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b) DEFICIÊNCIA SENSORIAL: São aquelas localizadas nos órgãos dos sentidos, como
deficiência visual e auditiva.
c) DEFICIÊNCIA MENTAL: Existe neste aspecto todo um grupo de pessoas com déficit
mental como os portadores de Síndrome de Down, incluindo também as vítimas de
desnutrição crônica e da completa falta de estimulação.
REABILITAÇÃO E REINTEGRAÇÃO
Na realidade, o que se faz até hoje em reabilitação nada mais é do que seguir o
modelo médico, puramente funcionalista, onde o importante é apenas reabilitar algumas
funções físicas e fisiológicas do cidadão e deixar o resto para a pessoa ou a família resolver.
Como se pode deduzir, isto é apenas uma pequena parte do processo de
reabilitação, uma vez que o ser humano não é um ser isolado. É preciso, de fato, pensar em
um processo global de reintegração social, com todas suas implicações, tirando o indivíduo
portador de uma deficiência da sua potencial condição de marginalizado.
É necessário reabilitar nossa sociedade, para que o portador de necessidades
especiais seja visto como pessoa, como um ser que sente e vive, e não pela sua deficiência.
A reabilitação deve ser um processo global de reintegração social da pessoa com
deficiência que vai desde a reorganização psico-física do indivíduo à uma revisão ampla e
irrestrita de todo o processo educacional da sociedade, propiciando ao portador o
desenvolvimento de todo o deu potencial humano (Botomé, 1984).
BARREIRAS ATITUDINAIS
O centro urbano de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, usado neste estudo,
apresenta diversas barreiras que impedem o livre acesso do Portador de necessidades
especiais.
As calçadas do centro até apresentam uma continuidade regular, porém o
comércio em sua maioria possui lojas que compõem degraus em seus acessos principais.
Degraus mínimos que facilmente poderiam ser substituídos por pequenas rampas de acesso.
Em alguns trechos da cidade, nas áreas com aclives ou declives, as calçadas não
apresentam continuidade, a construção e manutenção cabe ao responsável pelo imóvel, que
não tem conscientização de seu uso coletivo. Se não há preocupação em facilitar o acesso
para pessoas sem deficiência, imagine para as pessoas com limitações.
O mobiliário urbano também pode ser considerado uma barreira arquitetônica se
estiver localizado em um espaço urbano específico que não permite um deslocamento
seguro para o portador.
Concluindo, É importante darmos continuidade às calçadas sem criarmos
desníveis muito acentuados, evitarmos plantar espécies vegetais que prejudicam a
circulação e estarmos atentos na eliminação de obstáculos que possam prejudicar a
passagem do portador pela calçada, já, esta deve possuir 1,50m de largura no mínimo.
A inserção social é indispensável para que todo homem seja aceito como um
integrante participativo na sociedade. Ter livre acesso ao espaço urbano é de fundamental
importância para o portador de deficiência física.
Disso depende o seu crescimento pessoal, político e social. A simples constatação
de que existem barreiras arquitetônicas e ambientais já limita por si só, o espaço existencial
do portador de deficiência, que fica sem motivação para sair de casa e integrar-se na vida
de sua comunidade.
Para concluir este artigo, deve-se aprofundar um estudo mais detalhado das
cidades em relação as suas barreiras arquitetônicas a fim de integrar o deficiente em seu
meio, sem impedimentos, e é necessário também uma conscientização geral da sociedade,
mudar o seu modo de pensar, para aceitar a necessária convivência deste cidadão com a
população que o cerca.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS