Você está na página 1de 57

Déborah Cassuce

deborah.cassuce@ifes.edu.br
1
Conteúdo Programático
1. Técnicas construtivas
▪ 1.1. Projetos e escalas
▪ 1.2. Técnicas adequadas de construção.
▪ 1.3. Uso racional dos materiais de construção.
2. Resistência dos materiais e estruturas simples
▪ 2.1. Dimensionamento de estruturas para construções
rurais.
3. Instalações rurais
▪ 3.1. Fundamentos de ambiência,
▪ 3.2. Materiais de construção,
▪ 3.3. Planejamento e projeto de construções rurais.
2
Avaliações
▪ Trabalho 1 – Projetos e Técnicas construtivas: Trabalho a ser
apresentado no formato de uma aula para o nível de ensino médio,
referente a um tema previamente discutido, com apresentação de
plano de ensino. (20 ptos)
▪ Questionário 1 – Projetos e Técnicas construtivas (10 ptos)

▪ Prova 2 – Resistência dos materiais e estruturas simples (20 ptos)


▪ Questionário 2 – Resistência dos materiais e estruturas simples (10 ptos)

▪ Trabalho 3 – Projetos de Instalações rurais. Trabalho a ser apresentado


no formato de uma aula para o nível de ensino médio, referente a um
tema previamente discutido, com apresentação de plano de ensino. (30
ptos)
▪ Questionário 3 – Projetos de Instalações rurais (10 ptos)

3
Princípios fundamentais

4
1 Fases de projeto
PARTE GRÁFICA

Arquitetônico

Estrutural

Hidráulico-sanitário e elétrico

5
1 Fases de projeto
PARTE DESCRITIVA

Memorial Descritivo

Orçamento

Cronograma Físico-Financeiro

6
7
2 Projetos
PLANTA (1)
CORTES (2) – Longitudinal e transversal
FACHADA (1)
COBERTURA (1)
SITUAÇÃO (1)
DETALHES (mínimo 1)

8
3 Representação gráfica de projeto
Baseado nas NBRs:
6492 – Representaçao de projetos de arquitetura
8402 – Escrita em desenho técnico
8403 – Aplicação de linhas em desenhos
8192 – Emprego de escalas
10068 – Folha de desenho
10582 – Apresentação da folha para desenho técnico
13142 – Dobramento de cópia

9
3.1. Escrita em desenho técnico
As características mais
importantes para a graficação
das letras são LEGIBILIDADE e
CONSISTÊNCIA, tanto em
estilo quanto em
espaçamento

10
3.2. Aplicação de linhas em desenho
•Definem o formato, dimensão e posicionamento de
elementos e informam as características de cada
elemento projetado;

•Devem ser regulares, legíveis (visíveis) e devem possuir


contraste umas com as outras;

•Nas plantas, cortes e fachadas, para sugerir


profundidade.

11
3.2. Aplicação de linhas em desenho
1 – Linhas de contorno - contínuas
( 0,6 mm)
2 – Linhas internas – contínuas
( 0,4 mm)
3 – Linhas situadas além do plano do desenho – tracejadas
( 0,2 mm)
4 – Linhas de eixo ou coordenadas – traço e ponto
( 0,2 mm)
5 – Linhas de cotas - contínuas
( 0,2 mm)
6 – Linhas de indicação e chamadas - contínuas
( 0,2 mm)
7 – Linha de interrupção de desenho
( 0,2 mm)

12
3.3. Emprego de escalas
A escala é a relação que indica
a proporção entre cada
medida do desenho e a sua
dimensão real no objeto:
Escalas mais usuais:

1 cm – 1m 1:100
PLANTAS – 1:100 ou 1:50
2 cm – 1m 1:50
CORTES – 1:100 ou 1:50
5 cm – 1m 1:20
FACHADAS – 1:100 ou 1:50
SITUAÇÃO – 1:1000 ou 1:500
DETALHES – 1:25, 1:10, 1:5 ou
1:1
13
3.4. Formatos e dimensões do papel
ABNT adota o padrão ISO: Referência X (mm) Y (mm) a (mm)

usa-se um módulo de 1 m², A0 2 A0 1189 1682 15


A0 841 1189 10
(841 x 1189 mm), que remete A1 594 841 10
às proporções áureas do A2 420 594 7

retângulo. A3 297 420 7


A4 210 297 7
A5 148 210 5

14
3.6. Selo e Legenda

15
3.6. Selo e Legenda

16
3.7. Cotas
Devem ser indicadas em
metro (m) para as dimensões
iguais e superiores a 1m e em
centímetro (cm) para as
dimensões inferiores a 1m

17
3.7. Cotas
-As linhas de cota devem estar sempre fora do
desenho, salvo em casos de impossibilidade;
-Nos cortes, somente marcar cotas verticais;
-Nas fachadas não cotar;
- Evitar a duplicação de cotas.

18
3.8. Representação de materiais

19
20
Conceituação
A planta baixa é a representação
gráfica de uma vista ortográfica
seccional do tipo corte, obtida quando
imaginamos passar por uma
construção um plano projetante
secante horizontal, de altura a
seccionar o máximo possível de
aberturas (média de 1,20 a 1,50m em
relação ao piso do pavimento em
questão) e considerando o sentido de
visualização do observador de cima
para baixo, acrescido de informações
técnicas.

21
22
15 885

15 412 153 290 15

25 70 63 160 130 15

J1
30

30
00

15
15
P1
180

120
150

160

15
P2 +0.50

340
+0.20 +0.35 TERRAÇO
SALA

560
200

21.20 M²
200

BANHO

500
PISO CERÂMICO 13.75 M²
5.70 M²
P CER. PISO MADEIRA

380
+0.50
15

J2

60
150
180

+0.48

100
15
15

15
15

PROJ. COBERTURA J3

15 30 370 15 25 100 25 15 275 15

15 400 15 150 15 275 15

23
Representação dos elementos construtivos
ELEMENTOS NÃO VISÍVEIS

24
25
Conceituação
São representações de vistas
ortográficas seccionais do tipo
“corte”, obtidas quando passamos
por uma construção um plano de
corte e projeção VERTICAL,
normalmente paralelo às paredes,
e retiramos a parte frontal, mais
um conjunto de informações
escritas que o complementam.

26
27
28
B
01
SALA
13.75 M²

BANHO
A 5.70 M² A
01 01

TERRAÇO
21.20 M²

01
B

29
30
31
35 280 10 150

35 250 30 10 150

00
+0,35
210 70 10

VARANDA
210 55

265

+0,50
+0,48

WC

45 152 60 25 30 10 150

45 267 10 150

475
32
33
34
Conceituação
São as vistas principais da
edificação, elaboradas com a
finalidade de fornecer dados
para a execução da obra, bem
como antecipar a visualização
externa da edificação
projetada.

35
TELHA CERÂMICA
i=30%
REBOCO LISO
COR AMARELO

TIJOLO À VISTA
TIJOLO À VISTA

SÓCULO SÓCULO
CONCRETO CONCRETO

ELEVAÇÃO FRONTAL
SEM ESCALA

36
ELEVAÇÃO FRONTAL
SEM ESCALA

37
TELHA CERÂMICA
i=30%

ESQUADRIA MADEIRA
VIDRO LISO

PILAR TIJOLO
PILAR TIJOLO
À VISTA À VISTA

REBOCO LISO
APARENTE
COR AMARELO SÓCULO
CONCRETO

ELEVAÇÃO LATERAL
SEM ESCALA

38
ELEVAÇÃO LATERAL
SEM ESCALA

39
40
Conceituação
É a representação ortográfica
da vista principal superior de
uma edificação, acrescida de
informações, e normalmente VISTA SUPERIOR
PRINCIPAL

acompanhada do desenho da
rede pluvial desta edificação.

41
1200

1065
1065
350 330 330 200
350 50 280 280 50 200

50

2500
TELHA TELHA
CERÂMICA CERÂMICA
i=30% i=30%
985
885
50
450
450

A. P.

rede pública
escoamento pluvial

meio fio

42
Telhado de
Uma Água

Telhado de
Duas Águas

43
Telhado de Três
Águas

Telhado de
Quatro Águas

44
45
Conceituação
É uma vista ortográfica RUA GENERAL OSÓRIO

principal superior

RUA LOBO DA COSTA

RUA TIRADENTES
esquemática, com
abrangência à toda a zona que 489

25,00
envolve o terreno para o qual

4,00
12,00 30,00 4,00 12,00 4,00

12,00
RUA MARECHAL FLORIANO
se projetou a edificação. Tem

4,00
como finalidade básica
identificar o formato, as
dimensões e a localização do
lote (em zona urbana) ou da
terra (em zona rural).

46
47
48
Escalas

▪ A escala é uma forma de representação que mantém


as proporções das medidas lineares do objeto
representado.
▪ Em desenho técnico, a escala indica a relação do
tamanho do desenho da peça com o tamanho real da
peça. A escala permite representar, no papel, peças
de qualquer tamanho real.

49
Escalas

▪ Nos desenhos em escala, as medidas lineares do


objeto real ou são mantidas, ou então são
aumentadas ou reduzidas proporcionalmente.
▪ As dimensões angulares do objeto permanecem
inalteradas. Nas representações em escala, as
formas dos objetos reais são mantidas.
▪ Existem três tipos de escala: natural, de redução e de
ampliação.

50
Escala natural

Escala natural é aquela em que o tamanho do desenho


técnico é igual ao tamanho real da peça.

ESC 1:1
medidas do desenho
medidas reais da peça
técnico

51
Escala de redução

Escala de redução é aquela em que o tamanho do


desenho técnico é menor que o tamanho real da peça.

As medidas deste desenho são vinte vezes menores que


as medidas correspondentes do rodeiro de vagão real.
52
Escala de redução
▪ Na indicação da escala de redução o numeral à
esquerda dos dois pontos é sempre 1. O numeral à
direita é sempre maior que 1.

▪ EX: 1:20

53
Escala de ampliação
▪ Escala de ampliação é aquela em que o tamanho do
desenho técnico é maior que o tamanho real da peça.

▪ As dimensões deste desenho são duas vezes maiores


que as dimensões correspondentes da agulha de
injeção real.

54
Escala de ampliação
▪ neste caso, o numeral da esquerda, que representa as
medidas do desenho técnico, é maior que 1. O numeral
da direita é sempre 1 e representa as medidas reais da
peça.

▪ EX: 2:1

55
Escalas
▪ Escalas recomendadas pela ABNT, através da norma
técnica NBR 8196/1983

56
Cotagem de ângulos em diferentes
escalas

▪ Além das cotas que indicam a medida do ângulo


permanecerem as mesmas, neste caso, a abertura do
ângulo também não muda. Variam apenas os
tamanhos lineares dos lados do ângulo, que não
influem no valor da sua medida em graus.
57

Você também pode gostar