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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO
Processo de fabricação se trata do processo pelo qual se trabalha uma peça bruta com o
objetivo de dar forma à matéria-prima por meio de máquinas ou ferramentas. São os atos de
projetar, coordenar e supervisionar sistemas de operações. Compreende o funcionamento, as
características e a manutenção de máquinas operatrizes, máquinas ferramentas e dispositivos em
geral. Esse processo engloba desde a indústria automobilística, com a produção de motores e
rolamentos, até a indústria aeronáutica, na fabricação de eixos e peças com alta resistência
mecânica.
2. Usinagem
Os processos de usinagem consistem em processos que dão forma, dimensões, acabamentos
ou a combinação desses três itens citados, produzindo cavaco (material removido da peça, retirado
pela ferramenta). Os processos convencionais de usinagem podem ser de cisalhamento ou abrasão.
O chamado cisalhamento é o processo o qual utiliza-se ferramentas com geometrias definidas,
presente, por exemplo, no torneamento, furação e fresamento. Já a abrasão é o processo que utiliza-
se ferramentas com geometrias não definidas, presente na retificação, brunimento, lixamento e jato
abrasivo.
Além dele, existem também o torno vertical que é utilizado para trabalhar com peças com
diâmetro elevado e com pouca espessura, como anéis de turbinas e grandes polias, por exemplo.
Existe também o torno revolver, que é bastante utilizado para a fabricação em série de peças por
conta do cabeçote móvel, que pode ser adaptado a várias ferramentas, o torno de platô, que é
utilizado para tornear grandes diâmetros e pequenos comprimentos, e o torno CNC, que realiza o
torneamento através de coordenadas x (vertical) e z (longitudinal). A grande vantagem do torno
CNC é o acabamento que a peça possui e o tempo de produção, além da possibilidade de usinagem
de formas complexas. É interessante comentar também, que o torno automático é muito mais
preciso que o manual, além de não necessitar um operador para comandar a máquina, diminuindo
significativamente os custos operacionais pela diminuição de mão de obra. Porém, uma máquina
automática é muito mais cara que uma manual, logo, dependendo do projeto, deve-se analisar as
necessidades e comparar os benefícios para tomar a melhor decisão.
No processo de torneamento, a matéria-prima possui a forma inicial de um cilindro, porém é
possível a execução de várias operações, o que permite a fabricação de peças cilíndricas, cônicas,
esféricas, com detalhes simétricos e uma combinação dessas operações.
Existem três tipos de torneamento: longitudinal (paralelo ao eixo da peça), de perfil e para
faceamento (utilizado para fazer superfícies planas e rebaixos). As operações mais comuns feitas
com o torno são: furação, roscamento, recartilhado e sangramento.
Para realizar o torneamento são necessários três movimentos relativos entre a peça e a
ferramenta, são eles: movimento de corte, que é o movimento rotativo realizado pela peça, o
movimento de avanço, que é o movimento que desloca a ferramenta ao longo da superfície da peça,
e o movimento de penetração, que é o movimento que determina a profundidade de corte ao
empurrar a ferramenta na direção radial da peça. Cada um desses três movimentos possuem suas
características e influenciam de algum modo no torneamento.
Alguns estudos mostram que a velocidade de corte influencia no processo de torneamento,
pois aumentando a velocidade de corte, aumenta o volume de material removido e acelera o
desgaste da ferramenta, logo, deve-se encontrar o ponto de maior produtividade entre o volume a
ser removido e a durabilidade da ferramenta de corte. Além disso, a velocidade de corte também
influencia na qualidade superficial da peça e na força de usinagem. O movimento de avanço, é a
velocidade linear relativa entre a peça e a ferramenta. [Avanço por minutos (F) = rotação do eixo-
árvore(n) x avanço por rotação(f)]. E, por último, a penetração é influenciada pela velocidade de
corte, avanço por rotação e pela penetração da ferramenta.
A usinagem possui duas operações principais: o desbaste, que tem como objetivo remover a
máxima quantidade de material, não se importando com precisão ou rugosidade, e o acabamento,
que tem como objetivo remover todo o material remanescente (sobremetal), se preocupando com a
qualidade superficial da peça, formando a peça final.
2.1.2. Fresamento:
A furação é um processo de usinagem que tem por objetivo a geração de furos, na maioria
das vezes cilíndricos, em uma peça, através do movimento relativo de rotação entre a peça e a
ferramenta multi/monocortante, denominada broca. Esse processo leva em conta dois parâmetros
principais, a velocidade de corte [m/min] e o avanço por rotação [mm/min] e existem algumas
variações em seu processo, a furação pode ser em cheio, pode ser com pré-furo, profunda, de
centro, rosqueamento e entre outros.
2.2 Retificação:
Processo de usinagem por abrasão, em que a ferramenta remove material da peça por ação
de grãos abrasivos, os quais são partículas extremamente duras, com arestas afiadas e formas
irregulares. A ferramenta executa movimento de rotação e translação. Válvulas, pistões de motores,
mancais e engrenagens são alguns exemplos de componentes que são usinados por este processo.
O processo de retificação é composto por uma máquina retificadora e rebolo –abrasivo e
ligante-, que é considerada a ferramenta de corte. Para melhor qualidade do produto final, é feito a
afiação ou retificação do rebolo, chamado de dressagem.
A superfície retificada possui baixa rugosidade. Por conta da baixa capacidade de remoção
do cavaco, é em geral um processo para acabamento. Portanto, com a retifica pode ser realizado o
desbaste e operações de acabamento fino.
Materiais para ferramentas de corte: Existem muitos que podem ser aplicados, cada um com
suas características:
Aço ferramenta: Elevada dureza e resistência a abrasão.
Aço rápido: Maior resistência à abrasão em relação ao aço ferramenta.
Metal duro: Elevada dureza, elevada resistência à compressão e ao desgaste, possibilidade
de obter propriedades distintas pela mudança dos carbonetos e das proporções do ligante.
Cermet: Intermediários entre os metais duros e as cerâmicas, aplicadas principalmente nos
superacabamentos dos aços.
Cerâmica: Alta dureza, alta resistência ao desgaste, frágeis e boa estabilidade química e
térmica.
4. Fluido de corte:
5. Transformação de plásticos
A injeção é um dos métodos de processamento mais importantes, utilizado para dar forma
aos materiais termoplásticos. Tem vantagem econômica por conta das peças poderem ser produzidas
de modo mais econômico, em grandes volumes e com poucas operações de acabamento.
6. Prototipagem:
7. Visita ao laboratório
Seguem abaixo algumas imagens feitas no laboratório GPCAM, que FOI visitado durante a
aula em campo.
ESCREVER SOBRE O TORNEAMENTO E FRESAMENTO DAS PEÇAS E
CALCULAR O AVANÇO POR ARESTA E A VELOCIDADE DE CORTE.
8. Programação CNC