Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO TECNOLÓGICO
LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS SOLOS

RELATÓRIO 3 - ENSAIOS DE TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA


E ENSAIO DE PESO ESPECÍFICO APARENTE DOS SOLOS

HENRIQUE AMIGO GUIMARÃES


POLYANA GROSSI PONTES

VITÓRIA
2020
RELATÓRIO 3 - ENSAIOS DE TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA
E ENSAIO DE PESO ESPECÍFICO APARENTE DOS SOLOS

Relatório apresentado à disciplina de


Laboratório de Mecânica dos Solos,
do Curso de Engenharia Civil, da
Universidade Federal do Espírito
Santo, ministrado pelo Prof. Patrício
José Moreira Pires.
SUMÁRIO

1.OBJETIVOS ……....………………………………………………………………………..​4
1.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA …..…………………………………………….​4
1.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DO SOLO .…………………………………..​4
1.2.1.FRASCO DE AREIA ..……..,…………………………………………………​4
1.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA ………………………………​4
1.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO ...……………………………………………….​4
2.RESULTADOS ……………………………………………………………………………..​5
2.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA …...………………………………………..…..​5
2.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DOS SOLOS …..…………………………….​5
2.2.1.FRASCO DE AREIA ..…………………………………………………...……​5
2.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA ………………………………​7
2.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO….………………………………………………​8
3.MEMORIAL DE CÁLCULO …………………………………………………………..…..​8
3.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA​………………………...………………….……​8
3.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DO SOLO ...…………………………..……​9
3.2.1.FRASCO DE AREIA ..………………………………………………….…….​9
3.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA....………………………..……​9
3.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO …………………….……………………..…​10
4.POSSÍVEIS INCERTEZAS DO EXPERIMENTO ……………………………………..​11
4.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA ...……………………………..………….....​11
4.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DOS SOLOS ………………………..…..…​11
4.2.1.FRASCO DE AREIA ..……………………………………………………....​11
4.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA ....…………………..………​12
4.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO ………………………………………………​12
5.REFERÊNCIAS …………………………………………………………………………..​12
1.OBJETIVOS
1.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA

Durante a norma NBR 13600:O objetivo desse ensaio é a determinação do teor de


matéria orgânica de solos, através da queima em mufla, à temperatura de (440 ±
5)°C, do material previamente seco em estufa, à temperatura de 105°C a 110°C.

1.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DO SOLO


1.2.1.FRASCO DE AREIA

Determinar o peso específico aparente seco de um solo, usando o frasco de areia


com um cone de metal acoplado que é colocado em campo para o preenchimento
de uma cavidade escavada no solo.

O solo deverá ser coesivo e não poderá estar abaixo do nível d’água, com
percolação de água, ou ter vazios naturais muito grandes.

1.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA

Determinar a massa específica aparente de amostras indeformadas do solo, com


emprego da balança hidrostática, ​que utiliza o ​Princípio de Arquimedes​, sendo
aplicável somente a materiais que possam ser adequadamente talhados, ​no ​Brasil
é realizado com base na ​NBR​6508/84.

1.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃ​O

Esse ensaio tem o objetivo de determinar a massa específica aparente do solo,


com emprego do cilindro de cravação, sendo aplicável somente a solos de
granulação fina, isentos de pedregulhos, coesivos e não muito duros.
2.RESULTADOS
2.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA

Cápsula (g) 274,30

Cápsula + Amostra Seca (100°C) (g) 319,08

Cápsula + Amostra Seca (440°C) (g) 317,15

Teor de Matéria Orgânica (%) 4,31

2.2. PESO ESPECÍFICO APARENTE DOS SOLOS


2.2.1.FRASCO DE AREIA

Volume do Cilindro Metálico


Diâmetro (cm) 10,041 10,057 10,04

Altura (cm) 17,842 17,851 17,808

Volume (cm³) 1412,105 1417,324 1409,134

Volume Médio (cm³) 1412,85

Umidade da Amostra Escavada


Cápsula (n​º) 124 118 141

Cápsula (g) 7,37 8,13 8,3

Amostra úmida + Cápsula (g) 18,82 15,76 21,85

Amostra Seca + Cápsula (g) 18,34 15,45 21,22

Umidade (%) 4,38 4,52 4,88

Umidade Média (%) 4,59


Massa Específica da Areia
M1​- Massa do conjunto (frasco + funil) (g) 8492 8491 8491

M2​ - Massa do conjunto (frasco + funil - areia 8016 8022 8021


deslocada) (g)

M3​ - Massa de areia que preenche o funil e 476 469 470


orifício no rebaixo da bandeja (g)

Média de M3 471,67

M4​ - Massa do conjunto (frasco + funil) (g) 8491 8490 8492

M5​ - Massa do conjunto (frasco + funil - areia 5960 5959 5961


deslocada) (g)

M6​ - Massa de areia que preenche o cilindro de 2059,33 2059,33 2059,33


volume conhecido (g)

Média de M6 2059,33

Massa Específica Aparente​ da Areia (g/cm³) 1,46

Massa Específica Aparente Seca do Solo in Situ


M7​- Massa do conjunto (frasco + funil) (g) 8325

M8 ​- Massa do conjunto (frasco + funil - areia deslocada) (g) 5306

M9​ - Massa da areia deslocada que preenche o funil, o orifício no 2644


rebaixo da bandeja e a cavidade do terreno (g)

M10 ​- Massa da areia deslocada, que preencheu a cavidade do 3019


terreno (g)

Mh ​- Massa do solo extraído da cavidade (g) 2547,33

Massa específica aparente seca​ do solo in situ (g/cm³) 1,45


2.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA

Umidade
Cápsula 275 218 183

Cápsula (g) 13,98 9,87 9,37

Amostra úmida + Cápsula (g) 35,45 62,05 52,72

Amostra Seca + Cápsula (g) 35,08 60,98 51,51

Amostra úmida (g) 21,47 52,18 43,35

Amostra Seca (g) 21,1 51,11 42,14

Massa Água (g) 0,37 1,07 1,21

Umidade (%) 1,75 2,09 2,87

Úmidade Média (%) 2,24

Peso Específico Aparente


Torrão 1 2 3

Massa (g) 93,12 98,4 98

Massa (torrão + parafina) (g) 101,85 106,37 105,98

Massa submersa (torrão + 8,73 7,97 7,98


parafina) (g)

Densidade da Parafina (g/cm³) 0,89

Vs (cm³) 55,681 61,535 61,224

γh (g/cm³) 1,67 1,60 1,60

γs (g/cm³) 1,64 1,56 1,57

Peso específico aparente do 16,05 x 10³ 15,34 x 10³ 15,35 x 10³


solo (N/m³)
2.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO

Diâmetro (cm) 10,02 10,04 10,03

Altura (cm) 11,01 11,00 10,99

Volume (cm³) 868,18 870,86 868,34

Cilindro (g) 1691

Cilindro 3101

Massa Específica Natural do Solo 1,624 1,621 1,624

Massa Específica Natural Média do Solo 1,623

Cápsula 7L 52L 9L

Cápsula (g) 5,69 5,66 5,22

Amostra Ùmida + Cápsula (g) 12,67 12,06 9,28

Amostra Seca + Cápsula (g) 12,26 11,66 9,05

Umidade (%) 6,240 6,667 6,005

Massa Específica Natural do Solo (g/cm³) 1,623

Massa Específica Seca do Solo (g/cm³) 1,5276 1,5215 1,5311

Massa Específica Média Seca (g/cm³


1,5267

3.MEMORIAL DE CÁLCULO
3.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA

Determinar o teor de matéria orgânica, utilizando-se a seguinte equação:


B
M O = (1 − A
)​X100
Onde:
MO = teor de matéria orgânica, em %.
A = massa da amostra seca em estufa, à temperatura de 105°C ou 110°C (no
nosso caso, 100°C), em g.
B = massa da amostra queimada em mufla, à temperatura de (440 ± 5)°C, em g.
● Além disso, A = Massa​Amostra Seca+Tara​ - Massa​Tara
● B = Massa​Amostra Seca 440°​ - Massa​Tara

3.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DO SOLO


3.2.1.FRASCO DE AREIA

Primeiramente, calcula-se o volume do cilindro utilizado:


V = π x r² x h
Então se determinou a umidade pela fórmula:

​ w = MMs u−−MMcap
s

Onde:
w = umidade
Mu = Massa úmida
Ms = Massa Seca
Mcap = Massa cápsula

Para a obtenção das massas M3, M6, M9 e M10, temos:


M3 = M2 - M1;
M6 = M4 - M5 - M3;
M9 = M8 - M7;
M10 = M9 - M3;
Por fim, para a obtenção da Massa específica seca do solo in situ, utilizamos a
fórmula:
Mh 100
γd = γareia x M areia x 100 + w

3.2.2.MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA


Calcula-se primeiramente a umidade das amostras, pela seguinte equação:

𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 (%)= (( −− )) 𝑥 100


E o volume da amostra (Vs) obtemos com:
M p−M i M p−M s
Vs = Y água
- Y paraf ina
Sendo:
Mp: Massa da amostra + parafina;
Mi: Massa da amostra submersa;
Yágua: Massa específica da água (1g/cm³);
Yparafina: Massa específica da parafina (0,89g/cm³).

E, depois, determinamos a massa específica aparente natural (úmida) da amostra


de solo (Yh), usando a fórmula:
Ms
Yh = Vs
Já a Massa Específica Aparente Seca (Ys) se dá pela fórmula:

100
Ys = Yh x 100+h
Sendo:
Ys: massa específica aparente seca da amostra;
Yh: massa específica aparente úmida da amostra;
h: umidade da amostra de solo;

Por fim, o Peso Específico Aparente do Solo é calculado multiplicando a massa


específica aparente pela aceleração da gravidade.

3.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO

De acordo com NBR 9813 de 1987, primeiramente calcularemos para cada cilindro
cravado, o peso específico do solos “in situ” Ɣ​nat:​

Mt − Mc
Ɣ​nat = Vc

nat =
Ɣ​ ​ massa específica aparente natural do solo in situ, em g/cm³

M​
t​ = massa do cilindro com a amostra úmida, em g.

M​
c​ = massa do cilindro, em g.
V​
c​ = volume interno do cilindro, em cm³.

OBS: Como foi dado o diâmetro e altura, o volume será (D/2)² x altura.
Para calcular a umidade, utiliza-se essa fórmula:

massa cápsula + areia úmida − massa cápsula + areia seca


Teor de umidade = massa cápsula + areia seca − massa cápsula

Se preferível, será possível calcular a massa específica aparente seca do solo in


situ, de acordo com a expressão:
100
Ys = Yhx 100+h
onde, Y​
s​ = massa específica aparente do solo in situ, em g/cm³.

Yh = massa específica aparente natural do solo in situ, em g/cm³.


h = teor de umidade do solo in situ, em %.

4. POSSÍVEIS INCERTEZAS DO EXPERIMENTO


4.1.TEOR DE MATÉRIA ORGÂNICA

● É difícil controlar exatamente as perdas de matéria orgânica que irão ser


submetidas às altas temperaturas. Portanto podem ocorrer algumas pequenas
variações..
● Arredondamentos na parte do memorial de cálculo também podem ser
considerados incertezas do ensaio.
● Erros de calibração na balança são possíveis.

4.2.PESO ESPECÍFICO APARENTE DOS SOLOS


4.2.1. FRASCO DE AREIA

● Podem ocorrer incertezas devido a erros nas leituras das balanças.


● Erros de arredondamento.
● Falhas/Diferenças nos preenchimentos de areia dos equipamentos
4.2.2. MÉTODO DA BALANÇA HIDROSTÁTICA

● Pode ocorrer uma má impermeabilização do solo, deixando aberturas por


onde a água passaria. Isso pode acarretar no cálculo de uma densidade incorreta.
● Pode haver erros nos cortes, o que levaria a uma compactação não
adequada.

4.2.3.CILINDRO DE CRAVAÇÃO

● Podem ocorrer incertezas na pesagem dos materiais devido a uma má


calibragem da balança.
● Diferenças de preenchimento do volume do cilindro.
● A dificuldade de controlar exatamente as perdas de matéria orgânica que
irão ser submetidas às altas temperaturas, podendo então ocorrer algumas
pequenas variações.

5.REFERÊNCIAS

Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. ​NBR 10838 – Determinação


da Massa Específica Aparente de Amostras Indeformadas, com Emprego da
Balança Hidrostática​, Rio de Janeiro, 1988.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. ​NBR 13600 - Solo-


Determinação do teor de matéria orgânica por queima a 440º C. ​1996. 

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) NBR 9813 (1987). Solo –


Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego do cilindro
de cravação.​ Método de ensaio. Rio de Janeiro.

Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. ​NBR 7185 (1986). Solo –


Determinação da Massa Específica Aparente In Situ, com Emprego do Frasco
de Areia​. Método de Ensaio. Rio de Janeiro.

NOGUEIRA,  João  Baptista.  ​MECÂNICA  DOS  SOLOS:  ENSAIOS  DE  LABORATÓRIO​. 


São Carlos, SP: [​s. n.​], 2005. v. REIMPRESSAO.

Você também pode gostar