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Fórmula para calcular o Montante em juros compostos .......................................................................... 34
Exercícios ..................................................................................................................................................... 34
Exercícios de Juros Compostos ................................................................................................................... 35
Bancos ................................................................................................................................................. 36
Operações Bancárias ................................................................................................................................... 37
Conta-poupança .......................................................................................................................................... 39
Conta de Registro (conta-salário) ................................................................................................................ 39
Cheques ....................................................................................................................................................... 40
Movimento ou Fluxo de Caixa .............................................................................................................. 44
Gestão organizacional .......................................................................................................................... 48
Rotinas de escritório. .................................................................................................................................. 48
Checklist ...................................................................................................................................................... 49
Follow Up .................................................................................................................................................... 50
Trabalho em equipe ............................................................................................................................. 50
Relacionamento interpessoal ...................................................................................................................... 51
Ética profissional. ................................................................................................................................. 52
MARKETING PESSOAL........................................................................................................................... 54
COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM ............................................................................................................. 55
O QUE É COMUNICAÇÃO? ........................................................................................................................... 57
QUAIS SÃO AS FUNÇÕES DA COMUNICAÇÃO? ........................................................................................... 58
ELABORAR DOCUMENTOS CORPORATIVOS: COMUNICAÇÃO INTERNA, OFÍCIO, MEMORANDO E REDES
SOCIAIS................................................................................................................................................ 59
Comunicação Interna – Importância e Função............................................................................................ 59
Documentos Corporativos - Ofício .............................................................................................................. 61
MEMORANDOS............................................................................................................................................ 62
CIRCULAR ..................................................................................................................................................... 63
REDES SOCIAIS ..................................................................................................................................... 65
TRABALHAR COM A COMUNICAÇÃO VIA INTERNET E SUAS APLICABILIDADES.......................................... 66
Comunicação Eletrônica .......................................................................................................................... 66
Mensagens Instantâneas ......................................................................................................................... 66
Videoconferências ................................................................................................................................... 66
E-mail ....................................................................................................................................................... 67
Interpretação de Textos ....................................................................................................................... 68
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TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO
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Teoria das Relações Humanas: como o próprio nome já indica, sua ênfase estava nas pessoas.
Iniciada a partir da experiência de Hawthorne (análise das relações da produtividade com a
iluminação da fábrica de equipamentos eletrônicos de Hawthorne), defendia um enfoque
na organização informal, na comunicação, liderança, motivação e dinâmicas de grupo.
Teoria Estruturalista: apresenta ênfase tanto na estrutura como no ambiente. Sendo assim,
ela tem uma abordagem plural que observa a organização, tanto no seu aspecto formal
quanto informal, e também o ambiente e como a organização interage e aprende com ele.
Teoria Neoclássica: ênfase na estrutura. Sustenta-se na prática da Administração, na
reafirmação dos princípios da Teoria Clássica e gerais da Administração, porém de forma
redimensionada.
Teoria Comportamental: ênfase nas pessoas. Apresenta um enfoque behaviorista. Apesar
dela ser decorrente da Teoria das Relações Humanas, ela oferece uma visão do
comportamento inserido no contexto organizacional.
Teoria Contingencial: ênfase no ambiente e na tecnologia. Defende tanto que não há uma
melhor maneira de organizar, como também que uma forma de organizar pode não ser
eficaz da mesma forma em todas as situações.
Fonte: https://pt.slideshare.net/webmilton/3m-organiz-35437227
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Conhecendo as empresas
Nesta Unidade, conheceremos alguns desses segredos ao começar a estudar de forma mais
profunda questões de caráter técnico relativas ao trabalho do assistente administrativo.
O primeiro passo é saber um pouco mais sobre o funcionamento e a organização das empresas.
Então vamos começar.
Uma primeira divisão importante que você precisa conhecer diz respeito à classificação do porte
das empresas. Veremos duas possibilidades de classificação: uma de acordo com o faturamento
anual da empresa e outra de acordo com o número de funcionários que ela possui.
Veja as tabelas a seguir.
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Outro importante aspecto da formação das empresas que você precisa conhecer diz respeito a sua
organização jurídica. Em relação a esse aspecto, as empresas podem ser divididas em quatro tipos,
conforme mostra o quadro a seguir.
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Para finalizar esse assunto, vamos descrever quais são os principais tributos e impostos que toda
empresa deve pagar, e que um assistente administrativo precisa conhecer. São três as esferas de
tributação com as quais as empresas devem lidar: federal, estadual e municipal. Em relação à
tributação federal, existem três possibilidades, mostradas no quadro a seguir.
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Organização: estrutura e funcionamento organizacional
Para compreender esse assunto, vamos iniciar aprendendo o próprio conceito de organização.
Quando falamos de organização, não estamos apenas nos referindo a empresa. O termo
organização, tal como utilizado na Administração, vai além disso. Portanto, é importante que você
conheça e compreenda a definição do termo dada pelas teorias da Administração. Veja a seguir uma
delas.
Uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar
propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos
que seriam inatingíveis para uma pessoa. Uma grande empresa ou uma pequena oficina, um
laboratório ou o corpo de bombeiros, um hospital ou uma escola são todos exemplos de
organizações.
Fonte: MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução à administração. 8. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
Organização formal
É aquela representada pelo organograma da empresa, que geralmente apresenta suas divisões
formais, apontando as posições existentes e suas respectivas responsabilidades. Veja a seguir um
exemplo.
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Repare que as linhas do organograma informam como está construída a hierarquia da empresa e
também representam como acontece a comunicação entre setores, cargos e funções. É importante
perceber também que as posições que estão na parte superior do organograma indicam as de maior
responsabilidade e autonomia.
No exemplo dado, observa-se que o cargo máximo na hierarquia da empresa é o do presidente, que
ocupa o primeiro nível do organograma e estabelece comunicação direta com as diretorias da
empresa. No caso do exemplo, são: diretorias de Marketing e Comercial, de Produção e Logística,
Financeira e de Contabilidade e de Recursos Humanos. O presidente mantém comunicação direta
também com quem ocupa o cargo de secretária executiva. Já dentro de cada diretoria, como o
traçado das linhas indica, são os diretores que mantêm comunicação com os funcionários que
ocupam os cargos e as funções existentes na respectiva diretoria.
Outro elemento dessa estrutura organizacional formal são os manuais de procedimentos, que
muitas empresas disponibilizam para orientação de seus empregados. Nesses manuais, os
funcionários da empresa encontram as definições sobre políticas, normas e procedimentos
adotados pela organização.
Por um lado, as empresas elaboram essas definições para que sirvam como orientação para a
própria organização; por outro, os funcionários devem conhecê-las para orientar suas ações de
forma alinhada aos conceitos e à cultura da empresa.
Organização informal
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Esta organização ultrapassa as fronteiras de departamentos e pode acontecer entre colaboradores
de áreas distintas.
Muitas vezes, este tipo de organização acontece com base na empatia e simpatia que os
colaboradores despertam entre si.
Aqui, os grupos definem os comportamentos que são positivos, assim como as atitudes que são
saudáveis e benéficas para o grupo
Porque a Organização Formal e a Organização Informal são importantes para as empresas?
O que é possível perceber é que apesar destes
termos serem antagônicos – formal e informal
– estes dois modelos de organização são
fundamentais para o bom andamento dos
trabalhos e atividades dentro das empresas.
Afinal, cada uma delas atua em áreas
importantes e que contribuem positivamente
com a gestão das empresas.
Para se ter uma ideia, a Organização Informal
tem impacto direto no nível de satisfação e
motivação dos colaboradores. As relações
interpessoais saudáveis são fundamentais para que os colaboradores se sintam felizes e motivados
para executar suas tarefas. A Organização Informal se faz presente nos horários de almoço, nas
comemorações de aniversário de algum colaborador ou membro da equipe e até mesmo, na
colaboração para a execução de alguma atividade.
Enquanto isso, cabe a Organização Formal o desenvolvimento de processos e aplicação de
ferramentas que garantam de forma assertiva o cumprimento das regras normas e, principalmente,
a excelência dos resultados alcançados. Faz parte da Organização Formal:
Planejamento estratégico, Gestão de pessoas, Definição de metas, Gerenciamento financeiro,
Fluxograma de atividades e tarefas, Organograma empresarial, Definição de missão, visão e valores,
Estratégias de vendas, Pagamentos e sistemas de comissões.
Seja a Organização Formal ou a Informal, é importante que a empresa encontre meios seguros e
eficazes para que as duas organizações sejam construídas com autenticidade e responsabilidade.
No caso das organizações informais, é importante identificar quem são os colaboradores que estão
à frente dos processos e criar relações amigas.
No caso da Organização Formal, é importante que haja um envolvimento intenso por parte dos
gestores e diretores na busca por ferramentas, metodologias e profissionais que possam construir
um sistema que contemple todos os processos da empresa, assim como contribua com o
desenvolvimento das tarefas. Investir na capacitação de gestores e líderes, sistemas de
gerenciamento de atividades, implementação de feedbacks, organograma e até mesmo, o
expediente de trabalho são algumas das muitas questões que fazem parte deste tipo de
Organização.
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5s
Existe uma técnica chamada “5S”, que é uma metodologia japonesa comumente utilizada em
empresas, inclusive no Brasil, com o objetivo de auxiliar na simplificação dos processos e na
otimização de recursos e do tempo.
Veja o que cada “S” representa em português:
• (整頓,Seiton )senso de organização – sugere que se mantenha uma organização que facilite
a utilização dos materiais, evitando assim movimentos desnecessários;
• (清掃, Seisō) senso de limpeza – sugere que as empresas e os espaços de trabalho estejam
sempre limpos, facilitando assim os dois “S” anteriores;
• (躾, Shitsuke) senso de autodisciplina – sugere que se esteja sempre atento e alerta ao
cumprimento das orientações anteriores.
A convivência com os cinco sensos apresentados leva os indivíduos a compreenderem melhor o seu
papel dentro de uma organização e os torna parte da pirâmide dos resultados alcançados, fazendo
nascer a consciência de que é preciso ser disciplinado mesmo quando não há cobranças. Por isso,
os Programas de Qualidade têm auxiliado as empresas no processo de melhoria contínua dos
produtos ou serviços, principalmente através da mudança cultural, a fim de se obter a vantagem
competitiva necessária que será colhida a curto, médio e longo prazo
Aumento da qualidade do produto ou serviço;
Aumento da produtividade;
Fornece a base necessária para implementar outros programas de qualidade;
Facilita a detecção de erros, objetos fora do lugar e outros problemas que precisam de atenção;
Prevenção de acidentes;
Melhoria do ambiente de trabalho;
Melhoria da qualidade de vida;
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Exercícios
1 - O programa 5S é uma ferramenta de gestão da qualidade que teve origem no Japão e pode ser
aplicada nas mais diversas situações, na vida pessoal, nas organizações públicas, nas escolas, nas
famílias e nas comunidades. Em relação a esse programa, analise as afirmativas abaixo.
I O S, que, em japonês, significa Seiri, é denominado, no Brasil, de Senso de ordenação, que significa
“um lugar para cada coisa; e cada coisa em seu lugar”.
II O S, que, em japonês, significa Seiso, é denominado, no Brasil, de Senso de Saúde, que tem como
lema “limpar e evitar sujar”.
III O S, que, em japonês, significa Seiton, é denominado, no Brasil, de Senso de Utilização, cujo lema
é “separar o que é útil do que não é”.
IV O S, que, em japonês, significa Shitsuke recebe, no Brasil, o nome de autodisciplina, que significa
assumir a responsabilidade de seguir os padrões saudáveis.
Dentre as afirmativas, estão corretas:
a) Somente I e II.
b) Somente II e IV.
c) I, III e IV.
d) II, III e IV.
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Cultura organizacional
Por fim, vamos falar do que se entende na Administração por cultura organizacional. Antes, realize
a atividade proposta.
Atividade 1
Compreensão de texto
1. Leia o texto a seguir.
O que é cultura organizacional?
O que significa cultura organizacional? Talvez você não conheça o real sentido do termo, mas,
seguramente, é capaz de reconhecê-lo quando está inserido dentro dele. [...]
Todas as empresas, independentemente do tamanho, do segmento em que atuam e dos bens ou
serviços que produzem, possuem cultura organizacional, formalmente instituída ou não. Aliás, as
empresas são bem mais do que isso. Elas possuem personalidade própria e podem ser rígidas ou
flexíveis, apoiadoras ou hostis, inovadoras ou conservadoras, de cultura fraca ou cultura forte.
Assim, cultura organizacional é um sistema de valores compartilhados pelos seus membros, em
todos os níveis, que diferencia uma organização das demais.
Em última análise, trata-se de um conjunto de características-chave que a organização valoriza,
compartilha e utiliza para atingir seus objetivos e adquirir a imortalidade.
De acordo com pesquisadores do assunto, existem sete características básicas que, em conjunto,
capturam a essência da cultura de uma organização:
Inovação e assunção de riscos: o grau em que os funcionários são estimulados a inovar e assumir
riscos.
Atenção aos detalhes: o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise
e atenção aos detalhes.
Orientação para os resultados: o grau em que os dirigentes focam mais os resultados do que as
técnicas e os processos empregados para seu alcance.
Orientação para as pessoas: o grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o
efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização.
Orientação para as equipes: o grau em que as atividades de trabalho são mais organizadas em
termos de equipes do que de indivíduos.
Agressividade: o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas em vez de dóceis e
acomodadas.
Estabilidade: o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo
em contraste com o crescimento.
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Com base nesse conjunto, pode-se dizer que a cultura organizacional onde você está inserido é
representada pela forma como os colaboradores em geral percebem as características da cultura
da empresa. [...]
Por que é importante entender a cultura organizacional? Aceitar melhor a sua existência,
compreender os seus meandros, entender como ela é criada, sustentada e aprendida pode
melhorar a sua capacidade de sobrevivência na empresa, além de ajudá-lo a explicar e prever o
comportamento dos colegas no trabalho.
Se a empresa onde você trabalha possui valores essenciais bem definidos e amplamente
compartilhados, maior o impacto positivo das lideranças sobre o comportamento dos funcionários
e, portanto, menor a rotatividade. Isso é o que se pode chamar de cultura organizacional forte. Por
outro lado, quando os valores essenciais estão equivocados e se chocam com os valores adotados
pela maioria, menor o grau de comprometimento com eles e maior a probabilidade de a empresa
sumir do mapa em uma ou duas gerações. Isso é o que se pode chamar de cultura organizacional
fraca.
A questão da escolha e da permanência em qualquer uma delas depende exclusivamente de você.
De minha parte, penso que você nunca deve trabalhar para uma empresa dotada de valores que
não condizem com os seus [...].
Essa escolha será decisiva para atingir ou reduzir o grau de satisfação que você tanto almeja no
trabalho.
MENDES, Jerônimo. O que é cultura organizacional? Disponível em: . Acesso em: 26 mar. 2015
2 – Responda:
O que é cultura organizacional? Responda com as suas palavras.
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Quantas e quais são as características que definem a cultura de uma organização?
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Segundo o texto, é importante que todo trabalhador conheça a cultura da empresa onde trabalha.
Quais são as passagens do texto que justificam essa afirmação?
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Reúna-se em grupo e discuta com os colegas sobre as experiências de trabalho que vocês já tiveram,
procurando refletir sobre a cultura organizacional dessas empresas. Tentem listar essas
características, a relação e as implicações que esse tipo de cultura teve com o desenvolvimento do
seu trabalho. Compartilhem suas respostas com os demais grupos.
Atividade 2
O que já aprendi sobre empresas Tendo em vista o que estudou nesta Unidade, responda:
Quais são as formas de classificação de uma empresa em relação ao seu porte?
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E em relação ao tipo jurídico, como as empresas podem se organizar?
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Escreva com as suas palavras o que entende por estrutura organizacional.
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A empresa e seus recursos
Quanto mais recursos as empresas tiverem ao seu alcance, tanto melhor o seu funcionamento e,
consequentemente, melhores serão os seus resultados. Existem vários recursos organizacionais, porém os
recursos mais importantes são os seguintes:
Recursos materiais: são os recursos físicos de uma organização, tais como prédios, edifícios, instalações,
máquinas, ferramentas, equipamentos, matérias-primas, etc.
Recursos financeiros: engloba todos os recursos monetários, como capital, dinheiro em caixa ou em bancos,
créditos, investimentos, financiamentos, contas a receber etc.
Recursos Humanos: são todas as formas de atividade humana, seja ela mental, conceitual, social, manual,
braçal ou verbal. Tais recursos operam e dinamizam os demais recursos empresariais.
Recursos Mercadológicos: são os recursos comerciais que as empresas utilizam para colocar seus produtos
ou serviços no mercado. São as vendas, a promoção, a propaganda, a canais de distribuição, pesquisa de
mercado, definição de preços, etc.
Recursos administrativos: são os recursos gerenciais que as empresas possuem, tais como a direção e a
supervisão, utilizados para planejar, organizar, dirigir e controlar suas atividades.
Objetivos da Administração
A eficiência está ligada aos meios, ou seja, aos processos, métodos, regras e regulamentos sobre
como as coisas devam ser feitas na empresa, visando sempre otimizar a utilização dos recursos da
empresa.
A eficácia refere-se aos fins, ou seja, os objetivos e resultados a serem alcançados pela empresa.
Sendo assim, a tarefa da Administração incide em interpretar os objetivos propostos pela empresa
e estabelecer as formas de alcançá-los da melhor maneira possível.
Segundo a Lei nº 4.769, de nove de setembro de 1965, criou a profissão de administrador no Brasil.
As atividades do administrador compreendem a elaboração dos pareceres, relatórios, planos,
projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas
de organização e pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação,
coordenação e controle dos trabalhos nos campos de administração geral.
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Exercícios
1. O que é uma organização?
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Noções de Gestão de Empresas
O objetivo desta unidade é apresentar noções dos principais conteúdos necessários a vivência de
um profissional na área de administração. Especificamente busca-se demonstrar alguns conceitos e
habilidades nas áreas de contabilidade, gestão financeira, produção, informática e demais áreas
correlatas.
HOLERITE OU CONTRACHEQUE
O holerite também é conhecido como contracheque e nada mais é do que um documento que
demonstra todos os recebimentos de um funcionário em uma empresa durante um determinado
período. Geralmente o holerite está atrelado à folha de pagamento na empresa e serve para que a
empresa possa demonstrar como ocorrem os vencimentos e deduções no salário de um funcionário
e também para que o funcionário possa ter controle sobre os seus recebimentos em geral.
De maneira geral, o holerite contém três tipos de dados diferentes: dados sobre o funcionário,
dados sobre a empresa e dados sobre os recebimentos em si.
Os dados dos funcionários incluem nome e cargo, além de CPF e possivelmente área ou supervisor
de trabalho. Já quanto aos dados da empresa constam dados como CNPJ e razão social em geral.
Nos recebimentos são indicados o valor do salário bruto, os dias trabalhados, possíveis faltas, horas
extras, adicionais noturnos e adiantamentos. Também há indicações de descontos de Imposto de
Renda, contribuição do INSS, contribuição sindical, convênio médico, porcentagem de vale-
alimentação, vale-transporte e mais.
Em casos específicos também são indicados descontos de pensão alimentícia e descontos
semelhantes que são feitos na fonte.
COMO EMITIR UM HOLERITE?
Para emitir um holerite a empresa deve usar sua folha de pagamento para garantir que todas as
informações saiam corretamente. Assim, é preciso começar inserindo as informações básicas sobre
o funcionário para a identificação adequada do documento. Em seguida, devem ser inseridas as
informações a respeito do salário e informações como as bancárias ou de endereço, caso o holerite
vá ser enviado pelo correio.
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Com isso preenchido, devem-se inserir todos os dados relativos ao mês, como todas as horas
trabalhadas, horas extras, quais foram os benefícios concedidos, se houve adiantamento ou não e
outras informações relevantes que possam afetar no valor do salário líquido. Imediatamente após
os dados serem inseridos corretamente será gerado um holerite, que deve ser impresso em duas
vias. Caso aplicável, ele deve ser assinado pelo funcionário ou então enviado pelo correio.
QUAL A IMPORTÂNCIA DO HOLERITE?
O holerite é fundamental para que a empresa possua um controle sobre os salários de cada
funcionário, havendo um possível controle individual quando necessário. Além disso, o holerite
também ajuda a respaldar a empresa por ser uma confirmação do cumprimento de seus
compromissos.
Para o funcionário, o holerite é importante porque ele tem completo controle sobre quais são os
descontos de seu salário e por que eles acontecem, além de poder usar esse documento para
comprovação de renda – como na abertura de contas bancárias, crediários ou solicitações de
financiamento e empréstimos, por exemplo.
O holerite é um documento importante que faz parte do controle de pagamento de uma empresa
e que contém dados sobre os vencimentos do funcionário e como ocorrem os descontos. Com isso,
é um item muito importante para empresa e ainda mais para o funcionário, que pode conferir
diretamente informações sobre seu salário.
Fonte: https://produto.mercadolivre.com.br/MLB-1099054829-contracheque-holerite-totalmente-editavel-
em-excel-_JM?quantity=1
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Saldo de salário
Para facilitar a explicação dos cálculos trabalhistas, utilizaremos em todos os tópicos a seguir o
exemplo de um trabalhador contratado com salário de R$ 1.200, com jornada de 8 horas diárias e
44 horas semanais, totalizando 220 horas mensais. Para fins rescisórios, o contrato de trabalho teve
início em 1/3/2014 e foi encerrado em 17/8/2017.
O saldo de salário é o valor devido pelos dias em que o empregado trabalhou no mês da rescisão
contratual. Para fazer o cálculo é preciso dividir o valor do salário por 30 (conforme art. 64 da CLT).
Como o empregado trabalhou até o dia 17, será feito o seguinte cálculo:
salário por dia: 1.200 ÷ 30 = 40;
saldo de salário: 40 x 17 = 680.
Ressalte-se que sempre que o contrato for mensal, a base de cálculo para a divisão será de 30 dias
e, tendo em vista o Descanso Semanal Remunerado (DSR), deverão ser incluídos os fins de semana.
Aviso prévio
O aviso prévio é o período entre a data em que é comunicada a dispensa até o dia do efetivo
desligamento. Ele tem, no mínimo, 30 dias e aumenta 3 dias para cada ano de trabalho do
empregado, nos casos de dispensa por iniciativa do empregador, de acordo com o art. 7º, XXI da
Constituição Federal (CF), arts. 487 a 491 da CLT e lei 12.506/2011.
Assim, um mês de aviso é equivalente a um mês de salário — R$ 1.200. Porém, considerando que
no exemplo dado a dispensa foi por iniciativa do empregador, o aviso prévio será de 39 dias. Como
já sabemos que o salário por dia é de R$ 40, basta multiplicá-lo pelos dias de aviso: 39 x 40 = 1.560.
É importante lembrar que o período de aviso sempre integra o tempo de trabalho do empregado,
para todos os efeitos legais, refletindo nas demais verbas.
Férias + 1/3
A cada 12 meses de trabalho o empregado tem direito a receber 30 dias de férias remuneradas (art.
130 da CLT), acrescidas de 1/3 (CF, art. 7º, XVII). Poderá haver descontos nas férias em caso de faltas
injustificadas do trabalho, seguindo a gradação feita pelo art. 30 da CLT.
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Férias proporcionais
Sempre que a dispensa acontecer antes de o empregado completar 12 meses de trabalho, ele terá
direito a receber as férias proporcionais (art. 146 da CLT). Para fazer essa conta é preciso dividir o
valor do salário por 12 (referentes aos meses do ano) e depois multiplicar pela quantidade de meses
trabalhados.
Ainda, é importante saber que o aviso prévio integrará esse cálculo e que o direito à proporção das
férias é adquirido sempre que houver mais de 15 dias de trabalho no mês.
No exemplo dado, o empregado trabalhou até o dia 17/8, com mais 39 integrados ao período, ou
seja, até o dia 25/9. Dessa forma, considerando que o trabalho teve início em março, ele terá direito
a receber férias proporcionais de 7 meses (de março até setembro).
13º salário
Previsto pela Lei 4.090/1962, o 13º salário é devido para todos os trabalhadores no mês de
dezembro de cada ano, e terá o valor de 1/12 da remuneração de dezembro por mês de serviço do
ano correspondente, sendo considerado mês trabalhado todo aquele em que houve mais de 15 dias
de labor.
A própria lei institui o seu pagamento proporcional no término do contrato, que será calculado com
base no valor da remuneração do mês de rescisão. Assim, no exemplo dado, o 13º salário dos anos
completos seria de R$ 1.200,00.
Já na rescisão, com término do trabalho em 25/9, já incluído o aviso prévio, o empregado terá direito
a receber 9 meses proporcionais. O cálculo é feito da seguinte forma:
valor mensal: 1.200 ÷ 12 = 100;
13º proporcional: 100 x 9 = 900.
FGTS
Todo mês o empregador deve recolher 8% do FGTS calculado sobre a remuneração do empregado,
de acordo com a Lei 8.036/1990. Nesse caso, o cálculo é feito multiplicando a remuneração por 0,08
(8%): 1.200 x 0,08 = 96.
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Assim, o recolhimento mensal será de R$ 96. Contudo, é importante estar atento às outras verbas
eventualmente pagas que refletirão também no FGTS, como as horas extras e o adicional noturno,
além de incidir sobre as férias e o 13º salário.
Multa do FGTS
Na dispensa sem justa causa é devida a multa do FGTS no valor de 40% do saldo final da conta do
empregado. Após a reforma trabalhista entrar em vigor, a multa será de 20% (art. 484-A, I, b, da Lei
13.467/2017) nas demissões em comum acordo.
O cálculo é feito com base no saldo final da conta do empregado, que terá como base todos os
recolhimentos realizados pelo empregador. Com esse valor em mãos, basta multiplicar por 0,4
(40%) ou 0,2 (20%) para obter o valor da multa.
Por exemplo, supondo que o valor total do depósito tenha sido R$ 3500, a multa será calculada da
seguinte forma:
Horas extras
Para calcular as horas extras, primeiro é preciso saber o valor da hora de trabalho. Primeiro é
necessário dividir o salário do empregado pela quantidade de horas de trabalho mensais. Depois,
deve-se multiplicar o valor da hora por 0,5 (50%) para chegar ao valor do adicional de hora extra.
Somando o valor da hora com o adicional, saberemos o valor de uma hora extra. Feito isso, basta
multiplicar esse valor pelo total de horas extraordinárias realizadas pelo empregado. De acordo com
o exemplo, supondo que tenha feito 30 horas extras no mês, o cálculo é o seguinte:
Contudo, é comum que existam particularidades nos cálculos de cada funcionário, como faltas,
previsões em convenções coletivas e outros direitos do empregado. Por isso, o ideal é sempre contar
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com auxílio para a elaboração dos cálculos, como a contratação de profissionais ou de softwares de
gestão, garantindo a regularidade de todos os pagamentos.
Noções de administração financeira e orçamentária
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h) Capital Social: conta utilizada para registrar o valor investido na empresa pelos sócios ou
acionistas;
i) Gasto: é o valor dos insumos adquiridos pela empresa num determinado período;
j) Despesa: é o valor dos insumos consumidos com o funcionamento da empresa e não identificados
com a fabricação;
l) Custo: é o valor dos insumos gastos pela empresa com a fabricação de seus produtos;
m) Desembolso: é o valor devidamente pago pelos insumos adquiridos num determinado período;
n) Índice de liquidez: visa medir a capacidade de pagamento de uma empresa, ou seja, a capacidade
de cumprir com suas obrigações.
Noções contabilidade
” A contabilidade é a ciência que se ocupa do registro, através de técnicas próprias, dos atos e fatos
da administração das entidades econômico-financeiras, que possam ser expressos
monetariamente, possibilitando o controle, o estudo, a interpretação e o fornecimento de
informações sobre as variações do Patrimônio das empresas, para todos os usuários interessados”
(ÁVILA, 2006).
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Patrimônio Líquido (situação líquida): Segundo Ávila (2010) patrimônio líquido representa o grupo
que tem por característica demonstrar todos os valores que os proprietários investiram para que a
empresa pudesse existir, bem como ficam demonstrados os valores que retornaram desse
investimento.
Em outras palavras, o Patrimônio Líquido representa as obrigações da entidade para com os
proprietários, sócios ou acionistas e indica a diferença entre o valor dos bens e direitos (Ativo) e o
valor das obrigações com terceiros (denominado de passivo exigível).
Equação fundamental do patrimônio:
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Noções de produção e custos
A teoria da produção e a teoria dos custos constituem a chamada teoria da oferta da firma
individual. Esses temas foram inicialmente tratados pela teoria econômica e, com o decorrer do
tempo, foram incorporados nas áreas de contabilidade, engenharia e administração.
Os princípios da teoria da produção e da teoria dos custos de produção são peças fundamentais
para a análise dos preços e do emprego dos fatores de produção (capital, mão de obra, tecnologia,
recursos naturais), assim como de sua alocação entre os diversos usos alternativos na economia.
Assim sendo, a teoria da produção e a teoria dos custos de produção desempenham dois papéis
extremamente importantes:
a) Servem de base para análise das relações existentes entre produção e custos de produção;
b) Servem de apoio para a análise da procura da firma com relação aos fatores de produção que
utiliza: para produzir bens, as empresas dependem da disponibilidade de fatores de produção.
Ou seja, a teoria da produção trata apenas de relações físicas, enquanto a teoria dos custos de
produção envolve também os preços dos insumos de produção.
“Produção é o processo de transformação dos fatores adquiridos pela empresa em produtos para
venda no mercado, ou seja, serviços, transportes, atividades financeiras, comércio entre outras
atividades.”
Função de Produção: é a relação que mostra a quantidade física obtida do produto a partir da
quantidade física utilizada dos fatores de produção em determinado período de tempo.
É possível representar a função de produção da seguinte maneira:
onde,
Fatores de produção:
a) Fatores de produção variáveis: são aqueles cujas quantidades utilizadas variam quando o
volume de produção se altera. Ex.: matéria prima, mão de obra, etc.
b) Fatores de produção fixos: são aqueles cujas quantidades não mudam quando a quantidade do
produto varia. Ex.: infra estrutura.
Importante: No curto prazo não há possibilidade de variação do insumo capital, somente do
insumo mão de obra.
28
Custos de Produção
onde,
LT = lucro total;
RT = receita total de vendas
CT = custo total de produção
Receita de Vendas (ou receita total): é o produto da quantidade total vendida pelo preço de venda,
ou seja:
Custo Total de Produção: é dado pelo somatório dos custos fixos (CF) e custos variáveis (CV), ou
seja:
Importante: Os custos totais de curto prazo são caracterizados pelo fato de serem compostos por
parcelas de custos fixos e de custos variáveis. Já os custos totais de longo prazo são formados
unicamente por custos variáveis.
Noções de matemática financeira
A matemática financeira utiliza uma série de conceitos matemáticos aplicados à análise financeira
de uma organização. Segue abaixo, alguns dos conceitos utilizados na matemática financeira.
Juro é a remuneração sobre algum recurso financeiro, ou seja, o valor do aluguel do recurso
financeiro.
Capital é o recurso financeiro que iniciou uma transação financeira.
Taxa Nominal: quando o período de formação e o período de incorporação de juros ao capital não
coincide com aquele em que a taxa está referenciada.
Taxa Efetiva: quando o período de formação e o período de incorporação de juros ao Capital
coincide com aquele a que a taxa está referenciada.
Taxa Real: é a taxa efetiva corrigida pela taxa inflacionária do período.
29
Equivalência de Taxas: são duas ou mais taxas que, quando aplicadas, em determinado período de
tempo possuem o mesmo valor final.
Taxa de Juro: chamamos de taxa de juro ao valor do juro expresso como porcentagem do capital. A
taxa de juro deve ser expressa em unidade de tempo, ou seja, ao dia (a.d), ao mês (a.m), ao semestre
(a.s), ao ano (a.a). Ela é expressa por:
Porcentagem
A porcentagem é uma das áreas da matemática mais conhecidas. Praticamente é utilizada em todas
as áreas, quando queremos comparar grandezas, estimar o crescimento de algo, expressar uma
quantidade de aumento ou desconto do preço de alguma mercadoria. Vemos porcentagem a todo
momento e, mesmo quando não percebemos, estamos fazendo uso dela.
A porcentagem é uma razão cujo o denominador é igual a 100.
Porcentagens são chamadas, também de razão centesimal ou de percentual.
As porcentagens costumam ser indicadas pelo símbolo “%”, lê-se “por cento”.
4%=4/100=0,04
As porcentagens podem ser utilizadas quando queremos expressar que uma quantidade é uma
parte de outra, por exemplo, imagine que um produto que custava R$ 80,00 foi vendido a vista, com
5% de desconto. Esse desconto de 5% de R$ 80,00 significa 5 partes das 100 em que 80 foi dividido,
ou seja, R$ 80,00 será dividido em 100 partes, e o desconto será igual a 5 partes dessa divisão.
Exercícios
(ENEM 2013). Para aumentar as vendas no início do ano, uma loja de departamentos remarcou os
preços de seus produtos 20% abaixo do preço original. Quando chegam ao caixa, os clientes que
possuem o cartão fidelidade da loja têm direito a um desconto adicional de 10% sobre o valor total
de suas compras. Um cliente deseja comprar um produto que custava R$50,00 antes da remarcação
de preços. Ele não possui o cartão fidelidade da loja. Caso esse cliente possuísse o cartão fidelidade
da loja, a economia adicional que obteria ao efetuar a compra, em reais, seria de:
a) 15,00
b) 14,00
c) 10,00
d) 5,00
30
e) 4,00
__________________________________________________________ .
__________________________________________________________ .
Uma escola tem 25 professores, dos quais 24% ensinam Matemática. Quantos professores ensinam
Matemática nessa escola?__________________________________________________________ .
Na compra de um aparelho obtive desconto de 15% por ter feito o pagamento à vista. Se paguei R$
102,00 reais pelo aparelho, qual era seu o preço original?
__________________________________________________________ .
JUROS SIMPLES
Juros simples é uma remuneração dada a alguém pelo aplicação de seu capital em um determinando
período. Esse regime de juros é calculado aplicando uma taxa em relação ao capital aplicado
inicialmente. É muito utilizado do dia a dia quando emprestamos dinheiro a outra pessoa, por
exemplo. Ao emprestarmos queremos receber uma quantia a mais pelo empréstimo e isso nada
mais é que uma vantagem que queremos pelo empréstimo. Uma espécie de: te empresto, mas
quero que me pague a mais por isso.
A pessoa que empresta a outra certa quantia, recebe uma remuneração a mais, além do valor
emprestado, e isso é o que denomina juros. Juros simples aplicado a uma transação deve-se
considerar essas quatros variáveis:
Tempo: o tempo que é dado para receber o valor aplicado de volta mais os juros;
Taxa: taxa aplicada, em porcentagem, que determina a quantidade de juros incidente sobre o capital
inicial.
31
Para efeito de cálculo em juros simples, os juros são diretamente proporcionais ao capital, ao tempo
e a taxa.
Vamos estabelecer que o capital será representado pela letra C, maiúscula, o tempo pela letra t,
minúscula, a taxa por i, também minúscula, e juros pela letra J, maiúscula. Assim, temos a seguinte
fórmula: J = C x i x t
Quando aplicamos esta fórmula devemos ficar atentos aos seguintes casos:
Observações:
Exemplo: se a taxa de juros for 5%, então i = 0,05, que é a divisão de 5 por 100.
Exemplo: se a taxa de juros for 3% ao mês, o tempo também deve ser representado em meses.
Dessa forma, se o tempo estiver em ano, converta-o em meses.
Chamamos de montante e é representado pela letra maiúscula M, a soma do capital inicial mais os
juros obtidos na aplicação. Ou seja, quando a pessoa que aplicou o valor faz o resgate desse valor
aplicado mais os juros recebidos, esse é o montante.
M=C+J
onde:
M é o montante;
C é o capital aplicado;
Portanto, temos que o montante também pode ser calculado pela fórmula:
Juros Compostos
Além dos juros simples, temos também uma outra forma de calcular juros que são os juros
compostos. Este tipo de correção financeira é usada com frequência nas instituições financeiras,
pois oferecem uma melhor rentabilidade. Enquanto que nos juros simples, os juros são aplicados
no capital inicial, nos juros compostos os juros são aplicados no capital inicial mais os juros dos
meses anteriores. É o que chamamos de aplicação de juros sobre juros.
Portanto, para calcular juros compostos devem ser considerados, além do capital inicial, os juros já
calculados nos períodos anteriores. Assim, diferente dos juros simples, em cada mês o capital em
que os juros são aplicados é maior.
Para entender melhor veja com fica o montante da aplicação mês a mês com juros compostos:
Primeiro mês:
Segundo mês:
Terceiro mês:
33
Quarto mês:
Quinto mês:
E assim por diante. Para cada mês os juros são calculados em cima do capital inicial C mais os juros
mês a mês. Esse tipo de remuneração em juros compostos com o passar do tempo tende a ser muito
rentável. Pois tem um crescimento exponencial.
Para simplificar, obtemos a fórmula a seguir que representa o montante, ou seja, o valor final com
o capital mais os juros aplicados:
Onde:
A taxa de juros i deve ser escrita na forma decimal. Para transformar um número em decimal, divida
ele por 100, pois a taxa é em porcentagem.
Exercícios
(FEC) Um jovem que trabalha com artes gráficas decidiu comprar um computador para que pudesse
desenvolver melhor suas atividades. Ao decidir pela configuração que precisava constatou que
seriam necessários R$2.490,00 para adquirir o seu computador à vista. Como isso estava totalmente
fora do seu orçamento resolveu negociar a compra do equipamento a prazo, o que só foi possível
mediante acréscimo de juros simples de 30% ao ano, aplicado ao valor à vista por oito meses. O
pagamento foi feito em oito prestações mensais iguais, cada uma no valor de:
a) R$ 373,50
b) R$ 498,00
c) R$ 2.988,00
d) R$ 1.992,00
34
(UFMG) Um consumidor adquiriu determinado produto em um plano de pagamento de 12 parcelas
mensais iguais de R$ 462,00, a uma taxa de juros de 5% ao mês. Ele pagou as 10 primeiras prestações
no dia exato do vencimento de cada uma delas. Na data do vencimento da 11ª prestação, o
consumidor decidiu quitar a última também, para liquidar sua dívida. Ele exigiu, então, que a última
prestação fosse recalculada, para a retirada dos juros correspondentes ao mês antecipado, no que
foi atendido. Depois de recalculado, o valor da última prestação passou a ser de:
a) R$ 438,90
b) R$ 441,10
c) R$ 440,00
d) R$ 444,00
Na aplicação de R$ 1.000,00 durante 5 meses, à taxa de juros de 2% a.m., temos, contada uma
capitalização mensal, 5 períodos de capitalização, ou seja, a aplicação inicial vai render 5 vezes.
Observando o crescimento do capital a cada período de capitalização, temos:
102% ⇒ M = R$ 1.020,00 (esta é a nova base de cálculo para o período seguinte, valor inicial (100%)
mais a taxa de juros de 2% ao mês, ou seja, rendimento de 20 reais no primeiro mês)
Atenção: o 1,02 vem da fórmula M = C x (1 + i): M = 1.000,00 x (1 + 0,02) = 1.000,00 x 1,02. Obtivemos
esse 0,02 de 2% ou 2⁄100 = 0,02.
No cálculo, tivemos:
M = R$ 1.000 × (1,02)5
M = R$ 1.000 × 1,10408
35
M = R$ 1.104,08
Bancos
Existem três tipos de bancos no Brasil: o banco comercial, o banco de investimento e o banco
múltiplo.
Banco Comercial
Os bancos comerciais são os mais conhecidos pelo público. São
bancos que oferecem serviços de pagamentos, empréstimos e
financiamentos, transferência de valores, depósitos e contas
corrente e poupança.
Exemplos deste tipo de banco são Bradesco, Itaú Unibanco,
Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.
Banco de Investimento
Os bancos de investimento são especializados em alocar o capital de seus clientes nos mais diversos
investimentos do mercado. Ao contrário dos bancos comerciais, os bancos de investimento não
recebem depósitos. Eles oferecem serviços como: private banking, wealth management, asset
management e investment banking.
Exemplos de bancos de investimentos são o Goldman Sachs, o JP Morgan Chase, o BTG Pactual, o
Credit Suisse, o Bradesco BBI e o Itaú BBA.
36
Banco Misto (Múltiplo)
O banco misto, ou múltiplo, é aquele que junta as funções de banco comercial e banco de
investimento. Pode ser público ou privado, com pelo menos duas carteiras, sendo uma delas
comercial ou de investimento. Basicamente todos os grandes bancos brasileiros são bancos
múltiplos visto que, além de terem carteiras comerciais, também atuam no negócio de
investimentos.
Banco Central
Banco central desempenha vários papeis sendo alguns deles, banqueiro do governo, gestor cambial,
emissor de moeda (moeda metálica ou papel moeda), executor de das políticas monetária de
cambial, regulador de diversos serviços bancários entre eles a compensação de cheques.
A maioria dos países possuem seu banco central. No Brasil a instituição é o BACEN - Banco Central
do Brasil.
Banco mundial
O banco mundial é primordialmente um banco de desenvolvimento, criado em 1944 para prestar
assistência aos países devastados pela segunda guerra, com o passar do tempo passou a atuar com
a missão de erradicar a pobreza extrema e de construir uma prosperidade compartilhada, para isso
o banco mundial realiza empréstimos a países em desenvolvimento, além de atuar também na
questão ambiental direcionando verba e ações de combate à emissão de poluentes e de
preservação do meio ambiente em todo mundo.
A sede do Banco Mundial é na cidade capital dos Estados Unidos, Washington.
Operações Bancárias
DOC - é um agendamento para o próximo dia útil, dessa
forma, suas negociações em nosso site devem sempre
levar este tempo em consideração. Antes de encaminhar
o comprovante, consulte o extrato de sua conta e
verifique se o valor foi de fato descontado. Lembrando
que DOCs realizados aos finais de semana só serão
compensados a partir de segunda-feira.
TED - é um envio de valor entre contas de diferentes
bancos e exige uma atenção aos dados informados. Seu
envio é processado pelos bancos somente em dias úteis, e você deve sinalizar como uma operação
de “diferente titularidade”.
TRANSFERÊNCIA ENTRE CONTAS DO MESMO BANCO
A transferência é uma operação que acontece entre contas do mesmo banco, apesar de ser uma
operação eletrônica, ela possui características diferentes do TED e do DOC, pois não dependem de
regras e burocracias de outro banco, o que torna o envio mais rápido.
TEV – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
37
A TEV é uma operação de transferências entre contas na Caixa Econômica Federal. Apesar do crédito
ser imediato, o Mercado Bitcoin precisa de 1 dia útil para verificar o remetente da transferência. A
aprovação é dentro de 2 dias úteis após o envio.
Os bancos tem uma participação ativa na vida de toda a sociedade. Seja empresa privada, órgãos
públicos e pessoas físicas, todos de uma maneira ou outra necessitam dos serviços oferecidos pelas
instituições bancárias, seja para o pagamento de contas, abertura de contas, contratação de
financiamento, empréstimos e muitos outros serviços.
São muitos os serviços oferecidos pelos bancos, e em muitos casos certas operações só podem ser
feitas através da intermediação de uma agência bancária, como a transferência de dinheiro entre
contas, por exemplo.
Para os clientes bancários, é importante saber as taxas de juros cobradas, os serviços oferecidos e
as vantagens que se pode obter ao se tornar cliente de um determinado banco. Contudo, por outro
lado, quem trabalha ou pretende trabalhar em bancos deve possuir um conhecimento ainda maior,
para poder atender os clientes de maneira satisfatória. Por esse motivo, principalmente para quem
vai prestar concurso para bancos, é importante saber, pelo menos, as principais atividades e serviços
prestados pelos bancos.
Um tema que é bastante comum em provas de concursos diz respeito às operações exercidas pelos
bancos, que dividem-se em operações ativas e operações passivas. É comum vermos nas definições
de banco essas expressões, que geralmente deixam em dúvida os estudantes que irão tentar uma
vaga no concurso público.
Normalmente o lucro dos bancos resultam da diferença entre as operações passivas e ativas.
Para não se atrapalhar mais, confira abaixo quais são as principais operações ativas e passivas
executadas pelos bancos.
Operações ativas
As operações ativas são aquelas em que o banco oferece crédito aos clientes, ou seja, aquelas em
que a instituição bancária empresta dinheiro. São elas:
Operações de câmbio;
Custódia de títulos e valores;
Prestação de fianças e outras garantias;
Operações compromissadas (de mercado aberto ou open market)
Compra e venda no mercado (físico) de ouro;
Administração de fundos de investimentos.
Tipos de contas bancárias
Conta de Depósito à Vista (conta corrente)
Por meio da conta bancária, é possível depositar ou retirar qualquer quantia em dinheiro a qualquer
número de vezes, sujeito à disponibilidade de crédito pelo depositário; receber salários depositados
pelo empregador, recebendo com isso, um crédito no mesmo valor; sacar dinheiro quando
conveniente (por meio de caixas eletrônicos, cartões de crédito ou cheques); investir em poupança;
pedir empréstimos pessoais ao banco; e outras transações financeiras oferecidas pelo banco. As
movimentações financeiras da conta corrente são apresentadas ao cliente de forma resumida em
extrato fornecido pelo banco, o qual pode ser solicitado pelo cliente ao banco mediante pagamento
de uma pequena taxa de fornecimento de extrato mensal.
Conta-poupança
A conta-poupança é uma conta de depósito onde o valor aplicado tem um rendimento (juros) e
correção monetária mensal. Há instituições financeiras que permitem abrir contas somente de
poupança ou contas poupança vinculadas à conta corrente. Geralmente, contas de poupança
vinculadas à contas-correntes permitem apenas aplicações e resgates, como uma modalidade de
investimento. Mas contas exclusivamente de poupança permitem também saques, depósitos,
pagamentos de títulos e transferências para contas-correntes ou poupança do mesmo banco ou
para bancos diferentes, sendo que, no Brasil, é facultativo, aos bancos, acolher transferências de
outros bancos para contas-poupança.
Conta de Registro (conta-salário)
Fornecimento de cartão magnético, a não ser nos casos de pedidos de reposição decorrentes
de perda, roubo, danificação e outros motivos não imputáveis à instituição financeira;
Realização de até cinco saques, por evento de crédito;
Acesso a pelo menos duas consultas mensais ao saldo nos terminais de autoatendimento ou
- diretamente no guichê de caixa;
Fornecimento, por meio dos terminais de autoatendimento ou diretamente no guichê de
caixa, de pelo menos dois extratos contendo toda a movimentação da conta nos últimos
trinta dias;
Manutenção da conta, inclusive no caso de não haver movimentação.
Cheques
Cheque é uma ordem de pagamento à vista, emitida por uma pessoa (emitente ou sacador) contra
um banco, para que este pague uma determinada importância a uma pessoa (beneficiário ou
tomador).
São vários os motivos pelos quais uma pessoa pode ter o seu cheque devolvido. O Banco Central
estabeleceu uma listagem oficial com os códigos e os motivos de devolução de cheques. Quando o
cheque é devolvido, a instituição que o recebeu deve anotar no verso do cheque o motivo da
devolução para que o emitente fique ciente da operação. Veja abaixo a classificação e os motivos
de devolução.
1. Em casos de cheque sem provisão de fundos:
Cheque Motivo 11: Cheque sem fundos – primeira apresentação
Cheque Motivo 12: Cheque sem fundos – segunda apresentação
Cheque Motivo 13: Conta encerrada
Cheque Motivo 14: Prática espúria
40
2. Em casos de impedimento ao pagamento:
Cheque Motivo 20: Cheque sustado ou revogado por motivo de perda, furto ou roubo.
Cheque Motivo 21: Cheque sustado ou revogado
Cheque Motivo 22: Divergência ou insuficiência da assinatura
Cheque Motivo 23: Cheques emitidos por entidades e órgãos da administração pública federal
direta e indireta, em desacordo com os requisitos constantes do art. 74, § 2o, do Decreto-Lei no
200, de 25.2.1967
Cheque Motivo 24: Bloqueio judicial ou determinação do Banco Central do Brasil
Cheque Motivo 25: Cancelamento do talonário pelo banco
Cheque Motivo 26: Inoperância temporária de transporte
Cheque Motivo 27: Feriado municipal não previsto, fora do calendário
Cheque Motivo 28: Cheque sustado ou cancelado em virtude de furto, roubo ou extravio.
Cheque Motivo 29: Cheque bloqueado pela falta de confirmação do recebimento de talão pelo
correntista
Cheque Motivo 30: Furto ou roubo de malotes
Cheque Motivo 70: Sustação ou revogação provisória
41
Cheque Motivo 34: Cheque apresentado por estabelecimento que não é o indicado no cruzamento,
sem o endosso-mandato.
Cheque Motivo 35: Cheque fraudado, com adulteração da praça sacada
4. Apresentação indevida:
Cheque Motivo 37: Registro inconsistente
Cheque Motivo 38: Assinatura digital ausente ou inválida
Cheque Motivo 39: Imagem fora do padrão
Cheque Motivo 40: Moeda inválida
Cheque Motivo 41: Cheque apresentado a participante que não o destinatário
Cheque Motivo 42: Cheque não compensável na sessão ou sistema de compensação em que
apresentado
Cheque Motivo 43: Cheque devolvido anteriormente pelas alíneas 21, 22, 23, 24, 31 e 34 não
passível de reapresentação em virtude de persistir o motivo de devolução
Cheque Motivo 44: Cheque prescrito (quando decorridos 30 dias da data de emissão se emitido na
praça onde se localiza o Banco sacado e 60 dias quando emitido em outra praça)
Cheque Motivo 45: Cheque emitido por entidade obrigada a realizar movimentação e utilização de
recursos financeiros do Tesouro Nacional mediante ordem bancária
Cheque Motivo 48: Cheque acima de R$ 100,00 sem a indicação do favorecido
Cheque Motivo 49: Remessa nula, caracterizada pela apresentação de cheque devolvido pelas
alíneas 12, 13, 14, 25, 35, 43, 44 e 45, podendo a devolução ocorrer a qualquer tempo
5. Emissão indevida:
Cheque Motivo 59: Informação essencial faltante ou inconsistente não passível de verificação pelo
participante remetente e não enquadrada no motivo 31
Cheque Motivo 60: Padrão monetário não definido
Cheque Motivo 61: Documento não compensável, podendo sua devolução ocorrer a qualquer
tempo
Cheque Motivo 64: Arquivo lógico não processado ou processado parcialmente.
Cheque Motivo 70: Sustação ou revogação provisória
6. A serem empregados diretamente pela instituição financeira contratada:
Cheque Motivo 71: Inadimplemento contratual da cooperativa de crédito no acordo de
compensação.
Cheque Motivo 72: Contrato de compensação encerrado (cooperativas de crédito).
42
FONTE: https://www.creditooudebito.com.br/motivos-de-devolucao-de-cheques-lista-completa-com-explicacao/
Observações:
Cheques abaixo de R$ 100,00 não precisam ser nominais (lei 9.069/95 art. 69)
Para impedir o endosso, basta que o emitente do cheque risque o termo "ou a sua ordem",
retificando-o por "não a sua ordem".
O cheque pode ser "cruzado" (traçar duas linhas paralelas diagonalmente ao cheque, da
borda superior à inferior), para conferir-lhe condições especiais para o pagamento.
O cruzamento simples (ou em branco) confere ao cheque a condição de somente ser
descontado via depósito em conta corrente ou poupança, ou seja: o beneficiário não pode
receber em dinheiro o valor do cheque.
O cruzamento especial (ou em preto) tem por finalidade aumentar a segurança do desconto.
Consiste basicamente em mencionar, entre o "cruzado" (as linhas paralelas que cruzam o
cheque) o nome do banco em que será depositado o cheque. Dessa forma, aquele que
deposita o cheque não o poderá efetuar, senão no banco mencionado.
Mais informações
Os consumidores pagaram R$ 674 bilhões com cartão de crédito e R$ 430 bilhões em transações
com o cartão de débito, em 2016, com crescimento de 3% e 10%, respectivamente, em relação ao
ano anterior. As Estatísticas de Pagamentos de Varejo e de Cartões no Brasil, referentes a 2016,
forma divulgadas hoje (10) pelo Banco Central (BC).
Foram realizadas 5,9 bilhões de operações com cartões de crédito e 6,8 bilhões com cartões de
débito, o que representa um aumento, em relação ao ano anterior, de 6% e de 5%, respectivamente.
O uso de cheque continua em trajetória de queda. Em 2016, foram realizadas 879 milhões de
transações no valor total de R$ 2,259 trilhões, o que significa queda de 14% e 12%, respectivamente,
em relação a 2015.
A realização de transações bancárias por meio de equipamentos móveis, como telefones celulares,
permanece em crescimento. Em 2016, foram realizadas 16,7 bilhões de operações, o que
representou 28% do total. Em 2015, essa participação estava em 19%. O principal canal de acesso
continua sendo a internet, com a utilização de computadores pessoais, que representou, no
período, 33% do total de transações. Por outro lado, a quantidade de transações realizadas em
agências e postos de atendimento continua em sua trajetória de queda. Em 2016, foram 8,1 bilhões
de operações, uma redução de 8% em relação a 2015. A participação desse canal de acesso passou
de 16% em 2015 para 13% em 2016.
FONTE: http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-07/bc-uso-de-cartoes-de-credito-e-debito-cresce-
enquanto-o-de-cheques-cai
43
Movimento ou Fluxo de Caixa
Os principais elementos a serem analisados por que quer entender o que é movimento de caixa são:
Diferentemente da movimentação, que cuida apenas dos registros do que entra e sai no momento
da análise, o fluxo de caixa vai além. Ele pode ser feito em uma planilha, mas atualmente, sistemas
de gestão financeira são ideais para isso. Softwares conseguem analisar, controlar e gerenciar todo
o dinheiro movimentado em um determinado período e mais que isso, também realizam projeções
de saldos e déficits. A principal diferença entre movimentação de caixa e fluxo de caixa, é que o
segundo está relacionado a entradas e saídas que envolvem contas a receber, a pagar e a
previsibilidade das finanças da empresa.
Mostra se a empresa precisa de ajuda financeira ou está trabalhando com saldo confortável.
Vamos imaginar que uma farmácia registre em sua movimentação de caixa R$ 70 mil relativos a
entradas durante a semana, contra os 90 mil reais esperados.
Ela traça, a partir daí, uma estratégia para aumentar seu faturamento e chegar à sua meta
decidindo, então, realizar uma divulgação maior de seu produto mais vendido da loja.
No meio da ação promocional, o gestor observa uma entrada de 72 mil reais, bem menos que os R$
90 mil que ele esperava para o mês.
No fluxo de caixa, é possível observar, além do registro, os pagamentos a prazo, feitos no cartão de
crédito que não foram para a conta da empresa no mês corrente, que deixaram sua meta abaixo da
expectativa. Na verdade, ele aumentou as vendas para 100 mil reais, mas esse dinheiro ainda não
entrou no movimento de caixa.
45
Portanto, uma análise mais profunda por meio do fluxo de caixa, mostra que existem créditos a
receber. Se a análise for feita olhando só o movimento de caixa, as conclusões serão menos
assertivas.
Exercícios Propostos
2. As técnicas contábeis são procedimentos que complementam as funções contábeis, com o intuito
de facilitar a correta aplicação da contabilidade.
3. Com base nos dados abaixo, faça uma representação gráfica do Patrimônio.
Caixa.............................................................................. 50.000,00
Estoque....................................................................... 500.000,00
Mercadoria.................................................................. 50.000,00
Veículos...................................................................... 40.000,00
Fornecedores............................................................... 100.000,00
46
Financiamento a pagar................................................ 14.000,00
Imóveis......................................................................... 500.000,00
Clientes......................................................................... 30.000,00
4. De acordo com os dados abaixo, calcule custo total, receita total e lucro total.
5. Qual o juro e o montante de uma aplicação de R$ 10.000,00 que deve ser paga com juros de 10%
a.a (ao ano), em 3 anos, pelo regime de capitalização simples (juros simples)?
_______________________________________________________________________________ .
6. Qual o juro e o montante de uma aplicação de R$ 10.000,00 que deve ser paga com juros de 10%
a.a (ao ano), em 3 anos, pelo regime de capitalização composto (juros composto)?
_______________________________________________________________________________.
7. Você quer descontar um título de R$ 30.000,00, 4 meses antes do vencimento, de um banco que
utiliza uma taxa de juro simples de 2 % a.m. Qual o valor atual do título?
_______________________________________________________________________________.
8. Você quer descontar um título de R$ 3.000,00, 2 meses antes do vencimento, de um banco que
utiliza uma taxa de juro composto de 1,75% a.m. Qual o valor atual do título?
_______________________________________________________________________________ .
47
Gestão organizacional
O papel do auxiliar administrativo no ambiente empresarial O objetivo desta unidade é demonstrar
as principais atividades do auxiliar administrativo no contexto organizacional. Nesta unidade será
enfatizado aspectos relacionados a comunicação empresarial, ética profissional, sistemas de
documentação e arquivos e o mercado de trabalho para este profissional.
Rotinas de escritório.
b) operar equipamentos diversos, tais como telefones, aparelhos de fax, computadores, copiadoras,
projetores multimídia;
c) controlar a entrada e a saída de materiais bem como a sua distribuição durante o expediente;
É importante lembrar que cada empresa possui sua rotina, devendo o profissional da área
administrativa seguir as orientações de seus superiores, bem como contribuir para sua melhoria.
Checklist
No âmbito das viagens, a checklist é uma lista com as coisas importantes que não devem ser
esquecidas antes de fazer a viagem. Podem ser coisas que devem ser guardadas na mala, ou
procedimentos que devem ser feitos para viabilizar a viagem (como fazer o check-in e imprimir o
cartão de embarque).
Na organização de eventos como um casamento, uma checklist assume uma importância vital.
Existem centenas de detalhes que devem ser planejados cuidadosamente, e por isso é importante ter
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uma checklist com todos esses detalhes (por exemplo: marcação da igreja, vestido da noiva, empresa
de catering, convidados e convites de casamento, etc.). Na internet existem vários modelos de
checklist para vários tipos diferentes de eventos.
Follow Up
Na área comercial de uma organização, por exemplo, é quando um funcionário vende um produto, e depois
de um certo tempo, que pode variar de, uma semana a um mês, liga para o cliente para saber se ele está
satisfeito e como está fazendo uso do produto.
No caso das vendas, o follow up são tarefas usadas para fazer um acompanhamento da relação estabelecida
entre a empresa e o cliente, permitindo também avaliar o seu nível de satisfação.
Trabalho em equipe
O trabalho em equipe pressupõe a existência de uma equipe.
” Equipe é um pequeno grupo de pessoas com habilidades complementares que trabalham juntas
visando atingir um propósito comum.”
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Todo grupo é composto por pessoas com perfis distintos,
sendo importante estar consciente das diversas maneiras
de agir destas pessoas, bem como as influencias e
distorções que podemos causar no ambiente de trabalho.
Por isso, é fundamental ter a capacidade de se colocar no
lugar do outro, facilitando a compreensão das suas
atitudes, dificuldades e desejos. Para que haja equilíbrio
neste grupo se faz necessário um conjunto de elementos:
normas bem definidas, comprometimento da equipe com
objetivos e metas a serem alcançados, e
consequentemente, os resultados desejados pela
organização. O trabalho em equipe exige diálogo e respeito
perante todas as ideias do grupo, ou seja pressupõe um
processo democrático onde os indivíduos se integram à equipe, decidem e implementam ações em
conjunto, agregando novos conhecimentos a organização. Já no trabalho individual os integrantes
não têm a possibilidade de dialogar sobre o assunto e chegar numa conclusão comum, nem mesmo
emitir opiniões ou realizar críticas. Este modelo é formalmente definido, onde cada integrante
representa o seu setor, defende o seu espaço e se manifesta em nome dele prevalecendo o
comportamento individualista. Devemos lembrar que o trabalho em equipe é fundamental para o
desenvolvimento profissional de cada indivíduo. Então para saber trabalhar em equipe é necessário,
respeitar o próximo; saber ouvir o colega; ser cooperativo; compartilhar ideias e, sobretudo,
respeitar a opinião do próximo.
Importante: A equipe será mais produtiva quanto mais inteligente for, quanto melhor tiver
consciência de suas emoções e souber lidar com elas. Devemos lembrar que o trabalho em equipe
proporciona o despertar do líder que há em cada em cada um de nós, criando oportunidades de
exercê-la com cooperação, comprometimento e aprendizagem.
Relacionamento interpessoal
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Fonte: http://www.vincitalentos.com.br/tag/relacionamento-interpessoal/
O relacionamento interpessoal envolve conhecer aspectos internos de cada um de nós, tal como o
conhecimento dos próprios sentimentos, das emoções, do pensamento, das intuições, ou seja,
envolve sair de dentro de si e olhar-se como um “observador” de sua postura profissional. O bom
funcionário é aquele que objetiva conquistar esse papel de “observador”, bem como de contribuir
para construir um ambiente de respeito, com oportunidades de aprendizado e crescimento
profissional.
Lembre-se: Saber trabalhar em equipe origina-se na aptidão intrapessoal: “se me conheço, consigo
estabelecer relacionamentos saudáveis e reconhecer o outro.”
Ética profissional.
“Ética é um conjunto de valores morais, e o homem, por sua vez, é orientado por estes valores; por este
motivo, pode haver várias visões em diferentes segmentos, pois depende da criação de cada indivíduo e do
seu equilíbrio mental.” (COSTA, 2010)
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A ética não se confunde com a moral. A moral é a
regulação dos valores e comportamentos considerados
legítimos por uma determinada sociedade, um povo,
uma certa tradição cultural, uma religião, etc. Isto
significa dizer que uma moral é um fenômeno social
particular, que não tem necessariamente compromisso
com a universalidade, isto é, com o que é válido e de
direito para todos os homens.
A ética, por sua vez, é uma reflexão crítica sobre a moralidade. A ética existe como uma referência
para os seres humanos em sociedade, de tal forma que a sociedade possa se tornar cada vez mais
humana. A ética ilumina a consciência humana, sustenta e dirige as ações do homem, norteando a
conduta individual e social. É um produto histórico-cultural que busca definir o que é virtude, o que
é bom ou mal, certo ou errado, permitido ou proibido, para cada cultura e sociedade. Em outra
palavras, ética é um conjunto de regras, princípios ou maneira de pensar e expressar. É tudo aquilo
que envolve integridade, é ser tolerante e flexível, honesto em qualquer situação, é ter coragem para
assumir seus erros e decisões. A ética profissional se inicia com a reflexão. Quando escolhemos a
nossa profissão, passamos a ter deveres profissionais obrigatórios. Ao completar a formação em nível
superior, o formando faz um juramento, que significa seu comprometimento profissional. Isso
caracteriza o aspecto moral da ética profissional.
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MARKETING PESSOAL
Marketing pessoal é uma ferramenta usada para
promoção pessoal de modo a alcançar o
sucesso. É uma estratégia usada para "vender"
a imagem, e influencia a forma como as outras
pessoas olham para quem a utiliza. Na maior
parte das ocasiões, esta expressão é usada para
designar um modo de se expressar, que
contribui para o alcance de um determinado
objetivo, como um emprego, por exemplo. O
marketing pessoal é muito procurado por pessoas que procuram entrar no mercado de trabalho, e
é uma forma de diferenciação de todos os outros. Assim, em entrevistas de emprego, o marketing
pessoal assume uma importância vital, porque o candidato ao emprego tem que saber como se
expressar. O marketing pessoal capacita a pessoa a alterar a sua postura, imagem e conduta. Um
indivíduo deve saber mostrar que é confiante, tem capacidades específicas, tem valor, e que pode
contribuir para o crescimento da empresa. Além disso, deve conseguir revelar capacidade de
aprender e de iniciativa, e inteligência emocional para lidar e se relacionar com outras pessoas. Tão
importante como saber, é saber mostrar que se sabe. Sabendo que o marketing pessoal e
profissional estão relacionados, é importante saber mostrar no contexto laboral características
como bom senso, responsabilidade, capacidade de liderança, maturidade, otimismo, empatia, ética,
integridade, persistência, paciência, etc.
Existem áreas importantes que estão relacionadas com um bom marketing pessoal:
Capacidade de comunicação: não significa falar muito, mas falar o suficiente para que os
outros entendam o que você está dizendo. Em muitas ocasiões, o processo de comunicação
tem dois sentidos, e por isso também é muito importante saber ouvir;
Postura profissional adequada: saber ser sério quando a situação exige seriedade. É
importante saber se comportar em um contexto profissional, agindo de acordo com a sua
função e dentro da expectativa dos seus superiores;
Cuidados com a aparência: adaptar a forma de se vestir de acordo com o contexto em que
está inserido. Ter o cuidado de saber se vestir, não adotando um estilo formal em contextos
informais (passando a imagem que não se importa e não segue regras) e estilos formais em
contextos informais (intimidando e podendo passar uma imagem de superioridade);
Criatividade e inovação: mostrar disponibilidade e sugerir ideias que contribuem para
resolução de problemas. Isto pode acontecer no contexto do trabalho ou pessoal, sabendo
como ajudar amigos quando eles precisam;
Humildade: não se considerar melhor que os outros e não tentar promover a sua imagem
de uma forma agressiva e forçada perante outros. Quem faz isso, passa a imagem de
arrogância e acaba prejudicando o seu marketing pessoal.
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COMUNICAÇÃO E LINGUAGEM
A LINGUAGEM VERBAL é uma faculdade que o homem utiliza para exprimir seus estados mentais
por meio de um sistema de sons vocais denominados - língua.
Embora a linguagem verbal seja a mais importante de que se utiliza o homem, a não verbal é
largamente usada e não destituída de relevância, como gestos, postura, cores, vestuário.
As linguagens não verbais oferecem maior dificuldade de interpretação, visto que seus significados
não são universais. Por exemplo, um gesto como balançar a cabeça pode ter significados diferentes
conforme o lugar em que é feito; a cor preta em países orientais não significa luto, como no Brasil,
na Itália e em Portugal (TOMASI E MEDEIROS, 2010).
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Figura 02 - Exemplo de linguagem não verbal
LINGUA é um código que permite a comunicação, um sistema de signos e combinações. Ela tem
caráter abstrato, dispõe de um sistema de sons e se concretiza por meio de atos de fala, que são
individuais.
A Língua Portuguesa, portanto, é um sistema linguístico que abrange o conjunto das normas que se
concretiza por meios dos atos individuais de fala.
NORMA é um conjunto de regras que regulam as relações linguísticas. A norma sofre afrontas ou é
contrariada devido a vários fatores: alterações atribuídas a diferentes classes sociais, alterações
atribuídas aos vários indivíduos que utilizam a língua. Do ponto de vista da norma, toda transgressão
à gramática constitui erro que pode vir a alterar a norma ou enfraquecê-la. Daí considerar-se a
norma força conservadora da linguagem (TOMASI; MEDEIROS, 2010).
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Há três divisões dos níveis de linguagem do ponto de vista sociolinguístico. O Nível Culto caracteriza-
se como uma linguagem que se utiliza da língua- padrão, desfruta de prestigio, é utilizada em
situações formais e os falantes são escolarizados. O Nível Popular, que tem como características:
ausência de prestigio, uso em situações informais, simplificação sintática, vocabulário restrito, uso
de gíria. O Nível Comum, uma variante de linguagem, nem tão tensa nem tão “largada”.
Evidentemente, tal caracterização não pode ser rígida, pois não há limites estanques entre um nível
e outro.
LINGUAGEM TÉCNICA E CIENTÍFICA – Consiste no uso de uma linguagem que se apoia também na
gramaticalidade para transmitir a ideia de precisão, de rigor, de neutralidade. Vale-se de vocabulário
específico para designar instrumentos de um oficio ou ciência, ou para apresentar conceitos
científicos, transações comerciais, financeiras ou econômicas.
NÍVEL COMUM. O nível de linguagem comum foge às formalidades e aos requintes gramaticais e
atinge uma espécie de meio termo. Não redigem textos em linguagem só compreensível pelos
doutores, nem escrevem textos utilizando uma variante linguística em que sejam frequentes
agressões ao padrão culto da linguagem ou erros gramaticais.
NÍVEL POPULAR. Constitui uma variante informal de pouco prestígio se comparada com a culta: é
espontânea e descontraída. Seu objetivo é a comunicação clara e eficaz. Sua expressão é objetiva,
concreta e efetiva. “É funcional, sobretudo, porque se vale de outros meios de expressão que não
as palavras, como por exemplo, a entonação, na linguagem oral” (TOMASI E MEDEIROS, 2010).
Depois de conhecermos esses conceitos centrais da Língua portuguesa na comunicação, temos que
entender como o processo de comunicação funciona e entender como cada elemento que o
compõe é importante para uma boa comunicação.
O QUE É COMUNICAÇÃO?
A comunicação implica uma transferência de significados entre as pessoas e, para que seja capaz de
produzir um efeito real, precisar ser compreendida pelos envolvidos no processo comunicativo
(TOMASI E MEDEIROS, 2010).
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Figura 04 - Fonte: https://www.suatv.com.br/blog/5-dicas-evitar-ruidos-comunicacao-interna/
Código é o conjunto dos sinais (ou signos) linguísticos ou não, comum tanto ao emissor como ao
receptor, e das regras de utilização desse conjunto.
Canal de comunicação é o meio (oral, escrito, visual ou corporal) por meio do qual a mensagem é
transmitida e que serve de suporte físico à transmissão da mensagem.
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Decodificação (ou descodificação) é o inverso da codificação e consiste na percepção e
interpretação, por parte do receptor, do significado da mensagem recebida.
Resposta ou feedback é reação do receptor ao ato de comunicação e permite que o emissor saiba
se sua mensagem foi ou não compreendida pelo receptor.
Ruído é tudo aquilo que interfere na comunicação, ocasionando perda de informação durante a
transmissão da mensagem.
A comunicação interna tem como objetivos trazer consenso e facilitar a aceitação dos valores da
organização. Segundo Torquato (2010), a missão básica da comunicação interna é “contribuir para
o desenvolvimento e manutenção de um clima positivo, propício ao cumprimento de metas
estratégicas da organização, ao crescimento continuado de suas atividades e serviços e à expansão
de suas linhas de produtos” (TERCIOTTI E MACARENCO, 2010).
A comunicação interna diz respeito à interação verbal (oral ou escrita) e não verbal entre dois ou
mais participantes do processo de comunicação. A comunicação interna deve ser clara, objetiva e
não deixar brechas que possam gerar ressentimentos ou fofocas. Além disso, todos os elementos
da comunicação (emissor, mensagem, canal, motivo, tempo, receptor) devem estar presentes, e as
possibilidades de ruídos devem ser previstas e equacionadas antes que a comunicação ocorra de
fato (TERCIOTTI; MACARENCO, 2010).
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A comunicação é a principal ferramenta de informação para manter as partes sintonizadas. Para
sentir-se parte integrante de um processo – ou seja, sintonizado com os elementos participantes –
é necessário ter informações e, além disso, em uma empresa, é preciso fazer circular as
informações.
A comunicação formal é aquela que ocorre nas organizações em caráter oficial, respeitando-se os
trâmites burocráticos pertinentes e utilizando-se dos canais instituídos pelas autoridades
superiores.
A comunicação informal, por razões que o próprio nome indica e por não ser tão visível quanto à
comunicação formal, nem sempre é considerada ou colocada nos planos de quem tem algo a
informar. Ocorre em paralelo à formal, envolvendo as conversas entre chefes e subordinados ou
entre colegas em caráter não oficial e não sistemático. Esse tipo de comunicação pode ser
contaminado por boatos e fofocas (TERCIOTTI E MACARENCO, 2010).
RÁDIO PEÃO, tipo de comunicação informal que se contrapõe à comunicação formal, que se origina
em meio aos funcionários e que, na maioria das vezes, é comandado por eles próprios, com o
objetivo de preencher as lacunas deixadas por uma comunicação oficial lenta, ineficaz, que não é
democrática nem transparente.
Acredita-se que o boato (ou rádio peão) seja usado para espalhar rumores negativos, porém, muitas
vezes, é utilizado não só para preencher os vazios da comunicação formal, mas também para
disseminar informações especificas nas linhas informais. Os dirigentes podem adotar algumas
condutas, entre as quais podemos citar (TERCIOTTI E MACARENCO, 2010):
• Estar atentos às comunicações vagas, sem base em fatos reais, para evitar interpretações errôneas
e carregadas de ansiedade.
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Documentos Corporativos - Ofício
Diferentemente da carta social, o ofício será lido por pessoas da sua relação profissional, muitas
vezes seus superiores hierárquicos. Portanto, deve ser escrito em linguagem formal, distante, que
transmita de forma clara, direta e precisa a mensagem pretendida. Não se trata de escrever muito
ou pouco, mas, tão somente, de apresentar as informações necessárias (FREITAS, 2013).
A forma de tratamento deve ser adequada ao cargo que ocupa o destinatário, usando-se os
pronomes de acordo com as normas recomendadas e abreviando-os (Ilmo. Sr., V. Sa. V. Exa.).
Como tudo que é excessivo, uma linguagem muito rebuscada cheia de floreios e sentimentalismos,
caiu em desuso. Então, atenção especial para os fechos que, em cartas, geralmente demonstram
cortesia. Frequentemente, são utilizadas expressões, como: Atenciosamente, Respeitosamente,
Cordialmente.
Fechos do tipo “Sendo o que se apresenta para o momento” “No aguardo de suas breves notícias,
aqui vai o meu cordial e atencioso abraço”, “Aguardando com interesse, renovo meus protestos de
estima e consideração”, são altamente inadequados à correspondência oficial moderna (FREITAS,
2013).
Quanto à assinatura, ela vem logo após o fecho, colocando-se sob o nome de quem assina a função
ou cargo que ocupa. Dispensa- se o traço para a assinatura.
Of. 0031/2019
Sra. Joana Silva Diretora da Escola Estadual Euclides da Cunha Rua dos Ipês, 316 Recife, PE
Prezada Senhora,
Solicito-lhe a gentileza de encaminhar, com possível brevidade, a relação dos funcionários que
gozarão férias no próximo mês.
Agradeço antecipadamente.
Atenciosamente,
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MEMORANDOS
Elaboração de memorandos
Memorandos internos estão entre as formas mais comuns de comunicação comercial. Memorandos
são documentos breves usados para comunicar informações entre um grupo seleto de pessoas
dentro da mesma empresa (ou associado a ela). Eles, em geral, são curtos - algumas vezes não
ultrapassam uma página embora possam chegar a ter duas ou mais, se as informações apresentadas
forem muito técnicas ou complexas (KRANZ, 2009).
Redija seus memorandos em uma folha de papel de formato padrão (A4 ou Carta). Deixe uma
margem de dois centímetros no alto e no pé de cada página e de dois centímetros nas laterais. Um
cabeçalho é o corpo da informação a ser apresentada.
Conteúdo. Memorandos não devem ser exaustivos. O objetivo é resumir informações essenciais. O
destinatário da mensagem deve reconhecer imediatamente se as questões que você está
apresentando são urgentes ou se as ações para resolvê-las podem ser adiadas.
Não use a linguagem informal ou descuidada em seus memorandos, porque eles podem ser
armazenados, podem circular pela empresa ou até mesmo chegar às mãos de pessoas de fora da
organização. Soe cordial e acessível, sem sacrificar o profissionalismo (KRANZ, 2009).
Checklist do memorando
A habilidade de redigir memorandos com eficiência pode ser adquirida. Até você dominar a forma,
vale a pena reler o produto final para se certificar de que não esqueceu algum item importante ou
cometeu erros básicos. Uma simples omissão pode arruinar uma mensagem que teria sido muito
bem elaborada.
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• No cabeçalho, não se dirija a pessoas por seus apelidos.
(KRANZ, 2009)
A maneira como um memorando é escrito é tão importante quanto à informação que ele contém
(KRANZ, 2009).
• Não empregue uma linguagem muito rebuscada. Bons memorandos transmitem questões
essenciais de forma direta.
• Descreva em linhas gerais os passos que você pretende seguir ou as ações que recomenda.
• Não exagere no uso de expressões supérfluas (“a fim de que”, “em virtude de”, “com a finalidade
de”).
CIRCULAR
A circular é uma carta destinada a funcionários de um determinado setor, remetida pelo chefe da
repartição ou do departamento. Tem o objetivo de transmitir normas, ordens, avisos, pedidos, ou
seja, de delimitar comportamentos e homogeneizar condutas de um grupo de pessoas.
Tem o nome de circular porque indica a função de divulgar as informações entre todos os
destinatários.
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Este documento oficial deve ter:
7. Despedida breve
8. Assinatura (sem linha e sobre o nome datilografado, com o cargo de quem assina)
LOGO
(empresa)
Entre os dias X e Y o setor de estacionamento da empresa passará por obras de reforma estrutural,
de modo a melhorar o serviço prestado aos funcionários. Durante este período o local estará
interditado sendo liberado o uso do pátio dos fundos para guarda dos veículos.
Atenciosamente,
(nome)
(cargo)
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REDES SOCIAIS
As pessoas estão inseridas na sociedade por meio das relações que desenvolvem durante toda sua
vida, primeiro no âmbito familiar, em seguida na escola, na comunidade em que vivem e no
trabalho; enfim, as relações que as pessoas desenvolvem e mantêm é que fortalecem a esfera social.
A própria natureza humana nos liga a outras pessoas e estrutura a sociedade em rede (Tomaél,
Alcará e Chiara, 2005).
O mesmo documento da SECOM (2012) apresenta o que denominaram os três dogmas das redes
sociais: [1] A verdade é algo repetido diversas vezes por diversas pessoas; [2] Grandes corporações
estão erradas até que se prove o contrário e [3] O usuário só entende quem fala a mesma língua
que ele. É necessário entender que os dogmas, são “modelos de crenças claros e raramente
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questionáveis pela ampla maioria dos usuários e que, se entendidos da mesma forma por empresas/
instituições, podem fazer com que elas fiquem mais preparadas para reagir a uma situação adversa
de maneira mais ágil e efetiva, com menos ‘surpresas’”.
Precisamos refletir sobre o uso das redes sociais na comunicação empresarial, reduzir os abusos e
explorar esse campo ilimitado de possibilidades que é a grande rede e suas ferramentas.
Comunicação Eletrônica
Mensagens Instantâneas
As mensagens instantâneas tão comuns entre os jovens, não se limitam mais a esta aplicação,
passaram a integrar também as possibilidades de comunicação no mundo dos negócios.
Sendo mais ágeis que o e-mail, constituem-se ferramentas certas da comunicação eficaz das
empresas com seus públicos. É a maneira mais rápida e barata de os executivos estarem em contato
com seus funcionários e de os empregados estarem em contato entre si (Robbins, 2005).
A mensagem instantânea tem inúmeras vantagens se comparada ao e-mail: não há espera, não há
caixa postal lotada e nem incerteza quanto ao recebimento das mensagens. Os executivos também
a consideram um meio eficiente de monitorar a presença física de seus funcionários diante dos
terminais (Robbins, 2005; Angeloni, 2010).
Videoconferências
A rede, através de suas ferramentas, tem sido um ótimo meio para estabelecer a comunicação em
tempos de globalização, isso nos permite tirar o melhor proveito de suas características para
estabelecer relações de trabalho – ou de qualquer outro tipo – em questão de segundos (Helena,
2012).
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videoconferência permite que as pessoas conduzam reuniões interativas sem a necessidade de
estarem todas no mesmo espaço físico (Robbins, 2005).
Na atualidade, com câmeras e microfones instalados nos próprios computadores, o que barateia o
custo, isso permite que pessoas ou grupos façam reuniões de negócios e se conectem evitando
deslocamentos desnecessários, em viagens longas e caras.
Especialistas apresentam dez aplicativos para videoconferências e reuniões on-line (Helena, 2012).
Em cada um deles uma especificidade, como gravação do áudio, estatísticas de interação dos
usuários, compartilhamento de arquivos, gerenciamento de agenda, importação de contatos das
redes sociais etc.: 1. MeetingBurner 2. WebEx 3. Huddle 4. Meetings 5. Fuze Meeting 6. Twiddla 7.
Vídeo-chamadas de Facebook 8. TinyChat 9. Vídeo-chamadas de Skype em grupo 10. Google+ e seus
Hangouts
O mais conhecido de todos e atual líder, enquanto chamadas via internet (VoIP), é o Skype, que
conta com uma interessante opção de vídeo-chamadas em grupos, útil, entre tantas outras
situações, para reuniões familiares, contatar com os membros do grupo de trabalho ou falar com
clientes conectados em qualquer parte do planeta através dos milhares de dispositivos compatíveis
com Skype (Helena, 2012).
A palavra “e-mail” vem do inglês electronic mail e significa “correspondência eletrônica” (KRANZ,
2009).
O e-mail é a ferramenta de comunicação mais difundida e útil, desde o advento do telefone. Uma
pesquisa de 2006 realizada pela empresa de consultoria Office Tea constatou que 71% dos
executivos preferiam usar mensagem eletrônica como meio de comunicação, enquanto em 2001
apenas 27% indicavam essa preferência. Organizações utilizam e-mails externamente para divulgar
dados a seus parceiros comerciais, investidores e clientes.
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Interpretação de Textos
Para que a interpretação ocorra de forma satisfatória é necessário que esteja atrelada a outros
elementos como:
A interpretação de texto permite que as pessoas possam estender o domínio sobre a linguagem
escrita e falada e se tornem cada vez mais eficientes dentro das informações a serem transmitidas
e compreendidas.
Dicas:
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Exercícios
Essa fala sugere o seguinte ponto de vista do autor em relação aos usuários da internet:
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3 - Leia o trecho de Quincas Borba, de Machado de Assis:
E enquanto uma chora, outra ri; é a lei do mundo, meu rico senhor; é a perfeição universal. Tudo
chorando seria monótono, tudo rindo cansativo; mas uma boa distribuição de lágrimas e polcas1,
soluços e sarabandas2, acaba por trazer à alma do mundo a variedade necessária, e faz-se o
equilíbrio da vida. (Quincas Borba, 1992.)
Em páginas secas premonitórias, E. Mandel1 apontara tais riscos. O “livre jogo do mercado” (que
não é e nunca foi “livre”) rasgou o ventre das vítimas: milhões de seres humanos nos países ricos e
uma carrada maior de milhões nos países pobres. O centro acabou fabricando a sua periferia
intrínseca e apossou-se, como não sucedeu nem sob o regime colonial direto, das outras periferias
externas, que abrangem quase todo o “resto do mundo”.
O emprego de aspas em uma dada expressão pode servir, inclusive, para indicar que ela
A - “pós-moderna” (L. 1); B - “mau uso” (L. 2); C - “livre jogo do mercado” (L.6); D - “livre” (L. 7);
a) A, C e E
b) B, C e D
c) C, D e E
d) A, B e E
e) B, D e A
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