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6 (2016): Suplemento
Anais do XXVI Fórum Nacional de Ensino em Fisioterapia e
III Congresso Brasileiro de Educação em Fisioterapia
CONSELHO EDITORIAL
Adriane Pires Batiston, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Albert Schiaveto Souca, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Alcindo Antonio Ferla, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Alessandro Diogo De-Carli, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Alex Branco Fraga, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Alexandre Simões Dias, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Aline Guerra Aquilante, Brasil
Ana Carolina Basso Schmitt, Universidade de São Paulo
Ardigó Martino, Universidade de Bolonha, Itália
Berta Paz Lorido, Universitat de les Illes Balears, Espanha
Carmem Lúcia Colomé Becki, Universidade Federal de Santa Maria
Carolina Fu, Universidade de São Paulo
Celita Salmaso Trelha, Universidade Estadual de Londrina
Cervantes Caporossi, Universidade Federal de Mato Grosso
Cleusa Santos, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Denise Bueno, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Dirce Shizuko Fujisawa, Universidade Estadual de Londrina
Elias Nasrala Neto, Universidade de Cuiabá
Emerson Elias Merhy, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Francisco Barbosa, Universidade Estadual do Rio de Janeiro
Eva Maria Lantarón Caeiro, Faculdade de Fisioterapia Campus de Pontevedra, Espanha
Giovanni Aciole, Universidade Federal de São Carlos
Izabel Coelho, Centro Universitário Pequeno Princípe
João Henrique Lara Amaral, Universidade Federal de Minas Gerais
Juliana Veiga Cavalcanti, Instituto Federal do Rio de Janeiro
Julio César Schweickardt, FIOCRUZ Amazonas
Kátia Suely Queiroz Silva Ribeiro, Universidade Federal da Paraíba
Laura Serrant Green, University of Wolverhampton, Inglaterra
Lílian Lira Lisboa, Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Luciana Carrupt Machado Sogame, Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória
Mara Lisiane de Moraes dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Marco Akerman, Universidade Federal de Santa Maria
Maria Alice Junqueira Caldas, Universidade Federal de Juiz de Fora
Maria do Horto Fontoura Cartana, Brasil
Maria Paula Cerqueira, Universidade Federal do Rio de Janeiro
Maria Terezinha Antunes, Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
Renata Hydee Hasue, Universidade de São de Paulo
Vera Maria da Rocha, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
DIAGRAMAÇÃO
Demétrio Rocha Pereira
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL
Jacira Gil Bernardes
Todos os direitos desta edição reservados à Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia - ABENFISIO
http://abenfisio.com.br/
ISSN: 2358-8306
SUMÁRIO
TRABALHOS DE PESQUISA
EIXO I: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE 4
EIXO II: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE 44
EIXO III: GESTÃO 54
RELATOS DE EXPERIÊNCIA
EIXO I: ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE 55
EIXO II: FORMAÇÃO E EDUCAÇÃO PERMANENTE 89
EIXO III: GESTÃO 127
EIXO IV: PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL 130
TRABALHOS DE PESQUISA
SONOLÊNCIA DIURNA, RITMO BIOLÓGICO E RENDI- de sonolência diurna. Na avaliação do cronótipo, ob-
MENTO ESCOLAR EM ESTUDANTES DE FISIOTERA- servou-se que 21% (19) dos estudantes foram classifi-
PIA cados como normais, 26% (24) ligeiramente matutino
SOUZA Roberta de Jesus; MIRANDA Beatriz Pereira; e 24% (22) ligeiramente vespertino. Para avaliação do
MORAIS Lilian Beira de; NASCIMENTO Cleusa Maria rendimento escolar foram consideradas as médias de
Arantes Rodrigues do; RODRIGUES Amanda Otoni; RI- 330 avaliações realizadas as 7hs e 30min e 360 avalia-
BEIRO Fabiane Alves de Carvalho ções realizadas as 10hs da manhã. Observou-se corre-
lação negativa significativa entre a pontuação na ESE e
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
o rendimento escolar (r = - 0,6; p = 0,03) nas avaliações
UNIEVANGELICA realizadas no horário de 7hs 30min. Ao classificar os
rhobertha92@hotmail.com estudantes de acordo com o ritmo biológico, observou-
-se que os estudantes com cronótipo matutino, apre-
Introdução: Os estudantes estão sujeitos a alterações
sentaram maior média (79 ± 4,80) nas avaliações que
do seu padrão do ciclo sono vigília devido às altas de-
os alunos com cronótipo vespertino (74 ± 6,56) (p =
mandas acadêmicas e a horários irregulares de aulas.
0,04). Conclusão: Conclui-se que a maioria dos alunos
Em termos biológicos, de acordo com o cronótipo, po-
apresentam sonolência diurna, e aqueles com maior
dem apresentar atraso da fase de sono, caracterizado
pontuação na ESE apresentaram baixo rendimento es-
por horários mais tardios de dormir e acordar, além de
colar, sendo que, o ritmo biológico, entre outros fato-
modificações na duração de alguns estágios de sono
res, pode ser um fator prejudicial a estes estudantes.
que podem interferir diretamente nos processos cogni-
Sendo assim, orientações quanto as medidas de higiene
tivos e de aprendizagem. Objetivos: Avaliar e correla-
do sono, são necessárias, para um melhor rendimento
cionar a sonolência diurna, o cronótipo e o rendimento
escolar.
escolar em estudantes de Fisioterapia. Metodologia:
Tratou-se de uma pesquisa transversal, quantitativa e
analítica. A pesquisa foi desenvolvida no Curso de Fi- A DANÇA SÊNIOR SOB A ÓTICA DO BALANCE: UMA
sioterapia do Centro Universitário de Anápolis, no mês ANÁLISE DA COREOGRAFIA RODA ALEGRE
de junho de 2016, após aprovação do Comitê de Ética
SILVA Luana Cecília Nóbrega e; BARBOSA Ana Claúdia
(CAAE: 56418516.7.0000.5076). Os alunos responde-
ram a 02 instrumentos de pesquisa, validados na litera- IFRJ
tura, o Questionário de Cronótipo de Munique (Munich luana.nobregaa@hotmail.com
Chronotype Questionnaire (MCTQ) e a Escala de Sono-
lência de Epworth (ESE). As notas referentes ao ren- Introdução: À medida que se envelhece, funções de di-
dimento escolar dos estudantes foram solicitadas aos versos sistemas e aparelhos do corpo, que antes eram
mesmos, através do sistema Lyceum (sistema de con- desempenhadas com facilidade, rapidez e destreza,
trole de notas institucional). Foram coletados também tornam-se complexas e lentas, levando o idoso a um es-
os dados referentes a idade, sexo e período do curso. Os tado funcional que influi diretamente no balance. Nes-
dados coletados foram tabulados e analisados através se contexto, novas concepções e práticas terapêuticas
do programa Excel. Foram realizados médias e desvio vem sendo desenvolvidas. Na busca por uma estraté-
padrão das variáveis numéricas e frequência relativa e gia que contemple funções importantes para os idosos
absoluta das variáveis categóricas. Para comparação e que apresentam restrições ou limitações à prática de
correlação das variáveis foram utilizados, o teste t Stu- alguma atividade, encontrou-se na Dança Sênior (DS)
dent e a correlação de Pearson. Resultados: Foram movimentos passíveis de serem associados às técni-
avaliados 92 estudantes. A média de idade foi de 19,6 cas terapêuticas, que visam resultados produtivos de
± 1,27 anos, sendo 13% (12) do sexo masculino e 87% forma ativa, dinâmica e recreativa. São escassos os es-
(80) do sexo feminino. A média encontrada na ESE foi tudos que descrevem a DS como proposta terapêuti-
de 11,3 ± 3,75, sendo que 70% (64) apresentaram uma ca, particularmente para incremento do balance, aqui
pontuação acima de 10 pontos, indicando a presença compreendido em toda a sua amplitude conceitual