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Gabriel Jerônimo Silva Santos (1); Marcelo Duarte Porto (2); Plauto Simão De-Carvalho (3);
Sabrina do Couto de Miranda (4)
Resumo: A utilização do lúdico no ensino de Ciências ganha cada vez mais notoriedade nos
espaços educacionais. A implementação de práticas lúdicas tendem a propiciar uma maior
dinamização dos conteúdos abordados em sala de aula assim, o professor consegue ampliar
seu arcabouço metodológico e resgatar no aluno o interesse pelas aulas. O propósito deste
estudo, foi buscar aportes teóricos por meio da revisão da literatura, possíveis correlações
entre as teorias de Ausubel e Piaget. Tal associação visa ainda demostrar de que maneira o
lúdico pode auxiliar na construção e assimilação de conceitos voltados à novas aquisições
epistêmicas pelos docentes, fator essencial na ressignificação da práxis. Nesse sentido,
buscou-se investigar em que pontos as teorias se convergem. Concomitante a tal investigação
foi realizado um relato pedagógico descritivo de um micurso voltado à formação de
professores durante a semana do ICB na UFG. Haja vista concepções educacionais iminentes
ao propor no decorrer da formação a utilização do Google Classroom para realização das
discussões e atividades envolvendo a temática, foi possível delinear novas perspectivas
metodológicas como tentativa de melhorar as estratégias de ensino bem como auferir a
relevância do uso das tecnologias educacionais na formação continuada de professores.
Quando o fazer ciência nos espaços escolares apresenta um teor lúdico bem
delineado, torna-se um instrumento profícuo de aprendizagem. A ludicidade nesse caso,
adquire maior visibilidade enquanto recurso didático com inúmeros benefícios didáticos
quando atrelado à formação docente. Vale aqui destacar os apontamentos de Gil Pérez e
Carvalho (2011 p.28) eles afirmam em seu livro “A formação de professores de Ciências” que
é incumbência do professor questionar as visões de ciência que muitas vezes são abordadas na
O papel do educador sofreu inúmeras adaptações nas últimas décadas, pois cada vez
mais se torna iminente funções pedagógicas de naturereza interativa. Ainda segundo Silva
(2017), essa adaptação se faz necessária ao depararmos no cotidiano escolar com situações
que demandam o uso de diversas ferramentas tecnológicas, que influenciam até mesmo na
nossa maneira de pensar e de nos relacionar com as pessoas, com os objetos e com o mundo
ao redor, principalmente no meio social.
Diante desse pressuposto é imprencidivel que cursos voltados para a formação docente
sejam organizados de modo a potencilizar o contato dos professores com essas ferramentas
para que adquiram novas competências didáticas que poderão ser adaptadas ao contexto
educacional onde ele atua e ressignificar práticas educativas.
Conforme reforça Gil (2010, p.21), “a realização de uma pesquisa requer a descrição
dos procedimentos que serão seguidos, abrangendo o tipo de pesquisa, o método escolhido,
coleta de dados, abordagem, técnicas e recursos metodológicos”. Frente a tal preceito, foi
proposta uma revisão da literatura a respeito das Teorias de Aprendizagem desenvolvidas por
Ausubel e Piaget em artigos, livros e periódicos diversos que abordam a temática. Isso é
primordial uma vez que a pesquisa é considerada um processo permanentemente inacabado e
emerge de aproximações sucessivas da realidade, fornecendo subsídios para uma intervenção
na realidade vivenciada de modo a transformá-la. A posteori foi realizado um relato descritivo
das atividades desenvolvidas em um Micurso intitulado “A Ludicidade em Ciências: Novos
enfoques metodológicos e suas implicações no fazer pedagógico docente” durante a semana
do ICB na Universidade Federal de Goiás- UFG em Setembro de 2018 com base nas
discussões realizadas e nos apontamentos delineados pelos cursistas mediante as atividades e
discussões propostas via Google Sala de Aula.
Resultados e Discussões
Os resultados alcançados serão analisados considerando as percepções do formador e
dos cursistas a respeito da temática abordada a partir das considerações registradas no Google
Classroom. Ao tentar correlacionar ludicidade, a formação e aprendizagem foram utilizadas
diversas teorizações na tentativa de perfazer uma linha lúdico integrativa (DINELLO, 2007).
“Eu acho importante pois quando você modifica os métodos de ensino consegue
alcançar alunos muitas vezes desmotivados ou com algum tipo de deficiência. O
aluno gosta de coisas diferentes e nesta época da vida estão sempre buscando
informações, época em que eles conseguem ser mais curiosos, e adaptar mais fácil a
diferentes métodos de ensino. Algo que lhes chame a atenção para mim é muito
importante para despertar o interesse deles.” (Cursista C)
“Confesso que ainda não 100% inovador. Entretanto, tenho me esforçado a tornar o
processo ensino-aprendizagem mais simplificado de modo que os alunos consigam
absorver as informações. E participar deste minicurso é um exemplo deste esforço.
Compartilhar experiências é uma forma de aprendizagem para mim. Como
mencionei ontem, minha experiência é no ensino superior. E nas minhas disciplinas,
tento trazer casos clínicos, uso de aplicativos de celular, até mesmo laboratórios
virtuais.” (Cursista B)
“Busco sempre aulas dinâmicas e interativas. Utilizo mídias sociais, como música e
vídeos. Organizo socializações em grupos, jogos e desafios. Proponho atividades
que os auxiliem a desenvolver suas habilidades e a superar medos como a
insegurança. Realizo trabalhos que envolvam criatividade e reflexões. O foco é
inserir o conteúdo de forma chamativa e abrir margem para assuntos cotidianos,
valorizando o aluno como indivíduo e incentivando o pensamento crítico.” (Cursista
D)
D-A forma como o professor nos fez pensar em vários aspectos sobre o lecionar, a
busca do professor sempre em trazer debates sobre os assuntos que são abordados
ao longo do ano nas diversas séries da educação básica
Considerações Finais
Referèncias
OLIVEIRA, D.L. de. Ciências nas salas de aula. 3ªed. Porto Alegre: Mediação, 2015.
SILVA, M. Sala de aula interativa: educação, comunicação, mídia clássica. São Paulo, SP:
Edições Loyola, 2017.