação ao controle
tradicional por damper, mostrando o potencial de economia de energia elétrica para
aplicações em ventiladores.
1100
1000
900
800
Potência ativa [W]
700
600
500
400
300
200
100
0
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
Vazão [m³/s]
Damper Inversor
Sendo:
dN
– é a taxa de variação total de qualquer propriedade extensiva arbitrária do
dt sistema
sistema.
∂
∫ ηρd ∀ – é a taxa de variação com o tempo da propriedade extensiva arbitrária,
∂t VC
N, dentro do volume de controle.
∂
∫ ηρd ∀ – é a quantidade total da propriedade extensiva, N, contida no volume de
∂t VC
controle.
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 13
→ →
superfície de controle.
→ → →
ρ V . d A – é a vazão em massa através do elemento de área d A .
→ → →
ηρ v . d A – é a vazão em massa da propriedade extensiva, N, através da área d A .
Nsistema = ∫
massa ( sistema )
η dm + ∫
∀( sistema )
ηd ∀ (2.6)
dM ∂ → →
= ∫
dt sistema ∂t VC
ρ d ∀ + ∫
SC
ρ V . d A (2.8)
∂ → →
0= ∫
∂t VC
ρ ⋅ d ∀ + ∫
SC
ρ V . d A (2.9)
∂∀ → →
0= + ∫ V .d A (2.11)
∂t SC
e para ∀ constante,
→ →
0=
SC
∫ V .d A (2.12)
→
A velocidade média, V , numa seção é definida por.
→
Q 1 → →
V= →
= → ∫V ⋅ d A (2.14)
A A A
∫ ρ V . d A = ρn Vn . An
An
(2.15)
→ →
∫ ρ V⋅d A = ± ρ
An
n Vn ⋅ An (2.16)
→ →
Quando ρ v . d A é negativo, a massa escoa para dentro da superfície de controle, e
→ →
escoa para fora nas regiões em que ρ v . d A é positivo. Admitindo-se ainda
escoamento incompressível, tem-se (2.17):
0 = − ρ Vn1. An1 + ρ Vn 2 . An 2 (2.17)
Portanto, a partir da equação (2.18) conclui-se que a vazão que entra em
um determinado volume de controle é igual à vazão que sai deste volume.
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 15
Q = v n1 ⋅ An1 = v n 2 ⋅ An 2 (2.18)
A Figura 2.1 mostra o escoamento de um fluido ente duas seções
distintas de áreas An1 e An2 para as velocidades Vn1 e Vn2, respectivamente.
∫ ∫ ρ d ∀,
P sistema = Vdm + V (2.20)
massa ( sistema ) ∀( sistema )
e a força resultante, F , inclui as forças de massa e de superfície atuando sobre o
sistema.
Substituindo os valores N = M e η = 1 na equação (2.6), tem-se:
dP
∂ → → → →
=
dt sistema ∂t VC ∫ V ρd ∀ + ∫
SC
V ρV .d A (2.21)
dP
= F sistema (2.22)
dt sistema
∂ → →
Fy = FSy + FBy = ∫
∂t VC
ν ρd ∀ + ∫
SC
ν ρV .d A (2.28)
∂ → →
Fz = FSz + FBz = ∫
∂t VC
wρd∀ + ∫ wρV .d A
SC
(2.29)
p v2
+ + gz = cte (2.37)
ρ 2
A equação de Bernoulli é uma poderosa e útil ferramenta, porque
relaciona as variações de pressão com as variações de velocidade e elevação ao
longo de uma linha de corrente, conforme a Figura 2.3. Aplicando a equação (2.37)
entre dois pontos numa linha de corrente, desde que atendidas as hipóteses
simplificadoras (fluido incompressível, escoamento sem atrito, escoamento
permanente e mesma linha de corrente), tem-se (2.38):
p1 v12 p v 2
+ + gz1 = 2 + 2 + gz2 . (2.38)
ρ 2 ρ 2
Multiplicando a equação (2.38) por ρ , tem-se:
ρv12 ρv 2 2
p1 + + ρ gz1 = p2 + + ρ gz2 , (2.39)
2 2
EZ = ρ .g.zi (2.40)
gera uma perda de energia. Desta maneira, a equação (2.41) e a Figura 2.4
representam um escoamento com perdas.
ρ .v12 ρ.v 22
p1 + + ρ.g.z1 = p2 + + ρ.g.z2 + ρ .g.H p , (2.41)
2 2
E p = ρ.g.H p . (2.42)
2.3 VENTILADORES
O ventilador é uma bomba de ar que cria uma diferença de pressão e
provoca vazão de ar [23].
2.4 CLASSIFICAÇÃO
Os ventiladores são classificados segundo vários critérios que
compreendem número de estágios, nível de pressão e mesmo detalhe construtivo
[24].
(a) (b)
Figura 2.9 -Rotores centrífugos de simples (a) e dupla sucção (b).
(a) (b)
Figura 2.10 -Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador centrífugo
de rotor de aletas retas (b). FONTE: [27]
como conseqüência baixo ruído. Por este motivo são utilizados em instalações de ar
condicionado [21].
(a) (b)
Figura 2.11 -Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador centrífugo
de rotor com aletas curvadas para frente (b). FONTE: [27]
85% [26]. Através da substituição das antigas pás por outras modernas de perfil
aerodinâmico, permite que a corrente de ar seja mais uniforme com menos
turbulência, através do impelidor. É silencioso se trabalhar no seu ponto de
operação eficiente [25].
Na Figura 2.13 (a) observa-se a sua forma construtiva e na Figura 2.13 (b)
suas curvas características. Destaque para sua curva de potência: o valor máximo
ocorre em um ponto equivalente a 70-80 % da vazão máxima [27]. Segundo França ,
“...este ventilador nunca terá problemas de sobrecarga por projeto incorreto ou
operação inadequada do sistema de ventilação”, podendo ser observado na Figura
2.13(b). Por isso, o ventilador de aletas curvadas para trás é denominado de ‘sem
sobrecarga’.
Eficiência (%)
(a) (b)
Figura 2.13 -Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador centrífugo
de rotor com aletas curvadas para trás (b). FONTE: [27]
Os ventiladores axiais por sua vez se classificam em: axial propulsor, tubo
axial e axial com aerofólios.
O axial propulsor é o mais barato para mover grandes volumes de ar a
baixas pressões. É utilizado freqüentemente para ventilação ambiente, e dificilmente
para ventilação local exaustora [25].
O tubo-axial é um propulsor com pás mais espessas e mais largas, fica
localizado dentro de um duto, permitindo assim sua direta conexão em dutos, é
mostrado na Figura 2.14 (a). É constituído de uma carcaça tubular que o envolve um
rotor axial. O motor pode ser diretamente acoplado ao rotor, estando exposto ao
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 28
(a) (b)
Figura 2.14 -Forma construtiva (a) e curva característica de ventilador tubo-axial (b).
FONTE: [27]
O axial com aerofólios possui uma calota central, que possibilita sua
utilização a pressões mais elevadas. É utilizado com freqüência em ventilação de
minas subterrâneas e, em algumas vezes, em indústrias. Para esse tipo de
ventilador, a forma das pás é importante, não devendo ser utilizados onde haja risco
de erosão e corrosão [25].
Figura 2.16 -Potência requerida pelo ventilador versus vazão para ventilador radial.
A curva da Figura 2.17 pode ser obtida através de uma relação entre as
curvas da Figura 2.15 e 2.16. Normalmente ao se projetar um sistema de ventilação,
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 30
sistema de referência fixo no qual se acha o observador como mostra a Figura 2.19.
A trajetória absoluta é, portanto, a trajetória que a partícula descreve, sendo vista
pelo observador [22].
1
No modelamento, o índice i pode ser 1 e 2, representando respectivamente a entrada e
saída do rotor do ventilador.
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 33
acordo com a equação fundamental (2.50), o trabalho nas pás é dado por:
U2
H∞ = (U2 − Vn 2 ⋅ cot an β2 ) (2.52)
g
Da equação da continuidade, a vazão de saída do rotor, ou seja, o volume
escoado no tempo, é produto da área de saída do rotor (A2) pelo módulo da
componente radial (Vn2) da velocidade absoluta de saída, ou seja:
Q = A2 ⋅ v n 2 = 2 ⋅ π ⋅ r2 ⋅ b2 ⋅ v n 2 (2.53)
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 34
Figura 2.21 -Relação ideal entre altura de carga e vazão para o ventilador centrífugo
com pás curvadas para trás, radiais e curvadas para frente.
A partir de (2.56), obtém-se a potência útil versus vazão, mostradas na Figura 2.22.
Nota-se que a potência versus vazão para β 2 = 900 , ocorre um crescimento de
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 35
linear. Para β 2 > 900 , esta característica cresce mais rapidamente com a vazão,
enquanto que β 2 < 900 , a potência cresce e ao atingir o seu máximo permanece
constante com o aumento da vazão [19].
Figura 2.22 -Relação ideal entre potência útil e vazão para o ventilador centrífugo
com pás curvadas para trás, radiais e curvadas para frente.
com
1
ky = , (2.58)
ψ ⋅ r22
1+
z ⋅S
r2
1 2
S = ∫ r ⋅ dr =
2
(r2 − r12 ) (2.59)
r1
β2
ψ = (0,6 a 0,85) 1 + (2.60)
600
equação (2.66):
Pev − Ph P
ηh = = 1− h (2.66)
Pev Pev
Pu
ηv = (2.68)
Pmec
2
H1 ω1
= (2.70)
H2 ω2
3
Pmec 1 ω1
= (2.71)
Pmec 2 ω2
1 2⋅ε 18,7
= 1,74 − 2log + ⋅ (2.83)
fa De R ⋅ f
e a
Sendo ε , a rugosidade do duto.
Le V 2
HL = fa ⋅ ⋅ . (2.86)
De 2 ⋅ g
Sendo Le um comprimento equivalente de tubo retilíneo.
Na Tabela 2.2, observa-se um damper, que é um acessório que serve
para controlar o fluxo de ar dependendo das condições. Este insere perdas de carga
na instalação para o controle de vazão. O damper é comumente o método de baixo
custo para o controle de vazão. Este pode ser usado mesmo em casos que o
controle contínuo é necessário [23].
CAPÍTULO 2 – VENTILAÇÃO INDUSTRIAL E VENTILADORES 45
Figura 2.28 -Curva de Carga versus Vazão. Controle de vazão por damper.
mantém o mesmo rendimento do ventilador, assim é notório que este contribui para
a conservação de energia elétrica.
(a) (b)
Figura 3.1- (a) Estrutura geral do MIT e (b) Barras e anéis. FONTE: [8]
4 ⋅π ⋅ f
ωS = . (3.1)
p
ωS − ωR
s= (3.2)
ωS
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 52
fS
X S ( sen ) = ⋅ XS (3.3)
fnom
fS
X R ( sen ) = ⋅ XR (3.4)
fnom
fS
X R ( sen ) = ⋅ Xm (3.5)
fnom
ZS = RS + j ⋅ XS (3.7)
RR
ZR = + j ⋅ XR (3.8)
sR
jRfe ⋅ X m
Zm = (3.9)
Rfe + j ⋅ X m
Z m ⋅ ZR
Zeq = ZS + (3.10)
Z m + ZR
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 54
⋅ ⋅
⋅
V S − Em
IR = (3.12)
Zeq
PH = ηw ⋅ f ⋅ K m ⋅ ( Bmax ) S ⋅ MS ,
k
(3.13)
VEF − DDP
Bmáx = , (3.14)
2 ⋅ π ⋅ Ns ⋅ Snúcleo _ s ⋅ f
PF = λ ⋅ ( f ) ⋅ ( Bmax ) ⋅ MS ,
2 2
(3.15)
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 55
(V − DDP )
2
Rfe _ s = EF (3.16)
PH + PF
Sr
Rfe _ r = Rfe _ s ⋅ (3.17)
Ss
Rfe _ s ⋅ Rfe _ r
Rfe ( s ) = (3.18)
s ⋅ Rfe _ s + Rfe _ r
rendimento do motor (ηmotor ), perdas joule no estator ( PJS ), perdas joule no rotor
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 56
Re ( Zeq )
FP = (3.19)
Zeq
Pativa = 3 ⋅ VS ⋅ IS ⋅ FP (3.20)
1− s 2
Pe = 3 ⋅ RR ⋅ ⋅ IR (3.21)
s
P
Ce = e (3.22)
ωm
Peixo = Pe − Prot (3.23)
Peixo
ηmotor = (3.24)
Pativa + Pad
2
PJS = 3 ⋅ RS ⋅ IS (3.25)
2
PJR = 3 ⋅ RR ⋅ IR (3.26)
2
3 ⋅ Em
Pfe = PfeS + PfeR = (3.27)
Rfe
⎛ 2π ⎞
v b ( t ) = Vmax ⋅ cos ⎜ ω ⋅ t − (3.29)
⎝ 3 ⎟⎠
⎛ 2π ⎞
v c ( t ) = Vmax ⋅ cos ⎜ ω ⋅ t + (3.30)
⎝ 3 ⎟⎠
Sendo Vmax a amplitude da tensão e ω a rotação angular, função da freqüência fS
do sinal, sendo que ω = 2 ⋅ π ⋅ fS .
a0 ∞
Va ( t ) = + ∑ ⎡an ⋅ cos n (ωt ) + an ⋅ senn (ωt ) ⎤⎦ (3.31)
2 n =1 ⎣
a0 ∞ ⎡ ⎛ 2π ⎞ ⎛ 2π ⎞ ⎤
Vb ( t ) = + ∑ ⎢an ⋅ cos n ⎜ ωt − ⎟ + an ⋅ senn ⎜ ωt − 3 ⎟ ⎥ (3.32)
2 n =1 ⎣ ⎝ 3 ⎠ ⎝ ⎠⎦
a0 ∞ ⎡ ⎛ 2π ⎞ ⎛ 2π ⎞ ⎤
Vb ( t ) = + ∑ ⎢an ⋅ cos n ⎜ ωt + ⎟ + an ⋅ senn ⎜ ωt + 3 ⎟ ⎥ (3.33)
2 n =1 ⎣ ⎝ 3 ⎠ ⎝ ⎠⎦
De forma simplificada, a equação (3.31) torna-se (3.34):
∞
x (t ) = V0 + ∑ Vn ⋅ cos ( n ⋅ ω ⋅ t + θ n ), (3.34)
n =1
a0
V0 = , (3.35)
2
e
⎛ bn ⎞
θ n = arctan ⎜ − ⎟⋅ (3.37)
⎝ an ⎠
Figura 3.5- Estratégia de análise do motor de indução submetido a tensões não senoidais.
Nesta análise, cada componente harmônica de tensão define um circuito
equivalente para o motor, com seus parâmetros e escorregamento relacionado à
freqüência da mesma.
Figura 3.6- Circuito equivalente, por fase, para uma dada freqüência harmônica.
A freqüência harmônica da tensão do estator do motor é calculada pela
equação (3.38):
fS ( n ) = n ⋅ fS (3.38)
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 61
ωS ( n ) ± ωR
s (n) = , (3.39)
ωS ( n )
ωS ( n ) = n ⋅ ωS (3.40)
ωR = ωS ⋅ (1 − s ) (3.41)
ωs ( n ) − ωR n − (1 − s )
s (n) = = , se n = 3 ⋅ k + 1 (3.42)
ωs ( n ) n
−ωs ( n ) − ωR n + (1 − s )
s (n) = = , se n = 3 ⋅ k + 2 (3.43)
−ωs ( n ) n
fR ( n ) = n ⋅ fS ⋅ s ( n ) (3.44)
RS ( n ) = RSCC (3.45)
LS ( n ) = LS (3.46)
X S ( n ) = n ⋅ 2 ⋅ π ⋅ fS ⋅ LS ( n ) = n ⋅ X S ( n ) (3.47)
O rotor é constituído por barras que devido as área destas, sofre influência
do efeito pelicular, diminuindo assim a área efetiva de circulação de corrente e
aumentando a resistência do rotor principalmente para altas freqüências. A
resistência do rotor pode ser corrigida empregando a expressão (3.48) conforme
[39]:
RR ⋅ K RR ( n )
RR ( n ) = , (3.48)
KRR (1)
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 63
sendo RR, a resistência das barras do rotor à freqüência fundamental, KRR(n), o fator
de correção das barras do rotor para n-ésima ordem harmônica, KRR(1), o fator de
correção das barras do rotor à freqüência fundamental e RR(n), a resistência das
barras do rotor para ordem harmônica n.
⎛ 2⋅d ⎞ ⎛ 2⋅d ⎞
senh ⎜⎜ ⎟⎟ − sen ⎜⎜ ⎟
d ⎝ δr (n ) ⎠ ⎝ δ r ( n ) ⎟⎠
K RR ( n ) = ⋅ , (3.49)
δr (n ) ⎛ 2⋅d ⎞ ⎛ 2⋅d ⎞
cosh ⎜⎜ ⎟⎟ − cos ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ δr (n ) ⎠ ⎝ δr (n ) ⎠
ρr
δr (n ) = , (3.50)
π ⋅ µ0 ⋅ n ⋅ fs (1)
LR (1) ⋅ K L ( n )
LR ( n ) = (3.51)
KL (1)
Sendo KL(n), o fator de correção para a indutância para a n-ésima harmônica, KL(1),
o fator de correção para a indutância à freqüência fundamental, LR(1), a indutância
de dispersão à freqüência fundamental e LR(n), a indutância de dispersão do rotor
para a n-ésima harmônica.
⎛ 2⋅d ⎞ ⎛ 2⋅d ⎞
senh ⎜⎜ ⎟⎟ − sen ⎜⎜ ⎟
3 ⋅ δr (n ) ⎝ δr (n ) ⎠ ⎝ δ r ( n ) ⎟⎠
KL ( n ) = ⋅ , (3.52)
2⋅d ⎛ 2⋅d ⎞ ⎛ 2⋅d ⎞
cosh ⎜⎜ ⎟⎟ − cos ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ δr (n ) ⎠ ⎝ δr (n ) ⎠
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 64
(V (1) − DDP )
2
Rfe _ s (1) =
EF
(3.57)
PH (1) + PF (1)
Sr
Rfe _ R (1) = Rfe _ S (1) ⋅ (3.58)
Ss
X m ( n ) = n ⋅ 0,25 ⋅ X m (3.60)
ZS ( n ) = RS ( n ) + j ⋅ X S ( n ) (3.62)
RR ( n )
ZR ( n ) = + j ⋅ XR (n ) (3.63)
sR
Zm ( n ) = n ⋅ 0,25 ⋅ Xm ( n ) , n ≠ 1. (3.65)
Zm ( n ) ⋅ ZR ( n )
Zeq ( n ) = ZS ( n ) + (3.66)
Zm ( n ) + XR ( n )
i
A tensão induzida no rotor, Em , ou seja, é aquela que aplicada ao rotor
determinando a sua corrente, é dada por:
i i i
Em ( n ) = VS ( n ) − IS ( n ) ⋅ ZS ( n ) (3.67)
CAPÍTULO 3 – MOTOR DE INDUÇÃO TRIFÁSICO COM GAIOLA DE ESQUILO E ACIONAMENTO ELETRÔNICO 67
( Ceixo ( n ) ), potência útil no eixo ( Peixo ( n ) ), perdas joule no estator ( PJSharm ( n ) ), perdas
Re ( Zeq ( n ) )
FP ( n ) =
Zeq ( n )
(3.69)
⎛ V (n ) ⎞
Pativa ( n ) = ⎜ FN ⎟ IS ( n ) ⋅ FP ( n ) (3.70)
⎝ 2 ⎠
1− s ( n )
Peixo ( n ) = 3 ⋅ RR ( n ) ⋅ ⋅ IR ( n )
2
s (n) (3.71)
Peixo ( n )
Ceixo ( n ) =
ωm ( n ) (3.72)
h
PJSharm ( n ) = 3 ⋅ ∑ RS ( n ) ⋅ IS 2 ( n ) (3.73)
n =1
h
PJRharm ( n ) = 3 ⋅ ∑ RR ( n ) ⋅ IR 2 ( n ) (3.74)
n =1
3 ⋅ Em ( n )
2
Pfe ( n ) = (3.75)
Rfe ( n )
⎛ V (n ) ⎞
Pativa _ total = ∑ ⎜ FN ⎟ IS ( n ) ⋅ FP ( n ) (3.77)
n ⎝ 2 ⎠
Peixo _ total
ηmotor _ harm = (3.78)
Pativa _ total
bem como benefícios adicionais tais como, aumento da vida útil dos mancais e do
ventilador através da variação de velocidade [30].
Figura 3.8- Comparação das ondas de referência (senóides) com a onda portadora (triangular).
AR
M= (3.79)
AM
fp
Mf = (3.80)
fM
1.0
0.9
0.8
0.7
Amp(n) / Amp(1)
0.6
0.5
0.4
0.3
0.2
0.1
0.0
0 2000 4000 6000 8000 10000 12000
Freqüência [Hz]
4.1 BANCADA
M – MOTOR DO DAMPER
ZT – TRANSDUTOR INDICADOR DE
POSIÇÃO DAMPER
PDT – TRANSDUTOR DIFERENCIAL
DE PRESSÃO
FT – TRANSDUTOR DE FLUXO
TT - TRANSDUTOR DE
TEMPERATURA DO AR
PT100 - TRANSDUTOR DE
TEMPERATURA DO MOTOR
MIT – MOTOR DE INDUÇÃO
SV – SENSOR DE VELOCIDADE
K1 E K2 – CONTACTORES
INV – INVERSOR DE FREQÜÊNCIA
TC1, TC2 E TC3 – TRANSDUTORES
DE CORRENTE
MED – MEDIDOR
Figura 4.1 - Configuração da Bancada de Ventilação Industrial.
Nas Figuras 4.2 (a) e (b) e 4.3 (a) e (b), o quadro de comando (QC) e o
quadro de automação (QA) do sistema, respectivamente. Nas Figuras 4.3 (a) e (b),
CAPÍTULO 4 – BANCADA EXPERIMENTAL DE VENTILAÇÃO INDUSTRIAL 78
(a) (b)
Figura 4.2 - Quadros de comando (a) fechado e (b) aberto.
(a) (b)
Descrição Parâmetros [Ω ]
Resistência do enrolamento do estator RS 3,21
Resistência das barras do rotor RR 2,27
Reatância de dispersão do estator XS 3,81
Reatância de dispersão do rotor XR 5,75
Reatância de magnetização Xm 125
Potência [hp] 2
Tensão de alimentação do inversor [V] 380...500
Tensão de Saída Máxima [V] Mesma que a tensão de alimentação
Freqüência de chaveamento [kHz] 2...16
Potência dissipada com carga nominal 61
[W]
Intervalo de freqüência [Hz] 0...500
Protocolo de comunicação Modbus
Velocidade de transmissão [bit/s] 4800,9600 e 19200
4.2.3 VENTILADOR
4.2.4 INSTALAÇÃO
Tela de proteção 1
Damper 1
Abafadores de ruído 2
Expansão 1
Redução 2
Curva de 450 1
Chapéu Chinês 1
Coberta contra chuva 1
(a) (b)
Figura 4.14 - (a) Controlador lógico programável e (b) vizualizador de texto.
600
500
400
Carga [Pa]
300
200
100
0
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Vazão [m³/s]
Figura 5.1- Curva de Carga versus Vazão – Pontos medido e polinômio interpolador.
850
825
800
775
Potência do ventilador [W]
750
725
700
675
650
625
600
575
550
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Vazão [ m³/s]
0,65
0,62
0,59
0,56
0,53
Rendimento do ventilador
0,5
0,47
0,44
0,41
0,38
0,35
0,32
0,29
0,26
0,23
0,2
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Vazão [m³/s]
Tabela 5.1 - Valores de vazão (Q), carga requerida (H), potência mecânica do ventilador (PV) e
rendimento (RV) para operação via damper.
Para cada vazão definida pela posição do damper foi calculada a potência
ativa através da simulação computacional, utilizando o modelo do motor de indução
de circuito equivalente para a alimentação senoidal mostrado no capítulo 3,
associado à equação (5.3) que considera as perdas no ferro.
1100
1000
900
800
Potência ativa [W]
700
600
500
400
300
200
100
0
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Vazão [ m³/s]
Calculado Medido
Tabela 5.2 - Comparação entre os valores medidos e calculados potência ativa para a operação
por damper.
1050
1000
950
Potência ativa [W]
900
850
800
750
700
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
Vazão [m³/s]
Figura 5.5- Potência ativa requerida para rede e inversor (60 Hz) pela Vazão.
600
540
480
420
360
Carga [Pa]
300
240
180
120
60
0
0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 1,8 2
Vazão [m³/s]
Inv60 med. Inv55 calc. Inv55 med Inv50 med Inv50 calc.
Inv45 med Inv45 calc. Inv40 med Inv40 calc. Inv35 med
Inv35 calc. Inv30 med Inv30 calc.
Figura 5.6- Curvas de Carga versus vazão para rede e inversor (55, 50, 45, 40, 35 e 30 hz).
Essas curvas foram geradas a partir da equação (5.1) e das equações
(5.4) e (5.5):
Q1 f
= r (5.4)
Q2 fnom
2
H1 fr
= (5.5)
H2 fnom
alimentação da rede.
650
600
550
F
500
450
E
400
Carga [Pa]
350 D
300
C
250
B
200
A
150
100
50
0
0.21 0.41 0.61 0.81 1.01 1.21 1.41 1.61 1.81 2.01
Vazão [m³/s]
Carga (rede) Carga-55 hz Carga-50 hz Carga-45 hz
Carga-40 hz Carga-35 hz Carga-30 hz
Figura 5.7- Curvas de Carga versus vazão para 60, 55, 50, 45, 40, 35 e 30 Hz.
Na Figura 5.8, são retiradas as curvas de carga para as velocidades
diferentes da nominal (freqüência de 60 Hz), mostrando apenas as curvas medidas
de instalação e de carga nominal.
650
600
550
F
500
450
E
400
Carga [Pa]
D
350
E
300
C
250 E B
200
A
150
100
50
0
0,21 0,41 0,61 0,81 1,01 1,21 1,41 1,61 1,81 2,01
Vazão [m³/s]
550
500
450
400
350
Carga [Pa]
300
250
200
150
100
50
0
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
Vazão [m³/s]
Curva B med. Curva C med Curva D med. Curva E med.
Curva F med Curva F calc. Curva E calc. Curva D calc.
Curva C calc. Curva B calc. Curva A med. Curva A calc.
Hc arg a
Hi = Q op 2 (5.6)
Q2
Tabela 5.3 - Desvios médios entre os valores medidos e calculados para as Curvas de instalação
(A, B, C, D, E e F).
B A
1000 C 60 Hz
E D
F
900
800
55 Hz
700
Potência ativa [W]
50 Hz
600
500
45 Hz
400
40 Hz
300
35 Hz
200
30 Hz
100
0
0,09 0,29 0,49 0,69 0,89 1,09 1,29 1,49 1,69 1,89 2,09
Vazão [m³/s]
Figura 5.10- Potência ativa versus Vazão para diversas velocidades e instalações A, B, C, D, E e F.
CAPÍTULO 5 – RESULTADOS EXPERIMENTAIS E DE SIMULAÇÃO 101
1000
900
800
Potência ativa [W]
700
600
500
400
300
200
100
0
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
Vazão [m³/s]
Figura 5.11- Potência ativa versus Vazão operando por damper e com inversor para uma
instalação tipo A.
Tabela 5.4 - Comparação entre a potência ativa requerida à mesma vazão para o controle por
damper e com inversor para a Curva A (Damper 100 % aberto).
Inversor
Damper Redução de
Q fr Pativa f
Pativa (medida) Potência
[m³/s] [Hz] (medida) [Hz]
[W] [%]
[W]
2,06 60 985,57 60 977,66 -
1,91 55 784,50 60 971,82 19,27
1,74 50 609,50 60 962,70 36,69
1,60 45 465,74 60 952,21 51,09
1,42 40 340,17 60 936,43 63,67
1,26 35 245,93 60 920,17 73,27
1,10 30 173,73 60 900,65 80,71
Tabela 5.5 - Comparação entre os valores medidos e calculados para a potência e vazão requerida
por inversor para a Curva A (Damper 100 % aberto).
1000
900
800
Potência ativa [W]
700
600
500
400
300
200
100
0
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80
Vazão [m³/s]
Figura 5.12- Potência ativa versus Vazão operando por damper e com inversor para uma
instalação tipo C.
ativa requerida à mesma vazão para o controle via damper e via inversor para a
instalação tipo C (Damper 60 % aberto).
Tabela 5.6 - Comparação entre a potência ativa requerida à mesma vazão para o controle por
damper e por inversor para a Curva C (Damper 60 % aberto).
Tabela 5.7 - Comparação entre os valores medidos e calculados para a potência e vazão requerida
por inversor para a Curva C (Damper - 60 % aberto).
1000
900
800
700
Potência ativa [W]
600
500
400
300
200
100
0
0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
Vazão [m³/s]
Figura 5.13- Potência ativa versus Vazão operando por damper e com inversor para uma
instalação tipo F.
Tabela 5.8 - Comparação entre a potência ativa requerida à mesma vazão para o controle por
damper e por inversor para a Curva F (Damper 30 % aberto).
Tabela 5.9 - Comparação entre os valores medidos e calculados para a potência e vazão requerida
por inversor para a Curva F (Damper 30 % aberto).
O resultado da análise das Tabelas (5.4, 5.6, 5.8) é uma redução na faixa
de 19 a 80 % da potência ativa solicitada, em relação ao estrangulamento da
instalação (damper), para uma mesma vazão de operação. Assim, a variação de
velocidade desponta como uma alternativa que traz redução na demanda de
potência ativa, o que implica em uma redução no consumo de energia elétrica.
Possibilita também uma grande faixa de controle da vazão, com precisão e maior
economia no consumo de energia elétrica.
Figura 5.14- Redução de Potência ativa versus Vazão variando a freqüência do inversor.
Q 2 ⋅H
c arg a (Qtent )
ηv _ fr (Qop ) = ηv _ fnom (Qtent ) = ηv _ fnom c (5.9)
Hc (Qc )
0,60
Rendimento do Ventilador
0,55
0,50
0,45
0,40
0,35
0,30
0,20 0,40 0,60 0,80 1,00 1,20 1,40 1,60 1,80 2,00
Vazão [m³/s]
Figura 5.15- Curvas de rendimentos do ventilador versus Vazão para a variação de freqüência.
Período
Entrada [R$] Saída [R$] Fluxo [R$]
[ano]
0 0,00 -678,50 -678,50
1 1.066,81 0,00 1.066,81
2 1.066,81 0,00 1.066,81
3 1.066,81 0,00 1.066,81
4 1.066,81 0,00 1.066,81
5 1.066,81 0,00 1.066,81
6 1.066,81 0,00 1.066,81
7 1.066,81 0,00 1.066,81
8 1.066,81 0,00 1.066,81
9 1.066,81 0,00 1.066,81
10 1.066,81 0,00 1.066,81
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
6.1 CONCLUSÕES
malha aberta permite operar o sistema de ventilação proporcionando uma larga faixa
de controle de vazão, dando maior flexibilidade para operar o sistema com maior
precisão e maior economia de energia.
[1] SAVOLAINEN, A.. “Hacia un futuro major” Revista ABB, March 2004. pp.34-38.
[2] Ministério das Minas e Energia. Balanço Energético Nacional (BEN). Brasília,
2005. Disponível: www.mme.gov.br Acessado em 06 de janeiro de 2006.
[3] Ministério das Minas e Energia. Balanço de Energia Útil (BEU). Brasília, 2005.
Disponível: www.mme.gov.br, 2005.
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control. Industry Applications Society Annual Meeting, 1991., Conference
Record of the 1991 IEEE. 28 Sept.-4 Oct. 1991 Page(s):1164 - 1167 vol.2
[14] http://www.westernpower.com.au/business/smart_ways_to_save/sees_variable
_speed_drives.html#h2_2. Acessado em 2 de agosto de 2005.
[24] ABNT - NBR 10131 -1987 - Bombas hidráulicas de fluxo, apaud [15].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 118
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Cement Industry Technical Conference, 1993. Record of Conference Papers.,
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[37] WILDI, 1997. WILDI, T.. Eletrical machines, drives, and power systems. 3rd.ed.
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[42] BOGLIETTI, A.; Ferraris, P.; LAZZARI, M.; “Power derating for invertor fed
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sinusoidal supply wave forms”. ELESEVIER 2005, Electric Power Systems
Research 75, May, 2005 p. 200-213.
[51] BARBI, I., MARTINS, D. C., Introdução ao estudo dos conversores CC-CA. Ed.
dos autores, 2005.
[53] REZEK, A.J.J., ALMEIDA, A.T.L., CORTEZ, A.J., SILVA S. R., GOULART,
T.C.; Análise de desempenho de motores de indução trifásicos alimentados por
inversor PWM. XVI SNPTEE SCE – 008, 21-26 de Outubro de 2001, Campinas
–SP.
[54] M., ALONSO ABELLA, F., CHENLO y J. BLANCO. “Optimización del uso de
convertidores de freqüência con bombas centrífugas y motores trifásicos en
sistemas de bombeo fotovoltaico”. Revista Era solar: Energías renovables, nº.
106, 2002, pp. 14-35.
51
48
46
43
Temperatura [ 0C]
41
38
36
33
31
28
0.12 0.42 0.72 1.02 1.32 1.62 1.92 2.22 2.52 2.82 3.12
Duração do ensaio [h]
54
51
48
45
Temperatura [ 0C]
42
39
36
33
30
27
0.00 0.25 0.50 0.75 1.00 1.25 1.50 1.75 2.00 2.25 2.50 2.75 3.00 3.25
Duração do ensaio [h]
450
400
350
250
200
150
100
50
10 20 30 40 50 60
Freqüência Fundamental [Hz]
Figura B.1 - Curva p do inversor.
600
400
0
0 0.0025 0.005 0.0075 0.01 0.0125 0.015
-200
-400
-600
Tempo [s]
Figura B.2 - Tensão fase/fase nos terminais do motor (60 hz) – Inversor de Freqüência do tipo PWM.
A forma de onda calculada mostrada na Figura B.3 é bem semelhante à
forma de onda medida na Figura B.2.
600
400
200
Vst [V]
0
0 0.0025 0.005 0.0075 0.01 0.0125 0.015
-200
-400
-600
Tempo [s]
Figura B.3 -Tensão fase/fase nos terminais do motor (60 hz) – Inversor de Freqüência do tipo
PWM.
Dando continuidade, o motor foi submetido a um sistema de tensões
trifásicas oriundas de um inversor de freqüência tipo “PWM”. A freqüência de
comutação do inversor é de 4 kHz.
1
Corrente [A]
0
0 0.005 0.01 0.015 0.02 0.025 0.03
-1
-2
-3
-4
Tempo [s]
Figura B.4 - Corrente absorvida pelo motor (60 Hz) – Inversor de Freqüência do tipo PWM.
APÊNDICE C
Freqüência do Inversor: fr := 60 0 ≤ fr ≤ 60
Reatância de magnetização:
Xm := 124.9945
−4 −7
Constante de Foucault: λ w := 5.7 × 10 Resistividade do Ferro: ρ fe := 1.7⋅ 10
b) Equacionamento
380
Tensão: U sen ( f) :=
3
f
Impedância do Estator: Zs_sen ( f) := Rs + ⋅ X ⋅i
fnom s
Rr f
Impedância do Rotor: Zr_sen ( f , slip) := + ⋅ Xr⋅ i
slip fnom
Usen ( f) − DDP
Densidade de Fluxo Máxima: Bmax_sen( f , DDP) :=
2 π⋅ Ns ⋅ Ss ⋅ f
S k
Perdas por Histerese: PH( f , DDP) := η w⋅ f⋅ ( Bmax_sen( f , DDP) ) ⋅ M s
2
Perdas por Foucault: (
PF( f , DDP) := λw⋅ ( f) ⋅ Bmax_sen( f , DDP) ⋅ M s )2
(Usen (f) − DDP)2
Resistência do Ferro do Estator: Rfes ( f , DDP) :=
PH( f , DDP) + PF( f , DDP)
Sr
Resistência do Ferro do Rotor: Rfer( f , DDP) := Rfes ( f , DDP) ⋅
Ss
(
3 Usen ( f) − DDP )2
Perdas no Ferro: Pfe_sen ( f , slip , DDP) :=
Rfe_sen ( f , slip , DDP)
Impedância de Magnetizção:
f
Rfe_sen ( f , slip , DDP) ⋅ ⋅ X ⋅i
fnom m
Zm_sen ( f , slip , DDP) :=
f
Rfe_sen ( f , slip , DDP) + ⋅ X ⋅i
fnom m
Impedância Equivalente:
Zr_sen ( f , slip) ⋅ Zm_sen ( f , slip , DDP)
Zeq_sen ( f , slip , DDP) := Zs_sen ( f) +
Zr_sen ( f , slip) + Zm_sen ( f , slip , DDP)
Usen ( f)
Corrente no Estator: Is1_sen ( f , slip , DDP) :=
Zeq_sen ( f , slip , DDP)
Fator de Potência: FP1_sen ( f , slip , DDP) := cos ( arg( Zeq_sen ( f , slip , DDP) ) )
APÊNDICE C 130
Potência Ativa:
PA1_sen ( f , slip , DDP) := Usen ( f) ⋅ Is1_sen ( f , slip , DDP) ⋅ FP1_sen ( f , slip , DDP)
0.005
Perdas Adicionais:Pad_sen ( f , slip , DDP) := ⋅ PA1_sen ( f , slip , DDP)
0.995
Potência Ativa: PAsen ( f , slip , DDP) := 3⋅ ( PA1_sen ( f , slip , DDP) + Pad_sen ( f , slip , DDP) )
Fator de Potência:
( (
FPsen ( f , slip , DDP) := cos arg Zeq_sen ( f , slip , DDP) ))
Corrente no Estator:
Potência Reativa:
( (
PRsen ( f , slip , DDP) := PAsen ( f , slip , DDP) ⋅ sin acos FPsen ( f , slip , DDP) ))
Queda de Tensão no Estator: DDPs_sen ( f , slip , DDP) := Is1_sen ( f , slip , DDP) ⋅ Zs_sen ( f)
(
3 Em_sen ( f , slip , DDP) )2
Perdas no Ferro: Pferro_sen ( f , slip , DDP) :=
Rfe_sen ( f , slip , DDP)
) 2⋅ Rr⋅
1 − slip
(
Peixo_sen ( f , slip , DDP) := 3 Ir_sen ( f , slip , DDP)
slip
Given
( )
Peixo_sen fnom , s nom , DDPnom − Prot_nom Pnom
APÊNDICE C 131
(
Pferro_sen fnom , s nom , DDPnom ) (
Pfe_sen fnom , s nom , DDPnom )
(
z1 := Find s nom , DDPnom ) s nom := z1
0
DDPnom := z1
1
Escorregamento do rotor:
Velocidade Nominal: (
ωnom := ωr 1 , fnom , s nom )
Prot_nom ⋅ ωr( 1 , f , slip)
Perdas Rotacionais em Prot_sen ( f , slip) :=
ωnom
Função da Velocidade:
Potência Mecânica P
me_sen ( f , slip , DDP) := Peixo_sen ( f , slip , DDP) − Prot_sen ( f , slip)
no Eixo do Rotor:
Pme_sen ( f , slip , DDP)
Rendimento: η mot_sen ( f , slip , DDP) :=
PAsen ( f , slip , DDP)
Sistema de Ventilação
a) Operação com Damper
Carga do ventilador (operação com damper):
3 2
HVda ( Q) := 15.5653Q
⋅ − 89.856Q
⋅ − 112.669Q
⋅ + 630.8416
(
HVda Qop ) 2
Curva de Carga da Instalação:HI( Q) := ⋅Q
2
Qop
Given
(
Pme_sen fnom , s op , DDPop ) X1
APÊNDICE C 132
(
Pferro_sen fnom , s op , DDPop ) (
Pfe_sen fnom , s op , DDPop )
( ) (
x1 X1 := Find s op , DDPop ) (
z2 := x1 PVda Qop ( ))
s op := z2 s op = 0.016 DDPop := z2 DDPop = 11.528
0 1
30 3
Velocidade nominal: ωop := ωr( 1 , fnom , s op ) ωop ⋅ = 1.772 × 10
π
Escorregamento Procurado:
s vel := s op Qvel := Qop Qχ := Qop DDPvel := DDPop
Given
HV vel ( Qχ ) − HI Q vel ( ) 0
Qχ ⋅ HI Q vel − Q vel ⋅ HV da ( Qχ )
( ) 0
(
Pferro_sen fr, s vel , DDPvel ) (
Pfe_sen fr, s vel , DDPvel )
(
x2 := Find s vel , Qvel , Qχ , DDPvel ) s vel := x2
0
Qvel := x2
1
Qχ := x2
2
DDPvel := x2
3
Velocidade do Rotor: (
ωvel := ωr 1 , fr, s vel ) ωvel⋅
30 3
= 1.772 × 10
π
(vazão de trabalho)
APÊNDICE C 133
30 3
ωda ⋅ = 1.772 × 10
Velocidade: ωda := ωr( 1, fnom , s da ) π
(vazão de trabalho)
Rendimento do Ventilador: η v_da := η v Qvel( ) η v_da = 0.379
(vazão de trabalho)
Resultados
Qvel = 2.057 HVvel( Qχ) = 154.354 (
PVvel Qvel , Qχ = 838.786 )
3
( )
PAsen fr, s vel , DDPvel = 1.021× 10
APÊNDICE D
Freqüência do Inversor: fr := 30
Parâmetros do Motor
Pares de polos: Tensão nominal: Freqüência nominal: Potência Nominal:
p := 2 U nom := 220 f nom := 60 P nom := 2 ⋅ 746
Resistências e reatâncias de dispersão do estator e do rotor: Resistividade das Barras:
R s := 3.2116 X s := 3.8144 R r := 2.2771 X r := 5.7538 −1 −7
ρ r := 3 ⋅ 10
Reatância de magnetização: Permeabilidade do vácuo: Velocidade Nominal:
−7
µ 0 := 4π⋅ 10 π
Xm := 124.9945 ω nom := 1735 ⋅
30
Perdas Rotacionais:P rot_nom := 41 Altura da ranhura: h := 0.017
15
Número de Pontos: LastPoint := 2 Índice dos Pontos: j := 0 .. LastPoint − 1
j
Taxa de Amostragem: s := LastPoint ⋅ fr q :=
j s
(
8 10 cos ( 2⋅ x − 1) ⋅ q j⋅ 2⋅ π⋅ fp
Onda Triangular: port j := B⋅ ⋅ )
π2 ∑ ( 2⋅ x − 1)
2
x=1
APÊNDICE D 135
⋅ sin q ⋅ ( 2⋅ π⋅ fr) −
2π
⋅ sin q ⋅ ( 2⋅ π⋅ fr) +
2π
modS := As
0 , 60−fr modT := As
0 , 60−fr
j
j 3 j
j 3
5 5
2π 2π
j j j (
ret := 2⋅ Vlin⋅ max cos q ⋅ 2⋅ π⋅ fnom , cos q ⋅ 2⋅ π⋅ fnom +
3
)
(
, cos q j⋅ 2⋅ π⋅ fnom −
3
) ( )
Instante Médio: Instante Mínimo:
jmed := floor
LastPoint ⋅ fr
jmin := ceil
⋅ fr
140320.9
fnom⋅ ( 3⋅ 2) fnom⋅ 3
(Vmin − 2⋅ Vlin )
Índices: a := Atenuação: at j := a⋅ q j + b
q
jmin
Sinal Filtrado:
filt := if j 0 , ret , if ret
< ret ∧ ret ≥ at , ret , at
j j j− 1 j j
j− jmed⋅ floor
j j
j− jmed⋅ floor
j
jmed jmed
c) Modulação
filt −filt
j j
Tensões Fase-Neutro: vR0j := if modR j > port j , ,
2 2
filt −filt
j j filt −filt
j j
vS0 := if modS > port , , vT0 := if modT > port , ,
j j j 2 2 j j j 2 2
1
vRN :=
j 3
(
⋅ 2⋅ vR0 − vS0 − vT0
j j j ) EspectroFN := FFT( vRN)
n
m := last ( EspectroFN ) n := 0 .. m f := ⋅s
n LastPoint
APÊNDICE D 136
Sistema de Ventilação
a) Operação com Damper
3 2
PVda ( Q) := 26.7643Q
⋅ − 157.8206Q
⋅ + 371.5436Q
⋅ + 509.3511
3 2
HVda ( Q) := 15.5653Q
⋅ − 89.856Q
⋅ − 112.669Q
⋅ + 630.8416
Pu( Q)
Rendimento do Ventilador: η v( Q) :=
PVda ( Q)
HVda Qop ( ) 2
Curva de Carga da Instalação: HI( Q) := ⋅Q
2
Qop
b) Variação de Velocidade
2
Curva de Carga do Ventilador: HVvel( Q , Q1) := HVda ( Q1) ⋅
fr
fnom
Potência Útil: ( ) (
Puvel Q , Q1 := Q⋅ HVvel Q , Q1 )
( )
Puvel Q , Q1
Potencia Mecânica: PVvel( Q , Q1) :=
η v ( Q1)
Modelo do MIT
n ⋅ fr
a) Impedância do Estator Zs ( n ) := Rs + ⋅ Xs ⋅ i
fnom
b) Impedância do Rotor
ρr
Comprimento de penetração: δr( n ) := if n 0 , 1 ,
π⋅ µ 0⋅ n ⋅ fr
Fator de correção de resistência:
sinh 2⋅
h h
δ ( n ) + sin 2⋅ δ ( n)
KRR( n ) :=
h
⋅
r r
cosh 2⋅
h
− cos 2⋅
δr( n ) h
δr( n ) δr( n )
KRR( n )
Resistência do rotor: Rrotor ( n ) := if n 1 , Rr , Rr⋅
KRR( 1)
Xr Xr KLR( n )
Indutância do rotor: Lrotor ( n ) := if n 1 , , ⋅
2π⋅ fnom 2π⋅ fnom KLR( 1)
Escorregamento do rotor:
c) Impedância de Magnetização
DADOS DO ESTATOR:
AmpFN
1
− DDP
2
Densidade de Fluxo Máxima: Bmax( fr, DDP) :=
2 π⋅ Ns ⋅ Ss ⋅ fr
DADOS DO ROTOR:
Secção Transversal: Sr := 0.0028752 Número de Barras: N r := 44
S k
Perdas por Histerese: PH( DDP) := η w⋅ fr⋅ ( Bmax( fr, DDP) ) ⋅ Km⋅ M s
2 2
Perdas por Foucault: PF( DDP) := λw⋅ fr ⋅ ( Bmax( fr, DDP) ) ⋅ M s
APÊNDICE D 139
Sr
Rotor: Rfe_r( DDP) := Rfe_s ( DDP) ⋅
Ss
2
AmpFN1
3 − DDP
2
PERDAS NO FERRO: Pfe1( slip , DDP) :=
Rferro( slip , DDP)
fr⋅ Xm
Rferro( slip , DDP) ⋅ ⋅i
fnom , 0.25n ⋅ fr⋅ Xm ⋅ i
Zmag( n , slip , DDP) := ifn 1 ,
fr⋅ Xm fnom
Rferro( slip , DDP) + ⋅i
fnom
Fator de Potência: FP( n , slip , DDP) := cos ( arg( Zeq ( n , slip , DDP) ) )
AmpFN
n
Corrente no Estator: Is ( n , slip , DDP) :=
Zeq ( n , slip , DDP) ⋅ 2
AmpFN
n
Tensão Contra-Eletromotriz: Em( n , slip , DDP) := − DDPs ( n , slip , DDP)
2
Perdas no Ferro:
(
3 Em( 1 , slip , DDP) )2
Pferro( slip , DDP) :=
Rferro( slip , DDP)
nHnHn nHnHn
Peixo_harm( slip , DDP) := ∑ Peixo nH (
nHn
, slip , DDP ⋅ if nH
) nHn
− 3⋅ floor
3
0, 0, if nHnHn − 3⋅ floor
3
1, 1, −1
nHn
Perdas Rotacionais em Prot_nom ⋅ fr
Prot :=
Função da Velocidade: fnom
Dados Procurados: fr fr
s vel := 0.05⋅ Qvel := Qop ⋅ Q1 := Qop DDP nom := 10
fnom fnom
Given
(
PVvel Qvel , Q1 ) (
Peixo_harm s vel , DDPnom − Prot )
(
Pfe1 s vel , DDPnom ) (
Pferro s vel , DDPnom )
Q1⋅ fr Qvel⋅ fnom (
HVvel Qvel , Q1 ) HI Qvel( )
(
x2 := Find s vel , Qvel , Q1 , DDPnom ) s vel := x2
0
Qvel := x2
1
Q1 := x2
2
DDPnom := x2
3
AmpFNn
Potência Ativa: PA( n , slip , DDPnom) := 1 ⋅ Is ( n , slip , DDPnom) ⋅ FP( n , slip , DDPnom)
0.992 2
Rendimentos: (
Puvel Qvel , Q1 ) (
PVvel Qvel , Q1 )
η v_harm := η motor_harm :=
PVvel( Qvel , Q1) PAharm
Potência Reativa:
, s vel , DDPnom ⋅ sin acos
PA nH , s , DDPnom ⋅ 2
nHn vel ( )
PRharm := ∑ 3⋅ AmpFF
nH nHn
⋅ Is nH (
nHn )
AmpFNnH ⋅ Is nHnHn , s vel , DDPnom ( )
nHn nHn
APÊNDICE D 141
AmpFN
nH nHn
Potência Aparente: Sharm := ∑ 3⋅
2
(
⋅ Is nH , s , DDPnom
nHn vel )
nHn
Conjugado Eletromecânico:
(
Peixo nH , s , DDPnom
nHn vel ) ⋅if nH nHnHn nH
Ceixo_harm := ∑ (
ωr nH
nHn
, fr, s vel ) nHn
− 3⋅ floor
3
0 , 0, if nHnHn − 3⋅ floor nHn 1, 1, −1
3
nHn
(
Peixo_harm s vel , DDPnom )
ωr_harm :=
Velocidade do Rotor: Ceixo_harm
Resultados
Qvel = 1.0235 (
HBvel Qvel , Q1 ) ( )
PVvel Qvel , Q1 = 104.770816