Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Geografias Patrias
Geografias Patrias
GEOGRAFIAS PÁTRIAS
BRASIL E PORTUGAL – 1875-1889
Niterói, 2010
Copyright © 2010 by Cristina Pessanha Mary
Direitos desta edição reservados à EdUFF - Editora da Universidade Federal
Fluminense - Rua Miguel de Frias, 9 - anexo - sobreloja - Icaraí - CEP 24220-900 -
Niterói, RJ - Brasil - Tel.: (21) 2629-5287 - Fax: (21) 2629- 5288 - http://www.editora.uff.br
E-mail: secretaria@editora.uff.br
Comissão Editorial
Presidente: Mauro Romero Leal Passos
Ana Maria Martensen Roland Kaleff
Gizlene Neder
Heraldo Silva da Costa Mattos
Humberto Fernandes Machado
Juarez Duayer
Livia Maria Reis de Freitas Teixeira
Luiz Sérgio de Oliveira
(GLWRUDILOLDGDj Marco Antonio Sloboda Cortez
Renato de Souza Bravo
Silvia Maria Baeta Cavalcanti
Tania de Vasconcellos
LISTA DE SIGLAS E FIGURAS
FIGURAS
APÊNDICES
QUADRO I DIRETORIAS DA SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA ...169
QUADRO II PERFIL SOCIAL DOS DIRETORES DA SGL ......................170
QUADRO III DIRETORIAS DA SEÇÃO ..............................................171
QUADRO IV EQUIPES DE REDAÇÃO E CHEFIA DE REDAÇÃO ..............172
QUADRO V SÓCIOS DA SEÇÃO DA SGL NO BRASIL – 1881 ............173
QUADRO VI SUBSEÇÕES DA SEÇÃO ..............................................180
QUADRO VII AUTORES E ARTIGOS DA REVISTA DA SEÇÃO
DA SGL NO BRASIL ..................................................181
SUMÁRIO
PREFÁCIO ....................................................................... 11
INTRODUÇÃO ................................................................... 15
1. CRÔNICA DO MOVIMENTO GEOGRÁFICO ........................... 25
1.1. O MOVIMENTO GEOGRÁFICO EUROPEU ............................. 27
REFERÊNCIAS ..................................................................149
APÊNDICES .....................................................................169
AGRADECIMENTOS
ROMPENDO FRONTEIRAS:
HISTÓRIA E GEOGRAFIA NO IMPÉRIO BRASILEIRO
NOTAS
1 VERNE, Júlio. Os Filhos do Capitão Grant. Lisboa: Publicações Europa-América,
1987. v. 1, p 58.
2 A Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro foi criada em 1883 por um vasto grupo,
cujo núcleo contou com algumas figuras, como o senador Francisco Correia (CAR-
DOSO, Luciene Pereira Carris. A Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro: iden-
tidade e espaço nacional (1883-1909). 2003. Dissertação (Mestrado em História)
– Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003; PEREIRA, Sergio
Nunes. Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro: origens, obsessões e conflitos
(1883-1944). 2002. Tese (Doutorado em Geografia) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 2002.
3 FÉVBRE, Lucien. A Terra e a evolução humana. In: GODINHO, Vitorino M. (Ed.).
Panorama da Geografia. Lisboa: Cosmos, 1954. v. 2, livro 3, p. 41-733.
4 URTEAGA, Luis. Descobrimientos, exploraciones e historia de la geografia. Geocríti-
ca: cuadernos críticos de geografia humana, Barcelona, n. 71, 1987.
5 Como consequência deste arquétipo, a ideia da geografia como conhecimento cu-
mulativo e, por fim, a associação dos progressos relativos ao conhecimento da
Terra e à sua nova imagem como uma geografia científica capaz de explicar novos
fenômenos. Idem 1987.
6 Júlio Verne nasceu na França em 1828, tendo frequentado o círculo literário de
Alexandre Dumas (o pai) e terminando, como se sabe, internacionalmente consa-
grado como autor de uma vasta obra do gênero ficção científica. De sua biografia,
cabe destacar a íntima relação com a ciência geográfica, relembrando que, como
o seu personagem Jacques Paganel, geógrafo e secretário geral de uma sociedade
de geografia francesa, Julio Verne também pertenceu à Sociedade de Geografia de
Paris (VERNE, Júlio. Os filhos do Capitão Grant. v. 1-3. Lisboa: Publicações Europa-
América, 1987).
7 CAPEL, Horacio. Institucionalización de la geografia y estrategias de la comunidad
científica de los geógrafos. Geocrítica: Cuadernos Críticos de Geografia Humana.
Barcelona, n. 8-9, 1977.
8 CAPEL, Horacio. Filosofia y ciencia en la geografía contemporánea: una introduc-
ción a la Geografía. Barcelona: Temas Universitarios Barcanova, 1981.
9 Ibidem.
10 Perda de pontos bem relativa, a considerar os estudos de Soubeyran, O. Este au-
tor, ao analisar os cursos de geografia colonial empreendidos por sociedades de
geografia, desmontou os argumentos segundo os quais os conhecimentos desses
institutos estavam fora dos produzidos no universo científico. (SOUBEYRAN, O.
Imperialism and colonialism versus diciplinarity in french geography. In: SMITH,
Neil; GODLESWSKA, Anne (Org.). Geography and empire. Londres: Institute of Brit-
ish Geographers, 1994; SOUBEYRAN, Olivier. Imaginaire, science et discipline. Pa-
ris: L’Harmattan, 1997).
11 LÓPES-Ocón, Leoncio. Les sociétés de géographie: un instrument de difusión
scientifique en Amérique Latine au debut du Xe siècle (1900-1914). In: PETITJEAN,
P. (Dir.). Les sciences hors d’occident au XXe siècle. v. 2: les sciences coloniales:
figures et institutions. Paris: ORSTOM, 1996.
22
Fonte: MCEVEDY, Colin. The Peguin Atlas of African History. Londres: Penguin UK,
1995.Organizado por Luciana Mary Neugedachter.
35
Fonte: SANTOS, Maria Emília Madeira. Viagens de exploração terrestre dos portugueses
em África. Lisboa: Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga, 1988. Adaptação
Gráfica: Diógenes Santos.
NOTAS
1 QUEIROZ, Eça. A relíquia. Porto: Lello e Irmão, 1984. Esta obra foi publicada, pela
primeira vez, em livro, no ano de 1887, em Portugal. p. 295.
2 SALGUEIRO, Valéria Grand Tour: uma contribuição à história do viajar por prazer
e por amor. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 22, n. 44, p. 289-310, 2002.
3 Richard Francis Burton, ainda muito jovem, se alistou no Regimento de Infantaria
de Bombaim, onde aprendeu várias línguas orientais; posteriormente escreveu
sobre a Índia, o que lhe granjeou fama como orientalista. Burton pertenceu, em
seguida, ao serviço diplomático inglês, e, como cônsul no Brasil, percorreu mui-
tas regiões do país sobre as quais também escreveu (VAINFAS, Ronaldo (0rg.). Di-
cionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio de Janeiro: Objetiva, 2002).
4 John Hanning Speke era oriundo da nobreza inglesa, tendo se dedicado à carreira
militar como oficial do exército, antes de se destacar como explorador (DUGARD,
Martin. No coração da África. Rio de Janeiro: Record, 2004. p. 34).
5 Ibidem.
6 Ibidem.
7 Apesar de sua pequena dimensão, a Bélgica de meados do século XIX era um país
mais voltado para a indústria do que para o comércio, contando, em 1865, quando
Leopoldo II subiu ao trono, com cinco milhões de habitantes, muitas ferrovias,
minas e altos fornos (WESSELING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África,
1880-1914. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ: Revan, 1998. p. 87).
8 Pierre de Savorgnan de Brazza nasceu em Roma. Naturalizado francês, fez uma
série de incursões a territórios africanos, reivindicando-os para a França (WESSEL-
ING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África, 1880-1914. Rio de Janeiro: Ed.
da UFRJ: Revan, 1998. p. 87).
9 Henry Morton Stanley, natural do País de Gales, foi adotado por uma família ameri-
cana, tendo vivido parte de sua juventude nos Estados Unidos. Correspondente
itinerante do jornal Herald de Nova Iorque, Stanley notabilizou-se ao chefiar a
operação de busca do explorador Livinsgstone, desaparecido na África. Stanley foi
uma espécie de mercenário, trabalhando para várias nações (DUGARD, Martin. No
coração da África. Rio de Janeiro: Record, 2004).
10 Estamos estabelecendo uma diferença entre “dominium” e “Impérium”, pois en-
quanto o primeiro não desemboca necessariamente na subordinação do colonato
e dos negociantes à metrópole, esses fatores seriam condição de existência do
Império (ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: formação do Brasil no
Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000).
41
45 PEREIRA, Maria Manuela Cantinho. A Seção do Rio de Janeiro. In: ______. O Museu
Fonte: SANTOS, Maria Madeira . Op. Cit. 1988. Adaptação Gráfica: Diógenes Santos.
Fonte: SANTOS, Maria Madeira . Op. Cit. 1988. Adaptação Gráfica: Diógenes Santos.
Notas
1 A expressão “Nação Abatida” foi emprestada da obra A Ilustre Casa de Ramirez
(QUEIROZ, Eça. A ilustre Casa de Ramirez. São Paulo: Martin Claret, 1999).
2 SERPA PINTO, Alexandre. Como eu atravessei a África: carabina D’el Rei. v. 1. [S.l.]:
Publicações Europa – América, 1979 e SERPA PINTO, Alexandre. Como eu atraves-
sei a África: a família Coillard. v. 2. [S.l.]: Publicações Europa – América, 1979. Na
versão original, de 1881, editada em português, em Londres, por Sampson Low,
Marston, Searle e Rivington, constou o seguinte subtítulo: “do Atlântico ao mar
Índico, viagem de Benguela à contra-costa, através das regiões desconhecidas, deter-
minações geográficas e estudos etnográficos.”
3 HOBSBAWM, Eric. Nações e nacionalismos desde 1870. São Paulo: Paz e Terra, 1998.
p. 42.
4 O que sempre esteve em jogo nos conflitos entre liberais foram os limites do poder
do monarca, a maior ou menor participação popular na condução da política, en-
fim, o grau de liberalismo e a democracia da monarquia constitucional.
5 MARQUES, A. H. Oliveira. Breve História de Portugal. Lisboa: Presença, 1995.
6 CERVO, Luiz Amado. As primeiras missões de lado a lado e o reconhecimento da
independência. In: ______. (Org.). Depois das caravelas: as relações entre Portugal
e Brasil, 1808-2000. Brasília, DF: UnB, 2000.
7 MARQUES, A. H. Oliveira. Breve História de Portugal. Lisboa: Presença, 1995.
8 REIS, Jaime. As causas históricas do atraso econômico português. In: TENGA-
RINHA, José (Org.). História de Portugal. São Paulo: Edusp: Unesp; Portugal: Insti-
tuto Camões, 2000.
66
em grandes debates. Tanto no plano literário quanto no plano real, buscou a re-
novação da sociedade, à luz de um espectro de ideias marcadas por ideais socialis-
tas (SARAIVA, Antonio José. História da Literatura Portuguesa. Lisboa: Publicações
Europa-América, 1963).
10 As Conferências Democráticas aconteceram no Cassino Lisboense, no ano de 1871.
No programa dos debates, formulado por Antero de Quental, Eça de Queirós e ou-
tros, procurava-se dar voz às ideias de transformação social, moral e política dos
povos (MONICA, Maria Filomena. Eça: vida e obra de José Maria Eça de Queirós.
São Paulo: Record, 2001). Os objetivos assinalados no Programa das Conferências
incluíam a ideia de ligar Portugal ao movimento moderno, adquirindo consciência
dos fatos que aconteciam na Europa (MOTA, Maria Aparecida Rezende. Brasil e
Portugal: imagens de Nação na Geração de 70 do século XIX. Tese (Doutorado em
História) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1998).
11 SÁ, Victor. Esboço histórico das ciências sociais em Portugal. Portugal: Instituto de
Cultura Portuguesa, 1978.
12 Muitas vozes não fizeram coro com esse movimento colonialista. Por exemplo,
o escritor Oliveira Martins considerava a colonização uma quimera liberal. Os
republicanos assinavam embaixo do movimento, mas discordavam dos métodos
(SANTOS, Maria Madeira. Viagens de exploração terrestre dos portugueses em Áfri-
ca. Lisboa: Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga, 1988).
13 QUEIROZ, Eça. A relíquia. Porto: Lello e Irmão, 1984. p. 295.
14 GUIMARÃES, Ângela. Uma corrente do colonialismo português: a sociedade de
Geografia de Lisboa, 1875, 1895. Porto: Livros Horizonte, 1984.
15 No passado, existiu a Academia Real de História, criada por decreto régio em 1720
e formada essencialmente por clérigos. Todavia, esta entrou em crise antes mesmo
do findar daquele século; ainda assim, produziu títulos referentes principalmente
à genealogia da Casa Real. Somente na República, já em 1911, criou-se a Sociedade
Nacional de História, cabendo notar que a convocação para a organização do grê-
mio de história partiu de grupos instalados na própria Sociedade de Geografia de
Lisboa.
16 Requerimento em que se expôs ao governo os intuitos da Sociedade de Geogra-
fia de Lisboa, bem como se pediu a aprovação dos estatutos (SOCIEDADE DE
GEOGRAFIA DE LISBOA. Livro comemorativo dos 75 anos de atividades a serviço da
ciência e da nação, 1875-1950. Lisboa, 1950. p. 8).
17 SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA. Livro comemorativo dos 75 anos de ativi-
dades a serviço da ciência e da nação, 1875-1950. Lisboa, 1950. p. 17.
18 “Estatutos da Sociedade de Geografia de Lisboa, 1875, Art. 1o Apud PEREIRA, Maria
Manuela Cantinho. O Museu Etnográfico da Sociedade de Geografia de Lisboa: mod-
ernidade, colonização e alteridade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, Funda-
ção para a Ciência e a Tecnologia, Ministério da Ciência e do Ensino Superior, 2005.
p. 149.
19 Estatutos da Sociedade de Geografia de Lisboa Apud GUIMARÃES, Ângela. Uma
corrente do colonialismo português: a sociedade de Geografia de Lisboa, 1875,1895.
Porto: Livros Horizonte, 1984.
20 O golpe final nas pretensões portuguesas de estender seus domínios na África,
costa a costa, de Angola a Moçambique, ocorreu por ocasião do ultimato. A con-
sequência política mais violenta desse ultimato inglês foi a revolta da guarnição
militar do Porto, que chegou a proclamar um governo provisório. Este episódio foi
considerado como um importante acontecimento no percurso para a proclama-
ção da República, em 1910. Foi, enfim, uma tentativa popular, mediante alteração
do regime político, de recuperar o prestígio nacional, abalado pela intervenção
inglesa (MARQUES, A. H. de Oliveira. A revolução de 31 de Janeiro de 1891. Lisboa:
Biblioteca Nacional, 1991).
67
conclusão dos cursos superiores até a ascensão aos postos mais altos
da burocracia e da política, quase todos aqueles que aspiravam galgar
o poder cumpriam um roteiro obrigatório, incluindo-se nesse itine-
rário a passagem por várias instâncias administrativas e por várias
localidades do país. Esse percurso funcionava como um treinamento
e poderoso fator de coesão para o grupo, impedindo, no mais das
vezes, conflitos maiores.37
Na geração do período da independência, a maioria dos repre-
sentantes da elite formava-se em direito, por Coimbra, abraçando em
seguida a magistratura; entretanto, no último quartel dos Oitocentos,
este perfil já se apresentava diferente: grande parte dos estudantes
passou a frequentar as universidades brasileiras e o número de advo-
gados ultrapassou o de magistrados.38
Um outro ponto levantado em nossa análise foi o fato de que 58%
dos membros da Seção militavam na política e/ou estavam em cargos
públicos. No quadro de uma economia agroexportadora escravista,
como a do Império, em que a estrutura ocupacional era estreita, com
poucas opções e concorrência feroz, o sustento do indivíduo impli-
cava o exercício de múltiplas atividades.39 Naquela realidade, diante
da existência de verdadeiras castas no interior de alguns conjuntos,
formados por médicos palacianos ou por bacharéis de direito ocupan-
tes de cargos na alta administração do Estado e mesmo içados pela
política, restava aos advogados recém-formados, aos médicos sem
clientes de prestígio, e aos engenheiros sem perspectivas o emprego
público e a carreira política.40
Na Seção encontramos inúmeros casos deste descompasso en-
tre a formação e as carreiras empreendidas. O modelo dos médicos
é sintomático, tendo em vista que parte considerável dos médicos da
listagem de 1881 não se dedicava àquela atividade. Assim, podemos
citar o exemplo de Adolfo Bezerra de Menezes, um dos líderes do
espiritismo no Rio, que, além de envolver-se com a administração de
companhias de carris, foi vereador na Câmara Municipal da Corte, e o
de Alfredo Piragibe, vacinador de institutos públicos. Para completar
este panorama temos ainda o caso de Duarte da Ponte Ribeiro, sócio
fundador da Seção: médico por formação, Ponte Ribeiro foi ministro
plenipotenciário em vários países da América do Sul e conselheiro
do Imperador, tendo pertencido tanto ao Instituto da África em Paris
quanto à Real Academia de Lisboa.
Até o período Rio Branco, as cartas imperiais do Brasil tinham
como fonte primeira os mapas confeccionados pelo barão. Estes fun-
cionavam como documentos de provas nas negociações e arbitragens
nas disputas de fronteiras. Ponte Ribeiro tornou-se uma espécie de
81
3.3. A Secessão
Notas
1 Trecho extraído de ofício, enviado pela diretoria da Sociedade de Geografia de
Lisboa, dirigido ao presidente da Seção no Brasil, Cândido Mendes, em maio de
1880 (Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio
de Janeiro, série 1, tomo 1, n. 1, p. 16, abr. 1881).
2 Ao comentar a criação da Seção, Perla Zusman chamou a atenção para a pecu-
liaridade dos objetivos daquela filial: atender interesses dos setores pró-lusitanos.
Para a autora em questão, atender o desafio proposto por Portugal em África
significaria aceitar o submetimento do Brasil a Portugal (ZUSMAN, Perla Brígida.
Sociedades de Geografia na produção do saber a respeito do território: estratégias
políticas e acadêmicas das instituições geográficas na Argentina (1879-1942) e no
Brasil (1838-1945). 1996. Dissertação (Mestrado em Geografia)–Universidade de
São Paulo, São Paulo, 1996).
3 PINHO, Wanderley. Salões e damas do segundo reinado. São Paulo: Livraria Martins,
1959.
4 Da lista dos convidados para o ato de fundação da Seção da Sociedade de Geo-
grafia de Lisboa estiveram presentes: 1 - Visconde de Borges Castro, 2 - Barão de
Teffé ou Antônio Luiz von Hoonholtz, 3 - Visconde de S. Salvador de Mattosinhos,
4 - Benjamim Franklin Ramiz Galvão ou Barão de Ramiz, 5 - Boaventura Gonçalves
Roque ou Visconde do Rio Vez, 5 - Cândido Mendes de Almeida, 6 - Augusto Emílio
Zaluar, 7 - Francisco Maria Cordeiro de Souza, 8 - General Henrique Pedro Carlos
de Beaurepaire-Rohan ou Visconde de Beaurepaire-Rohan, 9 - João Marçal Moreira
Pacheco, 10 - Lucas da Costa Faria, 11 - Miguel Ribeiro Lisboa, 12 - Pedro Gastão
Mernier, 13 - Wenceslau de Souza Guimarães. Justificaram ausência: 14 - Barão da
Ponte Ribeiro ou Duarte da Ponte Ribeiro e 15 - Ladisláu de Souza Mello e Neto
(Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de
Janeiro, série 1, tomo 1, n. 1, abr. 1881. p. 33).
5 Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de
Janeiro, série 1, tomo 1, n. 1, abr. 1881. p. 9.
106
apontada como uma das primeiras no país, no gênero da ficção científica, O doutor
43 TAUNAY, Visconde de. A retirada da Laguna. 15. ed. Rio de Janeiro: Biblioteca do
ções públicas: elegeu-se senador pelo Pará em 1877, foi ministro da pasta dos
estrangeiros e presidente da província de Pernambuco. Vale destacar sua par-
ticipação no primeiro recenseamento da população do Império como chefe da
Repartição de Estatística. Como veremos adiante, Correia foi o organizador das
Conferências da Glória e a figura central das reuniões de 1883 que desembocaram
na efetivação da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, em 1883 (CARDOSO,
Luciene Pereira Carris. A Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro: identidade e
espaço nacional (1883-1909). 2003. Dissertação (Mestrado em História)–Universi-
dade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2003).
57 BOLETIM da Sociedade de Geografia de Lisboa, Lisboa, série 2, n. 6,1881.
58 A defecção do Barão de Teffé, ou Almirante Antônio Luiz Von Hoonholtz (1837–
1931), ocorreu logo após a sua recondução ao cargo de presidente da Seção da
Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil.
59 Assinavam o referido pedido de transformação da Seção em uma outra sociedade
de geografia nacional os seguintes associados da filial no Brasil: A.J.Henriques, Fer-
nando P. Mayrink, Campos de Medeiros, Nicolau Midosi, Antônio José Rodrigues
Netto, Campos da Paz, J. P. Machado Portella, Fernando Mendes de Almeida, Hen-
rique Beaurepaire-Rohan, Emydio Adolpho Victorio da Costa e Wenceslau Gui-
marães (SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA. Publicações, Rio de Janeiro, v. 2,
n. 10, documento 3, 1881-1883).
60 SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA. Publicações, Rio de Janeiro, n. 2, n. 10,
documento 3, 1881-1883.
61 BOLETIM da Sociedade de Geografia de Lisboa, Lisboa, série 2, n. 7-8, 1881. p.
592.
62 Lista dos sócios contrários à transformação da Seção: Simão de Sampaio Leite, An-
tonio de Serpa Pinto Júnior, J. R. de Oliveira Catramby, J. Marçal, Moreira Pacheco,
Henrique Reis, José Martins Pollo, Luiz Correa da Silva, Antonio Pollo, Francisco
Teixeira de Aragão, Ângelo Agostini, J. C. Ramalho Ortigão, Eduardo R. C. de Le-
mos, Joaquim José Marques, Adolpho Pereira Pinheiro, Pedro Leão Velloso Fialho,
Pompeu da Costa Leão, Henrique Laemmert, Manuel Salgado Zenha, Lucas da
Costa Faria, Eduardo A. de Brito Cunha, Domingos J. B. de Almeida, L. Mertend,
Carlos da Silva Moreceux, Reinaldo Carlos Montoro, Joaquim José Sequeira Júnior
e o Visconde de Sistello.
63 SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA. Publicações, Rio de Janeiro, n. 10, v.2, do-
cumento 4, 1881-1883.
64 BOLETIM da Sociedade de Geografia de Lisboa, Lisboa, série 2, n. 6, 1881. p. 475.
65 NOTA da Redação. Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, n.1, abr. 1881. p. 5.
66 SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA. Publicações, Rio de Janeiro, v. 2, n. 10,
documento 7, 1881-1883. p. 17, grifos nossos.
67 MARY, Cristina Pessanha. A geografia no Brasil nos últimos anos do Império. RBHC,
[S.l.], v. 3, n. 2, jul./ dez. 2005.
68 A coleção consultada compõe-se dos seguintes exemplares:
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de
Janeiro, série 1, tomo 1, n. 1, abr. 1881. 33p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de
Janeiro, série 1, tomo 1, n. 2, abr. 1881. 32p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de
Janeiro, série 1, tomo 1, n. 3-5, jun./ ago. 1881.113p.
111
francês em direção ao Reno não tinha boa repercussão na Alemanha que se unifi-
Seção e Secessão
cava (RICHET, Denis. Fronteiras naturais. In: FURET, Françoise; OZOUF, Mona. Di-
cionário crítico da Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989).
108 Carta de Marçal M. Pacheco dirigida a Luciano Cordeiro, de 22 de janeiro de 1883.
Sociedade de Geografia de Lisboa, Correspodência-1883. Apud PEREIRA, Maria
Manuela Cantinho. A Seção do Rio de Janeiro. In: ______. O Museu Etnográfico da
Sociedade de Geografia de Lisboa: modernidade, colonização e alteridade. Lisboa:
Fundação C. Gulbenkian Fundação C.Tecnologia, 2005.
109 Consideramos como revistas da terceira fase os seguintes fascículos: REVISTA
Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro,
série 2, n. 1, p. 2-5, set. 1885; REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia
de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 2, out. 1885; REVISTA Mensal da
Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 3,
nov./ dez. 1885; REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 4, fev./ mar. 1886.
110 Foi sob os auspícios do Liceu de Artes e Ofícios que, em 1882, criou-se o primeiro
curso de comércio regular na Corte. Este curso contou com a presença de Rama-
lho Ortigão, Eduardo Lemos e vários outros integrantes da Seção (BIELINSKI, Alba
Carneiro. Educação profissional no século XIX: curso comercial do Liceu de Artes e
Ofícios: um estudo de caso. Rio de Janeiro: [s.n.], 2004).
111 CARVALHO, José Murilo. Forças Armadas e política no Brasil. Rio de Janeiro: J. Za-
har, 2005.
112 ALENCAR, José Almino de; PESSOA, Ana. Nabuco e Jaceguay, um debate sobre a
monarquia. In: ______. Joaquim Nabuco: o dever da política. Rio de Janeiro: Casa de
Rui Barbosa, 2002. p. 91.
113 JACEGUAY, Arthur Silveira da Mota, Barão de. Reminiscências da Guerra do Para-
guai. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1982.
114 DORATIOTO, Francisco Fernando Monteoliva. Maldita Guerra: nova história da
Guerra do Paraguai. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 255.
115 ALENCAR, José Almino de; PESSOA, Ana. Nabuco e Jaceguay, um debate sobre a
monarquia. In: ______. Joaquim Nabuco: o dever da política. Rio de Janeiro: Casa de
Rui Barbosa, 2002. p. 47.
116 Em 1882, Zeferino Cândido compareceu a uma conferência no Retiro Literário Por-
tuguês para discutir sobre a questão do aprendizado das ciências pelas mulheres.
Cabe ressaltar que o temário do Retiro Literário era muito vasto, incluindo assun-
tos como a degeneração da “raça latina”, e quem teria sido o maior: Napoleão ou
César? (REVISTA do Retiro Literário Português, Rio de Janeiro, ano 1, jul. 1882).
117 DICIONÁRIO biobibliográfico de sócios estrangeiros (século XIX). Rio de Janeiro:
IHGB, 2001. p. 166.
118 CÂNDIDO, Zeferino. Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil por parte do
Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Brasileiro. Rio de Janeiro: Imprensa Na-
cional, 1900.
119 Zeferino Cândido foi arrolado por Teófilo Braga como integrante do movimento
positivista luso (CARTROGA, Fernando. Os caminhos polêmicos da geração nova.
In: MATTOSO, José et al. História de Portugal: o liberalismo (1807-1890). Lisboa:
Estampa, 1998. v. 5, p. 489).
120 José Ferreira de Araújo era o proprietário da Gazeta de Notícias. A importância cul-
tural da Gazeta e de seu proprietário foi sobejamente destacada por Olavo Bilac.
Para Bilac, a Gazeta “era consagradora por excelência” e o jornalismo de Ferreira
Araújo, considerado como arte e poesia (BILAC, Olavo. Vossa insolência: crônicas.
São Paulo: Companhia das Letras, 1996).
115
121 José Filipe Pestana, português, radicado no Brasil, foi um defensor de ideias aboli-
Antônio Luiz Von Hoonholtz, o Barão de Teffé, foi o mais novo dos
cinco filhos de um ex-oficial prussiano, Conde Frederico Guilherme Von
Hoonholtz, integrante das forças que lutaram na campanha cisplatina, e
que, após a volta de D. Pedro I para Portugal, se instalou com a família em
Itaguaí, na Província do Rio de Janeiro.2
Após a morte prematura do pai, foi educado pela mãe e pelos irmãos
mais velhos, tendo completado seus estudos primários no Colégio Alcân-
tara e no Vitorino, onde travou contato com professores, como o Barão de
Tautphoueus,3 amigo da família, Joaquim Manoel de Macedo, e Gonçalves
118
O Barão de Teffé e uma outra geografia
Notas
1 TEFFÉ, Barão de. Exploração do Rio Xingu e homenagem tributada a seus explora-
dores. Boletim da Sociedade de Geografia do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, tomo 1,
n. 1, p. 62, 1885.
2 TEFFÉ, Tetra. Barão de Teffé, militar, cientista: biografia do Almirante Antônio Luiz
Von Hoonholtz. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1977.
3 Tautphoueus integrou a filial portuguesa. Sua doçura e seu saber aparecem tan-
to nas memórias de Taunay como nas de Joaquim Nabuco. Nabuco chegou a
dedicar um capítulo inteiro a Tautphoueus (TAUNAY, Visconde de. Memórias. São
Paulo: Iluminuras, 2004; NABUCO, Joaquim. Minha formação. 9. ed. Rio de Janeiro:
J. Olimpio, 1976. p. 157).
4 TEFFÉ, Tetra. Barão de Teffé, militar, cientista: biografia do Almirante Antônio Luiz
Von Hoonholtz. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação Geral da Marinha, 1977.
5 SANTOS, Paulo César dos. Nair de Teffé: símbolo de uma época. Petrópolis, RJ:
Folha Serrana, 1983.
6 De Lamare também foi um associado da Seção.
7 DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO. Histórico, atividades, perspectivas.
Niterói, 2003. p. 12.
8 Mouchez realizou inúmeros levantamentos, como os do Rio Paraguai, Paraná, fez
ainda o reconhecimento do Arquipélago de Abrolhos. Numa destas missões, veio
a conhecer o Barão de Teffé, quando este, no início da década de 1860, procedia
ao levantamento do canal de Santa Catarina, em uma missão organizada por De
Lamare.
9 TEFFÉ, Barão de. Relatório da Repartição Hidrográfica, apresentado ao Ilmo. e Exm.
Senhor Conselheiro Ministro e Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros pelo
Capitão de Fragata, Barão de Teffé, Diretor da mesma Repartição. Rio de Janeiro:
Diretoria de Hidrografia e Navegação, 1876.
10 OS BANCOS do Canal de Abrolhos. Revista da Sociedade de Geografia do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, p. 261-268, 1886.
11 Ibidem, p. 268.
12 ANDRADE, Alex Moreira. Anexo Prosopográfico: fichas biográficas dos membros
efetivos do Supremo Conselho do Brasil para Lavradio, Beneditinos e para a Ma-
çonaria (1883-19010). In: _____. Maçonaria no Brasil (1863-1901): poder, cultura e
ideias. 2004. Dissertação (Mestrado em História)–Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Rio de Janeiro, 2004.
13 Carlos Maximiano Pimenta de Laet, engenheiro de formação, foi jornalista, profes-
sor do Colégio Pedro II e também presidente do Circulo Católico (DICIONÁRIO
biobibliográfico de historiadores, geógrafos e antropólogos brasileiros. Rio de Ja-
neiro: IHGB, 1993. 6. V).
136
30 Ibidem, p. 64.
Notas
1 POMPÉIA, Raul. Carta de Raul Pompéia dirigida a Alfredo Moreira Pinto, 1894 . In:
PINTO, Alfredo Moreira. Apontamentos para o Dicionário Geográfico do Brasil. Rio
de Janeiro: Imprensa Nacional, 1894.
2 Raul Pompeia, destacado romancista brasileiro, nasceu em Angra dos Reis, tendo
por pai um magistrado. Pompeia concluiu seus primeiros estudos no Colégio Abí-
lio, de propriedade de um membro da Seção, o Barão de Macaúbas, e, posteri-
ormente, cursou direito em São Paulo. Já adulto, destacou-se como jornalista e
por sua admiração por Floriano Peixoto, presidente da República entre 1891-1894
(PONTES, Eloy. A vida inquieta de Raul Pompéia. Rio de Janeiro: J. Olimpio, 1935).
3 PINTO, Alfreto Moreira. Dicionário Geográfico do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa
Nacional, 1894.
4 POMPÉIA, Raul. Carta de Raul Pompéia dirigida a Alfredo Moreira Pinto, 1894 . In:
PINTO, Alfredo Moreira. Apontamentos para o Dicionário Geográfico do Brasil. Rio
de Janeiro: Imprensa Nacional, 1894.
5 CARVALHO, José Murilo. Brasil: nações imaginadas. Antropolítica: Revista Contem-
porânea de Antropologia e Ciência Política, Niterói, n. 1, jan./ jun. 1995.
6 CERVO, Amado et al. (Org.). Depois das caravelas: as relações entre Portugal e
Brasil, 1808-2000. Brasília, DF: UnB, 2000.
7 Após a independência, a colônia lusa deparou-se com a questão da preservação e
da afirmação da sua própria identidade, desenvolvendo ainda mais o espírito asso-
ciativo. Em 1837, alguns portugueses radicados no Rio criaram o Gabinete Portu-
148
Referências
antologia da polêmica intelectual no Brasil, 1850-1950. Rio de Janeiro:
Germanokoff Casa Editorial, 2005.
CANDIDO, Antonio Zeferino. Discurso pronunciado pelo sócio Dr.
Antonio Zeferino Cândido, orador eleito pela Seção. Revista Mensal da
Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro,
série 2, n. 3, p. 43-56, nov./ dez. 1885.
Formação da Literatura Brasileira. v. 1-2. Belo Horizonte: Itatiaia,
[19--].
. Quarto Centenário do Descobrimento do Brasil por parte do
Instituto Histórico, Geográfico e Etnográfico Brasileiro. Rio de Janeiro:
Imprensa Nacional, 1900.
. Política Colonial II. Revista Mensal da Seção da Sociedade
de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 2, p. 47-50,
out. 1885.
. Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa
no Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 1, set. 1885.
CANTINHO, Manuela. O colecionador Visconde de São Januário: orienta-
lismo e americanismo nas coleções oitocentistas. Boletim da Sociedade
de Geografia de Lisboa, Lisboa, série 120, n. 1-2, dez. 2001/ jan. 2002.
CAPEL, Horacio. Filosofía y ciencia en la geografía contemporânea:
una introducción a la Geografía. Barcelona: Temas Universitarios
Barcanova, 1981.
. Institucionalización de la geografia y estrategias de la co-
munidad científica de los geógrafos. Geocrítica: Cuadernos Críticos de
Geografia Humana Barcelona, n. 8-9, 1977.
CARDOSO, Luciene Pereira Carris. A Sociedade de Geografia do Rio de
Janeiro: identidade e espaço nacional (1883-1909). 2003. Dissertação
(Mestrado em História)–Universidade do Estado do Rio de Janeiro,
Rio de Janeiro, 2003.
CARTROGA, Fernando. Os caminhos polêmicos da geração nova. In:
MATTOSO, José et al. História de Portugal: o liberalismo (1807-1890).
Lisboa: Estampa, 1998. v. 5, p. 483-494.
. Cientismo, política, e anticlericalismo. In: MATTOSO, José
et al. História de Portugal: o liberalismo (1807-1890). Lisboa: Estampa,
1998. v. 5, p. 495-504.
152
Referências
cimento da independência. In: . (Org.). Depois das caravelas:
as relações entre Portugal e Brasil, 1808-2000. Brasília, DF: UnB, 2000.
CERVO, Luiz Amado et al. (Org.). Depois das caravelas: as relações
entre Portugal e Brasil, 1808-2000. Brasília, DF: UnB, 2000.
COELHO, Edmundo Campos. As profissões imperiais. São Paulo: Re-
cord, 1999.
CORDEIRO, Luciano. O centenário de Camões. Lisboa: Typographia
de J. H. B Verde, 1880.
. A inscrição de Ielala. In: MARQUES, Oliveira A.H. (Org.).
Antologia da historiografia portuguesa: de Herculano aos nossos dias.
v. 2. Lisboa: Publicações Europa-América, 1975.
. L’hydrographie africaine au XVIe siècle d’après les premières
explorations portugaises. In: . Questões histórico-coloniais.
v. 2. Lisboa: Agência Geral das Colônias, 1936.
COUTINHO, Afrânio. Euclides, Capristano e Araripe. Rio de Janeiro:
Ed. de Ouro, [19--].
CRÔNICA Geográfica. Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geo-
grafia de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, tomo 1, n. 1, p. 26-31, abr.
1881.
CURY, Vânia Maria. Presença portuguesa: bases para a expansão das
profissões liberais no Brasil. In: LESSA, Carlos (Org.). Os Lusíadas na
aventura do Rio Moderno. Rio de Janeiro: Record, 2002.
DANTES, Maria Amélia (Org.). Espaços da ciência no Brasil. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2001.
DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Aspectos da ilustração no Brasil. In:
. A interiorização da metrópole e outros estudos. São Paulo:
Alameda, 2005.
DICIONÁRIO biobibliográfico de historiadores, geógrafos e antropó-
logos brasileiros. Rio de Janeiro: IHGB, 1993. 6v.
DICIONÁRIO biobibliográfico de sócios estrangeiros (século XIX). v.
1. Rio de Janeiro: IHGB, 2001.
DIRETORIA DE HIDROGRAFIA E NAVEGAÇÃO. Histórico, atividades,
perspectivas. Niterói, 2003.
DO clima do Brazil (sic) e a terra e de algumas cousas notáveis que se
acham assim na terra como no mar. Advertência. Revista Mensal da
154
Referências
império de Pedro II. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002.
GOMES, Ângela de Castro. História e historiadores. Rio de Janeiro: Ed.
FGV, 1996.
GOMES, Paulo César. Geografia fin-de-siècle: o discurso sobre a ordem
espacial do mundo e o fim das ilusões. In: CASTRO, Iná. et al. Explora-
ções geográficas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999.
GONÇALVES, Carlos Walter Porto et al. A Geografia do Imperialismo.
Boletim Paulista de Geografia, São Paulo, n. 59, out. 1984.
GOUVEIA, Maurílio. Fluminenses nos conselhos do Império, 1822-1973.
Niterói: Waldeck, 1973.
GRANDE Enciclopédia Portuguesa e Brasileira. Lisboa: Editorial En-
ciclopédia, 1960. 40 v.
GUIMARÃES, Ângela. Uma corrente do colonialismo português: a so-
ciedade de Geografia de Lisboa, 1875-1895. Porto: Livros Horizonte,
1984.
GUIMARÃES, Lúcia Maria Paschoal. Debaixo da imediata proteção de
Sua Majestade Imperial: o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
(1838-1889). Revista do IHGB, Rio de Janeiro, v. 156, n. 388, jul./ set.
1995.
GUIMARÃES, Manoel Luiz Lima Salgado. De Paris ao Rio de Janeiro: a
institucionalização da escrita da História. Acervo, Revista do Arquivo
Nacional, Rio de Janeiro, v. 4, n.1, jan./ jun. 1989.
. História e natureza em von Martius: esquadrinhando o Brasil
para construir a nação. História, Ciências, Saúde, Rio de Janeiro, v. 7,
n. 2, p. 389-410, jul./ out. 2000.
. Nação e civilização nos trópicos: o IHGB e o Projeto de
uma História Nacional. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 1, n.1, p.
5-27, 1988.
. Para reescrever o passado como História: o IHGB e a Socie-
dade dos Antiquários do Norte. In: HEIZER, Alda; VIDEIRA, Antônio
Augusto Passos (Org.). Ciência, civilização e império nos trópicos. Rio
de Janeiro: Access, 2001.
HEFFERNAN, Michael J. The forms of French Imperialism. In:
GODLEWSKA, Anne; SMITH, Neil (Org.). Geography and empire. Lon-
dres: Institute of British Geographers, 1994.
156
Referências
seus e as ciências naturais no século XIX. São Paulo: Hucitec, 1997.
_______. O local musealizado em nacional: aspectos da cultura das
ciências naturais no século XIX, no Brasil. In: HEIZER, Alda; VIDEIRA,
Antônio Augusto Passos (Org.). Ciência, civilização e império nos tró-
picos. Rio de Janeiro: ACCESS, 2001.
LÓPES-OCÓN, Leoncio. Les sociétés de géographie: un instrument
de difusión scientifique en Amérique Latine au debut du XX siècle
(1900-1914). In: PETITJEAN, P. (Dir.). Les sciences hors d`occident au
XXè siècle. v. 2: les sciences coloniales: figures et institutions. Paris:
ORSTOM, 1996.
LUCAS, Maria Manuela. Organização do Império. In: MATTOSO, José
et al. História de Portugal: o liberalismo (1807-1890). Lisboa: Estampa,
1998. v. 5, p. 245-266.
LUCIANO Cordeiro no estrangeiro. Boletim da Sociedade de Geografia
de Lisboa, Lisboa, série 18, n.12, p. 687-692, dez. 1902.
MACHADO, Lia Osório. História do pensamento geográfico no Brasil:
elementos para um programa de pesquisa. Terra Brasilis: Revista de
História do Pensamento Geográfico, Rio de Janeiro, ano 1, n.1, 2000.
. Origens do pensamento geográfico no Brasil; meio tropical,
espaços vazios e a idéia de ordem (1870-1930). In: CASTRO I. et al. (Org.)
Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995.
MACHADO, Mônica Sampaio. A geografia universitária carioca e o cam-
po científico-disciplinar da geografia brasileira. 2002.Tese (Doutorado
em Geografia)–Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002.
MAGNOLI, Demétrio. O corpo da pátria: a imaginação geográfica e a
política externa no Brasil (1808-1912). São Paulo: Moderna, 1997.
. O Estado em busca do seu território. In: JANCSÓ, István.
Brasil: formação do Estado e da Nação. São Paulo: Hucitec: Ed. Unijui:
Fapesp, 2003.
. O Estado em busca do seu território. Revista Terra Brasilis,
Rio de Janeiro, n. 4-5, 2002-2003.
MARC, Alfredo. Le Bresil: excursion à travers ses 20 porvinces. Paris:
Em Vente, 1890.
MARQUES, A. H. de Oliveira. Breve História de Portugal. Lisboa: Pre-
sença, 1995.
158
Referências
Janeiro. In: LESSA, Carlos. Os Lusíadas na aventura do Rio Moderno.
Rio de Janeiro: Record, 2002.
NABUCO, Joaquim. Minha formação. 9. ed. Rio de Janeiro: J. Olimpio,
1976.
. Um estadista do Império. v. 2. Rio de Janeiro: Toopbooks:
Faculdade da Cidade, 1997.
NETTO, Ladislau. Trechos de uma excursão no Baixo Amazonas I.
Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil,
Rio de Janeiro, série 1, tomo 2, n. 1, p. 10-19, ago./ out. 1883.
NEVES, Guilherme P. C. Pereira das. O Seminário de Olinda: educação,
cultura e política nos tempos modernos. 1984. Dissertação (Mestrado
em História)–Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1984.
NOBREZA de Portugal. Lisboa: Editorial Enciclopédia, 1961.
NOTA da Redação. Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia
de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, n.1, abr. 1881.
ORVILLE, A. Derby. O estado da ciência no Brasil. Ciência Hoje, São
Paulo, n. 59, nov. 1989.
PAIM, Antônio. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo:
Grijaldo: Edusp, 1974.
PEIXOTO, Renato Amado. A máscara da medusa: a construção do es-
paço nacional brasileiro através das corografias e da cartografia no
século XX. 2005. Tese (Doutorado em História)–Universidade Federal
do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2005.
PEREIRA, José Veríssimo da Costa. A geografia no Brasil. In: AZEVE-
DO, Fernando de (Org.). As ciências no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. da
UFRJ, 1994.
PEREIRA, Maria Manuela Cantinho. O Museu Etnográfico da Sociedade
de Geografia de Lisboa: modernidade, colonização e alteridade. Lis-
boa: Fundação C. Gulbenkian, Fundação para a Ciência e Tecnologia,
2005.
. A Seção do Rio de Janeiro. In: . O Museu Etnográfico
da Sociedade de Geografia de Lisboa: modernidade, colonização e alte-
ridade. Lisboa: Fundação C. Gulbenkian Fundação C.Tecnologia, 2005.
PEREIRA, Maximiano Mendes. O Nheengatú, I. Revista Mensal da Seção
da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, série 1,
tomo 2, n. 1, p. 2-5, ago./ out. 1883.
160
Referências
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 1, n. 1, p. 16, abr. 1881. 33p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 1, n. 2, abr. 1881. 32p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, tomo 1, n. 2, maio 1881.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 1, n. 3-5, jun./ ago. 1881.113p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 2, n. 1, ago./ out. 1883. 34p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 2, 1884. 92p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 3, jan./ fev. 1885. 64p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n.1, set. 1885. 46p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 2, out. 1885. 47p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 3, nov./ dez. 1885. 77p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 4, jan./ mar. 1886. 40p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 1, tomo 2, n.1, ago./ out. 1883. 34p.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, tomo 3, série 1, jan./ fev. 1885.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 1, p. 2-5, set. 1885.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 2, out. 1885.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 3, nov./ dez. 1885.
REVISTA Mensal da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no
Brasil, Rio de Janeiro, série 2, n. 4, fev./ mar. 1886.
162
Referências
comunidade científica no Brasil. Brasília, DF: Ministério da Ciência e
Tecnologia, Centro de Estudos Estratégicos, 2001.
SEÇÃO DA SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA NO BRASIL. Regi-
mento Interno da Seção da Sociedade de Geografia de Lisboa no Brasil.
Rio de Janeiro, 1880.
SEÇÃO necrológica. Revista Mensal da Seção da Sociedade de Geografia
de Lisboa no Brasil, Rio de Janeiro, tomo I, n.1, p.22-25, abr. 1881.
SERPA PINTO, Alexandre. Como eu atravessei a África: carabina D’el
Rei. v. 1. Lisboa: Publicações Europa–América, 1979.
. Como eu atravessei a África: a família Coillard. v. 2. Lisboa:
Publicações Europa-América, 1979.
SILVA, Alberto Martins da. João Severiano. Rio de Janeiro: Biblioteca
do Exército Editora, 1989.
SILVA, Francisco Inocêncio da. Dicionário bibliográfico português. Lis-
boa: Imprensa Nacional, 1858-1914. 21 v.
SISSON, S. A. Galeria dos Brasileiros Ilustres (os contemporâneos). v.
50. São Paulo: Livraria Martins, [19--].
SOARES, Pedro. A guerra da imagem: iconografia da guerra do Para-
guai na imprensa ilustrada fluminense. 2003. Dissertação (Mestrado
em História)–Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,
2003.
SOCIEDADE DE GEOGRAFIA DE LISBOA. Livro comemorativo dos 75
anos de atividades a serviço da ciência e da nação, 1875-1950. Lisboa,
1950.
. Publicações, Lisboa, v. 2, n. 10, 1881-1883.
. Setenta e cinco anos de atividades a serviço da ciência e da
nação: 1875-1950. Lisboa, 1950.
SODRÉ, Nelson Werneck. A história da imprensa no Brasil. Rio de Ja-
neiro: Civilização Brasileira, 1996.
SOUBEYRAN, Olivier. Imaginaire, science et discipline. Paris:
L’Harmattan, 1997.
. Imperialism and colonialism versus diciplinarity in french
geography.In: SMITH, Neil; GODLESWSKA, Anne (Org.).Geography and
empire. Londres: Institute of British Geographers, 1994.
164
Referências
grafia. Geocrítica: Cuadernos Críticos de Geografia Humana, Barcelona,
n. 71, 1987.
VAINFAS, Ronaldo (0rg.). Dicionário do Brasil Imperial (1822-1889). Rio
de Janeiro: Objetiva, 2002.
VERÍSSIMO, José. A educação nacional. Pará: Tavares, Cardoso & Cia.,
1890.
. Homens e coisas estrangeiras 1899-1908. Rio de Janeiro:
Academia Brasileira de Letras: Topbooks, 2003.
VERNE, Júlio. Os filhos do Capitão Grant. v. 1-3. Lisboa: Publicações
Europa-América, 1987.
VESENTINI, José William. A capital da geopolítica. São Paulo: Ática,
1986.
VIDEIRA Antônio Augusto Passos. Luiz Cruls e a astronomia no Im-
perial Observatório do Rio de Janeiro entre 1876 e 1889. In: HEIZER,
Alda; VIDEIRA, Antônio Augusto Passos (Org.). Ciência, civilização e
Império nos Trópicos. Rio de Janeiro: Access, 2001.
WESSELING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África, 1880-1914.
Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ: Revan, 1998.
ZUSMAN, Perla Brígida. Sociedades de Geografia na produção do saber
a respeito do território: estratégias políticas e acadêmicas das insti-
tuições geográficas na Argentina (1879-1942) e no Brasil (1838-1945).
1996. Dissertação (Mestrado em Geografia) –Universidade de São
Paulo, São Paulo, 1996.
APÊNDICES
4XDGUR,y'LUHWRULDVGDVRFLHGDGHGHJHRJUDILDGH/LVERD
&DUJRV$QRV
9LVFRQGHGH6 -RVp9LFHQWH%DUERVD -RVp9LFHQWH%DUERVD
3UHVLGHQWH $QWRQLR$XJXVWRGH$JXLDU $QWRQLR$XJXVWRGH$JXLDU )UDQFLVFR0DULDGD&XQKD
-DQXiULR GX%RFDJH GX%RFDJH
-RVp9LFHQWH%DUERVD
9LFHSUHVLGHQWH $QWRQLR$XJXVWRGH$JXLDU $QWRQLR$XJXVWRGH$JXLDU )UDQFLVFR0DULDGD&XQKD )UDQFLVFR0DULDGD&XQKD )UHGHULFR2RP
GX%RFDJH
$QWRQLRGR1DVFLPHQWR -90HQGHV*XHUUHLUR
9LFHSUHVLGHQWH 1mRKRXYH 1mRKRXYH &RQGHGH)LFDOKR &RQGHGH)LFDOKR
3HUHLUD6DPSDLR
)UDQFLVFR0DULD&XQKD
9LFHSUHVLGHQWH ,GHP ,GHP )UHGHULFR2RP )HUQDQGR0DULDGD&XQKD -RDTXLP-RVp0DFKDGR
Apêndices
169
Apêndices
170
4XDGUR,,y3HUILOVRFLRSURILVVLRQDOGHGLUHWRUHVGD6RFLHGDGHGH*HRJUDILDGH/LVERD
'LUHWRUHV 2ULJHP )RUPDÊÆR $WLYLGDGHV 2EVHUYDÊØHV
/HQWHGHTXtPLFDGD3ROLWpFQLFDGH/LVERDHGR,QVWLWXWR&RPHU
$QWRQLR$XJXVWRGH$JXLDU /LVERD 3ROLWpFQLFDGH/LVERD FLDOH,QGXVWULDOGH/LVERD'HSXWDGR3DUGR5HLQR0LQLVWURGDV
2EUDV3~EOLFDV
3XEOLFRXPXLWRVREUH
ERWkQLFD,QWHJURXR
&RQGHGH)LFDOKR 3ROLWpFQLFDGH/LVERD 'LUHWRUGR0XVHX1DFLRQDOHGR,QVWLWXWR$JUtFROD JUXSRGRV³9HQFLGRV
GD9LGD´DRODGRGH
(oDGH4XHLUyV
'LUHWRUGR5HDO&ROpJLR0LOLWDUIRLDMXGDQWHGHFDPSRKRQRUiULR
$QJUDGR+H
)UDQFLVFR0DULDGD&XQKD (VFRODGR([pUFLWR GH'/XL]H'&DUORV)RL*RYHUQDGRU*HUDOGH0RoDPELTXH
ULVPR
WHQGRVLGR'HSXWDGR3DUGR5HLQRH0LQLVWURGD*XHUUD
)LJXUDGHUHQRPHQD
)UHGHULFR2RP DVWURQRPLDSRUWX
JXHVD
)LOKRGR&RPHQGDGRU
GHPHVPRQRPHSUH
&XUVRSUHSDUDWyULRSDUD 9LFHF{QVXOGR%UDVLOGLUHWRUGD&LD1DFLRQDOGH7DEDFRV VLGHQWHGR*DELQHWH
-RmR+HQULTXH8OULFK-XQLRU %UDVLO
R¿FLDLVQD(VFROD3ROLWpFQLFD HRXWUDVDWLYLGDGHVFRPHUFLDLV 3RUWXJXrVGH/HLWXUD
&DYDOHLURGD2UGHP
GH&ULVWR
/HQWHGH]RRORJLDGD(VFROD3ROLWpFQLFD'HSXWDGRSHOR3DUWLGR 2UJDQL]RXR0XVHX
-RVp9LFHQWH%DUERVD'X%RFDJH
)XQFKDO 0HGLFLQDSRU&RLPEUD 5HJHQHUDGRU3DUGR5HLQR0LQLVWURGD0DULQKDHGR8OWUDPDU =RROyJLFR
0LQLVWURGRV(VWUDQJHLURVH&RQVHOKHLURGH(VWDGR
&XUVR6XSHULRUHP/HWUDV 'LUHWRU*HUDOGH,QVWUXomR3~EOLFDH'HSXWDGRSRUGXDVYH]HV
/XFLDQR&RUGHLUR 0LUDQGHOD
HP/LVERD WHQGRIXQGDGRD&RPSDQKLDGH&DUULVGH)HUURGH/LVERD
5RGULJR$IRQVR3HTXLWR
/HQWHQR,QVWLWXWR,QGXVWULDOGH/LVERD'HSXWDGRSRU/LVERD
/LVERD &XUVRFRPHUFLDOHP/LVERD
H3DUGR5HLQR
&DUUHLUDPLOLWDUFKHJRXDJHQHUDOFRPDQGRXD(VFRODGR
9LVFRQGHGH6-DQXiULR %DFKDUHO&LrQFLDV
3DoRGRV$UFRV ([pUFLWRWHQGRVLGRSUHVLGHQWHGR&RQVHOKRGH*XHUUD7DPEpP
PDWHPiWLFDVSRU&RLPEUD
GHVHPSHQKRXIXQo}HVGLSORPiWLFDV
)RQWH*5$1'((QFLFORSpGLD3RUWXJXHVDH%UDVLOHLUD/LVERD(GLWRULDO(QFLFORSpGLD+,67Ï5,$GH3RUWXJDOHGLomRPRQXPHQWDO3RUWR3RUWXFDOHQVH0Ð1,&$0DULD)LORPHQD(oDYLGDHREUD
GH-RVp0DULDGH4XHLUyV6mR3DXOR5HFRUG12%5(=$GH3RUWXJDO/LVERD(GLWRULDO(QFLFORSpGLD6,/9$)UDQFLVFR,QRFrQFLRGD'LFLRQiULRELEOLRJUi¿FRSRUWXJXrV/LVERD,PSUHQVD1DFLRQDO
4XDGUR,,,y'LUHWRULDVGD6HÊÆRGD6RFLHGDGHGH*HRJUDILDGH/LVERDQR%UDVLO
9LFH
3UHVLGHQWH R9LFH R9LFH R7HVRXUHLURRXFRPLV
$QRV 3UHVLGHQWH 3UHVLGHQWH R6HFUHWÄULR 6XSOHQWH R6HFUHWÄULR 6XSOHQWH
+RQRUÄULR SUHVLGHQWH SUHVLGHQWH VÆRGHFRQWDV
+RQRUÄULR
)UDQFLVFR&DOKHLURVGD :HQFHVODXGH6
&DQGLGR 9LVFRQGHGH %DUmR:LOGLFK /XL]&RUUrDGD
; ; %5RKDQ *UDoD -3LUHV)DULQKD *XLPDUmHV-XQLRU
0HQGHV %RUJHV&DVWUR 6LOYD
/XFDVGD&RVWD)DULQKD
0DQRHO :HQFHVODXGH6
%DUÆR +HUPPDQ -RmR3LUHV )UDQFLVFR0DULD 'RPLQJRV-RVp
'3HGUR,, ; )UDQFLVFR $QW{QLR3ROOR *XLPDUmHV-XQLRU
GH7HIIÌ +DXSW )DULQKD &RUGHLUR %HUQDUGLQR
&RUUHLD +HQULTXH5HLV
0DQRHO :HQFHVODXGH6
%DUmRGH +HUPPDQ -RmR3LUHV )UDQFLVFR0DULD 'RPLQJRV-RVp
'3HGUR,, ; )UDQFLVFR $QW{QLR3ROOR *XLPDUmHV-XQLRU
:LOGLFK +DXSW )DULQKD &RUGHLUR %HUQDUGLQR
&RUUHD +HQULTXH5HLV
%DUmRGH 'U/RXUHQoR
/DGLVODX )HUQDQGR (GXDUGR$GH $QWRQLRGH6HUSD3LQWR 'U-RVp0DUTXHV 0DQRHO-RDTXLP0RUHLUD
'3HGUR,, ; :LOGLFK )HUUHLUDGD
1HWWR 0HQGHV %ULWRH&XQKD -XQLRU GH&DUYDOKR)LOKR 6DPSDLR6/HLWH
6LOYD/HDO
,PSHUDGRU 2WKRQ (GXDUGR$GH
%DUmRGH %DUmR )HUQDQGR $OEHUWR-% 0-6RXWR$PRULP 0DQRHO-RDTXLP0RUHLUD
9LVFRQGHGH /HRQDUGRV %ULWRH&XQKD ;
:LOGLFK GH3DULPD 0HQGHV +DUJUHDYHV H-RVp)HOLSSH3HVWDQD &DUORV(GXDUGR'XSUDW
6mR-DQXiULR
,PSHUDGRU
&DUORV &RPHQGDGRU-RVp$
9LVFRQGHGH %DUmRGH %DUmR -RVp)HUUHLUD (GXDUGR$GH &RPHQGDGRU(X $QW{QLR7HOPR
(GXDUGR &DUORV$3HUHLUD7RUJR .RSNHGH6HYHULQR6RX]D
6mR-DQXiULR :LOGLFK GH-DFHJXD\ GH$UD~MR %ULWRH&XQKD JHQLR7RXULQKR
'XSUDW 0DQRHO&RVPH3LQWR
&DUORV (GXDUGR$
,PSHUDGRU &RPHQGDGRU
%DUmRGH %DUmR -RVp)HUUHLUD (GXDUGR GH%ULWR &DUORV$3HUHLUD7RUJR
9LVFRQGH (XJHQLR7RXULQKR $QW{QLR7HOPR 0DQRHO&RVPH3LQWR
:LOGLFK GH-DFHJXD\ GH$UD~MR 'XSUDW H&XQKD
GH6mR-DQXiULR
(GXDUGR$
,PSHUDGRU $UWKXU &RPHQGDGRU $UWKXU$OEHUWR'LDV
%DUmRGH %DUmRGH 9LVFRQGH GH%ULWR $QW{QLR
9LVFRQGH *HW~OLR (XJHQLR7RXULQKR /XL]7RUWDGD6LOYD /XL](EHUW*HRUJH
:LOGLFK 0DFD~EDV GH'XSUDW H&XQKD 7HOPR
GH6mR-DQXiULR GDV1HYHV 6DQYLOOH
,PSHUDGRU $UWKXU
%DUmRGH %DUmR 9LVFRQGH /XLV7RUWD (YDULVWR7HL[HLUD
9LVFRQGHGH *HW~OLR /XL]5(EHUW +HQU\6DG $QGUpGH2OLYHLUD
:LOGLFK GH-DU\ GH'XSUDW GD6LOYD1XQHV 3LQWR*RPHV
6mR-DQXiULR GDV1HYHV
([LVWLUDPGXDVGLUHWRULDVQRDQRGH(PLWiOLFRHVWiRQRPHGDTXHOHTXHIRLR~QLFRDGHL[DUD6HomRQHVWDRFDVLmR(PQHJULWRRQRPHGDTXHOHTXHWHYHVXDSRVLomRDOWHUDGDQDKLHUDUTXLDGDGLUHWRULD)RQWHV
&ROHomRGD5HYLVWDGD6RFLHGDGHGH*HRJUD¿DGH/LVERDH%ROHWLPGD6RFLHGDGHGH*HRJUD¿DGH/LVERD2LWDYD6pULH$WDVYS
Apêndices
171
Apêndices
172
4XDGUR,9y(TXLSHVGHUHGDÊÆRGD6HÊÆRGD6RFLHGDGHGH*HRJUDILDGH/LVERDQR%UDVLO
$126&$5*26 &+()('(5('$ª¦2 5('$725(6 5(9,67$6
; ; ;
(GXDUGR5RGULJXHV&DUGRVR/HPRV
-RDTXLPGD&RVWD DVpULH
)HUQDQGR0HQGHVGH$OPHLGD 5DPDOKR2UWLJmR 7RPR,
-RVp$YHOLQR*XUJHOGR$PDUDO QRDEULOQRPDLRQRMXQDJR
5DLPXQGRGH6i9DOOH
(GXDUGR/HPRV
5DPDOKR2UWLJmR 5DPDOKR2UWLJmR
;
6HUSD3LQWR
9HOORVR)LOKR
'U/RXUHQoR)HUUHLUDGD6LOYD/HDO
DVpULH
'U&DUORV3LPHQWD/DHW
$QW{QLR6HUSD3LQWR 7RPR,,
0DQRHO5RGULJXHV&DUQHLUR
QRDJRRXW
'U+HQULTXH(GXDUGR+DUJUHDYHV
-RmR0DULDGD*DPD%HUTXy
/DGLVODX1HWWR
DVpULH
(GXDUGR%ULWR&XQKDLQWHULQR -RVp0DULD9HOKRGD6LOYD
MDQIHY
(PtOLR0RUJHQWKDOHU
$OEHUWR1RURQKD7RUUH]mR
=HIHULQR&kQGLGR
)HUUHLUDGH$UD~MR
DVpULH
$QW{QLR=HIHULQR&kQGLGR &DSLVWUDQRGH$EUHX
QRVHWQRRXWQRQRYGH]GH
-RVp)LOLSH3HVWDQD
/XL]&UXOV
DVpULH
(GXDUGR%ULWR&XQKDLQWHULQR ;
QRMDQPDU
$EtOLR%RUJHV&DSLVWUDQRGH$EUHX
/XL]&UXOV
; ;
%HUQDUGR7GH0RUDHV/HLWH9HOKR
/XL]7RUWDGD6LOYD1XQHV
-RDTXLP$EtOLR%RUJHV ; ;
([LVWLUDPGXDVHTXLSHVGHUHGDomRQRDQRGH(PQHJULWRRQRPHGDTXHOHTXHWHYHVXDSRVLomRDOWHUDGDQDKLHUDUTXLD
4XDGUR9y6ÖFLRVGD6HÊÆRGD6RFLHGDGHGH*HRJUDILDGH/LVERDQR%UDVLO
66*//LVWDGH 25,*(0 6*5- ,+*% 6$,1 287526 )250$d2 $7,9,'$'(6 2%6(59$d®(6
'3HGUR,, 5-
$QGUp$XJXVWRGH3iGXD)OHXU\ 07 'LUHLWR 3ROtWLFD
$5RELOODUGGH0DULJQ\ 1, 1, 1,
)RLGLUHWRUGD%LEOLRWHFD1DFLRQDODSDUWLUGH'HQWUH
RVLQ~PHURVWHPDVSHORVTXDLVVHLQWHUHVVRXFDEHGHVWDFDU
$OIUHGRGR9DOH&DEUDO %$ 1, )XQFLRQiULR3~EOLFR
DHSLJUD¿D&RPR/XFLDQR&RUGHLURHP3RUWXJDOUHFROKLD
LQVFULo}HVSDUDSRVWHULRUDQiOLVH
9HUHDGRUQD&kPDUD0XQLFLSDOGD&RUWH3XEOLFRXVREUH
$GROSKR%H]HUUDGH0HQH]HV &( ; 0HGLFLQD 3ROtWLFD FDQFURHWDPEpPDELRJUD¿DGR9LVFRQGHGH8UXJXDL)RL
XPLPSRUWDQWHOtGHUHVStULWD
)RLRRSUHVLGHQWHGD5&00PXLWRDPLJRGH3HUHLUD5HLV
$GROSKR3HUHLUD3LQKHLUR 5- 5&00 0DULQKD )XQFLRQiULR3~EOLFR
GR2EVHUYDWyULR1DFLRQDO
$PLJRGRH[SORUDGRU%XUWRQWUDGX]LXYiULDVREUDVGHOHH
$OEHUW7RRWDO 63 1, 1,
WDPEpPDVGH+DQV6WDGHQSDUDRLQJOrV
$OIUHGRGH3LUDJLEH 5- ; $,0 0HGLFLQD )XQFLRQiULR3~EOLFR (VFUHYHXVREUHYDFLQDV
)RLSUHVLGHQWHGH6mR3DXORHSHUWHQFHXDR3DUWLGR5HSX
$PpULFR%UD]LOLHQVHGH$OPHLGDH0HOOR 63 ; 'LUHLWR 3ROtWLFD
EOLFDQR3DXOLVWD
$PLJRGR9LVFRQGHGH7DXQD\H-RDTXLP1DEXFR,GHDOL]RX
(QJHQKDULD
$QGUp5HERXoDV %$ ; ; (QJHQKDULD DOJXQVSURMHWRVFRPRRGD)HUURYLDGH$QWRQLQDQR3DUDQi
-RUQDOLVPR
GHIHQGLGRVSHOR%DUmRGH7HIIp
$QGUp6WHHOH 1, 1,
*UDQGHQRPHGRVFDUWXQVQR%UDVLOQRWDELOL]RXVHSRUVXDV
ÆQJHOR$JRVWLQL ,WiOLD 3LQWXUD3DULV -RUQDOLVWDH&DUWXQLVWD
FKDUJHVTXHUHWUDWDYDPDYLGDSROtWLFDGRSDtV
$QWRQLR$FKLOOHVGH0LUDQGD9DUHMmR 5- 'LUHLWR )XQFLRQiULR3~EOLFR 0DoRP
$QWRQLR$XJXVWRGD6LOYD/RER 1, 1, 1,
$QWRQLR$XJXVWRGH6RXVD0DVFDUHQKDV 1, 1, 1HJRFLDQWH
$QWRQLR&DUORV5LEHLURGH$QGUDGD0DFKDGR 6HXSDLGHPHVPRQRPHHUDLUPmRGH-RVp%RQLIiFLRGH
)UDQoD 'LUHLWR 3ROtWLFR
H6LOYD $QGUDGD
$QW{QLRGH6RXVD3LQWR 1, 1, 1,
$QWRQLR+HQULTXHV/HDO 0$ ; ; *3/H6*3 0HGLFLQD )XQFLRQiULR3~EOLFR
$QWRQLR-RDTXLP&RHOKRGD6LOYHLUD 1, 1, 1,
$QWRQLR-RDTXLPGH0DFHGR6RDUHV 5- ; $)5- 'LUHLWR 3ROtWLFD 0DoRP
$QWRQLR-RVp+HQULTXHV 3% ; 63%$ 1, 3ROtWLFD 6yFLRGD6RFLHGDGH3URSDJDGRUDGDV%HODV$UWHV
(VFUHYHXQD6HPDQD,OXVWUDGD&HQVXURXRVDEXVRVGR
$QWRQLR-RVp9LWRULQRGH%DUURV 5- ; ; 0DULQKD )XQFLRQiULR3~EOLFR
(SLVFRSDGR0DoRP
$QWRQLR3ROOR 1, 1, )XQFLRQiULR3~EOLFR
$QWRQLRGH6HUSD3LQWR 1, 1, &RPpUFLR
$QWRQLR7LEXUFLR)HUUHLUDGH6RXVD 1, 1, 1,
Apêndices
173
Apêndices
174
,QWHOHFWXDOSRUWXJXrVPXLWRHQYROYLGRFRPDVTXHVW}HVGH
$QWRQLR=HIHULQR&kQGLGR 3RUWXJDO ; 0DW)LORVR¿D 3URIHVVRU HQVLQRQHVWHVHQWLGRSXEOLFRXHPXPOLYURGLGiWLFR
GHGLFDGRjFRVPRJUD¿D
$XJXVWRGH&DUYDOKR 5- 'LUHLWR -RUQDOLVPR
%DOGRPHUR&DUTXHMD)XHQWHV 1, (GLWRU
%DOGXLQR-RVp&RHOKR 1, 1, 1,
%DUmRGH%XWXL-RVp$QWRQLR0RUHLUD 56 1, 1,
%DUmR+RPHPGH0HOOR,JQiFLR0DUFRQGHV+
63 'LUHLWR 3ROtWLFD
GH0HOOR
*UDQGHGHVDIHWRGR%DUmRGH7HIIp1RGLDGD3URFODPDomR
GD5HS~EOLFDIRLR~QLFRPLOLWDUTXHDSUHVHQWDQGRVHQR
%DUmRGH/DGiULR-RVpGD&RVWD$]HYHGR 5- ; 0DULQKD 3ROtWLFD
&DPSRGH6DQWDQDVDLXHPGHIHVDGDPRQDUTXLDHIRL
IHULGRjEDOD
&RPDLPSODQWDomRGD5HS~EOLFDFKHJRXDWHUSUREOHPDV
%DUmR5DPL]*DOYmR%HQMDPLP)UDQNOLQ5DPL]
56 ; 0HGLFLQD )XQFLRQiULR3~EOLFR SRLVHUDFDVDGRFRPD¿OKDGH6DOGDQKDGD*DPDXPGRV
*DOYmR
SURWDJRQLVWDVGD5HYROWDGD$UPDGD
%DUmRGH5LR%RQLWR-RVp 7HUFHLUR%DUmRGH5LR%RQLWRSURSULHWiULRGHWHUUDV¿GDOJR
5- 1, 3URSULHWiULRGH7HUUDV
3HUHLUDGH)DUR FRPH[HUFtFLRQDFDVDUHDO
%DUmRGH6DOJDGR=HQKD
3RUWXJDO *3/ &RPpUFLR )RLSUHVLGHQWHGR*DELQHWH3RUWXJXrVGH/HLWXUD
0DQRHO6DOJDGR=HQKD
%DUlR6mR)HOL[$QWRQLR)HOL[0DUWLQV 5- ; 63%$ 0HGLFLQD 3ROtWLFD 0DoRP
Apêndices
175
Apêndices
176
,QWHJURXD6RFLHGDGHGH(QJHQKHLURVGH3DULV(VFUHYHX
-RDTXLP*XDOGLQR3LPHQWHO 5- ; 6(3 (QJHQKDULD 3ROtWLFD PXLWRVREUHORFRPRWLYDVVREUHDVWURQRPLD(VFUHYHXDUWL
JRVGHIHQGHQGR&UXOVSROrPLFDFRP3HUHLUD5HLV
-RDTXLP-RVpGH6HTXHLUD3LQWR 1, 1, 1,
3URIHVVRUGH$QD
-RDTXLP-RVp0DUTXHV 1, 0HGLFLQD
WRPLD
-RDTXLP-RVp3HUHLUD6DQWLDJR 1, 1, 1,
-RDTXLP0DQXHOGH0DFHGR 5- ; 0HGLFLQD 3ROtWLFD 5RPDQFLVWD
-RDTXLP0DULD6HUUD 0$ 1, 3ROtWLFD
-RDTXLP0HQGHV0DOKHLURV 1, 1, 1,
-RDTXLP0LJXHO5LEHLUR/LVERD 5- (QJHQKDULD (QJHQKHLUR
-RDTXLP1RUEHUWRGH6RXVDH6LOYD 5- ; 1, )XQFLRQiULR3~EOLFR /LWHUDWR
(VFUHYHXVREUHGRHQoDVSURGXWRVQDWXUDLVGR%UDVLOH
-RDTXLP3L]DUUR-RmR 5- ; ; 01 0HGLFLQD 1,
PHPyULDVVREUHD)DFXOGDGHGH0HGLFLQD
-RDTXLP5DLPXQGRGH/DPDUH 07 0DULQKD 3ROtWLFD $PLJRGR%DUmRGH7HIIp
-RVp$OEDQR7DYDUHVGH$PRULP 1, 1, 1,
-RVp&DUORVGH6RXVD)HUUHLUD 1, 1, 1,
-RVp&RHOKRGD*DPDH$EUHX 1, 1, 1,
-RVpGH&DUYDOKR$OPHLGD 1, 1, 1,
0DWHPiWLFDH
-RVpGH6DOGDQKDGD*DPD 5- ; ; ; 1, &RQIHUrQFLDVGD*OyULD
)tVLFD
-RVpGH9DVFRQFHOORV 1, ; 1, -RUQDOLVPR
-RVp(J\GLR*DUFrV3DOKD 1, 1, 1,
Apêndices
177
Apêndices
178
0DQXHO*RPHVGH2OLYHLUD 1, 1,
0DQXHO-HVXLQR)HUUHLUD %$ 1, 1L
0DQXHO0DUTXHVGH6i 1, 1, 1,
0DQRHO3HUHLUD5HLV %$ ; 21 (QJHQKDULD )XQFLRQiULR3~EOLFR
0LJXHO5LEHLUR/LVERD 5- ; (QJHQKDULD 1,
1LFRODX$OYHVIRLGRQRGD/LYUDULD&OiVVLFDHVHXVREUL
1LFRODX$OYHV 3RUWXJDO 1, (GLWRU QKR)UDQFLVFR$OYHVYHLRDVHURSURSULHWiULRGD(GLWRUD
)UDQFLVFR$OYHV
1LFRODX-RDTXLP0RUHLUD 5- ; ; 01,)$ 0HGLFLQD )XQFLRQiULR3~EOLFR
1LFRODX0LGRVL 5- ; 1, 1, (VFUHYHXVREUHDJULFXOWXUDHVREUHLPLJUDomR
2FWiYLR+DXSW 1, 1, 1,
3HGUR/HmR9HOORVR)LOKR %$ ; 'LUHLWR $GYRJDGR
3RPSHXGD&RVWD/HmR 1, 1, 1,
5DLPXQGR9HQkQFLR5RGULJXHV&DSHOOD 3RUWXJDO 1, )XQFLRQiULR3~EOLFR
5D\PXQGR)HUUHLUDG¶$UDXMR/LPD &( 'LUHLWR 3ROtWLFD
5H\QDOGR&DUORV0RQWRUR 3RUWXJDO ; 1, -RUQDOLVPR
5RGROSKR$OH[DQGUH+HEO 1, 1, 1,
5RGROSKR/XFLXV 1, 1, 1,
5RVHQGR0XQL]%DUUHWR %$ ; ; 0HGLFLQD 3URIHVVRU
6LPmRGH6DPSDLR/HLWH 1, 1, 1,
(VFUHYHXQDIROKDGLiULD23URJUHVVRHQR3XEOLFDGRU
7KHPLVWRFOHVGD6LOYD0DFLHO$UDQKD 0$ 1, -RUQDOLVPR
0DUDQKHQVH
7KHRSKLORGDV1HYHV/HmR 1, 3URIHVVRU 3DUWLFLSRXGDV&RQIHUrQFLDVGD*OyULD
&RPDQGRXRSULPHLURQDYLRGHJXHUUDGHJUDQGHSRUWHD
7KHRWRQLR5D\PXQGRGH%ULWR 3$ 0DULQKD 0DULQKD
QDYHJDUQR$PD]RQDV
7RUTXDWR-RVp)HUQDGHV&RXWR 1, 1, 1,
&KHIHGDFRPLVVmRGHOHYDQWDPHQWRGD&DUWD*HUDOGR
9LVFRQGH%HDXUHSDLUH5RKDQ+HQULTXHGH
5- ; ; (QJHQKDULD 3ROtWLFD %UDVLO&KHJRXDWUDEDOKDUFRP3RQWH5LEHLUR)RLPLQLVWUR
%HDXUHSDLUH5RKDQ
GR6XSUHPR7ULEXQDO0LOLWDU
9LVFRQGHGH%RP5HWLUR/XL]3HGUHLUDGR&RXWR
5- ; 01 'LUHLWR 3ROtWLFD 0XLWRDPLJRGH'3HGUR,,
)HUUD]
$5&/H
9LVFRQGH%RUJHV&DVWUR%RUJHV&DVWUR 3RUWXJDO 1, )XQFLRQiULR3~EOLFR
,,)$
9LVFRQGHGH'XSUDW&DUORV(GXDUGR'XSUDW 1L 1, 1,
9LVFRQGHGH,QKD~PD-RDTXLP-RVp,JQiFLR 1, 0DULQKD 3ROtWLFD 'HVDIHWRGR%DUmRGH-DFHJXD\
9LVFRQGHGR5LR9H]%RDYHQWXUD*RQoDOYHV
3RUWXJDO *3/ 1, 1, )RLSUHVLGHQWHGR*3/HQWUHH
5RTXH
9LVFRQGHGH6&ULVWyYmR-RVp0DUFHOLQRGD
*3/ 1, 1, 3UHVLGLXR*3/HP
&RVWDH6i
9LVFRQGHGH6LVWHOOR0DQRHO*RQoDOYHV5RTXH 3RUWXJDO 1, 1, ,UPmRGR9LVFRQGHGR5LR9H]
9LVFRQGHGH6RXVD)RQWHV-RVp5LEHLURGH6RXVD
5- ; ; 0HGLFLQD 0HGLFLQD 9LDMRXFRP'3HGUR,,
)RQWHV
9LVFRQGHGH7DPDQGDUp-RDTXLP0DUTXHV 6HPIRUP
0DULQKD
/LVERD VXSHULRU
9LVFRQGHGH7DXQD\$OIUHGRGH(VFUDJQROOH
5- ; ; (QJHQKDULD 3ROtWLFD 5RPDQFLVWD
7DXQD\
:HQFHVODXGH6RX]D*XLPDUmHVSDLIRLSUHVLGHQWHGR*3/
:HQFHVODXGH6RXVD*XLPDUmHV-XQLRU 1, *3/ 1, &RPpUFLR
HQWUHH
:LOOOLDP6FXOO\ ,QJODWHUUD 1, -RUQDOLVPR (VFUHYHXVREUH'3HGUR,,HP
/HJHQGD1,1mR,GHQWL¿FDGR
)RQWHV$/(1&$5-RVp$OPLQRGH3(662$$QD1DEXFRH-DFHJXD\XPGHEDWHVREUHDPRQDUTXLD,QBBBBBB-RDTXLP1DEXFRRGHYHUGDSROtWLFD5LRGH-DQHLUR&DVDGH5XL%DUERVD$=(9('2
)HUQDQGRGH2UJ$VFLÍQFLDVQR%UDVLOGHKRMHY5LRGH-DQHLUR8)5-%$55(72/XL]0XQL]2EVHUYDWÖULR1DFLRQDODQRVGH+LVWÖULD5LRGH-DQHLUR0&7&13T2EVHUYDWyULR1DFLRQDO
$FDGHPLD%UDVLOHLUDGH&LrQFLDVH6HFUHWDULDGH&LrQFLDH7HFQRORJLDGR(VWDGRGR5LRGH-DQHLUR%/$.($XJXVWR9$6DFUDPHQWR'LFLRQÄULRELEOLRJUÄILFREUDVLOHLURY5LRGH-DQHLUR7LSRJUD¿D
1DFLRQDO>@&$1','2$QW{QLR)RUPDÊÆRGD/LWHUDWXUD%UDVLOHLUDY%HOR+RUL]RQWH,WDWLDLD>@&$59$/+20DULD$OLFH5H]HQGH24XLQWR6ÌFXOR$QGUp5HERXoDVHDFRQVWUXomRGR%UDVLO
5HYDQ,83(5-8FDP&2(/+2(GPXQGR&DPSRV$VSURILVVØHVLPSHULDLV6mR3DXOR5HFRUG&287,1+2$IUkQLR(XFOLGHV&DSULVWDQRH$UDULSH5LRGH-DQHLUR(GGH2XUR>@*20(6
ÆQJHODGH&DVWUR+LVWÖULDHKLVWRULDGRUHV5LRGH-DQHLUR)*9*289(,$0DXUtOLR)OXPLQHQVHQRV&RQVHOKRVGR,PSÌULR1LWHUyL:DOGHFN*8,0$5(6/~FLD0DULD3DVFKRDO'H
EDL[RGDLPHGLDWDSURWHomRGHVXD0DMHVWDGH,PSHULDOR,QVWLWXWR+LVWyULFRH*HRJUi¿FR%UDVLOHLUR5HYLVWDGR,+*%5LRGH-DQHLURYQMXOVHW,*/(6,$6)UDQFLVFR+LVWRULDGRUHV
GR%UDVLOFDStWXORVGDKLVWyULDEUDVLOHLUD5LRGH-DQHLUR1RYD)URQWHLUD%HOR+RUL]RQWH8)0*,3($+(,=(5$OGD9,(,5$3$6626$QW{QLR$XJXVWRV2UJ&LÍQFLDHFLYLOL]DÊÆRQRVWUÖSLFRV5LR
GH-DQHLUR$FHVV1$%8&2-RDTXLP8PHVWDGLVWDGR,PSÌULRY5LRGH-DQHLUR7RRSERRNV)DFXOGDGHGD&LGDGH0$7726$QtEDO2%DUÆR+RPHPGH0HOOR3HUDQWHD+LVWÖULDDSRQWDPHQWRV
KLVWyULFRVELRJUi¿FRVHFUtWLFRVGHVXDYLGDHVXDREUD6mR3DXOR>VQ@&ROHomR'HSDUWDPHQWRGH&XOWXUD6,66216$*DOHULDGRV%UDVLOHLURV,OXVWUHVRVFRQWHPSRUÅQHRVY6mR3DXOR/LYUDULD
0DUWLQV>@62'5e1HOVRQ:HUQHFN$+LVWÖULDGD,PSUHQVDQR%UDVLO5LRGH-DQHLUR&LYLOL]DomR%UDVLOHLUD7(//(63HGUR&DUORVGD6LOYD+LVWÖULDGD(QJHQKDULDQR%UDVLO6ÌF;;5LRGH-DQHLUR
&ODYHUR(GLWRUDomR*5$1'((1&,&/23e',$32578*8(6$(%5$6,/(,5$/LVERD(G(QFLFORSpGLDY
Apêndices
179
180
Apêndices
4XDGUR9,y6XEVHÊØHVGD6HÊÆRGD6RFLHGDGHGH*HRJUDILDGH/LVERDQR%UDVLOHP
$UWKXU$OEHUWR'LDV
&RPLVVmRGH&RQWDV 'U/XL](EHUW
*HRUJH6DQYLOOH
(VWXGRVVREUHR%UDVLO
)UDQFLVFR&DOKHLURVGD*UDoD
-~OLR3LQNDV
+HUEHUW%6PLWK
(VWXGRVVREUH3RUWXJDOHVXDVFRO{QLDV
-RDTXLP$EtOLR%RUJHV
&RPLVV}HV*HRJUi¿FDV
-RmR0DULDGD*DPD%HUTXy
-RVp)HOLSH3HVWDQD
(VWXGRV*HUDLV
/XL](UEHUW
2UYLOH$'HUE\
)HUQDQGR0HQGHVGH$OPHLGD
)RQWH5HYLVWDGD6HomRGD6RFLHGDGHGH/LVERDQR%UDVLODVpULHQVHW
4XDGUR9,,y$XWRUHVHDUWLJRVGDUHYLVWDGD6HÊÆRGD6RFLHGDGHGH*HRJUDILDGH/LVERDQR%UDVLO
5HGDWRU&KHIH)HUQDQGR0HQGHV&R
PLVVmRGH5HGDomR(GXDUGR5RGULJXHV ,QWURGXomR $SUHVHQWDomR GD UHYLVWD GHPRQV
6RPHQWH RV GRLV SULPHLURV WRPDUDP
&DUGRVR GH /HPRV -RDTXLP GD &RVWD WUDQGRRJRVWRSHORHVWXGRGD*HRJUD¿DQR%UD D6pULHQR
SDUWHQHVWHQ~PHURH[SHGLHQWHS
5DPDOKR2UWLJmR-RVp$YHOLQR*XUJHO VLO
GR$PDUDOH5D\PXQGRGH6i9DOOH
7UDQVFULomRGHDWRVHGHFUHWRVUHODWLYRV
%UHYH1RWtFLD+LVWyULFDGD6HomR D6pULHQR
jFULDomRGD6HomR
&RQIHUrQFLD 6REUH D 'HPDUFDomR GH /LPLWHV GR
%DUmRGH7HIIp D6pULHQR
,PSpULR
5HSURGXomR GH PDQXVFULWRV DQWLJRV
HQFRQWUDGRV HQWUH RV SDSpLV GR VHQD
'R&OLPDGR%UDVLOH7HUUDHGH$OJXPDV&DXVDV
GRU &DQGLGR 0HQGHV H SRVWHULRUPHQWH
3DGUH)HUQmR&DUGLQ 1RWiYHLVTXHVH$FKDP$VVLPQD7HUUDFRPRQR D6pULHQR
LGHQWL¿FDGRV SRU &DSLVWUDQR GH$EUHX
0DU
FRPRWHQGRVLGRHVFULWRVSRU3DGUH)HU
QmR&DUGLQ
Apêndices
181
Apêndices
182
Apêndices
183
Apêndices
184
([SHGLHQWHUHSURGXomRGDFDUWDGR&RQGHG¶(XHVWLPXODQGRDFRQWLQXL
GDGHGD6HomRDSHVDUGDPRUWHGH&DQGLGR0HQGHV'HOLEHUDomRDFHUFD D6pULHQR
GRVSUy[LPRVQ~PHURVGD5HYLVWDLQGLFDQGRTXHIRVVHPGHGLFDGRVj6HUSD H
3LQWRHLQIRUPDomRGRVQRPHVGDGLUHWRULDGH
'LUHWRUH5HGDWRU
&KHIH$QWRQLRGH
6HUSD
3LQWR-XQLRU
5HGDWRUHV
'U/RXUHQoR)HUUHL ,QWURGXomRDQ~QFLRGRR7RPRHGRIDWRGHD6HomRHVWDUDWUDVDGDQR
D6pULHQR
UDGD6LOYD/HDO PRYLPHQWRJHRJUi¿FRXQLYHUVDO
'U&DUORV3LPHQWD
/DHW0DQRHO5RGUL
JXHV&DUQHLUR'U
+HQULTXH(GXDUGR
+DUJUHDYHV
7HOrPDFR0RURFLQHV
%UHYH1RWtFLD6REUHRV,QGLRV&DLQJDQJV D6pULHQR
%RUED
$OEHUWR1RURQKD
$/HQGDGH6XPr D6pULHQR
7RUUH]mR
&RUUHVSRQGrQFLDHQWUH
$QGUp+RYJDDUG 2'LMPSKQDUHWLGRSHORJHORQRPDUGH.DUD D6pULHQR +RYJDDUGH$XJXVWLQ*DPHOUHSURGX]L
GDSHOD6HomR
FLQFR
SiJLQDV
5HODomRGRV6yFLRVGD66*/QR%UDVLOHP(IHWLYLGDGH, D6pULHQR QXPHUD
GDVGH
HPGLDQWH
SiJ
QXPHUD
$QWRQLR6HUSD3LQWR &DWiORJRGRVOLYURVTXHWrPVLGRRIHUHFLGRVj6HomR D6pULHQR
GDVGH
HPGLDQWH
'LUHWRUGH5HGDomR&KHIH,QWHULQR(GX
DUGR$%ULWR&XQKD5HGDWRUHV-RmR
00HQGHV3HUHLUD 1KHHQJDW~FRQWLQXDomR D6pULH 0DULDGD*DPD%HUTXy/DGLVODX1HWWR
-RVp0DULD9HOKRGD6LOYD(PtOLR0RU
JHQWKDOHUH$OEHUWR1RURQKD7RUUH]mR
$OEHUWR1RURQKD
$9HOKD$PpULFDHQVDLRVVREUHRV7XSLV D6pULH
7RUUH]mR
Apêndices
185
Apêndices
186
([WUDWRGRUHODWyULRGR7HQHQWHFRURQHO
'LRQtVLR(YDQJHOLVWDGH&DVWUR&DUUHLUD
'LRQtVR(YDQJHOLVWD DMXGDQWHGRFRURQHO%DUmRGH3DULPD
5LR0DWXUDFi D6pULH
GH&&DUUHLUD FKHIHGD&RPLVVmRGHOLPLWHVHQWUH
R,PSpULRGR%UDVLOHD5HS~EOLFDGD
9HQH]XHOD
(PEXVFDGRV5HVWRVGD0LVVmR&UpYDX[PLVVmRIUDQFHVDQRV$QGHV%R
$7KRXDU D6pULH 7UDGXomRGH%ULWR&XQKD
OLYLDQRV
9LFHF{QVXOGR%UDVLOHP$QWXpUSLD
$%DTXHW $V5DoDV3ULPLWLYDVGDV'XDV$PpULFDV D6pULH HFRQVHOKHLURGD6RFLHGDGH5HDOGH
*HRJUD¿DGD$QWXpUSLD
2&DERGH6DQWR$JRVWLQKR 0DQXVFULWRDQWLJRH[WUDtGRGD5HYLVWD
D6pULH
GD6RFLHGDGHGH*HRJUD¿DGH0DGULG
1DLQWURGXomRGRDUWLJR&DSLVWUDQRGH
'R&OLPDH7HUUDGR%UDVLOHGH$OJXPDV&DXVDV1RWiYHLVTXHVH$FKDP
3DGUH)HUQmR&DUGLQ D6pULH $EUHXHVFODUHFHDUHVSHLWRGDGDWDGR
$VVLPQD7HUUDFRPRQR0DU
GRFXPHQWR
&DSLWmR)HOLFLDQR ([PHPEURGD&RPLVVmRGH/LPLWHV
1RWtFLD6REUHR5LR%UDQFRHRVËQGLRVTXHR+DELWDP D6pULH
$QWRQLR%HQMDPLQ HQWUH%UDVLOH9HQH]XHOD
+HUEHW+6PLWK
WUDGXomRGH&DUORV $UHJLmRGRV&DPSRVQR%UDVLO D6pULH
$PpULFRGRV6DQWRV
3XEOLFDo}HV3HULyGLFDV5HFHELGDVSHOD%LEOLRWHFDQRV0HVHVGH-DQHLURH
%ULWR&XQKD D6pULH
)HYHUHLURGH
Apêndices
187
Apêndices
188
&RPLVVmRGH
5HGDomR=HIHULQR
&kQGLGR
)HUUHLUDGH$UD~MR 'HFODUDomRGD&RPLVVmR D6pULHQR
&DSLVWUDQRGH
$EUHXH-RVp)HOOLSH
3HVWDQD
=HIHULQR&DQGLGR 3ROtWLFD&RORQLDO D6pULHQR
/XtV&UXOV 26HUYLoR0HWHUHROyJLFRQRV(8$ D6pULHQR
&U{QLFD*HRJUi¿FD,PLJUDomRH([SRVLomR8QLYHUVDOG¶$QWXpUSLD6RFLH
GDGH(FOHVLiVWLFDGH0LVV}HV20RYLPHQWR*HRJUi¿FR&RQJR%HOJD
-RVp)HOOLSH3HVWDQD D6pULHQR
%ROHWLP GD 5HDO$VVRFLDomR GRV$UTXLWHWRV &LYLV H$UTXHyORJRV 3RUWX
JXHVHV
7H[WRGHHQYLDGRSRU&DSLVWUDQR
3HGUR%DUERVD/HDO 5REpULR'LDVHDV0LQDVGH3UDWDVHJXQGRQRYRVGRFXPHQWRV D6pULHQR
GH$EUHX
&U{QLFD*HRJUi¿FDUHSURGXomRGRUHODWyULRDSUHVHQWDGRj6*/SRU,YHQV
H &DSHOOR SHTXHQD QRWD VREUH HQWUHYLVWD FRP &DPLOR GH &RQTXLOKDW H
DOJXQV GH VHXV DSRQWDPHQWRV VREUH R &RQJR WD[DGRV GH ³YHOKDULD´ SRU
3HVWDQDSRSXODomRHJtSFLDHORJLRVD%LWWHQFRXW6LOYDHVFXVDVSHODQmR
-RVp)HOOLSH3HVWDQD D6pULHQR
DSUHVHQWDomRGHXPDFySLDGDFDUWDGH,VDEHOGD,QJODWHUUDUHODWLYDjSUH
WHQVmRGD&DVDGH%UDJDQoDjVXFHVVmRHP3RUWXJDOHSURPHVVDGHID]rOR
QRSUy[LPRQ~PHURTXDQGRQmRSHUGHULDPSRUHVSHUDURVDSUHFLDGRUHVGH
WUDEDOKRVKLVWyULFRV
,QWURGXomRDQ~QFLRGDGHFLVmRGHKRPHQDJHDUVH&DSHOORH,YHQVDWUDYpV
=HIHULQR&kQGLGR GDUHDOL]DomRGHXPDVHVVmRVROHQHFRPDSUHVHQoDGDIDPtOLDUHDOFRUSR D6pULHQR
GLSORPiWLFRPLQLVWpULRHWF
$VVLQDGDSHOR,PSHUDGRUSHOD,PSH
UDWUL]SHOR&RQGHG¶(XHLQ~PHUDV
0HQVDJHP'LULJLGDDRV([SORUDGRUHV3RUWXJXHVHV+HUPHQHJLOGRGH%ULWR
D6pULHQR DVVRFLDo}HVLQFOXLQGRD6*5-R,+*%
&DSHOORH5REHUWR,YHQVSHOD66*/
R5HDO*DELQHWH3RUWXJXrVGH/HLWXUDR
2EVHUYDWyULRYiULRVMRUQDLVHWF
-RDTXLPGH0DFHGR 3RUWXJDOH%UDVLOQDÈIULFDYHVWtJLRVSRUWXJXHVHVQDVOtQJXDVGR2FLGHQWH
D6pULHQR
6RDUHV HGR2ULHQWHFRO{QLDVEUDVLOHLUDVQDFRVWDRFLGHQWDO
Apêndices
189
Apêndices
190
3DUHFHUHWUDWDGRIHLWRVREUHRVH[FHVVLYRVLPSRVWRVTXHFDtUDPVREUHDV
ODYRXUDVGR%UDVLODUUXLQDQGRRFRPpUFLRGHOHIHLWRSRU-RmR3HL[RWR9LH 'RFXPHQWROHYDQWDGRSRU&DSLVWUDQR
D6pULHQR
JDVHQYLDGRDR6HQKRU0DUTXrVGDV0LQDVFRQVHOKHLURGHVXDPDMHVWDGH GH$EUHX
HHQWmRJRYHUQDGRUJHUDOGDFLGDGHGD%DKLDHP
&U{QLFD*HRJUi¿FD&DUWD,WLQHUiULDH*HROyJLFDGD3URYtQFLDGH635H
YLVWD GR 2EVHUYDWyULR &RPHWD )DEU\ &RPHWD %URRNV &DSHOOR H ,YHQV
DJUDFLDGRVFRPPHGDOKDVHP3DULVHQWUHJXHVSRU)HUQDQG/HVVHSV2&D
QDO GR 3DQDPi ([SHGLomR 3DWRQLQH QD ÈVLD &DUWD GD$PpULFD GR 6XO
%ULWR&XQKD
6LTXHLUD RX &KHLFN6DLV" 3RQWD &DUQDX DVVDVVLQDWR GR 7HQHQWH 3RODW 6pULHQR
/LPLWHVHQWUHRV(VWDGRV$IULFDQRVGD)UDQoDH$OHPDQKD/LPLWHVHQWUH
RV(VWDGRV$IULFDQRVGD)UDQoDH3RUWXJDO5HJL}HV3RODUHV$([SHGLomR
+ROP1RYD([SHGLomR3RODU5HJL}HVÈUWLFDV2([SORUDGRU6XODPHUL
FDQR$UWKXU7KRXDU27HUULWyULRGR$ODVFDH8PD1RYD,OKD
)RQWH&ROHomRGD5HYLVWDGD6HomRGD6RFLHGDGHGH*HRJUD¿DGH/LVERDQR%UDVLO
Coleção Biblioteca EdUFF
Cruéis paisagens
Ângela Maria Dias de Brito Gomes