Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ingeborg Maus
1Herbert Marcuse, Das Veralten der Psyscheanalyse, in: Kultur und Gesellschaft 2, Frankfurt/Main 1965, p.
85 ss. Esta análise baseia-se nos trabalhos de Max Horkheimer (Org.), Autorität und Familie, Paris 1936.
Cf.Alexander Mitscherlich, Auf dem Weg zur vaterlosen Gesellschaft, München 1973, esp. p.307 ss.
2 Marcuse, op.cit., p.96 ss. Esse ganho de confiança frente à Justiça é comprovado também através de
Dissents and Great Dissenters and Supreme Court, New York, 1974. A dedicatória refe-se a Hugo L. Black
e Felix Frankfurter.
3
7Erich Kaufmann, Die Gleichheit vor dem Gesetz im Sinne des Art.109 der Reichsverfassung, in: WW.DSt.RL
3 (1927), p. 2-24, 8, aqui referindo-se à formulação de Friedrich Naumann.
8Sobre este tópico, de modo especial sobre a teoria da liberdade, v. adiante.
9Kaufmann, op.cit., p.13 s., II.
10Kaufmann, op.cit., p. 12,22.
11Ronald Dworkin, Law´s Empire, Cambridge 1986, p. 3 ss.; id., Taking Rights Seriously,
I.
14Emmanuel Sieyès, Abhandlung über die Privilegien, org. por Rolf H.Foerster, Frankfurt/Main, 1968
p.23-53.
15Sieyés, op. cit. p. 40.
16Isto compõe, p. ex., o núcleo da discussão de Locke sobre a obra Patriarchia, de Filmer.
17Montesquieu, Vom Geist des Gesetzes, org. por Ernst Forsthoff, Tübingen, 1951, Livro XI, cap. 6.
6
1966, § 134, ou Immanuel Kant, Die Metaphysik der Sitten, org. Weischedel, Obra Completa, v. 8, p. 432.
Ainda: Franz Neumann, op. Cit. P. 46.
21Sigmund Freud, Die Zerlegung der psychischen Persönlichkeit, in: Studienausgabe, v. I, org. Alexander
22Ingeborg Maus, Zur Theorie der Institutionalisierung bei Kant, in: Gehard Göhler et alii, org., Politische
Institutionen in gesellschaftlichen Umbruch. Ideegeschichtliche Beiträge zur Theorie politischer Institutionen,
Opladen, 1989, p. 358-386, 364 ss.
23Sobre a função da “razão controladora da legalidade” em Kant e em Hegel, v. Jürgen Habermas,
Moralität un Sittlichkeit. Treffen Hegels Einwände gegen kant auch auf die Diskursethik zu?, in: Wolfgang
Kuhlmann, org., Moralität und Sittlichkeit, Frankfurt/Main 1986, p. 16-37.
24A respeito, com indicações, Wolfgang Naucke, Über Generalklauseln und Rechtsanwendung im
bloqueio de caminhos públicos, como estradas de ferro, rodovias, ruas etc., com o objetivo de chamar
a atenção e protestar em questões que envolvam o meio ambiente, notadamente no caso de transporte
de material radioativo. Diante do questionamento da constitucionalidade de tais movimentos, decidiu
o Tribunal Federal Constitucional alemão (Bundesverfassungsgericht, ou BVerfG) em 11/11/1986 -
confirmando decisão anterior do Tribuanl Federal (Bundesgerichtshof ou BGH) - que tal recurso
constituía uso de violência nos termos do artigo 240 do Código Penal alemão, sendo portanto ilegal e
passível de punição. Posteriormente, em decisão de 10/01/1995, o Tribunal Federal Constitucional
modificou seu entendimento, para declarar inconstitucional a decisão anterior da Tribunal Federal
(BGH), considerando que as Sitzblockade não se constituíam violação ao Código Penal, mas sim
simples contravenção, passível de multa.
26Niklas Luhamann, Die Einheit des Rechtssystems, in: Rechtstheorie 14 (1983), p.129-154, 146. Luhmann
fala de um sistema jurídico no sentido mais amplo, todavia o contexto deixa claro que é referido de
modo especial ao Judiciário.
9
28A interpretação de direitos fundamentais como uma “ordem de valores objetiva” encontra-se no
Repositório Ofical de Jurisprudência do Tribunal Federal Constitucional n.7, 198. Sobre a crítica v.
Helmut Ridder, Die soziale Ordnung des Grundgesetzes. Leitfaden zu den Grundrechten einer demokratishen
Verfassung, Opladen, 1975, p.50 ss.; Erhard Denninger, Freiheitsordnung - Wertordnung - Pflichtordnung,
in: MehdiTohidipur (org.), Verfassung, Verfassungsgerichtsbarkeit, Politik, Frankfurt/Main, 1976, p. 176;
id., Staatsrecht 2, Reinbeck , 1979, p. 150 ss., 184; Ernst-W. Böckenförde, Grundrechtstheorie und
Grundrechtsinterpretation, in: id., Staat - Gesellschaft - Freiheit, Frankfurt/Main 1976, p. 221 ss.
29BvfGE 35,79.
30BvGE 39,1.
31Este conceito foi aplicado a partir da utilização da Constituição para exigências políticas concretas
cotidianas por Jürgen Seifert, Grundgesetz und Restauration, Darmstadt e Neuwied, 1974, p.12.
11
II.
32Alexandre Blankenagel, Traditon und Verfassung. Neue Verfassung und alte Geschichte in der
Rechtsprechung des Bundesverfassunsgerichts, Baden-Baden, 1987.
33Título VII, art. 8, inciso 4 da Contituição francesa de 1791 e art.123 da Constituição francesa de 1793.
34O argumento conservador e anti-iluminista, já incorporado também nas discussões de esquerda, de
que o terror moral da Revolução Francesa comprometeu suas estruturas constitucionais democráticas,
desconhece o simples fato histórico de que a Constituição jacobina foi suspensa imediatamente após
sua feitura, por colocar-se como obstáculo a essa prática revolucionária.
12
35Dentre as inúmeros contribuições sobre metodologia jurídica, v. Karl Larenz, Methodenlehre der
Rechtswissenschaft, Berlin, Heidelberg, e New York, 21969, ou Josef Esser, Vorverständnis und
Metodenwahl in der Rechtsfindung, Frankfurt/Main, 1970. Sobre a crítica do déficit da estrutura jurídico-
constituconal nas teorias metodológicas atuais, v. Friedrich Müller, Berlin 21976.
36Max Weber, Wirtschaft und Gesellschaft, Tübingen 1956, p.643.
37Weber, op. cit., p. 622.
38Esta concepção tematizada por Max Weber aparece como historicamente ultrapassada segundo parte
da literutura atual: Dieter Simon: Die Unabhängigkeit des Richters, Darmstadt, 1957. Na condição de
uma dimensão atual, onde a crítica autorizada de Simon a respeito da situação estamental das
aspirações de autonomia da Justiça é abordada, ver: Beatrice Caesar-Wolf: Der deutsche Richter am
Kreuzweg zwischen Profissionalisierung und Deprofissionalisierung, em: Stefan Breuer e Hubert Teiber
(org.): Zur rechtssoziologie Max Webers, Opladen, 1984, p. 199 ss., 214 ss.
13
em torno da qual pende uma lide, que inclui a possibilidade de suspensão do feito e provocação de
decisão de tribunal superior.
44Ernst Fraenkel, Zur Soziologie der Klassenjustiz, in: Zur Soziologie der Klassenjustiz und Aufsätze zur
45Cf. Kübler, Der deutsche Richter und das demokratische Gesetz, in: AchP 162 (1963), p.104-128.
46Herman Kantorowicz, Der Kampf um die Rechtswissenschaft (1960), in: Rechtswissenschaft und Soziologie.
Ausgewählte Schriften zur Wissenschaftslehre, Karlsruhe, 1962, p.38.
47De acordo com Órgão da Associação dos Juízes Alemães, Deutsche Richterzeitung (DRiZ), 1912,
55Heinrich Lange, Lage und Aufgabe der deutschen Privatrechtswissenschaft, Tübingen, 1937, p. 14 s.
56Richterbrief. Dokumente zur Beeinflussung der deutschen Rechtsprechung - 1942-1944, org. por Heinz
Boberach, Boppard/Rh., 1975, p. 5.
57Este fenômeno permanece desconhecido até hoje, por motivos que ainda serão tratados. Ver a
respeito, com citações: Ingeborg Maus, ”Gesetzbindung” der Justiz und die Struktur natonalsozialistischer
Rechtsnormen, in: Ralf Dreier e Wolfgang Sellert (org.), Recht und Justiz im ”Dritten Reich”,
Frankfurt/Main, 1989.
58Sobre o assunto, com postura crítica a respeito, v. Maus, ”Gesetzbindung”.
59Richterbriefe, op.cit., p. 6.
60(Anônimo), Ein neues Regiment hat ein altes und krankes Zeitalter beseitigt, in: JW, 63 (1934), p. 1881-
1883, 1882.
61Richterbriefe, op.cit., p. 6. Da mesma forma: p. 5, 29, 39, 42, 47, 88, entre outras.
62Richterbriefe, op.cit., p. 6.
17
III.
63Richterbriefe,
op.cit., p. 6
64V. a respeito Ingo Müller, Furchtbare Juristen. Die unbewältigte Vergangenheit unserer Justiz, Munique,
1987.
65* N.dos T.: O termo refere-se à feitura da Lei Fundamental de 1949 por uma assembléia encarregada
pelas forças aliadas de ocupação da Alemanha Ocidental de estabelecer uma ordem constitucional
provisória para o país.
66Ver a respeito Werner Sörgel, Konsensus und Interessen. Eine Studie zur Entstehung des Grundgesetzes
73Erhard Blankenburg, et alli (org.), Alterantive Rechtsformen und Alternativen zum Recht. Jahrbuch für
Rechtsssoziologie und Rechtstheorie, Bd.6, Opladen 1980.
74Karl-Heinz Ladeur, Vom Gesetzesvollzug zur strategischen Rechtsfortbildung, in: Leviathan 7 (1989),
p.339-349; “Abwägung” - ein neues Rechtsparadigma?, in: ARSP 69 (1983), p. 463-483, 473.
75Kantorowicz, op.cit.
20
76Fuchs,op.cit., p.50.
77BverfGE 50, 290, 332.
78BverfGE 28, 243, 261.
79BverfGE 51, 324, 345.
80BverfGE 7, 198, 212: E 39, 334, 353. – Estes são exemplos de uma argumentação corrente do Tribunal.
81Ehrhard Denninger, Der Präventions-Staat, in: KJ 21 (1988), p. I ss.
21
Com a apropriação dos espaços jurídicos livres por uma Justiça que
faz das normas ”livres” e das convenções morais o fundamento de suas
82Assim se pronuncia – se bem que com outras conseqüências para a concepção de Justiça – Nils
Christie, Konflitkte als Eigentum. Informationbrief der Sektion Rechtssoziologie der deutschen Gesellschaft für
Soziologie, Nr. 12 (1976), p. 121 ss.
83Comparar Maus, The Differentation between Law and Morality.
84Por exemplo Kantorowicz, op.cit., p. 171 s. Ver a respeito Maus, Rechtstheorie und politische Theorie, p.
300 ss.
22