Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Embora o nosso Globo devesse ser considerado um esferoide cujo diâmetro entre os
Polos é de 6.865 milhas náuticas e no equador 6.888 milhas náuticas, para efeito de
navegação, foi
decidido que ele seria uma esfera perfeita.
Imagine esta esfera sendo cortada por planos imaginários que, passando pelos polos
NORTE e SUL cortariam a mesma em duas metades, sendo que os círculos máximos
formados foram denominados de Meridianos. O número de vezes que poderíamos fazer isto
seria infinito. O arco na superfície ou, o Angulo entre um Meridiano e outro ficou conhecido
como:
LONGITUDE = LONG = λ
Foi então preciso considerar, para início de contagem, um dos Meridianos como o
Meridiano 0°.O escolhido foi aquele que passava pelo Real Observatório de GREENWICH nos
arredores de Londres. Daí que, para LESTE ou para OESTE de Greenwich teríamos Longitude
de 000o até 180°, para "E" ou "W". O círculo máximo, perpendicular aos meridianos, que
dividisse o Globo em duas metades iguais foi batizado de Equador.
Círculos paralelos ao Equador, para o NORTE ou para o Sul, cada vez menores, quanto
mais se afastavam do Equador, foram batizados de PARALELOS e, os ângulos ou arcos na
superfície, entre o Equador e o PARALELO do local para o “N” ou “S” foram batizados de:
LATITUDE LAT = φ
CARTA NÁUTICA
(I) Quando falamos que uma carta está na escala de 1:2000, significa que o objeto
representado na carta é 2000 vezes menor do que o real;
(II) As cartas particulares são aquelas que apresentam extensões relativa mente
pequenas;
(III) Nas cartas de aproximação e planos de portos os pontos notáveis que auxiliam na
navegação são vistos com maiores detalhes.
No catálogo das cartas náuticas publicado pela DHN (Diretoria de Hidrografia e
Navegação) nós encontramos todas as cartas de nossa Costa.
Da número 1 (que dá, sem detalhes, toda a costa brasileira) até aos planos, que
aparecem, em algumas cartas, detalhando, o mais viável possível alguma entrada de barra,
ilha e seus arredores, etc.
Informações encontradas nas cartas náuticas editadas pela Diretoria de Hidrografia e
Navegação.
1) Número pelos quais são identificadas;
2) Titulo da carta;
3) Autoridade que efetuou levantamentos;
4) Nível de redução, profundidades que são os números em preto espalhados na parte
branca das cartas;
5) Altitudes;
6) Escala de Projeção;
7) Informações sobre marés;
8) Rosa dos ventos;
9) Declinação magnética;
10) Qualidade do fundo (tença), que são as letras espalhadas na parte branca das
cartas;
12) Linhas ao longo das quais as profundidades são iguais (Isóbatas ou
Isobatimétricas);
13) Precauções;
14) Correções das cartas;
15) Símbolos que aparecem nas cartas náuticas para indicar: pedras, bóias,
fundeadoros, cercados de peixe, etc. (Para identificá-los consultar a carta 12000 que é a dos
Símbolos, Abreviaturas e Termos usados tanto nas Cartas Náuticas Nacionais quanto nas
Internacionais);
16) Paralelos (Linhas Horizontais, paralelas ao Equador que atravessam as cartas no
sentido “E” e “W”, sendo paralelas as escalas das LONGITUDES;
17) Meridianos (Linhas Verticais que atravessam as cartas no sentido “N” e “S”, sendo
paralelos as escalas das LATITUDES;
18) Faróis, informações a respeito dos mesmos e suas características luminosas (os
detalhes destas características são obtidos na lista de faróis da DHN). Ver páginas. 24, 25 e
34, 35.
COMO SURGIU A MILHA (M)
Se passarmos um plano pelos polos Norte e Sul dividiremos o globo em duas metades
e, a circunferência de cada metade será chamada de um círculo máximo que é também
chamado de Meridiano. O perímetro de um círculo máximo é de 40.000 Km, uma circunferência
tem 360°. Se quisermos saber a medida do arco de 1°(um grau), neste círculo máximo teremos
que dividir 40.000 Km por 360°:
40.000/360 = 111 Kms = Arco de 1°
Um (1°) grau tem sessenta (60) minutos. Se quisermos saber o arco de 1' (um minuto)
neste círculo máximo vamos dividir 111 Km por 60 minutos.
111/60 = 1,852 Km=1m (Milha Náutica) = Arco de 1'(um minuto) num Meridiano
Nota: Os Meridianos são representados nas cartas náuticas pelas escalas verticais
(Latitudes) e é só neles que podemos medir distâncias em uma carta náutica. As escalas
horizontais (Longitudes) não são círculos máximos (a não ser o Equador) e portanto não tem
40.000 Km.
A Milha Náutica ou Milha Marítima, corresponde na Carta Náutica a um (1) minuto de
Latitude.
A Milha Náutica é uma medida de distância: de "A" até “B” são X milhas, ou XM ou X'.
O Nó é a medida de velocidade (milhas por hora) e podemos dizer: meu barco tem a
velocidade de X nós ou X'.
É mais comum na Marinha usar; de A até B a distância é de 15' (quinze M) e a
velocidade da embarcação é de 10' (dez Nós).
FERRAMENTAS
Nota: A Carta I aqui apresentada é muito pequena. Para poder visualizar melhor os
pontos explicados, adquira uma Carta 81A de Edições Náuticas
A - Latitudes (LAT=) em graus, minutos e décimos de minuto;
B - Longitudes (LONG=) em graus, minutos e décimos de minutos;
C - Profundidades e tença (qualidade do fundo);
D - Farol com suas características;
E - Setor de visibilidade; (ver notas)
F - Precauções; G-Cartas mais detalhadas da área;
H - Canal;
I - Rosa dos ventos com declinação Magnética;
J - Ilha com suas altitudes
Notas:
1°) Para obtermos o real setor de visibilidade de um Farol, temos que ver nas
características do mesmo, qual o seu alcance. Medindo na escala das Latitudes o alcance e
colocando uma ponta do compasso no centro da estrela do Farol, traçamos uma arco.
Prolongando as linhas pontilhadas que saem da estrela, teremos, área dentro da qual o Farol é
visível;
2.°) Em nossas aulas usaremos pequenos trechos das cartas originais (sem reduzir a
sua escala). A área usada para os exercícios, vai de Angra até Santos. Vamos colocar códigos
nossos para caracterizar o trecho à ser usa do em um determinado problema.
3.°) Notar que a Linha NS da Rosa dos Ventos é paralela aos Meridianos e, a Linha EW
aos Paralelos
RÉGUA PARALELA
Nota: Representamos a LAT. com dois dígitos, 23°, porque Lat. só vai até 90°, e
LONG. com três dígitos, 045°, porque Long. vai até 180°.
RUMO VERDADEIRO
Rumo Verdadeiro (Rv): É o ângulo entre o ‘Norte Verdadeiro (Nv)" e a "Linha do Rumo
(Lr)”, e é medido na Rosa dos Ventos de 000° a 360° no sentido dos ponteiros do relógio e,
deve ser sempre representado por 3 dígitos: Rv=030", Rv=105°, Rv=330°.
Resposta
a) = +140°
b) = 270o
Declinação Magnética (Dec. Mag.) ou (Dmg): É o ângulo entre o Norte Verdadeiro (Nv)
e o norte Magnético (Nmg) para Este ou para Oeste, variando conforme o local, e também de
ano para ano, conforme vem marcando na Rosa dos Ventos das cartas náuticas.
Para utilizarmos a Declinação Magnética (Dec Mag. ou Dmg) que está no centro da
Rosa dos Ventos, é preciso atualiza-la para o ano que estivermos usando a carta. Ver
Explicações a seguir:
Devido ao movimento do eixo Norte/Sul Magnético o valor da Dmg, vai variando
anualmente. Olhando para a rosa (fig.) seguinte veremos que o valor da Dmg apresentado era
para 1980.
Se o problema dado fosse para o ano de 1980, no exercício utilizaríamos Dmg=18°,
para 1990 faríamos o calculo seguinte.
1990/1980 = 10 x 8 = 80'
18°25' + 80' = 18° 105 - 60 = 19°45.
Se para 1993
1993/1980 = 13 x 8 = 104
a) 25°21'5N-047°19'5 E
b) 24°19',5 S-046° 11' W
c)24°21'S-046°12' W
d) 23°19'5 S-046° 13' W