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no processo BIM
[Apoio didático para os alunos da disciplina de Planejamento
e Controle em Arquitetura]
2015.2
Escola de Arquitetura e Urbanismo - UFF
Professor: Pedro da Luz Moreira
Monitora: Úrsula Motta de Oliveira
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
SUMÁRIO:
1 - Introdução
2 - Definições
3.5.1 – Formatação
5 – Diretrizes de modelagem
7– Conclusão
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
1 - Introdução
Por fim, diante de tal transformação na metodologia projectual que estamos vivenciando,
este guia traz também uma comparação entre as plataformas CAD e BIM analisando as vantagens e
desvantagens de cada uma e inclusive a dependência que existe e deve existir entre elas, para que o
máximo dessas ferramentas possa ser extraído, não comprometendo o resultado qualitativo do
projeto, a sua velocidade assim como na comunicação entre parceiros.
A utilização de softwares de ultima geração que compõe esta metodologia permite que
todas as ações de produção, verificação e compatibilização sejam feitas de forma mais assertiva
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
Com isso, Florio (2007) relata que o uso do BIM no projeto colaborativo pode contribuir
tanto para o processo de levantamento de custos de materiais e as quantificações dos objetos,
como para os prazos para a execução. A tecnologia do BIM possui referências de projeto com
mais detalhes nas etapas iniciais a partir da relação entre as três fases do processo de modelagem
que são: projeto, orçamento e planejamento. De um modo geral, a fase do processo de orçamento
está fundamentado nos custos bem como a identificação de variações entre os gastos reais e os
simulados (MARCHESAN, 2001 apud WITICOVSKI, 2011).
Há quem diga que a plataforma CAD é equivalente a uma prancheta eletrônica. Esta
constatação se dá no fato de que o CAD apresenta-se majoritariamente como ferramenta 2D, ou
seja, cada desenho realizado por este software é composto por inúmeras linhas. Essas linhas não
possuem nenhum tipo de ligação com informações registradas em um banco de dados. Em
comparação com a plataforma BIM, cada elemento, como por exemplo uma porta, não é
composto por linhas somente, mas como sendo um objeto 3D, possui faces e volume além da
possibilidade da ligação com informações parametrizadas que permitem inclusive a mudança na
configuração do objeto, sendo cor, dimensões ou mesmo fabricante. Todas essas informações são
automaticamente ligadas as tabelas em que o Revit oferece para a extração dos quantitativos.
Também podemos dizer que por esta plataforma por ser uma ferramenta 2D, para um dado
projeto em que seja necessário inúmeros desenhos, quaisquer modificações que precisem ser
feitas devem ser reproduzidas em cada desenho correlacionado, aumentando o tempo gasto na
correção. Porém, a facilidade de execução e no entendimento dos comandos por mais que sejam
similares entre os softwares AutoCad e Revit, no AutoCad podemos dizer que são mais
intuitivos. “Uma das grandes dificuldades que os usuários têm com o programa BIM, em
comparação com o CAD, é a confusão entre os diversos parâmetros modelados, sendo
necessários uma aprendizagem técnica e conhecimentos específicos da modelagem” (CRESPO,
RUSCHEL, 2007).
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/270/T
FG%20-%20Eng%20Civil/TFG%20-%20Lorena%20Graciane%20-
%202013.pdf
Salvo algumas exceções, esse é o fluxo normal de um projeto dentro de um escritório de
arquitetura. Isso ainda não mudou. Entranto, o BIM altera a forma como isso vinha sendo feito
numa plataforma CAD ou por desenhos a mão. A mudança de etapa não significa geração de
novos desenhos ou novos arquivos, mas no refinamento cada vez maior o modelo. O que muda é
nível de detalhe do projeto, conhecido como LOD (Level Of Detail). Naturalmente, conforme
aumenta o refino, aumenta-se a exigência de um maior número de documentação produzida.
Porém, como os dados/vistas são gerados a partir de um modelo de informação da construção
paramétrico e que é capaz de interagir com banco de dados, automatismos relevantes nos são
permitidos.
2– Definições
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
LOD Modelagem
Desenho 2D em planta, corte e vista utilizado para gerar modelo genérico
de detalhe de componente que serão incluídos em uma família com a
categoria correta do elemento.
3D com a representação genérica do elemento construído;
Geração de detalhes construtivos através de legendas desenhadas no
próprio arquivo de template do Revit©.
Parâmetros
100
Não contém parâmetros adicionais e definições de materiais;
Modelo não paramétrico.
Quantitativos
Somente contabiliza a quantidade e o custo de objetos inseridos no modelo
por categorias e áreas majoritárias.
Análises
Somente o desenho 3D poderá ser utilizado para análise de clash detection
e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
LOD Modelagem
Desenho 2D em planta, corte e vista utilizado para gerar modelo genérico
de detalhe de componente que serão incluídos em uma família com a
categoria correta do elemento.
3D com a representação genérica do elemento construído;
Geração de detalhes construtivos através de legendas desenhadas no
próprio arquivo de template do Revit©.
200
Parâmetros
Não contém parâmetros adicionais e definições de materiais;
Modelo com dimensões de altura, largura e comprimento editáveis.
Quantitativos
Somente contabiliza a quantidade e o custo de objetos inseridos no modelo
por categorias e áreas majoritárias.
Análises
Clash detection e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).
LOD Modelagem
3D com a representação exata da forma do elemento construído, mas não
contém detalhes de fabricação ou instalação;
Geração de detalhes construtivos através de legendas desenhadas no
próprio template do Revit©.
Parâmetros
Contém parâmetros adicionais de informação e visualização, parâmetros
compartilhados e definições de materiais;
300
Precisão Modelo com parametrização de dimensões de acordo com a necessidade do
elemento em relação ao projeto;
Podem ser adicionadas informações de identificação do elemento tais como
o fabricante, o modelo, custo, assembly code, etc.
Quantitativos
As categorias e os custos do elemento podem ser compostos gerando uma
tabela de quantitativos mais apurada;
Os parâmetros compartilhados criados na família podem servir como base
para a elaboração da tabela de quantitativos no projeto.
Análises
Clash detection e Plano de ataque à obra (Autodesk© Navisworks©).
LOD Modelagem
3D com a representação exata da forma de fabricação e instalação do
elemento construído, a representação é para auxílio no desenvolvimento de
detalhes.
Parâmetros
Contém parâmetros adicionais de informação e visualização, parâmetros
compartilhados e definições de materiais;
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
LOD Modelagem
Modelo atualizado completo de acordo com o projeto de As Bulit.
Parâmetros
Parâmetros utilizados de acordo com o Projeto de As Built.
400 Quantitativos
As Bulit
Quantitativos atualizados de acordo com os valores reais gastos na obra.
Análises
Elemento atualizado auxilia no gerenciamento de facilities do edifício
construído.
Para melhor organização deve ser criado um padrão de nomenclatura padrão para as famílias
do modelo, conforme exemplo abaixo:
EXG_DISCIPLINA_FABRICANTE_DESCRIÇÃO_MATERIAL_INFORMAÇÕES EXTRAS.rfa
Extensão do Arquivo
Eletrônico
Identificação Sigla
Arquitetura ARQ
Hidráulica HID
Esgoto ESG
Elétrica ELE
Incêndio INC
Estrutura EST
Climatização e HVAC
Exaustão
Gás GAS
Forros
Basic sem EXG_ForroGesso Não contém informações de
ceiling modulaçã espessura.
o ou
espessura
Forros
Ceiling com EXG _ForroGesso_E002cm Contém informações de
acabamen material e espessura.
tos sem
Compou modulaçã
nd o
ceiling Forros
genéricos EXG _Forro_E002cm Contém apenas informações
sem de espessura.
modulaçã
o
Forros EXG_ForroGessoModular_L625 Contém informação de
com xC1_250xE030mm espessura e modulação.
modulaçã Modulação em mm.
o
Colunas não estruturais. Os
tipos das colunas devem
Colunas EXG_ColunaGessoRetangular_L receber o tipo de família e as
Columns não- 070 dimensões (quando de seção
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EXG _Fechadura_Interna_Frontal
EXG_PortaMadeiraAbrir1Folha_
Dentro desta categoria se
Portas L09 encontram portas que só
comuns e 0xA210cm_PinturaBranca podem ser aplicadas em
Doors de paredes e portas para aplicar
EXG_PortaAluminioAbrir1Folha
Curtain Veneziana_L090xA210cm em curtain panels (que tem
Wall batentes com
EXG_PortaAluminioCorrer2Folh
asVidro_L140xA210cm perfis diferentes). Dimensões
em cm (vão luz).
EXG_PisoMadeiraE005cmContra Os pisos devem conter
Pisos com PisoE005cm_H010cm primeiramente a informação
Floor acabamen EXG_PisoGramaE005cm de seu revestimento final,
to colocando o nome do
material. Em seguida aparece
a espessura desta última
camada de piso (Exxx). A
seguir, podem vir nformações
sobre o contrapiso (CPI1
EXG_PisoCeramicoE005xL050x Exxx), e caso este tenha
L050cmContraPisoE003cm_H00 alguma camada em especial
8cm (IMP), esta deve ser nomeada
também. A altura total do
piso é um dado livre,
podendo vir como última
informação de acordo às
Floors necessidades de
cada equipe. Os materiais que
devem ser contabilizados
recebem o nome com 4
digítos, sendo 3 letras e um
número de diferenciação.
Quando o material não
precisa ser contabilizado,
seu nome pode vir por
extenso. Dimensões em cm.
EXG_PisoE005cmContraPisoE00
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Pisos 5c
genéricos m_H010cm
EXG_PisoE003cmContraPisoE00
5c
m_H008cm
EXG_LajeConcreto_H035cm Lajes devem ser feitas de um
material genérico de estrutura
(p.e.: COE1), sem
Structura especificações, que deve
l Laje preencher
Floor/Sl EXG_LajeConcreto_H025cm todos os elementos de
aab estrutura para que haja o Join
correto. Por isso, na
nomenclatura da laje aparece
apenas este material genérico
e sua espessura. Dimensões
em cm.
As vigas de borda devem
Slaab Viga de EXG_VigaBordaConcretoTrapez receber a informação
Edge Borda oidal_B050xB030xA050cm referente ao perfil utilizado,
com suas dimensões básicas e
material. Dimensões em cm.
EXG_Vaga_PequenaL210xC410 As vagas mantém a
Parking Vagas cm nomenclatura pensada
EXG_VagaPNE_PequenaL210xC anteriormente, para facilidade
410cm de visualização.
Plantas e outras ilustrações
podem conter apenas a
categoria da família, e depois
Planting Vegetaçã EXG_Vegetacao_Arbusto alguma informação escrita
o por extenso, já que não serão
quantificados e muitas vezes
são mais facilmente
rastreáveis.
Fascia Perfil de EXG_BeiralRetangular_L020xA0 Sempre colocar parâmetros
Profiles beiral 30cm nas famílias para
Gutter Perfil de EXG_CalhaNeocom
calha conseguir mudar os perfis
Mullion Perfil de EXG_MontanteTrapezoidal_B06 dentro do projeto, sem
montante 0xB precisar entrar na edição da
040xA030cm família. Dimensões variam de
Raling Perfil de EXG_GuardaCorpoCircular_D03 acordo com cada família.
corrimão/ 0cm
G. corpo
Reveal Perfil de EXG_JuntaRetangular_L030xA0
junta/baix 30cm
o relevo
Slab Perfil de EXG_VigaBordaTrapezoidal_B0
Edge viga de 60x
borda B040xA060cm
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
ons rcular_D010xP040
Structura Vigas EXG_VigaConcretoRetangular_L
l 050xA050cm Dimensões em cm.
Framing Furação EXG_FuracaoRetangular_P019c
de vigas m
Paredes Dimensões em cm.
com EXG_RevCeramicoE002cmBloc Considerar sempre o primeiro
Walls acabamen oConcretoE009cmPinturaE001 revestimento como interno e
to bloco o segundo como externo. No
de caso das paredes genéricas,
concreto adotar o revestimento de
Paredes EXG_RevCeramicoE002cmBloc maior espessura como
com oCeramicoE009cmPinturaE001 externo.
acabamen
to bloco
cerâmico
Paredes EXG_RevestimentoE001cmBloc
genéricas oConcretoE019cmRevestimentoE
bloco de 003
concreto
Paredes EXG_RevestimentoE0025cmBlo
genéricas coCeramicoE009cmRevestimento
bloco E003
cerâmico
Divisória EXG_PinturaE000MdfE005Pintu Dimensões em cm.
s raE000
Drywall EXG_GessoE0015DryWallE007 Dimensões em cm.
GessoE001
Revestim EXG_RevestimentoCeramicoE00 Dimensões em cm.
entos 3
Revestim EXG_RevestimentoE003
entos
genéricos
EXG_BriseHunterDouglasE150c O painel genérico, aquele
mExt_V150xH100cm básico a partir do qual se
EXG_VidroE170cmInt_V150cm desenvolve todo o curtain
EXG_VidroE150cmExt_V150xH wall, deve ser nomeado
100cm apenas com o material/
EXG_VidroE150cmExt_H100cm especificação que compõe o
EXG_PreMoldadoPretoE150cmE painel, sem a informação de
xt_V150xH100cm montante (mullion). Quando
Curtain Parede o painel receber algum tipo
Walls cortina- de montante, aparece a
genérica espessura total do painel e um
número de diferenciação pode
ser inserido no final caso
EXG_GessoE150cmExt_V150xH existam tipos diferentes de
100cm montantes com a mesma
configuração de painel.
Informações como a
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
k fixos Furniture
(especialmente porque este
tipo de família não é cortada
em vistas 3D). Dimensões em
cm.
Tento EXG_Tento_GranitoL060xA020
xE002cm
Baguete EXG_Baguete_GranitoL060xP02
0cm
Soleiras EXG_Soleira_GranitoL060xP020 Obs: Informar na família a
cm espessura do
contrapiso
Feito só em 2d para marcar a
Lighting Luminoté EXG_LuminariaSpot_AluminioD modulação do forro, e pode
fixtures cnica 015cm seguir a nomenclatura
proposta pelo projetista
específico.
Dimensões em cm.
Usa-se um Pad bem fininho,
com a menor espessura
possível, com material branco
aplicado, apenas quando o
projeto conta com topografia,
e no qual é preciso fazer
todos os desníveis, pois ele
Site Pads Piso para EXG_PlatoE005cm não consegue ser
topografi quantificável junto com os
a pisos. Por esta razão não
podemos utilizar o Pad como
o substituto do piso. Caso ele
seja quantificável, ele poderia
ser utilizado com a mesma
nomenclatura do piso,
evitando o
trabalho de fazer um piso em
cima do Pad (ele consegue ter
todas as camadas do piso).
Dimensões em cm.
Furniture EXG_DivisoriaCabineSanitaria_ Dimensões em cm.
Neocom1Cabine_P110xL100cm
Mechani
cal EXG_UnidadeEvaporadora_C300 Dimensões em cm.
equipme xL300cm
nt
3.5.1 – Formatação
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Para uma boa modelagem o Template deverá conter no mínimo as seguintes informações
(Separação básica):
Famílias de Sistema;
Itens LOD
Paredes (Wall, Wall Sweep, Wall 300
Reveal, Curtain Wall)
Famílias de Componentes;
Itens LOD
Portas 300
Janelas 300
Elementos estruturais (Pilares, 200
Vigas, etc.)
Elementos de implantação (Vaga de 100
estacionamento, grades, etc.)
Elementos sanitários (Bacia 200
sanitária, cuba, etc.)
Elementos de cobertura (Pergolado, 200
caixa d’água, etc.)
Vegetação 100
Escada Técnica 200
Mobiliário (Mesas, cadeiras, camas, 100
etc.)
Montantes 200
Famílias Anotativas;
Itens LOD
Folhas (Pranchas de desenho) 300
Textos 300
Chamadas e Títulos 200
Sistema de identificação (TAGs) 100
Símbolos (Corte, detalhes, elevação, 200
etc.)
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Famílias de Instalações;
Itens LOD
Sistema de Esgoto
200
Sistema de água fria
200
Sistema de água quente
200
Sistema de proteção contra incêndios
200
Sistema de abastecimento de energia
200
02 10 Superstructure LoD
02 10 10 Floor Construction LoD
02 10 20 Roof Construction LoD
02 10 30 Stairs LoD
02 20 Exterior Vertical Enclosures LoD
02 20 10 Exterior Walls LoD
02 20 20 Exterior Windows LoD
02 20 50 Exterior Doors and Grilles LoD
02 20 70 Exterior Louvers and Vents LoD
Exterior Wall
02 20 80 LoD
Appurtenances
02 20 90 Exterior Wall Specialties LoD
02 30 Exterior Horizontal Enclosures LoD
02 30 10 Roofing LoD
02 30 20 Roof Appurtenances LoD
Traffic Bearing Horizontal
02 30 40 LoD
Enclosures
02 30 60 Horizontal Openings LoD
Overhead Exterior
02 30 80 LoD
Enclosures
03 INTERIORS LoD
03 10 Interior Construction LoD
03 10 10 Interior Partitions LoD
03 10 20 Interior Windows LoD
03 10 30 Interior Doors LoD
03 10 40 Interior Grilles and Gates LoD
03 10 60 Raised Floor Construction LoD
Suspended Ceiling
03 10 70 LoD
Construction
03 10 90 Interior Specialties LoD
03 20 Interior Finishes LoD
03 20 10 Wall Finishes LoD
03 20 20 Interior Fabrications LoD
03 20 30 Flooring LoD
03 20 40 Stair Finishes LoD
03 20 50 Ceiling Finishes LoD
04 SERVICES LoD
04 10 Conveying LoD
04 10 10 Vertical Conveying Systems LoD
Horizontal Conveying
04 10 30 LoD
Systems
04 10 50 Material Handling LoD
04 10 80 Operable Access Systems LoD
04 20 Plumbing LoD
04 20 10 Domestic Water Distribution LoD
04 20 20 Sanitary Drainage LoD
Building Support Plumbing
04 20 30 LoD
Systems
04 20 50 General Service LoD
20
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Compressed-Air
Process Support Plumbing
04 20 60 LoD
Systems
Heating, Ventilation and Air
04 30 LoD
Conditioning (HVAC)
04 30 10 Facility Fuel Systems LoD
04 30 20 Heating Systems LoD
04 30 30 Cooling Systems LoD
Facility HVAC Distribution
04 30 50 LoD
Systems
04 30 60 Ventilation LoD
Special Purpose HVAC
04 30 70 LoD
Systems
04 40 Fire Protection LoD
04 40 10 Fire Suppression LoD
04 40 30 Fire Protection Specialties LoD
04 50 Electrical LoD
04 50 10 Facility Power Generation LoD
Electrical Service and
04 50 20 LoD
Distribution
General Purpose Electrical
04 50 30 LoD
Power
04 50 40 Lighting LoD
Miscellaneous Electrical
04 50 50 LoD
Systems
04 60 Communications LoD
04 60 10 Data Communications LoD
04 60 20 Voice Communications LoD
Audio-Video
04 60 30 LoD
Communication
Distributed Communications
04 60 60 LoD
and Monitoring
Communications
04 60 90 LoD
Supplementary Components
04 70 Electronic Safety and Security LoD
Access Control and
04 70 10 LoD
Intrusion Detection
04 70 30 Electronic Surveillance LoD
04 70 50 Detection and Alarm LoD
Electronic Monitoring and
04 70 70 LoD
Control
Electronic Safety and
04 70 90 Security Supplementary LoD
Compoenents
04 80 Integrated Automation LoD
Integrated Automation
04 80 10 LoD
Facility Controls
EQUPMENT AND
05 LoD
FURNISHINGS
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
05 10 Equipment LoD
Vehicle and Pedestrian
05 10 10 LoD
Equipment
05 10 30 Commercial Equipment LoD
05 10 40 Institutional Equipment LoD
05 10 60 Residential Equipment LoD
Entertainment and
05 10 70 LoD
Recreational Equipment
05 10 90 Other Equipment LoD
05 20 Furnishings LoD
05 20 10 Fixed Furnishings LoD
05 20 50 Movable Furnishings LoD
SPECIAL CONSTRUCATION
06 LoD
AND DEMOLITION
06 10 Special Construction LoD
06 10 10 Integrated Construction LoD
06 10 20 Special Structures LoD
Special Function
06 10 30 LoD
Construction
06 10 50 Special Facility Components LoD
Athletic and Recreational
06 10 60 LoD
Special Construction
06 10 80 Special Instrumentation LoD
06 20 Facility Remediation LoD
Hazardous Materials
06 20 10 LoD
Remediation
06 30 Demolition LoD
06 30 10 Structure Demolition LoD
06 30 30 Selective Demolition LoD
06 30 50 Structure Moving LoD
07 SITEWORK LoD
07 10 Site Preparation LoD
07 10 10 Site Clearing LoD
07 10 20 Site Elements Demolition LoD
07 10 30 Site Element Relocation LoD
07 10 50 Site Remediation LoD
07 10 70 Site Earthwork LoD
07 20 Site Improvements LoD
07 20 10 Roadways LoD
07 20 20 Parking Lots LoD
Pedestrian Plazas and
07 20 30 LoD
Walkways
07 20 40 Airfields LoD
Athletic, Recreational, and
07 20 50 LoD
Playfield Areas
07 20 60 Site Development LoD
07 20 80 Landscaping LoD
07 30 Liquid and Gas Site Utilities LoD
07 30 10 Water Utilities LoD
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
Para melhor organização do material disponível para cada disciplina e também para que a
modelagem não fique sobrecarregada com elementos que não vão ser aproveitados para alguma
disciplina específica, os templates devem ser divididos de acordo com a necessidade de cada
disciplina de projeto. É importante salientar que as famílias de anotações devem estar contidas em
todos os templates, evitando a transferência de famílias de template para template, evitando-se
assim a perda de informações.
A linha de base da qualidade do projeto esta definida por dois itens de suma importância: o
LOD, definido no item 3.2 deste documento e tem como base o os padrões desenvolvidos pelo AIA
através do AIA E202 - 2008 Protocol. Desenvolve-se a matriz de elementos modelados (Family
pack) em conjunto com as informações fornecidas pelo contratante (Escopo de serviço e Memorial
Descritivo).
A base para nomenclaturas e representação do projeto, tem como base o manual de diretrizes
para a intercambialidade de projetos em CAD da ASBEA e o padrão da ABNT NBR 6492
Representação de projetos de arquitetura.
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
importante quando possível colocar uma imagem da identificação do problema em planta baixa e
em perspectiva.
5 – Diretrizes de modelagem
Autoria própria
Para se fazer entender melhor a importância do processo BIM dentro de uma companhia,
no caso uma construtora, e de que forma este poderia contribuir para a aceleração e assertividade
da orçamentação, primeiramente é necessário que se entenda como o setor de orçamento
funciona e a sua importância dentro do fluxo geral da companhia.
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
Principais Interfaces:
- Novos Negócios
- Projeto Executivo
- Obra
- Planejamento
- Suprimentos
- Análise do Projeto
- Planejamento
- Levantamento de Quantidades
- Coleta de Preços
- Fechamento do Orçamento
Principal output:
- Custo da Obra
O principal gargalo:
"Para se obter um bom resultado, é preciso ter um bom projeto executivo, levantamento de
quantidades tridimensional, uma boa base de dados e um engenheiro que já tenha
vivenciado obras"
- Peças vão sendo construídas ao mesmo tempo em que os critérios de execução são
impostos (transformando esses dados em quantidade)
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GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
Principais dificuldades:
- Alto investimento
É importante que todo o processo de modelagem esteja mapeado para que cada integrante
da equipe e seus respectivos setores possam estar cientes da sua respectiva localização e
importância dentro do processo geral de desenvolvimento do modelo. Por isso este mapeamento
foi feito para que haja esse controle e que o resultado final de projeto possa o de maior qualidade
possível. A primeira imagem mostra o fluxo do modelo com enfoque no desenvolvimento do
projeto, já a segunda imagem mostra a trajetória do modelo na sua adequação e desenvolvimento
com enfoque no orçamento.
26
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
27
http://www.engr/psu.edu/ae/cic/bimex
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
http://www.engr/psu.edu/ae/cic/bimex 28
GUIA ACADÊMICO DE BOAS PRÁTICAS NO PROCESSO BIM UFF - 2015.2
A partir do conceito de processo BIM, o qual é composto por diversos softwares, a tabela
a seguir mostra uma sugestão na organização por disciplinas e qual software deve ser utilizado
como ferramenta que atenda as demandas exigidas por cada área/fase de trabalho.
DISCIPLINA FERRAMENTA
Arquitetura
Estrutura AUTODESK REVIT
Instalações
Compatibilização e Planejamento NAVISWORKS
Todos os elementos estruturais (pilares, lajes e vigas), devem ter sua nomenclatura
de projeto inserida nas propriedades. OBS: Em se tratando de Revit, deve-se
especificar detalhadamente em qual campo deverá ser inserida a informação.
Deve ser gerado room para todos os ambientes, inclusive shafts e vazios. O room
deve estar configurado com “upper limit” até o piso superior e sem offset. OBS:
Um nível efetivamente superior do respectivo ambiente, considerando que um
room pode ser relativo a um ambiente cujo teto fica dois ou mais níveis acima do
imediatamente acima. Um ambiente no térreo pode ter topo associado ao
pavimento 2 caso haja pé-direito duplo, por exemplo. Nos casos em que houver
desníveis inferiores ao nível ao qual o ambiente está relacionado deverá ser
aplicado offset inferior, de tal modo que o desnível seja compensado.
A face vertical de forros e sancas devem ser modeladas com famílias específicas
baseadas em linha.
em que o modelo estrutural existir. No processo ideal em que todos os parceiros utilizam o
Revit, pode haver sobreposição em alguns casos. O arquiteto insere as famílias de louça no
projeto sem informações de conectores de hidráulica. O projetista fará o link do modelo de
arquitetura e utilizará o recurso copy/monitor para substituir as famílias do arquiteto pelas
famílias correspondentes do projetista com devidos conectores de hidráulica. Ambos os modelos
conterão as famílias até que o arquiteto as remova no final do projeto/processo.
ESTRUTURA
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
Cotas de nível;
Espessuras de lajes;
Dimensões das peças estruturais;
Dimensões e locação das furações;
Identificação das peças estruturais;
Eixos de projeto;
Detalhes construtivos;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Furações Só serão consideradas as furações indicadas no projeto de
estrutura
Pilares Serão sempre considerados de osso a osso
Lajes Deverão ser modeladas em nível de osso
Vigas Deverão ser modeladas ao nível osso
ELÉTRICA
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
Cotas de nível;
Bitolas de eletrodutos;
Dimensões das eletrocalhas e demais elementos;
Locação dos elementos;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Eletrodutos Modelagem aparente alinhada a face inferior da laje.
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HIDRÁULICA
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
Cotas de nível de início e final dos tubos (inclinações serão consequência)
Informar desvios quando necessário;
Premissas construtivas;
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Tubulações coletoras de até Inclinação mínima de 2%
75mm
Tubulações coletoras de até Inclinação mínima de 1%
100mm
Tubulações de esgoto Para tubulações de esgotos dos apartamentos tipo, considerar a
inclinação exata da premissa, iniciando o traçado do lavatório.
A cota de nível do ralo será resultante do traçado do lavatório,
assim como demais ramificações. O afastamento inicial do
tubo abaixo da laje a partir do lavatório deverá ser equivalente
a bitola do próprio tubo.
Água fria e quente Tubos com afastamento de 5cm da face inferior da laje
(considerando a geratriz superior do tubo)
Para tubulações de águas pluviais saindo de ralos, considerar a
Águas pluviais cota de fundo da tubulação após o ralo, como 1vez e ½ o
diâmetro do ralo abaixo do fundo da laje. Nas áreas
impermeabilizadas, considerar a distância de uma bitola acima
do diâmetro da tubulação.
Para tubulações de águas pluviais com comprimento inferior a
Águas pluviais 1,5m será permitida inclinação inferior à premissa, desde que
não negativa.
AR CONDICIONADO
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
Cotas de nível;
Dimensões dos dutos, conexões e especificações dos equipamentos;
Locação dos equipamentos (ex: altura de evaporadoras)
Premissas adotadas na falta de informações solicitadas acima
Dutos Modelagem aparente alinhada a face inferior da laje.
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GÁS
Informações Importantes para a modelagem
Os projetos deverão contemplar os seguintes itens:
Cotas de nível;
Dimensões dos tubos, conexões e especificações dos equipamentos (ex: altura dos
aquecedores);
Premissas gerais:
Os parâmetros na criação de famílias devem ser sempre do tipo compartilhado, para que
possam ser gerados corretamente os quantitativos.
Modelagem de fundação:
Bancadas: Devem ser modeladas em famílias de casework. Os frontões devem ser atribuídos
como material frontão, e as bancadas como material bancada. Para o comprimento do
frontão, deverá ser criado parâmetro individual para controle em projeto, e deve ser criado
parâmetro de espessura também. Para as bancadas de formato irregular, criar parâmetros
separados para comprimento do frontão.
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Todos os caixilhos de alumínio devem ser modelados como “Windows”, inclusive por-
balcão.
Deve ser seguido o check list abaixo para a compatibilização entre as disciplinas e relatório de clash
detection.
Gás x Pilares
Gás x vigas
Hidráulica (água fria, quente e esgoto) x instalações mecânicas (dutos, difusores e tubos de
cobre)
Vigas x caixilho
Vigas x forros
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Elétrica x vigas
Elétrica x pilares
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Volum e
Count
Utilizar Schedule quantities, com filtro para structure usage, com os seguintes parâmetros:
Family, Type, Area,Lenght, Width.
Utilizar Schedule quantities, com filtro para structure usage, com os seguintes parâmetros:
Family, Type, Volum e Count.
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Volum e Count.
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Volum e Count.
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Volum e Count.
Esquadria de ferro
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Count,
Railling e hight.
Bancadas
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Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Material name, Family, Type e
Count, comprimento frontão e H saia.
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Material name, Family, Type, Type
coments, Description e Level.
Vegetação (Planting)
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Type coments e Count.
Alvenarias
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Area e Count.
Portas e Janelas
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Count e Type
coments.
Revestimentos
Utilizar RoomBook .
Lajes (Floor)
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Lenght, Volum,
Structure material.
Utilizar Schedule quantities, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Count, Type coments e
Mark.
Escadas (Stairs)
Utilizar Schedule material takeoff, com os seguintes parâmetros: Family, Type, Materail name,
Material e Volum.
planta de pontos de elétrica ficando assim na subdisciplina Power. Algumas categorias já são
preexistentes no Revit, porém nada impede que novas sejam criadas. Também é importante ressaltar
que devido as inúmeras possibilidades de modificação na visualização das vistas que o software
permite, algumas visualizações se apresentam como formas em que o desenho apresenta-se melhor
para uma vista de trabalho ou para uma vista de documentação. Desta forma podemos separar
dentro do Revit as vistas de trabalho que possuem todas as configurações próprias e que não
necessariamente tais configurações atendem às vistas que serão os desenhos documentados e
portanto mais organizados.
A despeito da organização do modelo, aspectos vistos anteriormente, agora neste item será
tratado de que forma esta ferramenta deve ser manuseada para que erros nas técnicas de modelagem
e organização do modelo arquitetônico, não prejudiquem o produto final, sendo assim tornando o
modelo mais preciso em seu banco de dados, o que consequentemente gerará uma extração de
quantitativos precisa e um bom orçamento.
Portanto é importante saber como o Revit gera a área do material nas famílias. Um exemplo
é se precisarmos da área de vidro, o Revit fornece no Material Takeoff Schedules a possibilidade de
obtenção da quantidade de vidro da fachada, certo? Sim e não. A área que o Revit fornece é a
somatória de todas as faces dos sólidos da família com o material vidro. Entretanto, há formas de se
contornar isso, efetuando alguns cálculos e criando alguns parâmetros (Volume/Espessura do
Vidro). Este é apenas um exemplo de como o desconhecimento da ferramenta – tanto do software
Revit quanto do PROCEL – podem comprometer a validade dos
resultados.
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ser alterado, o que poderá levar a erros e tomada de tempo maior do que seria se o modelo já fosse
preparado inicialmente com este objetivo.
Ainda buscando outras ferramentas que ajudam a ultrapassar os limites do software Revit,
irei agora apresentar algumas alternativas contidas em Plug-ins, alternativas minhas, como de Hugo
Giuberti Tavares do escritório Vilasnovas+Tavares e outros, o que são comandos acessórios ao
Revit que são fornecidos por parceiros programadores, ao constatarem que o programa sozinho não
atendia as necessidades tanto de informações quanto de tempo.
Vale o destaque para o tipo de parâmetro URL. Com ele, conseguimos referenciar arquivos
externos, como sites, pdfs, imagens, pastas etc., atribuindo em seu valor o caminho do arquivo e
acessá-los de dentro do Revit com um click. Assim, com arquivos referentes aos ambientes do
projeto, podemos acessar suas informações, em detalhes – acessos, requisitos ambientais,
equipamentos, layouts etc.- sem termos nenhuma dessas informações no modelo. Um bom
exemplo desse tipo arquivo está contido no site do FDE, para ambientes escolares, acessível no
link: http://catalogotecnico.fde.sp.gov.br/meu_site/index.htm.
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http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
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fazer uma estimativa do custo do estudo. Para tanto, estes dados deverão ser inseridos no modelo,
pela criação de novos parâmetros, como custo do piso, custo da fachada, valor de venda, etc.
http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
Nesta tabela, gerada no Revit, podemos verificar alguns dos parâmetros criados. Agora, nos cabe
atribuir os valores – custo, rentabilidade, etc.-e depois relacionar os valores às areas fornecidas
pelos modelos – por operações matemáticas, por exemplo, Custo Piso x Metragem Quadra de Piso.
Para isso, utilizaremos dois recursos: para atribuir diversos valores de diversos parâmetros
simultaneamente, utilizaremos as key schedules (para atribuir várias características
simultaneamente a um piso ou a uma fachada) e o Ideate BIMLink, para trazer dados armazenados
em Excel de forma automatica para o Revit.
http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
Criamos as Key Schedules no Revit (1). Através delas, somos capazes de atribuir valores de
diversos parâmetros simultaneamente. Por exemplo: se o pavimento for comercial triplo A,
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http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
Com as Key Schedules criadas, atribuímos os valores ao modelo de forma automática (6). Ao
atribuir a key style, os parâmetros do piso são atualizados de acordo com sua tipologia. Assim,
somos capazes de gerar tabelas e analizar, de dentro do Revit, os custos e o retorno do investimento
(7).
Normalmente, os códigos de obra das prefeituras exigem área mínima de ventilação nos
ambientes, afim de evitar equívocos de projeto, indicando uma razão mínima entre a área do
ambiente e a área de aberturas voltadas para ambientes externos à edificação. Assim, precisamos de
dois dados: área do ambiente e área das aberturas relacionadas aos ambientes.
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Quando acessamos a uma tabela da categoria Window ou Door, vemos ali a opção From
Room ou To Room (1), relacionada a posição da janela no momento da inserção. Podemos observar
que podemos trocar um pelo outro nas tabelas. Vamos convencionar From Room como os
ambientes ventilados pela abertura, e To Room os ambientes aos quais a abertura se abrem.
Precisamos agora das áreas do ambiente e da área das aberturas inseridas nesse ambiente. Este
último não é fornecido, mas podemos obtêlo por um Calculated Value (2), na criação Fora do
padrão no Revit Architecture: plugins e formas de uso para ganho de tempo e agilidade 14 das
tabelas, calculando seu valor pela multiplicação da Altura pela Largura (Width x Height). Assim,
organizamos criamos a tabela de forma a ter os ambientes listados, suas áreas, e área das aberturas.
Para obtenção do coeficiente de ventilaçao, temos que relacionar as áreas dos ambientes com as
áreas das aberturas. Simples: calculated values novamente: Area da abertura/Area do ambiente.
Pelas ferramentas típicas das tabelas – nas quais não entraremos em detalhe – conseguimos obter os
totais das áreas da abertura do ambiente, e por continuidade, o coeficiente de ventilação final de
cada ambiente. Podemos verificar se o ambiente está adequado ou não pela simples verificação 1
por 1, ou por destaque daqueles que não estão adequados. Temos um tipo de parâmetro Yes/No,
passível de ser resultado de um cálculo. Criamos o parâmetro de valor calculado “Ambiente
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validado” do tipo Yes/No, cuja fórmula será: Area Ventilação/Area Ambiente > Coeficiente
Prefeitura Após isso, vamos destacar aqueles ambientes cujo resultado seja “No”. Para tanto, vamos
ao Conditional Formatting e dizemos para o Revit destacar com a cor vermelha os ambientes que o
resultado do parâmetro seja “No” (3). Assim, obtemos o resultado na tabela (4).
Através das Keynotes Settings há a possibilidade de, por exemplo, associar uma base de
dados de uma planilha de custos típica, com o Revit. Com uso das keynotes settings, é possível
acessar as informações de dentro do Revit de forma direta, sem ter que abrir qualquer tipo de site, e
com apenas alguns poucos cliques atribuía o código e a descrição do elemento selecionado,
economizando algumas horas de trabalho e adquirindo maior precisão na especificações dos
equipamentos.
http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
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http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
Estes dados estão ligados a uma planilha de Excel externa. Esta ligação nos garante uma
forma mais dinâmica de interação com os orçamentistas: as keynotes settings podem ser geradas a
partir dos dados da empresa, ou de bancos de dados públicos, ou de cada projeto. O que importa é
fato de esse elemento ser uma ligação com um banco de dados externo e de uso bastante intuitivo.
Vale destacar que os dados que levamos ao Revit são apenas: o código e a descrição. Os custos, a
unidade e outros dados importantes podem ser concatenados à descrição. O interessante também é
que torna-se o modelo mais leve, já que estes dados não estão inseridos diretamente no Revit, mas
no arquivo das keynotes settings. Outra aplicação interessante é a utilização da base de dados do
orçamento do próprio edifício, atribuindo aos elementos as novas composições feitas pelos
orçamentistas. Por um método bem estabelecido, os dados exportados a partir do Revit aos
encarregados do orçamento podem ser editados e reinseridos no modelo. Essa tem sido uma forma
de manter a integridade entre o orçamento, o modelo, e as especificações.
É válido o destaque deste plugin, pois mostra um dos grandes potenciais da programação e
do BIM: automação de processos repetitivos. Um tutorial do plugin encontra-se no Link:
http://www.tools4revit.com/FastDocumentation/Dynamic-Legend.html#Video A idéia básica desse
plugin é a criação automática do mapa de esquadrias do projeto. O interessante é que ele faz uma
Legenda (tipo de vista), utilizando as Legend components de todos tipos de elemento de categorias
previamente especificadas.
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http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
7- Plugins e Desenvolvimentos:
Revit Exchange Criou um plugin legal? Quer divulgar, vender, distribuir? A Autodesk criou
um site para usuários interessadas nessa permuta. Diversos plugins estão disponíveis para teste ou
compra. Vale a visita. http://apps.exchange.autodesk.com/RVT/Home
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9-O Quick dimensions permite que se cote a vista por características definidas pelo simples
passear do mouse. Fantástico também.
10-O Cut Openning Pro é bastante relevante também para usuários de Revit MEP. O Insert
Elements também é uma ferramenta poderosa, em especial quando devemos ter critérios técnicos
para inserção de elementos, como luminárias.
12- Phyton
http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-
2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-66_apostila.pdf
7) Conclusão
Este guia teve por objetivo ilustrar em uma forma acadêmica e baseada na experiência
própria no mercado de trabalho e pesquisas, uma série atributos e informações que no decorrer no
processo produtivo do projeto arquitetônico e até sua orçamentação são esquecidas, mal informadas
ou mesmo podem ser aprimoradas. Tais circunstâncias trazidas ao meio acadêmico se fazem
relevantes uma vez que há a necessidade de se propagar informações coerentes e realistas com as
quais os futuros profissionais se depararão. Com a necessidade cada vez maior que o mercado
impõe sobre o não desperdício dos fundos e alta assertividade dos projetos para uma avaliação
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precisa dos custos dos empreendimentos é importante que dentro dos processos inovadores como o
BIM, suas potencialidades e suas limitações sejam mostradas, a fim de conseguirmos extrair o
melhor destas ferramentas e superarmos os desafios . Por fim utilizo a citação do arquiteto
Hugo Giuberti Tavares – Vilasnovas+Tavares para ilustrar como a formação de um profissional
excelente em arquitetura não deve estar amarrada à utilização de softwares, mas que também não
devemos ignorá-lo. “Percebo que muitos confundem aficionados por softwares e programação
como pessoas alienadas à prática cotidiana da arquitetura. Mas os softwares são ferramentas para
automatização de processos repetitivos e para expansão das possibilidades. Essa é grande questão
da computação na arquitetura. A boa ou má arquitetura vai depender de variáveis outras. Mas é fato
que há muito ainda a se desenvolver para que alcancemos uma plataforma tão intuitiva quanto o
desenho à mão e tão informativa quanto nossos poderosos softwares BIM. Mas fato é que a
computação, a programação entrarão definitivamente em nosso cotidiano.”
Referências Bibliográficas:
Autores:
Information Modeling no processo de Projeto em Arquitetura. In: III Fórum de Pesquisa FAU
Mackenzie, São Paulo, 2007. Disponível em:
<http://www.mackenzie.br/fileadmin/Graduacao/FAU/Publicacoes/PDF_IIIForum_b/MACK_III_F
ORUM
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Links de pesquisa:
1)http://www.innovarconstrutora.com.br/imagens/arquivos/BIM.pdf - construtora
2)http://static-wd.autodesk.net/content/dam/au/Brasil-2014/documents/materialapoio/2012/AUBR-
66_apostila.pdf - plugins
3)http://cumincades.scix.net/data/works/att/sigradi2013_173.content.pdf
4)http://www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/270/TFG%20-
%20Eng%20Civil/TFG%20-%20Lorena%20Graciane%20-%202013.pdf
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