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Guia acadêmico de boas práticas

no processo BIM
[Apoio didático para os alunos da disciplina de Planejamento
e Controle em Arquitetura]

2015.2
Escola de Arquitetura e Urbanismo - UFF
Professor: Pedro da Luz Moreira
Monitora: Úrsula Motta de Oliveira
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

SUMÁRIO:
1 - Introdução

1.1 – Nova metodologia de trabalho aplicada

1.2 – Diferença entre CAD x BIM

2 - Definições

3 – Organização do material de trabalho

3.1 – Base para documentação

3.3 – Sistema de classificação de modelagem de famílias

3.4 – Nomenclatura de arquivos e famílias

3.5 – Formatação e divisão dos “Templates” de acordo com as disciplinas envolvidas

3.5.1 – Formatação

3.5.2 – Divisão dos “Templates” de acordo com as disciplinas envolvidas

4 – Gestão da qualidade do serviço associado ao projeto

4.1 – Documentos de embasamento (Gestão e Controle)

4.2 - Elaboração de relatórios de verificação do modelo

5 – Diretrizes de modelagem

5.1–Nível de desenvolvimento do Modelo– Mapa típico do processo BIM

5.2 – Diretrizes de modelagem por disciplina

5.2.1 – Orientações gerais

5.2.2 – Sistema de coordenadas

5.2.3 – Não duplicidade de elementos do modelo

5.2.4 – Diretrizes de modelagem por disciplina

5.2.5 – Diretrizes para modelagem de famílias

5.2.6 – Compatibilização dos modelos

5.2.7 – Planilha de quantitativos

5.2.8 – Organização do Browser

6– Plug-ins auxiliadores para um resultado assertivo e de qualidade da modelagem

7– Conclusão

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1 - Introdução

O trabalho desenvolvido na disciplina de Planejamento e Controle da Arquitetura, é fruto da


necessidade que o mercado da construção civil vem impondo sobre os profissionais arquitetos e
engenheiros. Apesar de sabermos que para a formação completa de um profissional de qualidade
não basta saber manusear softwares, também sabemos que a tecnologia vem a favorecer na medida
em que “barreiras” podem ser vencidas de forma mais precisa e rápida. Também sabendo que a
onda tecnológica não pode ser vencida, somente cabe a nós profissionais nos adaptar a ela, porém
sabendo que o conhecimento não deve ser restrito ao uso de programas de computação, mas que
esse é bem mais amplo e não pode ser substituído.

Mediante a tal pressão do mercado, em que os estudantes e profissionais de arquitetura e de


engenharia são submetidos, o presente guia, vem mostrar de forma realista, uma análise das
vantagens potenciais da plataforma BIM (Building Information Modeling) e de que forma esta
ferramenta deve ser manuseada para que erros nas técnicas de modelagem e organização do modelo
arquitetônico, não prejudiquem o produto final, sendo assim tornando o modelo mais preciso em
seu banco de dados, o que consequentemente gerará uma extração de quantitativos precisa e um
bom orçamento. É importante salientar que o processo BIM, reconhecido pela sua
interoperabilidade de informações, consiste na utilização de vários softwares, assim como
acessórios aos softwares, como os chamados Plug-ins ou Add-ins, que ainda possuem papel
decisivo na orçamentação exata, porém ainda desconhecido frente à tentativa de implementação dos
programas de base 3D, que sozinhos não garantem um resultado confiável. Esta informação muitas
vezes não é passada claramente na tentativa de venda dos mesmos.

Por fim, diante de tal transformação na metodologia projectual que estamos vivenciando,
este guia traz também uma comparação entre as plataformas CAD e BIM analisando as vantagens e
desvantagens de cada uma e inclusive a dependência que existe e deve existir entre elas, para que o
máximo dessas ferramentas possa ser extraído, não comprometendo o resultado qualitativo do
projeto, a sua velocidade assim como na comunicação entre parceiros.

1.1 – Nova metodologia de trabalho aplicada

Tecnologias de última geração, ferramentas integradas de modelagem e automação de


projetos com elevado nível de qualificação proporcionam rendimento operacional otimizado,
eficácia e flexibilidade, agregando mais valor a importantes empreendimentos, em diversos
segmentos da engenharia.

A metodologia de projeto, BIM (Building Information Modeling) baseia-se numa visão


integrada de todas as disciplinas, sendo a coordenação delas o foco central, preferencialmente
acompanhando o empreendimento desde a concepção até a entrega da obra e depois, se possível,
por meio de avaliações pós-ocupação, para retroalimentação dos processos e consolidação da
experiência adquirida.

A utilização de softwares de ultima geração que compõe esta metodologia permite que
todas as ações de produção, verificação e compatibilização sejam feitas de forma mais assertiva
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possível, processo também chamado de “Construção Integrada Computadorizada”, permitindo


assim, resultados confiáveis através da aplicabilidade do Processo de Projeto Colaborativo como
o uso do BIM.

Com isso, Florio (2007) relata que o uso do BIM no projeto colaborativo pode contribuir
tanto para o processo de levantamento de custos de materiais e as quantificações dos objetos,
como para os prazos para a execução. A tecnologia do BIM possui referências de projeto com
mais detalhes nas etapas iniciais a partir da relação entre as três fases do processo de modelagem
que são: projeto, orçamento e planejamento. De um modo geral, a fase do processo de orçamento
está fundamentado nos custos bem como a identificação de variações entre os gastos reais e os
simulados (MARCHESAN, 2001 apud WITICOVSKI, 2011).

A partir do dito anteriormente, como o enfoque da disciplina é em orçamento e


planejamento em arquitetura, devemos salientar que o processo BIM também veio para superar
os sistemas tradicionais de orçamento que muitas vezes não atendem às necessidades dos
projetistas e construtores, apresentando resultados errôneos na extração dos quantitativos, além
do tempo do processo ser muito mais longo, pois é resultado muitas vezes de ações manuais e
repetitivas. Desta forma os fatores, como a segurança nas informações, o tempo para execução
de uma obra e os custos planejados bem próximos do real levam aos projetistas e construtores a
buscar alternativas que resultem em números confiáveis.

1.2 -Diferença entre CAD x BIM

Há quem diga que a plataforma CAD é equivalente a uma prancheta eletrônica. Esta
constatação se dá no fato de que o CAD apresenta-se majoritariamente como ferramenta 2D, ou
seja, cada desenho realizado por este software é composto por inúmeras linhas. Essas linhas não
possuem nenhum tipo de ligação com informações registradas em um banco de dados. Em
comparação com a plataforma BIM, cada elemento, como por exemplo uma porta, não é
composto por linhas somente, mas como sendo um objeto 3D, possui faces e volume além da
possibilidade da ligação com informações parametrizadas que permitem inclusive a mudança na
configuração do objeto, sendo cor, dimensões ou mesmo fabricante. Todas essas informações são
automaticamente ligadas as tabelas em que o Revit oferece para a extração dos quantitativos.
Também podemos dizer que por esta plataforma por ser uma ferramenta 2D, para um dado
projeto em que seja necessário inúmeros desenhos, quaisquer modificações que precisem ser
feitas devem ser reproduzidas em cada desenho correlacionado, aumentando o tempo gasto na
correção. Porém, a facilidade de execução e no entendimento dos comandos por mais que sejam
similares entre os softwares AutoCad e Revit, no AutoCad podemos dizer que são mais
intuitivos. “Uma das grandes dificuldades que os usuários têm com o programa BIM, em
comparação com o CAD, é a confusão entre os diversos parâmetros modelados, sendo
necessários uma aprendizagem técnica e conhecimentos específicos da modelagem” (CRESPO,
RUSCHEL, 2007).

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A seguir é mostrada uma tabela comparativa entre as duas plataformas:

http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/270/T
FG%20-%20Eng%20Civil/TFG%20-%20Lorena%20Graciane%20-
%202013.pdf
Salvo algumas exceções, esse é o fluxo normal de um projeto dentro de um escritório de
arquitetura. Isso ainda não mudou. Entranto, o BIM altera a forma como isso vinha sendo feito
numa plataforma CAD ou por desenhos a mão. A mudança de etapa não significa geração de
novos desenhos ou novos arquivos, mas no refinamento cada vez maior o modelo. O que muda é
nível de detalhe do projeto, conhecido como LOD (Level Of Detail). Naturalmente, conforme
aumenta o refino, aumenta-se a exigência de um maior número de documentação produzida.
Porém, como os dados/vistas são gerados a partir de um modelo de informação da construção
paramétrico e que é capaz de interagir com banco de dados, automatismos relevantes nos são
permitidos.

2– Definições

Building Information Modeling (BIM):


Processo integrado com o objetivo de
fornecer aos responsáveis do projeto
informações de todas as fases do projeto – da
concepção da forma as fases de construção e
manutenção do edifício. O conceito BIM
possibilita que arquitetos, engenheiros,
construtores e proprietários dos
empreendimentos tenham uma visualização
clara de todo o projeto, tornando mais ágeis
as tomadas de decisão aumentando a
rentabilidade do projeto.

Clash Detection: Processo pelo qual os


modelos de arquitetura, estrutura e
instalações passam para verificar a

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interferência entre as disciplinas gerando


como produto um relatório que demonstra
através de imagens onde e quais são as
incompatibilidades encontradas no modelo
BIM. Com base neste relatório os elementos
podem ser 100% rastreados com base em
identificadores únicos tanto na plataforma
Autodesk Revit como no Autodesk
Naviswoks.

Level of Development / Level of Detail


(LoD): São os níveis de detalhamento dos
elementos das famílias do projeto, estas
informações são baseadas no grau de
necessidade de extração de informações do
modelo de arquitetura, estrutura ou
instalações para efeito de quantitativos,
sequenciamentos construtivos (4D) e
extração de documentação. Esta definição é
realizada em comum acordo entre o cliente e
a quattroD.

Model Element Author: Empresa ou


profissional responsável pelo
desenvolvimento das famílias, sendo esta
definida por escopo e em comum acordo
entre o fornecedor, o cliente e parceiros do
cliente. As famílias do projeto devem seguir
a risca os padrões de LoD pré-estabelecidos
para o projeto em questão.

Parametria: Parâmetros para os tipos de


relações que podem existir entre os
elementos dos modelos de arquitetura,
estrutura ou instalações que possibilitam a
coordenação e mudança das características da
família de objetos automaticamente. Um
mesmo elemento ter as dimensões e outras
características alteradas automaticamente em
função de dados informados não havendo
necessidade em se desenvolver novos
elementos.

Project Management Body of Knowledge


(PMBOK): Conjunto de práticas em gestão
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de projetos publicado pelo Project


Management Institute (PMI) compilado em
um guia de gerência de projetos intitulado
Guia PMBOK. Este guia é a base para a
gerência de projetos do PMI, o Instituto
americano responsável pela publicação do
guia PMBOK.

Work Breakdown Structure (WBS) ou


Estrutura Analítica do Projeto (EAP):
Ferramenta para decomposição das etapas de
trabalho do projeto com o objetivo de
identificar elementos a serem desenvolvidos
e fornecendo informações para melhor
planejamento do projeto.

3 - Organização do material de trabalho

3.1 – Base para documentação

Para obter as melhores práticas de modelagem da informação na construção, deve-se


seguir os padrões e normas internacionais de modelagem BIM. Os documentos utilizados estão
listados a seguir:

 Para gestão do processo de implantação BIM

o Baseia-se no PMBOK, personalizando suas áreas de conhecimento de acordo com os


padrões e necessidades dos clientes.

 Para o Level of Detail (LoD)

o Os padrões de LoD são baseados no documento desenvolvido pelo American


Institute of Architects (AIA), intitulado como AIA E202 - 2008 Protocol.

 Para o Model Element Breakdown (MEB)

o As nomenclaturas desenvolvidas para as famílias e para o template padrão são


baseados no manual de Diretrizes para a intercambialidade de projetos em CAD da
Associação Brasileira de Escritório de Arquitetura (AsBEA). Este documento
fornece valiosa informação referentes a padronização de abreviações e
desenvolvimento do projeto.
o As simbologias de representação dos projetos de arquitetura foram padronizadas de
acordo com o padrão ABNT NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura .

3.3 - Sistema de classificação das famílias

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A definição do nível de detalhamento do projeto de Implementação BIM depende


diretamente da real necessidade dos clientes em relação às expectativas a serem atingidas pelo
Modelo e que vão de encontro com o escopo do contratante descrito na definição do projeto.

Deve se considerar os tipos de modelagem de famílias, seguindo as opções abaixo:

 Modelagem das famílias de componentes: as famílias de componentes do Autodesk©


Revit© são os elementos que são carregados nos modelos de arquitetura, a serem
esses componentes podem ser portas, janelas, caixas eletrônicos, cadeiras, mesas,
etc.

 Modelagem das famílias anotativas: as famílias anotativas do Autodesk© Revit© são


os símbolos utilizados pelo software para representação de elementos do projeto
como níveis de cortes e elevação, “tags” para identificações de elementos em geral,
pranchas de apresentação e etc.

 Modelagem das famílias de sistemas: as famílias de sistemas do Autodesk© Revit©


são
famílias que pertencem ao próprio software e só podem ser configuradas neste, são
em geral, elementos construtivos como paredes, coberturas, cortinas de vidro, etc.

Para efeitos de modelagem das famílias, seguem-se as definições e recomendações do


“Nível de Detalhamento de Modelagem” definidos pelo Instituto Americano de Arquitetos (AIA)
baseados no protocolo intitulado AIA E202 Protocol. Os padrões de modelagem utilizados se
encontram
abaixo:

LOD Modelagem
 Desenho 2D em planta, corte e vista utilizado para gerar modelo genérico
de detalhe de componente que serão incluídos em uma família com a
categoria correta do elemento.
 3D com a representação genérica do elemento construído;
 Geração de detalhes construtivos através de legendas desenhadas no
próprio arquivo de template do Revit©.
Parâmetros
100
 Não contém parâmetros adicionais e definições de materiais;
 Modelo não paramétrico.
Quantitativos
 Somente contabiliza a quantidade e o custo de objetos inseridos no modelo
por categorias e áreas majoritárias.
Análises
 Somente o desenho 3D poderá ser utilizado para análise de clash detection
e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).

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LOD Modelagem
 Desenho 2D em planta, corte e vista utilizado para gerar modelo genérico
de detalhe de componente que serão incluídos em uma família com a
categoria correta do elemento.
 3D com a representação genérica do elemento construído;
 Geração de detalhes construtivos através de legendas desenhadas no
próprio arquivo de template do Revit©.
200
Parâmetros
 Não contém parâmetros adicionais e definições de materiais;
 Modelo com dimensões de altura, largura e comprimento editáveis.
Quantitativos
 Somente contabiliza a quantidade e o custo de objetos inseridos no modelo
por categorias e áreas majoritárias.
Análises
 Clash detection e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).

LOD Modelagem
 3D com a representação exata da forma do elemento construído, mas não
contém detalhes de fabricação ou instalação;
 Geração de detalhes construtivos através de legendas desenhadas no
próprio template do Revit©.
Parâmetros
 Contém parâmetros adicionais de informação e visualização, parâmetros
compartilhados e definições de materiais;
300
Precisão  Modelo com parametrização de dimensões de acordo com a necessidade do
elemento em relação ao projeto;
 Podem ser adicionadas informações de identificação do elemento tais como
o fabricante, o modelo, custo, assembly code, etc.
Quantitativos
 As categorias e os custos do elemento podem ser compostos gerando uma
tabela de quantitativos mais apurada;
 Os parâmetros compartilhados criados na família podem servir como base
para a elaboração da tabela de quantitativos no projeto.
Análises
 Clash detection e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).

LOD Modelagem
 3D com a representação exata da forma de fabricação e instalação do
elemento construído, a representação é para auxílio no desenvolvimento de
detalhes.
Parâmetros
 Contém parâmetros adicionais de informação e visualização, parâmetros
compartilhados e definições de materiais;

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 Modelo com parametrização de dimensões de acordo com a necessidade do


350 elemento em relação ao projeto;
Fabricaç  Podem ser adicionadas informações de identificação do elemento tais como
ão
o fabricante, o modelo, custo, assembly code, etc.
Quantitativos
 As categorias e os custos do elemento podem ser compostos gerando uma
tabela de quantitativos mais apurada;
 Os parâmetros compartilhados criados na família podem servir como base
para a elaboração da tabela de quantitativos no projeto.
Análises
 Clash detection e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).

LOD Modelagem
 Modelo atualizado completo de acordo com o projeto de As Bulit.
Parâmetros
 Parâmetros utilizados de acordo com o Projeto de As Built.
400 Quantitativos
As Bulit
 Quantitativos atualizados de acordo com os valores reais gastos na obra.
Análises
 Elemento atualizado auxilia no gerenciamento de facilities do edifício
construído.

3.4 - Nomenclatura de famílias

Para melhor organização deve ser criado um padrão de nomenclatura padrão para as famílias
do modelo, conforme exemplo abaixo:
EXG_DISCIPLINA_FABRICANTE_DESCRIÇÃO_MATERIAL_INFORMAÇÕES EXTRAS.rfa

Extensão do Arquivo
Eletrônico

Informações relevantes para que se tenha o


entendimento completo do que se refere à
família

Indicação do tipo de material que


predominantemente constitui a família

Descrição da função, tamanho, e característica da família que sejam


relevantes para a sua identificação
Fabricante que disponibiliza a família ou família de criação própria da EXCENGE e que
foi nomeada para se referir a um fabricante específico. OBS: Deverá receber a sigla
GEN, caso a família seja genérica, ou seja, quando não possuir fabricante definido.

Indicação da área técnica a qual a família se


enquadra

Identificação da empresa a qual a família pertence – Sigla Fixa


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Ex: EXG_ARQ_GEN_4Fl_Abrir Portão_Dividido_Tela metalica_sem coluna

Identificação da área técnica (XXX):

Identificação Sigla
Arquitetura ARQ
Hidráulica HID
Esgoto ESG
Elétrica ELE
Incêndio INC
Estrutura EST
Climatização e HVAC
Exaustão
Gás GAS

Nomenclatura detalhada por categoria de famílias


Categori Sub Assunto EXG_DISCIPLINA_FABRICAN Observação
a Revit categoria TE_DESCRIÇÃO_MATERIAL_
Revit INFORMAÇÕES EXTRAS.rfa

Forros
Basic sem EXG_ForroGesso Não contém informações de
ceiling modulaçã espessura.
o ou
espessura

Forros
Ceiling com EXG _ForroGesso_E002cm Contém informações de
acabamen material e espessura.
tos sem
Compou modulaçã
nd o
ceiling Forros
genéricos EXG _Forro_E002cm Contém apenas informações
sem de espessura.
modulaçã
o
Forros EXG_ForroGessoModular_L625 Contém informação de
com xC1_250xE030mm espessura e modulação.
modulaçã Modulação em mm.
o
Colunas não estruturais. Os
tipos das colunas devem
Colunas EXG_ColunaGessoRetangular_L receber o tipo de família e as
Columns não- 070 dimensões (quando de seção
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estruturai xC060cm retangular ou circular). A


s base (B) é sempre a maior
dimensão, enquanto a
dimensão de altura (A) é a
menor dimensão. Base e
altura em cm.
Empty Paineís EXG_PainelVazio_E005mm_020
system vazios mm
Panels
EXG_PainelVidro_E010mm_030 Painéis que compõe as
Curtain mm Curtain Walls. São as
Panels EXG famílias de painéis que
System Painéis _PainelVidro_E005mm_060mm podem ser de vidro ou outros
Panels simples EXG materiais simples. Para
_PainelVidro_E030mm_030mm painéis de sistema, a
nomenclatura da família deve
conter as informações a
EXG respeito do material que
_PainelGesso_E050mm_000mm compõe o painel e o eixo em
relação ao eixo central.
Espessura e eixo em mm.
Curtain Paredes EXG_ParedeCortinaVidroE010_ Possui o nome do curtain wall
Systems cortina H10xV150cm que o compõe mais o
modulare espaçamento vertical e
s horizontal (cm)
Circular Montante EXG_MontanteAluminioCircular A nomenclatura do montante
Mullion circular _D030mm_010 recebe as letras do material
L Corner Montante EXG genérico que está sendo
mollion em L _MontanteAluminioPerfilL_L05 utilizado naquela família
(interior) 0xL030xE020mm_010 (ALM1, por exemplo), em
Quad Montante EXG seguida vem a informação
corner retangular _MontanteAluminioRetangular_ das dimensões, e também o
mullion L050xA050mm_010 alinhamento de seu eixo em
Rectang Montante EXG relação ao eixo central. Os
Curtain ular retangular _MontanteAluminioRetangular_ montantes são criados dentro
wall mullion L050xA030mm_010 de uma pré organização do
mullions Trapezoi Montante EXG_MontanteAluminioTrapezo browser, divididos de acordo
d Trapeizod idal_L050xE020mm_010 com o tipo de perfil. Quando
mullion al o perfil criado não se encaixar
V corner Montante EXG_MontanteAluminioPerfilV_ nas categorias existentes, ele
mullion em v L150xL120xE075mm_010 deve conter no nome da
(exterior) família um campo de
EXG_MontanteAluminioHexago descrição do perfil após o
Sem nal_L150xL120xE075mm_010 material, devendo ser
classific classificado de acordo com a
ação sua forma mais próxima (p.e.:
quando um montante
hexagonal é criado, ele deve
ser classificado dentro de
CILCULAR MULLION, pois
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é a forma mais próxima da


família final, com o nome:
MNT ALM1 Hexagonal
Dimensões). Dimensões em
mm.
EXG_IluminacaoArvore_Planta Usado de diversas maneiras,
EXG _Caminhao_Planta varia de caso a caso, de
acordo com a categoria.
Detail
Items EXG
_MobiliarioCama_L160xA210cm
_Planta

EXG _Fechadura_Interna_Frontal
EXG_PortaMadeiraAbrir1Folha_
Dentro desta categoria se
Portas L09 encontram portas que só
comuns e 0xA210cm_PinturaBranca podem ser aplicadas em
Doors de paredes e portas para aplicar
EXG_PortaAluminioAbrir1Folha
Curtain Veneziana_L090xA210cm em curtain panels (que tem
Wall batentes com
EXG_PortaAluminioCorrer2Folh
asVidro_L140xA210cm perfis diferentes). Dimensões
em cm (vão luz).
EXG_PisoMadeiraE005cmContra Os pisos devem conter
Pisos com PisoE005cm_H010cm primeiramente a informação
Floor acabamen EXG_PisoGramaE005cm de seu revestimento final,
to colocando o nome do
material. Em seguida aparece
a espessura desta última
camada de piso (Exxx). A
seguir, podem vir nformações
sobre o contrapiso (CPI1
EXG_PisoCeramicoE005xL050x Exxx), e caso este tenha
L050cmContraPisoE003cm_H00 alguma camada em especial
8cm (IMP), esta deve ser nomeada
também. A altura total do
piso é um dado livre,
podendo vir como última
informação de acordo às
Floors necessidades de
cada equipe. Os materiais que
devem ser contabilizados
recebem o nome com 4
digítos, sendo 3 letras e um
número de diferenciação.
Quando o material não
precisa ser contabilizado,
seu nome pode vir por
extenso. Dimensões em cm.
EXG_PisoE005cmContraPisoE00
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Pisos 5c
genéricos m_H010cm
EXG_PisoE003cmContraPisoE00
5c
m_H008cm
EXG_LajeConcreto_H035cm Lajes devem ser feitas de um
material genérico de estrutura
(p.e.: COE1), sem
Structura especificações, que deve
l Laje preencher
Floor/Sl EXG_LajeConcreto_H025cm todos os elementos de
aab estrutura para que haja o Join
correto. Por isso, na
nomenclatura da laje aparece
apenas este material genérico
e sua espessura. Dimensões
em cm.
As vigas de borda devem
Slaab Viga de EXG_VigaBordaConcretoTrapez receber a informação
Edge Borda oidal_B050xB030xA050cm referente ao perfil utilizado,
com suas dimensões básicas e
material. Dimensões em cm.
EXG_Vaga_PequenaL210xC410 As vagas mantém a
Parking Vagas cm nomenclatura pensada
EXG_VagaPNE_PequenaL210xC anteriormente, para facilidade
410cm de visualização.
Plantas e outras ilustrações
podem conter apenas a
categoria da família, e depois
Planting Vegetaçã EXG_Vegetacao_Arbusto alguma informação escrita
o por extenso, já que não serão
quantificados e muitas vezes
são mais facilmente
rastreáveis.
Fascia Perfil de EXG_BeiralRetangular_L020xA0 Sempre colocar parâmetros
Profiles beiral 30cm nas famílias para
Gutter Perfil de EXG_CalhaNeocom
calha conseguir mudar os perfis
Mullion Perfil de EXG_MontanteTrapezoidal_B06 dentro do projeto, sem
montante 0xB precisar entrar na edição da
040xA030cm família. Dimensões variam de
Raling Perfil de EXG_GuardaCorpoCircular_D03 acordo com cada família.
corrimão/ 0cm
G. corpo
Reveal Perfil de EXG_JuntaRetangular_L030xA0
junta/baix 30cm
o relevo
Slab Perfil de EXG_VigaBordaTrapezoidal_B0
Edge viga de 60x
borda B040xA060cm
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Stair Perfil de EXG_DegrauRetangular_L060x0


nosing pisada de 30cm
degrau
Wall Perfil de EXG_FundacaoRetangular_L050
foundati fundação xA060cm
on de parede
Wall Perfil de EXG_FrisoRetangular_L030xA0
sweep friso 60cm
Perfil de EXG_TabicaRetangular_E030xL
tabica 050x050cm
Perfil de EXG_SancaRetangular_E025xL5
sanca 00x070cm
Generic Genérico EXG_Retangular_L030xA020cm
Corrimão EXG_CorrimaoMetalicoTubular_
Os guarda-corpos e corrimãos
s H110cm possuem apenas uma
Raiings diferenciação básica entre o
Guarda- tipo de material predominante
corpo EXG_GuardaCorpoMetalico_H1 que compõe o elemento, já
10cm que são compostos por
inúmeros perfis.
Altura em cm.
Possuem informação de
Ramps Rampas EXG_RampaConcreto_E010cmxI espessura e do material que
20 compõe a rampa, além da
inclinação. Espessura em cm.
Roofs Basic Telhado EXG_TelhaCeramica_E003cm Dimensões em cm.
roof
Cobertura EXG_CoberturaMetalica_E005c
m
Fascia Frontão EXG_FrontaoMadeiraRetangular Dimensões em cm.
_L050xA020cm
Gutter Calha EXG_CalhaMetalica_HicafelMol Dimensões em cm.
duradaCorte33
Roof Beiral EXG_BeiralGesso_E003cm Dimensões em cm.
Soffit
Stairs EXG_EscadaMetalica_P027cmGr Dimensões em cm.
anitoE018cmGranito
Structura Sistema EXG_PergoladoConcretoRetangu Segue o nome das vigas
l Beam de vigas larL050xA060cm_Espacamento aplicadas mais o
System MinimoD100cm espaçamento. Dimensões em
cm.
Structura Pilares EXG_PilarConcretoRetangular_L Dimensões em cm.
l 050xC020cm
Columns
EXG_FundacaoSapataConcreto_
L050xC040xA020cm
Structura EXG_FundacaoBlocoConcretoRe Dimensões em cm.
l Fundaçõe tangular_L050xC040xA020cm
Foundati s EXG_FundacaoEstacaConcretoCi

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ons rcular_D010xP040
Structura Vigas EXG_VigaConcretoRetangular_L
l 050xA050cm Dimensões em cm.
Framing Furação EXG_FuracaoRetangular_P019c
de vigas m
Paredes Dimensões em cm.
com EXG_RevCeramicoE002cmBloc Considerar sempre o primeiro
Walls acabamen oConcretoE009cmPinturaE001 revestimento como interno e
to bloco o segundo como externo. No
de caso das paredes genéricas,
concreto adotar o revestimento de
Paredes EXG_RevCeramicoE002cmBloc maior espessura como
com oCeramicoE009cmPinturaE001 externo.
acabamen
to bloco
cerâmico
Paredes EXG_RevestimentoE001cmBloc
genéricas oConcretoE019cmRevestimentoE
bloco de 003
concreto
Paredes EXG_RevestimentoE0025cmBlo
genéricas coCeramicoE009cmRevestimento
bloco E003
cerâmico
Divisória EXG_PinturaE000MdfE005Pintu Dimensões em cm.
s raE000
Drywall EXG_GessoE0015DryWallE007 Dimensões em cm.
GessoE001
Revestim EXG_RevestimentoCeramicoE00 Dimensões em cm.
entos 3
Revestim EXG_RevestimentoE003
entos
genéricos
EXG_BriseHunterDouglasE150c O painel genérico, aquele
mExt_V150xH100cm básico a partir do qual se
EXG_VidroE170cmInt_V150cm desenvolve todo o curtain
EXG_VidroE150cmExt_V150xH wall, deve ser nomeado
100cm apenas com o material/
EXG_VidroE150cmExt_H100cm especificação que compõe o
EXG_PreMoldadoPretoE150cmE painel, sem a informação de
xt_V150xH100cm montante (mullion). Quando
Curtain Parede o painel receber algum tipo
Walls cortina- de montante, aparece a
genérica espessura total do painel e um
número de diferenciação pode
ser inserido no final caso
EXG_GessoE150cmExt_V150xH existam tipos diferentes de
100cm montantes com a mesma
configuração de painel.
Informações como a
15
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

modulação, quando esta for


fixa (e não feita
manualmente), devem ser
especificadas também na
nomenclatura, por meio da
utilização da sigla V (cm) e H
(cm), referentes à modulação
vertical e horizontal
respectivamente.
Friso
Reveal negativo EXG_FrisoRetangular_P003xA0 Dimensões em cm.
(subtraçã 06cm
o)
Friso EXG_FrisoRetangular_P003xA0
positivo 06c
Sweep Rodapé EXG_RodapeMadeiraRetangular Dimensões em cm.
_P002xA007cm
Tabica EXG_TabicaGesso_E002xL005x
A006cm
Sanca EXG_SancaGesso_E002xL070x
A007cm
EXG_JanelaAluminioMaximar1F Dimensões em cm.
olhaVidro_L050xA100cm
EXG_JanelaAluminioCorrer2Fol Dimensões em cm.
Window Janelas hasVeneziana_L050xA100cm_Pi
s nturaBranca
EXG_JanelaAluminioCorrer2Fol Dimensões em cm.
hasVi
droVeneziana_L050xA100cm_Al
uminioAnodizado
Deca_utilizar nomenclatura Muitas vezes a família só terá
Deca_utilizar nomenclatura Deca um tipo, que pode receber o
Bacia EXG_LoucaBaciaSanitaria_Caixa nome da própria peça ou do
Plumbin Louças Aco modelo.
g plada Dimensões em cm.
Fixtures Cuba EXG_LoucaCubaEmbutirOval_L
060xC035cm
Tanque
Bidê
Metais Chuveiro qD_MetalChuveiroRedondo_D01
0cm
Torneira
Bancadas EXG_BancadaRetangular_Marm Todo o mobiliário fixo que
oreL080xP060F020cm precisa aparecer em todas as
Armários vistas (como bancadas e, em
certos casos, marcenaria
fixa), deve ser realizado
usando a categoria de família
Casewor Bancos Casework, evitando o uso de

16
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

k fixos Furniture
(especialmente porque este
tipo de família não é cortada
em vistas 3D). Dimensões em
cm.
Tento EXG_Tento_GranitoL060xA020
xE002cm
Baguete EXG_Baguete_GranitoL060xP02
0cm
Soleiras EXG_Soleira_GranitoL060xP020 Obs: Informar na família a
cm espessura do
contrapiso
Feito só em 2d para marcar a
Lighting Luminoté EXG_LuminariaSpot_AluminioD modulação do forro, e pode
fixtures cnica 015cm seguir a nomenclatura
proposta pelo projetista
específico.
Dimensões em cm.
Usa-se um Pad bem fininho,
com a menor espessura
possível, com material branco
aplicado, apenas quando o
projeto conta com topografia,
e no qual é preciso fazer
todos os desníveis, pois ele
Site Pads Piso para EXG_PlatoE005cm não consegue ser
topografi quantificável junto com os
a pisos. Por esta razão não
podemos utilizar o Pad como
o substituto do piso. Caso ele
seja quantificável, ele poderia
ser utilizado com a mesma
nomenclatura do piso,
evitando o
trabalho de fazer um piso em
cima do Pad (ele consegue ter
todas as camadas do piso).
Dimensões em cm.
Furniture EXG_DivisoriaCabineSanitaria_ Dimensões em cm.
Neocom1Cabine_P110xL100cm
Mechani
cal EXG_UnidadeEvaporadora_C300 Dimensões em cm.
equipme xL300cm
nt

3.5 – Formatação e divisão dos “Templates” de acordo com as disciplinas envolvidas

3.5.1 – Formatação
17
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

Para uma boa modelagem o Template deverá conter no mínimo as seguintes informações
(Separação básica):

 Famílias de Sistema;

Itens LOD
Paredes (Wall, Wall Sweep, Wall 300
Reveal, Curtain Wall)

Cobertura (Roof, Gutter) 300


Forros (Compound Celling) 300
Pisos (Architectural Floor, Structural 300
Floor, Slab Edge)
Corrimão 300
Rampas 300
Escada 300

 Famílias de Componentes;

Itens LOD
Portas 300

Janelas 300
Elementos estruturais (Pilares, 200
Vigas, etc.)
Elementos de implantação (Vaga de 100
estacionamento, grades, etc.)
Elementos sanitários (Bacia 200
sanitária, cuba, etc.)
Elementos de cobertura (Pergolado, 200
caixa d’água, etc.)
Vegetação 100
Escada Técnica 200
Mobiliário (Mesas, cadeiras, camas, 100
etc.)
Montantes 200

 Famílias Anotativas;

Itens LOD
Folhas (Pranchas de desenho) 300

Textos 300
Chamadas e Títulos 200
Sistema de identificação (TAGs) 100
Símbolos (Corte, detalhes, elevação, 200
etc.)
18
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

 Famílias de Instalações;

Itens LOD
Sistema de Esgoto
200
Sistema de água fria
200
Sistema de água quente
200
Sistema de proteção contra incêndios
200
Sistema de abastecimento de energia
200

 Materiais mais utilizados;

 Formatação de Tabelas de Quantitativos de Objetos;

 Formatação do padrão de Object Styles;

 Exportação de .RVT para .DWG conforme padrão ASBEA

Separação detalhada do conteúdo dos Templates (Análise pendente) – Processo avançado:

Model Element Breakdown LOD Facility Data Notes


01 SUBSTRUCTURE 100
01 10 Foundations LoD
01 10 10 Standard Foundations LoD
01 10 20 Special Foundations LoD
01 20 Subgrade Enclosures LoD
Walls for Subgrade
01 20 10 LoD
Enclosures
01 40 Slabs-On-Grade LoD
01 40 10 Standard Slabs-On-Grade LoD
01 40 20 Structural Slabs-On-Grade LoD
01 40 30 Slab Trenches LoD
01 40 40 Pits and Bases LoD
Slab-On-Grade
01 40 50 LoD
Supplementary Components
01 60 Water and Gas Mitigation LoD
01 60 10 Building Subdrainage LoD
01 60 20 Off-Gassing Mitigation LoD
01 90 Substructure Related Activities LoD
01 90 10 Substructure Excavation LoD
01 90 20 Construction Dewatering LoD
01 90 30 Excavation Support LoD
01 90 40 Soil Treatment LoD
02 SHELL LoD
19
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

02 10 Superstructure LoD
02 10 10 Floor Construction LoD
02 10 20 Roof Construction LoD
02 10 30 Stairs LoD
02 20 Exterior Vertical Enclosures LoD
02 20 10 Exterior Walls LoD
02 20 20 Exterior Windows LoD
02 20 50 Exterior Doors and Grilles LoD
02 20 70 Exterior Louvers and Vents LoD
Exterior Wall
02 20 80 LoD
Appurtenances
02 20 90 Exterior Wall Specialties LoD
02 30 Exterior Horizontal Enclosures LoD
02 30 10 Roofing LoD
02 30 20 Roof Appurtenances LoD
Traffic Bearing Horizontal
02 30 40 LoD
Enclosures
02 30 60 Horizontal Openings LoD
Overhead Exterior
02 30 80 LoD
Enclosures
03 INTERIORS LoD
03 10 Interior Construction LoD
03 10 10 Interior Partitions LoD
03 10 20 Interior Windows LoD
03 10 30 Interior Doors LoD
03 10 40 Interior Grilles and Gates LoD
03 10 60 Raised Floor Construction LoD
Suspended Ceiling
03 10 70 LoD
Construction
03 10 90 Interior Specialties LoD
03 20 Interior Finishes LoD
03 20 10 Wall Finishes LoD
03 20 20 Interior Fabrications LoD
03 20 30 Flooring LoD
03 20 40 Stair Finishes LoD
03 20 50 Ceiling Finishes LoD
04 SERVICES LoD
04 10 Conveying LoD
04 10 10 Vertical Conveying Systems LoD
Horizontal Conveying
04 10 30 LoD
Systems
04 10 50 Material Handling LoD
04 10 80 Operable Access Systems LoD
04 20 Plumbing LoD
04 20 10 Domestic Water Distribution LoD
04 20 20 Sanitary Drainage LoD
Building Support Plumbing
04 20 30 LoD
Systems
04 20 50 General Service LoD
20
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

Compressed-Air
Process Support Plumbing
04 20 60 LoD
Systems
Heating, Ventilation and Air
04 30 LoD
Conditioning (HVAC)
04 30 10 Facility Fuel Systems LoD
04 30 20 Heating Systems LoD
04 30 30 Cooling Systems LoD
Facility HVAC Distribution
04 30 50 LoD
Systems
04 30 60 Ventilation LoD
Special Purpose HVAC
04 30 70 LoD
Systems
04 40 Fire Protection LoD
04 40 10 Fire Suppression LoD
04 40 30 Fire Protection Specialties LoD
04 50 Electrical LoD
04 50 10 Facility Power Generation LoD
Electrical Service and
04 50 20 LoD
Distribution
General Purpose Electrical
04 50 30 LoD
Power
04 50 40 Lighting LoD
Miscellaneous Electrical
04 50 50 LoD
Systems
04 60 Communications LoD
04 60 10 Data Communications LoD
04 60 20 Voice Communications LoD
Audio-Video
04 60 30 LoD
Communication
Distributed Communications
04 60 60 LoD
and Monitoring
Communications
04 60 90 LoD
Supplementary Components
04 70 Electronic Safety and Security LoD
Access Control and
04 70 10 LoD
Intrusion Detection
04 70 30 Electronic Surveillance LoD
04 70 50 Detection and Alarm LoD
Electronic Monitoring and
04 70 70 LoD
Control
Electronic Safety and
04 70 90 Security Supplementary LoD
Compoenents
04 80 Integrated Automation LoD
Integrated Automation
04 80 10 LoD
Facility Controls
EQUPMENT AND
05 LoD
FURNISHINGS
21
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

05 10 Equipment LoD
Vehicle and Pedestrian
05 10 10 LoD
Equipment
05 10 30 Commercial Equipment LoD
05 10 40 Institutional Equipment LoD
05 10 60 Residential Equipment LoD
Entertainment and
05 10 70 LoD
Recreational Equipment
05 10 90 Other Equipment LoD
05 20 Furnishings LoD
05 20 10 Fixed Furnishings LoD
05 20 50 Movable Furnishings LoD
SPECIAL CONSTRUCATION
06 LoD
AND DEMOLITION
06 10 Special Construction LoD
06 10 10 Integrated Construction LoD
06 10 20 Special Structures LoD
Special Function
06 10 30 LoD
Construction
06 10 50 Special Facility Components LoD
Athletic and Recreational
06 10 60 LoD
Special Construction
06 10 80 Special Instrumentation LoD
06 20 Facility Remediation LoD
Hazardous Materials
06 20 10 LoD
Remediation
06 30 Demolition LoD
06 30 10 Structure Demolition LoD
06 30 30 Selective Demolition LoD
06 30 50 Structure Moving LoD
07 SITEWORK LoD
07 10 Site Preparation LoD
07 10 10 Site Clearing LoD
07 10 20 Site Elements Demolition LoD
07 10 30 Site Element Relocation LoD
07 10 50 Site Remediation LoD
07 10 70 Site Earthwork LoD
07 20 Site Improvements LoD
07 20 10 Roadways LoD
07 20 20 Parking Lots LoD
Pedestrian Plazas and
07 20 30 LoD
Walkways
07 20 40 Airfields LoD
Athletic, Recreational, and
07 20 50 LoD
Playfield Areas
07 20 60 Site Development LoD
07 20 80 Landscaping LoD
07 30 Liquid and Gas Site Utilities LoD
07 30 10 Water Utilities LoD
22
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07 30 20 Sanitary Sewerage Utilities LoD


07 30 30 Storm Drainage Utilities LoD
07 30 50 Site Energy Distribution LoD
07 30 60 Site Fuel Distribution LoD
Liquid and Gas Site Utilites
07 30 90 LoD
Supplementary Components
07 40 Electrical Site Improvements LoD
Site Electric Distribution
07 40 10 LoD
Systems
07 40 50 Site Lighting LoD
07 50 Site Communications LoD
Site Communications
07 50 10 LoD
Systems
07 60 Miscellaneous Site Construction LoD

3.5.2 – Divisão dos “Templates” de acordo com as disciplinas envolvidas

Para melhor organização do material disponível para cada disciplina e também para que a
modelagem não fique sobrecarregada com elementos que não vão ser aproveitados para alguma
disciplina específica, os templates devem ser divididos de acordo com a necessidade de cada
disciplina de projeto. É importante salientar que as famílias de anotações devem estar contidas em
todos os templates, evitando a transferência de famílias de template para template, evitando-se
assim a perda de informações.

4 – Gestão da qualidade do serviço associado ao projeto

4.1 - Documentos de embasamento (Gestão e Controle)

A linha de base da qualidade do projeto esta definida por dois itens de suma importância: o
LOD, definido no item 3.2 deste documento e tem como base o os padrões desenvolvidos pelo AIA
através do AIA E202 - 2008 Protocol. Desenvolve-se a matriz de elementos modelados (Family
pack) em conjunto com as informações fornecidas pelo contratante (Escopo de serviço e Memorial
Descritivo).

A base para nomenclaturas e representação do projeto, tem como base o manual de diretrizes
para a intercambialidade de projetos em CAD da ASBEA e o padrão da ABNT NBR 6492
Representação de projetos de arquitetura.

4.2 - Elaboração de relatórios de verificação do modelo

A formatação do Relatório de Compatibilização deverá seguir a forma conforme mostrado


abaixo. Todos os campos deverão ser preenchidos conforme a orientação do próprio arquivo. Após,
afim de ser ilustrar o problema encontrado, deve ser adicionados o nome do arquivo base
juntamente com a descrição do problema e/ou solução. Deve, quando possível ser adicionados
símbolos que apontem nas imagens utilizadas o problema, para que se faça entendível sobre qual
região e sobre qual problema está sendo abordado. As imagens devem ser adicionadas dentro de
tabelas com bordas transparentes para que se faça melhor organização e distribuição das imagens. É

23
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

importante quando possível colocar uma imagem da identificação do problema em planta baixa e
em perspectiva.

Fonte: Autoria própria

5 – Diretrizes de modelagem

Autoria própria

5.1–Nível de desenvolvimento do Modelo – Mapa típico do processo BIM

Para se fazer entender melhor a importância do processo BIM dentro de uma companhia,
no caso uma construtora, e de que forma este poderia contribuir para a aceleração e assertividade
da orçamentação, primeiramente é necessário que se entenda como o setor de orçamento
funciona e a sua importância dentro do fluxo geral da companhia.

 Principais processos da área de Orçamento:

- Estimativa de Custo de Estudos de Massa para compra de terrenos

- Orçamento em Anteprojeto (verifica adequação do produto)

- Orçamento em Pré-Executivo (define se lança ou não o empreendimento)

- Orçamento em Executivo (para assinatura do Contrato de Construção)

24
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

- Controle de Custo das Obras

 Principais Interfaces:

- Novos Negócios

- Projeto Executivo

- Obra

- Planejamento

- Suprimentos

 Importância da Área no Fluxo da Cia:

- Embasar a tomada de decisões (compra de terrenos, produto, lançamento, contratação


da construtora) e alertar sobre desvios que necessitem de tratamento

 Atividades de um Orçamento Analítico:

- Análise do Projeto

- Planejamento

- Levantamento de Quantidades

- Coleta de Preços

- Fechamento do Orçamento

 Principal output:

- Custo da Obra

 O principal gargalo:

"Para se obter um bom resultado, é preciso ter um bom projeto executivo, levantamento de
quantidades tridimensional, uma boa base de dados e um engenheiro que já tenha
vivenciado obras"

 Principais vantagens do processo BIM:

- Melhor qualidade no projeto executivo

- Formação de banco de dados

- Na construção virtual tem-se a padronização dos critérios de quantificação

- Peças vão sendo construídas ao mesmo tempo em que os critérios de execução são
impostos (transformando esses dados em quantidade)

25
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

- Extração de Quantitativos Automatizada (atualmente é manual)

- Se os quantitativos são precisos, os orçamentos sairão a partir desses


dados, podendo chegar a 95% de precisão dessas informações.

- A interação projeto-obra é imediata e isso produz retorno no custo da obra.

 Principais dificuldades:

- Execução de uma base de dados – biblioteca residente

- Quem opera não sabe criar

- A interação dos softwares de orçamento com os softwares BIM

- O primeiro é a falta de padrões de classificação brasileiros como o OmniClass


americano, atualmente

- Alto investimento

É importante que todo o processo de modelagem esteja mapeado para que cada integrante
da equipe e seus respectivos setores possam estar cientes da sua respectiva localização e
importância dentro do processo geral de desenvolvimento do modelo. Por isso este mapeamento
foi feito para que haja esse controle e que o resultado final de projeto possa o de maior qualidade
possível. A primeira imagem mostra o fluxo do modelo com enfoque no desenvolvimento do
projeto, já a segunda imagem mostra a trajetória do modelo na sua adequação e desenvolvimento
com enfoque no orçamento.

26
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

27

http://www.engr/psu.edu/ae/cic/bimex
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

http://www.engr/psu.edu/ae/cic/bimex 28
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

5.2 – Diretrizes de modelagem

A partir do conceito de processo BIM, o qual é composto por diversos softwares, a tabela
a seguir mostra uma sugestão na organização por disciplinas e qual software deve ser utilizado
como ferramenta que atenda as demandas exigidas por cada área/fase de trabalho.

DISCIPLINA FERRAMENTA
Arquitetura
Estrutura AUTODESK REVIT
Instalações
Compatibilização e Planejamento NAVISWORKS

5.2.1 – Orientações gerais

 Todos os elementos estruturais (pilares, lajes e vigas), devem ter sua nomenclatura
de projeto inserida nas propriedades. OBS: Em se tratando de Revit, deve-se
especificar detalhadamente em qual campo deverá ser inserida a informação.

 Para todos os materiais de acabamentos, deve ser definido um processo para


relacionamento entre o banco de dados de orçamentos e o departamento de
projetos.

 Deve ser gerado room para todos os ambientes, inclusive shafts e vazios. O room
deve estar configurado com “upper limit” até o piso superior e sem offset. OBS:
Um nível efetivamente superior do respectivo ambiente, considerando que um
room pode ser relativo a um ambiente cujo teto fica dois ou mais níveis acima do
imediatamente acima. Um ambiente no térreo pode ter topo associado ao
pavimento 2 caso haja pé-direito duplo, por exemplo. Nos casos em que houver
desníveis inferiores ao nível ao qual o ambiente está relacionado deverá ser
aplicado offset inferior, de tal modo que o desnível seja compensado.

 A face vertical de forros e sancas devem ser modeladas com famílias específicas
baseadas em linha.

 As bordas de piscinas devem ser modeladas com famílias específicas baseadas em


linha, para quantificar em metro.

5.2.2 – Sistema de coordenadas

Deve ser utilizado, obrigatoriamente o sistema de coordenadas compartilhadas (shared


coordinates).

5.2.3 – Não duplicidade de elementos do modelo

Nos modelos, os elementos de construção só serão representados em uma disciplina. Não


deve haver sobreposições ou duplicações de elementos de construção. Exemplo: No modelo
arquitetônico nenhum elemento estrutural deve ser criado em duplicidade, a partir do momento
29
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

em que o modelo estrutural existir. No processo ideal em que todos os parceiros utilizam o
Revit, pode haver sobreposição em alguns casos. O arquiteto insere as famílias de louça no
projeto sem informações de conectores de hidráulica. O projetista fará o link do modelo de
arquitetura e utilizará o recurso copy/monitor para substituir as famílias do arquiteto pelas
famílias correspondentes do projetista com devidos conectores de hidráulica. Ambos os modelos
conterão as famílias até que o arquiteto as remova no final do projeto/processo.

5.2.4 – Diretrizes de modelagem por disciplina

ESTRUTURA
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
 Cotas de nível;
 Espessuras de lajes;
 Dimensões das peças estruturais;
 Dimensões e locação das furações;
 Identificação das peças estruturais;
 Eixos de projeto;
 Detalhes construtivos;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Furações Só serão consideradas as furações indicadas no projeto de
estrutura
Pilares Serão sempre considerados de osso a osso
Lajes Deverão ser modeladas em nível de osso
Vigas Deverão ser modeladas ao nível osso

ELÉTRICA
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
 Cotas de nível;
 Bitolas de eletrodutos;
 Dimensões das eletrocalhas e demais elementos;
 Locação dos elementos;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Eletrodutos Modelagem aparente alinhada a face inferior da laje.

Eletrocalhas Modelagem aparente com afastamento de 10cm acima do


forro.

30
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

HIDRÁULICA
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
 Cotas de nível de início e final dos tubos (inclinações serão consequência)
 Informar desvios quando necessário;
 Premissas construtivas;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Tubulações coletoras de até Inclinação mínima de 2%
75mm
Tubulações coletoras de até Inclinação mínima de 1%
100mm
Tubulações de esgoto Para tubulações de esgotos dos apartamentos tipo, considerar a
inclinação exata da premissa, iniciando o traçado do lavatório.
A cota de nível do ralo será resultante do traçado do lavatório,
assim como demais ramificações. O afastamento inicial do
tubo abaixo da laje a partir do lavatório deverá ser equivalente
a bitola do próprio tubo.

Água fria e quente Tubos com afastamento de 5cm da face inferior da laje
(considerando a geratriz superior do tubo)
Para tubulações de águas pluviais saindo de ralos, considerar a
Águas pluviais cota de fundo da tubulação após o ralo, como 1vez e ½ o
diâmetro do ralo abaixo do fundo da laje. Nas áreas
impermeabilizadas, considerar a distância de uma bitola acima
do diâmetro da tubulação.
Para tubulações de águas pluviais com comprimento inferior a
Águas pluviais 1,5m será permitida inclinação inferior à premissa, desde que
não negativa.

Diferentes bitolas sem Para tubulações com diferentes bitolas em sequência,


sequência considerar a cota de fundo como referente à menor bitola.

AR CONDICIONADO
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
 Cotas de nível;
 Dimensões dos dutos, conexões e especificações dos equipamentos;
 Locação dos equipamentos (ex: altura de evaporadoras)
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Dutos Modelagem aparente alinhada a face inferior da laje.

Evaporadoras Inserção abaixo do forro ou lajes com afastamento de 10cm


Tubulações frigorígenas Caminhamentos 5cm acima do forro

31
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GÁS
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
 Cotas de nível;
 Dimensões dos tubos, conexões e especificações dos equipamentos (ex: altura dos
aquecedores);

Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima


Tubos de gás Caminhamento pelo contrapiso

SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO


Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
 Cotas de nível;
 Informar desvios quando necessário;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Tubos Caminhamento sobre o forro e abaixo da laje;

5.2.5 – Diretrizes para modelagem de famílias

Premissas gerais:

 Os parâmetros na criação de famílias devem ser sempre do tipo compartilhado, para que
possam ser gerados corretamente os quantitativos.

Modelagem de fundação:

 Tubulões: Os fustes devem ser modelados separados das bases;

 Baldrames: devem ser modelados com parâmetros para largura e altura;

Modelagem de elementos do projeto:

 Bancadas: Devem ser modeladas em famílias de casework. Os frontões devem ser atribuídos
como material frontão, e as bancadas como material bancada. Para o comprimento do
frontão, deverá ser criado parâmetro individual para controle em projeto, e deve ser criado
parâmetro de espessura também. Para as bancadas de formato irregular, criar parâmetros
separados para comprimento do frontão.

 Louças e metais: A descrição da especificação deverá ser inserida no campo description do


type.

 Luminárias devem ser modeladas como lightinning fixtures;

 Os rodapés devem ser modelados com wall sweep;

32
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

 As rampas devem ser modeladas como floor;

 Todos os caixilhos de alumínio devem ser modelados como “Windows”, inclusive por-
balcão.

5.2.6 – Compatibilização dos modelos

Deve ser seguido o check list abaixo para a compatibilização entre as disciplinas e relatório de clash
detection.

 Gás x Hidráulica (Geral)

 Gás x Pilares

 Gás x vigas

 Gás x Instalação mecânica (dutos, difusores, e tubos de cobre)

 Água fria x água quente x esgoto

 Hidráulica (água fria, quente e esgoto) x forros

 Hidráulica (água fria, quente e esgoto) x instalações mecânicas (dutos, difusores e tubos de
cobre)

 Hidráulica (água fria, quente e esgoto) x pilares

 Hidráulica (água fria, quente e esgoto) x vigas

 Hidráulica (água fria, quente e esgoto) x elétrica

 Instalação mecânica (dutos, difusores e tubos de cobre) x caixilho

 Instalação mecânica (dutos, difusores e tubos de cobre) x forros

 Instalação mecânica (dutos, difusores e tubos de cobre) x lajes

 Instalação mecânica (dutos, difusores e tubos de cobre) x pilares

 Instalação mecânica (dutos, difusores e tubos de cobre) x vigas

 Instalação mecânica (dutos, difusores e tubos de cobre) x elétrica

 Vigas x caixilho

 Vigas x forros

 Combate contra incêndio x pilares

 Combate contra incêndio x vigas

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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

 Combate contra incêndio x hidráulica geral

 Combate contra incêndio x elétrica

 Combate contra incêndio x Instalação mecânica

 Elétrica x vigas

 Elétrica x pilares

 Elétrica x esquadria de alumínio e madeira

5.2.7 – Planilhas de quantitativos

Os quantitativos do modelo devem ser extraídos conforme orientações abaixo.

 Fundações – Estacas e Perfis

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Volum e
Count

 Fundações – Cortinas (wall structural)

Utilizar Schedule quantities, com filtro para structure usage, com os seguintes parâmetros:
Family, Type, Area,Lenght, Width.

 Fundações – Sapatas e tubulões (Structural Foundation)

Utilizar Schedule quantities, com filtro para structure usage, com os seguintes parâmetros:
Family, Type, Volum e Count.

 Fundações – Baldrames (Structural Framing)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Volum e Count.

 Fundações – Blocos retangulares (Structural Found)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Volum e Count.

 Fundações – Blocos hexagonais (Structural Found)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Volum e Count.

 Esquadria de ferro

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Count,
Railling e hight.

 Bancadas

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Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Material name, Family, Type e
Count, comprimento frontão e H saia.

 Louças e metais (Plumbing Fixture)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Material name, Family, Type, Type
coments, Description e Level.

 Vegetação (Planting)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Type coments e Count.

 Alvenarias

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Area e Count.

 Portas e Janelas

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Count e Type
coments.

 Revestimentos

Utilizar RoomBook .

 Lajes (Floor)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Volum,
Structure material.

 Vagas de garagem (Parking)

Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Count, Type coments e
Mark.

 Escadas (Stairs)

Utilizar Schedule material takeoff, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Materail name,
Material e Volum.

5.2.8 – Organização do Browser

Em vista da necessidade de organização do arquivo eletrônico com o qual estamos lidando é


importante darmos atenção a raiz que contém os arquivos de trabalho com a qual estamos
executando os desenho ou montando as pranchas, que se chama Browser. Dentro do Revit devido a
a possibilidade de se criar inúmeros desenhos este cuidado deve ser tomado para que não se perca
ou se confunda desenhos visto que dentro de um modelo pode ser extraídos desenhos das mais
diversas disciplinas. Desta forma através do comando Discipline ou Subdiscipline, podemos
selecionar ou criar as categorias com as quais os desenhos pertencem. Como por exemplo podemos
criar uma planta de arquitetura dentro da disciplina Architecture e posteriormente coloca-la como
35
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

planta de pontos de elétrica ficando assim na subdisciplina Power. Algumas categorias já são
preexistentes no Revit, porém nada impede que novas sejam criadas. Também é importante ressaltar
que devido as inúmeras possibilidades de modificação na visualização das vistas que o software
permite, algumas visualizações se apresentam como formas em que o desenho apresenta-se melhor
para uma vista de trabalho ou para uma vista de documentação. Desta forma podemos separar
dentro do Revit as vistas de trabalho que possuem todas as configurações próprias e que não
necessariamente tais configurações atendem às vistas que serão os desenhos documentados e
portanto mais organizados.

6- Técnicas e Plug-ins auxiliadores para um resultado assertivo e de qualidade da modelagem

A despeito da organização do modelo, aspectos vistos anteriormente, agora neste item será
tratado de que forma esta ferramenta deve ser manuseada para que erros nas técnicas de modelagem
e organização do modelo arquitetônico, não prejudiquem o produto final, sendo assim tornando o
modelo mais preciso em seu banco de dados, o que consequentemente gerará uma extração de
quantitativos precisa e um bom orçamento.

Portanto é importante saber como o Revit gera a área do material nas famílias. Um exemplo
é se precisarmos da área de vidro, o Revit fornece no Material Takeoff Schedules a possibilidade de
obtenção da quantidade de vidro da fachada, certo? Sim e não. A área que o Revit fornece é a
somatória de todas as faces dos sólidos da família com o material vidro. Entretanto, há formas de se
contornar isso, efetuando alguns cálculos e criando alguns parâmetros (Volume/Espessura do
Vidro). Este é apenas um exemplo de como o desconhecimento da ferramenta – tanto do software
Revit quanto do PROCEL – podem comprometer a validade dos
resultados.

Uma sugestão é que os arquivos para a extração de


quantitativos sejam separados dos arquivos utilizados para a
documentação, como exemplo do esquema ao lado, pois as
alterações na modelagem podem afetar a documentação do
projeto. Entretanto, nada impede que as tabelas sejam extraídas
do modelo em que há a documentação, este processo foi sugerido,
pois um modelo documentado tende a ficar pesado dificultando o
manuseio e consequentemente a extração das tabelas. Portanto, é
importante dizer que a forma de modelagem única é ideal para
empreendimentos de pequeno a médio porte.

Outro aspecto importante é que como a modelagem pode não


ser voltada para a extração de quantitativos (caso o contratante não
tenha interesse inicial) no meio do processo acabam ficando algumas
informações para trás. É de extrema importância que tal aspecto seja
decido firmemente logo no início do contrato, visto que se o
contratante desejar a alteração deste para que o modelo receba tais
informações que saiam na extração de quantitativos, o modelo deverá
http://www.innovarconstrutora.com.br/imagens/arquivos/BIM.p
df

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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

ser alterado, o que poderá levar a erros e tomada de tempo maior do que seria se o modelo já fosse
preparado inicialmente com este objetivo.

Ainda buscando outras ferramentas que ajudam a ultrapassar os limites do software Revit,
irei agora apresentar algumas alternativas contidas em Plug-ins, alternativas minhas, como de Hugo
Giuberti Tavares do escritório Vilasnovas+Tavares e outros, o que são comandos acessórios ao
Revit que são fornecidos por parceiros programadores, ao constatarem que o programa sozinho não
atendia as necessidades tanto de informações quanto de tempo.

1- Modelo de massa com informações parametrizadas:

Podemos converter os ambientes contidos numa planilha de Excel em famílias de massas,


com suas respectivas informações inseridas em parâmetros de instância(1). É possível fazer isso
utilizando o Revit/Vasari + Python (para mais informações acessar o link:
http://nmillerarch.blogspot.com.br/ e aprender com o desenvolvimento da arquiteta Lili Smith,
ou acessar o site: www.plataformabim.com.br para mais informações em português). Essas
informações podem ser nome dos ambientes, dimensões (largura x altura x pé-direito), setor,
exigências ambientais, referência, custo equipamentos, custo acabamentos, etc. Modelo +
Informação dos ambientes. Após criadas as massas, podemos utilizar a ferramenta Filtros do
Revit para visualização em cores por critérios (setor, tipo de uso, etc.). Esta forma pode tornar o
processo de projeto mais intuitivo.

Vale o destaque para o tipo de parâmetro URL. Com ele, conseguimos referenciar arquivos
externos, como sites, pdfs, imagens, pastas etc., atribuindo em seu valor o caminho do arquivo e
acessá-los de dentro do Revit com um click. Assim, com arquivos referentes aos ambientes do
projeto, podemos acessar suas informações, em detalhes – acessos, requisitos ambientais,
equipamentos, layouts etc.- sem termos nenhuma dessas informações no modelo. Um bom
exemplo desse tipo arquivo está contido no site do FDE, para ambientes escolares, acessível no
link: http://catalogotecnico.fde.sp.gov.br/meu_site/index.htm.

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http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf

2-Estudo de viabilidade por ferramenta de massas e Key Schedules

Um outro exemplo para aplicação do BIM na etapa conceitual é derivada de uma


apresnetação feita no AU Brasil 2011, sessão Aplicação do REVIT para estudos de Viabilidade,
ministrada pelos arquitetos Sérgio Leusin e Raquel Canellas, ambos da empresa GDP. Essa palestra

encontra-se disponibilizada na internet no Link:


http://communities.autodesk.com/brazil/book/sessão-2-arquitetura. Tentei neste novo modo de se
fazer o estudo de viabilidade a geração das análises dentro do próprio Revit, para que, em cada
alteração, os dados pudessem ser analisados em tempo real. Para tanto, utilzei o plugin
desenvolvido pela Ideate, o Ideate BIMLink, e as Key Schedules. Novos estudos nesse sentido tem
sidos feitos. Vamos entender o processo. A volumetria da edificação no Revit é criada a partir das
ferramentas de massa, que, se intersectada pelos níveis existentes no projeto, geram
automaticamente os pisos da massa, ou Mass Floors. O modelo nos fornecerá dados como
metragem quadrada dos por pavimento – gerados plelos níveis - e área da fachada do pavimento.
Cabe a nós agora utilizar esses dados. Utilizaremoes os dados de area de piso e area de fachada para

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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

fazer uma estimativa do custo do estudo. Para tanto, estes dados deverão ser inseridos no modelo,
pela criação de novos parâmetros, como custo do piso, custo da fachada, valor de venda, etc.

http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf

Nesta tabela, gerada no Revit, podemos verificar alguns dos parâmetros criados. Agora, nos cabe
atribuir os valores – custo, rentabilidade, etc.-e depois relacionar os valores às areas fornecidas
pelos modelos – por operações matemáticas, por exemplo, Custo Piso x Metragem Quadra de Piso.
Para isso, utilizaremos dois recursos: para atribuir diversos valores de diversos parâmetros
simultaneamente, utilizaremos as key schedules (para atribuir várias características
simultaneamente a um piso ou a uma fachada) e o Ideate BIMLink, para trazer dados armazenados
em Excel de forma automatica para o Revit.

http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf

Criamos as Key Schedules no Revit (1). Através delas, somos capazes de atribuir valores de
diversos parâmetros simultaneamente. Por exemplo: se o pavimento for comercial triplo A,

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atribuímos automaticamente os valores do metro quadrado do piso, da fachada, do valor de venda,


do aluguel, descrição dos acabamentos considerados, etc. Esses dados já pré-existiam em uma
planilha do Excel. Para trazer estes dados automaticamente ao Revit, utilizou-se o plugin Ideate
BIMLink, para exportar a tabela (1 e 2), modificá-la no Excel (3 e 4), e tornar a trazê-la ao Revit
(5).

http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf

Com as Key Schedules criadas, atribuímos os valores ao modelo de forma automática (6). Ao
atribuir a key style, os parâmetros do piso são atualizados de acordo com sua tipologia. Assim,
somos capazes de gerar tabelas e analizar, de dentro do Revit, os custos e o retorno do investimento
(7).

3- Cálculo automatizado de área de ventilação:

Normalmente, os códigos de obra das prefeituras exigem área mínima de ventilação nos
ambientes, afim de evitar equívocos de projeto, indicando uma razão mínima entre a área do
ambiente e a área de aberturas voltadas para ambientes externos à edificação. Assim, precisamos de
dois dados: área do ambiente e área das aberturas relacionadas aos ambientes.

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http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
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Quando acessamos a uma tabela da categoria Window ou Door, vemos ali a opção From
Room ou To Room (1), relacionada a posição da janela no momento da inserção. Podemos observar
que podemos trocar um pelo outro nas tabelas. Vamos convencionar From Room como os
ambientes ventilados pela abertura, e To Room os ambientes aos quais a abertura se abrem.
Precisamos agora das áreas do ambiente e da área das aberturas inseridas nesse ambiente. Este
último não é fornecido, mas podemos obtêlo por um Calculated Value (2), na criação Fora do
padrão no Revit Architecture: plugins e formas de uso para ganho de tempo e agilidade 14 das
tabelas, calculando seu valor pela multiplicação da Altura pela Largura (Width x Height). Assim,
organizamos criamos a tabela de forma a ter os ambientes listados, suas áreas, e área das aberturas.
Para obtenção do coeficiente de ventilaçao, temos que relacionar as áreas dos ambientes com as
áreas das aberturas. Simples: calculated values novamente: Area da abertura/Area do ambiente.
Pelas ferramentas típicas das tabelas – nas quais não entraremos em detalhe – conseguimos obter os
totais das áreas da abertura do ambiente, e por continuidade, o coeficiente de ventilação final de
cada ambiente. Podemos verificar se o ambiente está adequado ou não pela simples verificação 1
por 1, ou por destaque daqueles que não estão adequados. Temos um tipo de parâmetro Yes/No,
passível de ser resultado de um cálculo. Criamos o parâmetro de valor calculado “Ambiente
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

validado” do tipo Yes/No, cuja fórmula será: Area Ventilação/Area Ambiente > Coeficiente
Prefeitura Após isso, vamos destacar aqueles ambientes cujo resultado seja “No”. Para tanto, vamos
ao Conditional Formatting e dizemos para o Revit destacar com a cor vermelha os ambientes que o
resultado do parâmetro seja “No” (3). Assim, obtemos o resultado na tabela (4).

4 . Base de dados externa associado a Keynote Settings

Através das Keynotes Settings há a possibilidade de, por exemplo, associar uma base de
dados de uma planilha de custos típica, com o Revit. Com uso das keynotes settings, é possível
acessar as informações de dentro do Revit de forma direta, sem ter que abrir qualquer tipo de site, e
com apenas alguns poucos cliques atribuía o código e a descrição do elemento selecionado,
economizando algumas horas de trabalho e adquirindo maior precisão na especificações dos
equipamentos.

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Estes dados estão ligados a uma planilha de Excel externa. Esta ligação nos garante uma
forma mais dinâmica de interação com os orçamentistas: as keynotes settings podem ser geradas a
partir dos dados da empresa, ou de bancos de dados públicos, ou de cada projeto. O que importa é
fato de esse elemento ser uma ligação com um banco de dados externo e de uso bastante intuitivo.
Vale destacar que os dados que levamos ao Revit são apenas: o código e a descrição. Os custos, a
unidade e outros dados importantes podem ser concatenados à descrição. O interessante também é
que torna-se o modelo mais leve, já que estes dados não estão inseridos diretamente no Revit, mas
no arquivo das keynotes settings. Outra aplicação interessante é a utilização da base de dados do
orçamento do próprio edifício, atribuindo aos elementos as novas composições feitas pelos
orçamentistas. Por um método bem estabelecido, os dados exportados a partir do Revit aos
encarregados do orçamento podem ser editados e reinseridos no modelo. Essa tem sido uma forma
de manter a integridade entre o orçamento, o modelo, e as especificações.

5-Mapa de esquadrias e o Dynamic Legend

É válido o destaque deste plugin, pois mostra um dos grandes potenciais da programação e
do BIM: automação de processos repetitivos. Um tutorial do plugin encontra-se no Link:
http://www.tools4revit.com/FastDocumentation/Dynamic-Legend.html#Video A idéia básica desse
plugin é a criação automática do mapa de esquadrias do projeto. O interessante é que ele faz uma
Legenda (tipo de vista), utilizando as Legend components de todos tipos de elemento de categorias
previamente especificadas.

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6-Memorial descritivo com Roombook

Imaginemos o cenário: projeto definido, tudo modelado. As informações já atribuídas. E


depois, um a um, ambiente por ambiente o arquiteto ou os estagiários vão levantando os dados para
a criação do memorial descritivo. Chato não? No pacote da Subscription da Autodesk é
disponibilizado um dos melhores plugins na minha opnião. O Roombook. Gera-se dados como:
equipamentos por ambiente (separados segundo suas categorias: mobiliários, aperelhos
hidrossanitários, equipamentos especiais, etc.), acabamentos contidos no ambiente – de tetos, pisos
e paredes. Enfim, dados dos ambientes, necessários aos memoriais descritivos e aos memoriais de
cálculo. Para o orçamento é um plugin essencial, pois os quantitativos de acabamento não ficam
sujeitos diretamente às paredes, que por vezes nos geram erros sérios de quantificação deviso suas
junções, mas sim aos limites do ambiente. Entretanto há limitações. Dependendo do tamanho do
arquivo, pode se levar algumas horas para se ter os dados extraídos. Para projetos de pequeno a
médio porte, uma ótima solução.

7- Plugins e Desenvolvimentos:

Revit Exchange Criou um plugin legal? Quer divulgar, vender, distribuir? A Autodesk criou
um site para usuários interessadas nessa permuta. Diversos plugins estão disponíveis para teste ou
compra. Vale a visita. http://apps.exchange.autodesk.com/RVT/Home

8-AGACAD: Plugins Tools4Revit A Tools4Revit é um site criado pela AGACAD, empresa


da Lituânia, e tem desenvolvido uma série de plugins bastante relevantes. Conforme já mostrado, o
Dynamic Legend foi o que mais me enxeu os olhos.

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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

9-O Quick dimensions permite que se cote a vista por características definidas pelo simples
passear do mouse. Fantástico também.

10-O Cut Openning Pro é bastante relevante também para usuários de Revit MEP. O Insert
Elements também é uma ferramenta poderosa, em especial quando devemos ter critérios técnicos
para inserção de elementos, como luminárias.

11-WhiteFeetTools Mario Guttman é um arquiteto norte-americano, do quadro da


Perkins+Will, pioneiro na parte de programação x Revit. Seus plugins são simplesmente fantásticos,
e mostram uma profunda compreensão das demandas cotidianas dos arquitetos. Criação automática
de vistas dos ambientes, transferir dados de um parâmetro a outro, calcular valor de parâmetros a
partir de outros parâmetros, como, por exemplo, pé-direito do ambiente como resultado do volume
pela área; um DB Link customizado, criação de massas automáticas, ligação com Excel, etc. Um
mestre nesse campo. Fora do padrão no Revit Architec

12- Phyton

Outra possibilidade do uso da programação no Revit é o Python. O python é por muitos


considerado uma linguagem de programação mais simples, intuitiva. Com o Revit Python Shell, é
possível programar no Revit utilizando a linguagem do Python. Blogs bem ativos na parte de
Computação + Design demonstraram relevante empolgação.

http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
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A primeira imagem é um teste Nathan Miller (http://nmillerarch.blogspot.com.br), testando


formas baseadas em fórmulas e adaptive componentes no Vasari+Python, e a segunda é
desenvolvimento da arquiteta Lili Smith, usando o python para gerar as volumetrias dos ambientes
utilizando famílias de massas, conforme o exemplo 1.1

7) Conclusão

Este guia teve por objetivo ilustrar em uma forma acadêmica e baseada na experiência
própria no mercado de trabalho e pesquisas, uma série atributos e informações que no decorrer no
processo produtivo do projeto arquitetônico e até sua orçamentação são esquecidas, mal informadas
ou mesmo podem ser aprimoradas. Tais circunstâncias trazidas ao meio acadêmico se fazem
relevantes uma vez que há a necessidade de se propagar informações coerentes e realistas com as
quais os futuros profissionais se depararão. Com a necessidade cada vez maior que o mercado
impõe sobre o não desperdício dos fundos e alta assertividade dos projetos para uma avaliação
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2

precisa dos custos dos empreendimentos é importante que dentro dos processos inovadores como o
BIM, suas potencialidades e suas limitações sejam mostradas, a fim de conseguirmos extrair o
melhor destas ferramentas e superarmos os desafios . Por fim utilizo a citação do arquiteto
Hugo Giuberti Tavares – Vilasnovas+Tavares para ilustrar como a formação de um profissional
excelente em arquitetura não deve estar amarrada à utilização de softwares, mas que também não
devemos ignorá-lo. “Percebo que muitos confundem aficionados por softwares e programação
como pessoas alienadas à prática cotidiana da arquitetura. Mas os softwares são ferramentas para
automatização de processos repetitivos e para expansão das possibilidades. Essa é grande questão
da computação na arquitetura. A boa ou má arquitetura vai depender de variáveis outras. Mas é fato
que há muito ainda a se desenvolver para que alcancemos uma plataforma tão intuitiva quanto o
desenho à mão e tão informativa quanto nossos poderosos softwares BIM. Mas fato é que a
computação, a programação entrarão definitivamente em nosso cotidiano.”

Referências Bibliográficas:

Autores:

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arquitetônico. In: VII Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projetos na Construção de
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Modelagem de produto – BIM. In: VII Workshop Brasileiro de Gestão do Processo de Projetos na
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<http://www.lamehousing.com.br/uploads/artigos/10092010_135652.pdf

7) WILSON_FLORIO.pdfWITICOVSKI, L. C. Levantamento de Quantitativos em Projeto: Uma


Análise Comparativa do Fluxo de Informações entre as Representações em 2d Modelo de
Informações da Construção (bim). DISSERTAÇÃO DE MESTRADO, CURITIBA, 2011.
Disponível em:
<http://www.prppg.ufpr.br/ppgcc/sites/www.prppg.ufpr.br.ppgcc/files/dissertacoes/d0162.pdf

Links de pesquisa:

1)http://www.innovarconstrutora.com.br/imagens/arquivos/BIM.pdf - construtora

2)http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-
66_apostila.pdf - plugins

3)http://cumincades.scix.net/data/works/att/sigradi2013_173.content.pdf

4)http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/270/TFG%20-
%20Eng%20Civil/TFG%20-%20Lorena%20Graciane%20-%202013.pdf

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