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EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA E
ESTRUTURA LABORATORIAL
Andrea Rosa da Silveira
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Olá!
Você está na unidade Equipamentos de segurança e estrutura laboratorial. Conheça aqui os Equipamentos
de Proteção Individual (EPIs), como por exemplo, o uso de óculos de proteção, luvas, botas, sapatos bastante
densos, protetores faciais, jaleco, avental, dentro outros; e os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), como a
capela química, cabines de segurança biológica, chuveiro de emergência, etc. Além disso, serão abordados os
Serão apresentados, também, os níveis de biossegurança em laboratórios clínicos, inclusive para compreender
saúde.
Bons estudos!
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1 Equipamentos de proteção individual (EPI)
Aqui serão apresentados os equipamentos de proteção individual (EPI) e a sua importância de utilização, que
tem a finalidade de promover a proteção e biossegurança dos profissionais e trabalhadores dos serviços de
saúde quanto à exposição aos riscos e acidentes com materiais biológicos, perfurocortantes, dentre outros
[o] equipamento de segurança também pode incluir itens para a proteção pessoal, como luvas,
aventais, gorros, proteção para sapatos, botas, respiradores, escudo ou protetor facial, máscaras
combinação com as cabines de segurança biológica e outros dispositivos que façam a contenção dos
individuais (EPIs) e equipamentos de proteção coletivos (EPCs) – que serão melhor explorados mais adiante.
Podendo ser a exposição dos profissionais que trabalham no laboratório, de outras pessoas e do meio ambiente
aos agentes nocivos e potencialmente perigosos, minimizados ou eliminados com a utilização desses
equipamentos de segurança.
Nos casos de se tornar inviável trabalhar em cabines de segurança biológica, conforme Ministério da Saúde
(2006),
Assim, é necessária uma análise de risco para a definição da contenção necessária, que depende das práticas a
serem desenvolvidas no local e da escolha das substâncias que serão manipuladas, que podem ser agentes
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De acordo com Molinaro et al (2009), "[a] contenção laboratorial tem como objetivo reduzir a exposição da
equipe de profissionais que trabalha num laboratório seja na bancada ou mesmo na limpeza, a riscos biológicos,
[o] termo contenção é usado para descrever os métodos de segurança utilizados na manipulação de
materiais infecciosos em um meio laboratorial onde estão sendo manejados ou mantidos. O objetivo
Assista aí
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Dessa forma, elementos de barreira ou contenção primária, os EPIs, são capazes de prevenir, minimizar, eliminar
e evitar a exposição aos riscos e agentes prejudiciais a saúde e a biossegurança. Então, pode ser denominada
como barreira primária, conforme o Ministério da Saúde, a contenção ou barreira que promove a proteção do
ambiente interno do laboratório. Já, no caso de assegurar a proteção no ambiente externo de trabalho, classifica-
se como contenção ou barreira secundária, sendo que, de acordo com Skaraba et al (2004), este meio de
Os EPIs, que são de utilização individual, são especificados em aventais, jaleco, sapatos bastante densos, máscara
e óculos de proteção ou antiembaçamento, luvas, entre outros, que serão apresentados mais detalhadamente a
seguir:
Molinaro et al (2009) “são de uso obrigatório para todos que trabalham nos ambientes
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frontal, com botões de preferência possuindo pressão e usado fechado
avental específico para a área restrita onde há manipulação de agentes biológicos classe 3,
autoclave.
É importante ressaltar, de acordo com IMMES (2011), que o uso do jaleco é proibido
em outros locais públicos, fora da área técnica e do ambiente de trabalho, ou seja, não
em cabides. Somente, por sua vez, pode ser usado para o transporte de materiais
substâncias nocivas (poeiras, líquidos e vapores), como também das radiações (raios
infravermelho e ultravioleta, etc.)”. Além disso, após o uso desse equipamento com o
manuseio de agentes biológicos, os óculos devem ser lavados com solução desinfetante
que deve ser feita, de acordo com Mello et al (2017), com “hipoclorito a 0,1% (o álcool
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São usadas para prevenção quanto à exposição do profissional, assim como o usuário
do contato com gotículas, saliva, muco, etc. Segundo Bahia (2001), “[a]s partículas de
mobiliário e pele das pessoas. Por conta destas constatações, as máscaras são
saliva) produzidas pelo técnico ou usuário, a fim de que um usuário não seja atingido
manuseio de material biológico, dependendo da sua classe de risco, assim como para
Por outro lado, as máscaras utilizadas para isolamento, são as chamadas N95, que,
filtração de partículas maiores que 0,3µm e seu uso é indicado visando a proteção
contra doenças por transmissão aérea (ex. tuberculose, varicela, sarampo e SARG)”.
potencial, nos casos mais graves, no contato com gotículas, por exemplo em pacientes
se referir à doença aos demais profissionais, uma vez que o termo é uma abreviação
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trabalham com amostras potencialmente contaminadas com agentes biológicos classe
máscaras com sistema de filtração que retenha no mínimo 95% das partículas
No entanto, de acordo com Mello et al (2017), “o uso do respirador não dispensa o uso
Gorro ou Utilizado para a proteção contra salpicos e aerossóis nos cabelos, bem como protege o
touca ambiente ocupacional em relação a queda dos fios de cabelo provocando amostras de
contaminações.
descartável
Sapatilha ou Segundo Mello et al (2011), a sapatilha é recomendada “para a proteção dos calçados
microrganismos presentes nas mãos dos trabalhadores possam ser transmitidos aos
Luvas
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Portanto, as luvas são elementos de barreira primária, que devem ser colocadas
de preferência, no bolso do jaleco. Não se deve usar adornos, relógio, celular e evitar
fazer as unhas um dia antes do plantão, pois ao se retirar a cutícula, torna-se suscetível
a bactérias. São diversos os tipos de luvas e adequados para cada prática num
Fique de olho
São especificadas algumas orientações para o uso da máscara N95, pois elas são necessárias
em casos graves de isolamento, sendo um elemento de contenção primária. Ficou curioso(a)?
Leia o material na íntegra "Respirador de partículas N95 (máscara N95)", cujo link se encontra
nas referências.
#PraCegoVer: a imagem mostra a utilização do gorro descartável como elemento de contenção primária para a
proteção dos cabelos contra agentes nocivos e aerossóis, além de evitar a queda de fios de cabelos nos produtos,
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Luvas de Utilizadas em atividades que requerem o contato com lesões e membranas mucosas e para
Luvas de
nitrílico
instrumentos. Conforme IMMES (2011), [a] imersão por 12h em solução de hipoclorito a
0,1% é o procedimento que pode ser realizado para descontaminar as luvas de borracha,
Luvas de as quais podem ser reutilizadas ainda após serem lavadas, enxaguadas e secas.
Luvas de
cloreto Para práticas com manipulação de alguns produtos químicos e manuseio de citostáticos.
de vinila
Luvas
térmicas Para contato com práticas a temperatura até 35 graus celsius negativos.
de nylon
Luvas de
fio de
Para proteção nas atividades que precisam utilizar temperaturas até 250 graus celsius.
Kevlar
tricotado
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Luvas de Utilizadas para a proteção no contato com materiais cortantes.
fibras de
vidro
as luvas de procedimento ou cirúrgicas, para serem reutilizadas, não devem ser lavadas ou desinfetadas, visto que
apenas poderão usar luvas fora do laboratório se forem para transportar materiais estéreis, químicos, biológicos,
ou seja, resíduos entre uma unidade de saúde para outra. Fora isso, não se deve usar luvas fora do ambiente
laboratorial;
quando estiver de luvas e manipulando material biológico, principalmente material potencialmente contaminado,
além de produtos radioativos ou químicos nunca se deve tocar em telefones, computadores, maçanetas,
#PraCegoVer: a imagem mostra um profissional manipulando produtos químicos num laboratório, utilizando os
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No entanto, conforme Molinaro et al (2009),
[q]uando as práticas laboratoriais padrão não forem suficientes para controlar os perigos associados
necessárias. O diretor do laboratório será o responsável pela seleção das práticas adicionais de
segurança, que devem estar relacionadas aos riscos associados aos agentes ou aos procedimentos.
O equipamento de segurança, tanto o EPI quanto o EPC, devem estar associados a um projeto eficaz de instalação
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2 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC)
Aqui, serão apresentados o que são os Equipamentos de Proteção Coletiva (EPCs) e como eles se aplicam na
Os EPCs, conforme IMMES (2011), "[s]ão equipamentos de contenção que possibilitam a proteção do
trabalhador, do meio ambiente e do produto ou pesquisa desenvolvida. Podem ser utilizados por um ou mais
trabalhadores."
É preciso, portanto, que os EPCs sejam colocados em locais de fácil acesso e devem ser sinalizados, uma vez que
[o]s equipamentos de proteção coletiva (EPC) têm a função de proteger o ambiente e a saúde dos
laboratoristas, além da integridade dos mesmos. São eles as cabines de segurança biológicas, capelas
A seguir, será especificado cada um deles, bem como suas respectivas funções no ambiente de trabalho:
Utilizado para emergência em caso de riscos que envolvam acidentes com fogo ou com
convencionais, que precisam estar restritos somente para esta função de emergência e
Chuveiro devem estar alocados próximos aos locais de risco.
Esses chuveiros precisam estar em locais de fácil acessibilidade e próximo aos locais de
situações de acidentes na mucosa dos olhos. O lava olhos pode ser fixo ou portátil.
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Lava olhos Conforme IMMES (2011) “é utilizado para lavação dos olhos em casos de respingos ou
salpicos acidentais. Pode fazer parte do chuveiro ou ser do tipo frasco lava olhos”.
É importante, no entanto, levar em conta que o olho ao receber jatos fortes de água, pode
ser ainda mais prejudicado. Para a utilização deste EPC, é necessário, portanto, o
Consiste num equipamento voltado para acidentes que tem a presença de fogo, sendo
específicos conforme o material utilizado no incêndio. De acordo com IMMES (2011), “[o]
Extintores
laboratório deve possuir saídas suficientes para rápida retirada do pessoal em serviço
de incêndio
em caso de incêndio, e equipamentos em condições de funcionamento e em número
de esterilização.
De acordo com Molinaro et al (2009), “[s]ão equipamentos concebidos para manter uma
tais como bactérias, que possam alterar o produto com o qual se trabalha, afetar a saúde
especiais (Hepa) de grande superfície, que têm uma eficiência mínima de retenção de
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Para evitar contaminação, alguns tipos de cabine podem proteger ainda produtos
microbiológicos”.
Biológica Existem três tipos de cabines de segurança biológica utilizadas nos laboratórios que são
cabines de segurança biológica classes I e II, que possuem a frente aberta, são barreiras
para o meio ambiente quando utilizados com boas técnicas microbiológicas”. A proteção
contra a contaminação do meio externo de materiais é fornecida por esse tipo de cabine
de segurança biológica, por exemplo, para a cultura de células, as quais só podem ser
Ainda de acordo com o Ministério da Saúde (2006), “[a] cabine de segurança biológica
classe III hermética e impermeável aos gases proporciona o mais alto nível de proteção
laboratório clínico. Conforme IMMES (2011), “[s]ão constituídas por um sistema de fluxo
laminar unidirecional (por isto são conhecidas como capelas de fluxo laminar), projetado
para criar uma área de trabalho isenta de contaminação externa, onde se manipula com
meio ambiente”. E, para que a barreira de contenção não seja comprometida, não
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Conhecida também como cabine de segurança química, tem a função de proteger o
ambiente laboratorial”.
Conforme IMMES (2011), “[q]ualquer atividade em capela química deve ser monitorada,
principalmente quando se faz uso de equipamentos que geram calor ou chamas. Ao final
Assista aí
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3 Níveis de biossegurança em laboratórios
Os laboratórios de saúde são especificados pela sua classificação de acordo com seu nível de biossegurança (NB),
[a] contenção secundária diz respeito ao planejamento e a construção das instalações do laboratório,
de forma a contribuir para a proteção da equipe de trabalho, das pessoas que se encontram fora do
laboratório e da comunidade e meio ambiente contra agentes infecciosos que podem ser liberados
acidentalmente do laboratório.
conforme Molinaro et al (2009), "[u]ma instalação adequada é aquela que está de acordo com o funcionamento
do laboratório e com o nível de biossegurança recomendado para os agentes manipulados no local, atuando
atividade do laboratório.
NB1
Constitui no nível básico, com estrutura simples e uma bancada. Conforme o Ministério da Saúde (2006), “[o]
nível de biossegurança 1 representa um nível básico de contenção que se baseia nas práticas padrão de
microbiologia sem uma indicação de barreiras primárias ou secundárias, com exceção de uma pia para a
NB2
São mais elaborados, estrutura para análises clínicas, possui cabines de biossegurança. De acordo com a
Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (2006), “o nível de biossegurança 2 é adequado para
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qualquer trabalho que envolva sangue humano, líquidos corporais, tecidos ou linhas de células humanas
NB3
Possui semelhança com o nível 2, com a diferença de trabalho com agentes infecciosos. É necessário que haja
uma circulação negativa de ar. Segundo Molinaro et al (2009), “[o]s laboratórios de Nível de Biossegurança 3
(NB-3) são aqueles onde são manipulados microrganismos de alto risco individual e moderado risco para a
comunidade”.
NB4
Consiste numa estrutura em prédio anexo, possuindo duas salas, uma suja e uma limpa, também utilizado como
laboratório para pesquisa em que se trabalha com material contaminante. Nesses laboratórios, segundo
Molinaro et al (2011), de “[n]ível de Biossegurança 4 (NB-4) são manipulados agentes biológicos com alto risco
Fique de olho
Assim, em relação à biossegurança, como devem ser contornados os problemas do laboratório
clínico? Tendo-se consciência dos problemas e medidas para saná-los, é necessário que sejam
adotados parâmetros, tais como o treinamento de pessoal, equipe de proteção, utilização das
boas práticas laboratoriais, ou seja, aplicação no dia-a-dia de práticas corretas para prevenir a
ocorrência de acidentes e incidência de doenças ocupacionais.
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4 Limpeza e descontaminação nos serviços de saúde
Aqui, serão abordados os principais métodos de limpeza e como deve ocorrer o processo de desinfecção e
esterilização dos materiais presentes nos laboratórios clínicos de saúde e nos hospitais.
[o]s materiais utilizados em laboratórios de saúde e os locais onde são executados os procedimentos
de laboratório podem veicular agentes infecciosos se não forem descontaminados após cada uso.
Assim, a limpeza, desinfecção ou esterilização dos materiais e a limpeza dos ambientes são ações
preventivas de biossegurança.
A conscientização em relação aos fatores inerentes aos métodos de limpeza e descontaminação, além de
identificar o risco de transmissão de infecções é muito importante para uma seleção mais eficaz do processo ser
indicado.
[p]reconiza-se a limpeza com água e sabão líquido e havendo presença de matéria orgânica na
cloro orgânico.
como finalidade a segurança para a reutilização e o descarte final. Assim, as etapas deste processo consistem em
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4.2 Métodos de limpeza e desinfecção
A limpeza consiste no processo que tem a função de remover materiais orgânicos e partículas. Já a desinfecção
tem o objetivo de eliminar total ou parcialmente os microorganismos, exceto esporos bacterianos, sendo o
[o]s desinfetantes são germicidas dotados de nível intermediário de ação. Ex: Hipoclorito de sódio
1% por 30 minutos. • Antissépticos: São soluções germicidas pouco irritantes, utilizadas em pele e
No entanto, o método de limpeza deve ser realizado diariamente, visto que o laboratório e o hospital são
ambientes de risco para a saúde. Assim, podem ainda ser utilizados neste processo, de acordo com (LIMs, 2015),
"álcool a 70% (etanol ou isopropílico): para desinfecção da pele, bancada e equipamentos"; sabões-detergentes,
que são produtos solúveis em água que contém tensoativos em sua formulação, com a finalidade de emulsificar e
facilitar a limpeza; germicidas, que são agentes químicos que inibem ou destroem os microorganismos, podendo
ou não destruir esporos. Essas substâncias são classificadas, portanto, em: esterilizantes, desinfetantes e
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4.3 Processo de esterilização
A esterilização compreende a destruição ou eliminação completa de todas as vidas por meio de agente físico-
[o] ato de esterilizar visa a destruição de qualquer microrganismo existente, incluindo esporos,
assepsia, uma vez que estes conceitos estão mais ligados ao controle de microrganismos, ao passo
O glutaraldeído a 2%, por exemplo, é uma solução química esterilizante capaz de eliminar esporos de bactérias,
assim como todas as diversas formas de microorganismos. Além dessa, tem-se, ainda, como exemplos de
por calor úmido: autoclavagem; por calor seco: aquecimento em forno estufa ou Forno de Pauster;
por filtração: filtros com membranas de 0,2 µ para produtos líquidos que se alteram com o calor.
Exemplos: plasma, soro e ar atmosférico (filtro HEPA); por agentes químicos: utilizado em materiais
que não suportam os processos com altas temperaturas. Um dos agentes utilizados é o óxido de
etileno.
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5 Métodos de avaliação da eficácia dos processos de
esterilização de materiais hospitalares e laboratoriais
Aqui, será apresentada a eficiência e os métodos de avaliação quanto à esterilização de determinados materiais e
do ambiente ocupacional.
A esterilização por processos físicos, por exemplo, pode ser por meio do calor úmido, seco ou radiação.
Destacando-se a esterilização por calor úmido, em que se utiliza a autoclave, de acordo com Oppermann et al
(2003),
[o]s indicadores químicos podem ser internos ou externos. Os indicadores químicos internos
avaliam os parâmetros vapor, temperatura e pressão. São fitas que reagem quimicamente alterando
sua cor e são colocadas no interior de cada pacote, e conferidas na abertura do pacote. Os
indicadores químicos externos, na forma de fita adesiva, são utilizados apenas para diferenciar os
pacotes que passaram pelo processo de esterilização daqueles que ainda não passaram, através da
mudança da cor da fita por sensibilidade a temperatura. Este indicador não avalia a qualidade da
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5.1 Avaliação dos processos de esterilização por calor
Dentre os vários meios de avaliação da qualidade, tem-se, como exemplo, os indicadores de qualidade do
processo de esterilização por calor úmido, isto é, por um procedimento realizado a partir da autoclave. Conforme
Oppermann et al (2003),
[o]s indicadores biológicos são utilizados para testar a eficácia do processo quanto a destruição dos
estratégicos da autoclave conforme seu tamanho. Em autoclaves pequenas, pode-se utilizar apenas
colocados na porta, no meio e no fundo. Um tubete deve ser reservado como controle da presença da
bactéria. Após o ciclo, os tubetes são incubados, e o processo foi eficaz se as colônias de bacillus não
Por meio do crescimento bacteriano, caso o resultado seja positivo, é preciso que seja bloqueada toda a carga do
equipamento. A autoclave deve ser então, checada por um técnico. Assim, um novo teste biológico deverá ser
feito no retorno da manutenção. O ideal é que haja uma periodicidade de uma vez por semana.
Assista aí
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é isso Aí!
Nesta unidade, você teve a oportunidade de:
• conhecer os EPIs;
• conhecer os EPCs;
• aprender sobre os níveis de biossegurança em laboratórios;
• entender como se dá a limpeza e descontaminação nos serviços de saúde;
• entender o processo de esterilização.
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Referências
BRASIL. Biossegurança em laboratórios biomédicos e de microbiologia. Ministério da Saúde. 3 ed. Brasília:
CHAVES, M. J. F. Manual de Biossegurança e Boas Práticas Laboratoriais. São Paulo: Laboratório de Genética
IMMES - Instituto Macapense de Ensino Euperior. Manual de Boas Práticas: Fortalecendo a Biossegurança
LIMs - Laboratórios de Investigação Médica. Guia de Boas Práticas Laboratoriais. São Paulo: FMUSP - Hospital
MELLO, A. R.; MARTIN, G.; PEREIRA, L. F.; BAPTISTELLA, M. Biossegurança Teórica e Aplicada. 1 ed. São Paulo:
/Todo_Material_2010/ROTINA%20A%20-%20MEDIDAS%20DE%20PREVEN%C7%C3O%20E%20CONTROLE%
20DAS%20INFEC%C7%D5ES%20HOSPITALARES/ROTINA%20A%2019%20-%20Respirador%20de%20part%
EDculas%20N95%5B1%5D.pdf
MOLINARO, E. M.; CAPUTO, L. F. G.; AMENDOEIRA, M. R. R. (orgs.) Conceitos e métodos para a formação de
OPPERMANN, C. M.; PIRES, L. C. Manual de biossegurança para serviços de saúde. Porto Alegre: PMPA/SMS
/CGVS, 2003.
SILVA, J. V.; BARBOSA, S. R. M; DUARTE, S. R. M. P. Biossegurança no contexto da saúde. 1 ed. São Paulo: Iátria,
2013.
SILVA, M. A. A; RODRIGUES, A. L.; CESARETTI, I. U. F. Enfermagem na Unidade de Centro Cirúrgico. 2 ed. São
SKARABA, I; NICKEL, R.; WOTKOSKI, S. R. Barreiras de contenção: EPIs e EPCs. In: MASTROENI, M. F.
TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002.
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