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SUMÁRIO

1. ARTE NA ANTIGUIDADE: Civilização mesopotâmica e


sua cultura artística.
2. BABILÔNIA: A capital do mundo antigo.
3. JARDIM SUSPENSO: O paisagismo complexo e belo da
Babilônia.
4. PORTÃO DE ISHTAR: Grandioso como Ishtar da
Babilônia, deusa da fertilidade.
5. REFERÊNCIAS

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ARTE NA ANTIGUIDADE
A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA E SUA CULTURA ARTÍSTICA 

A civilização mesopotâmica produziu manifestações artísticas subordinadas aos interesses


do estado e da religião, fato que não impediu a criação de maneiras expressivas de grande
originalidade e valor estético. A arte mesopotâmica compreende as obras artísticas das
diversas culturas que, na antiguidade, se desenvolveram na região situada entre os rios
Tigre e Eufrates (Os locais onde estão, atualmente, o Iraque e a Turquia). Da arte
mesopotâmica, o que era considerado como mais desenvolvida era a arquitetura, mas não
tinha tanta notabilidade quanto a que era construída pelos egípcios. As obras de arte eram
caracterizadas pela grande pompa e luxo que apresentavam. Além disso, as edificações
elevadas eram apontadas como as mesmas que existiam nos céus. De forma geral, a
civilização tinha a intenção de fazer a decoração de templos e túmulos com sua arte
expressiva, e infelizmente elas não conseguiam sobreviver por longos períodos. Era
bastante vulnerável à ação do tempo por conta de seus materiais.

 Esse tipo de arte era representado por várias formas diferentes, dentre elas a pintura, a
arquitetura, o artesanato e a literatura. Todas as expressões artísticas eram desenvolvidas
pela própria civilização, e assim ocorreu durante um período aproximado de quatro mil
anos. Dentre esse povo, existem algumas populações diferentes, como os Sumérios,
Assírios e os Babilônios.

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BABILÔNIA
A capital do mundo antigo.

https://www.aa.com.tr/tr/kultur-sanat/29-anit-unesco-dunya-miras-listesinde/1527985

(em babilônio: Bâb-ilim ou Babil, ‘porta de Deus’).

Uma das cidades mais importantes da Antiguidade, cuja localização é, atualmente, uma
região tomada de ruínas a leste do Rio Eufrates, a 90 km ao sul de Bagdá, no Iraque.
Babilônia foi a capital do Império Babilônico durante os milênios II e I a.C. 
 A dita capital do mundo antigo, teve seu auge em desenvolvimento arquitetônico durante
o reinado de Nabucodonosor, com grandíssimas muralhas que adornavam a cidade para
que não houvessem invasões; também palácios luxuosos e, é claro, os Jardins Suspensos,
que é declarado como uma das sete maravilhas do mundo antigo.

JARDIM SUSPENSO
O paisagismo complexo e belo da Babilônia.

O nome vem de uma tradução inexata da palavra grega Kremastos ou latim Pensilis que
não significa só “suspenso”, mas também ”pendendo”, como no caso de um terraço ou
sacada.

Algumas histórias indicam que os Jardins Suspensos se levantavam por centenas de metros
do chão, mas explorações arqueológicas indicam um número mais modesto, mas ainda
impressionante, de altura. De acordo com os contos, os jardins foram construídos para
animar a esposa nostálgica de Nabucodonosor, Amyitis. Amyitis, filha do rei do Medes, foi
casada com Nabucodonosor para criar uma aliança entre as nações. A terra de que ela veio,
entretanto, era verde, áspera e montanhosa, e ela achou o apartamento, terreno sol-assado
da Mesopotâmia deprimente. O rei decidiu recriar a pátria dela construindo uma montanha
artificial com jardins. Os Jardins Suspensos provavelmente não mantiveram realmente a

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sensação de ser suspendida de cabos ou cordas. O geógrafo grego Strabo, que descreveu
os jardins no primeiro século a.C., escreveu que consiste em terraços elevados um sobre o
outro, e apoiados em pilares cubo-moldados. Estes são ocos e encheram-se de terra para
permitir plantar árvores do tamanho maior. Os pilares, as abóbadas e terraços são
construídos de tijolo assado e asfalto.
Um historiador grego Diodorus Siculus (Diodoro da Sicília), afirmou que os jardins
possuíam cerca de 400 pés de comprimento (121,92 metros) por 400 pés de largura e mais
de 80 pés de altura (24,38 metros). Mas outros relatos atestam que a altura dos jardins era
equivalente à altura da cidade em relação à planície de sua região, ou seja, 320 pés (97,53
metros).
Para atestar a veracidade destas informações, Robert Koldewey no ano de 1899 localizou a
cidade de Babilônia no centro do Iraque atual. Escavou por 14 anos descobrindo sob
toneladas de areia as muralhas exteriores e interiores, a fundação da torre sagrada,
conhecido como zigurate de Babel, os palácios de Nabucodonosor e a avenida principal
com o famoso Portão de Ishtar, que dá acesso ao complexo de templos e palácios da
Babilônia.

Escavando a cidadela ao sul, Koldewey encontrou uma área de subsolo com quatorze salas
de tamanho expressivo e com tetos em abóbada. Os registros antigos indicam que apenas
duas localidades da cidade faziam uso de pedras, as muralhas da Cidadela do Norte e os
Jardins Suspensos.

A muralha da cidadela do Norte já havia sido encontrada e continha pedras, portanto o que
foi encontrado por Koldewey não é outro senão o subsolo dos Jardins Suspensos de
Babilônia. Diversos detalhes citados por Diodoro foram confirmados pela continuidade das
escavações até que Koldewey conseguiu atingir uma sala com três furos no solo.
Abordagens feitas no local conseguiram concluir que se tratava da localização das roldanas
e das correntes utilizadas para a irrigação. Contudo, as fundações de Koldewey não
mediam mais do que 100 por 150 pés (30,48 por 45,72 metros), mesmo assim ainda são
medidas que assombram pelo empreendimento realizado por Nabucodonosor para agradar
sua rainha e sem dúvida, podia comportar diversos jardins de maneira que a familiaridade
com a sua terra de origem poderia ser parcialmente satisfeita.

https://www.turbosquid.com/pt_br/3d-models/ancient-hanging-gardens-
babylon-3d-max/1029375

Em minha concepção, os jardins suspensos da babilônia podem ser mito ou verdade, mas
uma belíssima forma de história e cultura para, além de tudo, o paisagismo atual e em

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como representa a grandeza em sua mais pura forma. De tanto encantar seus visitantes,
instiga até hoje historiadores do mundo todo para saberem mais sobre esse tal jardim tão
famoso no mundo antigo. Imagino que, sem dúvidas, suas representações tenham certa
fantasia e romantismo, mas em civilizações antigas, com tantos avanços tecnológicos e
arquitetônicos em seu auge, acredito que tenha sido possível, sim, um jardim em sua
proporção. O que também me surpreende e faz com que pensemos que esses jardins seriam
possíveis, é o Portal de Ishtar.

PORTAL DE ISHTAR

Grandioso como Ishtar da Babilônia, deusa da fertilidade.

atmeya litib eli ili u


ishtari  — ”que
minha voz (atmeya)
seja agradável
(litb) ao meu Deus
(ili) e à minha
Deusa (ishtar)".

A Porta de Ishtar foi a oitava porta do lado norte da muralha da


cidade da Babilônia, construída aproximadamente em 575 a.C.,
por ordem do rei Nabucodonosor II, ele ordenou a construção da
porta e dedicou-a à deusa babilônica Ishtar.

Considerada uma das mais importantes obras arquitetônicas


empreendidas por Nabucodonosor, o Portal de Ishtar tinha um
longo corredor adornado com azulejos azuis brilhantes, cobertos
por dragões dourados e leões em tijolos com vidro. Com duplos
portões em sua entrada, o portal abrigava uma vasta antecâmara, com teto e vidros de
cedro. A porta destaca-se por sua cor azul, os vidros postos sobre a superfície do barro e
seu belo desenho que formam figuras incríveis de animais com vidros à base de ouro.
Mas exatamente por quê? Sua cor azul obviamente era o que mais encantava e tornava
essa civilização admirável de tão rica, já que nesse tempo o azul era mais valioso que o
próprio ouro, já que vinha do lápis-lazúli, uma pedra preciosa e de cor única que só reis e
rainhas podiam carregar consigo.

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A extrema beleza e riqueza nos detalhes
artísticos elevaram o Portal de Ishtar ao
status de uma das maiores maravilhas do
Mundo Antigo. Ele era um dos oito portões que constituíam a beleza arquitetônica da
Babilônia. Em Berlim, há uma reconstrução do Portal de Ishtar graças ao material
encontrado nas escavações do arqueólogo Robert Koldewey, entre 1902 e 1914. Na seção
Museu do Antigo Oriente Próximo, do Museu Pergamon de Berlim, há uma réplica do
portal com base nas informações coletadas por Koldewey. Há alguns museus e obras
arquitetônicas espalhadas pelo mundo, principalmente no Oriente Médio, que ainda é
possível ver resquícios do Portal de Ishtar, como o Mosaico de Leão da Babilônia, um
fragmento dele. No Iraque, uma reprodução da obra começou a ser construída, mas até
hoje não foi finalizada.

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REFERÊNCIAS

https://biomaximo.com.br/files/docs/mesopotamia-e-india-5-ano-1-.pdf

https://md.uninta.edu.br/geral/historia-da-arte/Hist%C3%B3ria_da_Arte.pdf

https://www.historiadomundo.com.br/babilonia

https://d1wqtxts1xzle7.cloudfront.net/59519666/Estetica_e_Historia_da_Arte20190604-
45156-mn7zz-with-cover-page-v2.pdf?Expires=1630035755&Signature=c~U3bLWtA--
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PDF: El Imaginario Demoniaco: de la Mesopotamia a America, de Beatriz Rossells.

http://geocities.yahoo.com.br

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/jardins-suspensos-da-babilonia

https://ozigurate.com.br/2020/09/07/ishtar-deusa-do-sexo-e-da-guerra-mas-muito-mais-do-
que-so-isso/

http://www.bible-history.com/babylonia/BabyloniaThe_Ishtar_Gate.htm

https://pt.m.wikibooks.org/wiki/Civiliza
%C3%A7%C3%B5es_da_Antiguidade/As_primeiras_civiliza%C3%A7%C3%B5es

https://mundoeducacao.uol.com.br/historiageral/civilizacao-mesopotamica.htm

https://www.portalsaofrancisco.com.br/historia-geral/mesopotamia/amp

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