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COLÉGIO MAIS DOM/CDC EDUCAÇÃO LTDA


SEDE RUA BOAVENTURA DA SILVA, 1290.
CIDADE: BELÉM/PA
PROF. DISCIPLINA: QUÍMICA ENS. MÉDIO EJA
TURNO ALUNO(A):
CARGA HORÁRIA LOCAL:
QUÍMICA
1 A QUÍMICA NO COTIDIANO
Você já ouviu, no dia a dia, expressões como “alimento sem química”, “tratamento para o
cabelo sem química” ou “limpeza sem química”? Geralmente, essas expressões se referem a produtos
que não agridem o meio ambiente ou a saúde, mas será que estão corretas? Mesmo que um produto
não tenha determinadas substâncias prejudiciais, não significa que seja isento de química!
De fato, as substâncias químicas estão em tudo o que nos rodeia, desde os alimentos até
produtos de alta tecnologia, como celulares e computadores. Não existe nada sem química! Tudo à
nossa volta é composto de substâncias químicas que continuamente se convertem em outras
substâncias ou que passaram por longos processos de conversão até chegar ao estado em que se
encontram. Além disso, todas as substâncias apresentam propriedades que podem ser verificadas,
como cor, dureza, resistência mecânica, transparência etc.
A Química, como ciência, dedica-se a estudar processos, naturais ou artificiais, em que
determinadas substâncias se transformam em outras, com novas propriedades. Por meio do estudo da
Química e de outras áreas das ciências naturais, pode-se investigar o que constitui a matéria e de que
é feito o Universo.
Nesta Unidade, você iniciará o estudo da Química e, em consequência, começará
a identificar sua presença no dia a dia. Para tanto, conhecerá alguns conceitos que são considerados
fundamentais.

1.1 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS NO COTIDIANO


Neste tema, você vai aprender que as substâncias químicas se diferenciam por suas
propriedades características, e que são essas diferentes propriedades que possibilitam sua separação,
purificação e identificação. Tais características também contribuem em seus usos e aplicações.

1.1.1 Propriedades das substâncias químicas


Para executar determinada atividade em casa ou no trabalho, você precisa escolher a
ferramenta certa. Para varrer a casa, uma vassoura ajuda muito mais do que, por exemplo, um pincel
ou uma escova de dentes. Isso porque a vassoura tem propriedades, como tamanho das cerdas e
comprimento do cabo, mais adequadas à aplicação que se tem em mente.
Com as substâncias químicas, acontece o mesmo. Ao preparar uma tinta para pintar paredes,
por exemplo, um químico precisa escolher substâncias com propriedades indicadas a essa aplicação,
como cor, odor, viscosidade e tempo de secagem. Portanto, as escolhas que você faz dependem das
propriedades (químicas e físicas) que as substâncias possuem.
São essas propriedades que caracterizam as substâncias, ou seja, que permitem diferenciá-las
e identificá-las. Da mesma maneira que você distingue uma pessoa a distância por suas características
físicas, como altura, cor dos cabelos etc., pode-se identificar uma substância conhecendo suas
propriedades químicas e físicas. Nenhuma substância tem o mesmo conjunto de propriedades de
outra. Na Química, três propriedades físicas se destacam: a temperatura de fusão, a temperatura de
ebulição e a densidade.

1.2 TEMPERATURAS DE FUSÃO E DE EBULIÇÃO


Você já estudou, no Ensino Fundamental, que as substâncias podem se apresentar em três
estados físicos: o sólido, como o sal de cozinha; o líquido, como o álcool; ou o gasoso, como o gás

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oxigênio. Em nosso planeta a água é encontrada nesses três estados físicos; além disso, essa
substância passa de um estado físico para outro naturalmente, isto é, sem a intervenção direta dos
seres humanos.
As mudanças de estado físico de qualquer substância recebem os nomes indicados no
diagrama a seguir.

1.2.1 Mudanças de fase da água

Fusão é a passagem do estado sólido para o líquido, e a do estado líquido para o sólido é a
solidificação.
Vaporização é a passagem do estado líquido para o gasoso, e a do estado gasoso para o
líquido é a condensação.
Sublimação é a mudança do estado físico sólido para o gasoso, como ocorre com o gelo seco
(gás carbônico sólido); também é o nome dado ao processo inverso, ou seja, a passagem do estado
gasoso para o sólido, como quando os vapores da naftalina encontram uma superfície fria.
A temperatura em que uma substância sofre fusão e aquela em que há vaporização por
ebulição são características de cada substância, portanto, importantes para identificá-las.
Para o estudo das temperaturas de ebulição e fusão, acompanhe a construção de um gráfico de
temperatura versus tempo de aquecimento de uma amostra de água no estado sólido até chegar ao
estado gasoso.
Observe os dados para a construção do gráfico, obtidos com o seguinte procedimento:
• Cubos de gelo foram retirados do freezer (amostra de água no estado sólido) e colocados em
um recipiente fechado que pudesse ser aquecido.
• Antes de iniciar o aquecimento, mediu-se a temperatura do sistema (que estava a – 20 °C).
• Essa temperatura foi anotada na tabela a seguir.
• Foi registrado também o tempo correspondente a essa temperatura na mesma linha (como o
aquecimento ainda não tinha sido iniciado, o tempo correspondente à temperatura inicial é 0 (zero)
minuto (min).
• A cada meio minuto, a temperatura foi medida, e foram anotados na tabela tanto as
temperaturas quanto os tempos correspondentes.
• Anotaram-se também observações referentes à amostra (estado físico).

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2 DENSIDADE
Você já ouviu falar que uma maneira de
identificar se um ovo está podre é mergulhando-o
em um copo com água? Esse método funciona
porque o ovo podre é menos denso que a água,
enquanto o ovo fresco é mais denso. Assim, o ovo
fresco afunda em um copo com água, e o ovo
podre flutua.

Assim como é utilizada a densidade para


identificar um ovo podre, as temperaturas de
fusão (TF) e de ebulição (TE), bem como a
densidade, são utilizadas para identificar
substâncias. Por esse motivo, são denominadas
propriedades específicas da matéria.
Observe a tabela a seguir, que relaciona a
massa e o volume de diferentes amostras de
alumínio a 25 °C.

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Acompanhe a leitura da tabela linha a linha. Por exemplo, na amostra 1, o volume é de 5,0
cm3, e a massa, de 13,0 g; portanto, a relação

Analisando os dados de cada linha, pode-se perceber que a relação massa/volume nas cinco
amostras de alumínio apresenta valor próximo a 2,7 g/cm3, que é a densidade do alumínio a 25 °C.
Os valores obtidos de massa e de volume, como em todas as medidas, apresentam variações que
podem ser explicadas pelos erros que talvez tenham sido cometidos durante as medições.
Transferindo os dados da tabela para um sistema de eixos cartesianos, obtém-se o gráfico a
seguir.
Massas e volumes de diferentes amostras de alumínio

A curva que representa o gráfico é uma reta que passa pela origem dos eixos cartesianos (os
pontos 0:0). Isso significa que as grandezas massa e volume são diretamente proporcionais, isto é,
caso uma aumente ou diminua, a outra vai aumentar ou diminuir na mesma proporção.
O gráfico permite a obtenção de valores de massa e de volume que não foram medidos,
analisando-se a reta que os relaciona. Assim, nesse exemplo, é possível determinar a massa de
qualquer volume entre 0 cm3 e 20 cm3 que não esteja na tabela.
A densidade é, portanto, a relação entre duas grandezas: massa e volume.
A tabela a seguir apresenta a densidade de diferentes substâncias à temperatura de 25 °C e a 1
atm de pressão.

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A densidade fornece a massa por unidade de volume de um material. A da água no estado


líquido é 1,0 g/cm3, isto é, 1,0 cm3 dela apresenta massa de 1,0 g. A densidade do mercúrio é 13,5
g/cm3, isto é, 1,0 cm3 dele apresenta massa de 13,5 g.
Na análise dos dados das densidades, pode-se verificar que, entre as substâncias relacionadas,
o mercúrio é a mais densa e o gás amônia é a menos densa. Isso significa que, se você pegar um
mesmo volume de ambas as substâncias (1 L ou 1.000 L, por exemplo), o mercúrio sempre
apresentará a maior massa. Se, por outro lado, pegar uma mesma massa de ambas as substâncias, o
mercúrio sempre ocupará um volume menor.

3 TIPOS DE MISTURA
Na natureza, é raro encontrar substâncias puras. Os materiais produzidos artificialmente
também são, em geral, misturas de várias substâncias. A água que bebemos, por exemplo, mesmo
que seja potável, não é pura, porque contém pequenas quantidades de sais minerais dissolvidos; os
objetos metálicos, tão comuns no nosso dia a dia, não são compostos de metais puros, mas de uma
mistura de vários deles.
Chama-se mistura a união física de duas ou mais substâncias, e a maior parte delas pode ser
separada por métodos físicos.
Há dois tipos de mistura. Observe a seguir.
Mistura homogênea ou solução: é aquela cujos componentes (soluto e solvente) não se
distinguem visualmente, ou seja, ela apresenta uma única fase, que tem as mesmas propriedades por
toda a sua extensão. Por exemplo: ar atmosférico filtrado, ligas metálicas e água potável.
Mistura heterogênea: é aquela cujos componentes (ou fases) podem se distinguir visualmente.
Por exemplo: granito, concreto, mistura de farinha e água, água e óleo, água e areia.
Soluto -Todo componente minoritário em uma solução.
Solvente - Componente que está em maior quantidade em uma solução.
Fase - Porção de um sistema que apresenta as mesmas propriedades em toda a sua extensão.
Liga - Mistura homogênea de duas ou mais substâncias, sendo pelo menos uma delas um
metal.

1 MISTURAS HOMOGÊNEAS E HETEROGÊNEAS


As misturas podem ser homogêneas ou heterogêneas. Elas são formadas por duas ou mais
substâncias e o que as distingue é o fato de serem ou não perceptíveis.

MISTURAS HOMOGÊNEAS
São aquelas em que não se consegue perceber a diferença entre duas ou mais substâncias.
Elas apresentam-se de forma uniforme, em apenas uma fase (monofásica). Isso acontece
porque as substâncias se dissolvem e se tornam, na verdade, uma solução.
Exemplos:
1 Copo de água com açúcar - mistura homogênea líquida.
2 Cadeado de latão (embora não se consiga ver, o latão é feito a partir de uma mistura entre
cobre e zinco) - mistura homogênea sólida.
3 Ar - mistura homogênea gasosa.

MISTURAS HETEROGÊNEAS
O mesmo não acontece com as Misturas Heterogêneas. Neste caso é nítida a presença de duas
ou mais substâncias numa mistura. Apresenta duas ou mais fases (polifásica).
Exemplos:
1 Agua com óleo - mistura heterogênea líquida.
2 Ouro e areia - mistura heterogênea sólida.
3 Não existem misturas heterogêneas gasosas.

MISTURAS COLOIDAIS
Há, ainda, outro tipo de misturas: as chamadas misturas coloidais.

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Embora pareçam ser homogêneas, pois a diferença entre as misturas não é perceptível, essas
misturas são heterogêneas. Isso porque essa diferença se torna clara através da utilização de
instrumentos.
Exemplos:
1 O sangue: aparentemente homogêneo, através do microscópio é possível verificar que o
mesmo é composto por glóbulos, plaquetas e plasma.
2 O leite: também com aparência uniforme, o leite é composto por água, gordura, proteínas,
entre outros, os quais somente podem ser vistos mediante análise laboratorial.
As misturas coloidais são um tipo de mistura heterogênea cuja diferença entre as misturas não
é perceptível a olho nu.

MÉTODOS DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS


Há várias formas de separar misturas heterogêneas, dentre as quais a catação. A cataçãoé um
tipo de separação de mistura manual, cujo exemplo mais comum é a retirada de impurezas dos
alimentos, tal como cotidianamente fazemos antes de preparar arroz.
Métodos de separação de misturas heterogêneas:
Centrifugação
Decantação, dissolução fracionada
Filtração, flotação
Levigação
Peneiração
Separação magnética
Ventilação
As misturas homogêneas, por sua vez, têm de passar por processos químicos. Os principais
deles são: destilação simples e destilação fracionada.
A destilação é um processo físico de separação de misturas homogêneas. Essa técnica é uma
das mais aplicadas em laboratórios de Química e baseia-se na diferença de temperatura de ebulição
entre as substâncias que compõem a mistura.
Existem dois tipos de destilação que são usados de acordo com o tipo de mistura que
desejamos separar. No caso de misturas sólido-líquido, usa-se a destilação simples; e no caso
de misturas líquido-líquido, aplica-se a destilação fracionada.

* Destilação simples: Conforme já mencionado, é usada para separar misturas homogêneas


do tipo sólido-líquido, como uma mistura de água e sal. A aparelhagem utilizada comumente em
laboratórios para a realização da destilação simples é a mostrada a seguir:

Aparelhagem utilizada em destilação simples

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A mistura é colocada dentro do balão de destilação e aquecida por meio de uma tela de
amianto e um bico de Bunsen ou por meio de uma manta elétrica se a mistura for inflamável. Quando
o líquido começa a entrar em ebulição, o seu vapor sobe e vai para o condensador.
O condensador é uma vidraria de laboratório que possui um tubo interno que se mantém
resfriado pela circulação de água ao seu redor. Ele possui duas partes abertas onde são conectadas
duas mangueiras de látex. A água entra na parte de baixo e sai pela parte de cima.
Assim, quando o vapor entra no tubo interno do condensador, ele resfria e volta para o estado
líquido, sendo coletado no final do condensador com um béquer ou erlenemeyer. A parte sólida fica
separada no balão de destilação.
* Destilação fracionada: É usada para separar misturas de dois ou mais líquidos miscíveis
entre si e que não são azeotrópicas, isto é, misturas de composição bem definida que possuem um
ponto de ebulição constante como se fossem substâncias puras. Um exemplo de mistura assim é a
formada por aproximadamente 96% de etanol e 4% de água. Se essa mistura fosse colocada para
destilar, tanto o álcool quanto a água passariam para o estado de vapor em 78,1ºC sem que houvesse
separação.
A aparelhagem usada na destilação fracionada em laboratório é a mostrada a seguir:

Aparelhagem de destilação fracionada

Veja que a principal diferença é que, antes do condensador, é usada uma coluna de
fracionamento que possui bolinhas de porcelana. Ela serve para dificultar a passagem do vapor até o
condensador. Isso porque os líquidos geralmente possuem as temperaturas de ebulição muito
próximas umas das outras. Por exemplo, ao nível no mar, o etanol possui ponto de ebulição igual a
78,37ºC e o da água é 100 ºC.
Quando a mistura é aquecida, o líquido que possui menor ponto de ebulição evapora primeiro,
passa por essa coluna e chega até o condensador, onde retorna ao estado líquido e é coletado. Assim,
quando o outro líquido começa a passar para o estado de vapor, a coluna de fracionamento dificulta
que ele prossiga para o condensador.
Por exemplo, se fosse uma mistura de etanol e água com proporções diferentes da mencionada
acima que formam a mistura azeotrópica, o etanol entraria em ebulição primeiro. Mas logo em
seguida a água também entraria em ebulição, de modo que a coluna de fracionamento dificultaria a
passagem da água e permitiria que ela não se misturasse novamente com o vapor do etanol.
A destilação fracionada é usada em processos industriais importantes, como na produção
de bebidas alcoólicas destiladas, no refino do petróleo para a obtenção de seus derivados, na obtenção
da cafeína e na obtenção dos principais componentes do ar.

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ATIVIDADE 1

1 Cite 3 exemplos de mistura homogênea.

2 Escreva 3 exemplos de mistura heterogênea.

3 O que é destilação?

4 Qual é a utilidade da destilação fracionada?

5 Escreva 2 itens que fazem parte da aparelhagem de destilação fracionada.

2 A TABELA PERIÓDICA
A Tabela Periódica é um modelo que agrupa todos os elementos químicos conhecidos e suas
propriedades. Eles estão organizados em ordem crescente correspondente aos números atômicos
(número de prótons).
No total, a nova Tabela Periódica possui 118 elementos químicos (92 naturais - encontrados
na natureza - e 26 artificiais).
Cada quadrado especifica o nome do elemento químico, seu símbolo e seu número atômico.

2.1 ORGANIZAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA


Os chamados Períodos são as linhas horizontais numeradas, que possuem elementos que
apresentam o mesmo número de camadas eletrônicas, totalizando sete Períodos.
• 1º Período: 2 elementos

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• 2º Período: 8 elementos
• 3º Período: 8 elementos
• 4º Período: 18 elementos
• 5º Período: 18 elementos
• 6º Período: 32 elementos
• 7º Período: 32 elementos
As Famílias ou Grupos são as colunas verticais, no qual os elementos possuem o mesmo
número de elétrons na camada mais externa, ou seja, na camada de valência. Muitos elementos destes
grupos estão relacionados de acordo com suas propriedades químicas.
São dezoito Grupos (A e B), sendo que as famílias mais conhecidas são do Grupo A, também
chamados de elementos representativos:
• Família 1A: Metais Alcalinos (lítio, sódio, potássio, rubídio, césio e frâncio).
• Família 2A: Metais Alcalino-Terrosos (berílio, magnésio, cálcio, estrôncio, bário e rádio).
• Família 3A: Família do Boro (boro, alumínio, gálio, índio, tálio e unúntrio).
• Família 4A: Família do Carbono (carbono, silício, germânio, estanho, chumbo e fleróvio).
• Família 5A: Família do Nitrogênio (nitrogênio, fósforo, arsênio, antimônio, bismuto e ununpêntio).
• Família 6A: Calcogênios (oxigênio, enxofre, selênio, telúrio, polônio, livermório).
• Família 7A: Halogênios (flúor, cloro, bromo, iodo, astato e ununséptio).
• Família 8A: Gases Nobres (hélio, neônio, argônio, criptônio, xenônio, radônio e ununóctio).
Os elementos de transição, também chamados de metais de transição, representam as 8 famílias do
Grupo B:
• Família 1B: cobre, prata, ouro e roentgênio.
• Família 2B: zinco, cádmio, mercúrio e copernício.
• Família 3B: escândio, ítrio e sério de lantanídeos (15 elementos) e actinídeos (15 elementos).
• Família 4B: titânio, zircônio, háfnio e rutherfórdio.
• Família 5B: vanádio, nióbio, tântalo e dúbnio.
• Família 6B: cromo, molibdênio, tungstênio e seabórgio.
• Família 7B: manganês, tecnécio, rênio e bóhrio.
• Família 8B: ferro, rutênio, ósmio, hássio, cobalto, ródio, irídio, meitnério, níquel, paládio, platina,
darmstádio.

2.2 ELEMENTOS QUÍMICOS


Os elementos químicos, também chamados de substâncias simples, são elementos formados
por átomos.

2.2.1 REPRESENTAÇÃO
Todos os elementos químicos estão presentes na tabela periódica. Eles são representados por
uma sigla, onde a primeira letra é maiúscula. Se essa sigla tiver duas letras, a segunda será minúscula,
por exemplo:
Elemento Ferro – sigla Fe
Além disso, na tabela periódica são indicadas algumas características desse elemento: nome,
símbolo, número atômico, massa atômica e distribuição eletrônica.

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3 NÚMERO ATÔMICO (Z)


O número atômico, representado pela letra Z maiúscula, corresponde ao número de prótons
existentes no núcleo dos átomos (Z=P).
Cada elemento químico possui um número atômico, ou seja, não existem átomos de
elementos químicos distintos que apresentem o mesmo número atômico.
Por isso, os números atômicos dos elementos facilitam a classificação e a constituição da
tabela periódica. Eles são representados na parte inferior do elemento, enquanto os números de massa
(A) estão na parte superior: zXA

3.1 ESTRUTURA DO ÁTOMO


O átomo é uma partícula diminuta e eletricamente neutra, composta de cargas positivas e
negativas, donde os prótons, íons de carga positiva, apresentam o mesmo número de elétrons, os
quais íons de carga negativa que orbitam na eletrosfera, em volta do núcleo (p = e).
Em outros termos, o átomo é formado de partículas subatômicas chamadas de próton (p), com
carga positiva, de nêutron (n), eletricamente neutros, e ainda por elétron (e), de carga negativa.
Os prótons e nêutrons estão localizados no núcleo dos átomos, enquanto os elétrons transitam
pela eletrosfera, ou seja, em volta do núcleo.

3.2. NÚMERO ATÔMICO E NÚMERO DE MASSA


Vale destacar que o número atômico (Z) e o número de massa (A)são informações que
compõem a estrutura dos elementos químicos.
Contudo, deve-se atentar aos conceitos para que não haja confusão, visto que o número
atômico representa o número de prótons de um átomo, e o número de massa corresponde a soma do
número de prótons e o número de nêutrons.
O número de massa é expresso pela seguinte fórmula:
A=p+n
Note que a partir dessa expressão, pode-se calcular também:
• Número de prótons: Z = A - n ou P = A - n
• Número de nêutrons: n = A - Z

ATIVIDADE 2
1. Se número de nêutrons do átomo X é igual a 12 e seu número de massa (A) é 30, qual o valor do
número atômico desse elemento?

2. Qual o número atômico e o número de massa do átomo Y constituído de 17 prótons, 17 elétrons e


18 nêutrons?

Bons estudos!!!

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